TCCAU pesquisa

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ARQUITETURA E URBANISMO ORIENTADORA: CLAUDINE AGUIAR ALUNO: IGOR DAVID GOMES

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TCCAU pesquisa - 2021/2

IGOR DAVID GOMES

EDIFÍCIO MULTIFUNCIONAL COM PRÍNCIPIOS NA ARQUITETURA WELLNESS

Como desenvolver um projeto de habitação coletiva e ambiente comercial que cumpra com sua função principal levando em conta os princípios de saúde e bem estar daqueles que utilizam e habitam tais ambientes.

JUSTIFICATIVA ”Wellness architecture” ou a arquitetura do bem-estar segue o princípio de projetar edifícios com foco no impacto que eles têm no bem-estar das pessoas que vivem ou trabalham neles, além de encontrar maneiras de criar espaços que façam as pessoas se sentirem melhor quando estiverem nele.

Conforme o avanço das técnicas de métodos construtivos nos tornamos cada vez mais conscientes do impacto que temos em nosso planeta, assim inicia-se um crescente interesse em como esses ambientes nos afetam e, e principalmente, nosso bem-estar.

Os principais tópicos que definem a saúde e bem-estar do indivíduo vão além de serviços de saúde convencionais e lazer, estima-se que 10% desses fatores influênciam diretamente a saúde do ser humano (McGinnis et al. 2002; Schroeder 2007). Diante disso é imprescindivel ampliar a perspectiva da influFigure 1.1 Acredita-se que a maior parcela que contribui para Determinants esse resulconstruído no bem-estar geral e recoof health. ência do ambiente 30% Source: Dina Battisto and 30% 20% tado diz respeito a comportamentos individuais (40%) e fatores nhecer que fatores: biológicos, sociais e ambientes, além das Eva Henrich socioambientais (20%). suas correlações, inferem diretamente na saúde do ser. Isso 10% mostra a importancia 40% do projetar o ambiente físico levando 5% outros 2 Se levarmos em conta que os compartamentos individuais em conta acima mencionados.

1 fatores, como os10% 40% dependem parcialmente do ambiente em que se esta inserido, 15% Figure 1.1 torne-se nevrálgico o impacto do ambiente construído para a ofImagem Determinants health.

30% 2 30% New England Journal of Medicine University of 20% Wisconsin Figure 1.1 saúde, a medida que se adapta ao estilo de vida de cada um.

Schroeder 2007 Population Health Institute and Robert ▼

PROBLEMÁTICA

Segundo uma comparação quantitativa feita entre quatro modelos que determinam a saúde de cada pessoa, indicou que (imagem 1.1): - 55% a 80% da saúde geral é formada por fatores sociais/ econômicos.

- 5% e 20% pela exposição ambiental.

- 10% e 30% pelo acesso a serviços de saúde.

- 10% e 30% pela genética.

Source: Dina Battisto and

▼

Propor um edifício multifuncional (comercial e residencial) seguindo os princípios da arquitetura wellness em Curitiba.

Uma perspectiva mais ampla sobre saúde e bem-estar indica que precisamos repensar a forma como projetamos ambientes físicos em conjunto com programas e serviços sociais, reconhecendo que a saúde não é fornecida em apenas um ambiente específico, mas todo o conjunto na qual esta inserida.

▼

TEMA

Eva Henrich

30%

Determinants of health.

Source: Dina Battisto and

Imagem 1

Eva Henrich

40%

5% 10%

10%

1

20% 15%

10%

1

15%Journal of Medicine New England 10% Schroeder 2007 50% New England Journal of Medicine Schroeder 2007 3

20%

20%

and The Boston Foundation Hubbard, 2007

3

20%

2

50%

15%

3

15%

5%

20%

Annals of the New York

15% Academy of Science Tarlov 1999 4 are estimated Note: Numbers 60% 4

Determinants of Health - 4 Models

20%

60%

The New England Healthcare Institute and The Boston Foundation Hubbard, 2007

Annals of the New York Academy of Science Tarlov 1999 Note: Numbers are estimated Genetics Lifestyle Behaviors Social & Economic Factors The New England Healthcare Institute Annals of the New York and The Boston Foundation Academy of Science Hubbard, 2007 Tarlov 1999 Determinants of Health -Numbers 4 Models Medical Care Exposure Note:Environmental are estimated

estilo de vida

fatores socioeconômicos

serviços de saúde

genéticos

exposição ambiental

Determinants of Health - 4 Models

Lifestyle Behaviors Fonte: Architecture and Health, 2019

2

40%

40% University of Wisconsin Population Health Institute and Robert Wood Johnson Foundation County Health Rankings and Roadmaps, 2019 University of Wisconsin Population Health Institute and Robert 4 Wood Johnson Foundation 20% 60% County Health 2019 5% Rankings and Roadmaps,

20% 10% 50% The New England Healthcare Institute

20%

2

5%

40%

5%

10%

”A Arquitetura de bem-estar” não é uma terminologia recente, contudo conforme o avanço das tecnologias e pesquisas se desenvolveram novas formas de compreesão desse conceito, e como arquitetos somos os principais responsáveis pela aplicação desse método projetual.

Wood Johnson Foundation 30% County Health Rankings 20% and Roadmaps, 2019

10%

Social & Economic Factors

Genetics

Medical Care Environmental Exposure Lifestyle Behaviors Genetics Social & Economic Factors

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The U.S. spends nearly $10,750 a year on healthcare for each American, Medical Care Environmental Exposure accounting for almost 18% of the total gross domestic product (GDP) in 2017 (CMS.gov). Even though the U.S. spends twice the amount compared to other

IGOR DAVID GOMES

PRINCIPÍOS WELLNESS Para fundamentar os tópicos que nortearam o projeto futuro, é importante ressaltar a forma como a arquitetura wellness atua.

Primeiramente ela começa abordando a saúde direta dos indíduos, em seguida é ampliada focando na saúde da cidade.

TÓPICOS FUNDAMENTAIS NATUREZA MOVIMENTO NUTRIÇÃO QUALIDADE DO AR DESCENTRALIZAÇÃO

NUTRIÇÃO - Áreas comuns como cozinhas e cafés podem oferecer frutas e vegetais gratuitos.

- Cartezes informativos nos locais de alimentação podem encorajar opções de alimentos e bebidas mais saudáveis.

- Os estabelecimentos podem sugerir padrões de alimentos que priorizem a nutrição e reduzam as gorduras malignas, ingredientes artificiais, conservantes, sal e açúcar extras.

- As empresas podem incentivar dietas mais saudáveis fornecimento.

Imagem 3

ESPAÇOS DE ESTÍMULO É importante que os espaços que construímos não sejam apenas agradáveis ​​por si só, mas também incentivem o bem-estar geral e as práticas saudáveis. Para isso deve ser incluído o ambiente físico; água e alimentação em suas diretrizes. ”Mesmo que o design seja saudável, se as pessoas estão apenas vivendo de forma insalubre dentro desses espaços, todas as outras medidas tomadas são redundantes” (CANTIFIX).

Um exemplo prático seria a inclusão de academias, equipamentos de filtragem do ar e da água, tecnologias de limpeza, e até mesmo espaços para o cultivo de alimentos frescos e orgânicos. Para isso os arquitetos devem criar ambientes que não são apenas exepmlos de bem-estar em seu design, mas também que incentivam ativamente estilos de vida saudáveis.

Imagem 4

NATUREZA - Espaços exteriores ativos.

- Formas arquitetônicas orgânicas.

- Materiais naturais como madeira e pedra.

- Vista diurna e ampla para o exterior.

MOVIMENTO

3

- Propor diversos locais de trabalho, dessa forma às pessoas poderão alteranar entre diferentes locais ao longo do dia.

- Opções alternativas de mesa, como mesas altas para ficar de pé, ou esteiras de caminhada, paran incentivam o movimento.

- Áreas de lazer com equipamentos que estimulam o exercício físico.

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QUALIDADE DO AR - Ventilação natural e cruzada constante.

- Elementos biofílicos ao espaço, como plantas e outras vegetações.

DESCENTRALIZAÇÃO - Distribuição geográfica e horários de trabalho híbrido remoto/ presencial para aliviar os picos no sistema de transporte público.

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SOBRE O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO

A VERTICALIZAÇÃO DAS CIDADES

O EDIFÍCIO MULTIFUNCIONAL

O processo de urbanização se iniciou a partir do capitalismo comercial, e se intensificou com a chegada da Revolução Industrial. Essa transição do setor primário para os setores industriais, comerciais e de serviços se tornaram um marco para a modernidade (SILVA, 2011).

A verticalização das cidades é um processo socioespacial que produz formas contruídas como: os edifícios altos e os arranha-céus, que são espaços verticais com funções residenciais ou terciárias (comércio e/ou serviço). Os edifícios altos são aqueles com mais de quatro andares e que possuem elevadores (SOUZA, 1994). Já os arranha-céus são os edifícios altos com mais de 100 metros de altura (EMPORIS, 2016).

Edifícios multifuncionais são aqueles que em um único conjunto de edifícios, abriga multiplas funções (habitação, comércio, serviço, lazer, institucional, etc), em diferentes escalas que podem varias conforme o meio em que está inserido.

Em busca de melhor condições de vida e novos empregos na indústria a população, que até então vivia nas zonas rurais, migraram massivamente para as cidades. Esse aumento repentino trouxe um caos para as cidades, uma vez que a quantidade de moradias era insuficiente; a infraestrutura de saneamento básico era precária, tendo como consequência um aumento na mortalidade devido a doenças; além disso a quantidade de empregos nas indústrias não supriam a nova demanda, aumentando os níveis de pobreza (NETO, 1977).

No Brasil, esse grande crescimento desordenado das grandes cidades só começou a ocorrer na década de 30, quando houve um desenvolvimento industrial das cidades da região Sudeste e a criação de Brasília. Segundos IBGE, somente a partir da década a Unidas), maiorapresentam partequedaempopulação Brasilnapassou (Organizaçãode das 70 Nações 2050 a porcentagemdo de habitantes zona urbanaa brasileira será 93,6%, isso corresponde por de 237 milhões de brasileiros vivendo nas cidades. ocupar asdezonas urbanas dovoltapaís.

Imagem 5 de urbanização brasileira GRÁFICO 1: Taxa

Fonte: IBGE, adaptado pelo autor.

a dUrbanização e Urbanização BrBrasileira asileira TaxaTaxde 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30%

Os primeiros edifícios verticais foram construídos no final do século XIX, nos Estados Unidos, quando foram criadas, pelos engenheiros e arquitetos da Escola de Chicago, novas tecnologias e técnicas construtivas, como: o elevador, a estrutura de aço e do concreto armado (MENDES, 2009).

A verticalização das cidades brasileiras teve início na década em 1910, primeiramente em São Paulo/SP e posteriormente no Rio de Janeiro/RJ (SOUZA, 1994). Na atualidade, essas duas cidades e a cidade de Balneário Camburiú/SC são as três cidades com maior número de arranha-céus da América do Sul. Atualmente é na cidade catarinense onde se encontra o maior arranha céu do Brasil, o Yachthouse Residence Club, com 281 metros de altura e 81 andares (BC NOTÍCIAS).

Os primeiros edifícios residênciais no Brasil buscavam reproduzir soluções da planta convenciônais das residências unifamiliares comuns aquela época, com: corredores; salas; copas; amplas cozinha; varandas; amplas áreas de serviços; além da depência de empregado(s). Visando oferecer aos moradores uma reprodução fiel do ambiente de origem. Com o passar dos anos esse pricípio foi se alterando para apartamentos cada vez menores.

O conceito de edificações de uso misto não é recente. Desde a Antiguidade as Cidades-Estados se organizavam dentro de muralhas, assim a localização de espaços de habitação, trabalho e comércio se tornavam próximos ou sobrepostos.

No início do século XX, Le Corbusier desenvolvem um “Novo modo de morar”. Era composto por um espaço mínimo privado para moradia, em seguida prolongamentos da habitação afim de servir o coletivo, como serviços e comércio. Ja que o arquiteto se preocupava com a relação entre distância-tempo de deslocamento dos moradores, a cidade ideal seria composta por grandes edifícios verticais dotados de serviços em seu interior.

No Brasil, a implantação dos edifícios multifuncionais acompanhou o processo de verticalização nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, nos anos ‘20. Por diversos fatores, dentre eles: o desenvolvimento tecnológico; a industrialização e a atuação dos agentes imobiliários.

Imagem 6

20% 10% 0% 1940

1950

1960

1970

População Urbana

4

1980

1991

2000

2010

População Rural

Fonte: IBGE

Fonte: ResearchGate, 2017

Mesmo trazendo grande desenvolvimento e progresso, a urbanização também causa problemas: desorganização social, desemprego, ausência de moradia, de estradas e de saneamento básico, transforma a

TCCAU - 2021/2 utilização do solo e pesquisa da paisagem urbana.

IGOR DAVID GOMES

ANÁLISE DE REFERÊNCIA_01 LEITÃO653_TRIPTYQUE

PROGRAMA E SETORES

MATERIALIDADE

São Paulo, Brasil 1.280 m²

planta térreo

comercial

Além de um painel gigantesco permitindo uma comunicação fácil entre a cidade e o interior do edifício, permitindo uma verdadeira solução para as restrições dos vis-à-vis.

“Leitão 653” é um edifício localizado em Pinheiros, um bairro popular que combina pequenos edifícios tradicionais e novas torres residenciais. Inserido entre duas torres altas, sobre uma trama longa e estreita, o prédio é de 4 metros de largura e 25 metros de altura.

1 pav.

Os estúdios ocupando o prédio desfrutar de um bom fluxo entre as placas através de uma torre central. Os terraços, alternados no 2º piso e no teto oferecem áreas de estar e intercâmbio, promovendo a vida da comunidade.

2 pav.

tipo

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concreto aparente

muxarabi

corte b

corte c

cobertura

corporativo

5

O projeto foi concebido como um lugar de inspiração em conexão permanente com a cidade. Esta ligação é fornecida por um conjunto de transparência na fachada. O prédio chama a luz catedral, completamente revisitada, como um muxarabi.

A parede, multifacetada, brinca na verdade para absorver a luz durante o dia. Quanto à noite, a luz irradia, como um trabalho de ourives num caixão.

administrativo

social

circulação vertical

serviço

IGOR DAVID GOMES

ANÁLISE DE REFERÊNCIA_02 AGE360_TRIPTYQUE

PROGRAMA E SETORES

Curitiba, Brasil 123 metros residêncial (33 un.) térreo O projeto consiste em uma torre única de 36 andares inscritos em uma fachada estrutural retilínea, coma vista 360 graus da cidade de Curitiba. São ofertados 8 tipologias de plantas diferentes, conforme as necessidades de cada morador.

O edifício esta implantando de forma que acompanha a topografia do terreno no sentido oeste-leste, dessa forma o empreendimento se escalona conforme a altura dos pavimentos. O resultado é um chanfro nas fachadas norte e leste, valorizando as unidades habitacionais dos pavimentos superiores

1 pav.

espaço wellness A partir da sua fachada estrutural e o interior livre de estruturas, o AGE360 integra espaços internos amplos, fluídos e conectados, com uma intensa iluminação natural.

No meio da sua torre um garden suspenso com pé-direito triplo, ali estão localizadas infraestruturas de lazer e contemplação, como uma praça para os moradores, bem a piscina panorâmica.

social habitação circ. vertical social ap. tipo

serviço

6

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ANÁLISE DE REFERÊNCIA_03 EDIFÍCIOELEVO_ANDRADEM.A.A.

PROGRAMA E SETORES

MATERIALIDADE A volumetria, composta pelo embasamento suspenso e pela torre residencial, que se ajusta ao desenho da quadra, fazendo a transição da avenida, movimentada e densa, para o interior do bairro, predominantemente residencial.

São Paulo, Brasil 20.000 m2

A distribuição dos terraços, complementados pelos guarda-corpos coloridos, conferem leveza e movimento à torre. Para o fechamento dos volumes, utilizamos um sistema de fachada ventilada, de painéis minerais compostos, ampliando a nossa pesquisa no uso de componentes e de sistemas de montagem na arquitetura.

comercial e residêncial

O edifício é composto por lojas, escritórios e apartamentos de dois e três dormitórios. A implantação do conjunto se organiza a partir do embasamento, que contém as lojas.

Os acessos para a torre residencial e os acessos para os escritórios, que estão distribuídos no primeiro e segundo pavimentos da base. Os planos recuados das fachadas deste volume suspenso configuram uma marquise de proteção, que contorna o conjunto e se integra às árvores do passeio.

térreo

recreação

corporativo circ. vertical social serviço ap. tipo

7

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habitação

corte longitudinal

corte transversal

IGOR DAVID GOMES

QUADRO SÍNTESE ESTUDO DE CASO

LEITÃO 653

AGE360

INSERÇÃO URBANA

SÃO PAULO

CURITIBA

Localizado no centro de Pinheiros, bairro que combina pequenos edifícios tradicionais e novas torres residenciais.

O edifício está inserido entre duas torres altas, sobre uma lote longo e estreito.

Localizado no bairro do Mossunguê, o bairro tem carater de edifícios residênciais de grande porte e alto padrão. Além de estar em uma via externa de ao fluxo, chegando ao centro da cidade em menos de 15 minutos.

Localizado no cruzamento de duas vias arborizadas (Pintassingo X Pavão).

Seu entorno é composto por edifícios de gabarito elevado e uso residêncial, na maior parte.

EDIFÍCIO ELEVO

SÍNTESE

8

SÃO PAULO Dentro da análise da inserção urbana foi possível identificar que os edifícios multifuncionais estão localizados nos centros de maiores densificação urbana e populacional

PROGRAMA

DIRETRIZES PROJETUAIS

MATERIALIDADE

SETOR COMERCIAL salas comerciais livres na face frontal e posterior SETOR SOCIAL rasgos com terraços jardins na face frontal e posterior

- Edifício comercial de pequeno porte - Salas amplas e livres de pilares - Transparência na fachada para incidência de iluminação natural

- Estrutura em concreto aparente - Muxarabi nas laterais - Vidro nas fachadas - Cores neutras - Escala do pedestre

SETOR HABITACIONAL - 33 U.H Tipo 01: 208 m | 3 suíte Tipo 02: 307 m | 3 suítes Tipo 03: 405 m | 4 suítes SETOR DE LAZER espaço wellness no meio da torre para atender os moradores

- Edifício residêncial - Fachada estrutural com formato retilíneo - Área de lazer de uso comum no meio da torre - Alta incidência de luz natural no interior dos apartamentos

- Fachada estrutural - Concreto aparente pigmentado - Grandes vãos internos - Pouca presença de pilares no interior do edifício

SETOR HABITACIONAL Tipo 01: 64 m | 1 suíte Tipo: 102 m | 2 suítes Tipo: 175 m | 3 suítes SETOR COMERCIAL lojas + salas comerciais térre e embasamento público

A maioria dos edifícios possuí programa misto. Sendo o embasamento e/ou os primeiro pavimentos destinado ao comércio e os demais a moradia. Podendo ou não possuir uma área de lazer.

- Edifício multifuncional - Fachada com planos recuados para acesso do público - Paisagismo em todo o interior - Uso da cor azul na fachada

- Edifício multifuncional - Público x Privado - Revestimentos naturais - Lazer integrado a edificação - Conforto ambiental - Arquitetura biofílica

- Concreto aparente na fachada e em sua estrutura - Guarda corpos em cor - Fachada residêncial em vidro - Luz artificial indireta - Cores sobreas

Todos os sistemas construtivos levam em consideração os aspectos ambientais e antrópicos da sua inserção.

A maior parte deles sua FIRMITAS está aparente nas fachadas, proporcionando maior aproveitamento interno.

vv

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ANÁLISE URBANA HISTÓRICO

ÁREA

O Mossunguê surgiu ao longo do antigo Caminho do Mato Grosso (atual Avenida Bispo Dom José) que era o único acesso ao Norte do Estado. A exploração mineral intensa nos arredores desse caminho contribuiu para o rápido desenvolvimento da região.

O nome Mossunguê, proveniente do Tupi Guarani pode significar “lugar agitado”, por terem os índios observado como eram comuns as ventanias na região. Já em Tupiantigo significa “milho que pula”, ou seja, pipoca.

Localizado na região norte da cidade, na regional Santa Felicidade, o bairro passou a ser chamado pelos novos moradores de Ecoville, devido a construção de inúmeros empreendimentos de alto padrão.

CURITIBA

MOSSUNGÊ

CURITIBA 1.948.626

43.467 hectares (ha)

337 hectares (ha)

434,67 km²

3,37 km²

densidade demog.

40,30 hab/ha

densidade demog.

28,72 hab/ha

ECONOMIA

MOSSUNGUÊ 14.576

915.855 47,67%

6.850 47,93%

1.032.771 52,33%

7.726 52,07%

HABITAÇÃO

indústria

indústria

casa

casa

comércio

comércio

condomínio

condomínio

serviços

serviços

apartamento

apartamento

13%

14%

44%

69%

43%

43%

EQUIPAMENTOS

DEMOGRAFIA

40%

4%

43%

6%

27%

ASPECTOS NATURAIS

54%

ZONEAMENTO E VIAS

universidade tuiuti parque barigui

hotel

parkshopping barigui

escola de futebol

carrefour mercadoteca inc

colégio everest

hotel

divisa bairros

divisa bairros

mossunguê

mossunguê

hidrografia

áreas verdes

equipamentos

hidrografia

9

0 100

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500m

1.000m

zs_1

0 100

500m

1.000m

via central

divisa bairros

zt_nc

zr_3

via externa

mossunguê

se_nc

zr_1

coletora_2

0 100

500m

1.000m

IGOR DAVID GOMES

DIAGNÓSTICO URBANO

MERCADOTECA

PARKSHOPPING BARIGUI

CANALETA EXPRESSO

divisa bairros

nodal viário

mossunguê

ruptura

hidrografia

ruído

área de preservação

sistema viário

PARQUE BARIGUI 0

100

250

500m

Mapa elaborado pelo autor Fonte: IPPUC 2018

10

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IGOR DAVID GOMES

. r. dep

ar

nc e l a r ito

he

GENIUS LOCUS O LOTE

02

r. paulo gorski

01

r. monsenhor ivo zanlorenzi

MOTIVOS DA ESCOLHA

O terreno escolhido é composto pela unificação de dois lotes que juntos somam a área de 5.395,85 m. Esta localizado na esquina das ruas Paulo Gorski X Monsenhor Ivo Zanlorenzi, no bairro do Mossunguê. Assim o lote apresente duas fachadas principais.

Atualmente o lote 01 encontra-se em desuso, enquanto que o lote 02 aloca um posto de gasolina.

- O bairro apresenta carater de habitação coletiva vertical

GUIA AMARELA

- Segundo IPPUC, o Mossunguê tem elevado índice de áreas verdes por habitante se comparado a média municipal, 114 m²/ hab X 58 m²/ hab respectivamente

- ZONEAMENTO: eixo nova curitiba

- RECUO: 5m

- Segundo IPPUC, a região conta com 100% de infraestrutura básica (água, esgoto,

- SISTEMA VIÁRIO: externa

- TX. PERMEABILIDADE: 25%

energia elétrica, coleta de lixo)

- CA: máx até 3

- AFASTAMENTO: h/6

- Segundo IPPUC, o bairro é um dos mais seguros da cidade, com uma taxa de 20,70

- Altura: livre

- TESTADAS: 100m X 50m

homicídios por 100.000 habitantes contra 52,06 da média municipal

USO DO SOLO E VIAS

rr. prof. prof r . pedro ed o parigot pa de souza

r. prof. pedro parigot de souza

o

rtad

ar fu

enc or al

t

. hei

p r. de

i rsk go lo au r. p

r. monsenhor ivo za

r. monsenhor ivo zanlorenzi

nlorenzi

0 10

50

100m

lote estudo insolação verão

lote estudo

insolação inverno

vazios urbanos

habitação unifamiliar habitação unifamiliar em série habitação coletiva

tado

ar fur

lenc itor a

. he

r. dep

i rsk go lo au r. p

i rsk go lo au r. p

r. monsenhor ivo za

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GABARITO

r. prof. pedro parigot de souza

rtado car fu n e l a or . heit r. dep

11

cipal, 2,41 hab/ domíncio X 2,76 hab/ domicílio

- TO: subsolo 60% / térreo + pavs. 50%

ASPECTOS NATURAIS

vazios urbanos maciços vegetais

- Segundo IPPUC, o bairro tem uma densidade habitacional inferior a média muni-

nlorenzi

0 10

50

100m

0 10

50

100m

até 2 pavimentos

via central uso misto

via externa

lote estudo

até 10 pavimentos

comércio/ serviço

via local

vazios urbanos

+ 10 pavimentos

Mapas elaborados pelo autor Fonte: IPPUC 2018

IGOR DAVID GOMES

DIAGNÓSTICO GENIUS LOCUS VISUAIS 01 r. prof. pedro parigot de souza len

or a t i e h .

r. dep

do

ta r u f r ca

i rsk go lo au r. p

02

01

03 r. monsenhor ivo zanlorenzi

03 02

0

12

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10

50

100m

lote estudo

visuais estratégicas

vazios urbanos

visuais

Mapa elaborado pelo autor Fonte: IPPUC 2018 nodal viário via central

ventos predominantes

ruptura

via externa

incidência de sombra e vento

ruído

via local

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LEGISLAÇÃO Para viabilizar o projeto em Curitiba foi necessário consultar uma série de leis, normas e portarias que regulamentam e caracterizam os projetos arquitetônicos na cidade. São eles: - Portaria n°80/2013 | regulamento de edficiações - Lei n° 15.511 | zoneamento, uso e ocupação do solo - Lei n° 15.661 | concessão de potencial construtivo adicional - NPT 009 | compartimentação horizontal e vertical - NPT 011 | saídas de emergência

PORTARIA N° 80/2013 CARACTERIZAÇÃO DO USO: HABITAÇÃO COLETIVA Edificação que comportam mais de 2 unidades habitacionais autônomas, agrupadas verticalmete, com áreas de circulação interna comuns.

TAXA DE OCUPAÇÃO Não considerada no cáculo da taxa de ocupação: - Superfície ocupada por escadas de segurança - Sacadas, balcões ou varandas técnicas de uso exclusivo da unidade até o limite de 10m² - Poços de elevadores COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO Áreas construídas não computáveis: - Superfície ocupada por escadas de segurança - Sacadas, balcões e varandas até o limite de 10m² - Áreas destinadas à recreação e lazer de uso comum - Poços de elevadores - Casa de máquinas, caixa d’água e barrilete - Centrais de gás, elétrica e ar condicionado - Piso técnico com pé-direito máx. de 2m - Subsolo destinado a estacionamento, depósitos privativos e outras áreas de uso comum da edificação - Ático*

ALTURA DO PÉ-DIREITO Pavimento térreo: máx. de 6m com mezanino já incluso. Tolerado pé-direito livre, desde que a somatória dos dois primeiros pavimentos não exceda 10m.

CARACTERIZAÇÃO DO USO: COMÉRCIO ACIMA 400m² - De bairro: atividade de médio porte, destinada a atendimento de determinado bairro ou zona - Setorial: destinada a atendimento de maior abrangência

SUBSOLO Área não computável: poderá ocupar a totalidade da área do lote, excluída a área do recuo frontal e da permeabilidade mínima.

Mesmos parametrôs urbabísticos da habitação coletiva, exceto:

ACESSO DE VEÍCULOS - Mínimo de 10m de distância da esquina - Área superior a 2.000m² | mín. de 25m de distância da esquina - Acesso mín. 5m, mão dupla, acima de 60 vagas | máx. 7,2m - Trecho em nível com extensão mín. de 3,5m - Inclinação máx. de 25% ESTACIONAMENTO - Quantidade de vagas: 1 vaga por unidade habitacional - Vagas normais: 2,4m x 5m - Vagas reduzidas: 2,2m x 4,5m - Bicicletas e motocicletas: área mín. 5% do estacionamento - Área de circulação em 90º: 5m RECREAÇÃO - Área mínima: 9 para cada unidade habitacional - Diâmetro mínimo: circulo inscrito mín. de 3m - Recreação descoberta: mín. de 50% da área necessária DIMENSIONAMENTO DAS ÁREAS - Hall: círculo inscrito 2m, área mín. de 6m² - Corredor principal: largura mín. 1,2m - Escadas: largura mín. 1,2m - Pé-direito: mín. 2,4m | máx. 3,6m ELEVADORES 02 elevadores: para edificação com mais de 08 pavimentos.

ACESSO DE PEDESTRES - Uso misto: não poderá ocorrer o mesmo acesso que a torre residêncial - Largura: mín. 1,2m | máx. 1,8m - Rampa: inclinação máx. de 8,33% - Plataforma elevatória poderá substituir a rampa ESTACIONAMENTO Quantidade de vagas: - 1 vaga/ 50m² de área construída até 400m² - 1 vaga/ 25m² de área construída excedente a 400m² - Vaga reduzida: máx. 30% do total exigido, excedentes poderão ser reduzidas - Vagas para idoso: 5% das vagas normais - Vagas PcD: 3,5m x 5m | 1 vaga PcD/ 25 vagas normais INSTALAÇÕES SANITÁRIAS - 1 sanitário/ 100m² de área comercial

*ÁTICO Área construída: - Máx. 1/3 da área do maior pavimento do tipo - Usos admitidos: recreação e outras áreas comuns - Afastamentos: não será considera no cálculo do afastamento das divisas exceto quando fechamento ocupar mais de 50% da fachada em relação às divisas

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DIMENSÕES MÍNIMAS DOS AMBIENTES

COMERCIAL

HABITAÇÃO COLETIVA

USO

PÉ-DIREITO

AMBIENTE

CÍRCULO INSCRITO (m)

ÁREA MÍNIMA (m²)

MÍNIMO (m)

MÁXIMO (m)

PROFUNDIDADE MÁXIMA (m)

ESTAR

2,40

8,00

2,40

3,60

3 x PD

JANTAR

2,40

6,00

2,40

3,60

COPA

1,50

4,00

2,20

COZINHA

1,50

4,00

1° QUARTO

2,40

DEMAIS QUARTOS

ILUMINAÇÃO

REVESTIMENTOS PAREDES

PISOS

DIRETA

-

-

3 x PD

DIRETA

-

-

3,30

3 x PD

TOLERADO ZENITAL

-

-

2,20

3,30

3 x PD

DIRETA

IMPERMEÁVEL

IMPERMEÁVEL

9,00

2,40

3,60

3 x PD

DIRETA

-

-

2,00

6,00

2,40

3,60

3 x PD

DIRETA

-

-

BANHEIRO

1,00

1,50

2,20

3,30

3 x PD

TOLERADO ZENITAL

IMPERMEÁVEL

IMPERMEÁVEL

CLOSET

0,80

1,00

2,20

3,30

3 x PD

TOLERADO ZENITAL

-

-

DEPÓSITO

1,60

4,00

3,30

3,30

-

TOLERADO ZENITAL

-

-

GARAGEM

2,40

10,80

3,00

3,00

3 x PD

DIRETA

-

IMPERMEÁVEL

CORREDOR

0,80

-

2,20

3,30

3 x PD

-

-

-

ESCRITÓRIO

2,40

6,00

2,40

3,60

3 x PD

DIRETA

-

-

ESCADA

0,80

-

-

-

-

-

-

-

HALL DO PRÉDIO

2,00

6,00

2,40

LIVRE

4 x PD

DIRETA

-

-

CORREDOR

1,20

-

2,40

3,60

3 x PD

-

-

-

ESCADA INCÊN.

1,20

-

-

-

-

-

-

-

HALL

3,00

12,00

2,80

4,20

-

-

-

-

HALL DO PAV.

2,00

8,00

2,40

3,60

-

-

-

-

CORREDOR 01

2,00

-

2,40

3,60

-

-

-

-

CORREDOR 02

1,00

-

2,40

3,60

-

-

-

-

GALERIA INTERNA

4,00

-

2,80

4,20

-

-

-

-

14

Fonte: Portaria n° 80/2013

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IGOR DAVID GOMES

ZONEAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO PARÂMETROS USOS PERMITIDO

USOS HABITACIONAIS

habitação unifamiliar

OCUPAÇÃO PERMISSÍVEIS

COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO (CA)

ALTURA (pav.)

PORTE (m²)

TAXA DE OCUPAÇÃO (%)

RECUO (m)

TAXA DE PERMEABILIDADE (%)

AFASTAMENTO DAS DIVÍSAS (m)

-

1

2

-

50

10

25

-

-

subsolo: 60% térreo e demais pav.: 50%

25

até 2 pav.: facultado Acima de 2 pav.: h/6 mín.: 2,5m

habitação coletiva habitação institucional

-

2

livre

habitação transitória 1

5

LOTE PADRÃO (TESTADA X ÁREA)

USOS NÃO HABITACIONAIS

15 x 450 comércio e serviço vicinal, de bairro e setorial comunitário 1 e 2

comunitário 3

posto de abastecimento (2) (4)

-

1

2

indústria do tipo 1 (5)

-

-

-

2

-

subsolo: 60% térreo e demais pav.: 50%

5

25

até 2 pav.: facultado acima de 2 pav.: h/6 mín.: 2,5m

200

-

-

-

-

livre

Fonte: Lei n° 15.551

15

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IGOR DAVID GOMES

LEGISLAÇÃO LEI N° 15.661

NPT 009

NPT 011

“Art. 1o O Município de Curitiba poderá conceder potencial construtivo adicional, a ser acrescido ao potencial construtivo básico estabelecido pela Lei no 15.511, de 2019, de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo, em áreas selecionadas do território municipal e segundo os objetivos do planejamento urbano, dentro das diretrizes e procedimentos estabelecidos por esta Lei e pela Lei no 14.771, de 2015, de Revisão do Plano Diretor.”

“1.1 Estabelecer os parâmetros da compartimentação horizontal e compartimentação vertical do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico das edificações e áreas de risco do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná.”

“Estabelecer os requisitos mínimos necessários para o dimensionamento das saídas de emergência, para que sua população possa abandonar a edificação, em caso de incêndio ou panico, completamente protegida em sua integridade física, e permitir o acesso de guarnições de bombeiros para o combate ao fogo ou retirada de pessoas, atendendo ao previsto no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná.”

“Art. 7o Os Quadros I a IV e o Anexo I, partes integrantes desta Lei, estabelecem os acréscimos aos índices urbanísticos básicos para cada eixo, zona e setor especial onde poderá ser utilizada a Outorga Onerosa do Direito de Construir, para os seguintes parâmetros urbanísticos e situação: - Coeficiente de aproveitamento máximo - Altura máxima - Alteração de uso - Porte de usos não habitacionais”

“1.3 A compartimentação vertical se destina a impedir a propagação de incêndio no sentido vertical, ou seja, entre pavimentos elevados consecutivos.”

EIXOS, ZONAS E SETORES ESPECIAIS

Eixo Nova Curitiba (Via central/ Via externa/ Outras vias)

COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO

BÁS.

ADQUIR.

MÁX.

2

1

3

ALTURA (PAVIMENTOS)

BÁS.

ADQUIR.

MÁX.

Livre

Fonte: Lei n° 15.661

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“1.2 A compartimentação horizontal se destina a impedir a propagação de incêndio no pavimento de origem para outros ambientes no plano horizontal.”

“Esta Norma de Procedimento Técnico (NPT) aplica-se a todas as edificações onde são exigidas a compartimentação horizontal e/ou compartimentação vertical, conforme previsto no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná, estabelecendo detalhamentos técnicos relativos à área de compartimentação.”

COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL - Paredes corta-fogo - Portas corta-fogo - Vedadores corta-fogo - Registros corta-fogo (dampers) - Selos corta-fogo - Cortina corta-fogo - Afastamento horizontal entre aberturas

COMPONENTES DA SAÍDA DE EMERGÊNCIA - Acessos - Rotas de saídas horizontais - Escadas ou rampas - Descarga ESCADAS ENCLAUSURADAS PROTEGIDAS - Caixas isoladas por paredes resistentes - Portas de acesso a esta caixa de escada do tipo corta-fogo - Ingresso por antecâmaras ventiladas EXEMPLO:

COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL - Entrepisos corta-fogo - Enclausuramento de escadas - Enclausuramento de poços de elevador - Elementos construtivos corta-fogo de separação vertical - Cortina corta-fogo Fonte: NPT 011

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DIRETRIZES PROJETUAIS A partir da fundamentação teórica e das análises de sítio foi estabelecido uma série de diretrizes que irão nortear o projeto.

A fim de se obter um programa de necessidades que se adeque ao tipo de uso da edificação e condiza com os princípios wellness na arquitetura.

materiais naturais

cores neutras

formas orgânicas

permeabilidade visual

natureza ção cen trali za

ARQUITETURA WELLNESS

des

cafés cozinhas hortas

ição

biofilia

nutr

+ eficiência dos setores

luz natural

áreas de contemplação

revestimentos naturais

mobiliário

biofilia

qu ali do da ar de ventilação cruzada

17

hortas comunitárias

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o t en

im v o m ambientes ativos

mobiliário ergonômico

revestimentos naturais

locais de trabalho

lazer

integração dos ambientes

IGOR DAVID GOMES

PROGRAMA CENTRO CORPORATIVO administrativo ORGANOGRAMA 70 m²

social

PROGRAMA

acesso veículos circ. vertical

estacionamento

central energia central gás

740 m²

central lixo

circulação vertical

3.245 m²

120 m²

circulação vertical

acesso principal

zeladoria

hall

administração

cisterna

segurança almoxarifado área técnica

corporativo

depósito

830 m²

recepção

copa funcionários cozinha estar

serviço

estar externo

1.485 m²

espaço corporativo i.s. + dml

DIAGRAMA DE ÁREAS POR PAVIMENTO

circulação vertical

espaço corporativo sala multiuso salas fechadas

1º pav.

térreo

subsolo

i.s. + dml

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IGOR DAVID GOMES

PROGRAMA EDIFÍCIO RESIDENCIAL circulação vertical ORGANOGRAMA 210 m²

lazer

PROGRAMA

acesso veículos circ. vertical

estacionamento

central energia central gás

995 m²

central lixo

serviço

15.040 m²

2.025 m²

circ. vertical

acesso principal

zeladoria

guarita

estar funcionários

hall

conveniência

recreação geral

salão de festas + i.s.

social

cisterna

horta + cozinha

240 m²

brinquedoteca quadra

habitação

circ. vertical

hall

lof visitas

11.570 m² biblioteca salão de jogos spa

DIAGRAMA DE ÁREAS POR PAVIMENTO

recreação

i.s.

circ. vertical

área técnica

hall academia recreação

piscina sauna

cobertura técnica

cobertura

ap. tipo

espaço wellness

1º pav.

térreo

subsolo

i.s.

circ. vertical

ap. tipo

circ. vertical

cobertura

circ. vertical

casa de máquinas cx. d’água

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IGOR DAVID GOMES

ESTUDO DE IMPLANTAÇÃO IMPLANTAÇÃO GERAL

IMPLANTAÇÃO RESIDENCIAL

AP. TIPO FLUXOGRAMA circulação vertical

lavabo

hall

living

varanda adega jantar

cozinha

despensa área de serviço i.s. serviço área técnica

rouparia living íntimo quarto 01

i.s. 01

quarto 02

i.s. 02

circulação

quarto 03

i.s. 03

suíte master

closet i.s. master

IMPLANTAÇÃO CORPORATIVO

PROGRAMA

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IGOR DAVID GOMES

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - AG7. Disponível em: https://ag7.co/empreendimento/age-360/ - AMORIM, Elizabeth. 1944: uma nova fase da verticalização de Curitiba. Disponível em: https://www.memoriaurbana.com.br/publicacoes-mu/morar-nas-alturas/verticalizacao-de-curitiba/ - ARCHDAILY. Edifício Elevo/ Andrade Morettin Arquitetos Associados. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/971067/edificio-elevo-pavao-andrade-morettin-arquitetos-associados - ARCHDAILY. Leitão 653/ Triptyque. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/01-136019/leitao-653-slash-triptyque - BATTISTO, Dina; WILHELM, Jacob. Architecture and Health Guiding Principles for Practice. Disponível em: https://www.taylorfrancis.com/books/edit/10.4324/9780429021169/architecture-health-dina-battisto-jacob-wilhelm - BUSQUETS. Wellness Architecture: The Future Of Building Design?. Disponível em: https://www.carmenbusquets.com/journal/post/wellness-architecture-the-future-of-building-design - CANTIFIX. Is wellness architecture the future of the industry?. Disponível em: https://www.cantifix.co.uk/blog/is-wellness-architecture-the-future/ - CASARIL, Carlos. Verticalização urbana brasileira: histórico, pesquisadores e abordagens. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/fazciencia/article/view/7535/5570 - DADOS GEOGRÁFICOS IPPUC. Disponível em: https://ippuc.org.br/geodownloads/geo.htm - DECRETO Nº 1.001. Afastamentos das divisas. Disponível em: https://mid.curitiba.pr.gov.br/2020/00303809.pdf - GAZETA DO POVO. Curitiba ganha novo arranha-céu de luxo que estará entre os mais altos do Brasil. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/haus/arquitetura/novo-arranha-ceu-de-curitiba-sera-um-dos-mais-altos-do-brasil/ - GERARD, clement. Como é a casa com o wellness design? Qual é a estética da wellness arquitetura?. Disponível em: https://www.atelierbam.com/post/aesteticawellnessarquitetura - IBGE. Disponível em: https://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?vcodigo=POP122 - HOK. The Architecture of Well-Being. Disponível em: https://www.hok.com/ideas/research/the-architecture-of-well-being/ - HOTH, Thayana. Edifícios multifuncionais (híbridos). Disponível em: https://www.webartigos.com/artigos/edificios-multifuncionais-hibridos/121911/ - IMOVELMAGAZINE. AGE 360, o novo empreendimento de luxo da incorporadora AG7. Disponível em: https://www.imovelmagazine.com.br/industria-imobiliaria/age-360-o-novo-empreendimento-de-luxo-da-incorporadora-ag7-chega-ao-ecoville-e-sera-um-dos-predios-mais-altos-do-brasil/ - LEI Nº 15.511. Zoneamento, uso e ocupação do solo no Município de Curitiba. Disponível em: https://mid.curitiba.pr.gov.br/2020/00304472.pdf - LEI Nº 15.661. Concessão de potencial construtivo adicional. Disponível em: https://mid.curitiba.pr.gov.br/2020/00303808.pdf - NPT 009. Compartimentação horizontal e vertical. Disponível em: https://www.bombeiros.pr.gov.br/sites/bombeiros/arquivos_restritos/files/documento/2018-12/NPT_009.pdf - NPT 011. Saídas de emergência. Disponível em: https://www.bombeiros.pr.gov.br/sites/bombeiros/arquivos_restritos/files/documento/2018-12/NPT_011_2016.pdf - PORTARIA Nº 80/2013. Regulamento de edificações. Disponível em: https://mid.curitiba.pr.gov.br/2013/00134264.pdf - SOUZA, Giullia. Bem-estar habitacional. Disponível em: https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/triptyque-architecture_/age-360/6389 - TRIPTYQUE. Disponível em: https://triptyque.com/en/project/leitao/ - VECCHIATTI, Ana. A evolução histórica das edificações de uso misto. Disponível em: https://docplayer.com.br/3327580-A-evolucao-historica-das-edificacoes-de-uso-misto.html

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