Anuário 2019

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Formar, transformar e conectar. Para o IEL, essas palavras significam mais do que um conceito.

Acesse: iel-es.org.br

IEL-ES: a melhor opção para as empresas no Espírito Santo buscarem o aumento de sua competitividade.


EDUCAÇÃO EMPRESARIAL Formar e aperfeiçoar a capacidade gerencial e executiva

GESTÃO EMPRESARIAL Transformar empresas melhorando seus resultados físicos e financeiros

INTERAÇÃO COM A UNIVERSIDADE Conectar os desafios das empresas com soluções do meio acadêmico

EstagioIELes

IEL ES

GestaoIELes

iel.es


SUMÁRIO 06 Editorial 10 Conjuntura econômica 16 50 anos do IEL-ES

RANKING IEL 200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO ESPÍRITO SANTO 2019 21 O que você encontra neste encarte 22 Introdução 26 Metodologia – As Maiores Empresas 30 Ranking das 200 Maiores Empresas 40 As Maiores Empresas – Geral e Indústria 42 Consolidação 200 Maiores Empresas 44 Análise Fucape 46 Metodologia – As Melhores Empresas 48 As Melhores Empresas – Geral e Indústria 50 As Maiores Empresas segundo os principais indicadores

RANKING AS 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS PRIVADAS COM CONTROLE DE CAPITAL CAPIXABA 60 Metodologia 62 As Maiores Empresas Capixabas 64 As Melhores Empresas Capixabas 68 Análise Fucape 70 Os 10 Maiores Grupos Empresariais 72 Análise Fucape 74 A Melhor Empresa para Trabalhar no Espírito Santo

AS MAIORES E MELHORES EMPRESAS POR SETOR 76 Metodologia 78 Agronegócio 82 Alimentos e bebidas 86 Atendimento hospitalar 90 Atividades profissionais técnicas e científicas 94 Comércio atacadista 98 Comércio varejista 102 Concessionárias de veículos 106 Construção

110 Fabricação de produtos minerais não metálicos 114 Operadoras de planos de saúde 118 Serviços financeiros e seguros 122 Tecnologia da informação 126 Transportes 132 Radar de percepção e expectativas

DESTAQUES 144 Metodologia – Empresa, Empresário e Executivo em 2019 146 Histórico de prêmios 148 Empresa: Estaleiro Jurong Aracruz 150 Empresário: Cristhine Samorini 152 Executivo: Evaldo Lievori

EIXOS TEMÁTICOS 154 AMBIENTE DE NEGÓCIOS 156 Artigo: Letícia Serrão Chieppe 157 Case: Prefeitura Municipal de Cariacica 158 ASSOCIATIVISMO 160 Artigo: Camilla Cavalcanti 161 Case: Associação dos Empresários da Serra (Ases) 162 COMPLIANCE 164 Artigo: Ana Maria Belotto 165 Case: Autoglass 166 EDUCAÇÃO EXECUTIVA 168 Artigo: Oto Morato Alvares 169 Case: IEL-ES 170 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 172 Artigo: Rodrigo Garcia 173 Case: ArcelorMittal 174 EMPREENDEDORISMO 176 Artigo: Luiz Toniato 177 Case: Ervas Naturais 178 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS 180 Artigo: Brunno A. Santuzzi 181 Case: EDP


182 INFRAESTRUTURA 184 Artigo: Marcilio R. Machado 185 Entrevista: Wilmar dos Santos Barroso Filho 186 INOVAÇÃO 188 Artigo: Soumitra Dutta 189 Case: (QI)3 190 INTERAÇÃO COM A UNIVERSIDADE 192 Artigo: Roberto Alvarez 193 Case: Prêmio IEL de Estágio 194 MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM 196 Artigo: Luiz Cláudio Allemand 197 Entrevista: Luís Alberto Salton Peretti 198 PETRÓLEO E GÁS 200 Artigo: Alfredo Renault 201 Case: Endserv 202 PRODUTIVIDADE & CULTURA LEAN 204 Artigo: Luciano Raizer Moura 205 Case: Cooperativa Agropecuária Centro Serrana (Coopeavi) 206 RESPONSABILIDADE SOCIAL 208 Artigo: Bruna Ribeiro 209 Case: Acacci 210 SAÚDE E SEGURANÇA 212 Artigo: Emmanuel Lacerda 213 Case: Vale

DESTAQUES EMPRESARIAIS 214 Sesi-ES 218 Senai-ES 222 Sicoob 224 Vale 226 Elkem Carbon 228 Fucape 230 Abreu & Júdice

ARTIGOS 232 Renato Casagrande 234 Robson Braga de Andrade 236 Eduardo Vaz da Costa Junior

ANO XXII – Nº 23 – AGOSTO/2019 Publicação anual – Venda proibida

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO (FINDES) Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Ed. Findes, 2º andar Santa Lúcia - Vitória (ES) - CEP 29056-913 Tel: (27) 3334-5754 | 200maiores@findes.org.br

PRESIDENTE Léo de Castro 1º VICE-PRESIDENTE José Carlos Zanotelli VICE-PRESIDENTES Carlos Augusto Lira Aguiar, José Armando Figueiredo Campos, José Carlos Bergamin, Luciano Raizer Moura, Luiz Henrique Toniato, Luiz Rigoni, Manoel de Souza Pimenta Neto, Paulo Alexandre Gallis Pereira Baraona, Raphael Cassaro Machado 1º DIRETOR ADMINISTRATIVO Alejandro Duenas 2º DIRETOR ADMINISTRATIVO José Augusto Rocha 1º DIRETOR FINANCEIRO Renato Miguez Menezes 2º DIRETOR FINANCEIRO Eduardo Dalamura do Carmo 3º DIRETOR FINANCEIRO Elcio Alves DIRETORES Ademilse Guidini, Cristhine Samorini, Egídio Malanquini, Elder Elias Giordano Marin, Etore Selvatici Cavallieri, Franco Machado, Geraldo Santana Machado, João Baptista Depizzol Neto, Luiz Carlos Azevedo de Almeida, Neviton Helmer Gasparini, Ortêmio Locatelli Filho, Paulo Roberto Almeida Vieira, Paulo Roberto Gonçalves Pereira, Wellington Simões Villaschi Filho, Wilmar dos Santos Barroso Filho, Valkineria Cristina Meirelles Bussular, Vladimir Rossi, Ricardo Zupeli de Paulo, Romário José Correa de Araújo, Sergio Rodrigues da Costa, Tales Pena Machado

CONSELHO EDITORIAL Camila Uliana, Marcelo Saintive, Mateus Simões, Paulo Lacerda e Ricardo Vescovi

PRODUÇÃO TÉCNICA - INSTITUTO EUVALDO LODI (IEL-ES) SUPERINTENDENTE EQUIPE TÉCNICA EQUIPE DE APOIO COMERCIAL

Paulo Lacerda Cassiano Orsi Hemerly Analista de Negócios Carla Mara Pereira Franco Gerente de Operações Gianine Mantovaneli e Zilka Teixeira

PRODUÇÃO TÉCNICA - INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL E INDUSTRIAL DO ESPÍRITO SANTO (IDEIES) Marcelo Saintive Diretor executivo Silvia Buzzone de Souza Varejão Gerente de Estudos Econômicos Taíssa Farias Soffiatti Analista da Gerência de Estudos Econômicos

PRODUÇÃO TÉCNICA - FUCAPE FUNDADOR Aridelmo José Teixeira EQUIPE TÉCNICA Andréia Hartwig, Aziz Xavier Beiruth, Daniel Alencastre, Diogo Sander, Evandro Scardine, Flávia Rapozo, Gabriel Mathias, Júlia Pirola, Leony Alexandre, Luciane Ventura, Octávio Locatelli, Renan Ribeiro, Ricardo Vicente e Rubia Bottacine DESIGNER DA MARCA: Marcelo Joaquim da Silva PROJETO GRÁFICO: Pedro Ribeiro Neto PRODUÇÃO EDITORIAL, Unidade de Comunicação Integrada COORDENAÇÃO, EDIÇÃO E PRODUÇÃO do Sistema Findes e C2 Comunicação TEXTOS Aline Diniz, Fiorella Gomes, Juliana Gomes e Marcella Andrade REVISÃO Andréia Pegoretti APOIO COMERCIAL Fabricia Faria dos Santos DESIGN GRÁFICO Link Editoração PRODUÇÃO GRÁFICA


EDITORIAL

A hora da virada Abro este editorial com otimismo! Acredito que estamos vivendo um ponto de inflexão no desenvolvimento econômico. A sociedade parece ter acordado para a necessidade de enfrentarmos os reais problemas que levaram o País a uma crise sem precedentes em sua história, nesses últimos seis anos. Não há outro caminho que não seja reconfigurar profundamente as regras hoje vigentes. A reforma da Previdência, batizada como a “mãe” de todas as outras, avançou, mas a agenda é longa e inclui a reforma tributária; a redução drástica da burocracia; a revisão do marco legal do licenciamento ambiental; o aumento da competitividade no setor bancário para baixar os juros ao empreendedor e ao consumidor; um profundo programa de privatizações; a inserção do Brasil em acordos comerciais internacionais; fortes investimentos por meio de concessões/capital privado na infraestrutura e também uma reforma política para que possamos assim estabelecer as bases de um ciclo mais longo de crescimento e oportunidades. A Findes tem atuado fortemente para pautar e apoiar essas mu-

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200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

danças. Por meio de nossos Conselhos Temáticos, da nossa representação na Confederação Nacional da Indústria (CNI), do nosso trabalho em cooperação com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário no Estado e na Federação, temos feito a nossa parte. Saímos da posição de “reclamação” para a condição de apontar claramente os problemas e a partir daí nos associarmos ao poder público, nas suas diversas esferas, na construção das soluções. Esta é nossa crença: trabalhar conjuntamente, em convergên-

"É NOSSA MISSÃO INTEGRAR OS INTERESSES DO SETOR PRODUTIVO COM A SOCIEDADE CAPIXABA, NA BUSCA DO QUE É MELHOR PARA TODOS"

cia, na busca do que é melhor para todos. Com esse espírito, colhemos importantes avanços nos campos da infraestrutura, do licenciamento ambiental, da redução da burocracia e também na formatação de novas abordagens para solução de problemas, como foi o caso da Câmara de Arbitragem Cindes/Findes. Planejar é uma característica da Findes, e nesses últimos dois anos nos reencontramos com nosso propósito original de formular e propor caminhos para o desenvolvimento do Espírito Santo. O projeto Indústria 2035, que está sendo desenvolvido pelo Sistema Findes, traz uma proposta clara, com marcos objetivos de avanço, para o crescimento da economia capixaba. O primeiro produto entregue – Setores Portadores de Futuro – listou 17 setores que têm alto potencial de agregação de valor para nossa economia. Agora debruçamo-nos na elaboração das Rotas Estratégicas, que são um road map para alcançamos esses objetivos em cada um dos segmentos. Para monitorar e apoiar a execução dessas rotas, montamos os Observatórios da Indústria e do Am-


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

biente de Negócio, ferramenta de alta tecnologia à disposição de toda a indústria e sociedade capixaba. Nossa pauta também inclui ações objetivas para induzir o aumento da competitividade, por transformações internas, nas indústrias capixabas. Desenvolvemos um profundo programa de aumento de produtividade, através do Senai, que difunde métodos de gestão como o lean manufacturing, TPM, eficiência energética e tecnologias da indústria 4.0 em todas as indústrias capixabas, sejam elas micro, pequenas, médias e grandes empresas. Vale registrar que nesse programa contamos com a importante aliança com o Sebrae, viabilizando assim a parti-

cipação das micro e pequenas empresas em condições diferenciadas. Inovação é outro drive de competitividade em que acreditamos. Para tanto, colocamos de pé o programa de Inovação na Indústria Capixaba (Inovic), que visa a dar pragmatismo às ações de inovação da nossa indústria. Estaremos inaugurando em setembro o FindesLab, que se propõe a ser um hub da inovação no Estado, conectando nossas indústrias a toda a rede de Institutos Senai de Inovação no Brasil e a outros hubs globais, tornando-se um dos habitats para startups e spin-offs desenvolverem-se em solo capixaba. Aliás, temos a convicção e trabalhamos fortemente, dentro da Mobi-

lização Capixaba pela Inovação (MCI), para que a inovação se transforme no pilar central de um novo ciclo de desenvolvimento para o Espírito Santo. Temos vários atributos no Estado que, bem alinhados, carregam um enorme potencial para nos tornarmos uma boa referência na economia de tecnologia e inovação no Brasil e no mundo. Nós, do Sistema Findes, temos a clara noção do nosso papel no desenvolvimento do Espírito Santo. É nossa missão integrar os interesses do setor produtivo com a sociedade capixaba, e é com esse propósito que acordamos todos os dias! n

LÉO DE CASTRO Presidente do Sistema Findes

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

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ANÁLISE IDEIES

CONJUNTURA ECONÔMICA Acervo Codesa

Desafios para o comércio exterior capixaba: dinamismo, conteúdo tecnológico e agregação de valor O comércio exterior tem papel fundamental para o desenvolvimento do Espírito Santo, um dos estados com maior grau de integração à economia mundial do País1. Para se ter uma ideia, o valor das exportações capixabas, que em 2018 alcançou US$ 8,84 bilhões, foi equivalente a 27% do PIB do Estado. O crescimento das exportações em 2018 foi de 10% em relação ao ano anterior e o Estado alcançou superávit no saldo da balança comercial de U$ 3,8 bilhões. Os preços internacionais vêm ajudando no aumento das exportações capixabas. De acordo com dados da Funcex, em 2018 as cifras registraram elevação de 12,4% em comparação ao ano anterior e em 2017 haviam subido 23,1%. Em relação à quantidade, em 2018 houve queda de 2,5%, sendo que em 2017 o volume exportado tinha permanecido estável. Assim, o dinamismo recente das exportações do Espírito Santo pode ser explicado, majoritariamente, por um movimento de alta dos preços internacionais. Uma análise dos setores da economia capixaba revela que o desempenho das exportações no Estado foi bastante

GRÁFICO 1 Exportações, importações e saldo comercial, Espírito Santo

9,8 8,0

8,8

6,5 5,1 3,7

Valor FOB (US$) EXPORTAÇÕES

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

4,7 2,8

Valor FOB (US$) IMPORTAÇÕES 2015

2016

3,4 3,8

Valor FOB (US$) SALDO

2017

2018

Fonte: Ministério da Economia. Elaboração: Ideies.

heterogêneo. Considerando a taxa de crescimento médio dos setores entre 2015 e 2018, os que mais se destacaram foram: coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis; e seus produtos; produtos farmoquímicos e farmacêuticos; veículos automotores, reboques e carrocerias e produtos de edição e edição integrada à impressão. Nesse mesmo período os setores com as taxas mais baixas foram: produtos alimentícios; extração de petróleo e gás natural; celulose, papel e produtos de papel; extração de minerais metálicos e produtos minerais não metálicos.

1 Estudo Especial “Exportações do Espírito Santo (1997-2017)”, publicado pelo Ideies em agosto de 2018.

10

4,6 5,0

MARCELO SAINTIVE Diretor executivo do Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies)


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200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

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ANÁLISE IDEIES

CONJUNTURA ECONÔMICA

TABELA 1 Taxa de crescimento médio anual das exportações por setores, Espírito Santo

SETORES INDUSTRIAIS

TAXA DE CRESCIMENTO (%) 2015-2018

Bens de capital

-1.030

COQUE, PRODUTOS DERIVADOS DO PETRÓLEO E BIOCOMBUSTÍVEIS

92,3

MADEIRA E SEUS PRODUTOS

61,5

PRODUTOS FARMOQUÍMICOS E FARMACÊUTICOS

51,1

VEÍCULOS AUTOMOTORES, REBOQUES E CARROCERIAS

38,4

Bens intermediários peças e acessórios

-375

PRODUTOS DE EDIÇÃO E EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO

25,3

Bens de consumo duráveis

-580

EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA, PRODUTOS ELETRÔNICOS E ÓPTICOS

18,0

-261

OUTRAS MANUFATURAS N.C.O.I

17,9

Bens de consumo semiduráveis e não duráveis

PRODUTOS QUÍMICOS

17,4

Combustíveis e lubrificantes

-100

IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO DE GRAVAÇÕES

13,4

PESCA E AQUICULTURA

12,9

PRODUTOS TÊXTEIS

12,4

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS N.C.O.I

9,0

METALURGIA

8,0

MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS ELÉTRICOS

5,0

EXTRAÇÃO DE MINERAIS NÃO METÁLICOS

1,4

PRODUTOS ALIMENTÍCIOS

0,7

EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL

-4,0

CELULOSE, PAPEL E PRODUTOS DE PAPEL

-4,1

EXTRAÇÃO DE MINERAIS METÁLICOS

-4,3

PRODUTOS MINERAIS NÃO METÁLICOS

-5,8

Fonte: Ministério da Economia. Elaboração Ideies.

O desempenho setorial também pode ser avaliado a partir da classificação de grandes categorias econômicas (CGCE), elaborada pelo IBGE, segundo a estrutura da produção ou origem e uso dos bens. Em 2018, as exportações capixabas cresceram em todas as categorias econômicas (bens intermediários, bens de capital, bens de consumo durável), exceto em bens de consumo semiduráveis e não duráveis. A despeito do dinamismo exportador dessas categorias, o Espírito Santo apenas alcançou saldo comercial positivo, dado pela diferença entre os valores exportado e importado, em duas delas: "alimentos e bebidas" e "insumos industriais". Assim, apesar do crescimento das suas exportações, o Estado manteve relações comerciais deficitárias em categorias de produtos de maior valor agregado como bens de capital e bens de consumo.

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GRÁFICO 2 Saldo comercial dos setores por grandes categorias econômicas, Espírito Santo, 2018 (milhões)

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

Bens intermediários alimentos e bebidas

241

Bens intermediários insumos industriais

5.909

Fonte: Ministério da Economia. Elaboração Ideies.

Os mercados de exportação de maior conteúdo tecnológico e maior agregação de valor são considerados mais dinâmicos e, portanto, aumentar a participação destes na pauta de exportação é tido como fundamental para o desenvolvimento econômico de longo prazo. Nesse sentido, é possível avançar na análise do conteúdo tecnológico na pauta de exportações do Espírito Santo adotando a classificação que agrega as atividades industriais de acordo com a intensidade tecnológica utilizada para introduzir produtos no mercado2. Segundo essa tipologia, as atividades econômicas podem ser agrupadas, conforme sua intensidade tecnológica (gastos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) sobre a produção) em quatro grupos: alta tecnologia, média-alta tecnologia, média-baixa tecnologia, baixa tecnologia. A indústria de alto conteúdo tecnológico (setor aeronáutico e aeroespacial; farmacêutico; informática; equipamentos de rádio, TV e comunicação; instrumentos médicos de ótica e de precisão) corresponde a atividades de maior complexidade e que envolvem elevado conteúdo científico e são também mais dependentes de investimentos significativos em P&D. A indústria de baixa tecnologia, por sua vez, investe pouco em P&D e é considerada apenas usuária das tecnologias desenvolvidas em outros setores, entre eles os tradicionais como agricultura, indústria extrativa e algumas manufaturas.

2 Classificação de Intensidade Tecnológica SIIT/OCDE.


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A taxa de comércio, dada pela razão entre as exportações e as importações, indica os setores que geraram saldos comerciais positivos quando o valor é superior à unidade e, no caso de valores inferiores à unidade, aponta os segmentos nos quais ocorreram déficits. Para o Espírito Santo, o gráfico 3 mostra que os setores de média-alta e alta tecnologia possuem taxas inferiores à unidade no período considerado e, portanto, foram deficitários no comércio exterior. Já

os setores capixabas de baixa e, principalmente, de média-baixa intensidade tecnológica foram superavitários no comércio internacional. O Espírito Santo possui setores com peso expressivo na pauta de exportações que estão no grupo de baixa e média-baixa intensidade tecnológica. Por sua vez, a ausência de setores industriais consolidados na produção de bens de consumo duráveis e bens de capital reduz o peso nos grupos de média-alta e alta intensidade em P&D.

GRÁFICO 3 Taxa de comércio (X/M) dos setores industriais por intensidade tecnológica, Espírito Santo

5,1

4,6

4,7

3,4

1,3

1,3

1,5

1,3

0,0

0,0

0,0

0,0

Baixa

Média-baixa

Média-alta

Alta

Fonte: Ministério da Economia Elaboração Ideies.

A situação observada para o Espírito Santo é semelhante à da pauta nacional, em que os déficits nos produtos com médio-alto e alto conteúdo tecnológico estão relacionados a uma estrutura produtiva menos concentrada em setores tecnológicos3. A indústria dos países que atuam na fronteira tecnológica está se transformando de forma acelerada, o que evidencia a necessidade que o Brasil tem em aumentar o investimento em modernização e assimilação de novas tecnologias. Porém, é importante distinguir o que é transferência tecnológica para modernização do que é uma dependência tecnológica por inaptidão para lançar produtos competitivos. A diferença está no fato de a transferência tecnológica ser um passo importante para a modernização e deve ter por objetivo gerar capacidade competitiva para os produtos nacionais em nível internacional e, consequentemente, ampliar a participação de manufaturas nas exportações. Já a dependência tecnológica coloca o País em uma posição de usuário passivo de tecnologias importadas e, portanto, sempre deficitário no comércio internacional de bens intensivos em P&D. Nesse contexto, deve constituir objetivo das políticas industrial, comercial e de inovação do País inserir os pro-

dutos nacionais nos mercados mundiais mais dinâmicos, de maior conteúdo tecnológico e agregação de valor. Do contrário, acordos comerciais com países que atuam na fronteira tecnológica, ou seja, que possuem vantagens comparativas em segmentos da indústria e dos serviços intensivos em tecnologia em relação aos setores brasileiros, podem desidratar a estrutura industrial interna ao gerar um viés de seleção para indústria menos intensivas em tecnologia no País. Pensando no longo prazo, o projeto Indústria 2035 no Espírito Santo representa um plano de desenvolvimento para o Estado, cuja coordenação é da Federação das Indústrias do Espírito Santo, que identificou, a partir de uma ampla consulta com atores da sociedade, gestores públicos, industriais e pesquisadores, os setores com maior potencial para tracionar o crescimento econômico com foco em inovação e tecnologia. Esse plano de desenvolvimento tem por objetivo orientar a sociedade e os segmentos econômicos quanto às tendências de futuro tecnológicas e de negócios e contribuir para decisões de investimentos e políticas públicas que aspirem a um novo ciclo de desenvolvimento para o Espírito Santo. n

3 Para análise do Brasil, consultar Chiarini, Tulio; da Silva, Ana Lucia Gonçalves. Comércio exterior brasileiro de acordo com a intensidade tecnológica dos setores industriais: notas sobre as décadas de 1990 e 2000. Nova Economia, v. 26, n. 3, p. 1007-1051, 2016.

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

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200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

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HISTÓRIA

50 ANOS IEL-ES Foto: UCI/FINDES/ALEXANDRE MENDONÇA

Fórum IEL de Gestão

IEL-ES comemora 50 anos com inovação, interiorização e apoio ao empresariado Dentro da atuação do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), de “formar, transformar e conectar”, a entidade do Espírito Santo se consolidou, concretizou inúmeras ações ao longo do seu cinquentenário e materializa essa trajetória nesta 23ª edição do Anuário IEL 200 Maiores e Melhores Empresas do Espírito Santo. O IEL-ES foi fundado com a entidade nacional, em 1969, priorizando o foco na interação com as universidades e as indústrias e conquistando um reconhecimento em todo o País de seu programa de estágio. Ao longo dos anos, e em especial nesta gestão da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) 2017-2020, o IEL

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200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

se reformulou e vem desenvolvendo ações com foco na criação de valor para o seu cliente, de forma relevante e sustentável. O superintendente do IEL-ES, Paulo Lacerda, enumera uma série de conquistas da entidade, que vão desde novos produtos e reformulação de programas a desenvolvimento de no-

PAULO LACERDA Superintendente do IEL-ES


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

MAIS QUE NA SUA MESA, CONQUISTARAM UM LUGAR NA

sua vida.

A Buaiz Alimentos participa da vida do capixaba há 77 anos, colocando mais sabor e qualidade em sua mesa. É por isso que mais uma vez está no ranking das Maiores e Melhores Empresas do Espírito Santo. E a receita de uma grande empresa é se renovarEMPRESAS todos 2019 os dias. 17 200 MAIORES E MELHORES


HISTÓRIA

50 ANOS IEL-ES

Prodfor

vos negócios. Além disso, um novo feito: um forte trabalho de interiorização das atividades, de forma organizada, começando pelos municípios de Linhares, Cachoeiro de Itapemirim e Colatina, com a oferta de cursos para a formação de gestores.

FORMAR A entidade ganhou força em suas três vertentes. Na educação profissional/ executiva, ao longo dos seus 50 anos, capacitou milhares de gestores e hoje confere a marca de 88 cursos disponíveis, dos quais quatro de média duração e 84 de curta, MBAs em parceria com a Faesa e o Senai Cimatec/ BA, além da realização do Fórum IEL de Gestão, que chega à sua terceira edição. “Estamos redefinindo todo o nosso portfólio para que o IEL seja um indutor dos desafios do segmento industrial, visando a alcançar a indústria 4.0. A parte mais visível da indústria 4.0 é o conjunto de tecnologias, como IoT, robotização, sensorização de equipamentos e outros, mas sem um sistema de gestão operado por bons gerentes não se chegará lá”, explicou o Lacerda.

TRANSFORMAR Outro braço do IEL-ES, a consultoria, voltada para as empresas visando à melhoria dos resultados financeiros e de processos, se consolida ano a ano. Prova disso é que a en-

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200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

tidade abriu o credenciamento para novos consultores para a ampliação do seu banco de parceiros em novos temas da gestão. Programa que iniciou sua operação em 2017, o Passaporte Industrial vem cumprindo seu objetivo de economia e redução de tempo. Para se ter uma ideia, uma indústria capixaba demorava cerca de 30 dias em seu processo de mobilização de pessoal e hoje são apenas três, gerando uma economia de mais de R$ 2 milhões. “Isso contribui diretamente para a missão da Findes de aumentar a competitividade da indústria”, lembra o superintendente. No Prodfor, o quadro de mantenedoras aumentou com a entrada do Estaleiro Jurong Aracruz, que se junta a 10 outras grandes empresas; e o IEL vem desenvolvendo quatro novos escopos de certificação, que estarão disponíveis no fim de 2019, a saber: Eficiência Operacional, Eficiência Energética, Inovação e Compliance. “São pontos que as mantenedoras querem induzir na sua cadeia de fornecimento”, comenta Lacerda, ao destacar que os atuais são Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança e Fiscal, Financeiro e Trabalhista.

CONECTAR Reconhecido pela sua interação forte com as universidades, o IEL vem fortalecendo o Prêmio IEL de Estágio, criado há 12 anos, visando a dar reconhe-

cimento ao estagiário que consegue encontrar uma solução para o desafio da indústria. (Veja na página 193). “Queremos mostrar a importância do estágio como veículo de inovação, de produtividade”, reforça o superintendente, ao lembrar que no prêmio são reconhecidas também universidades e empresas. Ainda neste segundo semestre de 2019, o Programa Mentores de Negócios, que em seu primeiro ciclo teve cerca de 50 sessões de mentorias, chega a sua segunda fase com a participação de 17 empresários capixabas. Uma forma de auxiliar empreendedores em seu trajeto profissional a partir da experiência e mentoria de personalidades empresariais em suas áreas de atuação.

DIGITALIZAÇÃO As ações desenvolvidas nesta nova gestão são inovadoras também em seus processos internos. O IEL-ES iniciou a digitalização de todos os seus documentos, a partir da assinatura eletrônica, que inclui os termos de compromissos de estágio, propostas e contratos e processo de controle da autoria do Prodfor. Ainda em 2019 a entidade implanta uma plataforma web de apoio educacional, que inicialmente dará suporte aos atuais cursos e, com um olhar de futuro, servirá como base para a capacitação a distância do IEL-ES. n


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

Estamos entre as maiores empresas do Espírito Santo. Isso mostra o tamanho da nossa dedicação a você.

Nascemos e crescemos com você ao nosso lado. É por isso que conhecemos tão bem o que você mais gosta e oferecemos tudo com bom gosto e exclusividade: moda, lazer, serviços, gastronomia, novidades e tendências que fazem do Shopping Vitória um lugar tão querido pelos capixabas. 200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019 www.shoppingvitoria.com.br

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RANKING


O QUE VOCÊ ENCONTRA NESTE ANUÁRIO

1

As 200 Maiores Empresas no Espírito Santo classificadas pela Receita Operacional Líquida de 2018

2

Maior Empresa e Maior Indústria

3

Melhor Empresa e Melhor Indústria

4

Consolidação de informações por setores e atividades

5

As 20 Empresas com melhor desempenho segundo indicadores

6

Maiores e Melhores empresas privadas com controle de capital capixaba

7

Os 10 maiores grupos empresariais classificados pelo Patrimônio Líquido

8

Ranking GPTW das Melhores Empresas para Trabalhar no ES

9

As Maiores e as Melhores Empresas em 13 setores

10

Radar de Percepção e Expectativas do Empresário Capixaba


INTRODUÇÃO

PAULO LACERDA

Anuário inova com parcerias e análises históricas Um dos princípios da atual gestão 2017-2020 do Sistema Findes, do qual o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES) faz parte, é que o resultado é mais importante que a autoria. dado do Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 6,679 bilhões, uma variação real de 41,25% em relação aos dados de 2017, e o Lucro Líquido do Exercício das 200 Maiores de 2018 atingiu R$ 4,045 bilhões, alta real de 22,14% em relação a 2017. A chamada “linha de corte”, este ano considerando a Receita Operacional da empresa de nº 200 no ranking, passou de uma ROB de R$ 7,355 milhões em 2017 para uma ROL de R$ 4,544 milhões, dados referentes a 2018. A análise de indicadores de desempenho ao longo de uma linha histórica mostra que a recuperação apresenta sinais de consistência nas 200 Maiores e Melhores, considerando por exemplo a variação do Ebitda consolidado em relação ao ano anterior: o indicador, que atingiu 0,8% em 2014 (ou seja, variação dos dados de 2014 em relação

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200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

a 2013), evolui negativamente para -12,7% em 2015, acentua a queda para -39,40% em 2016, inverte a tendência de baixa, recua para -18,54% em 2017, torna-se positivo atingindo 16,69% em 2018 e alcança 41,25% em 2019 (descontada a inflação) – veja gráfico abaixo.

2014

2015

2017 Indústria

37,2%

41,3%

42,5%

-22,3%

-18,5%

2016 Geral

Fonte: Anuários IEL Elaboração: IEL-ES

-56,0%

-39,4%

-14%

-12,7%

8,1%

-16,6%

-16,6%

2013

16,7%

em relação ao ano anterior descontada a inflação (%)

UM RESUMO DOS RESULTADOS O Anuário passa a adotar, a partir desta edição, a boa prática de classificar as Maiores Empresas pela Receita Operacional Líquida (ROL). A ROL consolidada das 200 Maiores em 2018 alcançou R$ 106,407 bilhões, um aumento de 1,28% em relação à Receita Operacional Bruta de 2017 (descontada a inflação/IPCA); o valor consoli-

PAULO LACERDA Superintendente do IEL-ES

GRÁFICO 01 Variação Ebitda consolidado das 200 Maiores

0,8%

Buscando aplicar esse princípio no dia a dia do Instituto, efetivamos nesta 23ª edição do Anuário IEL 200 Maiores e Melhores Empresas a parceria com a Fundação Instituto Capixaba de Pesquisas em Contabilidade, Economia e Finanças (Fucape), que agora está com o IEL no esforço de coleta e análise de desempenho financeiro e contábil das empresas participantes da publicação. A aliança com a Fucape permitirá a todas as empresas que enviaram seus balanços receber um relatório de benchmarking em dois níveis, com seus dados comparados às médias das empresas no Espírito Santo e das empresas do mesmo setor listadas na B3/Bovespa. O Anuário IEL 2019 é lançado, como nas duas edições anteriores, durante a programação do Fórum IEL de Gestão e está alinhado com o propósito do IEL de “Formar, Transformar e Conectar” empresas e gestores do Espírito Santo a uma série de experiências, vivências e informações capazes de ampliar o conhecimento necessário à melhoria do processo de tomada de decisões nas empresas, inspirando-as a inovar.

2018

2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

AS PRINCIPAIS NOVIDADES

o Fórum IEL de Gestão reconhecem o desempenho de uma Micro e Pequena Empresa (MPE), indicada pelo Sebrae-ES. Este ano o critério adotado foi o desempenho da empresa na implantação do Programa ES Mais Produtivo, que tem como objetivo aumentar em 20% a produtividade das indústrias com a promoção de melhorias rápidas, de baixo custo e alto impacto. Como valorização do histórico, reputação e marca desta tradicional publicação, neste número também lançamos o Selo Anuário, seja com um cuidado no tratamento específico da utilização das marcas para as empresas que desejam comunicar a sua presença no Anuário, seja como classificada entre as 200 Maiores, seja como reconhecida em uma das categorias. E mais um princípio do Sistema Findes, de transformação digital, está

O Anuário apresenta pela segunda vez, em parceria entre o IEL-ES, a Associação Brasileira de Recursos Humanos no Espírito Santo (ABRH-ES) e o Great Place to Work (GPTW), as cinco melhores empresas para trabalhar no Espírito Santo, que teve um aumento significativo de inscrições, divulgando bons exemplos em gestão de pessoas e estimulando outras empresas a melhorar seu ambiente de trabalho. Desde a edição de 2018, o Anuário apresenta Eixos Temáticos com assuntos importantes e relevantes para a competitividade da indústria. Cada Eixo é composto por um parágrafo de abertura, um artigo e um caso empresarial ou institucional. No Eixo Empreendedorismo, pela primeira vez o Anuário e

sendo atingido com o lançamento do aplicativo do Anuário IEL, que permitirá acesso mobile a esta edição e, por meio de uma ferramenta de Business Intelligence (BI), aos dados contábeis e financeiros das 22 edições anteriores (desde 1997). O acesso aos dados das edições anteriores permitirá uma série de análises com recortes setoriais, geográficos, origem do capital, entre outros. Como exemplo, podemos verificar no gráfico abaixo como as empresas do interior do Estado, excluindo aquelas localizadas nos municípios da Grande Vitória (Cariacica, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória), ampliaram sua participação nas 200 Maiores e Melhores, saltando de 26,7% em 1997 para 35% nesta edição de 2019 (passando de cerca de uma a cada quatro para uma a cada três).

35,0% 65,0%

22,0% 78,0%

73,3%

26,7%

Participação das empresas da Grande Vitória e do interior nas 200 Maiores e Melhores (%)

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

Grande Vitória

Interior

Fonte: Anuários IEL Elaboração: IEL-ES

Pela análise dos dados das publicações desde 1997, a indústria reduziu sua participação no número de empresas nas edições do Anuário (de 38,7% em 1997 para 30% nesta edição) - ver gráfico abaixo. No gráfico seguinte, nota-se que a indústria ampliou sua participação na Receita Operacional Bruta total, passando de 56,5% em 1997 para 66,2% este ano, a maior presença de todas as edições. Número de empresas nas 200 Maiores (participação por setor) 50,0%

44,0%

Agro

Comércio

Fonte: Anuários IEL Elaboração: IEL-ES

Indústria

Serviços

21,6%

34,1% 9,2%

Comércio

Indústria

2018

2017

2015

2016

2013

2014

2011

2012

2010

2008

2009

2007

2005

2006

2004

2002

2003

2001

2000

1998

Agro

2019

11,8% 0,4%

0,2% 1999

2018

2017

2015

2016

2013

2014

2011

2012

2010

2008

2009

2007

2005

2006

2004

2002

2003

2001

1999

2000

1,3%

2019

18,5% 1,5%

1997

15,0%

1998

66,2%

56,5%

30,0%

38,7%

1997

Participação dos setores na ROB (%)

Serviços

Fonte: Anuários IEL Elaboração: IEL-ES

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

23


INTRODUÇÃO

PAULO LACERDA

A QUESTÃO DA BASE FAMILIAR Este ano as empresas que enviaram seus balanços foram perguntadas se eram ou não de base familiar, o que permite uma série de análises comparativas entre indicadores de desempenho de Maiores e Melhores. Ao se comparar empresas que se declararam como sendo de base familiar com as que não se declararam e com a média geral das 200 Maiores e Melhores, pudemos analisar que, em relação aos indicadores quantitativos, as empresas de base familiar são menores e de crescimento mais lento (ver gráfico Variação da ROL x ROL - Familiar). Em relação aos indicadores qualitativos, apresentam menor retorno sobre patrimônio líquido e margem Ebitda (ver gráfico Margem Ebitda x ROE - Familiar). Esse desempenho não pode ser generalizado, obviamente, pois não limitou que diversas empresas de base familiar pudessem alcançar a liderança em diversos critérios de reconhecimento, tanto de Maiores como de Melhores: das 17 empresas reconhecidas como vencedoras nos critérios de Maiores nesta edição do Anuário, sete são de base familiar (44%); das 14 empresas reconhecidas como vencedoras nos critérios de Melhores, sete são de base familiar (50%). Considerando o total de 31 reconhecimentos, 14 empresas de base familiar foram vencedoras (47%).

Você encontrará, a partir do lançamento deste Anuário, no site e nas redes sociais do IEL-ES e do Sistema Findes, uma série de depoimentos destas empresas reconhecidas, de modo a buscar relatar o que podemos chamar de “gestão ao estilo capixaba”, com a coleta e difusão de boas práticas locais e de fácil acesso para potencial replicação no seu negócio. Lembrando que todas estas empresas estarão presentes no Fórum IEL de Gestão. Caso você esteja lendo este artigo durante o Fórum, procure essa empresa, tome um café, troque ideias. Afinal, inspiração para inovar é o propósito de todo este conteúdo. Por fim, é preciso agradecer os patrocinadores e inscritos no Fórum e anunciantes do Anuário que viabilizaram a sua realização e que com seus comentários e avaliações nos ajudam a melhorar a edição seguinte. Agradecer às empresas que participaram do envio de balanços e da pesquisa de expectativas, às entidades do Sistema Findes, aos parceiros representados pela Fucape e, especialmente, à equipe do IEL-ES, que pela 23ª vez trabalhou incansavelmente para entregar com excelência um Anuário cada vez mais relevante, e pela terceira vez entregou um Fórum IEL de Gestão audacioso e aguardado. Formando, transformando e conectando. n

Variação da ROL x ROL - Familiar 30%

Geral 20%

Base não familiar

Base familiar 10%

0% 200.000.000

400.000.000

600.000.000

800.000.000

1.000.000.000

Fonte: Anuários IEL Elaboração: IEL-ES Margem Ebitda x ROE - Familiar 40% 35%

Base não familiar

30% 25% 20%

Geral

15%

Base familiar

10% 5% 0% 0%

5%

10%

Fonte: Anuários IEL Elaboração: IEL-ES

24

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

15%

20%

25%


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

MOVER O MUNDO COM EXCELÊNCIA E RESPEITO ÀS PESSOAS. VAMOS JUNTOS? Somos guiados pelos valores que refletem a nossa essência e o nosso jeito de construir o futuro. Somos milhares de colaboradores empenhados em conquistar a sua confiança e cuidar de todos os nossos relacionamentos, sempre em busca da evolução em tudo o que fazemos. Nós podemos mover o mundo.

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PASSAGEIROS

LOGÍSTICA

COMÉRCIO

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

25


RANKING METODOLOGIA

Ranking da 23ª edição tem como base receita operacional líquida O Anuário IEL 200 Maiores e Melhores Empresas no Espírito Santo, em sua 23ª edição, disponibiliza conteúdos sobre o desempenho financeiro das empresas e dos grupos empresariais com operações no Estado. Os dados, referentes ao exercício de 2018, foram analisados a partir de informações econômico-financeiras fornecidas pelas organizações, como: a receita operacional bruta, a receita operacional líquida, o resultado líquido do exercício, o patrimônio líquido, o número de empregados, a rentabilidade do patrimônio líquido, a liquidez corrente, entre outros. No estabelecimento do ranking das 200 Maiores Empresas pela Receita Operacional Líquida (ROL), foram utilizados os seguintes dados repassados pelas companhias: 1. Empresas com sede fiscal no Espírito Santo que apropriaram o total de suas receitas;

26

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

2. Para empresas com sede fiscal

em outro estado, foi considerado o percentual da receita gerada no Espírito Santo. A empresa cuja sede fiscal é em outro estado e que não divulgou os registros contábeis específicos das operações realizadas no Espírito Santo está com dados assinalados como “N/D” (não disponível) nas tabelas. A observação N/D também aparece nas situações em que há ausência de alguma das informações solicitadas. A edição 2019 da pesquisa das maiores e melhores empresas no Espírito Santo foi realizada a partir de mais de 6.000 contatos e da avaliação de dados de aproximadamente 300 empresas, além dos grupos empresariais do Estado. Foram analisados dados das operações das empresas e dos grupos que enviaram suas demonstrações con-

tábeis e responderam ao questionário eletrônico até o dia 14 de junho de 2019. O universo da pesquisa inclui sociedades anônimas de capital aberto e fechado, cooperativas, entidades sem fins lucrativos e sociedades limitadas. Da mesma forma que nos anos anteriores, foram considerados os resultados de todas as participantes para o estabelecimento dos rankings setoriais, das 20 maiores segundo os principais indicadores. Assim, uma empresa que não está classificada entre as 200 maiores, mas que enviou os seus dados, poderá fazer parte de um ranking específico. Esse método permite às organizações, independentemente de seu porte, serem classificadas pelo seu desempenho segundo os critérios dos indicadores utilizados na publicação. A tabela a seguir apresenta um resumo dos principais conceitos utilizados.


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

27


RANKING METODOLOGIA

INDICADOR

CONCEITO

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

É calculada pela diferença entre o valor das vendas, deduzidas das devoluções e abatimentos, e os impostos sobre vendas.

VARIAÇÃO DA RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

Apresenta a evolução da receita líquida de vendas, em percentual.

RECEITA OPERACIONAL BRUTA

Receita proveniente do total das vendas de bens e serviços prestados pela empresa.

VARIAÇÃO DA RECEITA OPERACIONAL BRUTA

Mostra a evolução da receita bruta de vendas, em percentual.

EBITDA

Abreviatura da expressão em inglês Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, que significa lucro antes de descontar os juros, os impostos sobre o lucro, a depreciação e a amortização. Em essência, corresponde ao caixa gerado pela operação da empresa.

VARIAÇÃO DO EBITDA

Apresenta a evolução do Ebitda, em percentual.

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

É o resultado do exercício, apurado de acordo com as regras legais, depois de descontados o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro.

VARIAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

Apresenta a evolução do lucro líquido, em percentual.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

É a soma do capital, das reservas e dos ajustes de avaliação patrimonial, menos a soma do capital a integralizar, das ações em tesouraria e dos prejuízos acumulados. Mede a riqueza da empresa.

RENTABILIDADE DAS VENDAS

É calculada pela divisão entre o lucro líquido e a receita líquida.

RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Mede o retorno do investimento para os proprietários. Resulta da divisão do lucro líquido pelo patrimônio líquido.

LIQUIDEZ CORRENTE

É a divisão do ativo circulante pelo passivo circulante e indica a capacidade da empresa em honrar seus compromissos no curto prazo.

ENDIVIDAMENTO GERAL

É a soma das dívidas de curto e longo prazos. O resultado é mostrado em porcentagem, em relação ao ativo total, e representa a participação de recursos financiados por terceiros na operação da empresa.

ENDIVIDAMENTO DE LONGO PRAZO

Indica o quanto a empresa está comprometida com dívidas de longo prazo. É expresso em porcentagem, em relação ao ativo total.

EMPREGADOS NO ESPÍRITO SANTO

Número de funcionários em 31 de dezembro de 2018.

Para elaborar o ranking das 200 maiores empresas, foi utilizado o critério da receita operacional líquida, um indicador da contribuição da empresa para a sociedade em termos de recursos gerados com a venda de produtos e serviços. Além da receita líquida, são fornecidas informações como receita bruta, Ebitda, lucro líquido, patrimônio líquido e número de empregados no Espírito Santo. Não menos importantes, são

28

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

apresentados ainda indicadores para análise econômico-financeira, como: rentabilidade do patrimônio líquido, liquidez corrente, endividamento geral e endividamento de longo prazo. Além desses registros, o Anuário apresenta diversas várias listas de companhias, organizadas por setor da economia, empresas capixabas, consolidadas por atividade, entre outras. Lembramos ainda que, para o caderno em inglês do Anuário, os va-

lores foram convertidos em moeda americana, considerando o dólar comercial, venda média do ano de 2018, que fechou em R$ 3,6558, segundo dados do Banco Central do Brasil. Destacamos ainda que eventuais diferenças de valores poderão ser encontradas, mas são frutos de arredondamentos promovidos pelo sistema utilizado e não tiveram influência sobre os resultados apurados. n


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

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200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

29


RANKING 200 MAIORES EMPRESAS

CLASSIF. 2018

30

EMPRESA

SETOR

ATIVIDADE

REC. OP. LÍQ.

VAR. ROL 18/17

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB 18/17

1

PETROBRAS - UO ES

Indústria

Extração de Petróleo e Gás Natural

29.180.003.039

44,33%

29.180.003.039

44,33%

2

VALE

Indústria

Mineração

14.840.226.309

44,39%

14.842.198.476

44,35%

3

ARCELORMITTAL BRASIL

Indústria

Siderurgia e Metalurgia

9.634.895.227

N/D

10.027.349.072

21,11%

4

COMEXPORT TRADING COMÉRCIO EXTERIOR

Comércio

Comércio Atacadista

3.783.075.486

35,14%

4.450.104.039

36,04%

5

SUZANO

Indústria

Fabricação de Celulose, Papel e Produtos de Papel

3.698.023.484

N/D

3.710.992.119

3,71%

6

FERTILIZANTES HERINGER

Indústria

Química e Petroquímica

3.688.722.000

-22,99%

0

-100,00%

7

EDP ESPÍRITO SANTO

Serviços

Eletricidade e Gás

3.391.814.000

15,04%

5.501.850.000

13,01%

8

CISA TRADING

Serviços

Serv. Importação e Exportação

2.930.191.000

41,38%

3.559.127.000

36,98%

9

BANESTES

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

2.641.926.015

-15,68%

2.719.335.470

-15,16%

10

NIBRASCO

Indústria

Mineração

1.342.195.000

52,46%

1.479.000.000

52,46%

11

HORTIFRUTI

Comércio

Comércio Varejista

1.320.710.000

3,55%

N/D

-100,00%

12

UNIMED VITÓRIA

Serviços

Plano de Saúde

1.310.947.986

4,46%

1.334.001.339

3,72%

13

VIX LOGÍSTICA

Serviços

Transporte

1.208.061.548

21,39%

1.371.508.231

21,12%

14

KURUMÁ VEÍCULOS

Comércio

Concessionária de Veículos

1.188.701.203

21,69%

1.260.235.829

22,25%

15

LEÃO ALIMENTOS E BEBIDAS

Indústria

Alimentos

971.851.547

-16,14%

1.354.892.654

-12,83%

16

UNICAFÉ

Comércio

Comércio Atacadista

839.631.964

10,57%

852.841.795

10,66%

813.113.560

7,37%

898.145.795

7,44%

17

CESAN

Serviços

Água, esgoto, Atividades de Gestão de Resíduos e descontaminação

18

KOBRASCO

Indústria

Mineração

757.681.000

50,38%

834.910.000

50,37%

19

ITABRASCO

Indústria

Mineração

651.209.000

74,65%

651.209.000

74,65%

20

TRISTÃO

Comércio

Comércio Atacadista

648.405.205

4,38%

649.119.304

-1,67%

21

HISPANOBRÁS

Indústria

Mineração

579.999.000

47,34%

639.117.000

47,34%

22

UNILIDER

Comércio

Comércio Atacadista

564.606.429

-1,51%

733.813.550

1,56%

23

BRAMETAL

Indústria

Siderurgia e Metalurgia

542.000.141

25,55%

586.929.758

26,91%

24

WEG LINHARES EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

Indústria

Fabricação de Máquinas, Aparelhos e Materiais elétricos

521.243.721

1,83%

704.782.445

5,00%

25

COOABRIEL

Comércio

Comércio Atacadista

504.446.082

41,64%

546.135.459

45,26%

26

CASA DO ADUBO

Comércio

Comércio Varejista

449.470.000

21,29%

N/D

-100,00%

27

RDG PRODUTOS SIDERÚRGICOS

Comércio

Comércio Atacadista

435.241.455

11,70%

517.050.789

11,62%

28

MÓVEIS SIMONETTI

Comércio

Comércio Varejista

429.368.296

16,34%

521.088.290

9,32%

29

TANGARÁ FOODS

Indústria

Alimentos

417.979.000

-30,41%

N/D

-100,00%

30

SAMP ES

Serviços

Plano de Saúde

409.111.000

11,90%

417.796.000

12,21%

31

DACASA

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

405.065.000

13,86%

N/D

N/D

32

ECO101

33

COOPEAVI

34

Serviços

Concessionária de Rodovias

395.065.000

42,14%

412.615.000

39,29%

Agronegócio

Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura

382.292.780

18,33%

393.604.994

18,03%

NICCHIO SOBRINHO CAFÉ

Comércio

Comércio Atacadista

376.671.782

2,97%

394.573.960

2,22%

35

FRISA FRIGORÍFICO

Indústria

Alimentos

372.538.818

-62,06%

1.031.785.235

-0,97%

36

VITÓRIA DIESEL

Comércio

Concessionária de Veículos

370.283.181

50,73%

426.941.534

49,61%

37

AEBES

Serviços

Atendimento Hospitalar

362.151.143

4,62%

362.151.143

4,62%

38

LINHARES GERAÇÃO

Serviços

Eletricidade e Gás

340.074.000

-2,84%

378.551.000

-2,83%

319.156.895

2,86%

408.590.625

2,95%

313.963.083

17,13%

390.914.854

16,59%

39

BIANCOGRES

Indústria

Fabricação de Produtos de Minerais Não Metálicos

40

PERFILADOS RIO DOCE

Indústria

Siderurgia e Metalurgia

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

EBITDA

VAR. EBITDA 18/17

LUCRO LÍQ. EX.

N/D

-100,00%

N/D

N/D

-100,00%

N/D

N/D

-100,00%

N/D

277.881.267

124,99%

257.553.295

N/D

-100,00%

N/D

-151.418.000

-264,77%

-779.610.000

520,69%

1.825.722.000

402.837.000

2,52%

170.494.000

32,61%

3.814.099.000

VAR. LUCRO LÍQ. EX. 18/17

EMPREGADOS NO ES

CLASSIF. 2018

N/D

1.497

1

N/D

7.201

2

N/D

N/D

5.346

3

1,43

66,93%

1,45%

17

4

N/D

N/D

N/D

1.860

5

-21,13%

0,40

264,36%

134,06%

N/D

6

18,43%

5,03%

1,15

75,75%

50,32%

888

7

N/D

N/D

N/D

N/D

N/D

N/D

N/D

N/D

N/D

N/D

N/D

N/D

N/D

N/D

N/D

N/D

N/D

N/D

N/D

N/D

57,51%

6,81%

N/D

N/D

-621.836.000

125,37%

925.033.000

N/D

1.354.415.668 N/D

447.869.095 N/D

MARGEM LÍQUIDA

ENDIVIDAMENTO GERAL

PATRIM. LÍQUIDO

-61,28%

ROE

LIQUIDEZ CORRENTE

ATIVO TOTAL

ENDIVIDAMENTO DE LONGO PRAZO

174.441.382

431,74%

63.113.000

28,15%

1.330.438.000

289.812.000

21,78%

2,15%

1,16

78,22%

9,21%

11

8

0

-100,00%

181.054.967

3,33%

27.928.279.670

1.492.013.355

12,13%

6,85%

0,87

94,66%

19,86%

2.306

9

1.323.539.000

51,71%

902.009.000

55,85%

1.893.819.000

1.128.482.000

79,93%

67,20%

1,98

40,41%

0,06%

0

10

68.470.000

198,18%

14.917.000

2,97%

1.167.178.000

672.556.000

2,22%

1,13%

0,76

42,38%

13,95%

N/D

11

52.044.498

144,63%

41.389.907

186,41%

599.233.246

278.682.209

14,85%

3,16%

1,44

53,49%

15,32%

2.574

12

207.171.985

15,88%

35.697.788

-10,12%

1.778.955.044

614.468.359

5,81%

2,95%

1,61

69,31%

49,38%

2.590

13

34.125.820 -3.041,88%

10.097.009

-2252,88%

272.631.143

35.075.779

28,79%

0,85%

1,13

87,13%

38,54%

591

14

75.492.576

-26,16%

9.965.529

42,89%

1.379.915.621

1.111.767.637

0,90%

1,03%

2,61

19,43%

6,70%

750

15

59.550.920

-186,97%

5.519.210

-105,93%

451.942.755

189.865.492

2,91%

0,66%

1,45

57,99%

5,22%

185

16

262.255.061

17,03%

191.790.733

51,42%

3.171.993.690

2.538.847.808

7,55%

23,59%

1,65

19,96%

12,71%

1.298

17

747.807.000

51,80%

505.419.000

57,33%

1.113.059.000

807.885.000

62,56%

66,71%

2,68

27,42%

0,00%

N/D

18

640.934.000

75,33%

429.573.000

71,21%

987.319.000

612.927.000

70,09%

65,97%

2,00

37,92%

0,28%

0

19

27.169.546

-100,00%

4.146.446

1545,42%

523.545.000

254.986.000

1,63%

0,64%

1,44

51,30%

6,87%

41

20

575.555.000

48,44%

392.374.000

51,48%

897.542.000

634.780.000

61,81%

67,65%

2,64

28,29%

0,30%

0

21

29.311.958

2,43%

33.294.304

18,24%

189.845.894

48.567.554

68,55%

5,90%

1,46

74,42%

8,04%

250

22

92.971.251

-9,38%

83.797.419

-10,85%

441.520.571

334.546.154

25,05%

15,46%

3,56

24,23%

2,42%

876

23

105.043.460

-3,36%

90.973.989

-4,32%

497.416.483

376.712.936

24,15%

17,45%

3,76

24,27%

5,97%

2.485

24

25.594.291

72,62%

19.764.680

549,55%

342.496.357

79.889.822

24,74%

3,92%

1,09

76,67%

2,07%

290

25

19.258.000

-100,00%

10.606.000

308,14%

347.094.000

92.421.000

11,48%

2,36%

0,16

591,96%

10,68%

N/D

26

83.707.899

8,65%

71.149.130

9,96%

625.047.290

530.320.506

13,42%

16,35%

1,95

15,16%

1,96%

337

27

29.380.052

35,51%

2.895.121

-3,33%

204.688.397

11.701.439

24,74%

0,67%

1,38

94,28%

26,89%

655

28

-14.911.000

230,77%

-33.637.000

90,85%

458.585.000

96.568.000

-34,83%

-8,05%

2,15

78,94%

49,83%

N/D

29

16.728.000

124,15%

15.461.000

267,42%

131.351.000

65.049.000

23,77%

3,78%

1,83

50,48%

1,11%

430

30

-100,00%

-3.605.000

-112,67%

1.123.636.000

104.037.000

-3,47%

-0,89%

2,35

90,74%

60,35%

N/D

31

103.672.000

17,05%

38.075.000

34,70%

782.035.000

349.094.000

10,91%

9,64%

0,72

55,36%

48,93%

N/D

32

15.478.957

2,27%

2.987.716

44,99%

239.269.799

78.080.419

3,83%

0,78%

1,09

67,37%

10,50%

512

33

-7.282.190

-436,57%

-7.282.190

-710,13%

135.302.432

41.237.647

-17,66%

-1,93%

1,30

69,52%

12,25%

90

34

37.663.409

150,85%

-33.741.848

-1821,35%

390.725.907

109.185.794

-30,90%

-9,06%

1,18

72,06%

12,65%

1.604

35

N/D

23.043.326 N/D 91.744.000 N/D 74.457.320

48,56%

8.743.306

85,12%

168.489.810

63.839.474

13,70%

2,36%

1,15

62,11%

10,20%

312

36

-100,00%

-1.742.430

-432,78%

111.802.996

18.296.166

-9,52%

-0,48%

1,24

83,64%

18,22%

3.210

37

-10,04%

44.834.000

-15,47%

437.484.000

179.760.000

24,94%

13,18%

1,88

58,91%

45,31%

N/D

38

-100,00%

62.817.680

17,86%

375.400.513

330.553.841

19,00%

19,68%

4,34

24,96%

5,18%

911

39

12,80%

42.008.228

5,14%

538.357.686

516.160.887

8,14%

13,38%

27,75

4,12%

1,59%

259

40

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

31


RANKING 200 MAIORES EMPRESAS

CLASSIF. 2018

32

EMPRESA

SETOR

ATIVIDADE

REC. OP. LÍQ.

VAR. ROL 18/17

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB 18/17

41

UNIMED SUL CAPIXABA

Serviços

Plano de Saúde

310.705.774

9,05%

316.115.717

8,18%

42

DAMARE

Indústria

Alimentos

291.306.541

19,06%

314.346.612

20,94%

43

VIAÇÃO ÁGUIA BRANCA

Serviços

Transporte

284.007.000

12,99%

335.477.000

12,82%

44

HOSPITAL MERIDIONAL

Serviços

Atendimento Hospitalar

282.664.000

7,21%

N/D

-100,00%

45

SELITA

Indústria

Alimentos

277.997.986

8,32%

293.876.500

8,24%

46

EMPRESA LUZ E FORÇA SANTA MARIA

Serviços

Eletricidade e Gás

267.079.000

19,46%

413.171.000

17,96%

47

ELKEM

Indústria

Química e Petroquímica

263.603.767

38,55%

335.009.542

40,48%

48

UNIAVES

Indústria

Alimentos

257.796.000

3,35%

N/D

-100,00%

49

FIBRASA

Indústria

Fabricação de Produtos de Borracha e de Material Plástico

253.021.597

14,65%

329.816.839

18,08%

50

ALCON

Indústria

Química e Petroquímica

250.262.412

49,89%

269.982.879

49,40%

51

REALCAFÉ

Indústria

Alimentos

247.815.000

1,26%

254.891.000

0,63%

52

SÃO BERNARDO SAÚDE

Serviços

Plano de Saúde

243.059.727

3,44%

247.710.053

3,67%

53

SANTA CASA DE VITÓRIA

Serviços

Atendimento Hospitalar

241.952.950

26,62%

256.270.108

27,64%

54

BUAIZ ALIMENTOS

Indústria

Alimentos

239.861.435

10,84%

255.370.266

10,37%

55

CVC VEÍCULOS

Comércio

Concessionária de Veículos

218.949.872

29,15%

N/D

-100,00%

56

PELICANO CONSTRUÇÕES

Indústria

Construção

216.032.599

-25,93%

N/D

-100,00%

57

MOTOCICLO

Comércio

Comércio Atacadista

204.663.389

4,58%

N/D

-100,00%

58

TAI MOTORS

Comércio

Concessionária de Veículos

203.236.012

-1,23%

204.999.958

-1,14%

59

EXTRAFRUTI

Comércio

Comércio Atacadista

202.379.519

3,68%

205.231.963

3,78%

60

VITÓRIA MOTORS JEEP

Comércio

Concessionária de Veículos

188.001.413

21,04%

194.545.611

20,81%

61

MEDSÊNIOR

Serviços

Plano de Saúde

185.612.711

41,25%

194.004.216

42,32%

62

EDP TRANSMISSÃO ALIANÇA SC

Serviços

Eletricidade e Gás

178.148.000 2351,47%

196.306.000

2351,37%

63

VITORIAWAGEN

Comércio

Concessionária de Veículos

178.121.808

38,34%

N/D

-100,00%

Indústria

Fabricação de Produtos de Minerais Não Metálicos

166.415.308

-0,93%

183.772.321

-0,41%

64

COSENTINO LATINA

65

HOSPITAL SANTA RITA

Serviços

Atendimento Hospitalar

164.720.767

-1,23%

173.825.219

-0,07%

66

TARGET TRADING

Comércio

Comércio Atacadista

162.432.000

7,70%

201.327.000

17,56%

67

BANESTES SEGUROS

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

158.688.000

1,90%

158.508.000

-4,89%

68

COFRIL-ABAV

Indústria

Alimentos

157.278.900

-1,48%

174.849.194

-1,38%

69

TVV

Serviços

Gestão de Portos e Terminais

153.368.000

7,62%

N/D

-100,00%

70

PERFIL ALUMÍNIO

Indústria

Fab. de Produtos de Metais

151.715.973

31,99%

189.223.888

32,76%

71

PORTOCEL

Serviços

Gestão de Portos e Terminais

145.020.000

7,01%

N/D

-100,00%

72

CEDISA

Comércio

Comércio Atacadista

140.338.207

24,26%

190.283.896

29,58%

73

SAVIXX

Comércio

Comércio Atacadista

137.371.000

19,26%

N/D

-100,00%

74

KIFRANGO

Indústria

Alimentos

134.877.000

1,03%

141.213.000

1,15%

130.990.181

45,77%

165.963.873

48,68%

75

VAMTEC VITÓRIA

Indústria

Fabricação de Produtos de Minerais Não Metálicos

76

CODESA

Serviços

Gestão de Portos e Terminais

128.786.919

4,26%

144.663.443

4,14%

77

BANDES

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

127.184.000

-19,72%

N/D

N/D

78

SUPERMERCADO SANTO ANTÔNIO

Comércio

Comércio Varejista

127.106.867

6,21%

138.941.634

5,86%

79

BERTOLINI SISTEMAS DE ARMAZENAGEM

Indústria

Fab. de Estruturas Metálicas

126.689.056

7,32%

N/D

-100,00%

80

PRO SAÚDE

Serviços

Atendimento Hospitalar

124.345.799

7,55%

124.345.799

7,98%

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

VAR. EBITDA 18/17

EBITDA

LUCRO LÍQ. EX.

VAR. LUCRO LÍQ. EX. 18/17

ATIVO TOTAL

PATRIM. LÍQUIDO

ROE

MARGEM LÍQUIDA

LIQUIDEZ CORRENTE

ENDIVIDAMENTO GERAL

ENDIVIDAMENTO DE LONGO PRAZO

EMPREGADOS NO ES

CLASSIF. 2018

-856.661

-71,83%

1.013.776

-3,62%

167.130.037

74.160.482

1,37%

0,33%

1,86

55,63%

10,91%

758

41

10.231.808

238,35%

-4.228.976

-151,05%

148.871.673

35.758.587

-11,83%

-1,45%

0,62

75,98%

21,38%

239

42

-8.966.000

-10,39%

-5.640.000

-59,37%

657.729.000

415.634.000

-1,36%

-1,99%

1,47

48,10%

33,21%

2.917

43

N/D

-100,00%

2.878.000

-68,50%

242.241.000

14.967.000

19,23%

1,02%

0,68

93,82%

39,02%

N/D

44

36.011.639

328,59%

35.236.419

303,90%

179.720.630

110.216.680

31,97%

12,68%

1,80

38,67%

2,33%

471

45

34.422.000

12,57%

26.420.000

23,64%

220.552.000

129.667.000

20,38%

9,89%

1,13

41,21%

7,91%

294

46

62.279.822

112,72%

30.243.413

158,25%

205.807.880

106.115.016

28,50%

11,47%

1,92

47,95%

18,65%

166

47

N/D

-100,00%

21.322.000

146,53%

178.296.000

83.839.000

25,43%

8,27%

1,59

52,98%

30,84%

N/D

48

16.191.113

-31,67%

9.898.336

58,17%

303.970.505

157.909.103

6,27%

3,91%

2,24

48,05%

26,80%

350

49

58.707.235

43,27%

38.860.188

51,87%

287.272.048

216.310.451

17,97%

15,53%

3,01

24,70%

7,53%

342

50

33.640.000

59,86%

12.140.000

-14,37%

229.181.000

138.068.000

8,79%

4,90%

2,05

39,76%

10,76%

355

51

22.537.369

52,06%

10.939.553

20,68%

133.174.942

51.327.477

21,31%

4,50%

1,55

61,46%

18,97%

86

52

N/D

-100,00%

19.891.339

4135,02%

366.800.907

247.300.904

8,04%

8,22%

0,99

32,58%

9,86%

N/D

53

14.908.798

-27,47%

8.840.171

63,50%

261.442.341

144.510.939

6,12%

3,69%

1,27

44,73%

19,75%

459

54

7.175.589

-100,00%

1.927.094

-954,11%

107.994.512

48.475.304

3,98%

0,88%

0,94

55,11%

16,82%

257

55

N/D

-100,00%

45.898.952

6,12%

132.682.975

77.596.805

59,15%

21,25%

3,61

41,52%

17,66%

N/D

56

N/D

-100,00%

488.325

-74,23%

187.531.936

95.424.609

0,51%

0,24%

2,57

49,12%

14,12%

N/D

57

6.529.455

-4,98%

2.651.341

28,98%

42.484.302

8.722.427

30,40%

1,30%

N/D

6,47%

6,47%

63

58

18.868.518

47,09%

11.408.914

25,47%

52.074.658

31.664.061

36,03%

5,64%

1,77

39,19%

2,74%

836

59

8.177.859

0,58%

3.880.067

77,98%

61.502.451

18.883.172

20,55%

2,06%

1,27

69,30%

4,40%

94

60

63.089.223

84,86%

44.173.179

88,95%

119.233.248

72.542.311

60,89%

23,80%

2,28

39,16%

3,22%

280

61

5.152.000

-2.978,21%

2.974.000

-1947,20%

1.443.024.000

15.146.000

19,64%

1,67%

30,22

98,95%

96,13%

0

62

2.994.178

-100,00%

209.743

-110,01%

72.078.302

43.224.593

0,49%

0,12%

1,16

35,87%

2,42%

N/D

63

24.177.452

-7,12%

-2.744.470

-124,89%

238.968.588

81.028.332

-3,39%

-1,65%

1,33

66,09%

16,93%

198

64

-1.142.704

-141,24%

-1.142.704

-141,24%

239.662.462

174.632.369

-0,65%

-0,69%

2,63

27,13%

7,97%

1.570

65

N/D

-100,00%

854.000

2411,76%

102.040.000

4.210.000

20,29%

0,53%

0,91

102,69%

13,60%

N/D

66

N/D

-100,00%

19.604.000

-14,75%

326.510.000

106.763.000

18,36%

12,35%

0,95

62,87%

1,13%

N/D

67

9.376.017

160,09%

5.279.088

241,26%

58.982.695

23.179.088

22,78%

3,36%

1,38

60,70%

12,24%

740

68

N/D

-100,00%

69.306.000

1809,78%

249.534.000

99.061.000

69,96%

45,19%

1,37

60,30%

42,60%

N/D

69

12.472.292

-19,98%

9.786.215

-4,62%

92.880.174

32.764.292

29,87%

6,45%

1,50

64,72%

14,81%

321

70

41.251.000

17,32%

15.748.000

-4,48%

175.858.000

150.695.000

10,45%

10,86%

2,50

14,31%

4,02%

N/D

71

10.917.808

114,15%

7.217.077

214,30%

89.844.307

59.230.745

12,18%

5,14%

3,03

34,07%

8,88%

159

72

28.269.000

603,38%

8.511.000

294,39%

132.575.000

43.523.000

19,56%

6,20%

0,85

67,17%

22,52%

N/D

73

-3.847.000

-131,53%

-14.526.000

-7181,69%

83.638.000

10.115.000

-143,61%

-10,77%

0,99

87,91%

46,45%

N/D

74

12.102.196

-64,04%

22.270.851

230,21%

79.197.271

42.447.881

52,47%

17,00%

2,05

46,40%

14,74%

N/D

75

-3.134.393

-7,31%

-18.649.110

-27,22%

607.939.481

315.098.220

-5,92%

-14,48%

2,21

48,17%

41,84%

314

76

N/D

-100,00%

1.669.000

-77,94%

1.476.862.000

460.018.000

0,36%

1,31%

1,81

68,85%

46,72%

172

77

N/D

-100,00%

-4.335.765

-55,22%

45.061.781

1.006.218

-430,90%

-3,41%

0,86

97,77%

30,13%

789

78

7.838.995

-49,46%

-369.684

-104,26%

150.137.756

71.590.979

-0,52%

-0,29%

1,11

52,32%

7,02%

N/D

79

N/D

-100,00%

-287.504

-93,25%

23.241.427

-3.848.215

7,47%

-0,23%

0,94

116,43%

10,54%

N/D

80

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

33


RANKING 200 MAIORES EMPRESAS

CLASSIF. 2018

34

EMPRESA

SETOR

ATIVIDADE

REC. OP. LÍQ.

VAR. ROL 18/17

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB 18/17

81

UNIMED NOROESTE CAPIXABA

Serviços

Plano de Saúde

120.752.748

-3,98%

122.803.003

-3,91%

82

VILA VELHA HOSPITAL

Serviços

Atendimento Hospitalar

120.156.730

-1,12%

127.315.604

-0,60%

83

AGORACRED

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

119.969.000

15,72%

N/D

N/D

84

EDP TRANSMISSÃO

Serviços

Eletricidade e Gás

118.614.000

667,28%

130.704.000

667,27%

85

P.Q.A. PRODUTOS QUÍMICOS ARACRUZ

Comércio

Comércio Atacadista

116.996.239

21,67%

146.953.345

18,71%

86

SANTA FÉ TRADING

Serviços

Serv. Importação e Exportação

115.982.642

81,53%

142.401.164

80,97%

87

ISH TECNOLOGIA

Serviços

Tecnologia da Informação

106.011.938

43,52%

131.435.376

32,90%

88

DIAÇO

Comércio

Comércio Atacadista

104.763.246

22,95%

132.719.805

27,89%

89

VITÓRIA STONE INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Indústria

Fabricação de Produtos de Minerais Não Metálicos

103.321.400

3,39%

108.299.429

7,84%

90

CONTEK ENGENHARIA

Indústria

Construção

99.998.624

17,14%

106.392.631

16,76%

91

TIME NOW

Serviços

Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas

98.356.476

8,59%

N/D

-100,00%

92

HOSPITAL METROPOLITANO

Serviços

Atendimento Hospitalar

97.829.331

-2,08%

N/D

-100,00%

93

ONCOVIT

Comércio

Comércio Atacadista

97.137.135

16,80%

99.334.982

17,36%

Serviços

Água, Esgoto, Atividades de Gestão de Resíduos e Descontaminação

94.767.000

-24,62%

N/D

-100,00%

94

AMBIENTAL SERRA

95

VIMINAS

Indústria

Fabricação de Produtos de Minerais Não Metálicos

94.444.220

11,54%

121.714.003

12,93%

96

IND. E COM. QUIMETAL

Comércio

Comércio Atacadista

93.929.129

-4,54%

112.507.714

-4,15%

97

VENAC

Comércio

Concessionária de Veículos

93.843.158

55,88%

105.126.316

60,65%

98

DECOLORES MÁRMORES E GRANITOS DO BRASIL

Indústria

Fabricação de Produtos de Minerais Não Metálicos

87.856.529

20,03%

93.834.658

24,97%

99

HOSPITAL DR. BENÍCIO TAVARES PEREIRA

Serviços

Atendimento Hospitalar

83.146.743

6,41%

83.146.743

6,41%

100

EDP GRID

Serviços

Eletricidade e Gás

82.870.000

34,16%

N/D

-100,00%

101

CONCREVIT

Indústria

Construção

82.079.369

3,33%

87.053.854

3,62%

102

ELSONS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS

Comércio

Comércio Atacadista

79.635.321

-1,69%

96.847.110

-2,82%

103

ESPIRAL ENGENHARIA

Serviços

Loc. Maq. e Equip. de Construção

79.385.779

20,00%

95.170.706

19,51%

104

METALOSA

Indústria

Fab. de Produtos de Metais

78.539.307

16,62%

99.224.496

18,80%

105

LORENGE

Indústria

Construção

75.885.160

1,12%

133.980.368

5,91%

106

LASA

Indústria

Química e Petroquímica

72.818.000

36,85%

N/D

-100,00%

107

SICOOB LESTE CAPIXABA

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

71.313.913

27,00%

252.580.972

-2,45%

108

AVISTA

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

71.009.000

197,53%

71.009.000

197,53%

109

PBA STONES

Indústria

Fabricação de Produtos de Minerais Não Metálicos

69.034.959

12,63%

69.540.854

11,91%

110

COOPGRANEIS

Serviços

Transporte

66.709.674

54,10%

71.488.230

55,86%

111

ANDRADE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÁRMORES

Indústria

Fabricação de Produtos de Minerais Não Metálicos

65.265.173

11,51%

71.128.375

11,22%

112

SICOOB SUL SERRANO

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

63.586.642

68,10%

218.341.310

3,12%

113

RODOSOL

Serviços

Concessionária de Rodovias

63.375.945

2,80%

69.423.403

2,86%

114

VIAÇÃO JOANA D'ARC

Serviços

Transporte

62.446.946

6,19%

66.215.495

6,28%

115

COFERVIL

Comércio

Comércio Atacadista

62.196.264

26,06%

77.355.225

22,64%

116

MÓVEIS RIMO

Indústria

Fabricação de Móveis

61.922.890

3,87%

82.049.637

4,83%

117

ATACADO SÃO PAULO

Comércio

Comércio Atacadista

59.790.802

12,74%

76.013.997

12,28%

118

POLITINTAS

Comércio

Comércio Varejista

59.545.000

11,97%

62.099.000

14,55%

119

SPASSU

Serviços

Tecnologia da Informação

58.907.105

-1,25%

66.782.867

-0,43%

120

BRASPRESS

Serviços

Transporte

57.604.423

71,81%

58.228.826

43,59%

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

EBITDA

VAR. EBITDA 18/17

LUCRO LÍQ. EX.

VAR. LUCRO LÍQ. EX. 18/17

ATIVO TOTAL

PATRIM. LÍQUIDO

ROE

MARGEM LÍQUIDA

LIQUIDEZ CORRENTE

ENDIVIDAMENTO GERAL

ENDIVIDAMENTO DE LONGO PRAZO

EMPREGADOS NO ES

CLASSIF. 2018

N/D

-100,00%

1.193.006

-71,92%

63.279.937

26.828.534

4,45%

0,99%

1,21

57,60%

6,37%

442

81

18.539.751

-22,62%

12.025.665

-19,12%

98.320.720

52.240.233

23,02%

10,01%

1,40

46,87%

17,29%

1.440

82

N/D

-100,00%

5.782.000

-34,36%

165.935.000

21.797.000

26,53%

4,82%

2,54

86,86%

53,19%

N/D

83

24.395.000 10.022,41%

15.763.000

11159,29%

171.267.000

16.151.000

97,60%

13,29%

1,31

90,57%

82,40%

1

84

7.048.883

-100,00%

831.339

18,83%

29.733.717

4.940.880

16,83%

0,71%

1,05

83,38%

6,15%

N/D

85

3.351.365

-10,75%

2.562.411

-3,55%

17.410.354

12.600.068

20,34%

2,21%

3,77

27,63%

1,28%

1

86

19.777.797

49,48%

3.243.479

45,93%

87.608.544

16.975.098

19,11%

3,06%

1,32

80,62%

24,54%

125

87

12.539.326

135,46%

9.898.649

70,65%

104.092.273

82.022.662

12,07%

9,45%

4,57

21,20%

7,44%

157

88

0

-100,00%

9.532.118

102,31%

148.864.680

92.932.006

10,26%

9,23%

2,05

37,57%

N/D

N/D

89

-178.265

-100,00%

-762.784

-71,57%

64.646.084

53.220.989

-1,43%

-0,76%

3,62

17,67%

1,20%

N/D

90

8.702.713

-20,12%

5.207.450

-25,00%

41.401.964

16.166.258

32,21%

5,29%

2,27

60,95%

19,02%

N/D

91

10.152.510

-34,18%

-2.477.778

-179,41%

56.515.677

-17.403.436

14,24%

-2,53%

0,86

130,79%

60,29%

N/D

92

6.293.204

-9,51%

3.363.658

-16,02%

38.243.914

10.157.042

33,12%

3,46%

1,29

73,44%

N/D

42

93

32.753.000

-36,49%

22.021.000

-33,20%

178.951.000

105.091.000

20,95%

23,24%

2,63

41,27%

29,09%

N/D

94

4.382.434

-269,01%

3.493.303

-227,58%

75.338.056

55.980.539

6,24%

3,70%

2,02

25,69%

0,55%

318

95

2.155.927

-73,11%

2.155.927

-69,16%

93.518.371

25.515.289

8,45%

2,30%

3,03

72,72%

52,20%

41

96

6.976.306

104,61%

4.135.348

164,71%

41.876.816

33.852.888

12,22%

4,41%

4,23

19,16%

3,75%

99

97

25.241.713

77,89%

27.393.700

140,96%

151.234.086

106.182.049

25,80%

31,18%

2,70

29,79%

0,50%

90

98

N/D

-100,00%

598.000

1145,83%

28.443.000

7.988.000

7,49%

0,72%

1,96

107,24%

71,92%

653

99

N/D

-100,00%

N/D

-100,00%

221.253.000

57.717.000

N/D

N/D

2,01

73,91%

54,40%

N/D

100

-47,07%

-2.671.944

-73,52%

27.696.939

13.934.554

-19,17%

-3,26%

1,47

49,69%

0,00%

156

101

-322.621 1.499.579

-33,05%

485.598

-45,65%

30.162.863

6.604.164

7,35%

0,61%

0,96

101,22%

34,11%

224

102

13.487.555

164,34%

5.553.804

957,92%

45.797.750

23.384.335

23,75%

7,00%

2,32

48,94%

32,63%

747

103

N/D

-100,00%

1.434.417

-634,33%

41.837.200

19.613.176

7,31%

1,83%

2,13

53,12%

15,63%

250

104

7.453.003

-152,81%

-7.715.101

-76,27%

391.246.000

160.028.000

-4,82%

-10,17%

1,57

59,10%

14,13%

144

105

269.110

-100,00%

7.178.000

-249,32%

259.670.000

117.353.000

6,12%

9,86%

1,28

54,81%

38,77%

N/D

106

43.678.555

45,47%

80.948.000

11,09%

1.606.148.825

416.969.997

19,41%

113,51%

1,07

74,04%

5,47%

219

107

N/D

-100,00%

1.947.000

-97,88%

640.995.000

43.204.000

4,51%

2,74%

3,67

93,26%

75,13%

N/D

108

469.510

-137,06%

-14.696

-98,73%

86.517.723

18.583.403

-0,08%

-0,02%

1,42

78,52%

31,06%

142

109

2.897.375

17,85%

1.604.153

3,19%

11.790.870

7.415.522

21,63%

2,40%

2,03

37,11%

2,82%

17

110

15.064.467

115,41%

11.644.984

326,38%

167.321.148

134.187.839

8,68%

17,84%

6,70

19,80%

12,20%

N/D

111

38.457.425

657,70%

69.214.000

37,34%

1.327.796.251

325.665.121

21,25%

108,85%

1,03

75,47%

4,34%

299

112

15.446.194

8,44%

14.099.930

4,89%

73.593.411

58.739.884

24,00%

22,25%

0,99

20,18%

2,95%

242

113

-100,00%

15.453.407

-11770,26%

58.942.333

27.656.199

55,88%

24,75%

0,33

53,08%

11,59%

N/D

114

0

-100,00%

133.943

-72,89%

228.732.713

32.246.311

0,42%

0,22%

0,84

85,90%

4,14%

381

115

N/D

1.637.231

-247,28%

-1.553.573

-60,32%

41.396.548

9.776.297

-15,89%

-2,51%

1,16

76,38%

28,34%

308

116

10.486.345

65,97%

6.417.861

45,20%

23.539.029

16.853.600

38,08%

10,73%

2,96

28,40%

0,44%

177

117

1.642.000

-23,09%

99.419

-85,67%

24.352.000

10.337.000

0,96%

0,17%

1,66

57,55%

8,79%

258

118

-515.504

-134,55%

-412.249

-134,27%

12.710.134

3.846.322

-10,72%

-0,70%

1,20

69,74%

1,89%

236

119

26.619.440

136,84%

25.857.624

130,33%

243.181.794

30.000

86192,08%

44,89%

4,52

22,09%

N/D

185

120

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

35


RANKING 200 MAIORES EMPRESAS

CLASSIF. 2018

36

EMPRESA

SETOR

ATIVIDADE

REC. OP. LÍQ.

VAR. ROL 18/17

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB 18/17

121

SHOPPING VITÓRIA

Serviços

Admin. de Shopping Center

55.837.388

30,98%

59.825.894

35,13%

122

EXPRESSER

Serviços

Transporte

55.485.517

22,20%

69.281.509

24,63%

123

SICOOB SUL

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

55.360.323

41,17%

172.825.753

2,83%

124

PANAN MÓVEIS

Indústria

Fabricação de Móveis

53.780.974

18,98%

64.312.050

17,97%

125

COFRIL FRIGORÍFICO

Indústria

Alimentos

52.197.281

34,93%

55.390.051

34,55%

126

ATUM DO BRASIL

Indústria

Alimentos

48.654.683

N/D

50.722.693

N/D

127

HOSPITAL PRAIA DA COSTA

Serviços

Atendimento Hospitalar

47.120.000

-2,55%

N/D

-100,00%

128

TV VITÓRIA

Serviços

Informação e Comunicação

45.568.327

3,07%

48.199.660

2,13%

129

CETURB-GV

Serviços

Transporte

43.991.662

-5,11%

N/D

-100,00%

130

MÓVEIS PEROBA

Indústria

Fabricação de Móveis

43.315.942

9,60%

58.322.529

10,13%

131

SÃO BERNARDO APART HOSPITAL

Serviços

Atendimento Hospitalar

40.372.070

-5,56%

44.117.813

-2,73%

132

VD PNEUS

Serviços

Manut. e Repar. de Prod. de Borracha

38.026.642

5,60%

39.934.756

0,93%

133

SICOOB CORRETORA DE SEGUROS

Serviços

Corretagem e Seguros

37.117.267

-4,22%

41.277.928

-5,47%

134

HOSPITAL MERIDIONAL SÃO MATEUS

Serviços

Atendimento Hospitalar

37.050.000

2,90%

N/D

-100,00%

135

VILA VELHA AMBIENTAL

Serviços

Água, Esgoto, Atividades de Gestão de Resíduos e Descontaminação

36.971.000

143,70%

N/D

N/D

136

PLACAS DO BRASIL

Indústria

Fabricação de Produtos de Madeira

36.210.862

N/D

N/D

N/D

137

FRISA COMERCIAL

Comércio

Comércio Varejista

35.606.264

2,40%

36.245.526

2,36%

138

PROSEGUR BRASIL

Serviços

Vigilância e Segurança

35.021.437

N/D

N/D

-100,00%

139

MARCA CAFÉ

Comércio

Comércio Atacadista

32.049.393 1158,26%

N/D

-100,00%

140

CIMOL MÓVEIS

Indústria

Fabricação de Móveis

31.949.575

23,45%

41.309.956

23,39%

141

EDP TRANSMISSÃO SP-MG

Serviços

Eletricidade e Gás

31.885.000

351,25%

35.135.000

351,26%

142

CHEIM TRANSPORTES

Serviços

Transporte

29.513.178

-20,01%

33.681.227

-18,90%

143

REDE ÂNCORA

Comércio

Comércio Atacadista

29.090.590

9,67%

38.125.860

35,41%

144

CSV BENETECH BRASIL

Serviços

Manut. Repar. e Inst. de Máq. e Equip.

28.744.823

-31,41%

34.569.383

-30,31%

145

METALSER

Indústria

Siderurgia e Metalurgia

27.458.332

2,10%

31.812.865

1,36%

146

SICOOB CENTRO-SERRANO

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

27.266.269

46,31%

146.857.122

2,69%

147

ÁGUA VIVA

Indústria

Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios

26.001.448

27,19%

34.727.975

35,98%

148

VIAÇÃO GRANDE VITÓRIA

Serviços

Transporte

24.499.972

-1,90%

25.822.306

-1,75%

149

TRACOMAL

Serviços

Construção

24.306.504

-45,10%

27.611.787

-47,50%

150

INSTITUTO MERIDIONAL

Serviços

Atendimento Hospitalar

24.275.371

8,01%

N/D

-100,00%

151

TEREME ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO

Serviços

Manut. Repar. e Inst. de Máq. e Equip.

23.932.239

103,24%

27.440.704

104,45%

152

HOSPITAL SÃO FRANCISCO

Serviços

Atendimento Hospitalar

22.376.000

-10,57%

N/D

-100,00%

153

ELETROMARQUEZ

Serviços

Manut. Repar. e Inst. de Máq. e Equip.

21.513.166

0,65%

25.684.084

12,72%

154

FORMASET INDUSTRIAL

Indústria

Gráfica

20.417.934

-13,97%

21.061.518

-24,26%

155

TRANSCAMPO

Serviços

Transporte

19.394.231

12,75%

23.357.448

10,42%

156

UNIMED NORTE CAPIXABA

Serviços

Plano de Saúde

18.722.489

2,60%

20.490.451

2,58%

157

PROMEL PRODUTOS NATURAIS

Indústria

Alimentos

18.428.775

24,42%

20.104.454

9,00%

158

MD SISTEMAS

Serviços

Tecnologia da Informação

16.595.317

14,76%

18.585.945

14,38%

159

SICOOB SUL-LITORÂNEO

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

16.486.321

83,73%

61.148.747

0,54%

160

BANESTES DTVM

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

16.054.003

11,22%

16.054.003

11,22%

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

VAR. EBITDA 18/17

LUCRO LÍQ. EX.

33.183.225

-100,00%

26.382.548

15,39%

0

-100,00%

-359.119

-94,98%

28.853.807

572,99%

62.162.000

23,75%

1.180.346.103

EBITDA

VAR. LUCRO LÍQ. EX. 18/17

ATIVO TOTAL

LIQUIDEZ CORRENTE

ENDIVIDAMENTO GERAL

PATRIM. LÍQUIDO

ROE

MARGEM LÍQUIDA

67.463.675

46.296.640

56,99%

47,25%

1,61

31,38%

53.571.302

13.687.330

-2,62%

-0,65%

2,53

74,45%

300.523.197

20,68%

112,29%

1,12

74,54%

ENDIVIDAMENTO DE LONGO PRAZO

EMPREGADOS NO ES

CLASSIF. 2018

16,26%

75

121

54,45%

163

122

5,75%

214

123

1.319.884

-191,55%

1.319.884

1231,60%

44.722.669

5.564.713

23,72%

2,45%

1,25

87,56%

32,84%

235

124

14.077.674

99,64%

12.091.520

125,89%

24.239.849

10.539.780

114,72%

23,17%

2,87

56,52%

28,04%

466

125

47.313

-100,00%

-818.252

N/D

19.460.142

8.281.271

-9,88%

-1,68%

1,82

57,44%

11,07%

190

126

6.622.000

-100,00%

3.628.000

-40,83%

25.484.000

14.799.000

24,52%

7,70%

1,84

42,21%

16,54%

N/D

127

6.831.423

-19,32%

6.256.894

11,20%

58.294.127

35.124.880

17,81%

13,73%

2,71

39,75%

32,85%

254

128

1.311.949

-93,84%

-1.909.150

-76,50%

84.595.527

64.854.708

-2,94%

-4,34%

1,99

23,34%

17,42%

N/D

129

N/D

-100,00%

2.806.006

29,51%

38.062.176

34.117.765

8,22%

6,48%

7,19

10,36%

0,26%

107

130

7.484.382

4,90%

2.888.745

30,83%

42.484.398

19.025.034

15,18%

7,16%

1,08

55,22%

36,32%

371

131

-415.600

-64,17%

-618.638

-56,31%

9.166.216

5.170.195

-11,97%

-1,63%

4,99

43,60%

24,26%

98

132

-1.585.639

131,21%

5.768

3,97%

3.906.543

157.500

3,66%

0,02%

0,74

95,97%

0,15%

48

133

-2.128.000

-100,00%

-4.658.000

-18,68%

26.538.000

2.780.000

-167,55%

-12,57%

1,30

89,52%

55,45%

N/D

134

N/D

-100,00%

3.074.000

147,50%

34.371.000

23.053.000

13,33%

8,31%

2,81

32,93%

13,34%

N/D

135

-3.240.362

-5,84%

-34.123.588

322,46%

530.560.037

87.308.928

-39,08%

-94,24%

0,54

74,10%

56,74%

N/D

136

1.907.644

-1,58%

1.364.093

3,38%

8.593.601

4.905.017

27,81%

3,83%

2,04

42,92%

N/D

38

137

N/D

-100,00%

N/D

N/D

N/D

N/D

N/D

N/D

N/D

N/D

N/D

138

-928.260

-100,00%

5.052.312

-70,38%

68.622.398

55.425.258

9,12%

15,76%

92,12

N/D

19,23%

18,83%

N/D

139

0

-100,00%

1.906.985

283,07%

23.846.444

14.727.295

12,95%

5,97%

2,44

38,24%

6,00%

110

140

1.509.000

-654,78%

1.017.000

-511,74%

45.215.000

15.558.000

6,54%

3,19%

0,99

65,52%

62,84%

0

141

3.119.157

-72,97%

4.394.294

-17,52%

97.135.473

50.743.946

8,66%

14,89%

2,47

47,76%

20,09%

N/D

142

409.850

-179,15%

71.820

-111,71%

7.197.290

1.433.590

5,01%

0,25%

1,21

80,08%

N/D

N/D

143

95.617

-96,72%

-2.716.268

-40785,48%

17.618.345

-5.865.445

46,31%

-9,45%

1,41

153,80%

83,28%

134

144

0

-100,00%

62.881

-77,60%

86.594.164

16.873.898

0,37%

0,23%

1,40

80,51%

9,68%

168

145

13.048.412

523,09%

30.159.000

20,27%

873.046.952

161.440.875

18,68%

110,61%

1,02

81,51%

8,06%

213

146

N/D

-100,00%

4.923.257

27,87%

17.834.708

16.347.647

30,12%

18,93%

11,37

8,34%

0,57%

365

147

N/D

-100,00%

-2.398.547

-13,45%

67.254.215

9.525.663

-25,18%

-9,79%

0,09

85,84%

63,11%

N/D

148

2.657.627

25,24%

24.626

-101,62%

57.377.246

41.119.506

0,06%

0,10%

1,95

28,33%

18,21%

353

149

13.071.956

-100,00%

534

-104,70%

7.866.332

39.515

1,35%

0,00%

3,37

99,50%

71,14%

N/D

150

1.146.694

-100,00%

944.850

-2675,94%

5.507.457

3.650.712

25,88%

3,95%

1,92

33,71%

N/D

218

151

2.099.000

-100,00%

863.000

-67,94%

13.062.000

6.958.000

12,40%

3,86%

0,96

46,73%

16,86%

N/D

152

N/D

-100,00%

1.339.628

-29,02%

7.469.513

5.043.241

26,56%

6,23%

2,96

32,48%

9,22%

349

153

5.662.406

-29,55%

4.890.287

-30,33%

40.604.911

38.352.704

12,75%

23,95%

13,24

5,55%

1,27%

67

154

805.555

-43,28%

525.866

-44,96%

15.386.163

8.008.433

6,57%

2,71%

1,35

47,95%

26,12%

99

155

924.460

19,73%

636.467

0,13%

22.883.652

18.431.546

3,45%

3,40%

9,99

19,46%

12,03%

9

156

9.846.739

526,49%

9.255.199

566,43%

12.068.484

8.643.263

107,08%

50,22%

2,50

28,38%

0,00%

44

157

2.335.051

-7,15%

1.382.792

-14,91%

4.563.516

2.306.455

59,95%

8,33%

1,87

49,46%

3,97%

72

158

5.478.796

12,85%

18.434.000

49,55%

372.515.100

86.274.717

21,37%

111,81%

1,10

76,84%

2,64%

90

159

16.060.000

11,21%

10.961.045

5,28%

39.935.331

37.487.717

29,24%

68,28%

3,27

6,13%

0,00%

1

160

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

37


RANKING 200 MAIORES EMPRESAS

CLASSIF. 2018

38

EMPRESA

SETOR

ATIVIDADE

REC. OP. LÍQ.

VAR. ROL 18/17

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB 18/17

161

RHODES

Serviços

Transporte

16.004.061

3,29%

17.519.498

3,29%

162

PICPAY

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

15.888.049

285,13%

N/D

-100,00%

163

ÁPICE PROJETOS

Serviços

Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas

15.715.777

76,82%

16.949.234

74,99%

164

CE ENGENHARIA

Indústria

Construção

15.678.359

167,07%

17.687.956

167,43%

165

TERRA NOVA

Comércio

Comércio Atacadista

14.852.671

-13,87%

49.409.741

-1,68%

166

HOSPITAL SÃO LUIZ

Serviços

Atendimento Hospitalar

14.347.000

-13,28%

N/D

-100,00%

167

BRASIL FISH FOOD

Indústria

Alimentos

14.171.065

N/D

15.794.136

N/D

168

GRAFITUSA

Indústria

Gráfica

14.082.101

-2,10%

15.400.342

-3,53%

169

SICOOB CREDIROCHAS

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

14.036.023

55,59%

104.650.356

10,99%

170

SANTA MARIA PARTICIPAÇÕES

Serviços

Eletricidade e Gás

13.869.000

217,51%

N/D

-100,00%

171

EMBALI

Indústria

Fabricação de Produtos de Borracha e de Material Plástico

13.778.955

7,77%

18.601.434

9,14%

172

ELETROSOLDA

Comércio

Comércio Atacadista

13.589.600

-7,00%

16.540.087

-11,74%

173

SICOOB NORTE

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

12.775.157

46,42%

171.593.552

-6,84%

174

CASA DE SAÚDE SANTA MARIA

Serviços

Atendimento Hospitalar

12.588.151

7,59%

13.342.050

7,59%

175

EDP TRANSMISSÃO MA I

Serviços

Eletricidade e Gás

12.516.000

313,62%

13.792.000

313,55%

176

SOIMPEX

Serviços

Logística

12.208.000

31,82%

N/D

-100,00%

177

EDP TRANSMISSÃO MA II

Serviços

Eletricidade e Gás

12.045.000

613,14%

13.273.000

613,22%

178

CAPRI LOGÍSTICA

Serviços

Logística

11.278.033

1,73%

N/D

-100,00%

179

SOBRITA

Indústria

Fabricação de Produtos de Minerais Não Metálicos

10.345.453

-43,79%

11.617.390

-44,58%

180

EDUCO REPRESENTAÇÕES

Serviços

Tecnologia da Informação

10.286.992

1,61%

10.903.012

1,60%

181

VIXTEAM

Serviços

Tecnologia da Informação

9.762.595

-5,98%

10.874.083

-6,35%

182

EDUCO SERVIÇOS

Serviços

Tecnologia da Informação

9.632.776

11,48%

10.787.474

11,61%

183

TUBOS SOLDADOS ATLÂNTICO

Indústria

Fab. de Produtos de Metais

9.286.000

-39,12%

N/D

-100,00%

184

MINDWORKS

Serviços

Tecnologia da Informação

8.610.144

23,39%

9.864.507

25,77%

Atividades de Intermediação e Agenciamento de Serviços e Negócios em Geral, exceto Imobiliários Atividades Administrativas e Serviços Complementares

8.486.872

211,81%

9.226.745

215,62%

8.218.395

26,58%

8.310.775

-87,44%

185

DRACO

Serviços

186

CDV

Serviços

187

JSL

Serviços

Transporte

8.075.389

11,30%

234.118

10,61%

Agronegócio

7.778.000

5,07%

N/D

-100,00%

188

UNICAFÉ AGRÍCOLA

189

LCL LOCAÇÃO COLARES LINHARES

Serviços

Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura Aluguéis Não Imobiliários e Gestão de Ativos Intangíveis Não Financeiros

6.995.585

-35,57%

7.206.779

-35,64%

190

ATHENAS TECNOLOGIA

Serviços

Tecnologia da Informação

6.719.628

-18,51%

7.122.552

-23,42%

191

SICOOB CENTRAL

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

6.485.521

-26,82%

212.917.672

-12,15%

192

SANTA CASA DE SAÚDE

Serviços

Atendimento Hospitalar

6.250.050

31,68%

20.616.284

6,44%

193

ÁGUIA BRANCA PARTICIPAÇÕES

Serviços

Holdings de Instituições Não Financeiras

6.143.000

2,32%

7.096.000

2,31%

194

CENTRALFER

Indústria

Fab. de Produtos de Metais

6.017.414

75,78%

6.997.927

75,65%

195

CONTERMI

Serviços

Logística

5.954.117

8,53%

6.405.984

8,38%

Agronegócio

5.764.413

N/D

5.817.673

N/D

5.596.061

N/D

5.808.056

N/D

5.232.389

4,89%

N/D

N/D

196

AGROPECUÁRIA PEDRA LORENA

197

VITORIAPAR PARTICIPAÇÕES

Serviços

Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura Outras Sociedades de Participação, exceto Holdings

198

BRACOM CAMINHÕES

Comércio

Concessionária de Veículos

199

INVEST PARTICIPAÇÕES IMOBILIÁRIAS

Serviços

Atividades Imobiliárias

5.174.538

2,75%

5.369.360

3,05%

200

FHF RECAUCHUTADORA

Indústria

Fabricação de Produtos de Borracha e de Material Plástico

4.544.595

-13,46%

4.777.867

-13,59%

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

EBITDA

VAR. EBITDA 18/17

LUCRO LÍQ. EX.

VAR. LUCRO LÍQ. EX. 18/17

ATIVO TOTAL

PATRIM. LÍQUIDO

ROE

MARGEM LÍQUIDA

LIQUIDEZ CORRENTE

ENDIVIDAMENTO GERAL

ENDIVIDAMENTO DE LONGO PRAZO

EMPREGADOS NO ES

CLASSIF. 2018

4.143.868

-100,00%

3.796.096

-31,74%

24.015.521

22.731.216

16,70%

23,72%

10,33

5,35%

0,07%

N/D

161

N/D

-100,00%

-41.536.188

-37,93%

43.257.579

16.026.223

-259,18%

-261,43%

1,65

64,14%

8,92%

N/D

162

1.120.582

-30,97%

1.042.247

75,34%

4.239.181

1.540.912

67,64%

6,63%

1,03

63,65%

0,00%

47

163

2.326.278

151,12%

1.030.778

90,60%

7.940.309

3.005.655

34,29%

6,57%

1,08

62,15%

24,20%

63

164

1.023.876

316,29%

1.023.876

316,29%

71.440.713

6.539.201

15,66%

6,89%

1,42

90,85%

23,44%

2

165

542.000

-100,00%

231.000

-268,61%

3.873.000

-386.000

-59,84%

1,61%

1,05

109,97%

51,59%

N/D

166

3.756.885

-100,00%

2.733.001

N/D

9.550.756

4.800.728

56,93%

19,29%

1,04

49,73%

0,65%

4

167

348.745

-87,73%

505.545

-73,04%

14.103.264

9.297.794

5,44%

3,59%

1,38

34,07%

14,50%

77

168

3.254.709

-59,77%

14.014.000

9,89%

578.668.250

91.527.478

15,31%

99,84%

0,93

84,18%

1,47%

100

169

N/D

-100,00%

17.575.000

45,14%

90.823.000

81.730.000

21,50%

126,72%

2,82

10,01%

3,61%

N/D

170

1.632.501

-1,88%

99.279

-82,00%

6.893.259

431.482

23,01%

0,72%

0,76

93,74%

38,41%

115

171

4.235.502

-27,38%

2.564.954

-34,05%

22.917.257

14.568.614

17,61%

18,87%

5,13

36,43%

23,06%

2

172

17.238.938

1,94%

16.165.000

-17,60%

948.664.746

203.882.279

7,93%

126,53%

1,20

78,51%

16,11%

229

173

1.186.139

-228,18%

84.448

-103,37%

12.404.486

608.060

13,89%

0,67%

1,14

95,10%

53,83%

N/D

174

432.000

-754,55%

294.000

-800,00%

19.550.000

6.593.000

4,46%

2,35%

0,92

66,28%

54,51%

0

175

N/D

-100,00%

12.118.000

2318,76%

34.137.000

32.537.000

37,24%

99,26%

6,38

4,69%

0,13%

N/D

176

-1.272.000

545,69%

-868.000

396,00%

16.811.000

2.958.000

-29,34%

-7,21%

0,57

82,40%

69,32%

0

177

5.323.028

50,74%

1.420.287

480,88%

53.108.923

41.656.242

3,41%

12,59%

0,08

21,56%

0,00%

N/D

178

N/D

-100,00%

-1.324.604

-178,67%

21.330.827

17.012.005

-7,79%

-12,80%

4,46

20,25%

13,89%

N/D

179

7.491.096

16,62%

6.392.535

26,18%

13.138.633

11.463.130

55,77%

62,14%

2,06

12,75%

2,64%

8

180

N/D

-100,00%

206.638

-82,86%

5.892.011

4.185.864

4,94%

2,12%

3,31

28,96%

1,10%

N/D

181

540.015

179,52%

133.905

-164,08%

2.810.338

-619.170

-21,63%

1,39%

1,40

122,03%

71,56%

60

182

N/D

-100,00%

3.004.000

-69,77%

122.981.000

118.763.000

2,53%

32,35%

26,06

3,43%

0,03%

N/D

183

968.709

-100,00%

439.941

442,57%

3.291.571

1.401.242

31,40%

5,11%

1,63

57,43%

7,05%

90

184

8.283.790

219,59%

7.428.760

217,20%

6.013.550

5.516.761

134,66%

87,53%

9,61

8,26%

0,00%

2

185

520.471

-100,00%

324.496

145,42%

5.017.541

2.757.067

11,77%

3,95%

0,74

45,65%

0,46%

N/D

186

1.597.534

29,86%

189.170

1031,53%

15.873.954

1.248.499

15,15%

2,34%

1,78

92,13%

66,71%

1.220

187

N/D

-100,00%

-112.000

-300,00%

28.606.000

22.505.000

-0,50%

-1,44%

13,75

21,33%

19,42%

N/D

188

N/D

-100,00%

209.964

-91,84%

15.806.699

11.657.429

1,80%

3,00%

1,60

26,25%

0,20%

N/D

189

848.446

-136,58%

197.632

-107,60%

1.805.746

-2.024.676

-9,76%

2,94%

2,32

212,12%

183,41%

85

190

28.575.742

-33,27%

6.125.000

-34,18%

3.268.060.023

136.217.570

4,50%

94,44%

0,88

95,83%

1,58%

100

191

N/D

-100,00%

1.511.426

100,94%

16.434.310

6.778.548

22,30%

24,18%

1,27

58,75%

4,54%

N/D

192

14.675.000

-100,00%

123.982.000

-59,17%

1.518.645.100

1.364.233.000

9,09%

2018,26%

0,39

10,05%

1,27%

N/D

193

2.883.306

-8,27%

3.612.465

45,24%

39.351.100

38.675.249

9,34%

60,03%

23,31

1,72%

0,33%

39

194

N/D

-100,00%

815.927

-20,68%

4.228.269

2.993.844

27,25%

13,70%

5,05

29,19%

13,40%

N/D

195

1.396.008

-3.325,44%

2.126.708

-1847,74%

13.850.156

12.226.641

17,39%

36,89%

4,28

11,72%

0,00%

N/D

196

N/D

-100,00%

4.288.777

N/D

84.034.449

78.986.052

5,43%

76,64%

1,69

6,01%

4,65%

N/D

197

116.383

-277,61%

-671

-99,52%

3.117.751

1.610.981

-0,04%

-0,01%

1,88

48,33%

0,00%

N/D

198

N/D

-100,00%

4.588.670

3,45%

37.400.662

37.126.627

12,36%

88,68%

2,43

0,73%

0,05%

N/D

199

1.301.460

-13,39%

-601.746

121,83%

2.362.223

195.045

-308,52%

-13,24%

1,15

59,03%

0,70%

33

200

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

39


RANKING AS MAIORES EMPRESAS - GERAL E INDÚSTRIA

AS MAIORES EMPRESAS

AS MAIORES EMPRESAS

GERAL

INDÚSTRIA

CLASSIF.

EMPRESA

SETOR

ROL

CLASSIF.

EMPRESA

SETOR

ROL

1

PETROBRAS - UO ES

Indústria

29.180.003.039

1

PETROBRAS - UO ES

Indústria

29.180.003.039

2

VALE

Indústria

14.840.226.309

2

VALE

Indústria

14.840.226.309

3

ARCELORMITTAL BRASIL

Indústria

9.634.895.227

3

ARCELORMITTAL BRASIL

Indústria

9.634.895.227

4

COMEXPORT TRADING COMÉRCIO EXTERIOR

Comércio

3.783.075.486

4

SUZANO

Indústria

3.698.023.484

5

SUZANO

Indústria

3.698.023.484

5

FERTILIZANTES HERINGER

Indústria

3.688.722.000

6

FERTILIZANTES HERINGER

Indústria

3.688.722.000

6

NIBRASCO

Indústria

1.342.195.000

7

EDP ESPÍRITO SANTO

Serviços

3.391.814.000

7

LEÃO ALIMENTOS E BEBIDAS

Indústria

971.851.547

8

CISA TRADING

Serviços

2.930.191.000

8

KOBRASCO

Indústria

757.681.000

9

BANESTES

Serviços

2.641.926.015

9

ITABRASCO

Indústria

651.209.000

10

NIBRASCO

Indústria

1.342.195.000

10

HISPANOBRÁS

Indústria

579.999.000

Com respeito à vida, Petrobras se consolida como Maior Empresa Stéferson Faria/Banco de Imagens Petrobras

Desde 1957, a Petrobras contribui para que a sociedade do Espírito Santo desenvolva seu potencial, com especial ênfase na busca pelo conhecimento e pela inovação.

40

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

P-58 em operação no Campo de Jubarte

Fernando César/Banco de Imagens Petrobras

Atuando para fornecer petróleo e gás com segurança e responsabilidade socioambiental, a companhia produziu no Espírito Santo, no ano passado, uma média diária de 300 mil barris de óleo e 9 milhões de metros cúbicos de gás natural. Volumes que representam cerca de 15% da produção nacional no período. Nos últimos anos, a empresa está realizando mudanças para aprimorar os processos internos, com foco em rentabilidade e governança. Nesse processo, desde julho de 2018, a unidade em Vitória passou a gerenciar, além de campos no mar do Espírito Santo, os campos de Albacora e Albacora Leste e mais recentemente o campo de Roncador, todos na Bacia de Campos. São movimentos que reforçam a presença da Petrobras no Estado e ampliam sua contribuição para a sociedade. n

RICARDO MORAIS Gerente-geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Petrobras no Espírito Santo

Estamos orgulhosos pelo reconhecimento e por poder contribuir para o desenvolvimento da sociedade através da rentabilidade e eficiência e com segurança. Esse prêmio é de todos os colaboradores da Petrobras, que nos dão esse grande suporte em toda a cadeia de produção de óleo e gás.”


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

41


RANKING CONSOLIDAÇÃO 200 MAIORES EMPRESAS

RANKING SEGUNDO RECEITA OPERACIONAL BRUTA NO ESPÍRITO SANTO (VALORES EM R$) SETOR/ATIVIDADE

N° DE EMPRESAS

AGRICULT., PEC., P. FLORESTAL, PESCA E AQUICUL. TOTAL

3 3

399.422.666,46 399.422.666,46

395.835.193,16 395.835.193,16

16.874.965,87 16.874.965,87

5.002.424,10 5.002.424,10

281.725.955,32 281.725.955,32

112.812.059,62 112.812.059,62

512 512

23 6 8 37

9.586.289.621,46 758.374.450,31 2.191.849.247,84 12.536.513.319,61

8.703.292.908,57 2.421.806.427,08 2.446.369.035,63 13.571.468.371,28

598.753.249,60 120.657.696,00 89.138.916,13 808.549.861,73

444.624.127,98 25.545.867,95 31.643.236,71 501.813.232,64

4.904.861.834,47 1.796.967.779,36 770.175.087,19 7.472.004.701,02

2.083.095.142,16 792.926.673,90 253.684.617,65 3.129.706.433,71

3.231 1.740 1.416 6.387

14 1 5 1 1 4 1 1 4 3 1 9 2 5 4 4 60

3.963.235.794,85 34.727.974,98 345.114.808,20 29.180.003.038,63

3.502.754.031,85 26.001.448,17 489.674.111,43 29.180.003.038,63 126.689.056,13 245.558.694,25 3.698.023.483,68 521.243.721,00 190.969.380,67 271.345.146,93 36.210.862,00 1.046.830.117,30 34.500.035,04 18.171.310.308,64 4.275.406.179,00 10.518.316.783,58 72.334.836.398,30

226.294.857,53 9.278.395,11

29.910.850,42 4.923.257,45 35.779.901,29

3.434.678.097,09 17.834.707,92 624.212.307,41

1.895.473.766,28 16.347.647,23 307.786.003,62

5.322 365 363 1.497

7.838.994,58 15.355.597,99

-369.683,74 17.837.097,29

150.137.755,83 297.049.473,38

71.590.978,68 209.815.716,98

105.043.460,00 2.957.114,68 19.125.074,06 -3.240.362,00 81.437.771,84 6.011.151,40 3.287.835.000,00 -30.161.833,00 167.428.571,00 3.895.203.793,19

90.973.989,00 4.479.301,71 9.395.868,73 -34.123.588,00 133.068.865,29 5.395.832,05 2.229.375.000,00 -703.328.399,00 125.868.528,07 1.949.186.820,56

497.416.483,00 148.027.837,63 313.225.987,07 530.560.037,00 1.344.172.891,83 54.708.174,87 4.891.739.000,00 2.578.471.928,00 1.066.472.421,08 15.948.707.102,11

376.712.936,00 64.186.069,57 158.535.630,44 87.308.928,00 878.907.895,36 47.650.498,19 3.184.074.000,00 -182.057.533,00 867.580.939,35 7.983.913.476,70

59.825.894,00 898.145.795,30 7.206.779,00 1.205.130.764,55 8.310.774,78 9.226.745,00 5.369.360,00 16.949.233,99 482.038.402,82 27.611.787,35 41.277.928,00 6.682.782.000,00 144.663.443,32 7.096.000,00 48.199.660,00 95.170.706,00 6.405.983,61 39.934.756,00 87.694.170,73 5.808.056,00 2.652.920.779,57 4.305.821.957,42 3.701.528.163,58 266.355.816,05 2.072.813.887,95

154.466.889,80 194.646.385,52 177.792.746,90 31.445.610,06 238.700.862,72

26.382.548,00 216.885.732,73 209.964,00 34.291.740,53 324.495,57 7.428.759,69 4.588.670,00 6.249.696,89 52.174.929,58 24.625,58 5.768,00 278.503.000,00 66.404.890,00 123.982.000,00 6.256.894,00 5.553.803,58 14.354.214,21 -618.638,00 -431.790,03 4.288.777,00 114.806.887,60 473.097.824,16 65.675.410,99 11.584.673,63 77.211.580,91

67.463.675,00 3.385.315.689,72 15.806.699,00 1.315.174.715,58 5.017.540,91 6.013.550,00 37.400.662,00 45.641.144,68 855.628.410,60 57.377.246,30 3.906.543,00 6.480.078.000,00 1.033.331.481,04 1.518.645.100,00 58.294.127,00 45.797.750,00 91.474.192,56 9.166.216,00 30.595.315,27 84.034.449,00 1.236.286.062,39 41.900.656.829,52 1.347.848.353,94 131.820.492,06 3.108.431.195,44

46.296.640,00 2.666.991.808,16 11.657.429,00 544.775.177,89 2.757.067,43 5.516.761,00 37.126.627,00 17.707.169,56 407.833.884,37 41.119.505,79 157.500,00 1.430.313.000,00 564.854.220,00 1.364.233.000,00 35.124.880,00 23.384.335,00 77.187.086,69 5.170.195,00 2.828.507,86 78.986.052,00 587.021.558,87 4.003.847.527,95 302.412.068,28 37.534.265,58 1.236.003.875,03

4.579 3.943 12 676 7.191

22.878.288.845,02

55.837.388,00 944.851.559,69 6.995.585,00 1.681.346.105,53 8.218.395,26 8.486.872,00 5.174.538,00 114.072.252,84 458.440.945,23 24.306.504,20 37.117.267,00 4.448.914.000,00 427.174.918,58 6.143.000,00 45.568.327,00 79.385.779,00 29.440.150,31 38.026.642,00 74.190.227,83 5.596.061,00 2.598.912.434,31 3.823.093.235,99 3.046.173.641,62 226.526.494,96 1.875.793.600,56 35.021.436,81 20.104.807.362,72

33.183.225,00 295.008.061,36

TOTAL

1 3 1 16 1 1 1 2 2 1 1 10 3 1 1 1 3 1 3 1 7 16 2 8 12 1 100

1.958.967.874,27

1.589.236.458,62

62.871.205.441,01

13.530.840.142,46

29.007

TOTAL GERAL

200

106.007.074.467,89 106.406.947.325,46

6.679.596.495,06

4.045.238.935,92

86.573.643.199,46

24.757.272.112,49

65.827

ROB

ROL

EBITDA

LUCRO LÍQUIDO

ATIVO TOTAL

PATRIM. LÍQUIDO

EMPREGADOS NO ES

AGRONEGÓCIO

COMÉRCIO COMÉRCIO ATACADISTA COMÉRCIO VAREJISTA CONCESSIONÁRIA DE VEÍCULOS TOTAL

INDÚSTRIA ALIMENTOS CONFEC. DE VESTUÁRIO CONSTRUÇÃO EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL FAB. DE ESTRUTURAS METÁLICAS FAB. DE PRODUTOS DE METAIS FAB. DE CELULOSE, PAPEL E PROD. DE PAPEL FAB. DE MÁQ., APARELHOS E MAT. ELÉTRICOS FABRICAÇÃO DE MÓVEIS FAB. DE PROD. DE BORRACHA E DE MAT. PLÁSTICO FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MADEIRA FAB. DE PROD. DE MINERAIS NÃO METÁLICOS GRÁFICA MINERAÇÃO QUÍMICA E PETROQUÍMICA SIDERURGIA E METALURGIA TOTAL

295.446.311,35 3.710.992.118,80 704.782.445,00 245.994.171,57 353.196.140,00 1.234.461.528,08 36.461.860,09 18.446.434.475,61 604.992.421,00 11.037.006.548,64 70.192.849.636,80

610 1.860 2.485 760 498 1.659 144 7.201 508 6.649 29.921

SERVIÇOS ADMIN. DE SHOPPING CENTER ÁGUA, ESG., ATIV. DE GEST. DE RES. E DESCON. ALUGUÉIS NÃO IMOBI. E GES. DE ATIV. INTANG. NÃO FINANC. ATENDIMENTO HOSPITALAR ATIV. ADMINISTRATIVAS E SERVIÇOS COMPLEMENTARES ATIV. DE INT. E AGENC. SERV. E NEG. EM GERAL, EXC. IMOBILI. ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS CONSTRUÇÃO CORRETAGEM E SEGUROS ELETRICIDADE E GÁS GESTÃO DE PORTOS E TERMINAIS HOLDINGS DE INSTITUIÇÕES NÃO FINANCEIRAS INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO LOC. MAQ. E EQUIP. DE CONSTRUÇÃO LOGÍSTICA MANUT. E REPAR. DE PROD. DE BORRACHA MANUT. REPAR. E INST. DE MÁQ. E EQUIP. OUTRAS SOCIEDADES DE PARTICIPAÇÃO, EXCETO HOLDINGS PLANO DE SAÚDE SERV. FINANCEIROS E SEGUROS SERV. IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TRANSPORTE VIGILÂNCIA E SEGURANÇA

42

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

56.427.032,75 520.470,58 8.283.790,00 9.823.294,70 119.118.193,59 2.657.626,60 -1.585.639,00 559.219.000,00 38.116.607,00 14.675.000,00 6.831.423,00 13.487.555,00 5.323.027,90 -415.600,00 1.242.310,79

75 1.298 7.244 2 47 242 353 48 1183 314 254 747 98 701


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27.3026-3226 27.99505-3226 200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

43


ANÁLISE FUCAPE

200 MAIORES EMPRESAS DO ESPÍRITO SANTO (EM RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA)

Receita operacional líquida das 200 Maiores do ES foi de R$ 106 bilhões O ranking das 200 Maiores Empresas do Espírito Santo foi construído com base no valor da receita operacional líquida (ROL) das empresas. Por ser um indicador de mercado amplamente utilizado, os dados passam a ter um balizador mais acurado para fins de comparação. Foram quatro setores diferentes (indústria, comércio, serviços e agronegócio), classificados em 46 categorias.

44

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

A ROL das 200 Maiores Empresas do Espírito Santo totalizou R$ 106 bilhões, sendo que 67% desse resultado adveio do setor industrial, seguido de serviços (19%), comércio (13%) e agronegócio, com aproximadamente 1% do montante. No que se refere aos segmentos, o de comércio atacadista foi o que mais se destacou em relação ao número de incluídas no ranking, 23 empresas, o equivalente a 12% do total de empresas da lista. Quando analisado sob


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

Alex Gouvea

CIDADE

ROL (R$)

NÚMERO DE EMPRESAS

CIDADE

ROL (R$)

NÚMERO DE EMPRESAS

VITÓRIA

69.929.173.875

64

CONCEIÇÃO DA BARRA

250.262.412

1

SERRA

13.984.663.540

39

ATÍLIO VIVACQUA

157.278.900

1

VIANA

4.910.136.657

6

SÃO MATEUS

155.664.000

2

ARACRUZ

3.986.837.601

5

GUARAPARI

142.785.226

2

LINHARES

3.419.706.234

17

VENDA N. DO IMIGRANTE

63.586.642

1

CARIACICA

2.842.016.269

14

ITAPEMIRIM

62.825.749

2

VILA VELHA

2.168.497.934

13

ITARANA

21.513.166

1

COLATINA

1.511.697.737

12

NOVA VENÉCIA

18.428.775

1

CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

803.386.304

7

ALFREDO CHAVES

16.486.321

1

SÃO GABRIEL DA PALHA

517.221.239

2

BAIXO GUANDU

7.778.000

1

PINHEIROS

465.579.158

2

MARATAÍZES

6.995.585

1

SANTA MARIA DE JETIBÁ

409.559.049

2

MUCURICI

5.764.413

1

MONTANHA

291.306.541

1

CASTELO

257.796.000

1

a ótica do total de ROL, o segmento que mais se sobressaiu foi o de extração de petróleo, correspondendo a 27,4% da ROL total, num montante de R$ 29 bilhões. Com relação ao número de empresas por setor, a maior participação veio das empresas de serviços

TOTAL

106.406.947.325

200

(100 empresas, 50% do total), sendo os segmentos de atendimento hospitalar e de serviços financeiros e seguros os que mais tiveram empresas participantes, 16 em cada. Já com relação ao setor industrial, o segmento que se destacou foi o de alimentos, cujo número de empresas parti-

cipantes totalizou 14, equivalente a 23,3% do somatório. O setor de comércio compreendeu três segmentos, a saber: comércio atacadista, com 23 empresas; concessionária de veículos, com 8 empresas; e comércio varejista, com 6 empresas. Entre as 200 maiores empresas do Espírito Santo, 138 delas estão localizadas na Região Metropolitana de Vitória (RMGV), que compreende as cidades de Vitória, Vila Velha, Viana, Cariacica, Serra, Fundão e Guarapari, correspondendo a um total de 69%, em relação ao número de empresas do ranking, somando uma ROL de R$ 94 bilhões. Na análise individual, a capital concentra o maior número de empresas, totalizando 64 que juntas responderam aproximadamente por 66% da ROL. Em seguida, vem a Serra, que reúne 39 empresas, o equivalente a 13% da ROL. Saindo do eixo da RMGV, as empresas se concentram nos municípios de Linhares, com 17 estabelecimentos, que performaram uma ROL total de R$ 3,4 bilhões. Em seguida vêm Colatina, com R$ 1,5 bilhão (12 estabelecimentos), e Cachoeiro de Itapemirim, com R$ 803 milhões. Importante ressaltar a relevância das empresas situadas no município de Aracruz: juntas, as cinco empresas representam 3,8% da ROL, numa cifra de R$ 4 bilhões. Nesse município, a maior empresa em ROL foi a Fibria Celulose S.A (atual Suzano), seguida de Portocel, que atua no segmento de gestão de portos, recém-integrante do ranking. Doze cidades, excluindo as que compõem a RMGV, contaram com pelo menos uma empresa no ranking, e outros seis municípios tiveram duas empresas. n RICARDO DOS SANTOS VICENTE Mestrando em Ciências Contábeis pela Fucape Business School

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

45


RANKING AS MELHORES EMPRESAS - GERAL E INDÚSTRIA

Melhor Geral e Melhor Indústria contam com sete indicadores Baseado em indicadores de desempenho consistentes, o IEL elaborou novamente nesta edição os rankings das “Melhores Empresas”. É importante esclarecer que o estabelecimento da Melhor Empresa e da Melhor Indústria em 2018 não é escolha fundamentada nas competências e na atuação em seus respectivos mercados, mas segue critérios de pontuação e peso.

OS INDICADORES DE DESEMPENHO E SEUS RESPECTIVOS PESOS SÃO OS SEGUINTES: CRESCIMENTO DAS VENDAS

PESO 15

Indica a variação da receita líquida no ano.

RENTABILIDADE DAS VENDAS

PESO 10

Mede o percentual das vendas líquidas que permanecem na empresa como lucro do período, ou seja, é o percentual que restou para a empresa, depois de deduzidos todos os custos e despesas. A análise indica quanto a empresa obtém de lucro para cada R$ 100,00 vendidos.

RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

PESO 25

Mede a remuneração do capital investido pelos proprietários, sendo resultado da eficiência da empresa na gestão dos negócios. O cálculo da rentabilidade do patrimônio líquido permite saber quanto a ad-

46

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

ministração, por meio de uso dos ativos, obteve de rendimento com a respectiva estrutura, seja esta financiada com capital próprio ou de terceiros. A rentabilidade do patrimônio líquido é utilizada como critério de desempate entre as empresas que apresentam o mesmo número de pontos no desempenho geral.

corrente, melhor se apresenta a capacidade da empresa em financiar suas necessidades de capital de giro. Representa o quanto de recursos se dispõe no curto prazo para se liquidarem as dívidas também de curto prazo. Assim, quanto maior o valor apurado, melhor só será a solvência da empresa.

MARGEM EBITDA LUCRATIVIDADE POR EMPREGADO

PESO 10

Mede a lucratividade gerada por empregado e a contribuição média de cada um para o lucro gerado pela empresa.

LIQUIDEZ CORRENTE

PESO 15

Importante indicador da saúde financeira da empresa, apontando a segurança com que ela está operando no curto prazo. Quanto maior a liquidez

PESO 15

A margem Ebitda é uma medida da rentabilidade operacional que as empresas apresentam como uma porcentagem da receita líquida de suas vendas. Ela é calculada através da divisão do lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) pela receita líquida.

ENDIVIDAMENTO GERAL

PESO 10

Mede o endividamento geral da empresa (curto e longo prazo).


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200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

47


RANKING AS MELHORES EMPRESAS - GERAL E INDÚSTRIA

CLASSIF.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

AS MELHORES EMPRESAS

AS MELHORES EMPRESAS

GERAL

INDÚSTRIA

EMPRESA

SHOPPING VITÓRIA AUTVIX ENGENHARIA BRASPRESS PROMEL PRODUTOS NATURAIS MEDSÊNIOR CE ENGENHARIA ÁPICE PROJETOS ELKEM MÉTODOS SERVIÇOS CONTÁBEIS LTDA COMEXPORT TRADING COMÉRCIO EXTERIOR

SETOR

Serviços Serviços Serviços Indústria Serviços Indústria Serviços Indústria Serviços Comércio

TOTAL

84,44% 83,18% 82,66% 82,48% 80,56% 76,12% 75,14% 74,53% 73,83% 73,50%

EMPRESA

SETOR

1

PROMEL PRODUTOS NATURAIS CE ENGENHARIA ELKEM DECOLORES MÁRMORES E GRANITOS DO BRASIL COFRIL FRIGORÍFICO CENTRALFER ALCON BRAMETAL PERFIL ALUMÍNIO SELITA

Indústria Indústria Indústria Indústria Indústria Indústria Indústria Indústria Indústria Indústria

2 3 4 5 6 7 7 7 10

TOTAL

82,48% 76,12% 74,53% 73,46% 72,38% 68,50% 67,66% 67,66% 67,66% 67,24%

PERFIL DA EMPRESA

PERFIL DA EMPRESA

Razão Social: NOVA CIDADE SHOPPING CENTERS S A Nome Fantasia: SHOPPING VITÓRIA Atividade: Admin. de Shopping Center Pessoal Empregado no ES: 75 Crescimento das Vendas: 31% Rentabilidade das Vendas: 47,25% Rentabilidade do Patrimônio Líquido Médio: 57,24% Lucratividade por Empregado: R$ 351.767,30 Liquidez Corrente: 0,621497613 Margem Ebitda: 59,43% Endividamento Geral: 31,38% Índice Melhores: 84,44%

Razão Social: PROMEL IND. COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXP. DE PRODUTOS NATURAIS LTDA Nome Fantasia: PROMEL PRODUTOS NATURAIS Atividade: Alimentos Pessoal Empregado no ES: 44 Crescimento das Vendas: 24% Rentabilidade das Vendas: 50,22% Rentabilidade do Patrimônio Líquido Médio: 163,51% Lucratividade por Empregado: R$ 210.345,43 Liquidez Corrente: 0,399744774 Margem Ebitda: 53,43% Endividamento Geral: 28,38% Índice Melhores: 82,48%

Inaugurado em 28 de junho de 1993, o Shopping Vitória alia beleza arquitetônica, valorização da paisagem natural e localização privilegiada ao que há de mais moderno em produtos e serviços. Com um público mensal de 1,2 milhão de pessoas, o empreendimento conta com mais de 400 operações, além de um centro médico e odontológico.

48

CLASSIF.

Presente no mercado desde 1999, a Promel tem hoje mais de 200 itens em seu portfólio, incluindo suplementos alimentares, chás, shakes e suplementos para academia. A empresa, com sede em Nova Venécia, conquistou credibilidade dentro e fora do País pela qualidade dos seus produtos.

Ser eleita a melhor é motivo de orgulho e reforça o compromisso em buscar ser sempre relevante para o Espírito Santo. Somos pioneiros em nosso segmento no Estado, sendo a porta de entrada de muitas marcas nacionais e internacionais. Colaboramos para o crescimento socioeconômico, empregando mais de 6 mil profissionais diretos e indiretos, gerando distribuição de renda e impostos, além de desenvolver importantes projetos na área socioambiental.”

É uma grande honra para a Promel ser considerada a melhor indústria do Estado do Espírito Santo. Esse reconhecimento é fruto de muito trabalho dos nossos colaboradores e de toda a família Promel. E também de um rigoroso controle de qualidade desde a matéria-prima até os consumidores. Estamos há 20 anos no mercado, sempre nos comprometendo a fazer o melhor e elevar a nossa produção no País e no exterior.”

RAPHAEL BROTTO Diretor-geral do Shopping Vitória

JOSILDO DA SILVA AMORIM Diretor-presidente da Promel

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

49


RANKING AS MAIORES EMPRESAS SEGUNDO OS PRINCIPAIS INDICADORES

A partir da pesquisa para elaboração do ranking das 200 Maiores Empresas no Espírito Santo, o IEL extraiu a classificação das empresas segundo os principais indicadores econômicos e financeiros, destacando os melhores resultados em cada um deles.

50

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

AS 20 MAIORES

EMPREGADORAS As 20 maiores empresas empregadoras em 2018 contrataram, em média, 2.171 trabalhadores cada. Em números absolutos, foram 43.418 vagas, aumento de 3,9% na comparação com as 20 maiores empregadoras de 2017.

AS 20 MAIORES EM

PATRIMÔNIO LÍQUIDO No ano de 2018, o patrimônio líquido das 20 maiores empresas somou R$ 16,2 bilhões. Um aumento de 20% em relação ao apurado entre as 20 maiores do ano passado. Descontada a inflação no período, a alta foi de 16,25%. Na média, o patrimônio líquido das 20 maiores foi de R$ 809,3 milhões.

AS 20 MAIORES EM

EBITDA

Considerando os 20 maiores Ebitdas, o setor industrial foi representado por oito empresas, enquanto os serviços tiveram oito e o comércio ficou com quatro. A soma do indicador das 20


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

OS 20 MAIORES

ATIVOS

Os 20 maiores ativos do ranking somaram R$ 60,7 bilhões, sendo cinco da indústria, dois do comércio e 13 do setor de serviços, com grande destaque para o Banestes. Descontada a inflação, houve um aumento de 14,15%.

AS 20 MAIORES EM

LIQUIDEZ CORRENTE Entre as 20 maiores empresas em liquidez corrente, que considera o ativo circulante sobre o passivo circulante, 11 são do setor de serviços, sete da indústria, uma de comércio e uma do agronegócio. O maior índice de liquidez ficou em 143,5. Em 2017 havia sido de 183,8.

296,7%, com grande presença da Águia Branca Participações, que registrou 2.018,2%. Nesta edição, tivemos uma empresa representando o setor comercial e as outras 19 pertencentes ao setor de serviços.

AS 20 MAIORES

RECEITAS LÍQUIDAS POR EMPREGADO As 20 empresas quando analisada a receita líquida dividida pelo número de empregados apresentaram média de R$ 41,3 milhões no indicador. Quando comparado com a edição anterior e descontada a inflação no ano de 2018, houve um crescimento de 57,55%. Entre as 20 empresas, duas são indústrias, oito são do setor de serviços e 10 do comércio.

OS 20 MAIORES

maiores foi de R$ 5,5 bilhões. Descontada a inflação de 2018, significou um aumento de 37,25% em relação ao apurado no ano passado.

AS 20 MAIS

LUCRATIVAS Na análise pelo lucro líquido das empresas, as 20 maiores tiveram lucratividade total de R$ 3,9 bilhões. Descontada a inflação no período, foi apurado um aumento de 26,25% em relação ao ano anterior, quando somaram R$ 3 bilhões. A média de lucratividade entre as 20 mais lucrativas foi de R$ 196 milhões.

AS 20 MAIORES

RENTABILIDADES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO As 20 empresas com maior rentabilidade do patrimônio líquido, que considera o lucro líquido do exercício sobre o patrimônio líquido, apresentaram média de 4.397% neste indicador. Uma delas é de comércio, sete são indústrias e 12 pertencem ao setor de serviços.

CRESCIMENTOS DA RECEITA LÍQUIDA

AS 20 MAIORES EM

As 20 maiores empresas pelo aumento da receita operacional líquida de 2018 cresceram em média 418,5%, resultado maior que o de 2017, quando as 20 integrantes dessa lista tiveram em média 123,2% nesse indicador. Entre as 20 maiores, há 15 empresas do setor de serviços, três do segmento industrial, uma do comercial e uma do agronegócio.

As 20 empresas com maiores margens Ebitdas obtiveram, em média, 202,9%. Entre as 20 empresas, cinco são indústrias e 15 são do setor de serviços.

OS 20 MAIORES

LUCROS POR EMPREGADO As 20 empresas que apresentaram o maior lucro líquido por empregado no Espírito Santo alcançaram uma média de R$ 3 milhões nesse indicador, sendo este muito superior à média dos lucros por empregado da edição passada (R$ 1 milhão). Entre as 20 primeiras, três são da indústria, cinco do comércio e 12 do setor de serviços.

AS 20 MAIORES

RENTABILIDADES DAS VENDAS As 20 maiores empresas em rentabilidade das vendas teve média de

MARGEM EBITDA

AS 20 MENOS

ENDIVIDADAS As 20 empresas com menores endividamentos obtiveram 2,89% de endividamento geral. Em relação à edição passada, quando essa média era de 6,82%, houve redução. Entre as 20 empresas, seis são indústrias, duas são do agronegócio e 12 são do setor de serviços.

OS 20 MAIORES

CRESCIMENTOS DA ROB Assim como na edição passada, o destaque neste ano ficou com o setor de serviços, que teve 13 das 20 empresas consideradas, inclusive as três primeiras. A indústria somou outras seis empresas, enquanto o comércio teve uma empresa representada. O crescimento médio das 20 empresas foi de 328,9% em 2018, muito maior do que os 127,8% em 2017. n

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

51


RANKING AS MAIORES EMPRESAS SEGUNDO OS PRINCIPAIS INDICADORES

52

EMPREGADORAS

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Classificação das Empresas pelo Número de Empregados no ES

Classificação das Empresas por Patrimônio Líquido - Em R$

SETOR

EMPREGADOS NO ES

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

VALE

Indústria

7.201

1

17

ARCELORMITTAL BRASIL

Indústria

5.346

2

9

37

AEBES

Serviços

3.210

3

4

43

VIAÇÃO ÁGUIA BRANCA

Serviços

2.917

5

13

VIX LOGÍSTICA

Serviços

6

12

UNIMED VITÓRIA

7

24

8

SETOR

PATRIM. LÍQUIDO

CESAN

Serviços

2.538.847.808

BANESTES

Serviços

1.492.013.355

193

ÁGUIA BRANCA PARTICIPAÇÕES

Serviços

1.364.233.000

4

10

NIBRASCO

Indústria

1.128.482.000

2.590

5

15

LEÃO ALIMENTOS E BEBIDAS

Indústria

1.111.767.637

Serviços

2.574

6

7

EDP ESPÍRITO SANTO

Serviços

925.033.000

WEG LINHARES EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

Indústria

2.485

7

18

KOBRASCO

Indústria

807.885.000

9

BANESTES

Serviços

2.306

8

204

CAMPO PARTICIPAÇÕES IMOBILIÁRIAS

Serviços

770.236.551

9

5

SUZANO

Indústria

1.860

9

11

HORTIFRUTI

Comércio

672.556.000

10

35

FRISA FRIGORÍFICO

Indústria

1.604

10

21

HISPANOBRÁS

Indústria

634.780.000

11

65

HOSPITAL SANTA RITA

Serviços

1.570

11

13

VIX LOGÍSTICA

Serviços

614.468.359

12

1

PETROBRAS - UO ES

Indústria

1.497

12

19

ITABRASCO

Indústria

612.927.000

13

82

VILA VELHA HOSPITAL

Serviços

1.440

13

27

RDG PRODUTOS SIDERÚRGICOS

Comércio

530.320.506

14

17

CESAN

Serviços

1.298

14

40

PERFILADOS RIO DOCE

Indústria

516.160.887

15

187

JSL

Serviços

1.220

15

77

BANDES

Serviços

460.018.000

16

39

BIANCOGRES

Indústria

911

16

4

COMEXPORT TRADING COMÉRCIO EXTERIOR

Comércio

447.869.095

17

7

EDP ESPÍRITO SANTO

Serviços

888

17

107

SICOOB LESTE CAPIXABA

Serviços

416.969.997

18

23

BRAMETAL

Indústria

876

18

43

VIAÇÃO ÁGUIA BRANCA

Serviços

415.634.000

19

59

EXTRAFRUTI

Comércio

836

19

24

WEG LINHARES EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

Indústria

376.712.936

20

78

SUPERMERCADO SANTO ANTÔNIO

Comércio

789

20

32

ECO101

Serviços

349.094.000

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

1

2

2

3

3

EMPRESA

EMPRESA

EBITDA

MAIS LUCRATIVAS

Classificação das Empresas pelo Ebtida - Em R$

Classificação das Empresas pelo Lucro Líquido - Em R$

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

1

10

2

18

3

SETOR

EBITDA

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

NIBRASCO

Indústria

1.323.539.000

1

10

KOBRASCO

Indústria

747.807.000

2

18

19

ITABRASCO

Indústria

640.934.000

3

4

21

HISPANOBRÁS

Indústria

575.555.000

5

7

EDP ESPÍRITO SANTO

Serviços

6

4

COMEXPORT TRADING COMÉRCIO EXTERIOR

7

17

CESAN

8

13

9

SETOR

LUCRO LÍQ. EX.

NIBRASCO

Indústria

902.009.000

KOBRASCO

Indústria

505.419.000

19

ITABRASCO

Indústria

429.573.000

4

21

HISPANOBRÁS

Indústria

392.374.000

402.837.000

5

4

COMEXPORT TRADING COMÉRCIO EXTERIOR

Comércio

257.553.295

Comércio

277.881.267

6

17

CESAN

Serviços

191.790.733

Serviços

262.255.061

7

9

BANESTES

Serviços

181.054.967

VIX LOGÍSTICA

Serviços

207.171.985

8

7

EDP ESPÍRITO SANTO

Serviços

170.494.000

8

CISA TRADING

Serviços

174.441.382

9

193

ÁGUIA BRANCA PARTICIPAÇÕES

Serviços

123.982.000

10

24

WEG LINHARES EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

Indústria

105.043.460

10

24

WEG LINHARES EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

Indústria

90.973.989

11

32

ECO101

Serviços

103.672.000

11

23

BRAMETAL

Indústria

83.797.419

12

23

BRAMETAL

Indústria

92.971.251

12

107

SICOOB LESTE CAPIXABA

Serviços

80.948.000

13

38

LINHARES GERAÇÃO

Serviços

91.744.000

13

27

RDG PRODUTOS SIDERÚRGICOS

Comércio

71.149.130

14

27

RDG PRODUTOS SIDERÚRGICOS

Comércio

83.707.899

14

69

TVV

Serviços

69.306.000

15

15

LEÃO ALIMENTOS E BEBIDAS

Indústria

75.492.576

15

112

SICOOB SUL SERRANO

Serviços

69.214.000

16

40

PERFILADOS RIO DOCE

Indústria

74.457.320

16

204

CAMPO PARTICIPAÇÕES IMOBILIÁRIAS

Serviços

67.995.305

17

11

HORTIFRUTI

Comércio

68.470.000

17

8

CISA TRADING

Serviços

63.113.000

18

204

CAMPO PARTICIPAÇÕES IMOBILIÁRIAS

Serviços

68.386.629

18

39

BIANCOGRES

Indústria

62.817.680

19

61

MEDSÊNIOR

Serviços

63.089.223

19

123

SICOOB SUL

Serviços

62.162.000

20

47

ELKEM

Indústria

62.279.822

20

56

PELICANO CONSTRUÇÕES

Indústria

45.898.952

EMPRESA

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

EMPRESA


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

53


RANKING AS MAIORES EMPRESAS SEGUNDO OS PRINCIPAIS INDICADORES RENTABILIDADES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

MAIORES ATIVOS

Classificação das Empresas pelo Lucro Líquido do Exercício sobre o Patrimônio Líquido - Em %

Classificação das Empresas pelo Ativo Total - Em R$ POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

RENTABILIDADE PATRIM. LÍQ.

86192,08%

1

9

168,66%

2

7

Serviços

138,29%

3

DRACO

Serviços

134,66%

FERTILIZANTES HERINGER

Indústria

125

COFRIL FRIGORÍFICO

7

157

8

SETOR

ATIVO TOTAL

BANESTES

Serviços

27.928.279.670

EDP ESPÍRITO SANTO

Serviços

3.814.099.000

191

SICOOB CENTRAL

Serviços

3.268.060.023

4

17

CESAN

Serviços

3.171.993.690

125,37%

5

10

NIBRASCO

Indústria

1.893.819.000

Indústria

114,72%

6

6

FERTILIZANTES HERINGER

Indústria

1.825.722.000

PROMEL PRODUTOS NATURAIS

Indústria

107,08%

7

13

VIX LOGÍSTICA

Serviços

1.778.955.044

84

EDP TRANSMISSÃO

Serviços

97,60%

8

107

SICOOB LESTE CAPIXABA

Serviços

1.606.148.825

9

222

MÉTODOS SERVIÇOS CONTÁBEIS

Serviços

96,33%

9

193

ÁGUIA BRANCA PARTICIPAÇÕES

Serviços

1.518.645.100

10

221

POLICLÍNICA DA GENTE

Serviços

82,75%

10

77

BANDES

Serviços

1.476.862.000

11

209

PENTAGO CONSULT

Serviços

82,54%

11

62

EDP TRANSMISSÃO ALIANÇA SC

Serviços

1.443.024.000

12

10

NIBRASCO

Indústria

79,93%

12

15

LEÃO ALIMENTOS E BEBIDAS

Indústria

1.379.915.621

13

218

OFTALMODIAGNOSE SA

Serviços

73,96%

13

4

COMEXPORT TRADING COMÉRCIO EXTERIOR

Comércio

1.354.415.668

14

19

ITABRASCO

Indústria

70,09%

14

8

CISA TRADING

Serviços

1.330.438.000

15

69

TVV

Serviços

69,96%

15

112

SICOOB SUL SERRANO

Serviços

1.327.796.251

16

22

UNILIDER

Comércio

68,55%

16

123

SICOOB SUL

Serviços

1.180.346.103

17

163

ÁPICE PROJETOS

Serviços

67,64%

17

11

HORTIFRUTI

Comércio

1.167.178.000

18

214

DVF EDUCAÇÃO EMPRESARIAL

Serviços

64,19%

18

31

DACASA

Serviços

1.123.636.000

19

18

KOBRASCO

Indústria

62,56%

19

18

KOBRASCO

Indústria

1.113.059.000

20

21

HISPANOBRÁS

Indústria

61,81%

20

19

ITABRASCO

Indústria

987.319.000

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

1

120

BRASPRESS

Serviços

2

206

AUTVIX ENGENHARIA

Serviços

3

208

RIGOTTI CONTABILIDADE

4

185

5

6

6

EMPRESA

SETOR

LIQUIDEZ CORRENTE

CRESCIMENTOS DA RECEITA LÍQUIDA

Classificação das Empresas pelo Índice de Liquidez Corrente (ativo circulante sobre passivo circulante) POSIÇÃO

54

CLASSIF. ROL

EMPRESA

EMPRESA

Classificação das Empresas pelo Crescimento (%) da Receita Líquida

SETOR

ATIVO TOTAL

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

EMPRESA

SETOR

VAR. ROL 2017/2016

1

228

PLH PARTICIPAÇÕES

Serviços

143,54

1

62

EDP TRANSMISSÃO ALIANÇA SC

Serviços

2351,47%

2

139

MARCA CAFÉ

Comércio

92,12

2

139

MARCA CAFÉ

Comércio

1158,26%

3

232

FORÇA COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES

Serviços

87,21

3

84

EDP TRANSMISSÃO

Serviços

667,28%

4

214

DVF EDUCAÇÃO EMPRESARIAL

Serviços

37,36

4

177

EDP TRANSMISSÃO MA II

Serviços

613,14%

5

211

VENTORIM PARTICIPAÇÕES

Serviços

30,32

5

205

TKM - EMPREEND. IMOB. E PARTICIPAÇÕES

Indústria

560,31%

6

62

EDP TRANSMISSÃO ALIANÇA SC

Serviços

30,22

6

215

CAMPO CONSTRUTORA E INCORPORADORA

Serviços

433,33%

7

40

PERFILADOS RIO DOCE

Indústria

27,75

7

141

EDP TRANSMISSÃO SP-MG

Serviços

351,25%

8

183

TUBOS SOLDADOS ATLÂNTICO

Indústria

26,06

8

175

EDP TRANSMISSÃO MA I

Serviços

313,62%

9

194

CENTRALFER

Indústria

23,31

9

162

PICPAY

Serviços

285,13%

10

231

AUTOMÁTICA TECNOLOGIA

Indústria

20,07

10

233

PEDRA AZUL ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTOS

Agronegócio

277,88%

11

217

SINGULAR SERVIÇOS CONTÁBEIS

Serviços

16,28

11

170

SANTA MARIA PARTICIPAÇÕES

Serviços

217,51%

12

212

KS CONTABILIDADE

Serviços

14,60

12

185

DRACO

Serviços

211,81%

13

188

UNICAFÉ AGRÍCOLA

Agronegócio

13,75

13

108

AVISTA

Serviços

197,53%

14

220

AZUL TURISMO

Serviços

13,70

14

164

CE ENGENHARIA

Indústria

167,07%

15

154

FORMASET INDUSTRIAL

Indústria

13,24

15

135

VILA VELHA AMBIENTAL

Serviços

143,70%

16

147

ÁGUA VIVA

Indústria

11,37

16

151

TEREME ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO

Serviços

103,24%

17

161

RHODES

Serviços

10,33

17

159

SICOOB SUL-LITORÂNEO

Serviços

83,73%

18

156

UNIMED NORTE CAPIXABA

Serviços

9,99

18

86

SANTA FÉ TRADING

Serviços

81,53%

19

185

DRACO

Serviços

9,61

19

163

ÁPICE PROJETOS

Serviços

76,82%

20

130

MÓVEIS PEROBA

Indústria

7,19

20

194

CENTRALFER

Indústria

75,78%

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

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55


RANKING AS MAIORES EMPRESAS SEGUNDO OS PRINCIPAIS INDICADORES

LUCROS POR EMPREGADOS

RENTABILIDADES DAS VENDAS

Classificação das Empresas pelo Lucro Líquido por Empregado - Em R$

56

Classificação das Empresas pela Margem Líquida das Vendas - Em % SETOR

RENTABILIDADE DE VENDAS

ÁGUIA BRANCA PARTICIPAÇÕES

Serviços

2018,26%

CAMPO PARTICIPAÇÕES IMOBILIÁRIAS

Serviços

1842,92%

201

AMERICAS EMPREEND. E PARTICIPAÇÕES

Serviços

156,83%

4

220

AZUL TURISMO

Serviços

144,51%

3.714.380

5

224

CST COMÉRCIO EXTERIOR

Comércio

141,11%

Serviços

2.562.411

6

227

CREDESTIVA

Serviços

140,26%

ELETROSOLDA

Comércio

1.282.477

7

170

SANTA MARIA PARTICIPAÇÕES

Serviços

126,72%

180

EDUCO REPRESENTAÇÕES

Serviços

799.067

8

173

SICOOB NORTE

Serviços

126,53%

9

167

BRASIL FISH FOOD

Indústria

683.250

9

107

SICOOB LESTE CAPIXABA

Serviços

113,51%

10

165

TERRA NOVA

Comércio

511.938

10

123

SICOOB SUL

Serviços

112,29%

11

107

SICOOB LESTE CAPIXABA

Serviços

369.626

11

159

SICOOB SUL-LITORÂNEO

Serviços

111,81%

12

121

SHOPPING VITÓRIA

Serviços

351.767

12

146

SICOOB CENTRO-SERRANO

Serviços

110,61%

13

224

CST COMÉRCIO EXTERIOR

Comércio

322.667

13

211

VENTORIM PARTICIPAÇÕES

Serviços

109,01%

14

98

DECOLORES MÁRM. E GRANITOS DO BRASIL

Indústria

304.374

14

112

SICOOB SUL SERRANO

Serviços

108,85%

15

123

SICOOB SUL

Serviços

290.477

15

169

SICOOB CREDIROCHAS

Serviços

99,84%

16

112

SICOOB SUL SERRANO

Serviços

231.485

16

176

SOIMPEX

Serviços

99,26%

17

27

RDG PRODUTOS SIDERÚRGICOS

Comércio

211.125

17

228

PLH PARTICIPAÇÕES

Serviços

98,91%

18

157

PROMEL PRODUTOS NATURAIS

Indústria

210.345

18

191

SICOOB CENTRAL

Serviços

94,44%

19

159

SICOOB SUL-LITORÂNEO

Serviços

204.822

19

199

INVEST PARTICIPAÇÕES IMOBILIÁRIAS

Serviços

88,68%

20

7

EDP ESPÍRITO SANTO

Serviços

191.998

20

225

BELTRAME ADMIN. E PARTICIPAÇÕES

Serviços

88,58%

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

1

84

EDP TRANSMISSÃO

Serviços

15.763.000

1

193

2

4

COMEXPORT TRADING COMÉRCIO EXTERIOR

Comércio

15.150.194

2

204

3

160

BANESTES DTVM

Serviços

10.961.045

3

4

8

CISA TRADING

Serviços

5.737.545

5

185

DRACO

Serviços

6

86

SANTA FÉ TRADING

7

172

8

EMPRESA

SETOR

LUCRO POR EMPREGADO

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

EMPRESA

RECEITAS LÍQUIDAS POR EMPREGADO

MARGEM EBITDA

Classificação das Empresas pela Receita Líquida por Empregado - Em R$

Classificação das Empresas pela Divisão do EBITDA pela ROL - %

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

EMPRESA

SETOR

LUCRO POR EMPREGADO

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

1 2

8

CISA TRADING

Serviços

266.381.000

1

204

4

COMEXPORT TRADING COM. EXTERIOR

Comércio

222.533.852

2

191

3

84

EDP TRANSMISSÃO

Serviços

118.614.000

3

4

86

SANTA FÉ TRADING

Serviços

115.982.642

5

1

PETROBRAS - UO ES

Indústria

6

160

BANESTES DTVM

7

20

8

SETOR

MARGEM EBITDA

CAMPO PARTICIPAÇÕES IMOBILIÁRIAS

Serviços

1853,53%

SICOOB CENTRAL

Serviços

440,61%

193

ÁGUIA BRANCA PARTICIPAÇÕES

Serviços

238,89%

4

173

SICOOB NORTE

Serviços

134,94%

19.492.320

5

227

CREDESTIVA

Serviços

115,83%

Serviços

16.054.003

6

160

BANESTES DTVM

Serviços

100,04%

TRISTÃO

Comércio

15.814.761

7

21

HISPANOBRÁS

Indústria

99,23%

165

TERRA NOVA

Comércio

7.426.335

8

18

KOBRASCO

Indústria

98,70%

9

172

ELETROSOLDA

Comércio

6.794.800

9

10

NIBRASCO

Indústria

98,61%

10

16

UNICAFÉ

Comércio

4.538.551

10

19

ITABRASCO

Indústria

98,42%

11

185

DRACO

Serviços

4.243.436

11

185

DRACO

Serviços

97,61%

12

34

NICCHIO SOBRINHO CAFÉ

Comércio

4.185.242

12

225

BELTRAME ADMIN. E PARTICIPAÇÕES

Serviços

97,38%

13

110

COOPGRANEIS

Serviços

3.924.098

13

203

CAMPO LOCAÇÕES COM. E INDUSTRIAIS

Serviços

94,06%

14

7

EDP ESPÍRITO SANTO

Serviços

3.819.610

14

207

MMS EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

Indústria

92,17%

15

167

BRASIL FISH FOOD

Indústria

3.542.766

15

223

ENSEADA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

Serviços

75,79%

16

58

TAI MOTORS

Comércio

3.225.968

16

180

EDUCO REPRESENTAÇÕES

Serviços

72,82%

17

52

SÃO BERNARDO SAÚDE

Serviços

2.826.276

17

201

AMERICAS EMPREENDIMENTOS E PARTICIP.

Serviços

67,48%

18

93

ONCOVIT

Comércio

2.312.789

18

107

SICOOB LESTE CAPIXABA

Serviços

61,25%

19

96

IND. E COM. QUIMETAL

Comércio

2.290.954

19

112

SICOOB SUL SERRANO

Serviços

60,48%

20

22

UNILIDER

Comércio

2.258.426

20

121

SHOPPING VITÓRIA

Serviços

59,43%

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

EMPRESA


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

57


RANKING AS MAIORES EMPRESAS SEGUNDO OS PRINCIPAIS INDICADORES

MENOS ENDIVIDADAS

CRESCIMENTOS DA RECEITA BRUTA

Classificação das Empresas pelo Endividamento Geral - %

Classificação das Empresas pelo Crescimento (%) da Receita Bruta

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

1

220

AZUL TURISMO

2

211

VENTORIM PARTICIPAÇÕES

3

226

PRODUTORA AVÍCOLA E AGRÍCOLA

4

199

INVEST PARTICIPAÇÕES IMOBILIÁRIAS

5

207

MMS EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

6

219

VIANA INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS

7

194

CENTRALFER

8

225

BELTRAME ADMIN. E PARTICIPAÇÕES

9

231

AUTOMÁTICA TECNOLOGIA

10

214

DVF EDUCAÇÃO EMPRESARIAL EIRELI

11

201

AMERICAS EMPREENDIMENTOS E PARTICIP.

12

204

CAMPO PARTICIPAÇÕES IMOBILIÁRIAS

13

183

TUBOS SOLDADOS ATLÂNTICO

14

40

PERFILADOS RIO DOCE

15

233

PEDRA AZUL ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTOS

16

176

17

161

18 19 20

EMPRESA

SETOR

ENDIVIDAMENTO GERAL

POSIÇÃO

CLASSIF. 2018

Serviços

0,10%

1

155

GEDESA

Serviços

0,28%

2

219

PICPAY

Agronegócio

0,36%

3

216

IMPORTBRAS

Serviços

0,73%

4

180

Indústria

0,96%

5

252

Serviços

1,05%

6

Indústria

1,72%

7

Serviços

1,93%

Indústria

2,51%

Serviços Serviços

EMPRESA

SETOR

VAR. ROB 17/16

Serviços

271,32%

Serviços

270,66%

Comércio Atacadista

193,46%

TUBOS SOLDADOS ATLÂNTICOS

Indústria

179,03%

ZEO

Serviços

162,36%

30

HISPANOBRÁS

Indústria

154,73%

26

KOBRASCO

Indústria

132,77%

8

142

AVISTA

Serviços

125,78%

9

186

PROMEL PRODUTOS NATURAIS

Indústria

120,86%

2,52%

10

17

NIBRASCO

Indústria

114,71%

2,87%

11

36

ITABRASCO

Indústria

108,27%

Serviços

3,27%

12

233

TEC LAN SOLUÇÕES EM TECNOLOGIA

Indústria

3,43%

13

213

ÁGUIA BRANCA PARTICIPAÇÕES

Comércio Atacadista

93,74%

Serviços

92,13%

Indústria

4,12%

14

127

VENAC

Comércio Varejista

84,76%

Agronegócio

4,24%

15

123

EDP GRID

Serviços

80,85%

SOIMPEX

Serviços

4,69%

16

204

ÁPICE PROJETOS DE GESTÃO

Serviços

76,46%

RHODES

Serviços

5,35%

17

159

HOSPITAL MERIDIONAL SÃO MATEUS

Serviços

75,86%

154

FORMASET INDUSTRIAL

Indústria

5,55%

18

84

AMBIENTAL SERRA

Serviços

75,71%

197

VITORIAPAR PARTICIPAÇÕES

Serviços

6,01%

19

229

MARCA CAFÉ

Serviços

72,79%

160

BANESTES DTVM

Serviços

6,13%

20

256

COHAB

Serviços

70,02%

O ano de 2018 foi de recuperação para as empresas capixabas

O ano de 2018 apresentou ligeira melhora tanto na economia local quanto na nacional. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) capixaba no período foi de 2,3%, mais que o dobro do avanço brasileiro, de 1,1%. Embora

alguns setores ainda não tenham conseguido reverter a trajetória de queda dos anos anteriores, o comércio varejista, principalmente, tem contribuído para essa ascensão. A taxa de desocupação, que pode ser entendida como a taxa de desemprego e serve como indicador para a atividade econômica, mostra recuperação do Estado, que finalizou 2018 com um patamar de

10,2%, enquanto que no Brasil esse nível alcançou 11,6%. Essas análises, obtidas por indicadores econômicos¹, apontam que o Espírito Santo está se recuperando de forma consistente das crises enfrentadas nos últimos anos. OCTAVIO LOCATELLI Doutorando em Ciências Contábeis pela Fucape Business School

1 Os dados apresentados foram obtidos por meio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN).

58

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

59


METODOLOGIA

AS MAIORES E MELHORES EMPRESAS PRIVADAS COM CONTROLE DE CAPITAL CAPIXABA Divulgação

Ranking das Maiores e Melhores Capixabas completa três anos Há três anos consecutivos elaboramos o ranking das “Melhores Empresas Privadas de Controle de Capital Capixaba” e mantivemos o ranking das “Maiores Empresas Privadas de Controle de Capital Capixaba”. Estes rankings são o reconhecimento às empresas que contribuem para o desenvolvimento do Estado e para a valorização das organizações essencialmente capixabas. A metodologia para a classificação das melhores já foi informada anteriormente, e os critérios para a listagem das maiores seguem a ordem decrescente de receita operacional líquida. Em ambos os casos, para o enquadramento como empresa privada de controle de

60

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

capital capixaba, definiram-se os seguintes critérios: 1. Controle acionário e origem do capital privado estadual; 2. Localização da matriz/sede fiscal no Espírito Santo; 3. Empresa originalmente constituída no Espírito Santo; 4. Possuir unidade operacional no Espírito Santo. Ressalta-se, contudo, que o atendimento a esses critérios e a consequente definição dos rankings se deram em conformidade com as informações prestadas pelas empresas no formulário eletrônico da pesquisa, sendo de seus informantes a total responsabilidade pelos dados, não cabendo ao IEL questionamentos ou apuração dos dados. n


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

ESTAR ENTRE AS 200 MAIORES E MELHORES. O PLANO QUE DEU CERTO. A Promel está entre as 200 maiores e melhores empresas do Espírito Santo, ocupando lugar significativo no seguimento geral de alimentos. Aos nossos colaboradores, clientes e fornecedores, a nossa imensurável gratidão, vocês são a razão e a força que nos move. Promel. Há 20 anos produzindo saúde de forma natural. 200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

61


RANKING AS MAIORES EMPRESAS CAPIXABAS Segundo a receita operacional líquida (ROL) no ES - Em R$ RANKING

62

EMPRESA

SETOR

ATIVIDADE

ROL

VAR. ROL 18/17

EBITDAS MAIORES

LL

PL

ROE

MARGEM LÍQUIDA

LIQUIDEZ EMPREGADOS CORRENTE NO ES

1

COMEXPORT TRADING COMÉRCIO EXTERIOR

Comércio

Comércio Atacadista

3.783.075.486

35,14% 277.881.267 257.553.295 447.869.095

57,51%

6,81%

1,43

17

2

CISA TRADING

Serviços

Serv. Importação e Exportação

2.930.191.000

41,38% 174.441.382

63.113.000 289.812.000

21,78%

2,15%

1,16

11

3

UNIMED VITÓRIA

Serviços

Plano de Saúde

1.310.947.986

52.044.498

41.389.907 278.682.209

14,85%

3,16%

1,44

2.574

4

VIX LOGÍSTICA

Serviços

Transporte

1.208.061.548

21,39% 207.171.985

35.697.788 614.468.359

5,81%

2,95%

1,61

2.590

5

KURUMÁ VEÍCULOS

Comércio

Concessionária de Veículos

1.188.701.203

21,69%

34.125.820

10.097.009

35.075.779

28,79%

0,85%

1,13

591

6

UNICAFÉ

Comércio

Comércio Atacadista

839.631.964

10,57%

59.550.920

5.519.210 189.865.492

2,91%

0,66%

1,45

185

7

TRISTÃO

Comércio

Comércio Atacadista

648.405.205

4,38%

27.169.546

4.146.446 254.986.000

1,63%

0,64%

1,44

41

8

UNILIDER

Comércio

Comércio Atacadista

564.606.429

-1,51%

29.311.958

33.294.304

48.567.554

68,55%

5,90%

1,46

250

4,46%

9

BRAMETAL

Indústria

Siderurgia e Metalurgia

542.000.141

25,55%

92.971.251

83.797.419 334.546.154

25,05%

15,46%

3,56

876

10

COOABRIEL

Comércio

Comércio Atacadista

504.446.082

41,64%

25.594.291

19.764.680

79.889.822

24,74%

3,92%

1,09

290

11

CASA DO ADUBO

Comércio

Comércio Varejista

449.470.000

21,29%

19.258.000

10.606.000

92.421.000

11,48%

2,36%

0,16

N/D

12

RDG PRODUTOS SIDERÚRGICOS

Comércio

Comércio Atacadista

435.241.455

11,70%

83.707.899

71.149.130 530.320.506

13,42%

16,35%

1,95

337

13

MÓVEIS SIMONETTI

Comércio

Comércio Varejista

429.368.296

16,34%

29.380.052

2.895.121

11.701.439

24,74%

0,67%

1,38

655

14

SAMP ES

Serviços

Plano de Saúde

409.111.000

11,90%

16.728.000

15.461.000

65.049.000

23,77%

3,78%

1,83

430

15

DACASA

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

405.065.000

13,86%

-3.605.000 104.037.000

-3,47%

-0,89%

2,35

N/D

16

COOPEAVI

Agronegócio

Agric., Pecu., Prod. Florestal, Pesca e Aquic.

382.292.780

18,33%

512

17

NICCHIO SOBRINHO CAFÉ

Comércio

Comércio Atacadista

376.671.782

2,97%

18

FRISA FRIGORÍFICO

Indústria

Alimentos

19

VITÓRIA DIESEL

Comércio

20

AEBES

Serviços

15.478.957

2.987.716

78.080.419

3,83%

0,78%

1,09

-7.282.190

-7.282.190

41.237.647

-17,66%

-1,93%

1,30

90

372.538.818 -62,06%

37.663.409 -33.741.848 109.185.794

-30,90%

-9,06%

1,18

1.604

Concessionária de Veículos

370.283.181

50,73%

23.043.326

Atendimento Hospitalar

362.151.143

4,62%

21

BIANCOGRES

Indústria

Fabricação de Prod. de Minerais Não Metálicos

319.156.895

2,86%

22

PERFILADOS RIO DOCE

Indústria

Siderurgia e Metalurgia

313.963.083

17,13%

74.457.320

23

UNIMED SUL CAPIXABA

Serviços

Plano de Saúde

310.705.774

9,05%

-856.661

24

DAMARE

Indústria

Alimentos

291.306.541

19,06%

25

VIAÇÃO ÁGUIA BRANCA

Serviços

Transporte

284.007.000

12,99%

8.743.306

63.839.474

13,70%

2,36%

1,15

312

-1.742.430

18.296.166

-9,52%

-0,48%

1,24

3.210

62.817.680 330.553.841

19,00%

19,68%

4,34

911

42.008.228 516.160.887

8,14%

13,38%

27,75

259

0,33%

1,86

758

1.013.776

74.160.482

1,37%

10.231.808

-4.228.976

35.758.587

-11,83%

-1,45%

0,62

239

-8.966.000

-5.640.000 415.634.000

-1,36%

-1,99%

1,47

2.917

14.967.000

19,23%

1,02%

0,68

N/D

35.236.419 110.216.680

31,97%

12,68%

1,80

471 294

26

HOSPITAL MERIDIONAL

Serviços

Atendimento Hospitalar

282.664.000

7,21%

27

SELITA

Indústria

Alimentos

277.997.986

8,32%

36.011.639

28

EMPRESA LUZ E FORÇA SANTA MARIA

Serviços

Eletricidade e Gás

267.079.000

19,46%

34.422.000

29

UNIAVES

Indústria

Alimentos

257.796.000

3,35%

30

FIBRASA

Indústria

Fabri. de Prod. de Borracha e de Material Plástico

253.021.597

14,65%

16.191.113

2.878.000

26.420.000 129.667.000

20,38%

9,89%

1,13

21.322.000

83.839.000

25,43%

8,27%

1,59

N/D

9.898.336 157.909.103

6,27%

3,91%

2,24

350

31

ALCON

Indústria

Química e Petroquímica

250.262.412

49,89%

58.707.235

38.860.188 216.310.451

17,97%

15,53%

3,01

342

32

REALCAFÉ

Indústria

Alimentos

247.815.000

1,26%

33.640.000

12.140.000 138.068.000

8,79%

4,90%

2,05

355

33

SÃO BERNARDO SAÚDE

Serviços

Plano de Saúde

243.059.727

3,44%

22.537.369

10.939.553

51.327.477

21,31%

4,50%

1,55

86

34

SANTA CASA DE VITÓRIA

Serviços

Atendimento Hospitalar

241.952.950

26,62%

19.891.339 247.300.904

8,04%

8,22%

0,99

N/D

35

BUAIZ ALIMENTOS

Indústria

Alimentos

239.861.435

10,84%

14.908.798

8.840.171 144.510.939

6,12%

3,69%

1,27

459

36

CVC VEÍCULOS

Comércio

Concessionária de Veículos

218.949.872

29,15%

7.175.589

1.927.094

48.475.304

3,98%

0,88%

0,94

257

37

PELICANO CONSTRUÇÕES

Indústria

Construção

45.898.952

77.596.805

59,15%

21,25%

3,61

N/D

38

MOTOCICLO

Comércio

Comércio Atacadista

204.663.389

4,58%

488.325

95.424.609

0,51%

0,24%

2,57

N/D

39

EXTRAFRUTI

Comércio

Comércio Atacadista

202.379.519

3,68%

11.408.914

31.664.061

36,03%

5,64%

1,77

836

40

VITÓRIA MOTORS JEEP

Comércio

Concessionária de Veículos

188.001.413

21,04%

8.177.859

3.880.067

18.883.172

20,55%

2,06%

1,27

94

41

MEDSÊNIOR

Serviços

Plano de Saúde

185.612.711

41,25%

63.089.223

44.173.179

72.542.311

60,89%

23,80%

2,28

280

42

VITORIAWAGEN

Comércio

Concessionária de Veículos

178.121.808

38,34%

2.994.178

209.743

43.224.593

0,49%

0,12%

1,16

N/D

43

HOSPITAL SANTA RITA

Serviços

Atendimento Hospitalar

164.720.767

-1,23%

-1.142.704

-1.142.704 174.632.369

-0,65%

-0,69%

2,63

1.570

44

COFRIL-ABAV

Indústria

Alimentos

157.278.900

-1,48%

9.376.017

740

45

TVV

Serviços

Gestão de Portos e Terminais

153.368.000

7,62%

46

PERFIL ALUMÍNIO

Indústria

Fab. de Produtos de Metais

151.715.973

31,99%

47

CEDISA

Comércio

Comércio Atacadista

140.338.207

48

SAVIXX

Comércio

Comércio Atacadista

137.371.000

49

KIFRANGO

Indústria

Alimentos

134.877.000

50

SUPERMERCADO SANTO ANTÔNIO

Comércio

Comércio Varejista

127.106.867

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

216.032.599 -25,93%

18.868.518

5.279.088

23.179.088

22,78%

3,36%

1,38

69.306.000

99.061.000

69,96%

45,19%

1,37

N/D

12.472.292

9.786.215

32.764.292

29,87%

6,45%

1,50

321

24,26%

10.917.808

7.217.077

59.230.745

12,18%

5,14%

3,03

159

19,26%

28.269.000

8.511.000

43.523.000

19,56%

6,20%

0,85

N/D

1,03%

-3.847.000 -14.526.000

10.115.000

-143,61%

-10,77%

0,99

N/D

6,21%

-4.335.765

1.006.218

-430,90%

-3,41%

0,86

789


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

RANKING

EMPRESA

SETOR

ATIVIDADE

ROL

VAR. ROL 18/17

EBITDAS MAIORES

LL

PL

ROE

MARGEM LÍQUIDA

LIQUIDEZ EMPREGADOS CORRENTE NO ES

51

PRO SAÚDE

Serviços

Atendimento Hospitalar

124.345.799

7,55%

-287.504

-3.848.215

7,47%

-0,23%

0,94

N/D

52

UNIMED NOROESTE CAPIXABA

Serviços

Plano de Saúde

120.752.748

-3,98%

1.193.006

26.828.534

4,45%

0,99%

1,21

442

53

VILA VELHA HOSPITAL

Serviços

Atendimento Hospitalar

120.156.730

-1,12%

18.539.751

12.025.665

52.240.233

23,02%

10,01%

1,40

1.440

54

P.Q.A. PRODUTOS QUÍMICOS ARACRUZ

Comércio

Comércio Atacadista

116.996.239

21,67%

7.048.883

831.339

4.940.880

16,83%

0,71%

1,05

N/D

55

SANTA FÉ TRADING

Serviços

Serv. Importação e Exportação

115.982.642

81,53%

3.351.365

2.562.411

12.600.068

20,34%

2,21%

3,77

1

56

ISH TECNOLOGIA

Serviços

Tecnologia da Informação

106.011.938

43,52%

19.777.797

3.243.479

16.975.098

19,11%

3,06%

1,32

125

57

DIAÇO

Comércio

Comércio Atacadista

104.763.246

22,95%

12.539.326

9.898.649

82.022.662

12,07%

9,45%

4,57

157

58

VITÓRIA STONE INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Indústria

Fabri. de Produtos de Minerais Não Metálicos

103.321.400

3,39%

0

9.532.118

92.932.006

10,26%

9,23%

2,05

N/D

59

CONTEK ENGENHARIA

Indústria

Construção

99.998.624

17,14%

-178.265

-762.784

53.220.989

-1,43%

-0,76%

3,62

N/D

60

HOSPITAL METROPOLITANO

Serviços

Atendimento Hospitalar

97.829.331

-2,08%

10.152.510

-2.477.778 -17.403.436

N/D

61

ONCOVIT

Comércio

Comércio Atacadista

97.137.135

16,80%

6.293.204

62

AMBIENTAL SERRA

Serviços

Água, Esgoto, Ativ. Gestão de Resíd. e descont.

94.767.000 -24,62%

32.753.000

14,24%

-2,53%

0,86

10.157.042

33,12%

3,46%

1,29

42

22.021.000 105.091.000

20,95%

23,24%

2,63

N/D

3.363.658

63

VIMINAS

Indústria

Fabric. de Produtos de Minerais Não Metálicos

94.444.220

11,54%

4.382.434

3.493.303

55.980.539

6,24%

3,70%

2,02

318

64

IND. E COM. QUIMETAL

Comércio

Comércio Atacadista

93.929.129

-4,54%

2.155.927

2.155.927

25.515.289

8,45%

2,30%

3,03

41

65

VENAC

Comércio

Concessionária de Veículos

93.843.158

55,88%

6.976.306

4.135.348

33.852.888

12,22%

4,41%

4,23

99

66

DECOLORES MÁRM. E GRANITOS DO BRASIL

Indústria

Fabric. de Produtos de Minerais Não Metálicos

87.856.529

20,03%

25.241.713

27.393.700 106.182.049

25,80%

31,18%

2,70

90

67

HOSPITAL DR. BENÍCIO TAVARES PEREIRA

Serviços

Atendimento Hospitalar

83.146.743

6,41%

598.000

7.988.000

7,49%

0,72%

1,96

653

68

CONCREVIT

Indústria

Construção

82.079.369

3,33%

-322.621

-2.671.944

13.934.554

-19,17%

-3,26%

1,47

156

69

ELSONS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS

Comércio

Comércio Atacadista

79.635.321

-1,69%

1.499.579

485.598

6.604.164

7,35%

0,61%

0,96

224

70

ESPIRAL ENGENHARIA

Serviços

Loc. Maq. e Equip. de Construção

79.385.779

20,00%

13.487.555

5.553.804

23.384.335

23,75%

7,00%

2,32

747

71

METALOSA

Indústria

Fab. de Produtos de Metais

78.539.307

16,62%

1.434.417

19.613.176

7,31%

1,83%

2,13

250 144

72

LORENGE

Indústria

Construção

75.885.160

1,12%

7.453.003

-7.715.101 160.028.000

-4,82%

-10,17%

1,57

73

LASA

Indústria

Química e Petroquímica

72.818.000

36,85%

269.110

7.178.000 117.353.000

6,12%

9,86%

1,28

N/D

74

SICOOB LESTE CAPIXABA

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

71.313.913

27,00%

43.678.555

80.948.000 416.969.997

19,41%

113,51%

1,07

219 N/D

75

AVISTA

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

76

COOPGRANEIS

Serviços

Transporte

66.709.674

54,10%

2.897.375

77

ANDRADE IND. E COMÉRCIO DE MÁRMORES

Indústria

Fabric. de Produtos de Minerais Não Metálicos

65.265.173

11,51%

78

SICOOB SUL SERRANO

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

63.586.642

79

RODOSOL

Serviços

Concessionária de Rodovias

63.375.945

80

VIAÇÃO JOANA D'ARC

Serviços

Transporte

62.446.946

6,19%

81

COFERVIL

Comércio

Comércio Atacadista

62.196.264

26,06%

82

MÓVEIS RIMO

Indústria

Fabricação de Móveis

61.922.890

83

ATACADO SÃO PAULO

Comércio

Comércio Atacadista

59.790.802

84

POLITINTAS

Comércio

Comércio Varejista

59.545.000

85

SPASSU

Serviços

Tecnologia da Informação

86

SHOPPING VITÓRIA

Serviços

87

EXPRESSER

Serviços

71.009.000 197,53%

1.947.000

43.204.000

4,51%

2,74%

3,67

1.604.153

7.415.522

21,63%

2,40%

2,03

17

15.064.467

11.644.984 134.187.839

8,68%

17,84%

6,70

N/D

68,10%

38.457.425

69.214.000 325.665.121

21,25%

108,85%

1,03

299

2,80%

15.446.194

14.099.930

58.739.884

24,00%

22,25%

0,99

242

15.453.407

27.656.199

55,88%

24,75%

0,33

N/D

0

133.943

32.246.311

0,42%

0,22%

0,84

381

3,87%

1.637.231

-1.553.573

9.776.297

-15,89%

-2,51%

1,16

308

12,74%

10.486.345

6.417.861

16.853.600

38,08%

10,73%

2,96

177

11,97%

1.642.000

99.419

10.337.000

0,96%

0,17%

1,66

258

58.907.105

-1,25%

-515.504

-412.249

3.846.322

-10,72%

-0,70%

1,20

236

Admin. de Shopping Center

55.837.388

30,98%

33.183.225

26.382.548

46.296.640

56,99%

47,25%

1,61

75

Transporte

55.485.517

22,20%

0

-359.119

13.687.330

-2,62%

-0,65%

2,53

163

88

SICOOB SUL

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

55.360.323

41,17%

28.853.807

89

PANAN MÓVEIS

Indústria

Fabricação de Móveis

53.780.974

18,98%

1.319.884

1.319.884

62.162.000 300.523.197

20,68%

112,29%

1,12

214

5.564.713

23,72%

2,45%

1,25

235 466

90

COFRIL FRIGORÍFICO

Indústria

Alimentos

52.197.281

34,93%

14.077.674

12.091.520

10.539.780

114,72%

23,17%

2,87

91

HOSPITAL PRAIA DA COSTA

Serviços

Atendimento Hospitalar

47.120.000

-2,55%

6.622.000

3.628.000

14.799.000

24,52%

7,70%

1,84

N/D

92

TV VITÓRIA

Serviços

Informação e Comunicação

45.568.327

3,07%

6.831.423

6.256.894

35.124.880

17,81%

13,73%

2,71

254

2.806.006

34.117.765

8,22%

6,48%

7,19

107

7.484.382

2.888.745

19.025.034

15,18%

7,16%

1,08

371 98

93

MÓVEIS PEROBA

Indústria

Fabricação de Móveis

43.315.942

9,60%

94

SÃO BERNARDO APART HOSPITAL

Serviços

Atendimento Hospitalar

40.372.070

-5,56%

95

VD PNEUS

Serviços

Manut. e Repar. de Prod. de Borracha

38.026.642

5,60%

-415.600

-618.638

5.170.195

-11,97%

-1,63%

4,99

96

SICOOB CORRETORA DE SEGUROS

Serviços

Corretagem e Seguros

37.117.267

-4,22%

-1.585.639

5.768

157.500

3,66%

0,02%

0,74

48

97

HOSPITAL MERIDIONAL SÃO MATEUS

Serviços

Atendimento Hospitalar

37.050.000

2,90%

-2.128.000

-4.658.000

2.780.000

-167,55%

-12,57%

1,30

N/D

3.074.000

23.053.000

13,33%

8,31%

2,81

N/D

-3.240.362 -34.123.588

87.308.928

-39,08%

-94,24%

0,54

N/D

4.905.017

27,81%

3,83%

2,04

38

98

VILA VELHA AMBIENTAL

Serviços

Água, Esgoto, Ativ. Gestão de Resíd. e Descont.

99

PLACAS DO BRASIL

Indústria

Fabricação de Produtos de Madeira

36.210.862

100

FRISA COMERCIAL

Comércio

Comércio Varejista

35.606.264

36.971.000 143,70%

2,40%

1.907.644

1.364.093

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

63


RANKING AS MELHORES EMPRESAS CAPIXABAS

RANKING

64

EMPRESA

SETOR

ATIVIDADE

ÍNDICE

1

SHOPPING VITÓRIA

Serviços

Admin. de Shopping Center

84,44%

2

AUTVIX ENGENHARIA

Serviços

Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas

83,18%

3

PROMEL PRODUTOS NATURAIS

Indústria

Alimentos

82,48%

4

MEDSÊNIOR

Serviços

Plano de Saúde

80,56%

5

CE ENGENHARIA

Indústria

Construção

76,12%

6

ÁPICE PROJETOS

Serviços

Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas

75,14%

7

MÉTODOS SERVIÇOS CONTÁBEIS LTDA

Serviços

Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas

73,83%

8

COMEXPORT TRADING COMÉRCIO EXTERIOR

Comércio

Comércio Atacadista

73,50%

9

DECOLORES MÁRMORES E GRANITOS DO BRASIL

Indústria

Fabricação de Produtos de Minerais Não Metálicos

73,46%

10

RODOSOL

Serviços

Concessionária de Rodovias

72,80%

11

COFRIL FRIGORÍFICO

Indústria

Alimentos

72,38%

12

EMPRESA LUZ E FORÇA SANTA MARIA

Serviços

Eletricidade e Gás

70,09%

13

CENTRALFER

Indústria

Fab. de Produtos de Metais

68,50%

14

ALCON

Indústria

Química e Petroquímica

67,66%

14

BRAMETAL

Indústria

Siderurgia e Metalurgia

67,66%

14

PERFIL ALUMÍNIO

Indústria

Fab. de Produtos de Metais

67,66%

17

SELITA

Indústria

Alimentos

67,24%

18

ATACADO SÃO PAULO

Comércio

Comércio Atacadista

66,78%

19

COOABRIEL

Comércio

Comércio Atacadista

66,73%

20

MD SISTEMAS

Serviços

Tecnologia da Informação

66,45%

21

RDG PRODUTOS SIDERÚRGICOS

Comércio

Comércio Atacadista

65,19%

22

ONCOVIT

Comércio

Comércio Atacadista

63,83%

23

CISA TRADING

Serviços

Serv. Importação e Exportação

63,18%

24

TEREME ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO

Serviços

Manut. Repar. e Inst. de Máq. e Equip.

62,57%

25

ISH TECNOLOGIA

Serviços

Tecnologia da Informação

62,34%

26

MINDWORKS

Serviços

Tecnologia da Informação

62,06%

27

COOPGRANEIS

Serviços

Transporte

60,42%

27

RIGOTTI CONTABILIDADE AUDITORIA E CONSULTORIA LTDA - EPP

Serviços

Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas

60,42%

29

ESPIRAL ENGENHARIA

Serviços

Loc. Maq. e Equip. de Construção

60,28%

30

VITÓRIA DIESEL

Comércio

Concessionária de Veículos

60,23%

31

PERFILADOS RIO DOCE

Indústria

Siderurgia e Metalurgia

59,72%

32

EXTRAFRUTI

Comércio

Comércio Atacadista

59,67%

33

VILA VELHA HOSPITAL

Serviços

Atendimento Hospitalar

57,85%

34

KURUMÁ VEÍCULOS

Comércio

Concessionária de Veículos

57,80%

35

ÁGUA VIVA

Indústria

Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios

57,43%

36

VENAC

Comércio

Concessionária de Veículos

57,29%

37

SINGULAR SERVIÇOS CONTÁBEIS

Serviços

Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas

57,24%

38

UNILIDER

Comércio

Comércio Atacadista

57,20%

39

DIAÇO

Comércio

Comércio Atacadista

57,06%

40

VITÓRIA MOTORS JEEP

Comércio

Concessionária de Veículos

56,73%

41

KS CONTABILIDADE

Serviços

Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas

56,03%

42

SÃO BERNARDO APART HOSPITAL

Serviços

Atendimento Hospitalar

55,42%

43

SÃO BERNARDO SAÚDE

Serviços

Plano de Saúde

55,05%

44

CEDISA

Comércio

Comércio Atacadista

54,86%

45

SAMP ES

Serviços

Plano de Saúde

54,39%

46

EMBALI

Indústria

Fabricação de Produtos de Borracha e de Material Plástico

54,21%

47

FRISA COMERCIAL

Comércio

Comércio Varejista

53,22%

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

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65


RANKING AS MELHORES EMPRESAS CAPIXABAS

RANKING

66

EMPRESA

SETOR

ATIVIDADE

ÍNDICE

Serviços

Informação e Comunicação

52,99% 52,20%

48

TV VITÓRIA

49

PANAN MÓVEIS

Indústria

Fabricação de Móveis

50

CVC VEÍCULOS

Comércio

Concessionária de Veículos

50,23%

51

VIX LOGÍSTICA

Serviços

Transporte

49,91%

52

CAMPO CONSTRUTORA E INCORPORADORA

Serviços

Construção

49,86%

53

BUAIZ ALIMENTOS

Indústria

Alimentos

49,67%

54

MÓVEIS SIMONETTI

Comércio

Comércio Varejista

49,21%

55

REALCAFÉ

Indústria

Alimentos

48,60%

56

CIMOL MÓVEIS

Indústria

Fabricação de Móveis

47,66%

57

COFRIL-ABAV

Indústria

Alimentos

47,06%

58

UNIMED VITÓRIA

Serviços

Plano de Saúde

46,87%

59

TRANSCAMPO

Serviços

Transporte

46,59%

60

FIBRASA

Indústria

Fabricação de Produtos de Borracha e de Material Plástico

46,54%

61

BIANCOGRES

Indústria

Fabricação de Produtos de Minerais Não Metálicos

46,31%

62

VIMINAS

Indústria

Fabricação de Produtos de Minerais Não Metálicos

44,72%

63

COOPEAVI

Agronegócio

Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura

44,58%

64

UNICAFÉ

Comércio

Comércio Atacadista

42,94%

65

TRISTÃO

Comércio

Comércio Atacadista

42,20%

66

MÓVEIS PEROBA

Indústria

Fabricação de Móveis

41,92%

67

ELETROMARQUEZ

Serviços

Manut. Repar. e Inst. de Máq. e Equip.

41,21%

68

GRAFITUSA

Indústria

Gráfica

39,91%

69

COFERVIL

Comércio

Comércio Atacadista

38,74%

70

METALOSA

Indústria

Fab. de Produtos de Metais

37,01%

71

DAMARE

Indústria

Alimentos

35,79%

72

ELSONS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS

Comércio

Comércio Atacadista

34,35%

73

POLITINTAS

Comércio

Comércio Varejista

33,83%

74

UNIMED NOROESTE CAPIXABA

Serviços

Plano de Saúde

32,90%

75

FHF RECAUCHUTADORA

Indústria

Fabricação de Produtos de Borracha e de Material Plástico

32,71%

76

TRACOMAL

Serviços

Construção

31,96%

77

IND. E COM. QUIMETAL

Comércio

Comércio Atacadista

31,31%

78

EDUCO SERVIÇOS

Serviços

Tecnologia da Informação

31,26%

79

UNIMED SUL CAPIXABA

Serviços

Plano de Saúde

30,00%

80

VIAÇÃO ÁGUIA BRANCA

Serviços

Transporte

29,35%

81

HOSPITAL DR. BENÍCIO TAVARES PEREIRA

Serviços

Atendimento Hospitalar

28,32%

82

LORENGE

Indústria

Construção

28,22%

83

SICOOB CORRETORA DE SEGUROS

Serviços

Corretagem e Seguros

27,76%

84

MÓVEIS RIMO

Indústria

Fabricação de Móveis

27,20%

85

AEBES

Serviços

Atendimento Hospitalar

26,21%

86

METALSER

Indústria

Siderurgia e Metalurgia

25,93%

87

FRISA FRIGORÍFICO

Indústria

Alimentos

25,79%

88

EXPRESSER

Serviços

Transporte

25,23%

89

ATHENAS TECNOLOGIA

Serviços

Tecnologia da Informação

25,19%

90

SUPERMERCADO SANTO ANTÔNIO

Comércio

Comércio Varejista

24,49%

91

SPASSU

Serviços

Tecnologia da Informação

23,46%

92

HOSPITAL SANTA RITA

Serviços

Atendimento Hospitalar

22,71%

93

CONCREVIT

Indústria

Construção

22,24%

94

NICCHIO SOBRINHO CAFÉ

Comércio

Comércio Atacadista

21,40%

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

67


ANÁLISE FUCAPE

AS MAIORES E MELHORES EMPRESAS PRIVADAS COM CONTROLE DE CAPITAL CAPIXABA 2,00

RENTABILIDADE POR SETOR 644,00

353,00

14,65%

LUCRO LÍQUIDO (BILHÕES)

3,52%

3,12%

473,00

0,78%

SERVIÇOS

COMÉRCIO

INDÚSTRIA

AGRONEGÓCIO

As Maiores e Melhores Empresas Privadas com Controle de Capital Capixaba lucraram mais de R$ 1,475 bilhão no ano de 2018

O ranking de 2018 foi composto por 41 empresas do setor serviços, 29 indústrias, 21 empresas comerciais e uma do agronegócio. Com relação ao ano anterior, houve um aumento de 14% no número de empresas do setor de serviços contra uma queda de 21% no total de empresas comerciais. A receita operacional líquida (ROL) em 2018 das Maiores Empresas com Controle Capixaba somou R$ 28,1 bilhões, com o setor de comércio participando com 42,4% do total, seguido pelo setor de serviços (38,1%), indústria (18,1%) e agronegócio (1,4%).

68

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

Com relação ao indicador lucro líquido, as empresas do Ranking Maiores Empresas com Controle Capixaba totalizaram R$ 1,5 bilhão em 2018. A maior participação nesse critério ficou com as empresas do setor de serviços, que somaram R$ 644 milhões em lucro líquido (43,7%), seguida pelo setor de comércio, com R$ 473 milhões (32,1%); indústria, com R$ 353 milhões (24%); e agronegócio, com R$ 2 milhões (0,2%). No que tange à rentabilidade das Maiores Empresas com Controle Capixaba, o setor que obteve maior nível foi o de serviços (14,65%), seguido da indústria (3,52%), comércio (3,12%) e agronegócio (0,78%). Na média, as Maiores Empresas com Controle Capixaba obtiveram uma rentabilidade de 7,95%.

Por fim, analisando a distribuição do patrimônio líquido e da rentabilidade do PL das Maiores Empresas com Controle Capixaba, o grupo com maior participação na composição do PL foi o setor de serviços (42,7%), com rentabilidade média do PL de 12,18%, seguido pelas empresas do setor industrial (32,6%), com rentabilidade do PL de 7,06%. As empresas comerciais corresponderam a 23,9% do total, com rentabilidade média do PL de 1,71%, e por fim, o setor agroindustrial, com 0,8% de participação e uma rentabilidade média de 3,83% do PL. n RICARDO DOS SANTOS VICENTE Mestrando em Ciências Contábeis pela Fucape Business School


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

69


RANKING OS 10 MAIORES GRUPOS EMPRESARIAIS

Grupo RDG

Ranking aponta os maiores grupos do ES a partir do patrimônio líquido

70

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

Na 23ª edição do Anuário IEL – 200 Maiores e Melhores Empresas no Espírito Santo, o ranking dos 10 Maiores Grupos Empresariais no Espírito Santo foi definido de acordo com a seguinte metodologia: 1. Duas ou mais empresas independentes, formalmente constituídas sob o mesmo controle acionário, cujo capital de origem capixaba seja superior a 50%; 2. Ter controle acionário e origem do capital privado; 3. A localização da matriz/sede fiscal deve ser no ES; 4. A constituição da empresa deve ter ocorrido no ES; 5. A empresa deve possuir unidade operacional no ES; Tais dados foram obtidos a partir das informações econômico-financeiras fornecidas pelos grupos empresariais. Entre as informações coletadas, estabeleceu-se o patrimônio líquido como critério de definição do ranking, sendo os demais dados complementares, refletindo, dessa forma, a importância do grupo e seu impacto na economia do Estado. Ressalta-se que a falta de informações consolidadas, não disponibilizadas em tempo hábil, ou outros motivos fizeram com que alguns importantes grupos empresariais no Espírito Santo não figurassem neste ranking. n


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

OS DEZ MAIORES GRUPOS EMPRESARIAIS Ranking segundo o patrimônio líquido (valores em R$)

POSIÇÃO

GRUPO

N° DE EMPRESAS

MUNICÍPIO

PL

PL - 1

VAR PL

8,30%

ROB NO ES

% ROB NO ES

936.970.204

98,46%

951.625.232

831.626.657

815

765

197.089.360

ROB T

ROB T - 1

EMPREGADOS EMPREGADOS NO BR NO ES

LLRUPOS

1

RDG AÇOS DO BRASIL

7

Serra

1.866.124.821

1.723.140.473

2

SICOOB ES

11

Vitória

1.676.795.081

1.422.657.505

17,86% 1.195.198.674 100,00%

1.195.198.674

1.208.145.004

1.655

1.568

306.179.369

3

GRUPO ÁGUIA BRANCA

13

Vitória

1.555.842.201

1.686.624.174

-7,75% 2.225.867.922

44,48%

5.004.199.466

3.927.861.356

16.000

5.602

141.689.517

4

GRUPO BUAIZ

12

Vitória

742.379.605

683.376.691

333.482.873 100,00%

333.482.873

307.772.474

995

995

26.737.580

5

GRUPO CISA TRADING

6

Vitória

289.812.000

258.256.000

59,31%

3.559.127.000

2.598.268.000

248

11

63.113.000

6

GRUPO ANDRADE

9

Serra

192.782.976

232

52

14.441.124

7

GRUPO UNICAFÉ

2

Vila Velha

189.865.492

8

GRUPO LORENGE

38

Vitória

9

GRUPO FIBRASA

2

10

DECOLORES MÁRMORES E GRANITOS

2

8,63%

12,22% 2.110.918.224 -100,00%

138.196.494

94,00%

147.017.546

191.814.870

-1,02%

317.683.569

37,25%

852.841.795

770.717.894

394

245

5.519.210

160.028.069

169.456.791

-5,56%

108.738.467

81,16%

133.980.368

126.504.250

163

144

-7.715.101

Serra

157.909.103

148.010.767

6,69%

108.839.557

33,00%

329.816.839

279.310.865

585

350

9.898.336

Cachoeiro de Itapemirim

120.025.206

103.805.865

15,62%

112.228.951 100,00%

112.228.951

99.552.491

105

105

31.044.397

Pelo terceiro ano consecutivo, o Grupo RDG é destaque como Maior Grupo Empresarial com atuação no ES considerando o patrimônio líquido. Esse resultado reflete todos esses anos de comprometimento das suas equipes com a melhoria contínua e qualidade. No início, suas atividades estavam focadas na distribuição de produtos siderúrgicos, pela RDG Aços do Brasil. Da experiência com esse mercado, nasceram a Perfilados Rio Doce e a Centralfer. Soma-se ao grupo a Transcampo, dedicada ao transporte de cargas.

Ficamos muito orgulhosos com o reconhecimento. Todos os dias, pensamos como nossos produtos e serviços podem alcançar nossos clientes de uma forma diferenciada. Conseguimos fazer do aço uma solução para o dia a dia de muitos com a dedicação de nossos colaboradores, com o olhar no novo e nas experiências vividas nesses 39 anos.” RONALDO ROQUE CAMPO Presidente do Grupo RDG

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

71


ANÁLISE FUCAPE

OS 10 MAIORES GRUPOS EMPRESARIAIS

ROB X LL

EMPRESAS E FUNCIONÁRIOS

793,80

12.000,60 21.192

11.000,30 788,00

18.483

60 2017

2018 ROB

LL

102

2017

2018

EMPRESAS

FUNCIONÁRIOS

10 Maiores Grupos lucraram mais de R$ 788 milhões em 2018

O Ranking dos 10 Maiores Grupos Empresariais do Espírito Santo conta com dois novos grupos neste Anuário e oito remanescentes da última edição, perfazendo 102 empresas nesses grupos, um aumento de 70% com relação à edição anterior. Sobre o patrimônio líquido (PL), critério para a classificação do ranking, os 10 Maiores Grupos apresentaram um total de R$ 6,9 bilhões no ano de 2018, contra R$ 6,8 bilhões dos Maiores Grupos da última edição. O PL médio ficou em R$ 68 milhões, representando uma redução de 38,1% do ano anterior. A receita operacional bruta (ROB) total dos 10 Maiores Grupos foi de

72

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

R$ 12,6 bilhões, 11,5% a mais que a ROB apresentada no ano anterior, considerando a ROB total das empresas, dentro e fora do Espírito Santo. Desse total, R$ 7,6 bilhões foram gerados no Estado, o que representa 60% do somatório, contra 66,3% na edição passada. O número de funcionários dos Maiores Grupos somou 21.192 no ano de 2018, considerando todas as empresas, sendo 14,66% maior que no ano anterior. Somente no Espírito Santo esse quantitativo foi de 9.837, um aumento de 11,53% em relação ao período passado. O número de empregados capixabas representa 46% do total de empregados nessas empresas. Avaliando a ROB por empregado, como indicador de produtividade, houve uma variação negativa de 3% com relação ao ano anterior, sain-

do de R$ 613,9 mil para R$ 595,5 mil. Para o Espírito Santo, o número caiu de R$ 852,4 mil para R$ 771,4 mil por empregado, variando negativamente em 9,5%. O lucro líquido dos 10 Maiores Grupos também apresentou uma variação negativa de 0,73%, caindo de R$ 793,8 milhões para R$ 788 milhões. Número estável, se comparado ao crescimento de 30,4% ocorrido no ano anterior. Quanto à localização dos 10 Maiores Grupos, nove possuem sede na Região Metropolitana de Vitória, sendo cinco em Vitória, três na Serra e um em Vila Velha. O único grupo de fora dessa região está em Cachoeiro do Itapemirim, no Sul do Estado. n OCTAVIO LOCATELLI Doutorando em Ciências Contábeis pela Fucape Business School


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

73


RANKING A MELHOR EMPRESA PARA TRABALHAR NO ES

Com participação crescente, ranking avalia 28 empresas e premia cinco Na segunda edição do ranking das Melhores Empresas para Trabalhar no Espírito Santo, em uma parceria do IEL-ES com a Associação Brasileira de Recursos Humanos no Espírito Santo (ABRH-ES) e o Great Place to Work (GPTW) Brasil, o número de empresas inscritas subiu de 18, na primeira edição, para 28. Com cinco premiadas, o estudo englobou 13.054 colaboradores. Para participar, as empresas precisavam ter, no mínimo, 30 funcionários, além de concorrer com um CNPJ registrado no Espírito Santo. A análise quantitativa com os funcionários é a primeira etapa da pesquisa, já que é necessário que se atinja a amostra mínima de colaboradores estipulada e que se obtenha uma nota igual ou superior a 70%. Atingindo essa condição, a segunda fase consiste na avaliação das práticas culturais. A soma das duas avaliações compõe a nota final. Dessa forma, os indicadores e seus respectivos pesos são: • Pesquisa quantitativa com os funcionários – peso de 67% Amostra mínima e Trust Index© (70%); • Práticas culturais – peso de 33% Avaliação de práticas Culture Audit©. Conforme perfil das premiadas traçado pelo GPTW, 41% dos funcionários têm entre 26 e 34 anos e 82% possuem ensino médio completo. Já a idade média dos CEOs é de 50 anos e com mais de 11 anos no cargo. Entre as premiadas notou-se que a oportunidade de crescimento e o alinhamento de valores são princípios encontrados nos funcionários com os mais altos índices de confiança.

74

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

RANKING CLASSIF.

EMPRESA

QI AO CUBO CONSULTORIA & INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS LTDA

ELKEM PARTICIPAÇÕES, INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

EMBRACON ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA

MAXPAR SERVIÇOS AUTOMOTIVOS LTDA

SANTA PAULA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS SPE LTDA

QI AO CUBO ELKEM EMBRACON ES AUTOGLASS MORAR CONSTRUTORA

DESTAQUES DAS PREMIADAS Possuem, em média, 27 anos de existência.

10% do quadro de funcionários foram promovidos no último ano.

Duas empresas empregam fora do

Brasil, totalizando três brasileiros que atuam no exterior.

Em média, as empresas possuem unidades em 10 estados.

Outro dado interessante, segundo o levantamento do GPTW, é que a comunicação entre líderes e colaboradores é de suma importância: quanto maior o número de feedbacks

60% das empresas oferecem verba para funcionários utilizarem em programas de desenvolvimento.

80% oferecem bolsas de estudos para cursos de idiomas.

As mulheres têm 27% de

representatividade na média liderança e 28% no quadro geral de funcionários.

dados aos funcionários, maior é o índice de confiança. O estudo concluiu, ainda, que 61% dos funcionários das empresas premiadas receberam mais de três feedbacks no ano. n


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

(QI)³ FATURA PRIMEIRA COLOCAÇÃO NO ES Depois de garantir em julho o sexto lugar no ranking nacional de Pequenas Empresas – numa parceria GPTW com Pequenas Empresas & Grande Negócios –, a (QI)³ ficou com a primeira colocação na edição das melhores empresas para se trabalhar no Espírito Santo. A empresa, fundada em 2012 por três sócios e que conta com 21* funcionários, atua em business intelligence e big data. *Dado referente ao mês de julho de 2019. Quando a empresa participou da referida pesquisa, em 2018, o quadro era de 31 funcionários.

ENTIDADES REFORÇAM A IMPORTÂNCIA DO RANKING NA GESTÃO ORGANIZACIONAL Com uma ampliação da participação de empresas capixabas na segunda edição do Ranking Regional Melhores Empresas GPTW Espírito Santo, as entidades envolvidas ressaltam a importância de as organizações se voltarem cada vez mais para o envolvimento e engajamento dos seus colaboradores. Essa cultura organizacional significa maior satisfação de clientes, retenção de melhores funcionários e, consequentemente, melhores resultados. “Cada vez mais se discutem a criticidade e a importância do alinhamento entre os valores do indivíduo e os da empresa, assim como a necessidade da criação de vínculos psicológicos e afetivos para o fortalecimento organizacional. Esse ranking é de extrema importância para estimular as organizações na busca de espaços de trabalho mais saudáveis, sustentáveis e produtivos. Acreditamos que é aí que reside a nossa contribuição: disseminar as informações e influenciar para que líderes atuem cada vez mais dentro dos requerimentos de um novo modelo de gestão.” KÁTIA VASCONCELOS - Presidente da ABRH-ES

Receber essa premiação é mais uma motivação para continuarmos com o nosso processo de evolução de uma cultura organizacional na (QI)³: sustentável, democrática, orientada a perseguir a excelência todos os dias e preparada para o futuro promissor e desafiador que nos aguarda. Acreditamos que podemos construir um ótimo lugar para trabalhar se focarmos a formação contínua do crescimento pessoal e profissional de cada um, respeitarmos as diferenças e, claro, termos muito amor àquilo que fazemos”. ATHOS ALEXANDRE Chief digital officer (CDO) da (QI)³

“Com muito orgulho, o Ranking Regional Melhores Empresas GPTW Espírito Santo chegou à sua segunda edição, com o apoio da ABRH ES e do IEL-ES. As participantes estão no caminho para construir uma cultura de alta confiança em suas organizações através da gestão na qual as pessoas são o centro da estratégia. Parabenizamos as empresas premiadas por esta conquista e ressaltamos que, através dos nossos estudos, percebemos que as Melhores Empresas GPTW conquistam maior satisfação dos clientes e aumentam a capacidade de atrair os melhores talentos e maior engajamento dos funcionários. Consequentemente são empresas mais inovadoras e com melhor desempenho financeiro.” ISABELA LOPES - Diretora regional do GPTW

“Este segundo ano da parceria entre a ABRH-ES, o GPTW e o IEL-ES vem consolidar um princípio que temos no Sistema Findes no qual valorizamos mais o resultado do que a autoria, buscando os melhores parceiros em temas importantes da gestão e da transformação de empresas, como é o caso de ter uma gestão destacada de pessoas. O aumento expressivo na adesão de empresas locais ao reconhecimento mostra a relevância do tema, e entregar a premiação durante o Fórum IEL de Gestão e destacá-lo neste Anuário gera ainda mais valor a todos.” PAULO LACERDA - Superintendente do IEL-ES

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

75


METODOLOGIA

RANKINGS SETORIAIS Michaela Dafne

Anuário aponta as maiores e melhores por setor Para composição dos rankings setoriais, foram utilizados dados informados pelas empresas para a pesquisa “200 Maiores e Melhores Empresas no Espírito Santo”. Os rankings são compostos pelas maiores e melhores empresas cujas atividades comuns são desenvolvidas, podendo ocorrer que estejam ou não entre as 200 Maiores. Ou seja, a participação nas tabelas a seguir independe de sua classificação no ranking geral das 200 Maiores Empresas, já que muitas delas não apresentam receita operacional líquida suficiente para a inclusão no ranking geral. Diversas empresas e segmentos foram convidados a participar da pesqui-

76

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

sa para que fossem mantidos os rankings já divulgados em anos anteriores e outros novos fossem incluídos nesta edição. Cabe ressaltar que a ausência de eventuais empresas de destaque nas classificações setoriais deve-se ao fato de não ter havido interesse em participar da pesquisa e ao fechamento do balanço patrimonial e demonstrativo de resultados posterior à data limite para conclusão da pesquisa, ao não envio de informações em tempo hábil ou à ausência de algum indicador para composição dos pesos, no caso das melhores, podendo ocorrer nestes casos variações do número de empresas que integram os

rankings quando comparados a anos anteriores. Da mesma forma, cálculos de médias foram feitos em conformidade com informações recebidas, ou seja, na ausência de um dado, este não foi considerado em cálculos estatísticos gerados. A classificação das “Melhores Empresas” é resultado do desempenho de indicadores obtidos por meio dos demonstrativos contábeis de todas as empresas que participaram desta edição do Anuário. A metodologia de cálculo promove o comparativo dos resultados segundo vários aspectos financeiros. Foram consideradas as empresas com 10 ou mais empregados no Espírito Santo. n


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

77


RANKINGS SETORIAIS

AGRONEGÓCIO 78

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


C

om cinco empresas participantes em 2019, o setor de agronegócios expandiu sua presença com um avanço médio da ROL de 20,11% quando comparado ao ano anterior. Considerando a ROL, a empresa que apresentou o melhor desempenho no setor foi a Coopeavi, com R$ 382,2 milhões de faturamento. Ainda, no confronto com o ano anterior, a empresa obteve uma alta 18,03% do faturamento, seguindo a tendência do crescimento estadual. As empresas desse setor se concentram no interior do Estado. Quando fazemos a comparação em nível nacional, vemos que o aumento de 20,11% na ROL é bem superior à variação apresentada pelas grandes empresas em nível nacional, que foi de 7,65%. A rentabilidade do setor no Estado também se mostrou interessante. A média estadual de margem líquida das empresas estaduais foi de 0,40%, enquanto no nível nacional, houve números negativos. O mesmo acontece para os indicadores de rentabilidade de retorno sobre o ativo da empresa (ROA) e o retorno sobre o capital próprio (ROE). As empresas estaduais apresentaram, em média, uma rentabilidade sobre o ativo de 0,58% e um retorno sobre o capital próprio de 1,45%. Os mesmos indicadores registraram, respectivamente, em nível nacional valores de -2,43% e -9,13%. Dados divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostraram que o PIB do agronegócio no Brasil teve um aumento de 1,87% em 2018. Atualmente, o agronegócio sozinho representa 21,1% do PIB nacional, demonstrando sua importância para a economia brasileira. E, ainda, o setor é responsável por metade das exportações do país. Já no Espírito Santo, o agronegócio responde por 30% do PIB estadual, sendo a atividade econômica mais importante em 80% dos municípios. Segundo dados do Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro), o setor absorve 33% da população capixaba economicamente ativa. Vale ainda ressaltar que o Estado é o segundo maior produtor de cafés do país e o maior exportador nacional de mamão papaya. n Andréia Hartwig Aluna do Doutorado Acadêmico em Ciências Contábeis e Administração ROA

MARGEM LÍQUIDA

0,58% -2,43%

0,40% -4,62%

ROE

MARGEM EBITDA

1,45%

3,58%

-9,13%

24,57% MÉDIA ESTADUAL

MÉDIA NACIONAL

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

79


RANKINGS SETORIAIS

AGRONEGÓCIO

AS MAIORES EMPRESAS Segundo a receita operacional líquida (ROL) no ES - Em R$

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

EMPRESA

REC. OP. LÍQ.

VAR. ROL 18/17

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB 18/17

LUCRO LÍQ. EX.

ATIVO TOTAL

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

EMPREGADOS NO ES

1

33

COOPEAVI

382.292.780

18,33%

393.604.994

18,03%

2.987.716

239.269.799

78.080.419

512

2

188

UNICAFÉ AGRÍCOLA

7.778.000

5,07%

N/D

N/D

-112.000

28.606.000

22.505.000

N/D

3

196

AGROPECUÁRIA PEDRA LORENA

5.764.413

N/D

5.817.673

N/D

2.126.708

13.850.156

12.226.641

N/D

4

226

PRODUTORA AVÍCOLA E AGRÍCOLA

554.774

0,43%

575.791

0,43%

213.940

5.336.199

5.317.067

N/D

5

233

PEDRA AZUL ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTOS

153.511

277,88%

N/D

N/D

-3.760.752

13.055.143

12.500.961

N/D

A Coopeavi é uma empresa do setor de agronegócio, com atuação no Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia. Fundada em 1964, conta com mais de 15 mil cooperados produtores de ovos, café, hortifrúti e leite. Em 2015, incorporou a Pronova e inaugurou o primeiro Condomínio Avícola do Brasil. Já em fevereiro deste ano, incorporou a Cooperativa Agropecuária do Norte do Espírito Santo (Veneza).

Para nós, da Coopeavi, a participação no ranking das 200 Maiores é muito importante, pois funciona como um indicador de que estamos no caminho certo, norteando nossa visão em 'Ser referência no agronegócio com sustentabilidade'. É um olhar comparativo fundamental, em relação ao mercado, que nos traz muito orgulho, honrando nossos mais de 15 mil associados e motivando, cada vez mais, nossos 920 colaboradores.” DENILSON POTRATZ Diretor-presidente da Coopeavi

RANKING – AS MELHORES Nesta edição, no segmento de agronegócio, não foi eleita a melhor empresa por falta do número mínimo de participantes para a formação do ranking.

80

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

81


RANKINGS SETORIAIS

ALIMENTOS E BEBIDAS 82

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


O

setor de alimentos e bebidas possui 14 representantes no ranking das 200 Maiores do ES. O número caiu em relação à edição do ano passado, que contava com 17 empresas desse segmento. Assim, o setor passou da segunda para a quarta posição em termos de representatividade. A ROL das empresas ranqueadas totalizou R$ 3,5 bilhões em 2018, uma queda de 21,44% em relação ao ano anterior. Já o lucro líquido somou R$ 29,9 milhões, um número 81,66% menor que o de 2017. A maior empresa do segmento é a Leão Alimentos e Bebidas, cuja ROL representa 28% do total das ranqueadas do setor. Depois de registrar um crescimento histórico em 2017, a participação do setor de alimentos e bebidas na indústria capixaba caiu de cerca de 10% em 2017 para 5% em 2018, em linha com a desaceleração da indústria alimentícia em nível nacional. Dados nacionais mostram uma queda de 5,3% na fabricação de produtos alimentícios no ano de 2018. Bem distribuídas pelo Estado, as 14 empresas foram responsáveis por empregar 5.322 pessoas em 2018. Rúbia Bottacine Dalvi Aluna do Mestrado Acadêmico em Ciências Contábeis

Outras fontes: • https://sistemafindes.org.br/news/industria-alimenticia-apresenta-crescimento-historicoem-2017/ • https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/industria/9294-pesquisa-industrial-mensalproducao-fisica-brasil.html?edicao=23643&t=resultados

ROA

MARGEM LÍQUIDA

0,21%

0,21% 11,39%

20,31%

ROE

MARGEM EBITDA

0,37%

6,99% 18,88% MÉDIA ESTADUAL

37,93% MÉDIA NACIONAL

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

83


RANKINGS SETORIAIS

ALIMENTOS E BEBIDAS

AS MAIORES EMPRESAS Segundo a receita operacional líquida (ROL) no ES - Em R$

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

1

15

2

29

3

LUCRO LÍQ. EX.

ATIVO TOTAL

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

EMPREGADOS NO ES

-12,83%

9.965.529

1.379.915.621

1.111.767.637

750

N/D

-33.637.000

458.585.000

96.568.000

N/D

1.031.785.235

-0,97%

-33.741.848

390.725.907

109.185.794

1.604

19,06%

314.346.612

20,94%

-4.228.976

148.871.673

35.758.587

239

8,32%

293.876.500

8,24%

35.236.419

179.720.630

110.216.680

471

257.796.000

3,35%

N/D

N/D

21.322.000

178.296.000

83.839.000

N/D

REALCAFÉ

247.815.000

1,26%

254.891.000

0,63%

12.140.000

229.181.000

138.068.000

355

54

BUAIZ ALIMENTOS

239.861.435

10,84%

255.370.266

10,37%

8.840.171

261.442.341

144.510.939

459

68

COFRIL-ABAV

157.278.900

-1,48%

174.849.194

-1,38%

5.279.088

58.982.695

23.179.088

740

74

KIFRANGO

134.877.000

1,03%

141.213.000

1,15%

-14.526.000

83.638.000

10.115.000

N/D

EMPRESA

REC. OP. LÍQ.

VAR. ROL 18/17

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB 18/17

LEÃO ALIMENTOS E BEBIDAS

971.851.547

-16,14%

1.354.892.654

TANGARÁ FOODS

417.979.000

-30,41%

N/D

35

FRISA FRIGORÍFICO

372.538.818

-62,06%

4

42

DAMARE

291.306.541

5

45

SELITA

277.997.986

6

48

UNIAVES

7

51

8 9 10

A Leão Alimentos e Bebidas é responsável pela gestão de toda a cadeia produtiva da linha nacional de bebidas sem gás, chás e energéticos do portfólio da Coca-Cola no Brasil. Líder no mercado, a Leão leva sabor, praticidade e bem-estar à mesa dos brasileiros por meio de marcas consagradas nacionalmente.

Líder no mercado, a Leão Alimentos e Bebidas orgulha-se de contribuir ativamente com a economia capixaba. A nossa liderança no ranking de alimentos e bebidas reflete nosso compromisso com o Estado, com nossos colaboradores e com as comunidades do entorno de nossas unidades em Linhares. É gratificante conferir, em tão importante publicação, que figuramos entre tantas empresas relevantes, firmando-se como referência para o mercado capixaba e nacional.” DIRK SCHNEIDER Diretor-geral da Leão Alimentos e Bebidas

84

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

AS MELHORES EMPRESAS CLASSIF.

EMPRESA

SETOR

PERFIL DA EMPRESA TOTAL

1

PROMEL PRODUTOS NATURAIS

Indústria

82,48%

2

COFRIL FRIGORÍFICO

Indústria

72,38%

3

SELITA

Indústria

67,24%

4

BUAIZ ALIMENTOS

Indústria

49,67%

5

REALCAFÉ

Indústria

48,60%

6

COFRIL-ABAV

Indústria

47,06%

7

DAMARE

Indústria

35,79%

8

LEÃO ALIMENTOS E BEBIDAS

Indústria

35,14%

9

FRISA FRIGORÍFICO

Indústria

25,79%

Razão Social: PROMEL IND. COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXP. DE PRODUTOS NATURAIS LTDA Nome Fantasia: PROMEL PRODUTOS NATURAIS Atividade: Alimentos Pessoal Empregado no ES: 44 Crescimento das Vendas: 24% Rentabilidade das Vendas: 50,22% Rentabilidade do Patrimônio Líquido Médio: 163,51% Lucratividade por Empregado: R$ 210.345,43 Liquidez Corrente: 0,399744774 Margem Ebitda: 53,43% Endividamento Geral: 28,38% Índice Melhores: 82,48%

Presente no mercado desde 1999, a Promel tem hoje mais de 200 itens em seu portfólio, incluindo suplementos alimentares, chás, shakes e suplementos para academia. A empresa, com sede em Nova Venécia, conquistou credibilidade dentro e fora do País pela qualidade dos seus produtos.

A Promel utiliza em suas formulações matérias-primas e insumos naturais de fornecedores certificados e de altíssima qualidade, trazendo tranquilidade, confiança e segurança à saúde e bem-estar dos consumidores. A nossa trajetória de 20 anos é resultado de muito comprometimento da família Promel, de permanente capacitação dos nossos colaboradores e de investimentos para acompanhar os mercados nacional e internacional. Temos orgulho de ser uma indústria respeitada e reconhecida.” JOSILDO DA SILVA AMORIM Diretor-presidente da Promel

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

85


RANKINGS SETORIAIS

ATENDIMENTO HOSPITALAR 86

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


E

m 2018 a atividade de atendimento hospitalar conseguiu manter seu terceiro lugar entre as 200 Maiores e, além disso, o número de empresas aumentou, passando de 15, que era a quantidade na edição anterior, para 16 empresas na atual. Isso pode ser visto como o início de uma tendência de consolidação na economia capixaba. Em relação ao ano anterior, o segmento apresentou uma receita de R$ 1,7 bilhão, sendo que em 2017 tal resultado alcançou R$ 1,6 bilhão. No que se refere ao lucro líquido, a cifra passou de R$ 154,3 milhões para R$ 34,3 milhões no mesmo período. Outro dado em que podemos notar uma melhora nos números são os leitos disponíveis, que saltaram de 8.807 para 8.860. Todas essas informações validam o resultado do segmento, que representa 8% do desempenho do setor de serviço no ano de 2018 e traz para a atividade a liderança no ranking de indicações para as 200 Maiores entre as empresas que compõem o atendimento hospitalar. Entre as 16 empresas, a Aebes manteve seu posto de maior empresa do segmento e da mesma forma o Vila Velha Hospital continua sendo a melhor empresa. Apesar de a concentração na Região Metropolitana permanecer nesta edição, temos um aumento da participação da região centro-oeste do Estado, com Colatina passando de uma empresa para duas, e além disso, temos uma redução da participação da Serra, que caiu de duas para uma, enquanto Vitória, que tinha quatro empresas na edição de 2017, avançou para cinco em 2018. O segmento de atendimento hospitalar no ano de 2018 apresentou uma ROL média de R$ 53 milhões e uma margem Ebitda média de 9,71%, o que pode representar oportunidades na parte operacional. As empresas trabalharam com um ativo médio de R$ 48 milhões, sendo 52% deles financiados por capital de terceiros, com um ROE de 4,48% e um ROA de 2,15%. n Renan Ribeiro Bolsista do CEAE e aluno da Graduação em Ciências Econômicas

ROA

MARGEM LÍQUIDA

1,95%

2,15% 8,14%

10,72%

ROE

MARGEM EBITDA

9,71%

4,48%

20,66%

15,24% MÉDIA ESTADUAL

MÉDIA NACIONAL

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

87


RANKINGS SETORIAIS

ATENDIMENTO HOSPITALAR

AS MAIORES EMPRESAS Segundo a receita operacional líquida (ROL) no ES - Em R$

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

EMPRESA

REC. OP. LÍQ.

1

37

AEBES

362.151.143

4,62%

362.151.143

4,62%

-1.742.430

111.802.996

18.296.166

2

44

HOSPITAL MERIDIONAL

282.664.000

7,21%

N/D

N/D

2.878.000

242.241.000

14.967.000

N/D

3

53

SANTA CASA DE VITÓRIA

241.952.950

26,62%

256.270.108

27,64%

19.891.339

366.800.907

247.300.904

N/D

4

65

HOSPITAL SANTA RITA

164.720.767

-1,23%

173.825.219

-0,07%

-1.142.704

239.662.462

174.632.369

1.570

5

80

PRO SAÚDE

124.345.799

7,55%

124.345.799

7,98%

-287.504

23.241.427

-3.848.215

N/D

6

82

VILA VELHA HOSPITAL

120.156.730

-1,12%

127.315.604

-0,60%

12.025.665

98.320.720

52.240.233

1.440

7

92

HOSPITAL METROPOLITANO

97.829.331

-2,08%

N/D

N/D

-2.477.778

56.515.677

-17.403.436

N/D

8

99

HOSPITAL DR. BENÍCIO TAVARES PEREIRA

83.146.743

6,41%

83.146.743

6,41%

598.000

28.443.000

7.988.000

653

9

127

HOSPITAL PRAIA DA COSTA

47.120.000

-2,55%

N/D

N/D

3.628.000

25.484.000

14.799.000

N/D

10

131

SÃO BERNARDO APART HOSPITAL

40.372.070

-5,56%

44.117.813

-2,73%

2.888.745

42.484.398

19.025.034

371

VAR. ROL 18/17

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB 18/17

LUCRO LÍQ. EX.

ATIVO TOTAL

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

EMPREGADOS NO ES

3.210

A Aebes é fruto da união de seis igrejas. De caráter filantrópico, é habilitada como organização social e mantenedora do Hospital Evangélico de Vila Velha, além de ser gestora na Maternidade Municipal de Cariacica e do Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves.

Entendemos que como uma empresa focada em ofertar serviços de saúde de qualidade só poderemos continuar exercendo nossas atividades com excelência se a nossa prioridade for sempre nossos pacientes. Através de um atendimento humanizado e de uma equipe competente e qualificada, chegamos até aqui. Em 2019 a Aebes completa 63 anos e desejamos continuar seguindo nossos princípios fundamentais na interação da ética cristã e da integridade institucional.” REV. ALEXANDER MENDES CUNHA Presidente da Aebes

88

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

AS MELHORES EMPRESAS CLASSIF.

EMPRESA

SETOR

PERFIL DA EMPRESA TOTAL

1

VILA VELHA HOSPITAL

Serviços

57,85%

2

SÃO BERNARDO APART HOSPITAL

Serviços

55,42%

3

HOSPITAL DR. BENÍCIO TAVARES PEREIRA

Serviços

28,32%

4

AEBES

Serviços

26,21%

5

HOSPITAL SANTA RITA

Serviços

22,71%

Razão Social: CENTRO MÉDICO HOSPITALAR DE VILA VELHA Nome Fantasia: VILA VELHA HOSPITAL Atividade: Atendimento Hospitalar Pessoal Empregado no ES: 1.440 Crescimento das Vendas: -1% Rentabilidade das Vendas: 10,01% Rentabilidade do Patrimônio Líquido Médio: 23,97% Lucratividade por Empregado: R$ 8.351,16 Liquidez Corrente: 0,71219695 Margem Ebitda: 15,43% Endividamento Geral: 46,87% Índice Melhores: 57,85%

Com o objetivo de dotar Vila Velha de uma instituição hospitalar para atendimento à população do município, bem como a da Grande Vitória, um grupo de médicos, reunido na década de 1980, decidiu construir o Vila Velha Hospital. A unidade investe continuamente para oferecer aos clientes atendimento de excelência.

Diretores, acionistas, corpo clínico e colaboradores sentem-se honrados em repetir esta premiação, o que vem ratificar o compromisso que elegemos em fazer o melhor pelo nosso cliente. Agradecemos a todos os que reconheceram o nosso esforço e trabalho para alcançar destaque neste pódio. Renovamos o compromisso em disponibilizar, em breve, as novas instalações da nossa expansão, com modernos equipamentos tecnológicos, bem como a plenitude dos 500 leitos.” ROMMEL COUTO GROSSI Diretor-presidente do Vila Velha Hospital

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

89


RANKINGS SETORIAIS

ATIVIDADES PROFISSIONAIS TÉCNICAS E CIENTÍFICAS 90

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


O

setor de atividades profissionais, científicas e técnicas é novidade nesta edição do Anuário. Englobando principalmente fornecedores de serviços e consultorias contábeis, de engenharia e projetos, o setor conta com dois representantes no ranking das 200 Maiores Empresas do ES e possui outras cinco empresas listadas até a 222ª posição. A ROL das empresas somou R$ 122,5 milhões em 2018, um crescimento de 14,68% em relação a 2017. Destaque para a Time Now Engenharia, cuja ROL representa 80% do total das empresas. Em termos de lucro líquido, as empresas experimentaram uma queda de 7,53%, fechando 2018 na casa dos R$ 8,7 milhões. Evandro Scardine Gerente de Controladoria

ROA

MARGEM LÍQUIDA

17,21% -8,04%

7,07% -24,92%

MARGEM EBITDA

ROE

40,35% -10,85%

10,17% 0,48%

MÉDIA ESTADUAL

MÉDIA NACIONAL

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

91


RANKINGS SETORIAIS

ATIVIDADES PROFISSIONAIS TÉCNICAS E CIENTÍFICAS

AS MAIORES EMPRESAS Segundo a receita operacional líquida (ROL) no ES - Em R$

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

EMPRESA

REC. OP. LÍQ.

VAR. ROL 18/17

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB 18/17

LUCRO LÍQ. EX.

ATIVO TOTAL

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

EMPREGADOS NO ES

1

91

TIME NOW

98.356.476

8,59%

N/D

N/D

5.207.450

41.401.964

16.166.258

N/D

2

163

ÁPICE PROJETOS

15.715.777

76,82%

16.949.234

74,99%

1.042.247

4.239.181

1.540.912

47

3

206

AUTVIX ENGENHARIA

2.737.711

66,61%

3.184.854

67,02%

854.050

730.690

506.383

23

4

208

RIGOTTI CONTABILIDADE

2.073.285

1,42%

2.306.546

1,73%

682.565

648.220

493.583

29

5

212

KS CONTABILIDADE

1.636.787

-8,44%

1.810.233

-8,90%

340.336

1.796.413

1.407.714

21

6

217

SINGULAR SERVIÇOS CONTÁBEIS

1.072.227

-2,45%

1.179.623

-1,29%

267.631

1.205.382

1.079.043

13

7

222

MÉTODOS SERVIÇOS CONTÁBEIS

910.937

16,97%

1.002.518

17,11%

272.422

346.711

282.806

12

A Time-Now Engenharia é especialista em gerenciamento de implantação de projetos, de portfólio de projetos e de paradas de plantas industriais. Com atuação nacional, investe fortemente na qualificação dos colaboradores, em inovação e na adoção de ferramentas tecnológicas, para ser a melhor solução para seus clientes.

Para a Time-Now, o reconhecimento é fruto do trabalho realizado por nossos colaboradores e clientes. Buscamos entregar aos clientes soluções inovadoras, estimulamos a qualificação de nossas equipes e desenvolvemos tecnologias próprias. Tudo isso suportado pela gestão do conhecimento, que carrega o nosso know-how em gerenciamento de projetos. Mas acima de tudo só superamos os desafios devido ao nosso espírito inconformado, obstinado e transformador!” ANTONIO LUIZ RIBEIRO TOLEDO FILHO CEO da Time-Now

92

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

AS MELHORES EMPRESAS CLASSIF.

EMPRESA

PERFIL DA EMPRESA

SETOR

TOTAL

1

AUTVIX ENGENHARIA

Serviços

83,18%

2

ÁPICE PROJETOS

Serviços

75,14%

3

MÉTODOS SERVIÇOS CONTÁBEIS LTDA

Serviços

73,83%

4

RIGOTTI CONTABILIDADE AUDITORIA E CONSULTORIA LTDA - EPP

Serviços

60,42%

5

SINGULAR SERVIÇOS CONTÁBEIS

Serviços

57,24%

6

KS CONTABILIDADE

Serviços

56,03%

Razão Social: AUTVIX ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA ME Nome Fantasia: AUTVIX ENGENHARIA Atividade: Atividades profissionais, científicas e técnicas Pessoal Empregado no ES: 23 Crescimento das Vendas: 67% Rentabilidade das Vendas: 31,20% Rentabilidade do Patrimônio Líquido Médio: 175,97% Lucratividade por Empregado: R$ 37.132,62 Liquidez Corrente: 0,716572281 Margem Ebitda: 31,20% Endividamento Geral: 62,90% Índice Melhores: 83,18%

Criada em 2008, a Autvix Engenharia é uma empresa capixaba atuante no segmento industrial. Sempre buscando oferecer soluções com tecnologia de ponta, a empresa faz da customização de cada projeto um de seus maiores diferenciais competitivos.

Ser reconhecida como a melhor empresa do nosso setor no Espírito Santo é uma grande conquista para a Autvix, pois reafirma o feito de 2015, quando recebemos do Sebrae o prêmio de melhor MPE em nível nacional. Com foco na gestão e aprimoramentos dos controles, na melhoria contínua de processos, de capacitação, além de investimentos em tecnologia, buscamos as melhores soluções para gerar os melhores resultados para nossos clientes.” WANDERSON ARAUJO SILVA Diretor da Autivix Engenharia

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

93


RANKINGS SETORIAIS

COMÉRCIO ATACADISTA 94

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


O

setor de comércio atacadista continua sendo o que possui o maior número de empresas no ranking das 200 Maiores; são 23 representantes no total. A ROL dessas instituições foi de R$ 8,7 bilhões em 2018, um aumento de 20,9% em relação à edição anterior. Apesar desse crescimento na ROL, o lucro líquido alcançado pelas empresas ranqueadas do comércio atacadista caiu 38,94%, somando R$ 444,6 milhões. Destaque para a empresa Comexport Trading, a maior do comércio atacadista, cuja ROL chegou a R$ 3,8 bilhões em 2018. O número de colaboradores das empresas ranqueadas no setor atingiu a marca dos 3.231 empregados. Cerca de 650 atacadistas operam no ES e a expectativa é que esse número suba em 2019. Dados nacionais mostram uma trajetória de crescimento do comércio atacadista nos últimos anos, com abertura de novas empresas e aumento consistente da ROL do setor, entre 2015 e 2017, de cerca de 9%. Das 23 empresas que constam no ranking das 200 Maiores do ES, 20 estão localizadas da Região Metropolitana de Vitória, sendo sete na Serra, sete em Vitória, três em Cariacica, duas em Viana e uma em Vila Velha. As outras três empresas estão sediadas nos municípios de Aracruz, Colatina e São Gabriel da Palha. n Rúbia Bottacine Dalvi Aluna do Mestrado Acadêmico em Ciências Contábeis

Outras fontes: • https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/comercio/9075-pesquisa-anual-de-comercio. html?=&t=series-historicas • http://www.sincades.com.br/noticias/3371/setor-atacadista-deve-chegar-a-mil-empresasem-2019.html

ROA

MARGEM LÍQUIDA

9,59%

5,33%

4,30%

2,81%

MARGEM EBITDA

ROE

22,31%

7,18% 6,70%

14,53% MÉDIA ESTADUAL

MÉDIA NACIONAL

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

95


RANKINGS SETORIAIS

COMÉRCIO ATACADISTA

AS MAIORES EMPRESAS Segundo a receita operacional líquida (ROL) no ES - Em R$

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

EMPRESA

REC. OP. LÍQ.

VAR. ROL 18/17

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB 18/17

ATIVO TOTAL

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

EMPREGADOS NO ES

1

4

COMEXPORT TRADING COMÉRCIO EXTERIOR

3.783.075.486

35,14%

4.450.104.039

36,04%

257.553.295

1.354.415.668

447.869.095

17

2

16

UNICAFÉ

839.631.964

10,57%

852.841.795

10,66%

5.519.210

451.942.755

189.865.492

185

3

20

TRISTÃO

648.405.205

4,38%

649.119.304

-1,67%

4.146.446

523.545.000

254.986.000

41

4

22

UNILIDER

564.606.429

-1,51%

733.813.550

1,56%

33.294.304

189.845.894

48.567.554

250

5

25

COOABRIEL

504.446.082

41,64%

546.135.459

45,26%

19.764.680

342.496.357

79.889.822

290

6

27

RDG PRODUTOS SIDERÚRGICOS

435.241.455

11,70%

517.050.789

11,62%

71.149.130

625.047.290

530.320.506

337

7

34

NICCHIO SOBRINHO CAFÉ

376.671.782

2,97%

394.573.960

2,22%

-7.282.190

135.302.432

41.237.647

90

8

57

MOTOCICLO

204.663.389

4,58%

N/D

N/D

488.325

187.531.936

95.424.609

N/D

9

59

EXTRAFRUTI

202.379.519

3,68%

205.231.963

3,78%

11.408.914

52.074.658

31.664.061

836

10

66

TARGET TRADING

162.432.000

7,70%

201.327.000

17,56%

854.000

102.040.000

4.210.000

N/D

AS MELHORES EMPRESAS

96

LUCRO LÍQ. EX.

PERFIL DA EMPRESA

CLASSIF.

EMPRESA

SETOR

1

COMEXPORT TRADING COMÉRCIO EXTERIOR

Comércio

73,50%

2

ATACADO SÃO PAULO

Comércio

66,78%

3

COOABRIEL

Comércio

66,73%

4

RDG PRODUTOS SIDERÚRGICOS

Comércio

65,19%

5

ONCOVIT

Comércio

63,83%

6

EXTRAFRUTI

Comércio

59,67%

7

UNILIDER

Comércio

57,20%

8

DIAÇO

Comércio

57,06%

9

CEDISA

Comércio

54,86%

10

UNICAFÉ

Comércio

42,94%

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

TOTAL

Razão Social: COMEXPORT TRADING COMÉRCIO EXTERIOR LTDA Nome Fantasia: COMEXPORT TRADING COMÉRCIO EXTERIOR Atividade: Comércio Atacadista Pessoal Empregado no ES: 17 Crescimento das Vendas: 35% Rentabilidade das Vendas: 6,81% Rentabilidade do Patrimônio Líquido Médio: 75,83% Lucratividade por Empregado: R$ 15.150.193,82 Liquidez Corrente: 0,697124846 Margem Ebitda: 7,35% Endividamento Geral: 66,93% Índice Melhores: 73,50%


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

Com 46 anos, a Comexport superou a marca do ano passado, quando foi a maior do comércio atacadista, sendo destaque agora nos dois rankings, de maior e de melhor do setor. Tal desempenho ocorre principalmente pelo incremento das importações, resultado dos investimentos em tecnologia e constante desenvolvimento de seus colaboradores.

Além de toda a estrutura em nível nacional, conseguimos aumentar consideravelmente as operações da empresa no Espírito Santo, principalmente com veículos Volvo e Mercedes, importações de cargas aéreas de alta tecnologia e consolidação das importações de aviões executivos. Esse trabalho foi possível por sermos uma empresa que investe constantemente em seu pessoal, em sistemas e processos, buscando uma gestão completa dos negócios aos seus clientes, reconhecida hoje no mercado como solução 360 graus.” LUIZ FERNANDO BRAGA Executivo da Comexport Acervo/Codesa

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

97


RANKINGS SETORIAIS

COMÉRCIO VAREJISTA 98

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


O

comércio varejista teve seis representantes entre as 200 Maiores 2019. Na edição anterior esse número foi de nove empresas, ou seja, houve uma queda de 33,3%. A ROL atingiu o patamar de R$ 2,4 bilhões em 2018, concentrada em cinco municípios capixabas, tendo Cariacica respondido por 57% desse montante, com duas empresas. A Hortifruti, maior empresa entre os varejistas, possui sede nessa cidade e ficou na 12ª colocação geral. Interessante notar que o crescimento da ROL da empresa ficou no patamar de 3,55%, enquanto a Casa do Adubo, segunda no ranking das varejistas (33ª no geral), teve a maior variação da ROL em relação ao ano anterior: 21,29%. Ressalta-se ainda que duas das maiores varejistas são do ramo de alimentos (Hortifruti e Frisa). O lucro líquido das varejistas na edição atual atingiu o montante de R$ 25,5 milhões contra R$ 38,8 milhões na edição anterior, representando um decréscimo de 34,3% em relação ao ano de 2017. Destaque para a Casa do Adubo, que variou 308,14% de 2017 para 2018, atingindo o montante de R$ 10,6 milhões. De um modo geral o varejo nacional parece reagir à recessão enfrentada nos anos anteriores: fechou 2018 com um crescimento de 2,8%, segundo os dados da CNDL, e no Espírito Santo ocorreu uma variação de 10,29% em termos de receita operação líquida (ROL) em relação ao ano anterior. n Flávia Rapozo Professora e aluna do Doutorado Profissional em Ciências Contábeis

Outra fonte: • CNDL – Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, conforme matéria publicada em 14/01/2019. https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/varejo-cresce-2018/

ROA

MARGEM LÍQUIDA

1,71%

1,30% 3,60%

3,13%

MARGEM EBITDA

ROE

3,77%

5,26% 7,67%

16,88% MÉDIA ESTADUAL

MÉDIA NACIONAL

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

99


RANKINGS SETORIAIS

COMÉRCIO VAREJISTA

AS MAIORES EMPRESAS Segundo a receita operacional líquida (ROL) no ES - Em R$

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

1

11

HORTIFRUTI

1.320.710.000

3,55%

N/D

2

26

CASA DO ADUBO

449.470.000

21,29%

N/D

3

28

MÓVEIS SIMONETTI

429.368.296

16,34%

521.088.290

4

78

SUPERMERCADO SANTO ANTÔNIO

127.106.867

6,21%

5

118

POLITINTAS

59.545.000

11,97%

6

137

FRISA COMERCIAL

35.606.264

2,40%

EMPRESA

REC. OP. LÍQ.

VAR. ROL 18/17

LUCRO LÍQ. EX.

ATIVO TOTAL

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

EMPREGADOS NO ES

N/D

14.917.000

1.167.178.000

672.556.000

N/D

N/D

10.606.000

347.094.000

92.421.000

N/D

9,32%

2.895.121

204.688.397

11.701.439

655

138.941.634

5,86%

-4.335.765

45.061.781

1.006.218

789

62.099.000

14,55%

99.419

24.352.000

10.337.000

258

36.245.526

2,36%

1.364.093

8.593.601

4.905.017

38

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB 18/17

A rede Hortifruti e Natural da Terra tem 53 lojas com localizações estratégicas em pontos do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo (nesta última, a empresa atua com a bandeira “Natural da Terra”). A chegada a Minas aconteceu neste ano, com a inauguração de uma loja na cidade de Juiz de Fora.

Recebemos mais de 30 milhões de clientes por ano, que consomem mais de 100 mil toneladas de frutas, legumes e verduras. Nossa equipe trabalha todos os dias para que os centros de distribuição levem produtos do campo à mesa com rapidez. A origem no Espírito Santo é motivo de orgulho e ficamos felizes por receber o título de maior varejista do Estado. Nosso compromisso é continuar entregando alimentos que contribuem para um dia a dia mais saudável.” LUIZ ELÍSIO CASTELLO BRANCO DE MELO CEO da Hortifruti e Natural da Terra

RANKING – AS MELHORES Nesta edição, no setor de comércio varejista, não foi eleita a melhor empresa por falta do número mínimo de participantes para formação do ranking.

100

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

101


RANKINGS SETORIAIS

CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS 102

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


N

este ano, oito concessionárias de veículos figuram entre as 200 Maiores Empresas do ES. A ROL dessas empresas somou R$ 2,4 bilhões em 2018, um aumento de 25,64% em relação ao ano anterior. Destaque para a Kurumá, cuja ROL representa 48,6% do total das ranqueadas (R$ 1,2 bilhão). O lucro líquido das concessionárias que figuram no ranking somou R$ 31,6 milhões, um avanço de 316,73%. Nacionalmente, depois de alguns anos de dificuldade, as vendas de veículos cresceram pelo segundo ano seguido. Em 2018 o aumento foi de 14,6% em relação a 2017. A expectativa é que o mercado experimente mais um ano de expansão em 2019, conforme dados do primeiro semestre. Das oito empresas ranqueadas, sete estão localizadas na Região Metropolitana de Vitória e uma no município de Cachoeiro de Itapemirim. O número total de empregados dessas empresas foi de 1.416 em 2018. Rúbia Bottacine Dalvi Aluna do Mestrado Acadêmico em Ciências Contábeis

Outras fontes: • https://www.infomoney.com.br/blogs/carros/o-mundo-sobre-muitas-rodas/post/7953266/ mercado-de-veiculos-acelera-e-cresce-16-no-bimestre • https://g1.globo.com/carros/noticia/2019/01/03/venda-de-veiculos-novos-cresce-146-em2018-diz-fenabrave.ghtml

ROA

MARGEM LÍQUIDA

4,11%

1,29%

2,55%

1,55%

MARGEM EBITDA

ROE

12,47%

3,64% 2,22%

4,14% MÉDIA ESTADUAL

MÉDIA NACIONAL

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

103


RANKINGS SETORIAIS

CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS

AS MAIORES EMPRESAS Segundo a receita operacional líquida (ROL) no ES - Em R$

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

1

14

KURUMÁ VEÍCULOS

2

36

VITÓRIA DIESEL

3

55

4

EMPRESA

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

EMPREGADOS NO ES

REC. OP. LÍQ.

VAR. ROL 18/17

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB 18/17

LUCRO LÍQ. EX.

ATIVO TOTAL

1.188.701.203

21,69%

1.260.235.829

22,25%

10.097.009

272.631.143

35.075.779

591

370.283.181

50,73%

426.941.534

49,61%

8.743.306

168.489.810

63.839.474

312

CVC VEÍCULOS

218.949.872

29,15%

N/D

N/D

1.927.094

107.994.512

48.475.304

257

58

TAI MOTORS

203.236.012

-1,23%

204.999.958

-1,14%

2.651.341

42.484.302

8.722.427

63

5

60

VITÓRIA MOTORS JEEP

188.001.413

21,04%

194.545.611

20,81%

3.880.067

61.502.451

18.883.172

94

6

63

VITORIAWAGEN

178.121.808

38,34%

N/D

N/D

209.743

72.078.302

43.224.593

N/D

7

97

VENAC

93.843.158

55,88%

105.126.316

60,65%

4.135.348

41.876.816

33.852.888

99

8

198

BRACOM CAMINHÕES

5.232.389

4,89%

N/D

N/D

-671

3.117.751

1.610.981

N/D

O sucesso da Kurumá é fruto de uma parceria de quase 30 anos da marca Toyota com o Grupo Águia Branca, resultando em uma das três maiores operações da montadora no País. Dela, a Kurumá herda rigorosos processos de qualidade, próprios da montadora. Do Grupo Águia Branca, a tradição e a confiança do capixaba.

A posição da Kurumá entre as maiores empresas do Estado é motivo de grande orgulho e sinaliza que estamos no caminho certo, investindo nas pessoas e tendo a inovação como aliada. O resultado demonstra nossa preocupação em não medir esforços para que o cliente tenha a melhor experiência com a marca que representamos com exclusividade aqui no Espírito Santo, que vai desde o atendimento com excelência, até a qualidade dos produtos e serviços oferecidos.” MARCELO TINTI Diretor comercial da Kurumá

104

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

AS MELHORES EMPRESAS CLASSIF.

EMPRESA

SETOR

PERFIL DA EMPRESA TOTAL

1

VITÓRIA DIESEL

Comércio

60,23%

2

KURUMÁ VEÍCULOS

Comércio

57,80%

3

VENAC

Comércio

57,29%

4

VITÓRIA MOTORS JEEP

Comércio

56,73%

5

CVC VEÍCULOS

Comércio

50,23%

Razão Social: VD COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA Nome Fantasia: VITÓRIA DIESEL Atividade: Concessionária de Veículos Pessoal Empregado no ES: 312 Crescimento das Vendas: 51% Rentabilidade das Vendas: 2,36% Rentabilidade do Patrimônio Líquido Médio: 15,02% Lucratividade por Empregado: R$ 28.023,42 Liquidez Corrente: 0,870203663 Margem Ebitda: 6,22% Endividamento Geral: 62,11% Índice Melhores: 60,23%

A Vitória Diesel representa a Mercedes-Benz no segmento de veículos pesados, desde 1960, e esta representação está entre as três maiores operações da marca no País. Além de veículos, a revenda comercializa peças e pneus Michelin. Também oferece serviços de mecânica, elétrica, lanternagem, pintura e recapagem de pneus.

Mais uma vez, a nossa posição no Anuário 2019 demonstra que o esforço que temos para proporcionar a melhor experiência para o nosso cliente segue dando certo e contribui ainda mais para a credibilidade conquistada ao longo destes quase 60 anos de história. Como representantes autorizados da Mercedes-Benz no Estado, ficamos honrados com o reconhecimento e mantemos o compromisso de prestar um bom atendimento e oferecer o melhor serviço.” UARLEM NAZARÉ Diretor executivo da Vitória Diesel

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

105


RANKINGS SETORIAIS

CONSTRUÇÃO 106

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


A

construção representa uma importante atividade para a economia tanto no Estado quanto no País. Entre as maiores desta edição, seis empresas atuam no segmento da construção, uma a mais que na edição anterior. Entre as 200 Maiores Empresas do setor desta edição, cinco estão ligadas à construção na indústria e uma ao ramo de serviços. A receita operacional líquida (ROL) do setor em 2018 foi de R$ 514 milhões, uma evolução média de 3,4% diante do resultado de 2017. Apesar do aumento na ROL, as empresas que operam no Estado registraram uma redução média no lucro líquido de aproximadamente 80,6%. O setor nacional avançou cerca de 7,7% na ROL e recuou 7,4% no lucro líquido. A margem de resultado operacional demonstrado pelo Ebitda foi maior para as empresas do Estado, 4,71%, comparado com um resultado negativo de 3,31% para as empresas nacionais. A média de resultado operacional por empresa (Ebitda) foi de R$ 2 milhões de lucro para as empresas estaduais e de R$ 22,5 milhões de prejuízo para as nacionais. O ranking das 100 Maiores Empresas Capixabas deste ano contou com a participação de quatro de um total de seis empresas do setor, sendo estas a Pelicano Construções, a Contek Engenharia, a Concrevit e a Lorenge. O setor ainda contou com a CE Engenharia na segunda colocação de melhor da indústria e sexta melhor no ranking geral. n Leony Alexandre Aluno do Mestrado Profissional em Ciências Contábeis ROA

MARGEM LÍQUIDA

-1,58%

-2,98%

-4,59%

-17,21%

MARGEM EBITDA

ROE

-3,11%

3,64%

-31,00%

-3,31% MÉDIA ESTADUAL

MÉDIA NACIONAL

VARIAÇÃO ANUAL (%) DO CUSTO MÉDIO DO M² DA CONSTRUÇÃO CIVIL

8,4

6,2

5,4 5,5

7,2 6,6 2,8

3,8

4,28 4,4 ES BRASIL

2014

2015

2016

2017

2018

Fonte: Sinduscon-ES

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

107


RANKINGS SETORIAIS

CONSTRUÇÃO

AS MAIORES EMPRESAS Segundo a receita operacional líquida (ROL) no ES - Em R$

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

1 2

EMPRESA

REC. OP. LÍQ.

VAR. ROL 18/17

REC. OP. BRUTA

56

PELICANO CONSTRUÇÕES

216.032.599

-25,93%

N/D

90

CONTEK ENGENHARIA

99.998.624

17,14%

106.392.631

3

101

CONCREVIT

82.079.369

3,33%

87.053.854

4

105

LORENGE

75.885.160

1,12%

5

149

TRACOMAL

24.306.504

-45,10%

6

164

CE ENGENHARIA

15.678.359

7

205

TKM - EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS E PARTICIPAÇÕES

3.181.793

8

207

MMS EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

9

215

CAMPO CONSTRUTORA E INCORPORADORA

VAR. ROB 18/17

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

EMPREGADOS NO ES

LUCRO LÍQ. EX.

ATIVO TOTAL

N/D

45.898.952

132.682.975

77.596.805

16,76%

-762.784

64.646.084

53.220.989

N/D

3,62%

-2.671.944

27.696.939

13.934.554

156

133.980.368

5,91%

-7.715.101

391.246.000

160.028.000

144

27.611.787

-47,50%

24.626

57.377.246

41.119.506

353

167,07%

17.687.956

167,43%

1.030.778

7.940.309

3.005.655

63

560,31%

3.309.000

570,53%

2.391.194

17.236.650

14.806.169

N/D

2.337.864

44,37%

2.423.907

44,27%

1.363.941

18.253.341

18.077.326

N/D

1.461.600

433,33%

1.600.000

433,33%

-265.139

675.136

-484.122

31

N/D

Fundada há 40 anos, a Pelicano Construções é uma das maiores construtoras de infraestrutura e superestrutura do Brasil. A companhia capixaba possui expertise em obras nas áreas ferroviária, rodoviária, portuária, industrial, de pavimentação, drenagem e saneamento.

A qualidade e o comprometimento com os serviços, aliados à paixão pelo que construímos, fazem da Pelicano uma referência em infraestrutura. Ética, responsabilidade, segurança e sustentabilidade, além de ser o slogan da empresa, representam a nossa diretriz. A Pelicano se orgulha por ser respeitada e reconhecida, representando o Espírito Santo no mercado nacional. Essa conquista é fruto de 40 anos de dedicação de uma equipe de alta performance.” FERNANDO F. RIBEIRO Diretor da Pelicano Construções

108

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

AS MELHORES EMPRESAS CLASSIF.

EMPRESA

SETOR

PERFIL DA EMPRESA TOTAL

1

CE ENGENHARIA

Indústria

76,12%

2

CAMPO CONSTRUTORA E INCORPORADORA

Serviços

49,86%

3

TRACOMAL

Serviços

31,96%

4

LORENGE

Indústria

28,22%

5

CONCREVIT

Indústria

22,24%

Razão Social: CE ENGENHARIA LTDA Nome Fantasia: CE ENGENHARIA Atividade: Construção Pessoal Empregado no ES: 63 Crescimento das Vendas: 167% Rentabilidade das Vendas: 6,57% Rentabilidade do Patrimônio Líquido Médio: 41,18% Lucratividade por Empregado: R$ 16.361,56 Liquidez Corrente: 0,921828824 Margem Ebitda: 14,84% Endividamento Geral: 62,15% Índice Melhores: 76,12%

Fundada em 2008, a CE Engenharia apoia-se nos pilares da ética e da gestão. Com sede em Guarapari e atuação na Região Sudeste, a empresa encontra-se consolidada no mercado de óleo e gás e conta com uma equipe de mais de 150 funcionários.

É com muito orgulho e satisfação que agradecemos novamente o reconhecimento como a melhor empresa de construção, repetindo nosso desempenho do Anuário de 2018. Ressaltamos nosso crescimento com a manutenção de nosso rendimento. Nossos funcionários não só mantiveram o status de melhor empresa, mas também nos tornaram uma das 200 maiores empresas do Estado em faturamento, crescendo com qualidade e rentabilidade.” RAFAELE CÉ Diretor da CE Engenharia

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

109


RANKINGS SETORIAIS

FABRICAÇÃO DE PRODUTOS MINERAIS NÃO METÁLICOS 110

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


O

setor de fabricação de produtos de minerais não metálicos é integrante das várias atividades econômicas essenciais do País, notadamente as indústrias que compõem o complexo da construção civil e materiais refratários, do qual fazem parte: cimento, cerâmica vermelha, cerâmica de revestimento, colorifícios, louças sanitárias, cal, gesso, vidros, concreto, fibrocimento, rochas ornamentais, abrasivos, louça de mesa e sanitária, entre outros produtos. No ranking das 200 Maiores Empresas, observamos a participação de nove empresas com uma receita operacional líquida (ROL) que soma cerca de R$ 1 bilhão, duas empresas a mais em comparação ao ano anterior. A maior parte das empresas do setor tem como atividade a fabricação de rochas ornamentais, importante produto para a economia capixaba. O Estado é responsável por quase 40% da produção nacional e por mais de 80% das exportações brasileiras dessa pauta. O Brasil tem fortes relações com a China, EUA e Japão por meio da exportação desses produtos, conforme dados da Agência Nacional de Mineração (ANM). Entre as 100 Maiores Empresas Capixabas, o setor conta com a participação de cinco, todas reportando resultados positivos e uma rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) média de 14%. Vale destacar a Biancogres, maior empresa do setor, com ROL em 2018 de cerca de R$ 319 milhões, lucro líquido de R$ 62,8 milhões e 911 funcionários. n Leony Alexandre Aluno do Mestrado Profissional em Ciências Contábeis

ROA

MARGEM LÍQUIDA

7,55% -0,68%

9,98% -1,09%

MARGEM EBITDA

ROE

13,47%

11,35%

-2,48%

12,36% MÉDIA ESTADUAL

MÉDIA NACIONAL

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

111


RANKINGS SETORIAIS

FABRICAÇÃO DE PRODUTOS MINERAIS NÃO METÁLICOS

AS MAIORES EMPRESAS Segundo a receita operacional líquida (ROL) no ES - Em R$

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

1 2

ATIVO TOTAL

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

EMPREGADOS NO ES

62.817.680

375.400.513

330.553.841

911

-2.744.470

238.968.588

81.028.332

198

48,68%

22.270.851

79.197.271

42.447.881

N/D

108.299.429

7,84%

9.532.118

148.864.680

92.932.006

N/D

11,54%

121.714.003

12,93%

3.493.303

75.338.056

55.980.539

318

87.856.529

20,03%

93.834.658

24,97%

27.393.700

151.234.086

106.182.049

90

69.034.959

12,63%

69.540.854

11,91%

-14.696

86.517.723

18.583.403

142

65.265.173

11,51%

71.128.375

11,22%

11.644.984

167.321.148

134.187.839

N/D

10.345.453

-43,79%

11.617.390

-44,58%

-1.324.604

21.330.827

17.012.005

N/D

EMPRESA

REC. OP. LÍQ.

VAR. ROL 18/17

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB 18/17

39

BIANCOGRES

319.156.895

2,86%

408.590.625

2,95%

64

COSENTINO LATINA

166.415.308

-0,93%

183.772.321

-0,41%

3

75

VAMTEC VITÓRIA

130.990.181

45,77%

165.963.873

4

89

VITÓRIA STONE INDÚSTRIA E COMÉRCIO

103.321.400

3,39%

5

95

VIMINAS

94.444.220

6

98

DECOLORES MÁRMORES E GRANITOS DO BRASIL

7

109

PBA STONES

8

111

ANDRADE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÁRMORES

9

179

SOBRITA

LUCRO LÍQ. EX.

Reconhecida como uma das líderes nacionais na produção de porcelanato e pioneira na fabricação do superformato 120x120 no mercado brasileiro, a Biancogres fornece para o mercado mais de 36 milhões de m²/ano. Seus produtos aliam tendências mundiais, parcerias com estúdios europeus e cocriação com arquitetos, designers e clientes.

O reconhecimento é resultado de um trabalho sério e contínuo da Biancogres ao longo destes mais de 50 anos de história. A empresa tem investido no desenvolvimento e design de novos produtos e em tecnologia de produção, o que impacta diretamente a qualidade e exclusividade do nosso portfólio. Além disso, investe cada vez mais no fortalecimento e na modernização de sua gestão, refletindo-se na motivação do quadro de colaboradores. Estamos realmente felizes com essa premiação.” VALMIR VALI Superintendente comercial da Biancogres

112

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

AS MELHORES EMPRESAS

PERFIL DA EMPRESA

CLASSIF.

EMPRESA

SETOR

TOTAL

1

DECOLORES MÁRMORES E GRANITOS DO BRASIL

Indústria

73,46%

2

BIANCOGRES

Indústria

46,31%

3

VIMINAS

Indústria

44,72%

4

COSENTINO LATINA

Indústria

33,22%

5

PBA STONES

Indústria

30,51%

Razão Social: DECOLORES MÁRMORES E GRANITOS DO BRASIL LTDA Nome Fantasia: D ECOLORES MÁRMORES E GRANITOS DO BRASIL Atividade: Fabricação de produtos de minerais não metálicos Pessoal Empregado no ES: 90 Crescimento das Vendas: 20% Rentabilidade das Vendas: 31,18% Rentabilidade do Patrimônio Líquido Médio: 28,33% Lucratividade por Empregado: R$ 304.374,44 Liquidez Corrente: 0,369764804 Margem Ebitda: 28,73% Endividamento Geral: 29,79% Índice Melhores: 73,46%

A Decolores possui duas unidades fabris, na Serra e em Cachoeiro de Itapemirim – cidade-sede desde 2000. Especializada na produção de rochas ornamentais, mais especificamente o quartzito, conta hoje com mais de 100 produtos e mais de 74 mil m² de área produtiva, exportando materiais de primeira linha para os mercados mais exigentes.

Ser reconhecida como a melhor do setor pelo segundo ano consecutivo é uma conquista ainda maior para a Decolores. Isso é fruto de um trabalho de longo prazo por parte da nossa equipe e investimentos assertivos nas áreas estratégicas da empresa. Nos últimos meses, investimos tempo e capital no desenvolvimento e consolidação de produtos, fidelização de clientes e expansão da indústria. Esse título nos dá ainda mais motivação para nos mantermos na vanguarda do mercado.” GUSTAVO PROBST Diretor da Decolores Mármores e Granitos

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

113


RANKINGS SETORIAIS

OPERADORAS DE PLANOS DE SAÚDE 114

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


O

setor de planos de saúde teve uma performance estável no ano de 2018, quando comparada ao ano de 2017. Quando analisado o crescimento do número de beneficiários no Brasil em relação ao ano anterior, esse indicador avançou apenas 0,2%. Outro indicador importante para entender o segmento é a taxa de cobertura por planos privados de saúde, que em 2018 representou um total de 24,3%, um decréscimo de 6 pontos percentuais em relação ao ano anterior. A análise da performance do setor no Espírito Santo para 2018 apresenta alguns resultados equiparáveis à média nacional. Com relação ao crescimento da base de beneficiários, o segmento apresentou um crescimento de 1,66%, saindo de 1,09 milhão em 2017 para 1,11 milhão em dezembro de 2018. Quando analisados sob a ótica da performance empresarial, os indicadores do setor no Espírito Santo se mostraram superiores aos da média nacional. Para as empresas capixabas, a média do retorno sobre o ativo (ROA) foi de 9,69%, contra 8,14% em média para as empresas nacionais. Performance equivalente é verificada quando analisamos a média do retorno sobre o patrimônio líquido (ROE): 20,28% para as empresas capixabas, contra 15,24%, em média, nas empresas nacionais. Com relação ao crescimento da receita operacional líquida (ROL) do setor em nível nacional, as empresas operadoras de planos de saúde tiveram um crescimento nominal de 11,97% contra 8,21%, em média, no Estado do Espírito Santo. n Ricardo Vicente Aluno do Mestrado Profissional em Ciências Contábeis

Outra fonte: • http://www.ans.gov.br/perfil-do-setor/dados-gerais

ROA

MARGEM LÍQUIDA

9,69%

4,58%

8,14%

10,72%

MARGEM EBITDA

ROE

20,28%

6,23% 20,66%

14,24% MÉDIA ESTADUAL

MÉDIA NACIONAL

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

115


RANKINGS SETORIAIS

OPERADORAS DE PLANOS DE SAÚDE

AS MAIORES EMPRESAS Segundo a receita operacional líquida (ROL) no ES - Em R$

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

1

12

UNIMED VITÓRIA

1.310.947.986

4,46%

1.334.001.339

2

30

SAMP ES

409.111.000

11,90%

417.796.000

3

41

UNIMED SUL CAPIXABA

310.705.774

9,05%

316.115.717

4

52

SÃO BERNARDO SAÚDE

243.059.727

3,44%

5

61

MEDSÊNIOR

185.612.711

6

81

UNIMED NOROESTE CAPIXABA

7

156

UNIMED NORTE CAPIXABA

EMPRESA

LUCRO LÍQ. EX.

ATIVO TOTAL

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

EMPREGADOS NO ES

3,72%

41.389.907

599.233.246

278.682.209

2.574

12,21%

15.461.000

131.351.000

65.049.000

430

8,18%

1.013.776

167.130.037

74.160.482

758

247.710.053

3,67%

10.939.553

133.174.942

51.327.477

86

41,25%

194.004.216

42,32%

44.173.179

119.233.248

72.542.311

280

120.752.748

-3,98%

122.803.003

-3,91%

1.193.006

63.279.937

26.828.534

442

18.722.489

2,60%

20.490.451

2,58%

636.467

22.883.652

18.431.546

9

REC. OP. LÍQ.

VAR. ROL 18/17

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB 18/17

Desde que foi lançada a categoria Operadoras de Plano de Saúde, em 2016, a Unimed Vitória ocupa a primeira colocação no ranking. A cooperativa conta hoje com 340 mil clientes, 2,5 mil médicos cooperados e 2,5 mil colaboradores.

Fico feliz e orgulhoso que nossa cooperativa tenha sido classificada como a maior no setor de saúde. Nossa rede própria é a mais estruturada do Espírito Santo e contamos com 2,5 mil médicos, 2,5 mil colaboradores e mais de 340 mil clientes. Mas acredito que não adianta apenas ser grande. Temos de ser também os melhores. Esse é o nosso objetivo. Cuidamos com excelência das pessoas para que possam aproveitar bem a vida.” DR. FERNANDO RONCHI Diretor-presidente da Unimed Vitória

116

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

AS MELHORES EMPRESAS CLASSIF.

EMPRESA

SETOR

PERFIL DA EMPRESA TOTAL

1

MEDSÊNIOR

Serviços

80,56%

2

SÃO BERNARDO SAÚDE

Serviços

55,05%

3

SAMP ES

Serviços

54,39%

4

UNIMED VITÓRIA

Serviços

46,87%

5

UNIMED NOROESTE CAPIXABA

Serviços

32,90%

6

UNIMED SUL CAPIXABA

Serviços

30,00%

Razão Social: SAMEDIL SERVIÇOS DE ATENDIMENTO MÉDICO S/A Nome Fantasia: MEDSÊNIOR Atividade: Plano de Saúde Pessoal Empregado no ES: 280 Crescimento das Vendas: 41% Rentabilidade das Vendas: 23,80% Rentabilidade do Patrimônio Líquido Médio: 78,05% Lucratividade por Empregado: R$ 157.761,35 Liquidez Corrente: 0,439033622 Margem Ebitda: 33,99% Endividamento Geral: 39,16% Índice Melhores: 80,56%

Fundada em 2010, a MedSênior é a primeira e única operadora do Espírito Santo com foco exclusivo na terceira idade. Foi criada com o propósito de oferecer saúde suplementar de qualidade, atuando na prevenção e na prestação de serviços que promovam o envelhecimento saudável.

Ser, mais uma vez, reconhecida como a melhor operadora de plano de saúde mostra que a MedSênior tem conseguido, com planejamento e determinação, crescer mesmo diante de um cenário socioeconômico que ainda muito timidamente sinaliza melhorias. O avanço e o crescimento da MedSênior estão sustentados na atenção que damos ao beneficiário e no nosso modelo de medicina preventiva. Esses pilares nos conduzem para uma atuação de quase 10 anos.” MAELY COELHO Presidente da MedSênior

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

117


RANKINGS SETORIAIS

SERVIÇOS FINANCEIROS E SEGUROS 118

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


S

em sombra de dúvidas, o setor de serviços é o que vem passando por maiores transformações nos últimos anos, e o segmento de serviços financeiros sente de maneira intensa essa mudança. Novas tecnologias têm modificado a forma como clientes se relacionam com esse serviço e exigem das empresas a habilidade de se adaptar. Dado esse cenário, em 2018 o segmento de serviços financeiros representou 19% do desempenho do setor de serviço, gerando uma receita de R$ 3,8 bilhões e lucro líquido de R$ 473,1 milhões. Desse segmento, 16 empresas aparecem entre as 200 Maiores, contribuindo para a segunda posição do setor de serviços, ficando atrás apenas do segmento de eletricidade e gás. O Banestes é a maior empresa desse segmento e também aparece entre as 15 maiores. O Sicoob é a empresa com os melhores resultados. Em 2018, o setor de serviços, depois dos resultados negativos dos últimos anos, voltou a criar 8.965 postos de trabalhos, porém em momentos de crise o segmento de serviços financeiros busca novas formas de executar suas tarefas, o que acaba representando a adoção de novas tecnologias e uma necessidade menor de mão de obra. Quando comparamos os resultados das empresas do segmento no nível estadual com as do nível nacional, vemos que as empresas capixabas geraram uma ROL média maior que as nacionais. Além disso, notamos através da margem Ebitda que apresentam um desempenho operacional muito próximo. O ROE médio das empresas capixabas em 2018 foi de 15,01%, contra 13,23% das empresas nacionais, enquanto o ROA médio foi de 1,28% e de 3,48% respectivamente. n Renan Ribeiro Bolsista do CEAE e aluno da Graduação em Ciências Econômicas

ROA

MARGEM LÍQUIDA

1,28%

16,75% 3,48%

31,98%

MARGEM EBITDA

ROE

15,01%

6,67% 6,15%

13,23% MÉDIA ESTADUAL

MÉDIA NACIONAL

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

119


RANKINGS SETORIAIS

SERVIÇOS FINANCEIROS E SEGUROS

AS MAIORES EMPRESAS Segundo a receita operacional líquida (ROL) no ES - Em R$

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

EMPRESA

REC. OP. LÍQ.

VAR. ROL 18/17

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB 18/17

LUCRO LÍQ. EX.

ATIVO TOTAL

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

27.928.279.670 1.492.013.355

EMPREGADOS NO ES

1

9

BANESTES

2.641.926.015

-15,68%

2.719.335.470

-15,16%

181.054.967

2

31

DACASA

405.065.000

13,86%

N/D

N/D

-3.605.000

1.123.636.000

104.037.000

2.306 N/D

3

67

BANESTES SEGUROS

158.688.000

1,90%

158.508.000

-4,89%

19.604.000

326.510.000

106.763.000

N/D

4

77

BANDES

127.184.000

-19,72%

N/D

N/D

1.669.000

1.476.862.000

460.018.000

172

5

83

AGORACRED

119.969.000

15,72%

N/D

N/D

5.782.000

165.935.000

21.797.000

N/D

6

107

SICOOB LESTE CAPIXABA

71.313.913

27,00%

252.580.972

-2,45%

80.948.000

1.606.148.825

416.969.997

219

7

108

AVISTA

71.009.000

197,53%

71.009.000

197,53%

1.947.000

640.995.000

43.204.000

N/D

8

112

SICOOB SUL SERRANO

63.586.642

68,10%

218.341.310

3,12%

69.214.000

1.327.796.251

325.665.121

299

9

123

SICOOB SUL

55.360.323

41,17%

172.825.753

2,83%

62.162.000

1.180.346.103

300.523.197

214

10

146

SICOOB CENTRO-SERRANO

27.266.269

46,31%

146.857.122

2,69%

30.159.000

873.046.952

161.440.875

213

O Banestes S.A. é um banco múltiplo, controlado pelo Estado do Espírito Santo, que está presente em todos os 78 municípios capixabas. A instituição financeira conta com a maior rede de atendimento bancário do Estado, com 870 pontos. Além da rede física, as soluções financeiras estão disponíveis em seus canais digitais.

O Banestes é o banco dos capixabas e possui papel fundamental no desenvolvimento econômico do Espírito Santo, participando ativamente no financiamento do consumo, da produção e do investimento local, apoiando de forma segura e rentável o processo de democratização do crédito e inclusão financeira. Essa conquista reafirma o nosso propósito de Crescermos Juntos, dando atenção especial à Experiência do Cliente e à Inovação.” JOSÉ AMARILDO CASAGRANDE Diretor-presidente do Banestes

120

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

AS MELHORES EMPRESAS CLASSIF.

EMPRESA

PERFIL DA EMPRESA

SETOR

TOTAL

1

SICOOB

Serviços

100,00%

2

BANESTES

Serviços

66,67%

3

BANDES

Serviços

33,33%

de indicadores das melhores empresas de serviços financei*rosAécesta composta por: Crescimento de vendas - Peso 25, Rentabilidade de vendas - Peso 25, Rentabilidade do patrimônio líquido médio - Peso 35, e Lucratividade por empregado - Peso 15.

** Para o ranking deste setor, os dados foram consolidados.

Razão Social: SICOOB Nome Fantasia: SICOOB Atividade: Serv. Financeiros e Seguros Pessoal Empregado no ES: 1.568 Crescimento das Vendas: -1,00% Rentabilidade das Vendas: 25,71% Rentabilidade do Patrimônio Líquido Médio: 36,52% Lucratividade por Empregado: R$ 195.267,45 Faturamento: R$ 1.191.038.012,88 Índice Melhores: 100,00%

O Sicoob ES chega aos 30 anos em 2019, reunindo mais de 310 mil pessoas e empresas em seu quadro de associados, R$ 1,6 bilhão de patrimônio líquido e R$ 7 bilhões em ativos. A instituição financeira cooperativa atua no Espírito Santo e no Rio de Janeiro e tem 129 agências, ao todo.

O trabalho com foco na solução das demandas dos associados e a contribuição para o desenvolvimento socioeconômico do Estado são características que têm impulsionado o crescimento do Sicoob ES a cada ano. Com essa perspectiva, chegamos a três décadas de atuação no Espírito Santo, ampliando o portfólio de produtos e serviços e mantendo uma relação de parceria com os cooperados. Esse posicionamento nos propicia o alcance contínuo de bons resultados.” BENTO VENTURIM Presidente do Sicoob ES

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

121


RANKINGS SETORIAIS

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 122

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


C

om oito empresas entre as maiores de 2019, quatro a mais que no ano anterior, o setor de tecnologia da informação expandiu sua participação com um avanço da receita líquida operacional (ROL) de 18,26%, totalizando R$ 226,5 milhões. Considerando a ROL, a empresa que apresentou o melhor desempenho no setor foi a ISH Tecnologia, com R$ 106 milhões de faturamento. Ainda no comparativo com o ano anterior, essa empresa apresentou uma alta de 43,5% do faturamento, seguindo a tendência do crescimento estadual. As empresas desse setor se concentram nos municípios de Vitória e Vila Velha, sendo a capital a cidade que apresenta maior volume de ROL. Entre as maiores empresas de 2019, o setor aumentou sua ROL em 18,3%, bem superior ao avanço da ROL das empresas listadas na bolsa de valores brasileira, que apresentaram um crescimento de 8,04%. Esses números vão de acordo com os dados da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), que mostraram que esse é um dos setores que mais crescem no País. Segundo a Brasscom, esse segmento foi responsável por gerar 6 mil novos postos de trabalho no País somente em 2018. Com relação à taxa de lucratividade do setor, as maiores empresas estaduais apresentaram uma margem líquida de 5,6%, enquanto os dados das empresas de TI listadas na B3 apontaram média de 4,2% no último ano. As informações indicam que o Estado do Espírito Santo apresenta bom desempenho econômico no setor, seguindo a tendência nacional. n Andréia Hartwig Aluna do Doutorado Acadêmico em Ciências Contábeis e Administração Outra fonte: • https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/especial-publicitario/fagoc/educacao-que-movesonhos/noticia/2019/01/18/tecnologia-da-informacao-e-uma-das-areas-que-mais-crescemno-pais.ghtml ROA

MARGEM LÍQUIDA

9,69%

5,61%

3,17%

4,18%

MARGEM EBITDA

ROE

35,69%

14,83% 13,90%

5,53% MÉDIA ESTADUAL

MÉDIA NACIONAL

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

123


RANKINGS SETORIAIS

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

AS MAIORES EMPRESAS Segundo a receita operacional líquida (ROL) no ES - Em R$

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

EMPRESA

REC. OP. LÍQ.

VAR. ROL 18/17

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB 18/17

LUCRO LÍQ. EX.

ATIVO TOTAL

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

EMPREGADOS NO ES

1

87

ISH TECNOLOGIA

106.011.938

43,52%

131.435.376

32,90%

3.243.479

87.608.544

16.975.098

125

2

119

SPASSU

58.907.105

-1,25%

66.782.867

-0,43%

-412.249

12.710.134

3.846.322

236

3

158

MD SISTEMAS

16.595.317

14,76%

18.585.945

14,38%

1.382.792

4.563.516

2.306.455

72

4

180

EDUCO REPRESENTAÇÕES

10.286.992

1,61%

10.903.012

1,60%

6.392.535

13.138.633

11.463.130

8

5

181

VIXTEAM

9.762.595

-5,98%

10.874.083

-6,35%

206.638

5.892.011

4.185.864

N/D

6

182

EDUCO SERVIÇOS

9.632.776

11,48%

10.787.474

11,61%

133.905

2.810.338

-619.170

60

7

184

MINDWORKS

8.610.144

23,39%

9.864.507

25,77%

439.941

3.291.571

1.401.242

90

8

190

ATHENAS TECNOLOGIA

6.719.628

-18,51%

7.122.552

-23,42%

197.632

1.805.746

-2.024.676

85

9

209

PENTAGO CONSULT

2.011.337

2,76%

2.193.625

-7,48%

916.912

1.169.040

1.110.870

8

10

216

TREVIT SISTEMA S.A

1.122.306

-44,40%

1.249.116

-44,40%

34.388

168.338

81.548

6

A ISH Tecnologia é uma empresa líder nos segmentos de cibersegurança, infraestrutura crítica e nuvens blindadas. Com sede em Vitória e regionais em Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, atua na transformação digital, conexão e proteção cibernética de clientes em toda a América Latina.

Todas as empresas estão passando por um processo de transformação digital, e o ano que vem traz o desafio de adequação à LGPD. A ISH Tecnologia, que apoia as empresas por meio de suas áreas de serviços profissionais, serviços continuados, datacenters e centros de monitoramento/operação de segurança cibernética, tem a honra de ser reconhecida como maior empresa no segmento no ES, fruto do esforço de nossos colaboradores e da confiança dos clientes.” RODRIGO DESSAUNE CEO da ISH Tecnologia

124

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

AS MELHORES EMPRESAS CLASSIF.

EMPRESA

SETOR

PERFIL DA EMPRESA TOTAL

1

MD SISTEMAS

Serviços

66,45%

2

ISH TECNOLOGIA

Serviços

62,34%

3

MINDWORKS

Serviços

62,06%

4

EDUCO SERVIÇOS

Serviços

31,26%

5

ATHENAS TECNOLOGIA

Serviços

25,19%

6

SPASSU

Serviços

23,46%

Razão Social: MD SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO LTDA Nome Fantasia: MD SISTEMAS Atividade: Tecnologia da Informação Pessoal Empregado no ES: 72 Crescimento das Vendas: 15% Rentabilidade das Vendas: 8,33% Rentabilidade do Patrimônio Líquido Médio: 70,71% Lucratividade por Empregado: R$ 19.205,45 Liquidez Corrente: 0,535880413 Margem Ebitda: 14,07% Endividamento Geral: 49,46% Índice Melhores: 66,45%

Consolidação da gestão participativa, mais de 20 novos clientes de norte a sul do País e crescimento de quase 15% foram marcas importantes da MD Sistemas, fundada em 1986 e com 85 colaboradores, em 2018, conquistando pelo segundo ano a posição de melhor no segmento de TI.

Esse reconhecimento pelo segundo ano consecutivo vem validar o sentimento de que estamos no caminho certo. Consolidamos nosso processo de gestão e estamos aprimorando ainda mais ao investirmos no desenvolvimento dos nossos profissionais e, principalmente, dos gestores, em busca de uma gestão participativa com foco em maior produtividade. Manter o controle dos indicadores, com planos de ação efetivos e envolvimento de toda a equipe, talvez tenha sido nossa maior ação durante o ano para mantermos este resultado.” MÁRIO SANDER LIMA DE MORAIS Diretor executivo da MD Sistemas

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

125


RANKINGS SETORIAIS

TRANSPORTE 126

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


E

m meio a todos os desafios logísticos enfrentados nos últimos anos, 2018 representou a capacidade das empresas desse segmento de lidar com esses percalços, já que em relação a 2017 o número de empresas entre as 200 Maiores aumentou de 11 para 12 e, além disso, a VIX Logística subiu do 14º lugar para o 13º, pois sua receita passou de R$ 1,1 bilhão para R$ 1,2 bilhão. O segmento, como um todo, teve uma receita líquida de R$ 1,9 bilhão e um lucro líquido de R$ 772 milhões, e com esse resultado conseguiu representar 9% do desempenho do setor de serviços. O segmento de transporte apresenta excelente resultado quando comparado com o nível nacional. Como exemplo temos o ativo médio estadual sendo de R$ 298 milhões e o nacional, de R$ 81,73 milhões. Além do bom resultado, o futuro aponta para anos de crescimento, pois grandes investimentos têm sido realizados em infraestrutura e adoção de novas tecnologias. No ano de 2018, as empresas do segmento de transporte em nível nacional apresentaram uma receita operacional líquida (ROL) maior que as estaduais. Além disso, elas demonstraram uma maior eficiência operacional ao alcançarem uma margem Ebitda de 35,36% contra os 13,34% das empresas capixabas. Por outro lado, as empresas capixabas demonstraram melhor eficiência em gerar receita com os ativos, tantos os financiados com capital próprio, quanto os financiados com capital de terceiros. Isso fica comprovado no ROE de 5,35% e no ROA de 2,15% que as empresas estaduais registraram, contra um ROE de 4,44% e um ROA de 0,88% das empresas nacionais. n Renan Ribeiro Bolsista do CEAE e aluno da Graduação em Ciências Econômicas

ROA

MARGEM LÍQUIDA

2,15%

3,59%

0,88%

2,63%

MARGEM EBITDA

ROE

5,35%

13,34% 35,36%

4,44% MÉDIA ESTADUAL

MÉDIA NACIONAL

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

127


RANKINGS SETORIAIS

TRANSPORTE

AS MAIORES EMPRESAS Segundo a receita operacional líquida (ROL) no ES - Em R$

POSIÇÃO

CLASSIF. ROL

1

13

VIX LOGÍSTICA

2

43

VIAÇÃO ÁGUIA BRANCA

3

110

4

REC. OP. LÍQ.

VAR. ROL 18/17

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB 18/17

LUCRO LÍQ. EX.

ATIVO TOTAL

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

EMPREGADOS NO ES

1.208.061.548

21,39%

1.371.508.231

21,12%

35.697.788

1.778.955.044

614.468.359

2.590

284.007.000

12,99%

335.477.000

12,82%

-5.640.000

657.729.000

415.634.000

2.917

COOPGRANEIS

66.709.674

54,10%

71.488.230

55,86%

1.604.153

11.790.870

7.415.522

17

114

VIAÇÃO JOANA D'ARC

62.446.946

6,19%

66.215.495

6,28%

15.453.407

58.942.333

27.656.199

N/D

5

120

BRASPRESS

57.604.423

71,81%

58.228.826

43,59%

25.857.624

243.181.794

30.000

185

6

122

EXPRESSER

55.485.517

22,20%

69.281.509

24,63%

-359.119

53.571.302

13.687.330

163

7

129

CETURB-GV

43.991.662

-5,11%

N/D

N/D

-1.909.150

84.595.527

64.854.708

N/D

8

142

CHEIM TRANSPORTES

29.513.178

-20,01%

33.681.227

-18,90%

4.394.294

97.135.473

50.743.946

N/D

9

148

VIAÇÃO GRANDE VITÓRIA

24.499.972

-1,90%

25.822.306

-1,75%

-2.398.547

67.254.215

9.525.663

N/D

10

155

TRANSCAMPO

19.394.231

12,75%

23.357.448

10,42%

525.866

15.386.163

8.008.433

99

11

161

RHODES

16.004.061

3,29%

17.519.498

3,29%

3.796.096

24.015.521

22.731.216

N/D

12

187

JSL

8.075.389

11,30%

234.118

10,61%

189.170

15.873.954

1.248.499

1.220

EMPRESA

Especializada em soluções logísticas customizadas, a VIX Logística é uma das maiores empresas do setor no País. Atua em locação e gestão de frotas, traslados de pessoas, movimentação de cargas, logística automotiva e dedicada, com operações no Brasil e no Mercosul. Conta com frota de 13 mil veículos e equipamentos.

A VIX possui um dos mais completos portfólios de logística do Brasil, atuando em setores-chaves da economia. É um orgulho contribuir com o desenvolvimento econômico do Estado, e ser considerada uma das maiores marcas nos motiva a seguir investindo na capacitação da nossa equipe e em soluções customizadas. Nosso objetivo é oferecer alta qualidade em soluções de logística pautadas em segurança operacional, inovação e excelência no atendimento.” KAUMER CHIEPPE Presidente da VIX Logística

128

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

AS MELHORES EMPRESAS CLASSIF.

EMPRESA

SETOR

PERFIL DA EMPRESA TOTAL

1

BRASPRESS

Serviços

82,66%

2

COOPGRANEIS

Serviços

60,42%

3

VIX LOGÍSTICA

Serviços

49,91%

4

TRANSCAMPO

Serviços

46,59%

5

JSL

Serviços

46,31%

6

VIAÇÃO ÁGUIA BRANCA

Serviços

29,35%

7

EXPRESSER

Serviços

25,23%

Razão Social: BRASPRESS TRANSPORTES URGENTES LTDA Nome Fantasia: BRASPRESS Atividade: Transporte Pessoal Empregado no ES: 185 Crescimento das Vendas: 72% Rentabilidade das Vendas: 44,89% Rentabilidade do Patrimônio Líquido Médio: 86.192% Lucratividade por Empregado: R$ 139.770,94 Liquidez Corrente: 0,221072704 Margem Ebitda: 46,21% Endividamento Geral: 22,09% Índice Melhores: 82,66%

A Braspress iniciou as operações em 1º de julho de 1977 tendo como fundador Urubatan Helou e cofundador Milton Petri. Instalada em um galpão na Vila Guilherme, em São Paulo, a companhia nasceu a partir de uma Kombi, um F350 e uma linha telefônica e tornou-se líder nacional do transporte de encomendas.

Ao integrar o Estado do Espírito Santo em nossas operações em 2000, não somente alavancamos a massa crítica de nossa companhia, como também aprimoramos a nossa reconhecida tecnologia e as várias plataformas de negócios que habitam o mundo Braspress. O Estado capixaba é estratégico para os nossos negócios, onde atuamos com as filiais de Vitória, Colatina e Cachoeiro de Itapemirim. Estamos agradecidos pelo reconhecimento.” URUBATAN HELOU Diretor-presidente da Braspress

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

129


O Sesi se preocupa com o bem-estar do trabalhador e seus dependentes.

soluções diversificadas nas áreas de educação, saúde, lazer e SST, aumentando a produtividade da indústria.

www.sesi-es.org.br 27 3334 5929 facebook.com/SesiESOficial 130

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

CULTURA & QUALIDADE DE VIDA O Sesi presa por qualidade de vida, e oferece diversas atividades de saúde, lazer e cultura com descontos especiais para trabalhadores da indústria.

Saúde Além do benefício da rede própria do Sesi Saúde, conte com uma rede credenciada de ampla abrangência, alto nível e atendimento de qualidade com clínicas e profissionais criteriosamente selecionados. Tudo isso com valor diferenciado para trabalhadores da indústria.

GESTÃO DE SST O Sesi Viva+ é uma inovadora plataforma de gestão de saúde e segurança de trabalho e promoção da saúde. A solução tecnológia proporciona ganhos para a indústria e para os trabalhadores ao concentrar a gestão de dados em um ambiente único.

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

131


ANÁLISE IDEIES

RADAR DE PERCEPÇÃO E EXPECTATIVAS Digilabvix

Infraestrutura logística com 60% de notas baixas A pesquisa Radar de Percepção e Expectativas, que faz parte do Anuário das 200 Maiores e Melhores Empresas do Espírito Santo pelo sétimo ano, foi construída a partir de um questionário aplicado aos empresários com o objetivo de captar a impressão, entendimento e perspectiva destes sobre o potencial do Estado, o ambiente de negócios, o cenário econômico atual e o esperado para 2020. O estudo é composto por duas seções. A primeira é formada pela avaliação do Estado e a segunda apresenta as expectativas do empresariado em relação à economia e às empresas. O questionário foi aplicado na amostra de empresas pesquisadas para elaboração do Anuário, com 115 respondentes.

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DO ESPÍRITO SANTO Os empresários avaliaram o Espírito Santo em questões relacionadas a infraestrutura, mão de obra, incentivos fiscais e atuação política. A metodologia seguiu a classificação de 0 a 10 pontos, em que as notas baixas são aquelas até 4 pontos;

132

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

as médias, entre 5 e 7 pontos; e as altas, de 8 a 10 pontos. O primeiro item avaliado foi a localização geográfica do Estado, sendo, novamente, a característica com as maiores notas. Alcançou 87,8% de pontuação alta, resultado 1,9 ponto percentual acima do ocorrido no ano anterior. Vale destacar que nenhuma empresa atribuiu notas baixas para o quesito localização do Espírito Santo em 2019 (gráfico 01). Por outro lado, a infraestrutura logística do Estado deixou um pouco a desejar na opinião dos empresários, com 57% de notas baixas ou médias (gráfico 02). Dessa forma, é possível observar um importante contraponto em que, ao mesmo tempo que o Estado é identificado com uma localização geográfica privilegiada, há a necessidade de melhorar a integração logística do Espírito Santo. A qualidade e a eficiência da infraestrutura capixaba são temas recorrentes quando o assunto é o desenvolvimento econômico do Estado. Expandindo a análise para os distintos modais de transporte, verifica-se que as rodovias lideraram com mais de 90% de reprovação quanto à qualidade, a partir da soma


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

GRÁFICO 01 Avaliação quanto à localização geográfica do Espírito Santo

GRÁFICO 02 Avaliação quanto à infraestrutura

logística no Espírito Santo

85,9% 87,8%

45,1% 47,4%

13,4% 12,2% 0,7%

44,4% 43,0%

10,6% 9,6%

0,0%

BAIXA

MÉDIA 2018

ALTA

BAIXA

2019

MÉDIA 2018

ALTA

2019

Fonte: IEL – Pesquisa 200 Maiores Empresas no Espírito Santo Elaboração: Ideies/Sistema Findes

Fonte: IEL – Pesquisa 200 Maiores Empresas no Espírito Santo Elaboração: Ideies/Sistema Findes

das notas baixas e médias. Na sequência, o modal portuário melhorou o resultado se comparado a 2018, mas ainda apresentou 76,1% de notas baixas e médias. Por sua vez, o modal aéreo obteve quase 90% de avaliações altas, avanço de 16,2 pontos percentuais se comparado ao ano anterior. Este último resultado deriva da qualidade do novo terminal aeroportuário de Vitória (gráfico 03). Nesse sentido, espera-se que as obras de expansão e construção de novos portos no Estado possam alavancar a qualidade e eficiência desse modal no longo prazo. As

rodovias, mesmo com obras de duplicação em andamento em alguns trechos e concessões à iniciativa privada, apresentaram resultados ruins. Isso ocorre, principalmente, pela baixa qualidade e manutenção das estradas estaduais que interligam o interior à região metropolitana, sendo este um importante canal de escoamento da produção de diversos setores. Na avaliação quanto à qualidade da mão de obra no Espírito Santo, observa-se crescimento das notas altas, com avanço de 3,8 pontos percentuais quando comparado com

GRÁFICO 03: Avaliação da qualidade quanto às modalidades de transporte no Espírito Santo

87,7% 67,5%

58,4%

22,8% 1,8%

10,5%

9,6%

AEROPORTO

RODOVIAS BAIXA

MÉDIA

23,9%

17,7%

PORTOS ALTA

Fonte: IEL – Pesquisa 200 Maiores Empresas no Espírito Santo Elaboração: Ideies/Sistema Findes

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

133


ANÁLISE IDEIES

RADAR DE PERCEPÇÃO E EXPECTATIVAS

o ano anterior. Houve a migração das notas médias para as altas, considerando que as notas baixas praticamente se mantiveram em mesmo patamar (gráfico 04). O percentual de notas altas atribuídas à qualidade da mão de obra no Espírito Santo em 2019 foi o segundo melhor de toda a série histórica, apenas 0,5 ponto percentual abaixo do ocorrido em 2017. Mais importante que esse bom resultado é a trajetória crescente verificada quanto às boas avaliações na qualificação da mão de obra nos anos mais recentes, segundo os empresários capixabas (gráfico 05). Para as políticas de incentivos fiscais do Espírito Santo, a

quantidade de notas médias e altas avançou e, levando-se ambas em conta, chegou a quase 90%. Consequentemente houve a redução das notas baixas em 4,6 pontos percentuais (gráfico 06). Para os anos de 2019 e 2018, foram registradas as melhores notas para as políticas de incentivos fiscais, desde o início da pesquisa, em 2012 (gráfico 07). A atuação do poder político do Estado no cenário nacional obteve avanço nas notas médias, com o crescimento de 17,5 pontos percentuais contra o ano anterior. A maior migração veio das notas baixas, que caíram 12,6 pontos percentuais, enquanto as notas altas se reduziram em 4,8 pontos percentuais (gráfico 08). GRÁFICO 08 Avaliação do poder político capixaba no cenário

GRÁFICO 04 Avaliação referente à qualificação

da mão de obra no Espírito Santo 66,2%

GRÁFICO 06 Avaliação da política de

62,3%

incentivos fiscais no Espírito Santo 43,7% 45,6% 22,5%

26,3% 16,9%

11,3% 11,4% BAIXA

MÉDIA 2018

ALTA

MÉDIA

2019

2018

22,5%

26,3%

39,4% 42,1% 23,0% 25,0%

29,0%

14,0% 13,0% 2012

2013

2014

2015

22,5% 23,2% 18,8%

2016

2017

2018

2012

2019

2013

2014

nacional 73,5% 56,0% 31,2% 18,6%

12,8%

BAIXA

MÉDIA 2018

2019

Fonte: IEL – Pesquisa 200 Maiores Empresas no Espírito Santo Elaboração: Ideies/Sistema Findes

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

2015

2016

2017

2018

Fonte: IEL – Pesquisa 200 Maiores Empresas no Espírito Santo Elaboração: Ideies/Sistema Findes

Fonte: IEL – Pesquisa 200 Maiores Empresas no Espírito Santo Elaboração: Ideies/Sistema Findes

134

2019

GRÁFICO 07 Evolução da política de incentivos fiscais no Espírito Santo classificada com notas altas - %

classificada com alta qualificação - % 26,8%

ALTA

Fonte: IEL – Pesquisa 200 Maiores Empresas no Espírito Santo Elaboração: Ideies/Sistema Findes

GRÁFICO 05 Evolução da mão de obra capixaba

18,0% 16,0%

12,3%

BAIXA

Fonte: IEL – Pesquisa 200 Maiores Empresas no Espírito Santo Elaboração: Ideies/Sistema Findes

22,6%

39,4% 42,1%

8,0%

ALTA

2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

135


ANÁLISE IDEIES

RADAR DE PERCEPÇÃO E EXPECTATIVAS

AVALIAÇÃO E PERSPECTIVA DA ECONOMIA E IMPACTOS NAS EMPRESAS O ano de 2019 iniciou com um novo quadro no cenário da política nacional, entretanto, isso não foi suficiente para alterar a percepção dos empresários sobre as condições gerais da economia. Quando questionados se as condições gerais da economia capixaba em 2019 se alteraram em relação ao ano passado, quase a metade deles (44,7%) respondeu que não houve modificação. Para 38,6%, houve uma melhora e para 16,6%, uma piora ( gráfico 09). No geral, as respostas migraram da percepção positiva para uma opção mais estagnada, o que pode estar li-

gado à demora para aprovação da agenda de reformas do governo federal que buscam resolver problemas estruturais do Brasil. Ao analisar as condições gerais das empresas, a percepção dos empresários é mais otimista, com 61,8% considerando que as condições melhoraram ou melhoraram muito em 2019. Nesse mesmo caminho, as avaliações que consideram que as opções pioraram ou pioraram muito se mantiveram reduzidas, com apenas 7,0% (gráfico 10). Isso demonstra trajetória otimista quanto às condições das empresas, o que pode ser uma consequência da estabilidade de variáveis econômicas, como inflação e juros, importantes para a tomada de decisão dos empresários.

GRÁFICO 09: Condições gerais da economia capixaba no ano corrente em relação ao ano anterior MELHORARAM MUITO

2,1% 1,8%

MELHORARAM

36,8% 38,3%

NÃO SE ALTERARAM

44,7%

14,9% 14,0%

PIORARAM

PIORARAM MUITO

44,0%

0,7% 2,6% 2018 CONTRA 2017

2019 CONTRA 2018

Fonte: IEL – Pesquisa 200 Maiores Empresas no Espírito Santo Elaboração: Ideies/Sistema Findes

GRÁFICO 10: Condições gerais das empresas no ano corrente em relação ao ano anterior

7,0% 6,1%

MELHORARAM MUITO

52,1% 55,7%

MELHORARAM

33,8% 31,3%

NÃO SE ALTERARAM

6,3% 7,0%

PIORARAM

PIORARAM MUITO

0,7% 0,0% 2018 CONTRA 2017

Fonte: IEL – Pesquisa 200 Maiores Empresas no Espírito Santo Elaboração: Ideies/Sistema Findes

136

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

2019 CONTRA 2018


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

P6

O mundo se transformou. Nosso aço também.

Buscamos soluções inovadoras para que o aço seja mais leve, resistente, sustentável e, consequentemente, agregue valor aos produtos. Seja para produzir latas para tintas, eletrodomésticos ou componentes para um carro, nosso compromisso com a excelência é o mesmo.

/ArcelorMittalTubarao @ArcelorMittalTubarao

transformando o amanhã 137

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ANÁLISE IDEIES

RADAR DE PERCEPÇÃO E EXPECTATIVAS

Para 2020, a expectativa é de confiança ou muita confiança quanto à economia capixaba, de acordo com 77,2% dos empresários. Esse resultado ficou 7,4 pontos percentuais abaixo do verificado no ano anterior, em razão das percepções de manutenção da atual situação, que cresceram 7,9 pontos percentuais. Reforçando a perspectiva positiva, as avaliações pessimistas ficaram abaixo de 1,0% (gráfico 11). As expectativas para as empresas são otimistas. Quase 90% dos empresários estão confiantes ou muito confiantes em relação às expectativas do desempenho da empre-

sa em 2020. Entretanto, esse percentual foi 3,6 pontos menor que o registrado no ano anterior. Mais uma vez, verifica-se a migração de opiniões positivas para aquelas mais neutras. Assim, as avaliações de que a situação deverá permanecer a mesma aumentaram 3,6 pontos percentuais e as previsões negativas se mantiveram zeradas (gráfico 12). A confiança quanto à intenção de investimento verificada no biênio 2018/2019 é semelhante à de 2019/2020. Mais da metade dos empresários pretende manter seus investimentos em mesmo patamar. Houve uma leve redução no percentual dos empresários que pretendem aumentar

GRÁFICO 11: Expectativa em relação à economia capixaba para o ano seguinte

MUITO CONFIANTE

5,6% 3,5% 79,0% 73,7%

CONFIANTE

14,0%

DEVE PERMANECER NA MESMA SITUAÇÃO

PESSIMISTA / MUITO PESSIMISTA

21,9%

1,4% 0,9% 2018 CONTRA 2019

2019 CONTRA 2020

Fonte: IEL – Pesquisa 200 Maiores Empresas no Espírito Santo Elaboração: Ideies/Sistema Findes

GRÁFICO 12: Expectativa em relação ao desempenho das empresas para o ano seguinte

24,5% 28,7%

MUITO CONFIANTE

67,8%

CONFIANTE

60,0% 7,7% 11,3%

DEVE PERMANECER NA MESMA SITUAÇÃO

PESSIMISTA / MUITO PESSIMISTA

0,0% 0,0% 2018 CONTRA 2019

Fonte: IEL – Pesquisa 200 Maiores Empresas no Espírito Santo Elaboração: Ideies/Sistema Findes

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200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

2019 CONTRA 2020


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

Mais um passo para reduzir a nossa emissão de poeira.

Luciano Domingos Supervisor de implantação de projetos Pelotização

A Vale instalou na Unidade Tubarão, em Vitória, uma tecnologia inédita no Brasil para reduzir a emissão de poeira: os canhões de névoa. Esses canhões lançam microbolhas de água sobre o pátio de pelotas, impedindo que as partículas de minério sejam arrastadas pelo vento. A iniciativa faz parte do Plano Diretor Ambiental, o maior investimento em meio ambiente da empresa no Espírito Santo. Até 2023, serão mais de 150 ações utilizando o que há de mais moderno em controles ambientais. Com isso, damos um importante passo para melhorar e dar mais eficiência à nossa gestão ambiental.

Saiba mais: vale.com/es

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

139


ANÁLISE IDEIES

RADAR DE PERCEPÇÃO E EXPECTATIVAS

seus investimentos, assim como dos que pretendem reduzir (gráfico 13). A decisão de investir é um dos últimos indicadores a se restabelecer após períodos de retração, com isso sua evolução é mais lenta e gradual. Em relação ao último item da pesquisa, sobre a quantidade da mão de obra nas empresas, 46,8% dos entrevistados pretendem manter o seu quadro atual até 2020. Contudo, houve um significativo avanço, de 6,5 pontos percentuais, dos empresários que pretendem aumentar o número de colaboradores até o próximo ano. A perspectiva de redução de colaboradores foi apontada por apenas 12,9% dos entrevistados (gráfico 14). Na mesma dinâmica dos investimentos, o quadro de colaboradores é um indicador sensível a momentos de atividade econômica reduzida.

CONCLUSÃO Como nas pesquisas anteriores, ficam claros o potencial do Estado quanto a sua localização e o reconhecimento dos avanços relacionados a alguns modais logísticos. O aéreo, em destaque pela melhor infraestrutura do principal aero-

porto do Estado, e o portuário, relacionado a ampliações nos terminais e projeção de investimentos no longo prazo. Contudo, os gargalos na infraestrutura rodoviária continuam sendo reportados pelos empresários. As expectativas identificaram que grande parte dos empresários continua confiante em relação à economia capixaba, às empresas e às intenções de investimentos. Entretanto uma parte deles assume uma avaliação mais neutra, com a manutenção das expectativas já estabelecidas no ano anterior. Em 2018, a maior estabilidade da economia elevou o otimismo dos empresários mesmo com o contexto político de incertezas. Em 2019, o cenário político continua a gerar dúvidas, devido aos entraves e lentidão nas aprovações de reformas já identificadas como essenciais para a sustentabilidade das contas públicas nacionais, fato que justifica maior cautela quanto à confiança dos empresários. Para 2020, espera-se um melhor ambiente político com as reformas sendo realizadas, para que se possa avançar no cenário econômico e na melhoria do ambiente de negócios, no País e no Estado. n

GRÁFICO 13 Avaliação quanto à intenção de investimentos nas empresas no biênio 2019/2020

46,2%

12,0%

50,7% 41,8% 40,0%

9,3%

REDUZIR

MANTER 2018/2019

AUMENTAR 2019/2020

Fonte: IEL – Pesquisa 200 Maiores Empresas no Espírito Santo Elaboração: Ideies/Sistema Findes

GRÁFICO 14 Avaliação quanto à quantidade de colaboradores na empresa no biênio 2019/2020

53,9%

46,8% 33,8%

40,3%

12,3% 12,9%

REDUZIR

MANTER 2018/2019

Fonte: IEL – Pesquisa 200 Maiores Empresas no Espírito Santo Elaboração: Ideies/Sistema Findes

140

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

AUMENTAR 2019/2020


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

141


142

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019


ESPÍ RI TO SAN TO 2019

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

143


DESTAQUE METODOLOGIA

Empresa, Empresário e Executivo Destaques em 2019 Desde 1999, o Anuário IEL 200 Maiores e Melhores Empresas no ES promove a eleição da Empresa, do Empresário e do Executivo Destaque. Neste ano a eleição foi realizada de forma digital, com avaliação de um público representativo, composto por empresas participantes do Anuário, fornecedores do Prodfor, órgãos de apoio e fomento, diretores, conselheiros, executivos e presidentes de sindicatos do Sistema Findes e outros formadores de opinião. O processo de eleição ocorreu em duas etapas: PRIMEIRA ETAPA: indicação por meio de formulário aberto de nomes para pré-candidatos a Empresário, Executivo e Empresa Destaque em 2019;

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200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

SEGUNDA ETAPA: efetiva eleição do Empresário, Executivo e Empresa Destaque em 2019, a partir dos três mais votados em cada categoria na primeira etapa. Para essa finalidade, foram adotados os seguintes conceitos: • Empresa Destaque em Operação no ES: empresa em operação no Espírito Santo que mais se destacou em 2019. • Empresário Capixaba Destaque: empresário capixaba que mais se destacou no ano de 2019. • Executivo Destaque: principal executivo de empresa em operação no

ES que mais se destacou em 2019 na condição de dirigente. Todo o processo e sistema de eleição foram desenvolvidos e acompanhados pela equipe do IEL-ES, em ambiente web, através de uma interface para o usuário (eleitores) e uma área restrita para os administradores do sistema, atendendo aos requisitos de segurança e performance, que permitem a cada destinatário votar apenas uma única vez. Os eleitos em 2018 ficaram inelegíveis na edição de 2019, como forma de promover a renovação dos destaques. n


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DESTAQUE HISTÓRICO DE PRÊMIOS

Prêmios entregues desde 1999 no Estado Confira abaixo as empresas, os empresários e os executivos reconhecidos desde 1999 pelo Anuário 200 Maiores e Melhores do Espírito Santo. A categoria Executivo Destaque foi incluída a partir de 2007.

EMPRESA DESTAQUE 1999 Viação Águia Branca

1999 Aylmer Chieppe

2000 Viação Águia Branca

2000 Aylmer Chieppe

2001 Aracruz Celulose

2001 Américo Buaiz Filho, Carlos Augusto

Lira Aguiar, Domingos Sávio Rigoni

2002 Aracruz Celulose

2002 Domingos Sávio Rigoni

2003 Aracruz Celulose

2003 Otacílio José Coser

2004 Aracruz Celulose

2004 Lucas Izoton

2005 Cia. Siderúrgica de Tubarão (CST)

2005 José Armando de Figueiredo Campos

2006 CST Arcelor Brasil

2006 José Armando de Figueiredo Campos

2007 Companhia Vale do Rio Doce

2007 Etore Selvatici Cavallieri

2007 Carlos Augusto Lira Aguiar

2008 Petrobras

2008 Salvador Turco

2008 José Armando de Figueiredo Campos

2009 União Engenharia

2009 Salvador Turco

2009 Fausto Costa

2010 Vale

2010 Américo Buaiz Filho

2010 Fausto Costa

2011 Lorenge

2011 Renan Chieppe

2011 José Tadeu de Moraes

2012 Lorenge

2012 Luiz Wagner Chieppe

2012 Ricardo Vescovi de Aragão

2013 Elder Giordano Marim e

2013 Elcio Alves

2014 Lorenge

2014 Luiz Wagner Chieppe

2014 Ricardo Vescovi de Aragão

2015 Wine

2015 Rogério Salume

2015 Ricardo Vescovi de Aragão

2016 Fortlev

2016 Etore Selvatici Cavallieri

2016 Marcelo Castelli

2017 Wine

2017 Rogério Salume

2017 Fábio Brasileiro

2018 Imetame

2018 Etore Selvatici Cavallieri

2018 Benjamin M. Baptista Filho

2013 Grupo Águia Branca

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EMPRESÁRIO DESTAQUE

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019

Etore Selvatici Cavallieri

EXECUTIVO DESTAQUE


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COM 46 ANOS DE EXPERIÊNCIA NO DESENVOLVIMENTO DE SOLUÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR, A COMEXPORT ESTÁ PRESENTE EM TODO TERRITÓRIO CAPIXABA

Acreditando e investindo em pessoas e no trabalho em equipe, e sempre inovando em suas novas estruturas, vem proporcionando os melhores resultados para clientes, parceiros e fornecedores. A Comexport vem operando em soluções dedicadas a terceiros bem como suas próprias operações, possuindo a mais eficiente, completa e qualificada estrutura em comércio internacional tendo amplo conhecimento operacional, logístico, tributário, aduaneiro e financeiro.

/COMEXPORT

/COMEXPORT

200 MAIORES E MELHORES EMPRESAS 2019 @COMEXPORTTRADING

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DESTAQUE EMPRESA

ESTALEIRO JURONG ARACRUZ

EJA é o precursor da indústria naval no Estado Quando se trata de valorizar e fomentar uma cadeia de fornecedores forte e comprometida com o desenvolvimento do Estado, o Estaleiro Jurong Aracruz (EJA) vai além, agregando valor e renda ao Espírito Santo através de índices de contratação de 67% de empresas capixabas, entre seus 3.123 fornecedores. Apenas 28% são de outros estados e somente 2% são de outros países. Esse quadro se mantém mesmo diante do atual cenário econômico brasileiro. Na contramão da indústria naval nacional, em grave crise com fechamento dos estaleiros e redução drástica da mão de obra, o EJA é um dos poucos de sua categoria de negócios que se mantêm em operação, com contratos firmados com a Petrobras por mais dois ou três anos. Em 2019, o estaleiro vai concluir as obras da FPSO P-68, além de iniciar os trabalhos de integração dos módulos da próxima encomenda da Petrobras, a FPSO P-71, cujo casco está em fase de construção na China. A cadeia de fornecimento do Espírito Santo só tem a ganhar com o fortalecimento da indústria naval capixaba. Tendo em vista esse crescimento em simbiose, o EJA aderiu recentemente ao Prodfor, gerido pelo IEL-ES. Essa iniciativa ofe-

recerá às empresas locais a oportunidade de construir um relacionamento ainda mais sólido e duradouro através dos mais elevados padrões mundiais de fornecimento de bens e serviços.

“QUANDO UMA GRANDE INDÚSTRIA SE FORTALECE, TODOS GANHAM”

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Especializado na construção de navios-sonda, unidades submersíveis, jack-ups, petroleiros, plataformas, embarcações de apoio, integração de módulos de FPSOs, fabricação de módulos para plataformas de petróleo, reparos navais, modificação e modernização de embarcações, o EJA é o precursor da indústria naval no Estado. “A vinda do EJA para o Espírito Santo é o resultado dos esforços da sociedade capixaba e do poder público, uma

vez que a atividade da construção naval é responsável pela criação de grande número de mão de obra para a população local, além do desenvolvimento da economia local com o estímulo da cadeia produtiva e movimentação das empresas da região”, esclarece o presidente do EJA, Altaf Hossain. Hoje, são cerca de 5 mil colaboradores, diretos e indiretos, causando um impacto significativo na economia do Estado. Do mesmo modo, a responsabilidade socioambiental ganha atenção e investimentos: mais de 3 mil pessoas receberam cursos de qualificação técnica gratuita e muitas delas fazem parte do quadro de pessoal do EJA e de suas empresas terceirizadas. Em três anos, quase R$ 1 milhão já foram investidos em 27 projetos sociais desenvolvidos nos municípios de Aracruz e Fundão selecionados por meio de edital público. “Acreditar na criação do ambiente de negócios favorável para o estaleiro, a comunidade e os fornecedores é o que motiva o EJA a continuar a buscar a melhoria contínua. Quando uma grande indústria se fortalece, todos ganham”, conclui o presidente. n


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DESTAQUE EMPRESÁRIO

CRISTHINE SAMORINI

Prêmio Empresário Destaque é entregue à primeira mulher Nesta entrevista, a empresária Cristhine Samorini, 40 anos, fala da sua trajetória no segmento gráfico e do seu envolvimento com o associativismo há mais de 20 anos: “Aprendi muito cedo que não há caminho melhor que a coletividade para a conquista de grandes resultados”. Você é diretora comercial da Grafitusa, uma empresa tradicional que completará um século no ano que vem. Como lida com essa responsabilidade? A família Samorini implantou a primeira gráfica da história da indústria capixaba, é um nome do qual me orgulho e que sempre esteve associado ao desenvolvimento do setor. Eu diria, no entanto, que sobrevivemos justamente por nos adaptarmos às mudanças e olharmos para o futuro. Não tivemos medo de investir em propostas inovadoras e abrir novos caminhos. Talvez seja esta a maior responsabilidade: continuar ousando e fazendo diferente mesmo após 100 anos. Como se preparou para ocupar esse posto? Cresci dentro da indústria. Ainda nos anos 1990, passei por todos os processos da empresa e pude conhecer como ela funcionava. Quando saí para estudar em Minas Gerais, tive a chance de unir teoria e prática trabalhando no processo de transformação industrial de uma gráfica de Belo Horizonte. Nunca enxerguei distância entre o setor administrativo e a área operacional, ao contrário, me preparei para torná-las cada vez mais próximas. Embora tenha me especializa-

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do em marketing para assumir a diretoria comercial da Grafitusa, sempre estive envolvida com os processos produtivos da gráfica. E qual foi o ponto mais marcante dessa trajetória? Em 2007, demos um passo corajoso com a construção de uma sede em Jardim Camburi. O bairro ainda não tinha a relevância que possui hoje, mas acreditamos em nossa aposta e no potencial de desenvolvimento da região. A mudança foi determinante para a ampliação de nossa produtividade e competitividade, gerando novos mercados. Você ocupa três cargos diferentes em instituições de representação. Como essa trajetória começou? O associativismo faz parte da minha vida há mais de 20 anos. Aprendi muito cedo que não há caminho melhor que a coletividade para a conquista de grandes resultados. Em julho, fui eleita presidente do Siges, um reconhecimento pelos resultados que temos alcançado à frente do Cindes. Demos nossa contribuição para a melhoria do ambiente de negócios do Espírito Santo. Tenho o desejo de contribuir cada vez mais para fazer da indústria capixaba uma referência em inovação e produtividade.

QUEM É

CRISTHINE SAMORINI? Onde mora: Vitória Idade: 40 anos Família: casada, um filho Formação: cursou Administração pela UVV, Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral e MBA em Marketing pela FGV Atividades atuais: diretora comercial da Grafitusa, presidente eleita do Siges/Abigraf-ES, 1ª vice-presidente do Cindes e diretora da Findes Criado em 1999, o prêmio Empresário Destaque é entregue pela primeira vez a uma mulher, nesta edição. Como se sente? Creio que essa conquista tem um pouco de todas as mulheres que me antecederam na indústria e na luta pelo associativismo. É essencial que a mulher ganhe cada vez mais espaço, visibilidade e legitimidade. O reconhecimento é gratificante. n


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DESTAQUE EXECUTIVO

EVALDO LIEVORE

Desde os 22 anos nos negócios do Frisa Com uma trajetória que começou em 1981 como auxiliar de escritório, Evaldo Lievore desde 2013 comanda uma das diretorias do Frisa Frigorífico, um dos maiores do Estado, ocupando uma posição de destaque no ranking das 200 Maiores Empresas do Espírito Santo, na 34ª colocação, e figurando entre as Maiores Empresas Privadas com Controle de Capital Capixaba, na 18ª. Foi aos 22 anos de idade que Lievore iniciou suas atividades no Frisa, época em que o frigorífico, fundado em 1968, já era uma referência em carne no Brasil, tendo inclusive realizado a primeira exportação do produto congelado do Espírito Santo, em 1974, para a Grécia no navio cargueiro Penélope II. Em três anos, ele chegou rapidamente à função de gerente de Recursos Humanos, cargo que ocupou até 2013, quando passou a ser diretor. Com uma capacidade de produção de mais de 300 toneladas de carne, com unidades em Colatina (ES), Nanuque (MG), Teixeira de Freitas (BA) e Niterói (RJ), a empresa enfrentou ao longo desses mais de 50 anos desafios que vão desde mudanças trabalhistas e acordos comerciais entre países – o frigorífico fornece carne bovina para aproximadamente 60 países na Europa, Américas, Oriente Médio e Ásia – a adaptações tecnológicas e de gestão. “As muitas mudanças nos exigiram uma postura constantemente inovadora, para atender aos anseios tanto

do mercado interno quanto do mercado externo. Foi preciso nos modernizarmos para acompanharmos esse desenvolvimento. As políticas governamentais e as consequentes alterações nas relações trabalhistas exigiram adaptações entre empresas e colaboradores”, lembra Lievore. A postura de executivo de uma grande empresa do Espírito Santo, com mais de 3 mil funcionários pelo país, e a vasta experiência em negociação sindical coletiva conferiram a Lievore, que é formado em Direito, a presidência em 2016 do Sindicato das Indústrias de Frio do Estado do Espírito Santo (Sindifrio), sendo reeleito em 2019 para um mandato de mais três anos. Em um mercado extremamente competitivo e com inúmeras exigências legais, o Frisa cresce ano a ano, sendo reconhecido por sua ampla linha de produtos in natura e industrializados. O executivo sabe que há inúmeros desafios e investimentos a serem feitos periodica-

"AS MUITAS MUDANÇAS NOS EXIGIRAM UMA POSTURA CONSTANTEMENTE INOVADORA”

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QUEM É

EVALDO LIEVORE Onde mora: Colatina/ES Idade: 60 anos Família: casado, três filhos e cinco netos Escolaridade: superior completo – Advogado Atividades atuais: diretor do Frisa e presidente do Sindicato das Indústrias do Frio do Estado do Espírito Santo (Sindifrio) mente, que vão desde equipamentos, e processos produtivos até gestão para que os negócios continuem a crescer no país e no exterior. “Estamos atentos ao futuro e às oportunidades que ele nos proporciona. O Brasil possui todas as características necessárias para continuarmos crescendo. É de extrema importância que o setor continue investindo na modernização e no aperfeiçoamento dos seus processos produtivos”, lembrou Lievore. n


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EIXOS TEMÁTICOS

AMBIENTE DE NEGÓCIOS 154

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Q

uando pensamos em manter uma empresa em atividade ou em abrir um novo empreendimento, mais importante

que os incentivos fiscais é o ambiente de negócios local (municipal e estadual). Traduzindo: avaliar se a legislação de licenciamento é amigável ou restritiva. Relevante que vigorem a solicitação por autodeclaração, com condicionantes predefinidas e de conhecimento público, e licença única e com validade estendida, e por atividade conhecida e não pelo porte! José Carlos Zanotelli

1º vice-presidente da Findes e presidente do Conselho Temático do Desenvolvimento Regional (Conder)

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ARTIGO

AMBIENTE DE NEGÓCIOS

Os avanços do ambiente de negócios do Espírito Santo e o Simplifica-ES O tempo médio atual para a abertura de uma empresa no Espírito Santo é de 37 horas corridas. Esse avanço foi obtido graças às ações do Simplifica-ES. O programa de governo dispõe de uma ferramenta responsável por integrar os dados cadastrais da Junta Comercial do Estado do Espírito Santo (Jucees) aos da Receita Federal e de diversos órgãos estaduais e municipais participantes do processo de abertura, alteração, licenciamento e baixa de empresas. Mas nem sempre tivemos um ambiente tão integrado, interativo e acessível. A construção desse espaço foi fruto de um árduo e contínuo trabalho da Jucees e da Secretaria de Desenvolvimento do Estado - Sedes. Em 2015, os trabalhos do Comitê Gestor da RedeSim foram iniciados e tinham por objetivo buscar meios de simplificação e desburocratização do ambiente de negócios. De lá pra cá, em inúmeras reuniões de trabalho, pudemos identificar a existência de várias exigências idênticas e desnecessárias no processo de registro e licenciamento, o que tornava o caminho do empreendedor no Estado mais longo, complicado e desmotivador. Pontos fracos nos processos e procedimentos de todas as entidades estatuais que licenciavam empresas, como o Meio Ambiente, Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros, entre outras, foram registrados por uma consultoria externa. Nessa época, as Juntas Comerciais de todo o País foram declaradas integradoras estaduais da Rede de Simplificação Federal, por meio da Resolução do Comitê Gestor Nacional da RedeSim, nº 40, de 28/08/2017, papel este assumido integralmente pela Jucees. Com as dificuldades postas, a Jucees, em esforço conjunto com o Instituto de Tecnologia da Informação e

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Comunicação do Estado do Espírito Santo (Prodest), por sete meses elaborou um estudo detalhado sobre a melhor solução tecnológica de registro e integração para o Estado, o que possibilitou a proposta de criação do programa estadual Simplifica-ES. Logo o programa assumiu posto prioritário no planejamento do Estado, pois facilmente todos verificaram a importância de um melhor ambiente de negócios para atração de novas empresas e de investimentos para o nosso Estado, o que certamente geraria empregos e renda, movimentando a economia em tempos de crise. E isso vem sendo comprovado com o passar do tempo. A Lei 10.806/2018 instituiu oficialmente o programa Simplifica-ES e agora, com pouco mais de um ano, os empreendedores e contadores que utilizam os serviços de registro e licenciamento já puderam perceber a diferença na qualidade do serviço público oferecido. A Receita Federal, a Secretaria da Fazenda Estadual e o Corpo de Bombeiros estão 100% integrados com a Junta Comercial, permitindo não só a troca de informações entre os órgãos, mas também suas otimizações, com a consequente redução de exigências ao empreendedor. Além disso, a adesão de 100% dos municípios possibilita, hoje, que a simplificação e desburocratização por

LETÍCIA R. SERRÃO CHIEPPE Presidente da Junta Comercial do Estado do Espírito Santo, advogada formada pela Faculdade de Direito de Vitoria (FDV). Cursou MBA em Direito Tributário pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pós-graduação em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (Ibet). Procuradora do município de Guarapari e vogal da Jucees desde 2012, sendo a atual presidente da instituição desde 2015

meio de integração ocorram também neles, havendo atualmente 58 municípios emitindo inscrição municipal; 37, alvará de funcionamento provisório; 48, alvará definitivo; e até 33, licença sanitária, tudo por meio de uma única plataforma que busca unir as entidades registradoras e licenciadoras do Estado. Para 2019, o trabalho está sendo intensificado nos municípios e na Vigilância Sanitária Estadual, com previsões de êxito nos próximos 12 meses. É certo que o trabalho é constante, pois não se trata apenas de integrar, mas também de buscar incessantemente reduzir exigências e burocracias desnecessárias. Mais conquistas estão por vir para os empresários capixabas. n


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CASE

PLANOS E DIRETRIZES PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA CIDADE Acompanhando o potencial logístico do MUNICÍPIO DE CARIACICA, vários planos foram e estão sendo elaborados para que a cidade se desenvolva de forma organizada e sustentável. O Plano Diretor Urbano, que é a maior ferramenta de organização territorial, está na Câmara de Vereadores para ser aprovado e foi elaborado com três pontos focais: meio ambiente, mobilidade e socioeconomia. O Plano de Mobilidade Urbana está finalizado e chegará ao Poder Legislativo municipal em breve. Em sintonia com o PDM, esse plano indica ações e obras que melhorarão sensivelmente o deslocamento de pessoas e cargas em Cariacica, desmotivando o uso do transporte individual ao propor sistemas alternativos de transporte. Como exemplo, cito o aquaviário e a reutilização da linha férrea Leopoldina para transporte de passageiros que, na região mais conturbada de Cariacica, corta 14 bairros onde residem 80 mil pessoas. O plano propõe ainda a integração com demais modais, como transporte público coletivo e ciclovias, preven-

do a ampliação da malha cicloviária municipal e de circulação de pedestres, com a adequação de calçadas e travessias. Além disso, há projetos de arborização urbana, de forma a garantir segurança, conforto e continuidade dos deslocamentos, estimulando, portanto, o uso dos modos de transporte não motorizados e, assim, contribuindo para a melhoria da qualidade ambiental e urbana e a inclusão social. Há também o Plano de Saneamento nos eixos água, esgoto e resíduos, que está em fase de elaboração. Todos esses planos são feitos pela equipe de servidores da própria prefeitura, o que trouxe uma enorme economia e a possibilidade de sincronizar todos eles, haja vista a participação de todos os funcionários no desenvolvimento e elaboração dos projetos. No viés ambiental, os Planos de Manejo do Monte Moxuara, do Parque Natural Municipal de Itanguá e da Reserva de Desenvolvimen-

to Sustentável do Manguezal de Cariacica estão em adiantada fase de construção, o que tornará Cariacica uma das cidades que mais cuidam do meio ambiente do Estado. Destaco ainda a revisão do Código Municipal de Meio Ambiente, que inovou na criação da Licença de Impacto Determinado (LID), revolucionando a forma do licenciamento ambiental, alterando a essência do processo (muito papel) para o controle ambiental. As empresas recebem, após o preenchimento de um formulário autodeclaratório, as condicionantes padronizadas de acordo com a atividade, o que reduz sensivelmente o tempo da emissão da licença, trazendo rapidamente o desenvolvimento sustentável. Assim será a Cariacica do futuro, um município planejado que desponta como a locomotiva do Estado do Espírito Santo, reunindo qualidade de vida, oportunidade e preservação ambiental. n CLAUDIO DENICOLI DOS SANTOS, secretário municipal de Desenvolvimento da Cidade e Meio Ambiente de Cariacica

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EIXOS TEMÁTICOS

ASSOCIATIVISMO 158

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A

s associações de empreendedores, como associações comerciais, industriais e sindicatos patronais, existem para

mobilizar empreendedores, captando, organizando e defendendo suas demandas e interesses na busca por um melhor ambiente de negócios que gere mais prosperidade para todos. As associações de empreendedores ainda oferecerem serviços e cursos de capacitação, são valiosas fontes de informação, promovem a integração dos agentes da produção, geram oportunidades de negócios e a troca de experiências entre empreendedores. Procure, envolva-se e participe efetivamente da sua associação. Ela será mais forte!

Sergio Rogerio de Castro

Diretor da Escola de Associativismo www.escoladeassociativismo.com

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ARTIGO

ASSOCIATIVISMO

O associativismo empresarial como indutor da competitividade da indústria Diariamente presenciamos casos ou lemos sobre situações em que pessoas se unem em prol de um objetivo comum, como ajudar quem precisa, apoiar ou contestar fatos e ideias, ou ainda criar soluções. No Brasil, a diversidade de projetos sociais, a atuação de movimentos políticos apartidários e a ampliação das plataformas de crowdfunding (financiamento coletivo) são exemplos dessa tendência. No entanto, esse lema ainda não é uma realidade entre os empresários. Isso porque, muitas vezes, eles se veem apenas como concorrentes, disputando palmo a palmo uma fatia do mercado. Se, por um lado, essa postura faz sentido – pois é preciso muito esforço para conquistar e fidelizar clientes –, por outro, há diversas situações em que a união do empresariado é fundamental para a competitividade dos negócios. REPRESENTAÇÃO POLÍTICA A atuação coletiva dos empresários é imprescindível para defender melhorias no ambiente de negócios, por meio da aprovação de medidas estruturantes, a exemplo das reformas previdenciária e tributária. Para ajudá-los em questões como essas, os empresários contam com organizações de representação, entre as quais os sindicatos empresariais da indústria, as federações estaduais, as associações setoriais de âmbito nacional e a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Fundadas sob o princípio do associativismo, essas organizações funcionam como catalisadoras das demandas dos empresários, sejam elas reclamações ou novas ideias. Elas transformam essas demandas em propos-

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tas e identificam, no governo ou em instituições privadas, os interlocutores corretos para apresentá-las. E fazem mais, aportando argumentos técnicos para influenciar sua aprovação, o que resultará em leis, regras e procedimentos que proporcionem maior competitividade à indústria. NEGOCIAÇÃO COLETIVA O principal avanço promovido pela Lei da Modernização Trabalhista (13.467/2017) foi a valorização da negociação coletiva, privilegiando o diálogo entre trabalhadores e empregadores e conferindo segurança jurídica às convenções e acordos coletivos. Se, mesmo antes da nova lei, a negociação coletiva já ensejava a reunião periódica do empresariado para avaliação das perspectivas de cada setor e definição dos parâmetros norteadores da interação com os sindicatos laborais, o novo cenário eleva a importância desse processo. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E o espaço para o associativismo empresarial vai muito além. Agindo coletivamente, empresários podem aumentar seu poder de barganha, obter ganhos de escala e reduzir custos e riscos. É o que acontece, por exemplo, ao se criar uma central de com-

CAMILLA CAVALCANTI Gerente executiva de Desenvolvimento Associativo da Confederação Nacional da Indústria

pras de insumos ou uma estação de tratamento de resíduos ou, ainda, ao se desenvolver projetos relacionados a estágios pré-competitivos de produção, como a pesquisa de soluções inovadoras. Nesse campo, novamente, as organizações de representação empresarial desempenham um importante papel. Cabe a elas liderar o planejamento e a execução de iniciativas coletivas e funcionar como interlocutoras do setor junto a fornecedores, instituições de fomento e academia. Ademais, por serem conhecedoras das necessidades das indústrias representadas, podem prestar-lhes serviços que impulsionem o seu desenvolvimento. FAZENDO ACONTECER O associativismo não acontece por mágica. Para multiplicar resultados, é preciso unir forças. Faça parte desse movimento. A hora é agora! n


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CASE

O ASSOCIATIVISMO COMO ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO Não é por acaso que as sociedades mais ricas do planeta ostentam em comum duas fortes orientações de comportamento social: o associativismo e o empreendedorismo. Detendo-me exclusivamente ao instinto gregário que leva os empresários a se reunirem para se fortalecerem no enfrentamento de desafios comuns, o associativismo, inspiro-me em experiência própria e a qual reputo ser uma das mais bem-sucedidas – e um tanto quanto singular –, uma referência do gênero no Espírito Santo, representada pela ASSOCIAÇÃO DOS EMPRESÁRIOS DA SERRA – ASES. Com efeito, a Ases tem sido afortunada nos seus 42 anos de existência pelo denodo com que líderes empresariais que se revezaram na sua condução se empenharam em potencializá-la como legítima interlocutora e representante do conjunto do setor produtivo da Serra. Com uma atuação política centrada no interesse do segmento que representa e mantendo-se apartada de questões partidárias, a entidade sempre conseguiu dar curso às suas reivindicações com os interlocutores de quaisquer matizes políticos que ocupam o governo, tan-

to municipal como estadual. E esse posicionamento sempre foi acatado e respeitado, aumentando a força de sua representatividade. No entanto, os interesses setoriais e corporativos não esgotam a pauta da entidade, porque, afinal, os empreendedores são também cidadãos. E essa dimensão cívica está presente no compromisso que entendem dever à comunidade em que se localizam. O mais bem-sucedido empreendimento empresarial não pode estar desconectado do seu entorno físico e social, daí o empenho desses agentes produtivos em expandirem os benefícios que buscam para seus negócios também para o conjunto da coletividade que integram. Nesse aspecto, a Ases empenha-se em disseminar a cultura do associativismo como uma estratégia de desenvolvimento social em que a convergência de finalidades, interesses e objetivos produz empoderamento dos aliados que se irmanam em seus propósitos. Um deles é a construção de uma ambiência de negócios estimulante, induto-

ra do espírito empreendedor que traz em seu bojo a criação de oportunidades diversificadas. Aliás, no Brasil como um todo, bem como no Estado do Espírito Santo, não é diferente. Os velhos parâmetros de patrão/empregado passam da hora de serem revogados para darem lugar ao conceito de trabalhadores que geram emprego e trabalhadores que necessitam dos empregos gerados; capital e trabalho formando as duas faces da moeda da riqueza, xifópagos, ou siameses. Além disso, com a força da sua representatividade, entidades associativistas podem contribuir expressivamente na formulação e no encaminhamento de pautas diretamente ligadas à qualidade de vida do entorno comunitário, do bairro, do distrito, da cidade. Uma ambiência estimulante fertiliza o terreno para a mais efetiva inclusão social, que é a oportunidade de geração de renda. Pelas razões elencadas, a Ases mostra-se participativa também nas discussões que envolvem as questões educacionais do município, como as escolas de tempo integral, os conselhos municipais nos quais se delibera sobre o desenvolvimento urbano, o meio ambiente, a cultura da inovação e da tecnologia, as potencialidades do município que latejam, esperando pelos investimentos e a ação executiva que as tornem realidades. Que o exemplo da entidade frutifique, irradiando para todo o Estado do Espírito Santo uma fórmula que, na sua essência, apenas encerra uma antiga sentença da sabedoria popular: a União faz a Força! n DJALMA QUINTINO MALTA NETO, presidente da Associação dos Empresários da Serra – Ases

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EIXOS TEMÁTICOS

COMPLIANCE 162

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N

ão há como falar em governança sem falar de compliance. A implantação de um programa requer investimento,

mas o preço do “não compliance” pode ser ainda mais alto, seja em perdas financeiras, seja no comprometimento de um bem imaterial valioso: a reputação de uma empresa. No entanto, muito além da mera conformidade legal, um Sistema de Gestão de Compliance propicia verdadeira mudança na cultura organizacional, que abraça a INTEGRIDADE como valor fundamental do negócio. E isso certamente não tem preço. Aline Rabelo

Gerente de Compliance do Sistema Findes

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ARTIGO

COMPLIANCE

A importância de programas de conformidade efetivos No Brasil, é cada vez mais comum a utilização da palavra compliance. Quem sabe por ser um termo amplamente usado por empresas estrangeiras, em especial por aquelas que fazem negócios nos Estados Unidos. No entanto, cabe de igual forma a tradução literal para o bom e velho português, já que o famoso “programa de compliance” nada mais é do que a implementação de políticas que buscam conformidade com regras e normas aplicáveis. Claro que a importância não está no termo que se utiliza e sim na implementação de um programa de conformidade “efetivo”, o que pode variar de acordo com a realidade de cada empresa e da norma aplicável. No caso de programas de prevenção à lavagem de dinheiro, por exemplo, pessoas sujeitas aos termos da lei desse crime (Lei 9.613/1998) têm a obrigação de implementar programas de conformidade de acordo com regulamentações específicas. A simples não implementação de um programa, dentro dos moldes das regras aplicáveis, pode sujeitar empresa e seus executivos a sanções administrativas. Assim, mais do um incentivo, existe uma obrigação na implementação de programas de conformidade. Já quando se fala de programas de integridade ou de prevenção à corrupção, apesar de haver regulamentação específica, no âmbito da Lei 12.846/2013, e grande incentivo de autoridades competentes como a Controladoria-Geral da União – CGU, não existe obrigação legal para a implementação de tais programas. Sendo assim, por que tanto se fala de programas de compliance (integridade) e de sua importância? Em primeiro lugar, programas de conformidade/integridade efetivos devem ser implementados conforme os riscos e características inerentes a cada negócio e empresa. Nesse senti-

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do, uma análise efetiva dos riscos da empresa e a implementação de políticas que, dentro do possível, busquem a mitigação dos riscos identificados, podem de fato proteger a empresa de envolvimento em atos ilícitos e de situações de potenciais reputacionais. A proteção que o programa de conformidade traz para a empresa, para sua reputação e até mesmo para sua relação com a sociedade por si só é um dos maiores incentivos para a implementação de programas de integridade efetivos. Além disso, dentro do conceito de mapeamento de riscos, um dos fatores essenciais para análise e posterior implementação de programa de integridade efetivo é a avaliação dos relacionamentos da empresa, incluindo fornecedores, parceiros, clientes e até seus colaboradores. Relacionamentos identificados como de alto risco devem ser administrados de maneira a mitigar esses riscos, ou serem, em algumas circunstâncias, até mesmo encerrados. Assim, empresas que adotam programas de integridade buscam em geral fornecedores e parceiros que também tenham adotado seus próprios procedimentos de mitigação de riscos. Tal prática vem criando quase que uma exigência de mercado para a implementação de programas de integridade efetivos, muitas vezes até inviabilizando negócios

ANA MARIA BELOTTO Consultora em Direito Estrangeiro no escritório FeldensMadruga, atua nas áreas de Ética Corporativa, Penal Empresarial e Negócios Internacionais. Foi coordenadorageral de Recuperação de Ativos do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) do Ministério da Justiça. Participou da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla) e compôs a delegação brasileira na Conferência dos Estados Parte da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (2008). Inscrita no New York Bar e membro do American Bar Association

para empresas que não adotaram tais procedimentos. Órgãos e empresas do setor público também vêm adotando procedimentos similares, buscando programas de integridade em seus fornecedores, como é o caso da Petrobras. São diversos os benefícios relacionados à implementação de programas de integridade efetivos. Assim, pode-se dizer que, apesar de não ser uma exigência legal, a adoção de programas de integridade não só protege a empresa, mas, nos dias de hoje, é também quase uma exigência de mercado, fortalecendo relações de longo prazo da empresa com parceiros, clientes, colaboradores, fornecedores e até mesmo com a própria sociedade. n


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CASE

MAIOR DISTRIBUIDORA DE VIDROS E PEÇAS AUTOMOTIVAS DO PAÍS VIRA REFERÊNCIA EM PROGRAMA DE COMPLIANCE Reconhecida nacionalmente como a maior distribuidora de vidros automotivos e peças automotivas do Brasil, presente em mais de 20 estados, a AUTOGLASS desde 2017 passou a ser referência também na implantação do seu programa de compliance e no envolvimento dos seus colaboradores. Desde então algumas ferramentas foram implementadas ou fortalecidas pela empresa, como o Manual de Compliance, que transcreve a preocupação em realizar negócios com transparência e integridade, respeitando os colaboradores e stakeholders; o Código de Ética e Conduta, pautado nos valores e princípios da

organização; e a reestruturação de processos para garantir a conformidade legal dos negócios, o cumprimento das normas internas e do Programa de Integridade. “Fortalecemos também o nosso canal de denúncias, para que fosse o porta-voz de ações ilícitas praticadas por colaboradores ou stakeholders. Esse canal é um importante mecanismo para melhorar os controles dos processos e para corrigir condutas desalinhadas do Programa de Integridade”, explica Adriano Tambarato, supervisor de Compliance e Auditoria da Autoglass. A Autoglass faz ainda pesquisas periódicas para medir o grau de ade-

rência ao compliance. Outra ferramenta diferenciada é a produção de módulos de treinamento e-learning, disponibilizados no Portal do Centro de Educação Corporativa da empresa, que atingiu a marca de 100% de funcionários treinados no último ano. Para envolver também os mais de 3,5 mil colaboradores, a empresa, que possui 70 lojas próprias e mais de 1,5 mil credenciadas, realizou em outubro de 2018 o Compliance Week, uma semana de conteúdo em diversos formatos sobre o tema. O evento foi um marco para a empresa: reuniu 775 pessoas presencialmente, durante 45 encontros, que foram desde palestras, talks, academias e outros. “O objetivo principal do Compliance Week era consolidar a cultura de compliance na empresa. Era mostrar para todos os colaboradores que é fazer o certo porque é certo, e não porque tem alguém te olhando ou vigiando”, destacou Tambarato. “Compliance é cultura, e para enraizá-la são imprescindíveis o apoio irrestrito da alta direção, treinamento contínuo de todos os colaboradores, código de ética e conduta alinhado com os valores e princípios da empresa, canal de denúncias confiável e efetivo, avaliação periódica dos riscos corporativos e manutenção dos controles internos. E o principal: que todos estejam engajados no propósito de desempenhar suas atividades com integridade e ética, independentemente do cargo ou função”, completou. n

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EIXOS TEMÁTICOS

EDUCAÇÃO EXECUTIVA 166

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or maiores que sejam os desafios da transformação digital e da indústria 4.0, seja pelo conhecimento, seja pela adoção

de novas tecnologias, equipamentos e processos, a formação de gestores é a melhor base para qualquer mudança nas empresas e garantia de ampliar as capacidades de planejar, executar, controlar e melhorar os resultados. Desenvolver pessoas que desenvolvem pessoas, desenvolver líderes não apenas para liderar, mas também para formar outros líderes é uma das grandes preocupações de empresários e executivos. Paulo Lacerda

Superintendente do IEL-ES

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ARTIGO

EDUCAÇÃO EXECUTIVA

Educação executiva, transformação digital e indústria 4.0 Primeiramente, é importante qualificar, ainda que de forma sucinta, o significado de cada expressão do título “Educação executiva, transformação digital e indústria 4.0”. Educação executiva habitualmente se refere a programas e cursos de curto prazo direcionados a profissionais que exercem funções gerenciais e executivas – tomadores de decisão ou aqueles que as ambicionam. No que diz respeito à forma e metodologia, as opções são intermináveis, mas em sua maioria consistem em aulas presenciais abrangendo teoria e prática, sendo esta última explorada por meio de estudos de casos e a prática em si – “learning by doing”, “action learning”, “hands-on”, “design thinking”, entre outras metodologias. É importante ressaltar que os professores são profundos conhecedores do mercado e do ambiente de negócios, sendo muitas vezes especialistas em determinados setores, atuando comumente como consultores. Adicionalmente, possuem sólida formação ou experiência acadêmica. Na educação executiva, a troca entre professores e participantes é tão intensa que a máxima de Paulo Freire “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender” se evidencia. Quando o assunto é transformação digital, é preciso esclarecer que o tema possui uma definição mais abrangente, sua percepção é bem diferente para cada pessoa. Para a geração mais experiente – X e Y –, ela pode ser vista como algo revolucionário, muitas vezes anárquico. Para as gerações mais recentes, que nasceram na era digital, tudo parece mais simples e natural. É o passeio nessa régua de vivência e acessibilidade ao digital que determi-

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na o grau de entendimento e integração de cada um nessa nova realidade. Em resumo, a transformação digital nas empresas é a integração da tecnologia digital em todas as áreas de um negócio, mudando fundamentalmente como esta opera e se relaciona – agrega valor – com os clientes. É, também, uma mudança cultural que exige que as organizações desafiem continuamente o status quo, experimentem e se sintam confortáveis com o fracasso – muitas vezes – e, principalmente, com o aprendizado gerado. Por fim, a indústria 4.0. Nada melhor que buscar sua definição no Senai, instituição brasileira mais próxima e mais desafiada na era digital: "Nessa nova revolução, as empresas devem estar preparadas para atender às necessidades do mercado por produtos mais inteligentes e customizados, demandando a introdução de tecnologias nos processos industriais que possibilitem o monitoramento em tempo real, linhas de produção flexíveis e integradas com outras plantas industriais em nível global. Assim, os profissionais dessas empresas devem estar familiarizados com as tendências e tecnologias requeridas, para que possam desenvolver as suas atividades de forma alinhada às novas demandas de mercado". Uma vez qualificados os conceitos, passamos a integrá-los e a inter-relacioná-los. Nasce, assim, a liderança di-

OTO MORATO ALVARES Diretor regional de Educação Executiva da Universidade de Cornell

gital, que pode ser abordada nos níveis organizacional e individual. Será o seu uso estratégico – cultura, pessoas capacitadas, ativos e produtos – que contribuirá no esforço de atingir os resultados esperados, ou seja, as metas e o impacto desejados. Frutos da liderança digital, surgem os líderes digitais, que estão dispostos a explorar “como” a tecnologia pode ser usada para ajudar uma organização a responder melhor às necessidades de mercado e às mudanças nos requisitos de negócios. Líderes digitais de sucesso entendem a importância e assumem a responsabilidade de aprendizado e incorporação do digital na vida das pessoas e das empresas. Em suma, a indústria 4.0 é fruto da transformação digital e esta fruto da evolução do conhecimento humano – educação. Assim, a educação é, em última análise, a base de toda e qualquer transformação. A formação de gestores e executivos continua sendo o melhor investimento para qualquer mudança exitosa nas empresas, e a educação executiva é um dos meios mais eficazes. n


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CASE

EDUCAÇÃO EXECUTIVA ATRAI PROFISSIONAIS DE GRANDES EMPRESAS Dentro da missão do IEL de formar, transformar e conectar, o portfólio de cursos de capacitação da entidade do Espírito Santo vem ganhando peso ano a ano e atraindo profissionais do mercado local e de outros estados brasileiros. São desde cursos de curta e média duração, até pós e MBAs com focos na qualificação de gestores da indústria. “Queremos formar com base em temas que são considerados os desafios da indústria e, por isso, estamos preparando um portfólio focado em ferramentas de gestão na indústria 4.0”, adiantou o superintendente do IEL-ES, Paulo Lacerda. Uma das participantes foi a advogada Jessica Saúde Chan, que trabalha desde 2013 como desenvolvedora de negócios no departamento comercial do Porto Central, ao frequentar em março de 2019 o Curso de Gestão de Negócios em P&G, uma realização do IEL-ES em parceria com o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e o Fórum Capixaba de Petróleo e Gás. Com 28 participantes, entre empresários e profissionais inseridos

no segmento, a capacitação visava a disseminar conhecimentos da cadeia P&G a gestores capixabas. E deu certo. “Foi excelente participar do curso e percebemos a evolução e a transformação do segmento no Espírito Santo. Além de aprofundar o conhecimento nesta área, a interação com outras pessoas envolvidas no setor foi muito interessante”, conta Jéssica Chan, que aguarda novos cursos. Ela lembrou ainda a importância de capacitação da mão de obra no Espírito Santo para atender à demanda do setor de P&G. “Espero que o IEL-ES, o IBP e o Fórum consigam concretizar essa parceria de forma intensa, com uma periodicidade de cursos.” As entidades estão trabalhando para estabelecimento de um termo de parceria para a formatação de uma grade. Já Ormeu Barbosa, engenheiro mecânico e diretor de Qualidade de Projetos e Serviços da TechnipFMC, é um dos participantes da primeira turma do MBA Executivo em Lean Manufacturing, do IEL-ES em parceria com o Senai Cimatec/ BA. O curso visa a formar profissio-

nais qualificados para atuar na gestão industrial, aplicando a manufatura enxuta como ferramenta operacional para ampliação de resultados. Morando no Rio de Janeiro, depois de ter residido no Espírito Santo e na França, Barbosa tinha interesse em fazer o MBA e a partir de informações de colegas ficou sabendo do programa do IEL-ES. “Interessou-me mesmo sabendo que sou sênior – e deveria ser uma turma júnior –, por conta da interação com outros profissionais e também para conhecer tecnicamente sobre o assunto”, lembra Ormeu, que frequenta as aulas presenciais de 15 em 15 dias. Ainda com o curso em andamento, ele reforçou que “o assunto é interessante e foi uma grande sacada do IEL-ES. É um tema antigo, mas que no País ainda é novo. Acredito que, por ser o primeiro curso, haverá ainda um amadurecimento no currículo”, conta o diretor de Qualidade de Projetos e Serviços da TechnipFMC. Ao longo dos seus 50 anos, o IEL-ES já capacitou milhares de profissionais. Atualmente, em seu portfólio há 88 cursos, sendo quatro de média duração e 84 de curta duração; LeanManufacturing, com o Senai Cimatec/BA; e Gestão Industrial), além do Fórum IEL de Gestão, que acontece desde 2017. n

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EIXOS TEMÁTICOS

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nergia move a indústria, e a eficiência no seu uso é fator de competitividade. Estudo realizado pela CNI e pela

Eletrobras indicou um potencial de economia de até 25,7% no consumo energético na indústria nacional. Por isso a eficiência energética é tão relevante no momento atual de nosso País. Álvaro Diaz Marques

Engenheiro eletricista, especialista em Eficiência Energética/Senai-ES

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ARTIGO

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Aliança pela eficiência energética da indústria Quais são os caminhos para aumentar a competitividade da indústria nacional? A resposta para a questão é complexa, pois as possibilidades são múltiplas e de naturezas complementares. Uma alternativa internacionalmente reconhecida é promover ações de eficiência energética que ajudem a otimizar processos, reduzir gastos com combustíveis e mitigar impactos ambientais. O uso racional de energia é um grande desafio especialmente para as grandes indústrias, cujos processos são complexos e requerem grande consumo de energia. Atenta a esse desafio, a CNI, com o apoio das federações estaduais da indústria e de entidades parceiras, criou o Programa Aliança. Por meio de uma abordagem inovadora, os aspectos técnicos, metodológicos e humanos de um programa de eficiência energética cooperam para criar e/ou aperfeiçoar a cultura do uso racional de energia como parte da estratégia competitiva das grandes indústrias. O Programa Aliança está fundamentado nas melhores práticas estudadas em 22 países, que foram adaptadas à realidade brasileira. Desde 2017 o Programa Aliança já foi implementado em 12 plantas dos mais diversos setores, como siderúrgico, químico, cimento e automobilístico. Os resultados encontrados até o momento são promissores. Foram identificados projetos com oportunidades de economia de R$ 161 milhões por ano. Desse montante de projetos, 65% foram priorizados e serão implementados ao longo dos próximos dois anos. Ou seja, as indústrias economizarão mais de R$ 104 milhões por ano. A maioria dos resultados envolve otimização de processos sem a necessidade de troca de equipamentos, e o retorno médio é inferior a oito meses.

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A dinâmica do Programa Aliança é a seguinte: • A indústria que deseja aderir ao programa assina um acordo de cooperação com a CNI com duração de 24 meses. Nesse documento, estão identificadas as obrigações das partes; • A partir desse momento, a indústria passa a interagir com um time de especialistas que, além do profundo conhecimento, dispõe de ferramentas computacionais e laboratoriais de ponta; • Em conjunto, são definidos os processos que serão estudados e começa, então, um processo de cooperação e troca de informações entre o pessoal do chão de fábrica e o time de especialistas; • Dessa cooperação nascem os projetos de eficiência energética que posteriormente serão priorizados pela liderança; • A implementação dos projetos priorizados conta com o apoio técnico dos especialistas, e os resultados são monitorados pelo prazo mínimo de 21 meses. Para que toda essa dinâmica dê bons resultados, é fundamental o engajamento dos líderes da empresa. Com base nos resultados alcançados

RODRIGO GARCIA Especialista em Energia da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

até o momento, a postura dos líderes é fator determinante no grau de sucesso do Programa Aliança. Os resultados técnicos são o termômetro desse engajamento. O Programa Aliança é disponibilizado a preço de custo. Como vantagem adicional, metade dos custos é paga por parceiros da CNI, que têm em comum a promoção da eficiência energética industrial. Neste momento, o Procel (Programa Nacional de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia) é o principal parceiro do Programa Aliança. Mais 24 indústrias deverão ser atendidas a partir de outubro de 2019. Ao estimular o uso eficiente da energia, o Sistema indústria reafirma seu compromisso com a indústria e com o Brasil. Promover a inovação e a competitividade é a nossa missão. Com parcerias estratégicas, diálogo e comprometimento, iniciativas como a do Programa Aliança renderão cada vez mais resultados concretos que aumentarão a competitividade e a sustentabilidade da indústria brasileira. n


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CASE

O DESAFIO DE FAZER MAIS COM MENOS ENERGIA Obter eficiência na produção com o máximo de redução nos custos de energia nos processos sempre foi foco de atenção das empresas nos países desenvolvidos. No Brasil, essa preocupação é relativamente nova, mesmo sendo um dos países com maiores custos de energia elétrica no mundo. Estudo divulgado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), em agosto de 2018, mostrou que o custo da tarifa média por aqui é um dos mais caros do planeta: 127,3% maior que o praticado nos Estados Unidos, 94,9% superior ao do Canadá e 9% acima do registrado na Alemanha. Apesar disso, investir no ganho de eficiência energética ainda é uma prática pouco comum entre as empresas brasileiras. Segundo o American Council for an Energy-Efficient Economy, que avalia as políticas públicas e as práticas empresariais de gestão eficiente de energia das maiores nações consumidoras, dos 25 países listados (representando quase 80% do consumo de energia global), o Brasil ocupa uma tímida e preocupante 20ª posição. Outra pesquisa realizada pela multinacional francesa Schneider Electric e pela consultoria americana Greenbiz com 309 empresas mostrou que elas gastam cerca de US$ 450 bilhões por ano em iniciativas que envolvem sustentabilidade e eficiência energética.

Em 190 delas, quase 80 mil projetos de redução de emissões de gases de efeito estufa — associados a programas de economia de energia — geraram um retorno de US$ 3,7 bilhões somente em 2016. Ainda estamos muito longe desses parâmetros e volume de investimentos no Brasil, mas, felizmente, não estamos parados. Desde 2014, um programa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) tem ajudado empresas brasileiras a diagnosticarem lacunas de eficiência e a implementarem programas de rápido retorno econômico e energético. As mudanças propostas não implicam grandes investimentos. Ao contrário, preveem ajustes de processo ou pequenos aportes, mas que, no final, propiciam ganhos efetivos na relação entre o consumo de energia e a produção. Até agora, 14 empresas já participaram do programa, batizado de Aliança, e outras 24 farão parte de um novo ciclo, ainda neste ano. A ARCELORMITTAL foi uma das que aderiram à iniciativa. Quando começou a parceria, em 2018, seus especialistas, com a estudiosos da CNI e da Uni-

versidade Federal de Campina Grande (PB), avaliaram todo o processo produtivo da empresa em busca de ganho de eficiência energética. Trinta e duas oportunidades de melhorias foram identificadas, sendo todas de baixíssimo investimento (ou nenhum) e grande retorno. As mudanças já estão sendo implementadas e seus resultados deverão ser coletados em até 24 meses. As expectativas são promissoras: estima-se um ganho de até R$ 16 milhões em até dois anos. Isso em termos de monetização, sem considerar os benefícios intangíveis. Implementado inicialmente nas grandes indústrias do País, visto que a energia é um dos principais e mais onerosos insumos do segmento, esse arrojado projeto da CNI tende a ser replicado, em breve, para empresas de médio porte. No Espírito Santo, a iniciativa não deve tardar a chegar em larga escala. A Findes é uma grande interessada no programa e já tem projetos de fomentar a proposta entre as organizações capixabas. Ainda temos um longo caminho a percorrer até adotarmos, por definitivo, no País, uma gestão energética realmente eficiente. Mas já vislumbramos uma mudança de ambiente e iniciativas que indicam uma mudança de cultura, com uma abordagem a cada dia mais limpa e totalmente sustentável. TARLEY SECCHIN, gerente de Produção de Energia da ArcelorMittal Tubarão

JOSÉ LEAL NETO, gerente de Engenharia de Manutenção da ArcelorMittal Tubarão

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EIXOS TEMÁTICOS

EMPREENDEDORISMO 174

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E

mpreender é inovar, é ousar! Colocar as ideias em prática, iniciar algo novo, ver o que ninguém ainda percebeu.

Empreender é realizar, deixar de sonhar e agir. Os empreendedores devem ser valorizados, pois são fundamentais ao desenvolvimento da sociedade. Trata-se de pessoas motivadas, autorrealizadas pelo desejo de assumir riscos e muitas responsabilidades. Pensam e executam inovações. Por isso, empreender é, antes de tudo, uma atitude e um comportamento cada vez mais necessário nas organizações produtivas, seja para empregados, seja para empresários, seja para executivos.

Ricardo Augusto Pinto

Empreendedor e presidente do Conselho Temático da Micro e Pequena Empresa (Compem) do Sistema Findes

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ARTIGO

EMPREENDEDORISMO

O Sebrae de que o Brasil precisa

Para continuar e avançar com o seu importante papel de contribuir com a formação e a consolidação de uma cultura empreendedora, o Sebrae do Espírito Santo vem trabalhando o seu reposicionamento estratégico, em total alinhamento com as macrodiretrizes do Sebrae Nacional. Elas apontam para cinco grandes objetivos estratégicos: melhoria do ambiente de negócios; desburocratização; inovação; produtividade; e melhoria de governança e gestão. Nesse sentido, os dirigentes, com os colaboradores e parceiros, estão envolvidos em um trabalho estruturado para redesenhar o Sebrae de que o Brasil precisa. A meta é identificar e solucionar os seus gargalos, de modo a colocar a organização na rota da modernização e em sintonia com os novos tempos. Tornar o Sebrae cada vez mais relevante à sociedade para que possa oferecer entregas de maior valor com impactos positivos que melhorem os desempenhos das micro e pequenas empresas (MPEs) e dos microempreendedores individuais (MEIs). Em linha com esses objetivos, o Sebrae ES, com sua Diretoria e seu Conselho, trabalha vigorosamente com alguns direcionamentos:

1. Melhorar a governança e a gestão; 2. Trabalhar para ser uma organiza-

ção desburocratizada; 3. Melhorar nossos processos com

vistas ao aumento de produtividade interna; 4. Modernizar nossa oferta de servi-

ços para estar à altura deste novo ciclo tecnológico de inovação, indústria 4.0, startups, novos acessos a crédito, entre outros; 5. Direcionar nosso orçamento dando

maior ênfase ao empreendedorismo, apoio à criação de empresas, e desenvolvimento das MPEs e MEIs; 6. Priorizar uma agenda voltada para

o aumento da produtividade e competitividade das MPEs e MEIs; 7. Reduzir os custos da operação, au-

mentar a eficácia na alocação dos recursos e eliminar gastos que não gerem agregação de valor; 8. Aumentar nossa transparência na

prestação de contas; 9. Interagir e trabalhar com os se-

tores públicos na defesa de uma agenda propositiva para que sejam acelerados e concluídos os traba-

Missão Promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios e estimular o empreendedorismo.

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Foto Sagrilo

Há uma eloquência manifestada pelas novas tendências no comportamento das pessoas pelas cobranças impostas pela sociedade e por novas tecnologias que vêm trazendo inúmeros reflexos e grandes desafios ao mundo dos negócios.

LUIZ TONIATO Diretor de Atendimento do Sebrae ES

lhos que contribuam para desburocratizar e melhorar a ambiência de negócios, a fim de facilitar a vida de quem quer empreender, tomar riscos e gerar desenvolvimento, emprego e renda no ES; 10. Concentrar esforços para a me-

lhoria do ambiente de negócios, com foco na ampliação e no desenvolvimento dos mercados local e de exportação; Esses são alguns dos direcionamentos elencados que se somam ao aperfeiçoamento de uma instituição muito bem avaliada, próxima de completar 50 anos, no sentido de torná-la cada vez mais relevante à sociedade capixaba, integrada estrategicamente ao desenvolvimento de cada região do Espírito Santo. n

Visão Ter excelência no desenvolvimento dos pequenos negócios, contribuindo para a construção de um País mais justo, competitivo e sustentável.


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ERVAS NATURAIS GANHA PRÊMIO MPE DESTAQUE NO ESPÍRITO SANTO NO FÓRUM IEL DE GESTÃO Três sócios, uma empresa familiar e a vontade de seguir o sonho de ter o próprio negócio. Assim, fundada em 1996 e em sua segunda geração, a ERVAS NATURAIS, uma pequena empresa do setor de cosméticos do Espírito Santo, desbravou mercados e passou a ser uma marca respeitada em diversos estados brasileiros, primeiramente em salões de beleza e desde 2018 direto com o consumidor final. Foi o desempenho no Programa ES Mais Produtivo, feito em parceria com o Sebrae ES, que conferiu à Ervas Naturais o reconhecimento como a MPE Destaque em atuação no Espírito Santo, premiação que será entregue pela primeira vez em 2019 pelo IEL-ES dentro do Fórum IEL de Gestão. Esse programa tem como meta aumentar a produtividade das indústrias a partir de melhorias rápidas, de baixo custo e alto impacto. “O Programa ES Mais Produtivo foi espetacular. Somente em uma li-

nha de um produto, conseguimos ampliar a produtividade em mais de 200%. Cada consultoria traz uma nova maneira de enxergar e fazer o seu negócio. Você repensa o seu projeto, cria objetivos e indicadores de cada área. Estamos frequentemente investindo em melhorias de processos”, conta Zilma Bauer Gomes, sócia do marido, Alcion Gomes, e do irmão, Gefson Soares Bauer. Para chegar a esse reconhecimento local e em mais nove estados brasileiros, Zilma conta que precisou superar muitos desafios, aprender a trabalhar com o produto – nem ela nem seus sócios eram especialistas – e com o mercado, em constante transformação. “Empreender é correr riscos, mas sempre tive a certeza de que queria algo para mim e para a minha família”, reforça. Hoje a Ervas Naturais fica instalada em Jardim Colorado, em Vila Velha, conta com mais de 18 colabora-

dores, entre farmacêuticos, engenheiros químicos, cabeleireiros e outros, e um portfólio com mais de 100 produtos profissionais e home care. Por mês, são produzidas 34 toneladas. Com a chegada dos seus dois filhos nos negócios da Ervas Naturais – Kaio é socio e responsável técnico da empresa, e Larissa é a gerente de Marketing –, Zilma quer começar a se dedicar a dois outros sonhos: à implantação de uma fábrica sustentável e ao associativismo, área em que atua desde 2005 e na qual em 2019 foi eleita presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Químicos do Espírito Santo (Sindiquímicos). Sobre a nova fábrica, a intenção dos sócios é tirá-la do papel em três anos. “Já compramos a área em Santa Inês e quero fazer algo especial, que nunca foi feito no Estado, envolver a indústria e a academia, buscar novos processos industriais tecnológicos em parceria com o Senai. Será um projeto especial, a realização de um sonho, e espero contar com as entidades de apoio à indústria e à pequena empresa”, revela. n

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EIXOS TEMÁTICOS

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m dos grandes desafios das empresas que demandam produtos e serviços é equalizar os custos em relação aos

benefícios necessários com suas aquisições (disponibilidade, qualidade, prazo, integridade, etc). Desenvolver os fornecedores locais, melhorando suas competências, tornando-os parceiros e construindo soluções digitais para os processos de aquisições, reduz os riscos nos fornecimentos e agiliza a disponibilidade dos produtos ou serviços adquiridos, permitindo aumento na eficiência operacional das empresas demandantes. Cassiano Orsi Hemerly

Analista de Negócios do IEL-ES

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ARTIGO

GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

As novas fronteiras no desenvolvimento de fornecedores no Espírito Santo O Estaleiro Jurong Aracruz – EJA, ao trazer para o Espírito Santo uma modalidade de negócios inédita no Estado, vem enfrentando o desafiador cenário para consolidar uma cadeia de fornecedores locais. A estrutura oferecida pelo EJA no Espírito Santo está preparada para atender às exigências do mercado mundial e, da mesma forma, precisa contar com fornecedores locais capazes de suprir todas as demandas, que fazem parte de todos os processos que atendam a tais exigências. Neste momento, torna-se necessário apresentar alguns números que demonstram o impacto dessa nova modalidade de negócios. O EJA possui uma cadeia com 3.123 fornecedores diretos, na qual aproximadamente 67% são do Estado do Espírito Santo, 28% estão distribuídos nos demais estados brasileiros e apenas 2% são de outros países. Com relação às exigências do mercado mundial, o pioneirismo do EJA no Estado significa que muitos desafios vêm sendo enfrentados ainda hoje, tanto na aquisição de materiais e equipamentos, como na contratação de serviços. Destaco entre esses desafios a identificação, a contratação e, principalmente, a manutenção de empresas locais em nossa cadeia de fornecimento, já que estas precisam ter reais condições de atender a um mercado altamente dinâmico e em constante evolução. Desde 2013, acompanho o comprometimento do EJA no relacionamento com os stakholders locais. Entretanto, ainda mais de perto, acompanho os fornecedores e a geração de oportunidades de negócios nas mais diversas áreas. Vejo a busca na manutenção de parcerias sólidas e duradouras com essas empresas,

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sempre em atendimento às rigorosas políticas de compliance. Os números mencionados evidenciam isso. Por outro lado, essa mesma experiência me fez concluir que o simples incremento quantitativo da participação das empresas locais não é suficiente. É preciso buscar, principalmente, o sucesso desses negócios, qualitativamente representado por meio do ganho de competitividade do EJA, para atender não somente ao mercado nacional, mas também ao mercado mundial, o que representará novas oportunidades para todos por meio da continuidade de novas demandas e/ou ofertas de negócios. Assim, com o objetivo de contribuir ativamente no desenvolvimento dos fornecedores locais nos tornamos uma das empresas mantenedoras do Prodfor. Ações conjuntas que busquem o desenvolvimento dos fornecedores locais são fundamentais para o aumento da oferta de empresas aptas a esta nova realidade de negócios. Além da qualidade, é preciso que as empresas atendam às demandas com foco em segurança, cumpram as normas relacionadas ao meio ambiente e leis trabalhistas, realizando uma gestão responsável para a manuten-

BRUNNO A. SANTUZZI Gerente de Subcontratação do Estaleiro Jurong Aracruz (EJA) e engenheiro civil pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), tem MBA em Gestão Empresarial – FGV

ção de uma saúde financeira sólida, e atendam às normas e procedimentos de compliance de forma sistemática. Ao atingirmos esse objetivo, nos tornamos competitivos no sentido mais amplo e completo para atendimento ao que os mercados internacionais offshore e naval nos exigem. Por fim, mais uma consideração que também evidencia o resultado de se investir em desenvolvimento local é que, quando atuo como representante no Comitê Executivo do Prodfor, não se trata apenas do gerente de Subcontratação do EJA representando uma empresa mantenedora. Trata-se, principalmente, de um capixaba atuando, ativamente, no nosso Estado, representando também um resultado do desenvolvimento local com alcance global. n


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CASE

EDP REALIZA PREMIAÇÃO DE FORNECEDORES BASEADA EM AVALIAÇÕES ANUAIS PELO ÍNDICE DE DESEMPENHO DOS FORNECEDORES (IDF) Para reconhecer e premiar a excelência dos fornecedores que se destacaram ao longo do ano com as melhores práticas e desempenhos, a EDP, distribuidora de energia elétrica no Espírito Santo, realiza anualmente o Prêmio EDPartners, iniciativa que representa a busca contínua pela excelência. Além do reconhecimento no território nacional, uma vez que o EDPartners vai além das divisas do Espírito Santo, com a participação de todos os fornecedores do Grupo EDP no Brasil, a premiação possibilita a projeção da internacionalização dos parceiros no nível global, ou seja, em todos os países que o Grupo está presente. O Prêmio EDPartners é definido por meio do Índice de Desempenho de Fornecedores (IDF), que tem como base a Proposta de Valor para Fornecedores da EDP, na qual são realizadas avaliações trimestrais com os parceiros como forma de garantir a sustentabilidade dos contratos e identificar oportunidades de melhoria e ações inovadoras, além de eventuais riscos que possam impactar a cadeia de fornecimento. Os critérios de avaliação do IDF são definidos por pontuação e baseados em cinco indicadores: performance, compliance, inovação, sustentabilidade e saúde & segurança, sendo o último reconhecido com um adicional na pontuação geral aos fornecedores com desempenho absoluto (100%) em Saúde e Segurança do Trabalho, quando aplicado às categorias de serviços com alto risco de acidentes. A premiação, além do seu processo, é auditada

por organizações de renome nacional, sendo elas: a Bernhoeft, que realiza uma minuciosa avaliação dos riscos envolvidos na relação entre empresas tomadoras e prestadoras de serviços, na qual é verificado o cumprimento das obrigações legais e contratuais por meio de auditorias em campo com trabalhadores terceirizados e de uma análise detalhada dos documentos trabalhistas e previdenciários apresentados por fornecedores; a Serasa Experian, que é parceira da EDP fornecendo soluções de avaliação de riscos reputacionais, certidões e consulta de dados sobre nossos fornecedores; e também o Bureau Veritas, que realiza desde, 2017, as auditorias de conformidades nos fornecedores estratégicos da EDP no Brasil, a fim de mitigar riscos com análises em campo das dimensões de sustentabilidade, compliance e saúde e segurança do IDF. O gestor operacional de Compras da EDP, GILSOMAR MENGOL BROMOCHENKEL, destaca que, para que as organizações atinjam os seus objetivos, é fundamental o alinhamento com os seus stakeholders. “Na EDP quere-

AS CATEGORIAS E OS PREMIADOS NO

EDPARTNERS 2018 GERAÇÃO TÉRMICA: Ecolab Química GERAÇÃO HÍDRICA: Voith Hydro Services TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: Indra Company Brasil Tecnologia

INOVABILIDADE: Neobpo Serviços e Processos de Negócios e Tecnologia

MATERIAIS DE REDES: Romagnole Produtos Elétricos

SERVIÇOS COMERCIAIS: Eletromarquez EMPREITADAS: Iluminar Comércio e Serviços SERVIÇOS CORPORATIVOS: Amara Brasil PROPOSTA DE VALOR: Ecolab Química

mos assumir uma posição de excelência no mercado brasileiro e vemos esse alinhamento não apenas como uma necessidade, mas, também, como uma oportunidade para a empresa e para os seus parceiros”, ressalta. No último ano, o prêmio EDPartners contou com a participação de 70 fornecedores em todo o País, sendo que nove foram parceiros do Espírito Santo. Para se ter uma ideia da evolução dos resultados do IDF, o índice geral saltou de 76% para 87%, quando comparados os anos de 2016 e 2018, respectivamente. n

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EIXOS TEMÁTICOS

INFRAESTRUTURA 182

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I

nfraestrutura é a agenda central para o desenvolvimento do Espírito Santo e do Brasil. O Estado precisa ter conexões competitivas

com o mercado interno e com os principais países para que possa atrair novos empreendimentos, novos projetos e novos negócios. Assim virão o desenvolvimento e o aumento da competitividade das empresas capixabas e, consequentemente, o crescimento da economia. Léo de Castro

Presidente do Sistema Findes

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ARTIGO

INFRAESTRUTURA

Infraestrutura e competitividade De acordo com o Relatório de Competitividade Global de 2018 do Fórum Econômico Mundial, os Estados Unidos são o país que apresentam os melhores índices de competitividade. Muitos economistas argumentam que os investimentos robustos em infraestrutura no século XX foram os responsáveis pelo crescimento dos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial. Cingapura se coloca em segundo lugar devido à sua excelente infraestrutura e grande atuação no comércio global. Além de Cingapura, Hong Kong e Japão apresentam elevados graus de competitividade, pois possuem infraestrutura e conectividade das melhores do mundo. A China, que faz parte do grupo Brics, é o país que apresenta os melhores índices de competitividade, posicionada em 28º lugar. Investiu pesadamente em infraestrutura nos últimos 20 anos. No setor de transportes, tais investimentos promoveram acessos a mercados, facilitaram integração doméstica, reduziram custos de produção e transportes, permitindo que aquele país pudesse competir nos âmbito nacional e internacional. O Brasil se coloca em 72º lugar no ranking geral de competitividade entre 140 países e é um dos menos competitivos entre os Brics. Além disso, mesmo sendo a maior economia da América do Sul, o País está muito abaixo do seu potencial. Dois dos motivos dessa baixa performance são a deficiente infraestrutura e a fraca integração aos mercados globais. No que se refere à infraestrutura, o Fórum Econômico Mundial posiciona o Brasil em 81º lugar. Na América Latina, países como Costa Rica, Uruguai, Equador, México e Chile se encontram muito mais bem posicionados. A variável na qual o Brasil melhor se posiciona, tamanho do seu mercado interno, coloca o País em 10º lu-

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gar. Entretanto, a precária infraestrutura dificulta a capacidade de exploração desse grande mercado potencial. Não adianta reclamar da metodologia do Fórum Econômico Mundial que pontua o Brasil de uma maneira tão ruim no setor de infraestrutura. O primeiro passo para se resolver um problema é tomar consciência dele: a nossa infraestrutura é precária. Enquanto países como a Índia e a China investem respectivamente 4% e 7% do PIB por ano, o Brasil tem aplicado apenas 2% nesse setor. Infraestrutura é altamente importante para uma economia moderna competitiva. O Espírito Santo, que tem sido um lugar relevante de chegada de mercadorias importadas, precisa que sejam executados projetos, principalmente o de um novo porto com terminal para receber navios de contêineres maiores. Além disso, é preciso que seja concluída a duplicação do BR 101 e que seja feita a implementação de projetos ferroviários que nos conectem a outras regiões, pois cerca de 75% das cargas importadas têm destino final para outros estados. Nós já tivemos 19 projetos de portos no Estado que não saíram do papel. O que precisamos agora é da execução de, pelo menos, um projeto que já tenha licença de instalação aprovada. Costuma-se dizer que entre um excelente projeto e uma execução sofrível, deve-se optar pela execução. Chega de novos projetos!

MARCILIO R. MACHADO Empresário e presidente do Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Espírito Santo (Sindiex)

Com o recente acordo do Mercosul com a União Europeia, estamos dando um passo importante para inclusão das empresas brasileiras nas cadeias de suprimento global. Além disso, essa abertura com a UE significa uma quebra de paradigma de país fechado e pode impulsionar que ocorram novos acordos com outros mercados, sobretudo o norte-americano, que é o maior comprador de produtos manufaturados brasileiros. Portugal pode ser um exemplo para o Brasil, pois após a sua adesão à União Europeia investiu pesadamente em ferrovias e rede de estradas. Os investimentos tiveram retorno e contribuíram para que aquele país se posicionasse em 34º lugar em competitividade global. Em consequência de uma maior abertura comercial que se descortina, o Brasil não terá outra alternativa: precisará seguir os passos de Portugal e diminuir o “gap” que nos separa dos nossos concorrentes no que se refere à infraestrutura. Caso contrário, será muito difícil competir nos mercados doméstico e internacional. n


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ENTREVISTA "HÁ UM GARGALO GRANDE: TER UMA HARMONIA ENTRE OS ÓRGÃOS EXECUTORES, REGULADORES E LICENCIADORES" Criado em 2014 para acompanhar a implantação e a operação dos projetos ligados à infraestrutura, logística e energia, o CONSELHO TEMÁTICO DE INFRAESTRUTURA (COINFRA) da Findes, com um corpo de 19 membros, conta com inúmeras propostas no seu radar, como as obras de duplicação das BRs 101 e 262, a ferrovia EF 118, a implantação dos terminais portuários, entre outras. Em entrevista, o presidente do Coinfra, WILMAR DOS SANTOS BARROSO FILHO, se diz um otimista, mas pontua as dificuldades impostas ao setor produtivo para a execução de projetos.

a qualquer preço. O que não se pode é ter o custo elevado em virtude da falta de eixos logísticos importantes.

A falta de investimentos em infraestrutura é um gargalo no País. Acredita que os projetos tendem a sair do papel nos próximos anos? Eu sempre fui um otimista. Acredito que são essenciais para o crescimento do Brasil, mas não sei se conseguiremos mudar o rumo de um País com viés assistencialista e pouco voltado ao setor produtivo. Os projetos irão sair do papel, mas será um trabalho árduo de convencimento e espero não haver um retrocesso, porque estamos construindo uma agenda de progresso para o País. A nossa capacidade é a de articulação, mobilização e convencimento. Envolver os parlamentares e governantes da importância dos projetos e conquistar a opinião pública. Ninguém está aqui para fazer desenvolvimento

E os gargalos? Atualmente há um grande gargalo, que é o recurso financeiro. Fazem-se necessárias as reformas previdenciária e tributária, mas, após isso, haverá outro problema, na minha visão, com os órgãos de controle e de licenciamento. Vou citar um exemplo: o TCU [Tribunal de Contas da União] parou a obra do aeroporto por 10 anos com a justificativa de economia aos cofres públicos. Porém, em razão do que é uma obra daquele porte, qual seria essa suposta economia quando o impacto econômico pela falta desse empreendimento representa cifra em torno de bilhões?! E estamos vivendo isso também na BR 262. Depois que o projeto está andando, mandam parar, e o que foi feito deteriora. Na 101, o licenciamento do

Quais são atualmente os principais gargalos de infraestrutura do Espírito Santo e como iniciar um novo ciclo de desenvolvimento econômico capixaba? O principal gargalo é o desenvolvimento dos modais ferroviário e rodoviário para dar suporte à nossa capacidade logística, dar viabilidade aos portos projetados, como o da Imetame, o Porto Central e Barra do Riacho. O que precisamos é reforçar e incrementar os eixos logísticos para chegarem até aos portos. Precisamos dotar o Espírito Santo de uma infraestrutura adequada à nossa vocação, que é a de fazer comércio exterior.

trecho norte está parado por um problema na travessia de Sooretama, num trecho de cerca de 20 km, se não me engano. Quando se solicita fazer o licenciamento fatiado, o órgão ambiental não aceita. Então não se licenciam mais de 200 km de rodovia por conta de 20. Você faz uma concessão para superar a incapacidade de investimento do Estado em todas as suas esferas, mas se não tiver muito bem alinhado com os órgãos, as coisas não saem com sincronia e o investimento não acontece como planejado. Temos um gargalo grande: ter uma harmonia dos órgãos executores, reguladores e licenciadores. E a questão ferroviária? O governo federal conseguiu uma grande vitória com a destinação dos recursos de outorga das renovações de grandes concessões para o investimento na malha ferroviária. Em 2018 tivemos a notícia de que o recurso da renovação da EFVM seria destinado para o Centro-Oeste. Brigamos pela EF 118 e estamos próximos de garantir o trecho até Anchieta, no valor aproximado de R$ 640 milhões. É uma ferrovia cuja viabilidade está sendo discutida, mas de extrema importância para o desenvolvimento logístico do Estado. Vamos brigar ainda para que o trajeto chegue até, pelo menos, a divisa com o Rio de Janeiro. O Coinfra é a favor da desestatização da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa)? No ano passado o Coinfra trabalhou muito na linha de concessão de Barra do Riacho por ser um processo mais rápido. Entretanto, a decisão do governo federal foi de privatizar a Codesa, que, na nossa visão, é um procedimento mais moroso, envolvendo questões trabalhistas e pendências judiciais. De todo modo, o Coinfra apoia a privatização. n

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EIXOS TEMÁTICOS

INOVAÇÃO 186

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A

inovação é o caminho para o novo ciclo de desenvolvimento do Espírito Santo. As indústrias que inovam de

modo sistêmico destacam-se no mercado com novos produtos e processos, posicionando-se de forma mais competitiva e arrojada. Em um ecossistema de inovação sólido com parcerias estruturadas e iniciativas bem posicionadas, empreender e inovar tornam-se processos cada vez mais eficazes e efetivos. A Mobilização Capixaba pela Inovação surgiu para promover essas interações e fortalecer as conexões, pois somente com sinergia e cooperação é possível alcançar novos patamares de desenvolvimento.

Juliana Gavini

Diretora de Inovação, Tecnologia e Produtividade do Senai-ES

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ARTIGO

INOVAÇÃO

O Brasil no Índice Global de Inovação Criei o Índice Global de Inovação (Global Innovation Index - GII) em 2007 como forma de medir a capacidade de inovação e os resultados de inovação de uma economia. O GII é hoje copublicado pelo Insead/ França, pela Universidade de Cornell/EUA e pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), com sede em Genebra, na Suíça. É também amplamente utilizado pelos governos em todo o mundo para avaliar seu desempenho em inovação (detalhes sobre o GII podem ser encontrados no link: https://www.globalinnovationindex.org/Home). Os resultados do GII 2019 foram anunciados em Nova Delhi em 24 de julho de 2019. Enquanto os países habituais mantiveram suas posições nos 10 primeiros (Suíça, Suécia e EUA estão entre as três primeiras posições), há alguns resultados interessantes. Israel entrou nos 10 primeiros pela primeira vez, na 10ª posição, e a China continuou sua subida impressionante no ranking do GII para garantir a 14ª posição (ficou em 17º lugar no ano passado). Já a Índia subiu cinco posições, para o 52º lugar, e o Brasil caiu duas, indo para o 66º. Na América Latina, o Chile continua sendo o país mais bem classificado, na posição 51. Dentro dos sete pilares que compõem o GII, os pontos fortes do Brasil estão na Sofisticação Empresarial (40º lugar) e em Capital Humano e Pesquisa (48º lugar). As fraquezas visíveis do Brasil estão no Ambiente de Mercado (84ª posição) e em suas Instituições (80ª posição). Embora o Brasil tenha progredido em vários parâmetros-chave nos últimos anos, outras nações também continuam progredindo mais rapidamente e, portanto, a classificação do País diminuiu com a classificação relativa do GII. Da minha experiência de observar líderes de inovação dentro do GII na última década, acredito que o novo governo brasileiro precisa fazer da inovação a maior prioridade para o País nos próximos anos. A China fez da ino-

vação a prioridade para si própria há cerca de 15 anos, e os resultados são agora visíveis. O Brasil não pode se dar ao luxo de depender de commodities para alimentar seu futuro crescimento e sua prosperidade. Mesmo na agricultura, a digitalização entrou em grande escala e é importante focar a transformação digital de todos os setores da economia. Israel, por exemplo, apesar de ser uma pequena nação em uma região árida do Oriente Médio, é uma potência em agrotecnologia com mais de 300 empresas ativas na agricultura digital. Fazer mais avanços no Brasil em inovação exigirá foco em cinco elementos-chave. Primeiro, a educação precisa ser reformada, e um forte foco em ciência e tecnologia deve ser apoiado. Universidades de alto nível, como nos EUA, servem como ímãs para atrair e reter talentos – tanto professores quanto estudantes. Em segundo lugar, as instituições do País precisam se concentrar em facilitar a vida dos negócios. Liderança política é necessária para garantir que a inovação seja uma prioridade para todos os escalões do governo e que o investimento em P&D seja estimulado dentro das empresas. Em terceiro lugar, apoio especial, como por meio de compras inteligentes, deve ser fornecido a pequenas e médias empresas. O acesso ao capital e às tecnologias é necessidade fundamental para empreendedores

SOUMITRA DUTTA Fundador do Global Innovation Index e professor de Administração na Cornell University. Copreside o Global Future Council sobre ecossistemas de inovação para o Fórum Econômico Mundial

e pequenas empresas, e essas necessidades devem ser atendidas de maneira eficaz. Quarto, as conexões devem ser ativamente encorajadas em todos os atores do ecossistema de inovação. Um elo fundamental é fornecer incentivos para que as universidades e a indústria colaborem em ações de P&D. Finalmente, a marca do País tem que ser construída em torno da inovação. O mundo deve conhecer o Brasil não apenas pelo futebol, praia e samba*, mas também pela alta tecnologia e inovação. Estou satisfeito com o fato de os esforços recentes no Brasil, como a iniciativa da MEI**, serem um passo importante para promover a inovação no País. No entanto, os desafios são significativos, pois outras nações também estão se esforçando para melhorar seus resultados de inovação. Não é bom o suficiente para avançar a cada ano, mas a referência tem de ser o progresso que está sendo feito por outros pares líderes, como EUA, China, Chile e Índia. n

* O autor usa originalmente a expressão “soccer, sand and samba”. ** Mobilização Empresarial pela Inovação, capitaneada pela Confederação Nacional da Indústria, e no Espírito Santo a MCI - Mobilização Capixaba pela Inovação, da qual a Findes faz parte.

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ESPÍ RI TO SAN TO 2019

CASE

CASE DE INOVAÇÃO NO PAÍS, (QI)3 IMPLANTA GESTÃO E CONTA COM MAIS DE 10 PROJETOS Fundada em 2012 por três jovens formados na área de Tecnologia da Informação e em Sistemas de Informação, a (QI)3 – INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS, uma startup capixaba de business intelligence e big data, se tornou também há um ano uma empresa de múltiplas ideias com a implantação da Gestão da Inovação. O desafio foi proposto pelo próprio IEL-ES e os resultados trouxeram avanços internos e externos. Prova disso é que a (QI)3 foi a única do Espírito Santo entre 10 empresas selecionadas no País pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para apresentar a sua implementação da Gestão da Inovação, durante o Encontro de Gestores Nacionais da entidade, em agosto. A metodologia colocada em prática, em 2018, pode ser considerada simples: um dia de seminário, todos os meses, para que os 21 funcionários apresentem ideias de melhorias ou até mesmo de outros produtos e serviços. “É o dia inteiro de troca de informações, de ideias, de propostas”, conta o sócio Athos Alexandre, que tem ao seu lado Edilson Athayde Júnior e Renan Rangel, todos com 35 anos. Ao longo de um ano, a (QI)3 já contabiliza 12 ideias, das quais uma foi re-

provada, três estão na “geladeira”, seis encontram-se em processo de desenvolvimento e duas foram tiradas do papel – não podem ser reveladas porque são feitas em parceria com clientes. Athos Alexandre conta que, além da cultura diferenciada da empresa no tratamento do seu funcionário, a Gestão da Inovação trouxe mais chances de crescimento e motivação dentro do ambiente do trabalho. Isso porque o programa prevê premiações, inclusive em dinheiro, além de horas disponíveis semanais para que os colaboradores possam pensar na aplicabilidade da sua ideia e até se tornar sócios em projetos paralelos. “Já tínhamos alguns estímulos dentro da (QI)3, como carga horária variada, mas a implantação da metodologia de Gestão da Inovação do IEL foi crucial para nos ajudar a padronizar os nossos processos de criação. A grande mudança foi que a metodologia deixou mais evidente para todos os colaboradores a cultura de inovação da (QI)3”, explica o sócio. Além disso, Athos Alexandre reforça que há um ano a empresa, apesar de trabalhar com dados e inovação, executava os processos de forma “solta”, sem uma padronização.

“A Júlia Caiado, da Global Touch e do IEL, abriu ainda mais a nossa mente e nos mostrou que era possível termos processo para geração de ideias, sem deixar a empresa engessada como as tradicionais. Somando o processo de Gestão de Inovação com diversas outras metodologias internas que já executávamos, hoje, atingimos outro patamar. Prova disso são as premiações recebidas ao longo desse período, os novos clientes e, principalmente, ver nosso time muito mais engajado, feliz, evoluindo com a empresa e fazendo o que nos propomos a fazer: ajudar pessoas a transformarem dados em ação", conta. Atualmente com um escritório em Vitória e desde janeiro deste ano, depois de um convite, dentro do InovaBra Habitat – ecossistema criado para promover a inovação dentro e fora do Bradesco –, a (QI)3 ocupa ainda a lista das 100 empresas mais inovadoras do Brasil. Foi eleita no fim do ano passado, ocupando a 62ª colocação no IT Forum Expo. Na disputa, estavam Cyrela, Natura, Banco do Brasil, Porto Seguro e Burger King, entre outras. Com tanta projeção nacional, participação efetiva dos colaboradores e uma carteira de clientes de fazer inveja às grandonas da tecnologia – que vão desde bancos, seguradoras, redes de supermercados e ONGs a até e-commerce –, os sócios já planejam novas expansões. n

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EIXOS TEMÁTICOS

INTERAÇÃO COM A UNIVERSIDADE 190

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O

melhor caminho para atingir resultados efetivos no aumento da competitividade de um país passa por uma sólida

interação entre a universidade e o meio produtivo. Quando essa interação alcança uma fina sintonia com a qualidade desejada, as indústrias se tornam mais produtivas e competitivas, a economia se fortalece, e a inovação passa a ser mola propulsora do desenvolvimento do País. O IEL tem importante papel nesse contexto ao trabalhar para promover essa interação.

Lorena Sathler

Coordenadora de Interação com a Universidade do IEL-ES

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ARTIGO

INTERAÇÃO COM A UNIVERSIDADE

As universidades e a inovação: lições do mundo, desafios e oportunidades para o Brasil Há múltiplas formas através das quais o conhecimento se transforma em valor econômico. O entendimento desses processos tem evoluído desde que os EUA implantaram de forma pioneira no pós-guerra um modelo para conectar educação e pesquisa com a indústria e o esforço nacional de desenvolvimento econômico. Os conceitos de “hélice tríplice”, “quádrupla” e “quíntupla” são referências para entender essa dinâmica. Em todos, a universidade tem papel-chave e o desempenho depende das interações entre os atores. Ciente da importância das universidades para a competitividade dos países e cidades, a Federação Global dos Conselhos de Competitividade criou em 2016 um Fórum de Universidades e Organizações de Pesquisa, composto por 40 reitores de 20 países. Uma das primeiras conclusões do Fórum foi que a convergência entre as formas de trabalhar, linguagens, processos e visões de universidades, empresas, governos, institutos etc. acelera a inovação. Esse processo é habilitado pela circulação de pessoas entre setores. Na prática, é importante que empresas tenham profissionais com vivência na pesquisa universitária, que o governo conte com gente que tenha passado pela indústria, que a universidade possua profissionais experientes no meio das agências governamentais e assim por diante. Em países como os EUA, a circulação de profissionais é mais fácil que no Brasil, onde as principais universidades são públicas, há uma forte separação entre os regimes jurídico pú-

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blico e privado e a universidade pública tem limitada autonomia de contratação. As barreiras para o engajamento da universidade com a indústria e a sociedade no Brasil não são estritamente “culturais”, como muitos pensam. Apesar de avanços como a aprovação do Marco Jurídico da Inovação, persistem dificuldades que decorrem das limitações que o marco jurídico-institucional impõe e os comportamentos que historicamente forjou. É importante conhecê-las e superá-las. É importante também estar atento à evolução das ferramentas que as universidades usam para engajar em inovação. Esse ferramental tem avançado constantemente, inclusive no sentido de catalisar a circulação de profissionais. O Fórum estudou essa evolução, analisando mais de 400 programas de universidades ao redor do mundo. Foram identificadas sete tendências: 1. A criação em parceria com a indústria de centros multidisciplinares. 2. A expansão do ferramental que as

universidades usam para engajar em inovação. 3. A combinação de ferramentas

(mentoria, curso, estágio, desafio, etc.) como peças de Lego para criar novos modelos, por exemplo, para a formação de empreendedores.

ROBERTO ALVAREZ Doutor em Engenharia de Produção e diretor executivo da Global Federation of Competitiveness Councils

4. A alavancagem crescente de recur-

sos externos para implantar programas universitários. 5. A fluidificação das fronteiras da

universidade, com a proliferação de joint-ventures com a indústria e double-assignments para pesquisadores e outros profissionais. 6. A ampliação do escopo de atuação

das universidades. 7. A emergência do ethos empreende-

dor como característica fundamental da gestão e operação das universidades que mais avançam em inovação. A assimilação e tradução dessas tendências em soluções práticas vão requerer de muitas universidades uma revisão de suas estratégias e modelos de governança, organização e gestão. No caso das públicas, é preciso enfrentar questões específicas, como a autonomia. Apesar das dificuldades econômicas, o Brasil nunca experimentou um momento com tanto interesse em inovação e empreendedorismo como este. Há um enorme potencial inovador a ser destravado no País e as universidades, que tanto já contribuíram, são peça-chave da solução. Muitas das pistas sobre o caminho a seguir estão postas e a trajetória pode ser bem informada pela experiência internacional. n


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CASE

CULTURA LEAN E O PRIMEIRO LUGAR NO PRÊMIO IEL DE ESTÁGIO Vinte e quatro anos e uma iniciação científica de um ano em um projeto de “pensamento enxuto” (lean thinking) na Vale, em uma parceria da Faesa e a mineradora. Foi assim que a então hoje engenheira de produção Letícia Liberato Silva conseguiu em 2017 um estágio na Duralevi Indústria de Pias e Reservatórios, localizada em Cariacica. Contratada no ato da entrevista pelo gerente Luciano Ventura, Letícia entrou na indústria com um objetivo: aplicar a cultura lean, ou seja, implementar pequenas melhorias que trariam grandes resultados. Especificamente na Duralevi, eram notados pelo gestor o desperdício de matéria-prima e o atraso nas entregas das peças. Foram mais de seis meses debruçada em cima dos processos da indústria, que possui cerca de 30 funcionários e atende a pedidos em Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e sul da Bahia. “Percebi que não havia padronização na fabricação dos tanques, que tinham pesos diferentes, com variabilidade de até nove quilos, por conta da quantidade de matéria-prima utilizada. Os funcionários colocavam a massa no olho”, conta. Foi o uso de uma balança no processo que trouxe ganhos expressivos para a indústria, tanto no que diz

respeito à redução de custos com a compra da matéria-prima quanto no se refere à padronização na fabricação dos seus tanques. “O desenvolvimento da ideia foi um divisor dentro da empresa. Além da redução de custos aproximada de 40%, tivemos melhorias no processo produtivo. Digo que são medidas simples com resultados gigantescos”, reforçou Ventura. Essa aplicabilidade foi o que levou Letícia, com o apoio dos seus supervisores, Ventura e Mário Oliveira, e também de Marciane Jahring, do núcleo de estágio da Faesa, a se inscrever no PRÊMIO IEL DE ESTÁGIO em 2018 e a faturar o primeiro lugar na categoria Estagiário Destaque. “Escrevi o relatório explicando como a teoria da universidade foi aplicada na prática, fiz o vídeo e fui ainda chamada para a entrevista. Fiquei nervosa e juro que minha esperança era com, no máximo, o terceiro lugar. Eu realmente não esperava ficar em primeiro porque sei que há muita gente boa que participa”, lembra. O Prêmio IEL de Estágio foi criado em 2007 e passou por uma reformulação em 2015. O objetivo é incentivar o investimento nos profissionais do futuro, a preparação e a retenção de talentos, além de estimular um ambiente em que os colaboradores te-

nham liberdade e incentivo para propor soluções e novos caminhos. “Quem participa, participa para valer. Os vídeos são incríveis e há ainda o envolvimento da empresa, valorizando e contribuindo para o desempenho do seu estagiário. É emocionante”, disse Érika Nogueira Barbosa, analista de Negócios do IEL e responsável pelo prêmio. Os projetos inscritos com os da Letícia passaram por uma banca julgadora, com representantes da Fundação de Amparo a Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), da Federação Capixaba de Jovens Empreendedores (Fecaje) e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes). Com o prêmio, de R$ 3,5 mil, Letícia conta que usou parte para tirar sua carteira de motorista e o restante aplicou. Hoje, contratada pela empresa como analista de planejamento e controle de produção, a engenheira não para quando o assunto é conhecimento: cursa a pós-graduação em Tecnologia, Inovação e Gestão 3.0, da Faesa. Foi um prêmio dado pela instituição a um grupo de alunos pela boa performance no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). E ela sabe que ainda pode fazer muito mais: “Eu me senti muito valorizada com o apoio da Duralevi desde o início do meu estágio. A empresa gostou do que eu fiz, e eu sei que posso fazer mais. Ainda há muito o que ser feito, temos um amplo horizonte”. n

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EIXOS TEMÁTICOS

MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM 194

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O

Cindes é a entidade do Sistema Findes que, de forma autônoma e independente, disponibiliza para a

sociedade capixaba a Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem Cindes/Findes. Com isso as partes podem lançar mão de formas adequadas de resolução de conflitos, tais como mediação e arbitragem. É importante ressaltar que, por meio da Câmara, o Sistema Findes visa a reduzir a insegurança jurídica e aprimorar o ambiente de negócios no Espírito Santo.

Rachel Piacenza

Secretária-geral da Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem Cindes/Findes

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ARTIGO

MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM

A Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem Cindes/Findes: apoiando o desenvolvimento do ES No mês de março, foi comemorado o primeiro ano da Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem Cindes/Findes. Para o empresariado, nada é mais precioso do que o tempo. O tempo, associado ao planejamento estratégico, representa o sucesso ou o fracasso de um projeto, entre crescer e gerar desenvolvimento e empregos ou fechar as portas. Atualmente, tramitam no Poder Judiciário brasileiro cerca de 100 milhões de processos, e o tempo médio de duração deles é estimado em 10 anos, mesmo com o Conselho Nacional de Justiça apontando aumento na produtividade dos magistrados. Um conflito mal resolvido ou mal solucionado com lentidão gera insegurança jurídica e inviabiliza investimentos. O empresário precisa trabalhar com velocidade e previsibilidade, garantindo as condições ideais para o desenvolvimento de suas atividades. A Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem Cindes/Findes segue a Política Nacional do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) de fomentar os meios adequados de soluções de conflitos. Com o apoio desses conselhos e o trabalho de todos os envolvidos com o Nupemec – Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça, já se denotam avanços positivos para mudança da cultura do litígio, no Estado do Espírito Santo. Diferentemente da mediação e da conciliação, na arbitragem uma sentença será proferida, mas a efetivida-

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de do processo é enorme, com as seguintes vantagens frente ao processo judicial: existe cláusula de sigilo; os árbitros são escolhidos pelas partes e sempre serão especialistas nas demandas jurídicas; não demanda a complexidade de interpretações das regras processuais; não cabe recurso da sentença arbitral; e, por fim, a média de duração do procedimento arbitral, na Amcham, Camarb, CAM-Ciesp/Fiesp, CAM-CCBC e CAM/Bovespa, será, aproximadamente, de 19 meses. Por sua vez, na CAM-FGV, o prazo aproximado será de 18 meses, conforme apontou a pesquisa da doutora Selma Lemes, uma das maiores especialistas em arbitragem no Brasil. O Comitê Brasileiro de Arbitragem (CBAr) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontam que cerca de 90% das arbitragens no País transcorrem sem problemas e as sentenças são cumpridas voluntariamente. O que não se vê nos processos judiciais, repletos de recursos que elevam o tempo de resolução. Além dos ganhos econômicos, estudos indicam que a inclusão de cláusulas arbitrais tem caráter preventivo, reduzindo a incidência de confli-

LUIZ CLÁUDIO ALLEMAND Advogado em Vitória, mestre em Direito pela Universidade Cândido Mendes (RJ), mestre em Direito pela Steinbeis University Berlin e presidente da Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem Cindes/Findes

tos e fortalecendo a cultura de respeito aos contratos, a segurança jurídica e a disseminação das boas práticas de mercado. Como se vê, há muitos motivos para comemorar este primeiro ano. A cultura do litígio está mudando no Espírito Santo, como atestam as informações de que vários contratos estão sendo assinados com a cláusula da Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem Cindes/Findes. Por fim, a Câmara se associou ao Conselho Nacional das Instituições de Mediação e Arbitragem – Conima e ao Comitê Brasileiro de Arbitragem – CBAr, comprovando que segue as melhores práticas do mercado nacional para conciliação, mediação e arbitragem. n


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ENTREVISTA

AS VANTAGENS DA CÂMARA PARA O SETOR PRODUTIVO A CÂMARA DE CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM foi instituída em maio de 1995 pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Nesta entrevista, o advogado e secretário-geral LUÍS ALBERTO SALTON PERETTI conta a história, os desafios e a importância da Câmara no Espírito Santo. A Câmara Ciesp/Fiesp é um case de sucesso na área. Quais foram os principais desafios e os principais feitos? A história da Câmara Ciesp/Fiesp se confunde com a história da arbitragem no Brasil. Ela foi fundada em 1995 sob a gestão da professora Selma Lemes, que veio a ser uma das autoras do anteprojeto que gerou a lei de arbitragem. Por sua vez, os presidentes da Câmara Ciesp/Fiesp, ministros Sidney Sanches e Ellen Gracie, integravam o STF [Supremo Tribunal Federal] quando foi julgada a constitucionalidade da lei de arbitragem, tendo contribuído para essa discussão. Os principais desafios foram relacionados à consolidação do próprio instituto no Brasil. Foram realizados muitos eventos de divulgação e promoveu-se um diálogo institucional intenso com as empresas, advogados, Judiciário e legisladores. O Ciesp e a Fiesp apoiam os métodos adequados de resolução de disputas como ferramentas úteis para assegurar o cumprimento dos contratos, reduzir os custos de transação, garantir a segurança jurídica dos negócios e aumentar a competitividade das empresas. Talvez o maior feito tenha sido consolidar-se como uma referência para a arbitragem nacional, ofere-

cendo um regulamento moderno e uma governança confiável para os casos que administra. A Câmara Ciesp/ Fiesp é reconhecida na lista branca da publicação inglesa Global Arbitration Review como uma das câmaras confiáveis para partes estrangeiras na América Latina, podendo ser utilizada até mesmo por usuários estrangeiros. Quantos acordos foram fechados via Câmara? Quais são os principais temas de arbitragens? A Câmara Ciesp/Fiesp já iniciou 605 procedimentos de resolução de disputas. Em 2018, tivemos sete mediações e 52 arbitragens. Uma boa parte se resolve por acordo. Por exemplo, nos últimos quatro anos o percentual de acordo das mediações iniciadas é de 50%. Na arbitragem, entretanto, os árbitros oferecem uma solução que põe fim à controvérsia mesmo que as partes não cheguem a um acordo e essa decisão tem a força de um título executivo judicial. Os tribunais arbitrais constituídos sob o Regulamento Ciesp/Fiesp já proferiram centenas de sentenças. Os principais temas de arbitragens são os contratos entre empresas (compra e venda de quotas/ações de empresas, contratos de franquia, contratos de resseguro, etc.). Além

disso, recebemos casos de matérias societárias (acordos entre os acionistas de uma empresa, parcerias, joint-ventures, etc.), e também há um fluxo de contratos internacionais. A Câmara Ciesp/Fiesp já atendeu usuários de 13 países. Em março do ano passado, a Cindes/Findes implantou sua Câmara de Mediação e Arbitragem. Como o senhor avalia? Eu tive a satisfação de conhecer a Câmara Cindes/Findes, que está bem preparada, goza do respaldo, da credibilidade e da solidez institucional das entidades de representação da indústria, os quais entendo sejam os grandes diferenciais de nossas instituições. Além disso, por utilizar praticamente o mesmo regulamento (com algumas mudanças) utilizado pela Câmara Ciesp/Fiesp, ela aproveita uma experiência acumulada na resolução dos mais variados problemas que podem afetar os procedimentos. Quais são os desafios da Câmara após o primeiro ano de instalação? Na Câmara Ciesp/Fiesp, percebemos que os casos iniciados hoje fazem referência a contratos celebrados, em média, há quatro anos. Por conta disso, entendo que os desafios após o primeiro ano de instalação continuem sendo divulgar os serviços e ajudar as empresas a perceberem a utilidade dos métodos adequados para seus negócios. Com relação aos custos, especialmente, existem muitos mal-entendidos. Algumas empresas entendem que os métodos adequados são inerentemente caros e nem sequer cogitam sua utilização. Entretanto, quando se calcula o verdadeiro custo de se permanecer envolvido num processo judicial, pode-se facilmente perceber as vantagens dos métodos adequados. n

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EIXOS TEMÁTICOS

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setor de petróleo e gás é o mais importante do Espírito Santo e representa 19% do PIB capixaba. O Estado, que de 2008

a 2018 ocupava a segunda colocação no ranking nacional da produção petrolífera, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro, hoje está em terceiro – a vice-liderança foi assumida por São Paulo. Na lista de produção de gás, o ES está em quarto lugar, posição na qual permanece desde 2008. Entretanto, a cultura desse tema ainda é tímida no meio empresarial local. Trata-se de um segmento globalizado, dinâmico e competitivo, em constante evolução, exigindo dos envolvidos no processo tecnologias modernas com soluções inovadoras. O apoio da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), flexibilizando o uso de 1% da receita para aplicação em PD&I, vem ao encontro das necessidades das empresas em território capixaba.

Durval Vieira de Freitas

Coordenador do Fórum Capixaba de Petróleo e Gás da Findes

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PETRÓLEO E GÁS

ANP visa ao fortalecimento da inovação O processo de abertura do setor petróleo no Brasil em 1997, com a criação na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), encontrou um ambiente construído pela Petrobras de forte interação entre a indústria do petróleo e as universidades e centros de pesquisas brasileiros. Além disso, havia uma larga tradição da Petrobras em investimentos em P&D no seu centro de pesquisas, o Cenpes. Assim, a quebra do monopólio poderia significar perdas nessa importante trajetória bem-sucedida. Dessa forma, a incorporação de uma cláusula nos contratos de exploração e produção, que determinava a obrigação de investimentos em PD&I de 1% da receita bruta dos campos de alta produtividade ou rentabilidade, buscava garantir a continuidade dessa profícua relação. A cláusula garantia 0,5% para as universidades e centros de pesquisa no Brasil e permitia que a outra metade fosse utilizada em centros de pesquisas próprios ou empresas fornecedoras. Além disso, vislumbrando a participação na produção de petróleo no Brasil de inúmeras empresas nacionais ou não, buscava-se também garantir o compromisso destas com o desenvolvimento tecnológico no Brasil, resultado que hoje se expressa de forma mais sólida com participação relevante de diversas empresas nos investimentos de P&D no País. Após 20 anos do primeiro contrato pós-abertura, vemos que essa cláusula foi mantida de forma continuada, perpassando diferentes governos, tornando-se uma política de Estado muito mais do que uma política de governo, objetivo central da estruturação das agências reguladoras. Como tantas outras políticas públicas na nossa história, não aproveitamos na sua plenitude as oportunidades geradas por esses recursos, mas também não podemos concluir que o resultado é o malogro total.

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Sem dúvida houve, ao longo deste período, uma garantia de recursos para o Cenpes, cujo resultado é incontestável, dadas a qualidade de seus projetos e a aplicabilidade da grande maioria das pesquisas lá desenvolvidas. Também nas universidades, são diversos os casos de sucesso encontrados com a aplicação desses recursos. No entanto, fomos tímidos na integração de outro pilar nessa estrutura: as empresas fornecedoras. A indústria do petróleo tem, tradicionalmente, o desenvolvido tecnológico articulado de forma cooperativa entre as empresas petrolíferas e seus fornecedores. Dessa forma, a quase ausência de projetos que incluíssem os fornecedores isoladamente ou em parceria com nossas universidades e centros de pesquisa deixou uma lacuna nos resultados obtidos ao longo destes 20 anos. Faltaram resultados melhores nos indicadores de inovação, esta sim etapa essencial no processo de desenvolvimento tecnológico, com repercussão no aumento de produtividade e competitividade, beneficiando a sociedade como um todo e com efeito positivo na massa salarial. Esse nosso diagnóstico apontou para uma revisão nas regras que regulam a aplicação desses recursos, buscando incentivar a elaboração de projetos com as empresas fornecedoras e destas com as universidades, fortalecendo o tripé: empresas petrolíferas, fornecedores e universidades e centros de pesquisas. Foram cria-

ALFREDO RENAULT Superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da ANP, consultor do setor de petróleo e gás, ex-superintendente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), professor e palestrante em mais de 100 eventos no Brasil e no exterior

dos mecanismos de incentivo para projetos com essas características. Além disso, as mudanças no processo de PD&I no mundo apontam para uma participação cada vez maior de pequenas empresas e da inovação aberta. Incorporar a transformação digital no setor de petróleo é o grande desafio tecnológico do momento. Nesse sentido, o papel das startups precisa ser reforçado e as alterações em curso na regulação estimulam os investimentos das petrolíferas em empresas emergentes de alto potencial tecnológico. A ANP está em fase de reformulação das regras de utilização dos recursos da cláusula contratual de investimentos em PD&I, tendo como base esses princípios e a diminuição da burocracia. Esperamos que o resultado apareça de forma mais consistente na inovação, via maior participação do setor produtivo, sem perder de vista a relevância desses recursos para nossas universidades e centros de pesquisas, e destas para o País. n


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CASE

Fábio Rosário e Tatyana Oliveira

EMPRESA CRIA PROCESSO DE SOLDAGEM E REPARO INOVADOR PARA PETROLEIRAS Após participar em 2015 de uma feira do setor metalmecânico realizada no Espírito Santo (a Mec Show), a ENDSERV, fundada em 2005 na Serra, ampliou sua relação com empresas operadoras da área de petróleo e gás e conseguiu desenvolver processos inovadores no País. Os sócios Fábio Rosário, técnico mecânico, e Tatyana Oliveira, administradora, ambos graduandos de Engenharia, lembram que nesse evento participaram, pela primeira vez, de uma apresentação feita pela Petrobras das suas demandas. Entre os diversos problemas operacionais sem soluções, um chamou a atenção da empresa, especializada em serviços de inspeções de materiais e equipamentos: o de desenvolver um processo para reparo de tubulações por soldagem não convencional com baixo aporte de calor aplicado em tubulações em operação e fora de operação, visando a recompor a espessura da tubulação. “Foi muito desafiador. Montamos um plano de projeto determinando pesquisa, testes, ensaios e recursos que seriam aportados e logo demos início, mas na prática tudo saiu diferente do planejado. Os materiais eram novos no mercado, outros eram caros, as informações eram desencon-

tradas e estouramos o cronograma, o que significou mais investimentos em tempo, pessoas e recursos”, lembra Tatyana Oliveira. A Endserv realizou por 13 meses inúmeros testes, como os que englobavam o gás de proteção utilizado na soldagem – que somaram nove tipos – até a participação de sete soldadores diferentes para determinar a melhor posição da tocha e melhor velocidade do deslocamento e, inclusive, do arame de solda. “Pensamos em desistir por algumas vezes. Até que, enfim, chegamos a um processo de soldagem com baixo aporte de calor aplicado em operação e começamos a desenvolvê-lo para aplicação fora de operação, no qual o grau de dificuldade era ainda maior e requereu mais alguns meses de testes e ensaios”, conta. Foi depois dessa descoberta que a Endserv conseguiu ampliar ainda mais os seus serviços inovadores para o mercado de petróleo e gás. Nesses meses de imersão, a empresa percebeu uma outra demanda, que envolvia o reparo de tubos com vazamentos. E, assim, começou uma nova aproximação com a Petrobras para conseguir informações sobre a real necessidade desse produto, que precisa-

ria estancar o vazamento e que fosse definitivo. A Endserv criou um anel bipartido com um vedante em seu interior, que aplicado com um dispositivo de compressão causa estanqueidade em 90 segundos. Após o vazamento estanque, esse anel é soldado, tornando-se um reparo definitivo. A soldagem pode ser realizada em operação, no caso de fluidos não inflamáveis, e fora de operação. Esse reparo desenvolvido é totalmente inovador no mercado, pois atualmente quando aplicado em operação exige ao menos a diminuição da pressão da linha e ainda é considerado um paliativo, em questão de reforço estrutural; e na sua remoção necessita da troca do trecho da tubulação onde recebeu sua aplicação. Os reparos considerados definitivos requerem parada total da linha para sua aplicação. “O que oferecemos é um reparo definitivo o qual seja necessária a parada de produção sem lucros cessantes”, conta Fábio Rosário. Com esse serviço, o portfólio da Endserv se ampliou com o desenvolvimento também de outros tipos de reparos definitivos para aplicação fora de operação, somente no local comprometido pela corrosão. O design foi elaborado eliminando a necessidade de purga nos tubos de aços inoxidáveis no momento da soldagem, reduzindo os custos de materiais e o tempo de aplicação. A Endserv aguarda agora a homologação pela Petrobras, em até quatro meses, para dar início à comercialização. Atualmente com 11 empresas do setor em sua carteira de clientes, a fornecedora capixaba prevê um crescimento de 200% no faturamento quando iniciar a venda. Enquanto isso, a Endserv não para: mais dois produtos inovadores serão lançados no mercado no final de 2019. n

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uando o assunto é produtividade, os indicadores industriais reforçam o quanto ainda é preciso evoluir no

Brasil. Com uma indústria forte, o Espírito Santo tem grande potencial para estabelecerse de forma diferenciada diante dos novos desafios de produtividade que são reforçados com a quarta revolução industrial. Para buscar a competitividade, é preciso garantir o aumento da produtividade, que contempla os métodos especializados e a cultura da produção enxuta, os sistemas de conectividade e sensoriamento, evoluindo para as tecnologias digitais avançadas com produtos e fábricas inteligentes. Sua empresa está pronta? Mateus Simões de Freitas

Diretor regional do Senai-ES e superintendente do Sesi-ES

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ARTIGO

PRODUTIVIDADE & CULTURA LEAN

Indústria 4.0: as empresas capixabas estão preparadas para esse desafio? A transformação digital que vivemos tem impactado bastante a nossa vida e também a das empresas. A forma de se comprar, se deslocar ou trabalhar já é bastante diferente, usando soluções digitais, acessadas por smartphone. Mas as pessoas ainda têm necessidades do mundo real, como alimentos, roupas, equipamentos ou móveis. Estes “ainda” são provenientes das indústrias, que transformam materiais, gerando produtos que serão consumidos. Era de se imaginar que as indústrias também seriam impactadas, fazendo surgir as “fábricas inteligentes”, a essência da indústria 4.0. Essa corrida teve início há pouco tempo, na Alemanha, que definiu o programa Industrie 4.0 como ação estratégica, envolvendo governo, empresas e Academia para apoiar o desenvolvimento de tecnologias avançadas, como impressão 3D, inteligência artificial, big data&analytics, robótica inteligente, realidade virtual e aumentada. São as tecnologias habilitadoras da indústria 4.0, que dão vida à fábrica inteligente. Modelos de maturidade foram criados para definir o nível em que uma empresa se encontra. O que traduz a visão empresarial foi elaborado pela VDMA, a associação alemã das empresas de engenharia, e define seis níveis de maturidade na indústria 4.0, de 0 a 5. Uma ampla pesquisa apontou que, na média geral, as empresas alemãs estão em 0.9, portanto, no nível 1. Como esse tema é novo, os setores tradicionais de fabricação se mostram ainda céticos, desejando entender melhor os benefícios da indústria 4.0. Para posicionar a indústria capixaba, a mesma pesquisa foi aplicada a 50 indústrias de variados setores. Foi realizada pela Ufes/DTI, como parte do meu programa de pós-doutorado no Instituto Fraunhofer, da Alemanha, contando com apoio do Senai e da Findes. Com certa surpresa, o resultado médio da maturida-

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de também foi 0.9, igual ao das empresas alemãs. Analisando melhor as faixas, verificou-se que o percentual de empresas capixabas é um pouco maior nos níveis iniciais, Newcomers (0 a 1) e Learners (2), sendo, respectivamente, de 77,8% e 22,2%, contra 76,5% e 17,9% para as empresas alemãs. No entanto, no nível Leaders (3 a 5), que realmente representa a indústria 4.0, não aparecem empresas capixabas, mas 5,6% de empresas alemãs, que já investem na indústria 4.0 de forma mais intensa. Nessa corrida, a indústria alemã está na frente e nós estamos esperando para ver. O que fazer para alcançar e superar os alemães? A pesquisa que coordenei tratou dessa questão, propondo um modelo de transição, da indústria convencional para a 4.0. Será necessário, antes de tudo, entender o conceito e as tecnologias e como usá-las na estratégia das empresas. A preparação das pessoas é uma necessidade. O modelo de negócio deve ser adequado a essa nova era digital, relacionando-a aos seus objetivos, como aumento de produtividade, respostas mais rápidas, maior flexibilidade e novos negócios. Pode começar pelo uso de sensores e análise de dados dos processos e deve evoluir para robotização inteligente e integração com os sistemas de

LUCIANO RAIZER MOURA Doutor em Engenharia de Produção pela USP e pós-doutor em Indústria 4.0 pelo Instituto Fraunhofer da Alemanha, é professor do Departamento de Tecnologia Industrial da Ufes

gestão, criando o “sistema ciberfísico”, que integra o mundo real das máquinas e produtos com o mundo virtual dos softwares. Ainda há muito por ser construído na indústria 4.0. Não se trata de uma tecnologia pronta que se compra e usa. Além de planejar o investimento para aquisição de tecnologias, será necessário investimento em pesquisa e desenvolvimento, sendo uma grande oportunidade para o País e o Estado vislumbrarem maior inserção no mundo competitivo global. É necessário o direcionamento das pesquisas em C&T, produzidas na academia, para apoiar nossa indústria nesse desafio. Mais que nunca, é estratégica e prioritária a aproximação de empresas, governo e Academia. Essa pode ser a escolha certa na direção certa, se quisermos fazer parte da corrida para a indústria 4.0. n


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CASE

DE CONSULTORIA A LEAN GAME, COOPEAVI GANHA DESTAQUE NACIONAL EM PRODUTIVIDADE O que seria uma consultoria para um setor específico da então Veneza – que passou a fazer parte em fevereiro de 2019 da COOPERATIVA AGROPECUÁRIA CENTRO SERRANA (COOPEAVI) – resultou, com o apoio do Senai-ES, em mudanças de processos em diversos setores da empresa, formação de uma equipe de lean manufacturing e, consequentemente, destaque entre as 40 selecionadas no Brasil em case de produtividade. Em abril de 2018, por quase dois meses, três consultores do Senai-ES fizeram do chão de fábrica para a produção do queijo prato de dois quilos a base para o programa Brasil Mais Produtivo (B+P), desenvolvido pelo governo federal, que tem como meta elevar a produtividade de processos produtivos, com a promoção de melhorias rápidas, de baixo custo e alto impacto. E deu certo: a produtividade, com a mudança em uma etapa do processo, ampliou-se em mais de 121%. “Todos os queijos, após prensados, voltavam para uma forma. Durante a consultoria, de um lote de 517 peças, analisamos que apenas 20 precisavam voltar. Agora, com a ferramenta 'qualidade na fonte', olhamos antes. Estamos tão inseridos no processo que nem nos perguntávamos por que fazemos do jeito que fazemos. A consul-

toria abre a nossa cabeça”, conta o gerente de Planejamento, Programação e Controle da Produção (PPCP), Luiz Gustavo Gobbi Firmino. Foi a própria Coopeavi também a primeira empresa do Espírito Santo a participar do Lean Game, um treinamento de 16 horas com base em um jogo de tabuleiro em que os 11 participantes precisavam melhorar a produtividade de uma fábrica. “A mudança na visão crítica dos processos, a assimilação aos exemplos e a empolgação dos colaboradores fizeram com que o grupo detectasse imediatamente várias oportunidades de melhorias durante e após o Lean Game”, lembra o gerente. E foram colocadas em práticas. O primeiro passo foi a formação de uma equipe de lean manufacturing, que na tradução seria “manufatura enxuta” e é chamado também de Sistema Toyota de Produção, uma filosofia de gestão focada na redução dos sete tipos de desperdícios (superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos). Esse time coloca em prática os planos de ação, acompanha os processos e, consequentemente, verifica se houve melhora na produtividade e qualidade e na redução dos custos. Para se ter uma ideia, entre os processos revistos estão o de tempo de

movimentação de um queijo, que foi reduzido em 40% do percurso, e o tempo de setup, que teve uma baixa de 78% com a aplicação de ferramentas. Entre os desperdícios eliminados estão espera, transporte, superprodução, intelectual, movimento e excesso de processamento. O desempenho da Coopeavi, fundada em 1964, resultou na indicação com mais duas empresas do Espírito Santo para participar do 8º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria, em junho de 2019, em São Paulo. Ao todo foram 40 empresas selecionadas no Brasil. Essa foi a primeira vez que o Estado participou com cases na área de produtividade. Simere Mendes Carvalho, consultora do Senai-ES que fez o atendimento à Coopeavi, conta que o envolvimento dos colaboradores foi excepcional, trazendo resultados além do esperado. “A empresa foi um ponto fora da curva. Todos estiveram engajados em absorver todo o conteúdo e conseguiram assim replicar em outros setores”, lembrou. Hoje a Coopeavi atua através de sete unidades estratégicas de negócios – nutrição animal, café, produtos agropecuários, avicultura, energia, comércio de alimentos e lácteos – e possui 920 colaboradores e mais de 15 mil cooperados. n

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esponsabilidade social empresarial (RSE) tem relação direta com práticas de gestão ética e transparente e, sobretudo, com

o compromisso e a corresponsabilidade com o processo de desenvolvimento com os seus stakeholders. RSE não se restringe apenas ao apoio a projetos sociais, o conceito se estende a todas as atividades da empresa e a relações com acionistas, governo, consumidor, trabalhadores e sociedade. Clara Orlandi

Presidente do Conselho Temático de Responsabilidade Social (Cores) da Findes

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ARTIGO

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Kadidja Fernandes

Responsabilidade social: uma questão de sobrevivência O conceito de responsabilidade social tem um longo histórico. É possível encontrar evidências sobre o tema durante décadas. Entretanto, nos últimos anos, as discussões e preocupações relativas à pauta têm ocupado uma posição de destaque na agenda corporativa. Transformações econômicas, políticas, culturais e sociais estão demandando novos modelos de relacionamento entre as organizações e a sociedade. São muitos desafios, tanto no presente quanto no futuro, e, nesse contexto, agir de modo socialmente responsável deixou de ser uma escolha por parte das empresas para ser uma questão de sobrevivência. Conceitualmente, é importante destacar que a responsabilidade social está relacionada à ética e à transparência e se refere a uma postura de condução dos negócios. É, portanto, muito mais do que simplesmente realizar ações pontuais ou de cunho assistencial. É um conceito que deve estar presente nas decisões cotidianas e na estratégia da organização, de modo a considerar seu território de atuação, seus impactos sociais e ambientais e, junto a isso, o futuro dos próprios negócios. Embora possa assumir formas diferentes, há um consenso sobre a importância da responsabilidade social nas empresas. Investidores e clientes determinam cada vez mais que as empresas não apenas gerem lucro, mas também reduzam seu impacto negativo no mundo, por meio do corte de funções inadequadas da cadeia de suprimentos, da redução do desperdício ou da melhora nas práticas trabalhistas. Os consumidores, por exemplo, também estão cada vez mais cientes do seu poder de influência social e começam a exigir mais responsabilidade das empresas no que se refere às questões socioambientais. Segundo a “Pesquisa

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Akatu 2018 – Panorama do Consumo Consciente no Brasil: desafios, barreiras e motivações”, 59% dos consumidores acreditam que as empresas deveriam fazer mais do que está nas leis e trazer mais benefícios para a sociedade. Ainda segundo a pesquisa, entre as oito principais causas que mais mobilizam o consumidor a comprar um produto de determinada marca, cinco estão ligadas ao cuidado com pessoas: atuar no combate ao trabalho infantil; tratar funcionários da mesma forma, independentemente de raça, religião, sexo, identidade de gênero ou orientação sexual; investir em programas de contratação de pessoas com deficiência; contribuir para o bem-estar da comunidade onde está localizada; e oferecer boas condições de trabalho. Todas são questões diretamente relacionadas à responsabilidade social. Agora se, por um lado, a sobrevivência das organizações está em risco quando não se tem a responsabilidade social integrada aos seus negócios, por outro, quando integrada, as oportunidades e ganhos são muito maiores. Um programa bem planejado de responsabilidade social permite que a organização se valorize entre os seus stakeholders (públicos), ganhando confiança e credibilidade, através de suas práticas. Também contribui para o aumento da vantagem competitiva; tomadas de decisões mais assertivas; geração de valor à companhia, com mais retorno dos seus investimentos em forma de benefícios sociais e financeiros; melhoria à sua reputação; engajamen-

BRUNA RIBEIRO Especialista em Relacionamento Institucional para projetos de sustentabilidade entre organizações privadas, públicas e não governamentais. Comunicóloga, com ênfase em Relações Públicas, MBA em Gestão da Comunicação Empresarial (Aberje) e especialização em Gestão da Sustentabilidade Corporativa pela Fundação Dom Cabral. Cofundadora e consultora da empresa 3 é Par – Conexões Sustentáveis

to de seus funcionários; entre outros. Finalmente, é válido ressaltar que este tema não é passageiro! Ele veio para desenvolver uma nova forma de se pensar e agir socialmente, assim como reorientar as premissas de se ter lucro. De forma prática, é fundamental que as indústrias integrem a responsabilidade social em seus negócios, assumindo esse compromisso como objetivo estratégico, considerando especial atenção no capital humano, nas expectativas dos diversos stakeholders e na integração com os diferentes setores da sociedade, tanto com as organizações públicas quanto com as organizações da sociedade civil. Esse é o caminho para que as empresas se tornem mais reconhecidas, perenes e consequentemente lucrativas, contribuindo para um país economicamente mais forte, socialmente justo e ambientalmente sustentável. n


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CASE

ACACCI: 31 ANOS COLABORANDO NO TRATAMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM CÂNCER Há 31 anos oferecendo às crianças e adolescentes um programa de assistência no combate ao câncer com uma abordagem integrativa e complementar, a ASSOCIAÇÃO CAPIXABA CONTRA O CÂNCER INFANTIL (ACACCI) vem acumulando histórias e conquistas ao longo dos anos. Tudo começou em 1988, nas dependências do Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG), localizado em Vitória. Foi da inquietação de pais de pacientes em tratamento oncológico e profissionais da área de saúde que nasceu a Acacci. Eles acompanhavam de perto o alto índice de mortalidade, pois muitos abandonavam o tratamento, uma vez que os pacientes atendidos também vinham do interior do Espírito Santo, do sul da Bahia e do leste de Minas Gerais, e, muitas vezes, eram de origem humilde. Um projeto que saiu do papel para ganhar o coração de muitas pessoas. Além do conforto da Casa de Apoio, o tratamento visa à humanização do atendimento aos pacientes com atividades recreativas, artísticas e pedagógicas para minimizar o impacto social da doença. Hoje, a

Acacci segue com o seu propósito primordial: oferecer às crianças e aos adolescentes em tratamento de câncer, bem como a suas famílias, um programa que abrange as dimensões física, psicossocial e espiritual. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil, assim como nos países desenvolvidos, o câncer já representa a primeira causa de morte por doença – 8% do total – entre crianças e adolescentes. Para a diretora-presidente da Acacci, Regina Murad, “o sucesso do tratamento depende de diagnóstico precoce, investimento em infraestrutura nos centros de tratamento e serviços prestados pelas casas de apoio e atendimento integralizado e qualitativo para os usuários”. Já a superintendente da instituição, Luciene Sena, destaca os percursos da Acacci na promoção da autossustentabilidade. “Um dos principais exercícios foi ressignificar a captação de recursos para mobilização de recursos. Entendendo que as estratégias de mobilização precisam ser boas para todos os públicos envolvidos, nessa linha, a Associação inaugurou, em fevereiro de 2019, a primeira Loja Colaborativa Social do Espíri-

to Santo. É um espaço on-line e off-line para negociações coletivas voltadas para instituições sociais. Na mesma pegada, também foi lançado o Clube Arte Acacci, espaço que reúne artesãos capixabas”, diz. Ela lembra, ainda, o programa de voluntariado “que valoriza o potencial da ação voluntária, agregando as múltiplas competências dos voluntários alinhados com os propósitos da instituição. Nesse sentido, mobilizar vontades e atitudes constitui-se um diferencial competitivo para as organizações sociais”. A Acacci também conta com o Selo Compromisso com a Criança, com os requisitos da ISO 26.000, em consonância com as regras de compliance e advocacy. Além disso, a Associação preocupa-se em estar articulada com as políticas públicas nas áreas da educação, por meio do serviço Classe Hospitalar, com atendimento aos hospedados na sede da instituição e em todas as enfermarias do HINSG. E também na área da saúde, por meio da oferta das práticas integrativas e complementares (PICs), como ioga, meditação, arteterapia e outras. A Acacci é membro do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Concav), do Conselho Municipal da Assistência Social (Comasv) e do Conselho Estadual de Assistência Social (Ceas). Possui Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na Área de Saúde (Cebas). Em 2018, foi premiada com o Troféu Atitude de Ouro, na categoria Voluntariado, pelo Instituto Ronald McDonald. A instituição também dispõe de um auditório equipado, um espaço que proporciona relacionamento e integração com a comunidade, além de gerar receita, sendo mais uma forma de mobilizar recursos relacional e financeiro. n

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EIXOS TEMÁTICOS

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A

área de saúde e segurança do trabalho tem sido muito debatida há alguns anos em razão da sua relação com o avanço

das mudanças tecnológicas da indústria 4.0 e com a importância da gestão das informações laborais para o sistema eSocial, do governo federal, além da necessidade de redução de acidentes de trabalho e dos seus impactos sociais na produtividade e na competividade das empresas.

Julio Zorzal

Diretor de Saúde e Segurança na Indústria - Sesi-ES

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ARTIGO

SAÚDE E SEGURANÇA

Gestão integrada de saúde e segurança 4.0 Os principais desafios da gestão corporativa de saúde e segurança é proporcionar às empresas obter valor (resultados) do investimento em promoção da saúde, saúde e segurança do trabalho. Evidências apresentadas no posicionamento do American College of Occupational and Enviromental Medicine demonstram que as intervenções em promoção da saúde contribuem diretamente para melhores resultados em segurança e proteção do trabalho, e vice-versa. Essa constatação não surpreende. Um rápido olhar sobre dados disponíveis traça um cenário incontestável de perdas na relação entre falta de saúde e desempenho econômico de países e empresas. O projeto Global Burden of Disease estima que o Brasil perde, anualmente, 28 anos de vida produtiva a cada 100 habitantes devido a incapacidades e morte precoce. Calcula-se que a perda de produtividade no trabalho e a diminuição da renda familiar no Brasil, resultantes de apenas três doenças crônicas não transmissíveis (diabetes, doença do coração e acidente vascular cerebral), tenham sido de US$ 4,18 bilhões entre 2006 e 2015. Problemas de saúde se refletem nas empresas, trabalhadores e sociedade, com redução de renda familiar e da produtividade, afastamentos prolongados, aposentadorias antecipadas, rotatividade, exclusão do mercado de trabalho. As despesas de empresas com planos de saúde representam o principal custo operacional depois da folha de pagamento. O aumento de custos com saúde privada dos planos empresariais foi três vezes maior que a inflação oficial entre 2008 e 2016. O modelo de saúde do trabalhador deve ser capaz de integrar a área de saúde e segurança do trabalho, que tradicionalmente está endereçada a atividades que protegem o trabalhador de acidentes e doenças relacionados a riscos do ambiente e da atividade laboral, com a promoção da saúde,

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que remete a manutenção e promoção da saúde pessoal do trabalhador. Com base em tais evidências, a OMS propôs o conceito de Ambiente de Trabalho Saudável como aquele em que os trabalhadores e gestores colaboram para o uso de um processo de melhoria contínua da proteção e promoção da segurança, saúde e bem-estar de todos e para a sustentabilidade do ambiente de trabalho. O conceito reconhece o protagonismo das empresas, de suas comunidades de trabalho e do trabalhador nas decisões que afetam a sua saúde e bem-estar e propõe um modelo para ação. Para lidar com essa complexidade, as empresas têm explorado as tecnologias digitais como ferramentas eficazes de gestão em saúde, permitindo maior escalabilidade do acesso a informações e serviços pelos usuários, uso de equipamentos vestíveis que monitoram movimento e indicadores de fatiga, e download de aplicativos com aconselhamentos em saúde. Alinhado às tendências e oportunidades da gestão digital dos ambientes de trabalho saudável, o Sesi desenvolveu a plataforma Sesi Viva+ de inteligência em saúde corporativa, que permite maior protagonismo das empresas na gestão e, ao mesmo tempo, abre um canal de interação com o trabalhador para apoiá-lo no conhecimento e engajamento nas práticas de saúde e bem-estar. A estratégia de inovação em saúde e segurança alinha-se à necessi-

EMMANUEL LACERDA Gerente executivo de Saúde e Segurança na Indústria do Serviço Social da Indústria/ Departamento Nacional (Sesi/DN)

dade de melhorar abordagens e métodos que instrumentalizam e auxiliam a mudança na gestão de saúde corporativa. O Sesi estruturou duas linhas de atuação: 1 - disponibilização de inovação para apoio a projetos de saúde corporativa das empresas e 2 - implantação de nove Centros de Inovação Sesi – CIS com temáticas que respondem aos desafios emergentes em saúde e segurança do trabalhador como: ergonomia, longevidade, fatores psicossociais, prevenção de incapacidades, economia para a saúde, entre outras. As inovações encubadas nos CIS e nos projetos do edital visam à aplicação pelas empresas e pelos trabalhadores e devem ser focadas no potencial de escalabilidade e resultado. A compreensão dos novos desafios e do conceito ampliado de saúde do trabalhador e de ambiente de trabalho saudável permite, portanto, o uso de tecnologias digitais e inovação como estratégias de empoderamento e protagonismo de empresas e trabalhadores na melhoria contínua da saúde, na expansão da saúde do trabalhador além dos muros das empresas e na contribuição mais efetiva para a saúde populacional do País. n


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CASE

PROJETO DA VALE QUER REDUZIR EM ATÉ 50% RISCOS ERGONÔMICOS A busca pela melhoria contínua nas empresas vai além dos avanços tecnológicos e da mão de obra cada vez mais especializada. Nesse contexto, a área de Saúde e Segurança do Trabalho desempenha um papel estratégico. Cabe a ela identificar as novas necessidades, buscar soluções e investir na qualidade de vida, saúde e segurança dos trabalhadores. Pensando nisso, a equipe de ergonomistas da VALE deu início ao desenvolvimento de um projeto inovador que visa a preservar a saúde e o bem-estar das pessoas que atuam na manutenção de ferrovias. A iniciativa conta com o apoio do Edital de Inovação para a Indústria por meio da parceria com o Sesi-ES e tem como meta

reduzir a exposição de riscos ergonômicos em até 50%. A solução inovadora que está sendo desenvolvida visa a proporcionar a movimentação segura de dormentes na via permanente e melhorar as condições ergonômicas durante a execução das tarefas manuais na linha férrea. A substituição de dormentes é realizada de forma programada, sempre que os técnicos identificam a necessidade. As peças são instaladas transversalmente à via férrea. Os dormentes podem ser de madeira, de aço e de concreto e têm a função de dar suporte aos trilhos, além de transmitir os esforços

ao lastro para garantir a bitola da via, mantendo a distância entre os trilhos. O projeto foi o único de ergonomia a ser contemplado no Edital de Inovação para a Indústria no Brasil. O desenvolvimento da solução inovadora para esse projeto tem apoio do Núcleo de Inovação do Sesi-ES e parcerias com o Centro Sesi de Inovação em Ergonomia (MG) e com o Instituto Senai de Eficiência Operacional (ES). É importante ressaltar que apenas 13,5% das ideias que concorreram ao edital foram aprovadas. Até 2020, a empresa receberá uma solução inovadora, que poderá gerar aumento da produtividade e melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores. n FLÁVIA LESSA ROSSI, Ergonomista/engenheira de Produção da Vale

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DESTAQUE EMPRESARIAL

Sesi: cuidando do trabalhador e fortalecendo a indústria capixaba Atuando no Espírito Santo há 68 anos, o Serviço Social da Indústria (Sesi) tem compromisso com a promoção da qualidade de vida dos empresários, trabalhadores e seus dependentes. Ao longo desses anos, vem possibilitando o acesso a serviços de excelência em educação, saúde e segurança, cultura e lazer, além de ser um estímulo à gestão socialmente responsável da empresa industrial.

MATEUS DE FREITAS Superintendente do Sesi

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“O Sesi é uma entidade mantida e administrada pelos empresários industriais do Espírito Santo que mantém ao longo dos anos um grande compromisso com o trabalhador da indústria e seus dependentes”, afirma o superintendente do Sesi, Mateus de Freitas.

Com a inovação em seu DNA, conecta-se com o que há de mais atual em metodologias de educação básica, prevenção a acidentes e promoção da saúde dos trabalhadores da indústria. “Atentos a essa realidade e às mudanças na era do conhecimento, temos um cuidado grande em trazer, para as crianças e adolescentes que estudam no Sesi, metodologias e habilidades além das tradicionais já aplicadas em sala de aula. Alinhadas aos conceitos da indústria 4.0, elas estimulam o desenvolvimento de competências que facilitará o acesso desses jovens ao mercado de trabalho no futuro”, explica Mateus. Esse mesmo cuidado também é empreendido pelo Sesi na geração já producente. Prova disso é a implementação da Educação de Jovens e Adultos (EJA) articulado com o ensino profissionalizante.


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Integração de interesses para fortalecer a indústria e a sociedade Para ser protagonista na transformação da indústria e da sociedade capixaba, a Findes trabalha unindo inovação e produtividade para fortalecer a reputação da indústria e trazer ainda mais competitividade para o Espírito Santo. Isso significa melhoria no ambiente de negócios, crescimento para o estado e oportunidades para você. sistemafindes.org.br

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EDUCAÇÃO Referência em educação, o Sesi é a maior rede de ensino privado do Estado, possuindo 12 unidades que atenderam no último ano mais de 10 mil alunos no ensino regular e 113 mil em cursos livres. Dessa forma, conquistou o primeiro lugar na excelência de ensino em todo o País no simulado Prova Brasil; uma posição entre as 10 melhores escolas particulares de ensino médio do Estado, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2018; e uma taxa de 86% de aprovação no vestibular. Com uma proposta pedagógica voltada ao protagonismo dos estudantes, oferece programas como ensino maker, ensino bilíngue, robótica, empreendedorismo, orientação profissional, Sesi ONU e Lean Game, que possibilitam o desenvolvimento de competências básicas para o mundo do trabalho.

SAÚDE E SEGURANÇA Para tornar a indústria capixaba mais produtiva e competitiva, o Sesi investe em serviços voltados para a qualidade de vida do trabalhador e seus dependentes. Assim, estruturou o Centro Integrado de Saúde e Segurança na Indústria e uma rede credenciada de locais e profissionais capacitados a atenderem à indústria capixaba e seus trabalhadores com diversos serviços de assistência à saúde, inclusive odontologia.

CULTURA Acesso a cultura de alto nível para trabalhadores da indústria e a sociedade. Para isso, conta com a força da Orquestra Camerata capaz de atrair multidões ao Teatro do Sesi, em Vitória, em suas apresentações inovadoras que fundem gêneros musicais eruditos e populares, e conta com a participação de músicos consagrados nacional e internacionalmente.

ESPORTE E LAZER Atividades de esporte e lazer em suas unidades espalhadas pelo Espírito Santo, como musculação, ginástica, academia personalizada, hidroginástica, natação, futsal, voleibol, capoeira e futebol society. n

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O acesso da indústria à inovação

JULIANA GAVINI Diretora de Tecnologia e Inovação do Senai-ES

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A inovação sempre esteve presente na história da humanidade, guiando a evolução do mundo. Hoje é palavra forte quando se trata de tornar as indústrias mais competitivas em um mercado cada vez mais moderno e tecnológico. A Findes, que foi criada em 1958 para apoiar o processo de industrialização do Espírito Santo, dá em 2019 mais um passo importante para tornar a indústria capixaba ainda mais forte: lança o FindesLab, que começa a operar em setembro. O FindesLab é um hub com toda a estrutura necessária para apoiar o setor nesse processo de inovação, conectando o Estado a uma rede internacional de iniciativas, pessoas e entidades inovadoras. Idealizado pela Findes para facilitar o acesso das indústrias capixabas à inovação, esse ambiente será operado pelo Senai, entidade indutora da inovação e da transferência de tecnologias para a indústria. “Somos o acesso da indústria à inovação no Estado para o desenvolvimento de produtos e processos inovadores, associados a negócios de alto potencial de impacto na sociedade e no setor produtivo”, afirma a diretora de Inovação e Tecnologia do Senai-ES, Juliana Gavini. Ela completa que, com o FindesLab, as indústrias terão contato com programas e o conceito de inovação aberta, conectando os seus desafios a empreendedores que têm potencial para desenvolver soluções inovadoras de forma conjunta.

“Por meio do desenvolvimento de projetos em parceria, o FindesLab atuará de forma articulada com os ambientes de inovação e empreendedorismo locais, com parceiros nacionais e internacionais”, ressalta Gavini. O FindesLab é um marco para o setor industrial, que historicamente é agente impulsionador da economia do Espírito Santo. Um marco também para a história da federação, que, ao completar 61 anos de existência, reafirma o seu compromisso com a indústria capixaba: ser a porta de acesso à tecnologia e à informação para solucionar os desafios de seu tempo.

AMBIENTE COLABORATIVO Localizado no topo do Edifício Findes, casa da indústria capixaba, o FindesLab possui um ambiente colaborativo propício à criação de novos negócios e oportunidades, resultando em um universo de possibilidades que são pensadas e desenvolvidas para ampliar a produtividade do setor. Por isso, seu escopo de atividades foi pensado para que empresas e empreendedores tenham acesso ou desenvolvam projetos de inovação, projetos de inovação setoriais e programas de inovação aberta para o fortalecimento do empreendedorismo industrial. Porque quando a nossa indústria tem acesso à inovação, todo o Estado evolui. n


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COMO TER ACESSO AO

FINDESLAB? Tem uma ideia inovadora ou um desafio da indústria a ser solucionado? A equipe do FindesLab está à disposição para colaborar com o desenvolvimento de seu projeto.

EDITAL Participação no edital do Programa de Empreendedorismo Industrial, que é baseado em métodos de aceleração e conceitos de inovação aberta, conectando os desafios das indústrias com soluções de startups e spin-offs.

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CONSTRUÇÃO DE PROTÓTIPOS O ambiente contém laboratório com equipamentos adequados e profissionais especializados para a etapa de prototipagem do projeto.

VISITA GUIADA Para quem deseja conhecer o espaço e entender o funcionamento. Para agendar a visita, basta entrar no site (findeslab.com.br) e escolher o melhor dia e horário.


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Evolução marca trajetória de 30 anos do Sicoob ES Ampliação do portfólio de produtos e serviços e proximidade com associados contribuem para o crescimento da instituição O Sicoob ES completa 30 anos em 2019 com uma trajetória de transformação e aperfeiçoamento. A instituição financeira cooperativa foi constituída em 1989 com um propósito: oferecer crédito rural aos produtores do interior capixaba. Com a mudança das demandas e da realidade de mercado, o Sicoob também se transformou. A cooperativa ampliou o seu leque de produtos e serviços, em um trabalho contínuo, e começou a atender às demandas financeiras de todos os tipos, para pessoas e empresas. Além dos produtos tipicamente bancários, a cooperativa passou a atuar com financiamento imobiliário, estudantil e para projetos de geração de energia limpa. Nos últimos anos, o fomento em tecnologia da informação também foi vital para facilitar a gestão das finanças por meio de canais digitais.

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O PRESIDENTE DO SICOOB ES, BENTO VENTURIM, enfatiza que esse processo é fortalecido por meio do retorno dos usuários sobre as soluções oferecidas, o que é vital para nortear o planejamento estratégico da instituição. Mais do que o foco na oferta de soluções, a valorização do envolvimento e da experiência de cada pessoa é item com importância expressiva para engajar e integrar o associado na cooperativa. “Todos passam a fazer parte e contribuir de maneira efetiva”, ressalta Venturim. A evolução vai além do portfólio. Com um perfil focado na proximidade com os cooperados, o Sicoob ES atrai um número crescente de correntistas ao longo dos anos. Atualmente, são mais de 310 mil associados no Espírito Santo e no Rio de Janeiro, onde a instituição também opera. Somente

nos últimos 10 anos, a elevação desse indicador foi de 229%. No mesmo período, os ativos cresceram 600%, passando para R$ 7 bilhões. Já o patrimônio líquido, que era de R$ 170 milhões em 2009, alcançou a cifra de R$ 1,6 bilhão neste ano. Segundo Venturim, os números compõem os resultados concretos de um trabalho que tem como foco a transformação da vida das pessoas. Essa atuação tem como viés a contribuição para a estruturação de negócios, para o bem-estar dos associados e para a geração de oportunidades por meio do cooperativismo, além do fomento econômico por intermédio da circulação do dinheiro nas localidades. Bento Venturim destaca que a relação de parceria que o Sicoob nutre com os associados é um dos fatores que contribuíram para a construção de uma história de sucesso ao longo dessas três décadas. “É preciso estar atento ao que o associado realmente precisa, escutá-lo e apoiá-lo para que possamos crescer juntos. Essa relação gera felicidade, satisfação e ganho para toda a sociedade.” n


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R$ 1,27 bilhão em ações ambientais A Vale está investindo R$ 1,27 bilhão em ações ambientais com o compromisso de reduzir o máximo possível suas emissões de poeira e aprimorar a gestão hídrica na Unidade Tubarão. O investimento está sendo colocado em prática por meio do Plano Diretor Ambiental de Tubarão (PDA), que prevê mais de 150 ações entre implantação de novos equipamentos, melhorias em controles ambientais e estudos de novas tecnologias até 2023. O PDA contempla todas as ações para controle de emissões atmosféricas previstas no novo Termo de Compromisso Ambiental assinado pela Vale, junto com Ministérios Públicos Federal e Estadual, Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), em 2018. Entre os destaques estão: a aplicação de produto à base de celulose nas pilhas de minério e a instalação de canhões de névoa – o que já começou a ser feito e a implantação de quatro novas barreiras de vento (wind fences), Com essas e outras iniciativas, a empresa vai chegar à máxima eficiência de controle, com um fator de emissão estimado de 1,5 grama de poeira por tonelada de produto movimentado nos píeres. Este fator equivale a atingir uma taxa emissão de poeira de fontes difusas de cerca de 20 kg/ hora até 2023, proporcionando uma redução de 93% desde 2010. A empresa fará investimentos em seus sistemas hídricos para aumentar a reserva e o reuso de água e efluentes e desenvolver fontes alternativas de captação de água. A implantação dos projetos deve gerar cerca de 3.200 empregos diretos no pico das obras.

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COMPROMISSO E TECNOLOGIA DE PONTA

O PLANO DIRETOR AMBIENTAL EM NÚMEROS

O PDA é um avanço nos investimentos e resultados para redução de poeira alcançados pela Vale entre 2007 e 2017, período no qual foi investido cerca de R$ 1 bilhão em controles ambientais. Com os investimentos feitos até o momento, os equipamentos e processos da Unidade Tubarão – como wind fences e precipitadores das usinas – já se encontram entre as chamadas Melhores Tecnologias Práticas Disponíveis (MTPD).

6,5 km de novas wind fences, equivalente a 157

CANHÕES DE NÉVOA Em junho deste ano, a Vale deu início à operação dos canhões de névoa, tecnologia que atua para reduzir as emissões de poeira nos pátios de pelotas das usinas de pelotização 1 a 4. Os equipamentos são parecidos com turbinas de avião, e foram posicionados nos pátios para criar uma cobertura de névoa de água sobre as pilhas. As microbolhas se jun-

mil m2 de telas;

40 km de correias transportadoras que serão ade quadas e/ou enclausuradas;

3 canhões de névoa com alcance de 150 metros, pe

sando 6,5 toneladas e com 7 metros de comprimento cada – parecidos com uma turbina de avião – posicionados em torres de 9 metros de altura dentro do pátio de pelotas já cercado com wind fences; estão previstos pelo menos mais 7 novos canhões nos pátios das Usinas nos próximos anos;

5 viradores de vagões enclausurados; 1.220 sistemas de transferência de correias que se rão adequados e/ou enclausurados;

37 mil m2 de telhas para enclausuramento das ca sas de transferência;

695 sistemas de limpeza de correias instalados e/ ou modificados;

180 mil m3 de volume de reserva de água e efluentes tam às partículas de minério no ar fazendo com que elas caiam de volta na área do pátio. n vale.com/es


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Elkem Carbon:

100 anos de história e conquistas Com cerca de 200 empregados atuando na unidade brasileira, a Elkem comemora seu centenário com foco em buscar novos meios de aprimorar o processo de produção a partir de um modelo de gestão sustentável. A partir da criação de uma tecnologia exclusiva de eletrodos nos fornos de produção de ligas metálicas, a Elkem Carbon iniciou sua operação em agosto de 1919 na Noruega. Hoje, a empresa possui seis unidades em cinco países que produzem e vendem os produtos de carbono, entre elas a fábrica brasileira, que está localizada no município da Serra. Referência na produção e no gerenciamento de eletrodos no mundo, a empresa chegou ao Brasil na década de 1970 com a missão de se tornar líder no seu segmento na América Latina. Evoluindo cada vez mais com a responsabilidade em contribuir com o desenvolvimento do Espírito Santo e de ser um modelo de gestão sustentável, a Elkem finalizou 2018 com excelentes resultados financeiros que se transformaram em investimentos no aumento da capacidade produtiva, na melhoria das con-

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dições de trabalho e na redução de seu impacto ambiental. Como fruto desse trabalho, em 2019, a empresa foi certificada pela Great Place to Work (GPTW) pelo segundo ano consecutivo, demonstrando o orgulho e a satisfação que os cerca de 200 empregados têm de fazer parte da Elkem. “Todas as certificações e resultados de destaque conquistados pela empresa ao longo desses 100 anos de história mostram que a Elkem está cada vez mais preparada para inovar e assumir o protagonismo na constru-

ção do próprio destino”, destaca Luiz Simão, diretor executivo da empresa. De acordo com Simão, os passos dados em direção a um futuro promissor, com base nos critérios da GPTW, ajudam a questionar as práticas correntes e a buscar novos meios de aprimorar o processo de gestão da empresa. “Com essa missão, é possível perceber os motivos de a Elkem ser um ótimo lugar para se trabalhar e de ter empregados dispostos a continuar construindo muitos anos de história”, finaliza o diretor. n


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Hub Fucape: excelência acadêmica e empreendedorismo Fucape fortalece a cultura de inovação com qualidade, técnica e excelência tecnológica A Fucape Business School há 19 anos é sinônimo de inovação e referência no mundo dos negócios. A instituição lança o Hub Fucape: espaço de aceleração, incubadora, criatividade, compartilhamento, inovação e modelo de gestão Fucape. A instituição avança na consolidação do novo ecossistema de negócios para o Estado do Espírito Santo, ampliando o acesso e oportunidade para pessoas interessadas em desenvolver ideias e projetos, ou seja, em empreender. “A Fucape é inovação. Com olhar crítico, oportunizando o futuro para todos, devemos revolucionar a forma de fazer a educação. O Hub permite atuar em todas as frentes, integrando academia e empreendedorismo”, explica o diretor-presidente e cofundador da Fucape, Valcemiro Nossa. Segundo Valcemiro, o Hub traz soluções para problemas complexos. Laboratórios por tema e prototipação –

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LABs – darão suporte na concretização de resultados para as organizações capixabas. Um dos fundadores da Fucape, Aridelmo Teixeira, destaca o processo de cocriação do Hub Fucape com os alunos, professores, colaboradores e demais stakeholders da instituição. Aridelmo ressalta a questão mais desafiadora do processo: elaborar a metodologia de ensino, alinhada com a excelência da Fucape e a disruptura das novas tecnologias. Para o diretor administrativo-financeiro Fernando Galdi, a Fucape mais uma vez oferece eficiência em unir estudantes ao mercado. O Hub conecta os alunos às demandas disruptivas do dia a dia, por meio de aplicação de técnicas inovadoras de gestão, design, marketing, contabilidade, finanças e economia, de um modo pioneiro em revolucionar a sala de aula.

“O melhor jeito de você aprender é ensinando ou colocando em prática. Os alunos serão capazes de detectar quais são as dificuldades e problemas que estão no mercado, e assim trazem soluções inovadoras”, afirma. Fernando reforça que o Hub é importante na criação e maturação de negócios. As empresas no Hub dispõem de todo o assessoramento técnico necessário para que o empreendedor foque o desenvolvimento de seus produtos.

FUCAPE A Fucape está entre as 10 melhores instituições de ensino superior do Brasil, entre mais de duas mil instituições avaliadas pelo Ministério da Educação (MEC), tanto públicas quanto privadas. Possui nota máxima (5) de avaliação do MEC desde 2010, sendo renovada anualmente, por meio do Índice Geral de Cursos. n


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Novos modelos de negócios sob o olhar jurídico Mais do que se adequar, as empresas precisam atuar de forma preventiva e estratégica

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buir efetivamente para a produção de resultados. Com ampla visibilidade sobre os dados gerenciais, além da implantação de programas de compliance e integridade, é possível mitigar riscos e auxiliar em uma tomada de decisão mais madura e consciente”, reforça Rodrigo.

PARCEIRO DE NEGÓCIOS

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Muito mais do que resolver questões meramente legais e regulatórias, no

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A aplicação do conceito 4.0 é atualmente um dos assuntos mais discutidos no setor empresarial mundial. Muito mais do que o uso de novas tecnologias nos processos de produção, é caracterizado por modelos de negócio realmente inovadores, que geram vantagens competitivas significativas e sustentáveis para as empresas. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), as previsões para 2019 é que 48% das empresas investirão em indústria inteligente visando a sair na frente das outras, ganhar eficiência e melhorar a gestão. A criação de novos modelos de negócios requer repensar toda a estratégia de negócio e toda a estrutura da empresa para atender à nova realidade. De acordo com o advogado e sócio do escritório Abreu Júdice, Rodrigo Júdice, do ponto de vista jurídico, os gestores precisam muito mais do que se adequar ao novo modelo. “É preciso se antecipar, atuar de forma preventiva para que os riscos sejam identificados e meios possíveis de mitigação, alinhados ao planejamento estratégico da companhia, sejam adotados”, ressalta Rodrigo. Júdice explica que uma das medidas adotadas por empresas que estão com o olhar para esta nova realidade é o desenvolvimento do planejamento jurídico empresarial. “O planejamento envolve um diagnóstico completo da empresa, com análise da competência e da missão de cada área, para contri-

Rodrigo Júdice e Felipe Martin

universo 4.0 o escritório de advocacia torna-se um parceiro estratégico fundamental das empresas, conforme destaca o advogado do escritório Abreu Júdice, Felipe Martins. “Quando o gestor entende a assessoria jurídica como parceira do negócio, ela vira uma otimizadora de resultados, com potencial de reduzir despesas (minimizando processos, por exemplo) e buscar oportunidades para realização dos objetivos desenhados para a companhia”, explica Felipe. Não restam dúvidas de que o avanço tecnológico é o futuro do mundo e está diretamente ligado ao crescimento da produtividade e, consequentemente, da economia. É preciso agir, de forma cautelosa e adequada, para que as empresas atuem na quarta revolução industrial de forma positiva e estratégica. n


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ARTIGO

GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

A hora da inovação capixaba Albert Einstein, autor da revolucionária Teoria da Relatividade Geral, escreveu certa vez que “algo só é impossível até que alguém duvide e acabe provando o contrário”. Ao cunhar essa máxima, é mais provável que estivesse pensando nos mistérios do universo, e não em questões relacionadas ao nosso cotidiano. Mas, ainda assim, encontramos nela uma tradução exata para o sentimento que nos anima no governo do Espírito Santo. De fato, enquanto a maioria dos estados brasileiros recorre a caminhos conhecidos e já esgotados em busca de saídas para a mais longa e profunda crise política e econômica da nossa história, aqui estamos desafiando descrenças e aparentes impossibilidades. E os resultados dessa saudável ousadia já começam a aparecer.

RENATO CASAGRANDE Governador do Espírito Santo

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Quando assumimos, há pouco mais de seis meses, tornamos pública a determinação de promover um choque de modernização em terras capixabas. Modernização da nossa infraestrutura, dos serviços prestados à população e das relações entre poder público, iniciativa privada e sociedade. E também modernização da própria estrutura da administração estadual, dos métodos e processos internos que já não são capazes de atender com a eficiência necessária às demandas dos cidadãos. Todos os nossos gestores têm hoje o compromisso de buscar soluções inovadoras e eficazes em suas respectivas áreas de atuação. E por inovação entendemos não apenas a incorporação de tecnologias modernas, mas também a adoção de novas posturas éticas e políticas. Da educação à segurança, da saúde ao registro e licenciamento de empresas, da mobilidade urbana ao monitoramento das condições climáticas, do saneamento à exploração de fontes renováveis de energia, em todos os setores, a orientação é buscar opções criativas para reduzir custos e prazos, facilitar o tráfego de informações, ampliar o acesso aos serviços públicos e garantir a maior transparência possível aos atos administrativos. Estamos incorporando rapidamente – mas de forma organizada e sem improvisos – tecnologias digitais de ponta,


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como big data e inteligência artificial. E estamos, acima de tudo, revisando conceitos arcaicos relacionados ao tamanho do governo. Afinal, uma administração pública inovadora e digital, além de dar respostas mais rápidas e eficientes às necessidades dos moradores, exige menos servidores, menos papéis, menos burocracia e, por consequência, consome menos recursos. O Espírito Santo tem hoje um governo firmemente comprometido com a manutenção do equilíbrio fiscal, mas que não abre mão de realizar os investimentos essenciais ao crescimento do Estado. Mais uma vez contrariando os pessimistas, que julgavam impossível conciliar o controle rigoroso das contas públicas com incentivo e apoio ao desenvolvimento, estamos captando recursos nacionais e internacionais para obras de infraestrutura nos mais diferentes setores. Firmamos parcerias com o governo federal e com o setor privado para viabilizar projetos que jamais poderíamos executar sozinhos. E ampliamos nossa receita própria para investimento, lastreados nos recursos obtidos com a exploração de petróleo e gás no novo supercampo de Jubarte. Assumimos, também, compromissos claros com a responsabilidade so-

"ESTAMOS DEIXANDO DE SER UM 'GOVERNO DE PAPEL', LENTO, PESADO E CARO, PARA SER UM GOVERNO DE INOVAÇÃO" cial, pois compreendemos que o objetivo central de nossas ações no governo é reduzir as desigualdades entre as pessoas e entre as regiões, gerando oportunidades para todo o estado. E não fugimos à responsabilidade com as gerações futuras, ao estabelecer parâmetros mais ambiciosos para proteção e recuperação do nosso ambiente natural. Ou seja, não buscamos o desenvolvimento a qualquer custo, e isso também é uma postura inovadora na administração pública brasileira. Hoje, no Espírito Santo, estamos empenhados em acelerar a transição do mundo analógico em que ainda vivemos para o universo digital que apenas começamos a dominar. E não só com objetivos econômicos. É claro que, por sermos um Estado

vocacionado para o comércio exterior, a falta de simetria com as práticas adotadas pelas principais economias do planeta exige respostas urgentes. Porém, ao adotarmos a inovação como norte para a gestão estadual e a adoção de ferramentas digitais como caminho para aumentar a eficiência do governo, miramos também – e principalmente – a qualidade e abrangência dos serviços prestados à população. Já somos o único estado brasileiro a merecer a nota “A” em gestão fiscal, na classificação da Secretaria do Tesouro Nacional. Agora, estamos deixando de ser um “governo de papel”, lento, pesado e caro, para ser um governo de inovação e de base tecnológica. Um governo 4.0, sintonizado com as exigências do nosso tempo. Um governo dedicado à construção de um novo modelo de desenvolvimento estadual, mais sustentável, justo e duradouro. Um governo responsável, eficiente, ágil, transparente e, sobretudo, democrático. Para muitos, reunir todas essas características na administração pública é uma impossibilidade no Brasil, principalmente em tempos de crise. Mas nós duvidamos disso, e estamos determinados a provar o contrário. n

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ARTIGO PRESIDENTE DA CNI

Um novo tempo para o Brasil O Brasil atravessa um período de transição. Saímos da recessão, mas ainda não atingimos um ritmo de crescimento adequado. O desempenho da economia, e da indústria em particular, dependerá da conclusão das reformas estruturais felizmente retomadas no novo governo. Ao permitir a melhora das condições fiscais, o aperfeiçoamento do ambiente de negócios e a volta do otimismo quanto ao futuro, as reformas darão o impulso de que o país necessita para aumentar a competitividade das empresas, viabilizar investimentos públicos e privados e gerar empregos.

ROBSON BRAGA DE ANDRADE Empresário e presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

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As consequências da crise econômica iniciada 10 anos atrás continuam sendo sentidas por empresários, consumidores e toda a sociedade. Os dados não permitem margem para dúvidas. Entre 2014 e 2017, a recessão retirou mais de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial, que voltou a um nível inferior ao de 2010. Com a queda na produção, caíram também o faturamento e o resultado das empresas, o que reduziu sua capacidade de investir. A formação bruta de capital fixo, nome que os economistas dão ao total dos investimentos, teve uma queda de 33% nesses quatro anos. Em 2018, cresceu apenas 4%. Ao mesmo tempo, a situação fiscal se deteriorou enormemente. Por causa do crescente deficit nos orçamentos da União e da escalada no endividamento público, o Estado brasileiro perdeu as condições de gerar estímulos fiscais que pudessem induzir a recuperação da economia. Uma das consequências indesejadas desse panorama é o corte nos investimentos públicos em infraestrutura, que são um importante motor para o crescimento da economia e para a melhora do bem-estar geral da população. O País investe só 2% do PIB em infraestrutura, pouco menos da metade sendo aplicado pelo setor público e o restante, pelo setor privado. Modernizar a infraestrutura do País é um esforço que vai exigir, no mínimo, duas décadas de trabalho, com a aplicação de, ao menos, 4% do PIB ao ano, o dobro do nível atual. Os investimentos em saneamento básico caíram tanto nos últimos anos que, no ritmo de hoje, a universalização dos serviços de água e esgoto só será


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atingida em 2060. Sem recursos suficientes em infraestrutura, saúde, educação e segurança, a distância que nos separa de países desenvolvidos, em competitividade e em qualidade de vida, continuará aumentando. Havia a esperança de que o ano começasse num ritmo melhor, superadas as turbulências que envolveram as eleições gerais do ano passado. O mercado estimava que 2019 seria o ano da tão esperada retomada, com crescimento de, ao menos, 3% da economia. Mas, infelizmente, a conjuntura no primeiro semestre se mostrou insatisfatória. Os dados demonstram que o ano não começou com a economia em aceleração, mas, sim, perdendo ritmo. Desde a greve dos caminhoneiros, no ano passado, o setor industrial não consegue manter uma sequência de bons resultados, que poderiam apontar para uma recuperação mais forte. Com isso, as estimativas passaram a ser revisadas para baixo. Os analistas de mercado já preveem um novo ano decepcionante, com crescimento do PIB inferior a 1%, um patamar muito aquém das potencialidades brasileiras. Após quatro anos de crise – e, possivelmente, dois anos de baixo crescimento –, devemos ter uma expan-

"AÇÕES CONCRETAS, NA DIREÇÃO E INTENSIDADE CORRETAS, PODEM CRIAR UM 'CHOQUE DE CONFIANÇA', QUE IMPULSIONARIA OS INVESTIMENTOS E A CONTRATAÇÃO DE TRABALHADORES" são média de cerca de 1% no período que vai de 2011 a 2020. Esse será o ritmo mais fraco dos últimos 120 anos, até menor do que o índice médio de 1,6% registrado nos anos de 1980, que ficaram conhecidos como a “década perdida”. Nesse cenário adverso, empresários precisam ter segurança de que a demanda vai reagir, de modo a sentir novamente o ímpeto de investir, contratar empregados e aumentar a produção. O Brasil precisa não só se recuperar dos prejuízos causados por políticas erradas no passado recente, mas principalmente tomar medidas corretas, daqui por diante, para avançar rumo ao crescimento econômi-

co vigoroso e duradouro. Afortunadamente, estamos avançando na reforma da Previdência Social, que é imprescindível para atingir o equilíbrio das contas públicas, dar sustentabilidade ao sistema de aposentadorias e promover o retorno dos investimentos, lançando as bases para um novo ciclo de expansão. Passado o período de análise e votação do novo sistema previdenciário brasileiro, será a vez da também indispensável reforma tributária. A racionalização do nosso caótico sistema de cobrança de impostos é necessária para eliminar as graves distorções hoje existentes, diminuir a burocracia, reduzir custos, conferir segurança jurídica aos empreendimentos e aumentar a competitividade do país, em especial dos produtos manufaturados, que enfrentam acirrada concorrência internacional. Ações concretas, na direção e intensidade corretas, podem criar um “choque de confiança”, que impulsionaria os investimentos, a contratação de trabalhadores e a expansão econômica. É preciso, portanto, acelerar o passo. O País não aguentaria novos adiamentos. O sucesso no reerguimento da economia brasileira depende de um esforço conjunto dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, com o apoio das empresas, dos trabalhadores e demais forças da sociedade, para a aprovação das reformas estruturantes. Se conseguirmos trilhar o caminho certo, ainda há tempo para que este fim de década seja conhecido como o momento da virada, o período no qual foram lançados os fundamentos para que os próximos anos sejam de real prosperidade. O trabalho será árduo, como sempre, mas temos totais condições de construir um País melhor para todos, com prosperidade e crescimento econômico mais consistente diante das nossas necessidades sociais. Será, enfim, um novo tempo para o Brasil. n

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ARTIGO SUPERINTENDENTE NACIONAL DO IEL

Desafios e soluções de gestão para as empresas O Brasil ainda não se recuperou da mais longa e profunda recessão da sua história. As consequências da crise econômica iniciada nos últimos anos continuam sendo sentidas por empresários, trabalhadores e suas famílias. Para superar este momento difícil, é necessário traçar estratégias para recuperar a produtividade e a competitividade e, por consequência, o crescimento do País.

EDUARDO VAZ DA COSTA JUNIOR

Superintendente nacional do IEL e gerente executivo do IEL-SP

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Os desafios que o Brasil precisa enfrentar para superar a pior crise da história, vencer a concorrência global e voltar a crescer de forma sustentada estão no Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022. Elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com a participação de líderes empresariais, o estudo é uma agenda para o Brasil, pois visa à construção, nos próximos quatro anos, de uma economia mais produtiva, inovadora e integrada ao mercado internacional. Entre os grandes desafios apresentados no Mapa Estratégico da CNI, destaca-se a necessidade de melhoria da qualidade da gestão empresarial. Nessa linha, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) prepara as empresas brasileiras para um ambiente de grande competitividade, por meio de soluções de média e alta complexibilidades, ancoradas em três eixos: • Desenvolvimento de Talentos: inserção de profissionais nas empresas, desenvolvendo as competências requeridas para a atuação no mercado de trabalho; • Educação Empresarial: atuando em educação empresarial, de forma customizada, para a melhoria das competências em gestão das empresas e desenvolvimento de carreiras; • Consultoria Empresarial: no desenvolvimento de projetos e consultorias para a promoção da inovação e para o aprimoramento das competências de gestão.


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O IEL está presente nos 26 estados e no Distrito Federal, com 88 unidades operacionais. Em 50 anos de história, inseriu mais de 1,8 milhão de jovens talentos nas empresas, capacitou mais de 245 mil executivos e gestores de empresas e atendeu a mais de 55 mil empresas em consultoria. Esses números mostram a capacidade instalada e a excelência da entidade no atendimento das necessidades da indústria para superar entraves e visualizar as oportunidades futuras. Temas como segurança jurídica, indústria 4.0 e economia digital, produtividade e inovação na empresa e compliance são apontados no Mapa Estratégico como propulsores para o aumento da produtividade e da competitividade. Assim, o IEL estruturou programas para capacitação nos temas apresentados direcionados a executivos de empresas, como: Compliance e Eficiência Empresarial, Gestão da Mudança e Transformação Digital, Ciberdefesa e Segurança Digital, e Fusões e Aquisições. Ainda com o foco na necessidade empresarial, o IEL investiu também nos programas de pós-gradua-

"OS NÚMEROS DO IEL MOSTRAM A CAPACIDADE INSTALADA E A EXCELÊNCIA DA ENTIDADE NO ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DA INDÚSTRIA PARA SUPERAR ENTRAVES E VISUALIZAR OPORTUNIDADES" ção em parceria com a Faculdade da Indústria IEL. Entre os programas de MBAs em destaque estão o MBA em Gestão Industrial, o MBA em Liderança para Inovação e o MBA em Gestão da Mudança e Transformação Digital, que capacitam gestores, executivos e líderes empresariais no desenvolvimento de competências direcionadas

a formulação de estratégias competitivas, que sejam capazes de fornecer respostas aos novos desafios da indústria brasileira. Outra importante iniciativa implementada pela instituição é o Programa de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores – PQF, que há 10 anos desenvolve, capacita, certifica e aproxima fornecedores de empresas-âncora, de modo a estreitar vínculos entre grandes empresas compradoras (empresas-âncora) e suas cadeias de fornecimento, criando oportunidades para negócios sustentáveis e ganhos sistêmicos nas cadeias produtivas. O programa trabalhou com mais de 800 empresas-âncora e 9 mil empresas fornecedoras. Os desafios apresentados para a indústria brasileira são grandes, mas, com foco na real necessidade empresarial, vanguarda na atuação de capacitação de executivos e excelência no desenvolvimento de soluções para o aumento da competitividade e produtividade, será possível avançar no crescimento do País. O IEL está pronto para fazer a sua parte. n

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ÍNDICE – ANUNCIANTES ARCELORMITTAL

137

BANESTES

47

BERTOLINI

141

BUAIZ ALIMENTOS

17

C2 COMUNICAÇÃO / LINK EDITORAÇÃO CHOCOLATES GAROTO CINDES CISA TRADING COMEXPORT

29 153 65 147

MEDSÊNIOR METRO PRODFOR

59 149 14 229

PROMEL

61

PROSEGUR

41

PROTEINORTE

81

SAMP

223

SEBRAE

239

COOPEAVI

11

SENAI

CORPUS

27

SESCOOP/OCB

COSENTINO

55

SESI

ESPIRAL

53

SHOPPING VITÓRIA

142,143 E 231 67 101, 130 E 131 19

ESTALEIRO JURONG ARACRUZ

135

SICOOB

FINDES

215

SINCADES

57

FUCAPE

151

SINDINFO

217

240

GRUPO ÁGUIA BRANCA

25

SOLLO

77

GRUPO RDG

69

SUZANO

49 15

HOOH

221

TV CAPIXABA

IDEIES

219

UNIMED

145

VALE

139

IEL KATO CONSULTORIA

238

227

LABORATÓRIO PRETTI

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02, 03 E 225 43

VALOR INVESTIMENTOS

73


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Apoiar o empreendedorismo é impulsionar a transformação, gerando empregos e oportunidades, contribuindo para desenvolvimento do Brasil. Por isso temos as melhores soluções para os pequenos negócios.

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