Informe Várzea 80

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Boletim da Igreja Adventista do 7º Dia Várzea - Ano XIII - nº 80 - 03 de outubro de 2015

E

m Apocalipse 13 encontramos duas bestas. A primeira emerge do mar (verso 1) e a segunda emerge da Terra (verso 11). Uma surge onde há multidões e a outra se levanta onde a população é esparsa. Todas as características da primeira besta apontam para um poder religioso, que é o mesmo poder que aparece em Daniel 7:25. A interpretação é a mesma para os dois símbolos. Por exemplo, o livro do Apocalipse diz que sobre as cabeças da primeira besta existem nomes de blasfêmia. Esses nomes representam os títulos blasfemos que a besta assume por “cuidar em mudar os tempos e a lei” como apresentado pelo profeta Daniel. Por trás de tudo isso sempre esteve a mão do dragão que, depois de tentar destruir a igreja cristã através da perseguição, mudou a sua estratégia porque não estava conseguindo seu objetivo. Por isso, Satanás criou um sistema religioso com aparência de verdade, mas com todos os elementos da falsidade. Por trás de uma organização supostamente cristã, seria mais fácil difundir a mentira do que por um sistema declaradamente pagão. Uma das cabeças da besta sofre um golpe de morte (Apocalipse 13:3), mas, segundo a Bíblia, “a ferida mortal foi curada”. Essa profecia foi cumprida em 20 de fevereiro 1798, quando o general Berthier, a mando de Napoleão Bonaparte, invadiu Roma e declarou o fim do domínio político do papado com a captura do Papa Pio VI, assim finalizando temporariamente a supremacia da Igreja. Mas em 11 de fevereiro de 1929, houve a assinatura do Tratado de Latrão por Benito Mussolini e Pietro Cardinal Gasparri restaurou os poderes temporais do Papado. Desde então, o Papado trabalha para reconstruir

a sua força política de outros tempos. Depois disso é que a profecia bíblica diz que “toda a terra se maravilhou”. O mundo ficou surpreso como o poder papal voltou a viver e se surpreendeu, também, com as questões sociais, culturais, ambientais, políticas e morais que o Papado discute. O mundo está maravilhado em ver essa instituição adaptar seu discurso para alcançar as pessoas com carisma, simpatia e afeto. Depois de todo o calor da visita do líder máximo da Igreja Católica aos Estados Unidos, o Life Way Research publicou uma pesquisa com 1.000 pastores de igrejas e detectou alguns dados interessantes que reforçam uma mudança na visão de que representa o líder máximo do catolicismo romano: ·Quase 4 em cada 10 dizem que o papa, conhecido por sua humildade e preocupação com os pobres, têm tido um impacto positivo sobre as suas opiniões a respeito da Igreja Católica. ·Quase dois terços veem o Papa Francisco como um cristão genuíno e “irmão em Cristo.” ·Metade dos pastores protestantes valorizam opinião do Papa Francisco em questões teológicas. Longe do protestantismo de alguns séculos, para muitos líderes de hoje o papa passou de “anticristo” para “irmão em Cristo”. Isso surpreendentemente confirma a profecia quando diz que a “terra se maravilhou, seguindo a besta”. Enquanto o mundo aplaude o Papado, meu convite é para que os seus olhos se voltem para a Bíblia, a Palavra de Deus, e nela procure encontrar a revelação da verdade que é atemporal e universal. O conselho bíblico é “Crede no Senhor vosso Deus e estareis seguros” (2Crônicas 20:20).

Texto escrito por Rafael Rossi. Extraído do site www.adventistas.org, adaptado por João Erik


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