MGT / Matriz de Governança Tecnológica

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MGT - Matriz de Governança Tecnológica © Henrique Gustavo da Costa © Mário Augusto Baggio

1ª edição: agosto 2016

Edición y diseño editorial por: © Mtro. Ernesto López L. / idis, Comunicación Gráfica

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Matriz de Governança Tecnológica Como as empresas de saneamento podem maximizar seus resultados em um mundo tecnologicamente contemporâneo

Henrique Gustavo da Costa Mário Augusto Baggio



P R E FÁC I O

AMR/AMI como ferramenta de gestão nas empresas de saneamento Os desafios da redução de perdas e maximização dos resultados financeiros nas empresas de saneamento por meio da telemedição.

A água, matéria-prima básica das companhias de saneamento, tornase, cada dia mais, um recurso escasso. Essa situação obriga as companhias a reduzirem as suas perdas no processo de captação, transporte e distribuição objetivando a maximização dos resultados financeiros e a melhoria nos serviços prestados aos seus clientes, assim como, uma redução dos investimentos em captação de água. Varias ações para redução das perdas são realizadas nas mais diversas áreas das companhias de saneamento, porém a correta medição do volume de produção e distribuição dos insumos é fator chave para o sucesso da otimização dos resultados operacionais e financeiros. O primeiro passo para uma boa gestão nas empresas de saneamento passa pela correta escolha da tecnologia de medição a ser aplicada (medidores classe “B” unijato ou multijato, medidores classe “C” unijato ou multijato, medidores woltmans, medidores volumétricos

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etc), como também, pelo correto dimensionamento dos medidores. Somente dessa forma é possível criar dados confiáveis quanto à medição. Uma ferramenta importante que auxilia na transmissão correta dos dados coletados pelos medidores e também na gestão das informações é a telemedição, ou leitura remota dos dados. Vale destacar que nada adianta um sistema de medição a distância avançado se os dados gerados forem imprecisos ou incorretos, por isso, a confiabilidade na medição é o ponto de partida em todo o processo de gestão remota de dados. Existem no mercado várias tecnologias de coleta de dados remotas como, por exemplo, rádio frequência, GPRS, SMS, Ethernet e WiFi. Não podemos considerar que uma tecnologia é melhor ou pior que a outra, o que devemos avaliar é a sua aplicabilidade e funcionalidade. Antes de optar por um sistema ou outro, devemos saber, por exemplo, as condições geográficas da região onde estas tecnologias serão instaladas, condições de infraestrutura como, disponibilidade de pontos de alimentação de energia elétrica, disponibilidade de cobertura de rede celular, custo de transmissão remota dos dados coletados, entre outros. Outro fator muito importante para essa decisão é a sazonalidade nas leituras. Na maioria dos casos, podemos considerar que a companhia de água pode optar por dois tipos de leitura: coleta de dados para faturamento e coleta de dados para monitoramento. A leitura para faturamento é feita com uma periodicidade mensal e aplica-se, na maioria das vezes, para a coleta dos dados dos micro medidores na rede de distribuição. Esse tipo de medidor geralmente está instalado em residências, condomínios horizontais e verticais. Atualmente, as companhias de saneamento realizam essa leitura de forma visual, por meio dos leituristas, que saem diariamente em campo para a coleta dos dados. A leitura visual tem como lado negativo a possibilidade da sua não realização, devido a ausência de pessoas nas residências, e, principalmente, erros de leitura. Além disso, a leitura visual obtém somente os dados de consumo registrados no momento da verificação enquanto que os sistemas remotos, além das informações do consumo dos medidores, proporcio-

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nam informações adicionais como, alarmes de detecção de fraude, fluxo inverso de água, alarme de detecção de vazamento, alarme de detecção de sobremedição, alarme da vida útil da bateria, etc. Essas informações adicionais são preciosas quando utilizadas como ferramentas para a gestão do parque de medição, como também, em muitos casos, pode agregar serviços adicionais aos clientes finais das distribuidoras. A leitura remota dos medidores para monitoramento aplica-se, na maioria das vezes, em pontos de produção de água e também em grandes clientes. Em média, a participação dos grandes clientes nas companhias de água representam entre 5 e 10% do parque de medidores, porém, representam entre 30 e 50% do volume de faturamento e água, de forma que esses clientes devem receber um tratamento especial por parte das companhias de saneamento. O monitoramento das leituras remotas nos pontos de produção de água é ferramenta fundamental para o acompanhamento da produção da companhia e também na setorização das regiões. Essa última é uma ferramenta de análise poderosa para estabelecer as perdas em uma determinada região. A análise se torna mais fácil com a obtenção dos dados remotos, pois devemos considerar que a soma da água contabilizada nos micro medidores tem que ser próxima ao volume contabilizado pelo macro medidor e a diferença é o que podemos considerar como a perda na região. A leitura de monitoramento nos grandes consumidores amplia as possibilidades de análises dos dados coletados e também a criação de serviços adicionais aos clientes das companhias de saneamento. Uma das possibilidades é a criação de uma tarifa hora-sazonal para os grandes clientes onde, os mesmos, poderão obter tarifas diferenciadas se consumirem em horários “fora pico”. Para as empresas de saneamento, essa ação é interessante em muitos dos casos, pois em algumas regiões o volume de água produzido não é suficiente para abastecer a região em “hora pico”, havendo assim a necessidade de investimento em novas plantas de produção. Com um deslocamento da curva de consumo para horários de ociosidade das plantas de produção, podemos gerar otimização das unidades produtivas, economia de consumo de energia e o mais importante, redução de investimentos em

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criação de novas unidades produtivas para atender a demanda em “hora pico” dos seus consumidores. Por meio dos sistemas de leitura remota e análise dos dados coletados a companhia poderá obter a análise metrológica do dimensionamento correto dos medidores instalados, comparando o perfil dos medidores com o perfil de consumo do cliente. Essa informação é fundamental, pois gera dados de leitura mais assertivos e também facilita o monitoramento do desempenho metrológico do medidor, otimizando ao máximo a criação dos dados de medição. É fundamental que se leve em consideração os custos de transmissão de dados e operação do sistema em funcionamento devido ao volume de informações trafegadas durante a leitura. A tecnologia de coleta de dados por meio de SMS, utilizando a rede de telefonia celular, tem-se demonstrado em campo muito eficiente e a um custo muito inferior de transmissão que a tecnologia GPRS comumente utilizada. Outro ponto a ser observado é que os equipamentos de coleta de dados devem trabalhar com baterias, pois a dificuldade em campo de se obter pontos de alimentação de energia elétrica inviabiliza a instalação dos mesmos. Equipamentos com alimentação por bateria tornam o sistema autônomo não sendo necessária a criação de sistemas paralelos de manutenção de alimentação como, o uso de no breaks, aterramentos etc. Hoje, já existem no mercado equipamentos que trabalham com alimentação por bateria com vida útil de até 5 anos. Sabemos que para a implementação de um sistema AMR/AMI nas empresas de saneamento deve estar amparado por uma análise financeira criteriosa sobre o retorno do investimento na infraestrutura de sistemas. Deve-se levar em consideração na análise a redução do custo de leitura, porém, essa redução por si só não é suficiente para que se tenha um retorno em um tempo considerado aceitável para os acionistas. Devemos mensurar também os ganhos financeiros para as empresas identificando e mensurando os benefícios operacionais e os benefícios para o consumidor final da companhia. Essa tarefa não é fácil, pois deve-se envolver diferentes departamentos dentro da empresa - comercial, operações, financeiro, informática, hidrometria, faturamento, etc - e também, deve-se levar em consideração que tais benefícios identificados poderão mudar de

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acordo com cada empresa devido o mercado ao qual cada uma atua e demais fatores internos e externos a companhia. Dessa forma, a correta criação dos dados de medição, aliados à sistemas eficientes e eficazes de coleta de informações e softwares que auxiliam na análise de dados e que possibilitam a disponibilização das informações para as diversas áreas de uma empresa, são elementos fundamentais na realização de uma boa gestão da operação e controle dos ativos de uma companhia de saneamento.

Espero que aproveitem a leitura desse livro. Henrique Gustavo da Costa

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Mário Augusto Bággio Sócio Gerente da Hoperações Consultoria em Gerenciamento Ltda, especialista na execução de estratégias de redução de perdas de água e de agregação de valor em companhias de saneamento públicas e privadas, idealizador da startup Water Database (www.waterdb.com. br), Co-autor de livros e livretos sobre Controle Estatístico de Processos e Métodos de Solução de Problemas, Green Belt na Metodologia Six Sigma, Examinador do PREMIO NACIONAL DA QUALIDADE da FNQ – Ciclo 2007 e 2008, Consultor da Organização Pan-Americana da Saúde – OPS para a América Latina e Caribe, Ex-Coordenador da Fundação Nacional da Saúde - Regional Paraná, Ex-Diretor de Operações e Técnico da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, Ex-Docente da Universidade Estadual de Londrina, Pós-Graduado em Engenharia Hidráulica pela Faculdade Politécnica da USP/SP e formado em Engenharia Civil pela Universidade Estadual de Londrina/PR.

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Henrique Gustavo da Costa Trabalhou por mais de 16 anos em empresas fabricantes de medidores de eletricidade, de água e de gás, bem como soluções e sistemas para as concessionárias. Possui experiência em trabalhos de consultoria de medição realizados em concessionárias públicas e privadas de distribuição de eletricidade e de água em vários países da América Latina e da África, visitando empresas em mais de 43 países. Técnico em Processamento de Dados, graduado em Comércio Exterior, Henrique possui MBA em Gestão Comercial pela FGV – Fundação Getúlio Vargas -, MBA em Gestão Comercial pela FDC – Fundação Don Cabral - com extensões nas universidades de Ohio e de Kellog nos Estados Unidos.

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ÍNDICE

CAPÍTULO 1 30 NOÇÕES BÁSICAS DE INFORMÁTICA

30 História e evolução dos computadores 31 Hardware 31 CPU (Unidade Central de processamento) 31 Memórias 33 Dados, Informação e Conhecimento

33 PROCESSAMENTO DE DADOS 35 TIPOS DE COMPUTADORES 35 35 35

Grande Porte (Mainframes) Médio Porte (Minicomputadores) Pequeno Porte (Microcomputadores)

36 UNIDADES DE MEDIDA (Bit) 36 37 37 38

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Outros termos: UCP ou CPU – Unidade Central de Processamento ou Processador. Unidade de Controle (UC) Unidade Lógica e Aritmética (ULA)


ÍNDICE

38 Registradores (Register) 38 Relógio (Clock) 38 Placa-mãe

38 PORTAS (CONEXÕES) 38 39 39 39 39

Porta PS/2 Porta SERIAL Porta PARALELA Porta USB (Universal Serial Bus) Porta FIREWIRE (IEEE 1394)

39 MEMÓRIAS PRINCIPAIS, INTERNAS OU PRIMÁRIAS

39 ROM (Read Only Memory) 40 ROM BIOS (Basic Input/Output System–Sistema 40 Básico de Entrada e Saída). 40 SETUP 40 POST 41 Tipos de memória ROM (evoluções) 41 RAM (Random Access Memory) 41 Tipos de memória RAM 42 Memória secundária ou externa 42 Disco rígido (Hard Disc, HD ou Winchester) 42 Outras informações: 43 Sistema de Arquivos FAT (Table allocation File) 43 Sistema de Arquivos NTFS (New Tecnology File System) 44 Disquete 31/2’ (Disco Flexível) 44 CD (Compact Disc) 44 Tipos de CD: 45 DVD (Digital Video Disc ou Digital Versatile Disc) 45 Tipos de DVD e capacidades: 45 Fita magnética 46 PEN DRIVE 46 Memória auxiliar 46 Memória BUFFER 47 Memória CACHE 47 As principais características são: 47 Níveis da memória Cache: 47 Memória VIRTUAL 48 SOFTWARE

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C A PÍ T U LO

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INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS DE SISTEMAS NA CONCESSIONÁRIA


UM CAPÍTULO

NOÇÕES BÁSICAS DE INFORMÁTICA

Figura 1: Funcionamento do micro computador.

História e evolução dos computadores Século XIX - surgiram as primeiras válvulas, que foram usadas para criar os primeiros computadores eletrônicos, na década de 40. As válvulas já atingiam freqüências de alguns Megahertz, o problema era que esquentavam demais, consumiam muita eletricidade e queimavam com facilidade. Essas válvulas eram utilizadas em rádios, mas para construir um computador, que usava milhares delas era extremamente complicado e caro. Os primeiros computadores começaram a surgir naturalmente com propósitos militares. O computador mais famoso daquela época foi o ENIAC (Electronic Numerical Integrator Analyzer and Computer), construído em 1945 (composto por 17.468 válvulas, ocupando um galpão imenso). A idéia era construir um computador para realizar vários tipos de cálculos de artilharia para ajudar as tropas aliadas durante a segunda Guerra mundial, mas acabou sendo usado durante a guerra fria, contribuindo, por exemplo, no projeto da bomba de Hidrogênio. A programação do ENIAC era feita através de 6.000 chaves manuais. A cada novo cálculo, era preciso reprogramar várias destas chaves. Isso sem falar no resultado, que era dado de forma binária através de um conjunto de luzes. Elementos que compõem um sistema computacional: • Hardware • Software • Peopleware

Introdução à Internet Os primeiros computadores eram muito diferentes dos que conhece-

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INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS DE SISTEMAS NA CONCESSIONÁRIA

mos hoje em dia. Em meados da década de 50 do século 20, os computadores ocupavam grandes salas especiais e eram operados somente por especialistas. Com o passar dos anos, o barateamento e a evolução da tecnologia fizeram com que os computadores fossem popularizados, transformando-se numa ferramenta de estudo, trabalho e lazer cada vez mais universal. A partir da metade dos anos 90, outro fenômeno impulsionou a popularização dos computadores: a Internet. A Internet é a Rede Mundial de Computadores. Memória CPU Processamento Entrada Saída Funcionamento do microcomputador: Com a Internet, qualquer pessoa que tenha um computador conectado pode se comunicar com outra pessoa que esteja conectada em qualquer outro lugar do mundo.

Hardware Todo o equipamento físico da informática, que pode ser tocado. Exemplo: Monitor, mouse, teclado, gabinete, impressora, disquete, etc. Classificamos o hardware em: • CPU • Memórias • Dispositivos periféricos • Unidades de armazenamento

CPU (Unidade Central de processamento) É o microprocessador, ou seja, o cérebro do microcomputador, responsável pelo processamento das informações e pela execução das instruções dadas ao microcomputador pelo usuário.

Figura 2: CPU (Unidade central de processamento

Memórias É a parte do microcomputador que armazena informações. Podemos dividir basicamente em dois tipos de memória: RAM–Memória para leitura e gravação de dados. Memória Figura 3: Memórias

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ANEXOS

It may not be easy, given that utilities are often held back by a fractured channel landscape and soloed analytics. With an expanding mix of channels spanning the organization, many energy providers are facing the challenge of breaking down these silos and creating new and integrated cross organization governance and processes. With the shift toward delivering on omnipresence, getting the basics right is the vital first step. A key consideration is reducing channel complexity which, in turn, will reduce organizational challenges in creating a seamless customer experience. Successful, visionary utilities will be those that understand that the digital revolution is an opportunity to completely reinvent their interaction model—from self-service through to high-value interactions.

As energy providers embrace the diversity of energy consumers, they must still find ways to personalize the utility experience—defining “segments of one” and meeting consumers on their terms. In the new utility ecosystem, options abound—from new customer interactions and new products and services to advanced home energy management and connected utility experiences. The composition

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ANEXOS

of customer segments is not the only thing that has changed— there also has been a shift away from traditional segmentation toward a more dynamic, personalized approach. Utility are not alone; across industries, service providers are working quickly to offer an experience so specific as to be a “segment of one.”

Traditional customer segmentation groupings can be useful in driving overall policy and strategic decisioning. But in the future, differentiated sales and service capabilities will require a much more granular and dynamic view of the individual. Consequently, traditional views of segmentation are giving way to one that is far more diverse—and more focused on the individual consumer experience. When it comes to driving adoption of virtual interaction and engaging consumers beyond the meter, it will be critical for energy providers to understand and act upon the nuances of customer choice and personalization. It will be almost impossible to achieve that level of understanding via vague segments and high-level personas. Successful utilities will take segmentation to a new level—using analytics to dive deeper into specific consumers’ values, preferences and behaviors.

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ANEXOS

As smart meter rollouts and new capabilities gain momentum around the world, adoption of connected devices is also growing exponentially. More consumers are filling their homes with these devices and, in some cases, may not even realize it. Kitchen appliances, televisions, thermostats, lights, locks, phones and computers are all becoming “smarter”—with energy remaining the great connector. Virtually all consumers utilize some type of smart device in their daily lives. The ever-present nature of technology is enabling new value propositions around home and energy management solutions. Some consumers will leverage technology for convenience (making them ideal candidates for set-and forget home automation services) while others will want to be more hands on (making them targets for an active energy management program with remote home energy management via Web portal or smartphone). Younger consumer are more interested in learning about energy or engaging with their providers trough social media

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ANEXOS

Despite low overall knowledge about connected home products and services, there is a significant opportunity for energy providers to offer such products and services to consumers.

Service providers are seeking to stake out territory by extending current product offerings and introducing additional interconnected devices and services. Recognizing potential synergies between their products and home automation, telecommunications and cable providers have entered the market with a mix of extended home services and offerings.

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While virtual interaction is not a new concept for utilities with digital now central to all facets of the business, energy/water providers can no longer consider it as simply one aspect of customer interaction. Digital has become an enterprise imperative—one that requires energy/water providers to consider different mindsets for bringing new capabilities and competencies to market.

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ANEXOS

Digital technologies and interconnectedness continue to accelerate the pace of change in the new utility marketplace. Utilities should now prepare to make decisions and investments that will define their core competencies to address the new energy consumer. Despite continued uncertainty and disruption, providers should act now to architect a roadmap for the future. To deliver on the promise of a new era of customer operations, providers must answer these questions: Reinvention. What steps should we take to reinvent core customer operations? How can we modernize customer support capabilities, streamline processes and simplify policies and procedures? Future proof. How resilient is our technology architecture? How will the architecture be able to support real-time smart infrastructures, emerging energy solutions and customer-powered innovation? Digitally driven. How are we deploying digital customer technologies? How are we proactively addressing consumers’ needs through optimized self-service interactions? Analytics. How do we maximize the value of data to support decision making? How are we using real-time actionable insights to build business effectiveness? Customer centricity. How are we developing a view of the omni experience? How are we aligning business units, talent and priorities in order to deliver a seamless, consistent, end-to-end customer experience? Product based. Is innovation a core competency? Are we launching products and services at speed—embracing social and mobile channels that empower consumers as marketers and co-creators? Market maker. How are we positioned in the market? How are we accelerating value creation by partnering with other providers and forming unconventional alliances? Success will require that providers prepare for both success and failure when they bring to market new capabilities, products and services—and to accept the risk inherent in entering new markets.

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B I B LI O G R AFI A



ANEXOS

Cavalcanti, José Roberto. Project finance - questões chaves. Publicação do Escritório Villemor Amaral Advogados. Rio de Janeiro, s/data. Milbank, Tweed, Hadley & Mccloy. Seminar on international capital markets and project finance issues. Rio de Janeiro, 9-10 de outubro de 1997. Moreira, T., Carneiro, M. C. F. A parceria público-privada na infraestrutura econômica. Revista do BNDES, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p. 27-46, dez. 1994. Relatório do Grupo de Trabalho constituído pela Instrução de Serviço BNDES Conjunta DIR/AO1/AO2/AA/AC/AI/AJ nº 01/95 e DIR/SUP BNDESPAR nº 01/95. Rio de Janeiro, 27 de abril de 1995. Rodrigues Junior, Waldery. Participação privada no investimento em infraestrutura e o papel do project finance. Brasília: Ipea, 1997. World Bank. Seminar on project finance. Washington, D.C., 29-30 de abril e 1º de maio de 1997. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6148 E EB 98. Rio de Janeiro. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Cartilha cimento. São Paulo : [19-]. 15 p. PIANCA, J. B. Manual do construtor - vol 1. 20. ed. Rio de Janeiro, 1984. NISKIER, J., MACINTYRE, J. Instalações elétricas. Rio de Janeiro, 1984. Manual de Saneamento FUNASA – Normas e Diretrizes – Ministerio da Saude – Brasilia 2007 Funcionamento de uma empresa de saneamento – SANEPAR – Curitiba Parana – Brasil – 1988/99

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ANEXOS

Coelho, Adalberto Cavalcanti, 1946 - Medicion de Agua : Politica y practica – Manual de Consulta – Adalberto Cavalcanti - Recife Comunigraf, 1997 Todo sobre medidores de Agua – Jose Dajes Castro – Indecopi – Noviembre 2004 – Editora Hoslo SRL – Lima Peru Medicao de Agua – Estrategias e experimentações Autores: Milton J. Nielsen, Juarez Tevisan, Airton Bonato, Marlene A C Sachet, Curitiba, SANEPAR – Brasil Manual de Economia de Agua – Conservacao de Agua – Adalberto Cavalcanti Coelho – 2001 Olinda – PE – Brasil Medicao de Agua : Politica e Pratica - Adalberto Cavalcanti Coelho – 1996 Olinda – PE – Brasil Editora Comunicarte Micromedicao em sistemas de abastecimento de agua - Adalberto Cavalcanti Coelho – 2009 Olinda – PE – Brasil Editora Universitaria Sousa, Ana Cristina Augusto de Política de Saneamento no Brasil: atores, instituições e interesses. / Ana Cristina Augusto de Sousa. Rio de Janeiro : s.n., 2011. viii, 88 f. http://www.tratabrasil.org.br/detalhe.php?secao=21 http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/08/brasil-avanca-mas-e-quartopais-mais-desigual-daamerica-latina-diz-onu.html AMARAL, A. M. P; SHIROTA, R. Consumo total e residencial de água tratada: aplicação de um modelo de séries temporais em Piracicaba, SP. Piracicaba, Texto para Discussão nº1, volume 49, IPEA, 2002.

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