Informe Várzea 79

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Boletim da Igreja Adventista do 7º Dia Várzea - Ano XIII - nº 79 - 25 de setembro de 2015

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omo afirma James Braga, “um dos maiores privilégios que Deus concedeu a Seus filhos é a oportunidade de estudar a Sua Palavra”, justamente porque nela encontramos as orientações que Ele nos oferece para um viver seguro, correto e de acordo com a Sua vontade. Todavia, o benefício do estudo da Bíblia não se limita ao âmbito religioso ou espiritual. A autora norte-americana Ellen White afirma, categoricamente, que “como meio para o preparo intelectual, a Bíblia é mais eficiente do que qualquer outro livro, ou todos os livros reunidos”. Esta afirmação é surpreendente! De acordo com Ellen White, a contribuição intelectual da Bíblia se fundamenta em três características da Escritura: 1) A grandeza de seus temas; 2) A nobre simplicidade de suas declarações; 3) A beleza de suas imagens. Quando analisamos esta declaração, percebemos a riqueza oculta numa declaração tão despretensiosa. Vamos pensar em cada um desses itens. Quanto à grandeza dos temas da Bíblia, podemos afirmar que se exige esforço intelectual complexo na sistematização de seus assuntos: conhecimento (informação), compreensão (entendimento), aplicação (prática), análise (diferenciação das partes), síntese (esquematização), avaliação (juízo de valor). Como exemplo, podemos citar o esforço necessário para a compreensão de temas amplos, grandiosos, como a luta entre o bem e o mal; neste caso, não basta apenas dominar a informação do que significa a luta entre o bem e o mal, pois sua compreensão exige síntese e inclusive avaliação. No que diz respeito à simplicidade das

declarações bíblicas, podemos afirmar que – por incrível que pareça – a simplicidade exige um “raciocínio duplo”: primeiro para compreender o difícil, e depois para “traduzir” isso numa linguagem compreensível, comum. Isso significa que falar difícil é fácil; o difícil é falar fácil. Imagine a simplicidade, e ao mesmo tempo a profundidade escondida em versos como “o Senhor é o meu Pastor, nada me faltará”. Ou “o reino dos céus é semelhante ao fermento”. Ao mesmo tempo em que essas afirmações sugerem coisas facilmente compreensíveis, é também verdade que elas nos colocam diante de temas profundos: por que às vezes, aparentemente, Deus cuida de uns e não de outros? Por que Deus alcança rapidamente o coração de uns, enquanto que outros demoram tanto a se entregarem a Ele? Finalmente, outra característica da Escritura que contribui para o desenvolvimento de nosso intelecto é a beleza da suas imagens. Não há dúvidas de que as diversas metáforas e parábolas da Bíblia de certo modo nos levam ao mundo do “faz de conta”, do imaginário, possibilitando criatividade, liberdade e maior aplicabilidade. Por outro lado, os temas profundos e espirituais ficam mais compreensíveis e concretos pelas imagens que a Bíblia apresenta, assim como ajudam a fixar o conhecimento. Graças a Deus por Sua Palavra, a qual nos alcança em todas as esferas de nossa existência, inclusive a intelectual. Qual a nossa resposta? A melhor, sem dúvida, é fazer da Escritura nosso livro de referencia, lendo-a e meditando nela diariamente. E, o melhor: Seguindo suas orientações. Texto escrito por Adolfo Suárez Extraído do site www.adventistas.org, adaptado por João Erik


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