"Quinta Grande"- Newsletter do Instituto Gulbenkian de Ciencia- numero 9

Page 1

Quinta Grande A Newsletter do Instituto Gulbenkian de Ciência

Nesta Edição O IGC no Top 10 para doutorados - 2 Os alumni da Gulbenkian: uma rede de excelência - 3

Março 2011| Número 9

Reprodução em plantas utiliza mecanismos comuns ao nosso cérebro por Sílvia Castro

Investigação portuguesa revela, na revista Science, mecanismos comuns de comunicação celular em plantas e animais. A reprodução de plantas é um processo complexo e coordenado. Tudo começa com o grão de pólen, onde estão localizados os gâmetas masculinos da planta.

animais. Este estudo publicado na Science Express, da revista Science, abre portas para uma nova linha de investigação sobre a conservação de vias de comunicação entre células, em plantas e animais. A comunicação molecular entre os órgãos sexuais masculinos e femininos da planta é essencial para a formação de novas

Dias de Sousa, SA: A apoiar a ciência e a indústria - 5 Agenda - 6

O IGC nas redes sociais

http://www.facebook.com/ InstitutoGulbenkianCiencia

http://twitter.com/IGCiencia

http://www.youtube.com/ user/IGCiencia

Grupo de investigação de Desenvolvimento Vegetal no IGC liderado por José Feijó (1). Este trabalho contou com a participação de Erwan Michard (2), Pedro Lima (3), Filipe Borges (4) e Ana Catarina Silva (5)

Estes são transportados para o órgão reprodutor feminino, onde lançam um prolongamento, o tubo polínico, que cresce em direcção ao ovário, até fecundar o óvulo. Desta forma obtém-se o embrião, incluído na futura semente. Investigadores do IGC descobriram que, durante a reprodução, as plantas comunicam através de um mecanismo molecular que também ocorre no sistema nervoso dos

sementes. A equipa internacional liderada por José Feijó, investigador principal no IGC e Professor na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, passou por várias fases de investigação para chegar a esta conclusão mas, como em todas as descobertas, tudo começou com uma observação. Os biólogos já sabiam que, durante o crescimento do tubo polínico, existiam oscilações dos níveis de


iões de cálcio, mas não eram conhecidas as estruturas moleculares que controlam essas oscilações e o seu impacto fisiológico. Por isso, a equipa partiu à procura da identidade dos intervenientes e descobriu que o transporte de cálcio se fazia através duma proteína que trespassa a membrana das células do tubo polínico e que a passagem através deste canal era controlada por um aminoácido expresso no órgão sexual feminino da planta, o pistilo. Ambas as moléculas já tinham sido associadas à comunicação entre células do sistema nervoso central de animais a vários níveis: na memória, em processos de aprendizagem, e que estão implicadas em várias doenças neurodegenerativas

como a esclerose múltipla, Alzheimer, Huntington e outras. Agora o impacto dessa comunicação é também reconhecido nas plantas, já que na sua ausência elas ficam parcialmente estéreis. José Feijó, que também foi o comissário científico da exposição “A evolução de Darwin”, em 2009, acrescenta que << Esta é uma via de sinalização completamente nova que nunca foi encontrada em plantas. O facto dos genes identificados serem análogos aos utilizados no sistema nervoso dos animais, indica como a evolução reutiliza os mecanismos eficazes uma e outra vez >>.

O Instituto Gulbenkian de Ciência no Top 10 dos melhores lugares para doutorados

por Sílvia Castro

Os resultados do inquérito anual da revista internacional The Scientist revelaram que o Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) integra, pelo segunda ano consecutivo, o TOP 10 das instituições internacionais (fora dos Estado Unidos) para investigadores doutorados. Só três instituições do ano anterior conseguiram manter-se na lista correspondente a 2011, entre elas o IGC, a única instituição portuguesa com lugar neste TOP 10. Numa carreira de investigação, o período de pós-doutoramento é crítico para solidificar a rota científica estabelecida durante o doutoramento e para a formação de futuros líderes de investigação. Este inquérito é um dos poucos que oferece um espaço aos doutorados para poderem expressar as suas opiniões já que são os próprios investigadores, ligados a instituições de investigação em todo o Mundo, que elegem os melhores lugares para trabalharem. Marie Bonnet, doutorada, de nacionalidade francesa, realça o papel do supervisor para o sucesso desta etapa da carreira académica <<Aqui sinto que os coordenadores confiam nos doutorados, o que nos incentiva a traçar o nosso caminho. Por outro lado, estão também empenhados em transmitir-nos o seu conhecimento, o que nos garante a orientação

necessária para levarmos o nosso projecto de investigação a bom porto>>. Raffaella Gozzelino está em Portugal há três anos. Para esta italiana, o ambiente multicultural do IGC facilita a integração de investigadores de todas as nacionalidades. Raffaella salienta ainda a presença semanal de cientistas convidados de renome internacional em várias áreas de investigação que <<ajuda-nos a ampliar os nossos conhecimentos e proporciona condições para discussões e colaborações internacionais, essenciais para o desenvolvimento do nosso trabalho de investigação>>.

Raffaella Gozzelino doutorada do IGC

No IGC trabalham actualmente (dados de Março de 2011) 85 doutorados de 20 nacionalidades diferentes e inseridos em 45 grupos de investigação.


Os alumni da Gulbenkian: uma rede de excelência

por Ana Godinho

Desde 1993 que o Instituto Gulbenkian de Ciência recebe estudantes nos seus Programas Gulbenkian de doutoramento. Já são mais de três centenas (os alumni) e estão espalhados pelo mundo, em diferentes funções. São responsáveis por grupos de investigação autónomos, em Portugal e no estrangeiro, professores universitários, médicos em hospitais públicos, criadores de empresas start-ups ou ainda gestores de projectos científicos. O primeiro programa de doutoramento foi o Programa Gulbenkian de Doutoramento em Biologia e Medicina (PGDBM). Logo se seguiram o Programa Gulbenkian de Doutoramento em Biomedicina (2000-2004) e o Programa de Doutoramento em Biologia Computacional (2005-2008). Actualmente, o IGC recebe alunos destinados a três programas: o Programa de Ciências Biomédicas Integrativas (programa interno), o Programa Gulbenkian-Champalimaud de Doutoramento em Neurociências (2008-2012) e o Programa de Formação Médica Avançada, lançado em 2007 por iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian (partilhado com outras instituições de investigação e ensino pós-graduado). Os Programas Gulbenkian de Doutoramento ganharam uma excelente reputação mundial, desde logo pela excepcional qualidade dos seus estudantes, criteriosamente escolhidos de entre os muitos candidatos. Os Programas são research-based e student-centred e o seu único objectivo, diz o director do IGC, é <<garantir aos estudantes a melhor formação possível a nível mundial, permitindo-lhes a escolha informada das questões científicas que se propõem resolver e atribuindo-lhes total autonomia e responsabilidade desde a sua entrada no Programa>>. Para António Coutinho, a reputação dos Programas tem-se <<reflectido no sucesso dos alumni nas suas carreiras como investigadores independentes>>, nos últimos dois anos, seis dos dez financiamentos do European Research Council (dos mais competitivos a nível europeu) para a área das Ciências da Vida em Portugal foram atribuídos a antigos alunos do Programa de Doutoramento em Biologia e em Medicina. Uma das lições destes Programas é, assim, a da altíssima rentabilidade do investimento na educação avançada, inclusivamente quando avaliada por critérios unicamente financeiros e com um recuo temporal muito limitado. O Programa de Doutoramento em Biologia e Medicina, que terminou em 2004 (quatro anos após a última ‘entrada’ de alunos), mostra que, dos 101 estudantes doutorados, 69 voltaram ao país e, só nos últimos 5 anos, já angariaram para Portugal quase 20 milhões de Euros em investimento

estrangeiro (em projectos de investigação e empresas de biotecnologia), o que já multiplica o investimento total no Programa.

O percurso de alguns alumni Gulbenkian de Ciência

Luís Miguel Martins foi aluno do 1º PGDBM, em 1993. Hoje é Professor Associado na Universidade de Leicester (RU), onde coordena uma equipa de mais de 10 cientistas. Sempre se interessou pelo estudo dos mecanismos que regulam a sobrevivência e a morte das células. As suas descobertas têm revelado importantes componentes da maquinaria molecular, que controla e dirige o processo de morte celular programada, e são defeituosos em doenças neurológicas, como a doença de Parkinson. Durante o Doutoramento, Luis Martins passou pelo John Hopkins School of Medicine (Baltimore, EUA) e pela Universidade de Edimburgo (RU). Terminou o Doutoramento em Medicina Molecular em 1998, atribuído pela Universidade do Porto. Passou pelo Cancer Research UK, em Londres, onde fez um pós-doutoramento, antes de se tornar investigador independente na Universidade de Leicester. Luís considera-se um <<sortudo por ser pago por fazer aquilo de que mais gosta>> e afirma que <<nada do que fez até agora, em termos científicos, teria sido possível sem o PGDBM. Fazer parte dos alumni Gulbenkian é outro motivo de sorte: sempre que tem dúvidas sobre uma área científica desconhecida, basta ligar a um colega, sabendo que alguém o poderá ajudar>>. E o sentimento é ‘recíproco’ pois está sempre <<pronto a retribuir ao IGC o que recebeu>>. Quinta Grande|Março 2011| 3


Alexandra Capela juntou-se à comunidade dos estudantes Gulbenkian em 1996, quando foi aceite no 4º PGDBM. Fez o seu doutoramento estudando o sistema nervoso, no estado de Nova Iorque (EUA). Terminou em 2001, com um Doutoramento em Ciências Biomédicas, pela Universidade do Porto. Ficou a residir nos Estados Unidos e, hoje, é Cientista Sénior na empresa de biotecnologia StemCells, Inc, na Bay Area de São Francisco, onde coordena um programa de investigação que estuda a degeneração da retina, a mielinização e a doença de Alzheimer - sempre com o objectivo de aplicar as células estaminais a terapias para estas doenças. Alexandra diz que o PGDBM lhe proporcionou um ambiente científico e educacional único, que lhe permitiu focar os seus interesses científicos - na área das células estaminais - e, ao longo do tempo, a dirigiu para uma carreira em investigação aplicada. Bruno Silva-Santos foi seleccionado para o 5º PGDBM em 1997. Após um ano de cursos excepcionais, optou por fazer o seu doutoramento em Imunologia no Cancer Research UK, em Londres. Defendeu a tese, em 2002, e fez um pós-doutoramento no King’s College de Londres. Foi recrutado como professor auxiliar convidado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL). É também investigador principal do Instituto de Medicina Molecular (associado à FMUL) e investigador externo do IGC. Bruno salienta que o programa da Gulbenkian lhe deu uma <<enorme

AMeeGuS 2011 Reunião dos estudantes de Doutoramento do IGC por Rui Castanhinha Entre 5 e 7 de Fevereiro decorreu no Hotel Golf Mar, em Maceira, junto à praia de Porto Novo, o encontro anual de estudantes de doutoramento do IGC. Este encontro, que dá pelo nome de AMeeGuS (Annual Meeting of Gulbenkian Students), contou com a participação de mais de 100 pessoas, a grande maioria dos estudantes de doutoramento do IGC e da Fundação Champalimaud, mas também alguns coordenadores de grupos de investigação de ambas as instituições e ainda convidados internacionais, de renome nas áreas de evolução (Paul Brakefield), de imunologia (Max Cooper) e de biologia do Quinta Grande|Março 2011| 4

cultura biomédica>> e foi <<a porta de acesso à investigação ao mais alto nível no Reino Unido>>. Criou também uma vasta rede de contactos, colaboradores e amigos que são ‘valiosíssimos’ e que são um aspecto singular deste programa doutoral. Maria João Leão foi aluna do 7º PGDBM, em 1999. Obteve o seu doutoramento no Imperial College, em Londres, com um projecto de investigação relacionado com cancro e virologia. Fez um pós-doutoramento de dois anos, no Breakthrough Breast Cancer, em Londres, onde, para além de investigação na área do cancro da mama, esteve também envolvida em projectos de promoção de ciência na sociedade e de angariação de financiamentos privados para a investigação científica - uma área que agora prossegue no IGC onde é responsável pelo desenvolvimento de projectos que envolvem a comunidade científica, o sector privado e a sociedade em geral, em formas alternativas de financiamentos para a investigação científica em Portugal. Segundo Maria João <<os Programas de Doutoramento da Gulbenkian têm contribuído para a formação científica multidisciplinar de gerações de jovens investigadores com forte impacto na ciência e na sociedade>>. Expressa a grande honra que sente em fazer parte deste ‘fantástico grupo’. Os Programas de Doutoramento Gulbenkian têm contado, ao longo dos anos, com as parcerias e apoio financeiros das seguintes organizaçãos: Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia, Direcção Geral do Ensino Superior, Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, British Council, SIEMENS SA Portugal, Fundação Champalimaud. desenvolvimento em plantas (Enrico Coen). Os três dias do encontro serviram para que todos os estudantes pudessem apresentar os seus projectos de doutoramento e discuti-los com os seus pares. Como em anos anteriores, as sessões foram marcadas pela participação activa dos convidados, estimulando o pensamento crítico dos estudantes participantes. Efectivamente, tanto durante as sessões de posters como nas apresentações orais, o debate e a discussão de ideias foram intensos. O AMeeGuS é financiado pelo IGC e organizado, no início de cada ano, pelos estudantes de doutoramento. Em 2011, contou igualmente com o apoio financeiro da Fundação Champalimaud bem como de diversos patrocinadores.


Dias de Sousa, SA: A apoiar a ciência e indústria por Sílvia Castro

A empresa Dias de Sousa, SA foi uma das empresas que patrocionou o último encontro dos AMeeGuS. Este grupo português teve origem em 1982 e, tendo em conta a vasta experiência do seu fundador, Eng. Dias de Sousa, na indústria química na Europa, actua nas áreas de instrumentação analítica e científica, equipamentos gerais para laboratórios, ambiente e serviços analíticos (esta última área com a sua vertente de formação em técnicas instrumentais de análise e consultoria). Paula Lourenço Cid fala-nos um pouco sobre esta empresa e da sua experiência como um dos mecenas do AMeeGus 2011. Qual a missão do vosso grupo e o seu impacto num futuro próximo? A Dias de Sousa, SA tem como missão ser um parceiro sério e integro, proporcionando soluções válidas, no nosso domínio, de forma a garantir a total satisfação das necessidades dos nossos clientes. Ser igualmente uma empresa rentável para poder cumprir com os nossos objectivos financeiros e sociais, em permanente desenvolvimento. O nosso impacto é participar para que haja um futuro, um futuro em ciência de excelência. Aquém e além fronteiras. Quais são os principais produtos e serviços que disponibilizam? O portfólio da Dias de Sousa, SA é constituído essencialmente por duas gamas de equipamento: o equipamento analítico e científico (cromatógrafos, espectrómetros difractómetros de raios X, analisadores elementares, espectroscopia, ICP, etc.) e o equipamento geral de laboratório (estufas, câmaras de fluxo, sistema de produção de água ultrapura, centrífugas, máquinas de lavar material, ultracongeladores, balanças, microscópios, entre outros). Somos responsáveis pela comercialização dos mesmos, mas também pelo o apoio técnico-comercial através de comerciais e técnicos formados de fábrica e com actualizações anuais, de modo a realizar o melhor acompanhamento possível.

Qual o futuro para a Dias de Sousa , SA? À medida que a Ciência em Portugal se vai desenvolvendo e emergem novas áreas, o nosso desejo é acompanhar esses desenvolvimentos e procurar as soluções e os conhecimentos adequados para fortificarem a nossa parceira com os clientes. Presentemente, as áreas biomédicas constituem interesse, como os biomateriais, nanobiotecnologia, engenharia de tecidos, biologia de células estaminais, medicina regenerativa, biometria e neuroengenharia. Qual foi o balanço da vossa participação no AMeeGuS 2011? O balanço foi positivo e agradável, na medida em que participámos num evento com o objectivo muito meritório de aprender com pessoas com mais experiência de vida e profissionais em áreas multidisciplinares e fortificar as relações entre investigadores do IGC, de modo a estimular pensamentos e a desenvolver o crescimento científico. De que forma avaliam os benefícios em patrocinar um evento de natureza científica? Para além dos motivos óbvios de visibilidade, o que nos move é essencialmente conhecer as pessoas com grande experiência, que nos reconheçam como parceiros e nos recomendem, por um lado, e conhecer os nossos futuros clientes, que são as pessoas mais jovens que iniciam a sua vida profissional e que poderão contar connosco para o crescimento da mesma. Que importâncias atribuem à lei portuguesa do mecenato científico (Lei nº 26/2004) que concede benefícios fiscais a empresas que apoiam actividades científicas? É uma lei importante na medida e que permite aos realizadores dos eventos conseguirem mais apoios e, aos patrocinadores, prestarem uma maior ajuda nesses eventos. O que nos move é estarmos junto dos nossos clientes no desenvolvimento da ciência em Portugal, mas, ao ter tais benefícios, é um modo de ajudarmos um maior número deste género de eventos. Quinta Grande|Março 2011| 5


Agenda Abril Lista de seminários do IGC disponível aqui 27 de Abril Biologia dos Tempos Modernos Tema: Biologia do Desenvolvimento / Embriologia Com a participaçao de Ana Cristina Borges (Pós-doc; Grupo de Morfogénese de Tecidos); Moisés Mallo (Coordenador, Grupo de Padronização e Morfogénese); e Diogo Castro (Coordenador, Grupo de Neurobiologia Molecular)

20 de Maio Dia da Biodiversidade: Após 2010 Para melhor compreender o que de facto mudou durante o Ano Internacional da Biodiversidade e reflectir sobre as mudanças necessárias no futuro, o Instituto Gulbenkian de Ciência e a Embaixada de França em Portugal organizam um conferência pública - O Dia da Biodiversidade - no dia 20 de Maio, na Fundação Calouste Gulbenkian. A entrada é livre, e aberta a todos - cientistas, escolas, estudantes universitários, público em geral. Serão debatidas algumas das questões ligadas à biodiversidade mais importantes da actualidade, como a perda de espécies e a destruição dos ecossistemas naturais. Estão abertas pré-inscrições para a conferência. Mais informações por e-mail: biodiv@igc.gulbenkian.pt (Isa Pais)

A “Colecção Ciência” é uma parceria entre o IGC e a Vista Alegre. As imagens originais da “Colecção Ciência” foram obtidas por jovens cientistas no decurso dos seus trabalhos no IGC. Colabore com a Vista Alegre e o Instituto Gulbenkian de Ciência na promoção da investigação científica e da cultura. A “Colecção Ciência” está disponível na Fundação Calouste Gulbenkian, Instituto Gulbenkian de Ciência e nas Lojas Vista Alegre. Para mais informações contacte Maria João Leão através do e-mail: colabore@igc.gulbenkian.pt

Quinta Grande, Número 9, Março 2011

Coordenação: Ana Godinho Edição: Sílvia Castro Colaboradores: Ana Godinho, Rui Castanhinha, Sílvia Castro, Teresa Meira Endereço: Rua da Quinta Grande, 6 2780-156 Oeiras, Portugal Telefone: +351 214 464 537; Fax: +351 214 407 970 www.igc.gulbenkian.pt

Sugestões A “Quinta Grande” pretende ser um veículo de comunicação de eventos e outras notícias de interesse para quem trabalha ou colabora com o IGC. Agradecem-se sugestões para temas e opiniões no seguinte endereço: quintagrande@igc.gulbenkian.pt Quinta Grande|Março 2011| 6


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.