Revista Saúde Integrada

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BRAUN, Dante Saul – BUENO, Rúbia Daiane Santos

pós-operatório, emprego excessivo de sedativos e de bloqueadores neuromusculares, uso de determinadas drogas, instalação de cânulas traqueais ou sondas para suporte nutricional, equipamentos de terapia respiratória e uso errôneo de antibióticos têm sumentada, em muito, a suscetibilidade à colonização e que, em conseqüência, pode levar à infecção pulmonar (TORRES, 2005). As principais causas de Pneumonia Nosocomial em pacientes submetidos à ventilação mecânica são a aspiração de conteúdo gástrico, que geralmente funciona como reservatório de agentes patogênicos, a aspiração de substâncias dos seios paranasais e da orofaringe, além da colonização das mãos dos profissionais que atuam na Unidade de Terapia Intensiva. Outros fatores contribuintes para o desenvolvimento da Pneumonia Nosocomial são a utilização de sonda nasogástrica, variação do nível de consciência, traqueostomia (RICCI, 2005). Fatores mais associados à Pneumonia Nosocomial: necessidade de ventilação mecânica por período superior a 48 horas; uso prévio de antibioticoterapia no hospital ou na unidade de terapia intensiva (UTI); a gravidade da doença de base; ocorrência da Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA); utilização de cefalosporinas de terceira geração para tratamento empírico de infecções supeitas de serem causadas por bacilos Gramnegativos; idade superior a 70 anos; doença pulmonar crônica; depressão do nível de consciência; aspiração volumosa; cirurgia torácica; trocas frequentes de circuitos de ventilação mecânica; monitoração de Pressão Intracraniana; sondagem nasogástrica; utilização de bloqueadores H2 ou antiácidos; transporte da UTI para procedimentos diagnósticos ou terapêuticos; reintubação; hospitalizações em outono e inverno (ZAMBONI & PEREIRA; 2006).

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