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“Superarticulados” Mercedes-Benz Solução ideal para corredores exclusivos e BRTs Os ônibus urbanos “Superarticulados” Mercedes-Benz O 500 UDA “low entry”, de piso baixo e alta capacidade de transporte de passageiros, já estão em circulação nos corredores da cidade de São Paulo. A Mercedes-Benz oferece 4 modelos de ônibus articulados: O 500 UA e UDA (piso baixo) e O 500 MA e MDA (piso normal). Os “Superarticulados” O 500 UDA e MDA têm 4 eixos, sendo o último eixo direcional, com opção de piso baixo ou normal, e permite a montagem de carroçarias de até

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23 metros, com capacidade para transportar mais de 200 passageiros. Estes veículos trazem novas soluções para o segmento de alta capacidade de transporte de passageiros, como os corredores exclusivos e especialmente o sistema BRT (Bus Rapid Transit), que vem ganhando espaço no Brasil, principalmente nas cidades que sediarão a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Para saber mais: www.guanabaradiesel.com.br

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Expediente e Editorial EDITORA-CHEFE Tereza Dalmacio terezadalmacio@idesigncom.com.br REPÓRTERES Cristiano Kubis | Guilherme Cosenza | Leandro Lainetti Helena Soares | Ricardo Oliveira | Stephany Muzzi REVISORA Tatiana Lopes PRODUTORA Fabiane Motta FOTOGRAFIA Caroline Coelho | Natália Moraes DIRETORA DE ARTE Alessandra Costa DESIGN Charles Pereira | Rachel Sartori | Raphael Verçosa COMERCIAL Alessandro Aquino | aquino@idesigncom.com.br Alessandro Melo | alessandro@idesigncom.com.br Bruno Faria | bruno@idesigncom.com.br Danilo Oliveira | danilo@idesigncom.com.br José Luiz Sardinha | sardinha@idesigncom.com.br Rafael Correa | rafael.correa@idesigncom.com.br Rafael Menna Barreto | rafael@idesigncom.com.br Renato Teixeira | renato@idesigncom.com.br COLABORADORES Ana Adriano | Isabella Carneiro Heloisa Rocha | Mário de Barros Filho Patrick de Oliveira | Suellen Ribeiro PRODUÇÃO GRÁFICA Grafitto I DESIGN E COMUNICAÇÃO DIRETORIA Paulo Roberto Jr. | Executivo | pmesquita@idesigncom.com.br Rebeca Maia | Administrativo | rebeca@idesigncom.com.br REDAÇÃO & COMERCIAL Avenida Armando Lombardi, 800, Sala 238 Barra da Tijuca | Rio de Janeiro | RJ CEP: 22640-906 21 3471-6799 | 7887-8284 Os textos veiculados são de total responsabilidade dos autores. TIRAGEM: 30.000 EXEMPLARES FOTO DE CAPA: Paula Kossatz Antônio Barbosa, não trabalha mais como Executivo de Contas da Idesign e Comunicação e não tem autorização para captar novos clientes ou prospectar em nome da empresa.

reúna os amigos: a UTIL leva você até lá Viajar com a UTIL é descobrir novos caminhos, traçar diferentes roteiros, programar férias fantásticas, algumas aventuras, e tudo isso a bordo de ônibus plugados por satélite, com o que existe de mais moderno em tecnologia e conforto. Ler a UTIL é conhecer um pouco mais da sua empresa, o que ela tem a oferecer. Nesta edição, você vai percorrer as montanhas mineiras, descobrir a Estrada Real e passear pela história de nosso povo. Vai também desvendar São Paulo, mas não a cidade cosmopolita que não para. Descobrirá o lado mais bucólico e verde dessa cidade de mais de 11 milhões de habitantes. Se é amante de grandes festivais, poderá se programar para o Rock in Rio. O Rio de Janeiro está em contagem regressiva, e o Brasil também. Você não vai ficar de fora, ou vai? A Zona da Mata se prepara para um grande evento: vem aí o Miss Brasil Gay. Diversidade, criatividade e milhares de pessoas vão invadir Juiz de Fora. Programe-se. E como você está a bordo, aproveite os outros assuntos: teatro, música, saúde, decoração, esporte, tecnologia, moda. Enfim, um leque de temas para entretê-lo durante a sua viagem. A UTIL pensa sempre em você. Além de levá-lo aonde você deseja estar, toma o cuidado de contar tudo, busca informação, traça roteiros, para que possa se agendar e não perder nada. Então, embarque com a gente, boa viagem, boa leitura e até a próxima. Tereza Dalmacio Editora-chefe www.util.com.br facebook.com/viajeutil



ENCONTRO COM contato@idesigncom.com.br

Deslumbramento A jornalista baiana Cássia Guimarães, que está no Rio de Janeiro a trabalho, foi seduzida pela Cidade Maravilhosa. Ela está hospedada no Barra Bali, em casa de amigos. Conheceu a nossa Revista no ônibus da UTIL e não resistiu, enviou três fotos para publicarmos: Prainha, panorâmica do morro Santa Marta e a beleza das cores das frutas. “Colega, totalmente apaixonada pela cidade maravilhosa. É muito mais que qualquer cartão postal. Envio o meu olhar sobre esta terra mágica. Em tempo, adorei a revista.”

Lembre-se, este espaço é seu. Não deixe de escrever pra gente. Envie uma foto. Conte sua história. Aguardamos a sua participação. Quer saber mais sobre nosso trabalho? Visite o site www.idesigncom.com.br.

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Tereza Dalmacio | Jornalista (MTB 513)



SUMÁRIO 20

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20 saúde

Clareamento dentário

26 bota fé

A força de Francisco

28 moda Estilo girly

30 decoração A casa de cara nova

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32 diversão e arte Rock in Rio

40 diversidade Miss Brasil Gay

44 Perfil Bruno Mazzeo

48 dia dos pais A origem da celebração

60 turismo Descubra o Caribe

64 estrada real Embarque nessa aventura

76 feira de são cristovão O nordeste também é aqui

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Raiz-dourada, combate ao estresse

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Rhodiola rosea, também conhecida como raiz-dourada, é um fitoterápico adaptógeno, ou seja, possui a capacidade de combater o efeito do estresse sobre o nosso organismo, aumentando a resistência do corpo às agressões ocorridas no cotidiano. Os primeiros estudos científicos russos e escandinavos que validam essas aplicações tiveram início por volta de 1960. Desde então a Rhodiola rosea é considerada um dos primeiros adaptógenos com ação semelhante à de outras plantas como o ginseng e a ashwagandha. A Rhodiola é nativa de regiões frias do planeta. É muito utilizada para aumentar a resistência a infecções e combater gripes e resfriados. É preparada em forma de chá. Possui efeito estimulante, trabalhando para ajudar a aumentar o nível de serotonina, o que auxilia no relaxamento e sensação de bem-estar corporal, inclusive na melhora do desempenho sexual. Além disso, pesquisas revelam que ela pode beneficiar a memória e a atenção, aliviar os sintomas da depressão e ajudar o corpo a manter um bom equilíbrio em situações de estresse diário. Essa planta também permite uma maior resistência ao esforço e melhora consideravelmente o tempo de recuperação após exercício intenso.

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Saúde e Beleza | Rhodiola rosea

No geral, a Rhodiola é considerada uma erva muito segura, mas saber a reações do corpo a determinadas substâncias é muito importante. Recomenda-se sempre conversar antes com um profissional de saúde competente para definir a dosagem correta, a fim de evitar qualquer efeito secundário nocivo. Apesar de possuir inúmeros benefícios, a Rhodiola rosea, assim como a maioria das plantas medicinais, também possui efeitos colaterais, mesmo que raramente relatados. Ela não deve ser consumida durante a noite, pois pode perturbar o sono. Em caso de utilização conjunta com outros estimulantes, a dosagem deve ser adaptada. Não deve ser usada durante a gravidez ou fase de amamentação. Indivíduos que possuem outros tipos de distúrbios psicológicos devem consultar seu médico antes de adicionar a Rhodiola à sua dieta. Dra. Heloisa Rocha Cardiologista especializada em Medicina Ortomolecular heloisa_rocha@hotmail.com

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Doença do beijo

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

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m tempos de féria escolares, é conveniente abordar esse assunto, época em que comumente se observa aumento na incidência da mononucleose viral. Trata-se de uma doença infecciosa que se caracteriza por mal-estar, dor de cabeça, febre, dor de garganta, aumento de gânglios ou ínguas localizadas no pescoço ou generalizadas e inflamação do fígado (hepatite) leve e transitória. Na maior parte das vezes (79% dos casos), é causada pelo vírus Epstein-Barr, um tipo de vírus herpes; pode também ser causada pelo Citomegalovírus (CMV) em aproximadamente 21% dos casos. Acomete mais frequentemente adolescentes e adultos jovens, mas também pode acometer mais velhos e pré-adolescentes. O vírus Epstein-Barr afeta os linfócitos – células brancas do sangue que participam do sistema imune adaptativo. A maioria das pessoas está exposta a esse vírus desde a infância, mas passa despercebido, porque nessa fase o vírus não costuma desenvolver a doença. Na verdade, menos de 10% das crianças que se contaminam com o EpsteinBarr desenvolvem sintomas. Ou eles são imperceptíveis ou semelhantes aos sintomas de uma gripe. Portanto, a esmagadora maioria da população já teve contato com o vírus da mononucleose e já possui anticorpos, estando imune a ele. Os casos de mononucleose na adolescência e juventude ocorrem naquela minoria que por acaso não tenha sido contaminada na infância. Ao contrário do que ocorre nas crianças, nos adolescentes e adultos jovens a mononucleose infecciosa costuma causar os sintomas clássicos (descritos mais acima). A infecção é adquirida pelo contato da saliva contaminada pelo vírus com a mucosa da boca e da

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garganta da pessoa que não teve contato anterior com o germe. Pode-se adquirir também, embora raramente, por contato sexual ou por transfusão de sangue ou outros órgãos. Por ser um vírus pouco resistente, necessita do contato direto da saliva contaminada com a mucosa. Por essa característica, e também pelo fato de acometer os adolescentes com mais frequência, a mononucleose ganhou o apelido de “doença do beijo”. Nos países em desenvolvimento, as pessoas estão expostas ao vírus mais cedo na infância do que em países desenvolvidos, onde, portanto, a doença em sua forma observável é mais comum. O diagnóstico é feito com base na tríade básica de sintomas: dor de garganta, febre e ínguas pelo corpo (linfoadenomegalias, no jargão médico), principalmente no pescoço. No entanto, podem surgir outros sintomas – como mal-estar, dor de cabeça, falta de apetite, dores musculares, calafrio, náuseas, desconforto abdominal, tosse, vômitos e dores articulares – nessa ordem de frequência. Para um diagnóstico mais preciso, são feitos exames que detectam a presença de anticorpos no sangue da pessoa doente. Após o contato, a doença leva em média 2 a 3 semanas para se manifestar (período de incubação), sendo que as queixas mais frequentes são dor de garganta e febre, que tem um padrão diário (ocorre mais no período vespertino) e pode chegar até 40 °C. Em 5% dos casos, ocorre rash, manchas na pele similares a urticária, uma manifestação comum a outras doenças infecciosas, que os médicos denominam de viroses exantemáticas (rubéola e sarampo, por exemplo). Esses sintomas levam em média de 1 a 4 meses para se resolverem. Outro fato relevante é o aumento do fígado (10% a 15% dos casos) e do baço (50% dos casos). Este último ocorre no início da segunda semana das manifestações clínicas e dura de 7 a 10 dias, sendo


Saúde e beleza | Dr. Mário

fator potencial de complicações, já que o baço se torna muito frágil, podendo sofrer pequenos traumas, o que pode levar a uma hemorragia interna e, consequentemente, risco de vida. Como a maioria das doenças causadas por vírus, não tem tratamento. Mas nem é necessário, já que muitas vezes ela é autolimitada. Apenas os sintomas são tratados, com analgésicos, antitérmicos e, se necessário, medicamentos contra o enjoo. Para aqueles cujo baço tenha aumentado, recomendase que não pratiquem esportes ou qualquer outra atividade que represente risco de ruptura do órgão. A doença confere imunidade permanente, muito raramente pode apresentar manifestações em uma segunda infecção. Não há necessidade de isolamento dos doentes, já que a infecção ocorre apenas com contato muito próximo ou íntimo. Embora a vacinação tenha uma abrangência que vai além da infecção (pois poderia, em tese, prevenir inclusive alguns tumores de linfócitos – os linfomas), ainda não existe um recurso com tal eficiência e segurança recomendável.

Por Dr. Mário de Barros Filho Ginecologista, Obstetra e Diretor da Clínica Hysteron Medicina da Mulher, no RJ contato@hysteron.com.br

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Saúde bucal

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irurgia ortognática é uma técnica cirúrgica indicada para corrigir as condições de desarmonias severas das arcadas dentárias. Tais desarmonias podem ser causadas por defeitos ou alterações no crescimento da mandíbula (arcada inferior) e/ou da maxila (arcada superior), sequelas de trauma ou casos congênitos, como nas fendas faciais (lábio leporino). As relações incorretas das arcadas dentárias podem levar a distúrbios da articulação temporomandibular (ATM), dor orofacial crônica e síndrome da apneia obstrutiva do sono, além, é claro, de queixas estéticas da face. Através desse procedimento, os ossos da face podem ser realinhados e fixados no lugar correto, devolvendo a função e a estética facial. O diagnóstico e o plano de tratamento dessas alterações são feitos pelo cirurgião bucomaxilofacial em conjunto com o ortodontista. Atualmente dispomos de ferramentas

diagnósticas precisas que utilizam tomografias computadorizadas e softwares de planejamento que propiciam até a simulação das alterações estéticas da face, permitindo que o paciente possa visualizar como seu rosto ficará após o tratamento. O processo se inicia com um preparo ortodôntico dos dentes, visando seu correto alinhamento nas bases ósseas antes da cirurgia pelo ortodontista. O procedimento, em si, é realizado sob anestesia geral em ambiente hospitalar, por equipe multidisciplinar, composta por cirurgião bucomaxilofacial e médico anestesista. Todo o procedimento é feito por dentro da boca, deixando o paciente livre de cicatrizes. No pós-operatório imediato, o paciente é acompanhado semanalmente pelo cirurgião até a sua liberação para a finalização ortodôntica. Por ser um procedimento terapêutico funcional, a cirurgia ortognática é coberta pelos planos de


Saúde e Beleza | Cirurgia ortognática

saúde, no que tange aos custos de internação e material, de acordo com a regulamentação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Pode-se, dependendo do contrato do paciente, cobrir os custos da equipe cirúrgica através de reembolso do procedimento. Caso ache que possua indicação para esse tratamento, o paciente deve procurar um cirurgião bucomaxilofacial ou um ortodontista, para que suas dúvidas sejam esclarecidas. Eduardo Favilla Cirurgia Oral e Maxilofacial www.faciesrj.com.br

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Tegum®: a sua pele agradece Diversos fatores no dia a dia podem sensibilizar a nossa pele. Quando nos expomos por muito tempo ao sol ou fazemos tratamentos estéticos como peeling e depilação, podemos ter queimaduras leves. Já a queda brusca de temperatura no inverno pode deixar a nossa pele ressecada e até provocar rachaduras nos pés e nos lábios.

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Para prevenir e tratar esses tipos de lesão, Tegum® chega ao mercado valorizando a alimentação da pele de forma saudável. À base de proteína, vita-

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minas A e E e óleo de andiroba, a emulsão fornece às células os nutrientes necessários para o seu bom funcionamento e, assim, favorece o processo de regeneração do tecido. A ação anti‐inflamatória do óleo de andiroba ainda ajuda no combate a qualquer agressão à pele causada por agentes químicos, físicos ou naturais. Por isso, Tegum® é indicado para cuidar de diversas lesões, como brotoejas, assaduras, ressecamentos, queimaduras solares, lábios e pés rachados e dermatite atópica.


Saúde e Beleza | Cuidados com a pele

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O produto também pode ser utilizado em situações de maior agressão à pele, como úlceras por pressão, feridas de diabéticos e sintomas da psoríase. Além disso, estudos comprovam que Tegum® é eficaz no tratamento de queimaduras de primeiro grau causadas por depilação a laser e sessões de radioterapia. Também foi constatado que o preparo prévio da pele com a emulsão pode ter efeito protetor para esses pacientes. Acompanhando uma tendência de mercado mais naturalista, Tegum® respeita a natureza do tecido e não o agride. Isento de vaselina e silicone, a emulsão oferece baixo risco de causar alergias, já que é formulada a partir de ceras, óleos vegetais e benzoato de sódio, conservante utilizado na indústria alimentícia. Por conter apenas elementos biocompatíveis com a pele, o produto tem excelente absorção. Tegum® é vendido nas melhores farmácias de manipulação do Brasil e também no site www.tegum.com.br.

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Clareamento dentário

Por Ricardo Oliveira

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xpressar alegria por meio do sorriso nem sempre é fácil. Há quem não se sinta satisfeito com a aparência dos dentes por não ter a mesma cor impecável apresentada pelos artistas de cinema, políticos ou modelos. Mas, muitas vezes, essas personalidades da mídia não nasceram com essa vantagem de beleza. Muitas delas tiveram que passar por algum procedimento de clareamento, que tem se popularizado de maneira crescente por quem também quer atingir esse mesmo resultado.

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Esse aumento de pessoas que aderiram ao processo é explicado pelo cirurgião-dentista Marcelo Machado. Ele conta que seus pacientes o procuram por acreditarem que o tratamento possa resultar em um efeito estético que beneficie a vida pessoal e eleve a autoestima. Entre as causas de manchamento mais frequentes, o dentista cita a ingestão de tabaco, alimentos com muitos condimentos ou molhos e bebidas como café, mate, refrigerante e vinho. Além desses, Marcelo relata também problemas sistêmicos causados por antibióticos como



tetraciclina (usado no tratamento de bactérias) e pela fluorose (excesso de ingestão de flúor). Há dois tipos de processo de clareamento recomendáveis: o caseiro e o feito em consultório. Segundo Marcelo, para fazer o clareamento caseiro, primeiro o paciente precisa ir ao dentista, que fará uma limpeza para remover pequenas manchas e cálculo (tártaro), como medida profilática. Depois disso, faz-se uma moldagem dos dentes, e a partir disso é confeccionada uma placa personalizada, que contém um gel clareador. O paciente deverá usar essa placa por aproximadamente duas semanas, o que vai depender da necessidade. Durante esse período, ele deve retornar pelo menos duas vezes ao consultório, para que se acompanhe o desempenho.

O clareamento feito em consultório é mais complexo. O dentista aplica um gel nos dentes do paciente e o ativa com um laser, que aumenta a velocidade da ação clareadora. “A diferença entre os dois métodos é que o clareamento feito no consultório proporciona resultados em menor tempo, mas é bem mais caro”, explicou o cirurgião-dentista, que acrescenta que, muitas vezes, para que se alcance um resultado mais eficiente, os dois métodos são aplicados em conjunto. Marcelo não recomenda que se usem aqueles produtos clareadores vendidos em farmácias. Ele aconselha que, mesmo que o paciente não tenha condições financeiras para investir num sorriso mais claro, o ideal é que ele se consulte primeiro com o dentista, pois só ele pode dizer se o paciente pode ou não optar pela alternativa mais barata. “Clareamento de farmácia traz resultados mínimos e é mais efetivo para quem já fez o processo com um profissional”, completou.

Outra razão pela qual Marcelo enfatiza que se vá ao consultório antes de se autotratar é direcionada para quem tem periodontite (doenA cantora Thayná Oliveira, recla- ça infectoinflamatória que acomete mava do sorriso amarelado nas a gengiva e sustentação dos dentes) fotos dela, fez clareamento e ou sensibilidade por raiz exposta, está muito satisfeita com o novo pois convém cuidar desses problevisual: “para mim, o resultado mas, previamente ao clareamento. foi significativo. Sorrio com mui- Além disso, gestantes ou lactantes to mais liberdade”, declarou. são aconselhadas a esperar passar

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Saúde e beleza | Clareamento dentário

esses períodos, primeiramente, para não causar danos ao bebê. Thayná Oliveira (21 anos) sempre teve os dentes um pouco amarelados e decidiu recorrer ao clareamento por questões de vaidade e também por causa da sua profissão de cantora. “Quando eu fazia fotos, tinha sempre que utilizar do Photoshop para deixá-los mais bonitos. Mas, agora, não é mais necessário”. Ela optou pelo clareamento caseiro, e achou bastante prático, pois usava a moldura clareadora apenas 1 hora por dia. Também não sentiu nenhum incômodo, pois o molde foi muito bem feito. “Para mim, o resultado foi significativo. Sorrio com muito mais liberdade”, afirmou a cantora. O cirurgião-dentista afirma que cada um reage de uma forma após o tratamento. Mas a reclamação mais comum é a sensibilidade nos dentes. Devido à agressividade do gel, que tem o pH ácido, o dente sofre desmineralização depois do processo. Mas isso é temporário e também há pastas que amenizam esse incômodo. Para manter o efeito do clareamento, Marcelo dá seguintes dicas: escovar os dentes com frequência e usar canudos ao ingerir

bebidas ajudam muito a evitar que as manchas apareçam. “O clareamento feito de maneira adequada melhora a vida social e autoestima dos pacientes, pois eles sempre contam que passam a sorrir com menos vergonha”.

Marcelo Machado Cirurgião-dentista

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Cardápio saúde para os pequenos

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uitas mães devem se perguntar o que ainda mais devem fazer para que a alimentação do seu filho seja saudável e agradável ao paladar dele. Ter filhos que comem de tudo, principalmente frutas, legumes e verduras, parece um sonho muito distante, mas dicas preciosas podem mudar o rumo da alimentação na sua casa, a começar pela sua postura dos responsáveis. Comer com qualidade começa em casa desde a infância! Passo dado logo após a amamentação, quando se cria um grande laço afetivo entre a mãe e o bebê. Nesse momento, a introdução, a escolha e a insistência dos alimentos nutritivos são fundamentais. Estudos mostram que, para uma criança não gostar de algo, é necessário que ela tenha experimentado o alimento pelo menos 10 vezes, de maneiras diferentes. A forma na hora do preparo muda completamente a aceitação do prato pela criança. Criatividade e receitas diferentes podem estimular a apreciação pelo alimento! Fica a dica: bolos, suflês, gratinados, assados, cozidos, sucos, ralados crus na salada com molhos apreciados pela criança são modos diferentes de introduzir um legume na alimentação. A alimentação dos pais também está ligada diretamente à escolha dos filhos. Não adianta insistir que seu filho coma frutas, verduras e legumes se vocês não apreciam o alimento e só comem biscoitos, chocolates, doces e fast-food na frente dos filhos. A família será sempre o espelho na educação alimentar. Outra dica é não usar a hora da alimentação como moeda de troca para o ganho de doces, brinquedos e passeios. As crianças fazem charme para chamar atenção na hora da alimentação, mas cuidado com as situações exageradas de que qualquer colherada deve ser negociada com criança. A hora da alimentação deve ser um

Isabella Carneiro Hortigil Hortifruti S.A. momento tranquilo e não de negociação. Há casos também em que a criança enrola e faz muita malcriação na hora de comer. Retirar o prato da mesa pode ser a melhor solução nesses momentos. Entretanto, o adulto deve se impor e falar sério com a criança sobre a importância da alimentação. Todo cuidado é pouco para que a geladeira não seja assaltada, e a refeição, substituída por qualquer outro alimento. Em instantes, a criança sentirá fome, e nesse momento somente deverá ser oferecida a refeição não ingerida anteriormente. Evite bater e gritar para que a hora da refeição não seja diariamente um trauma. A composição do prato é fundamental para o adequado crescimento e desenvolvimento infantil. Harmonize e arrume o prato bem colorido! Outra


Gastronomia | Alimentação saudável

dica é fazer desenhos com os alimentos no prato para incentivar e aguçar a curiosidade de experimentar o alimento! Outra forma para as crianças experimentarem novos sabores é a realização das compras e a ajuda do preparo das refeições juntamente com os adultos. A cozinha desperta curiosidade e estimula a vontade de experimentar a preparação feita pela própria criança. Mas devemos nos atentar à segurança delas na cozinha. Em prol disso, hoje em dia escolas possuem aulas mirins de gastronomia, cursos infantis e visitas guiadas por nutricionistas, para que seus filhos possam conhecer os alimentos e experimentar novos sabores. Segue esta dica: estimule seu filho a ter uma alimentação saudável desde pequenos! Dessa forma, evitamos a obesidade infantil e suscetibilidade a outras doenças.

BOLO COLORIDO INGREDIENTES Para o bolo de cenoura: • 1 cenoura média • 1/3 xícara (de chá) de açúcar • 1/3 xícara (de chá) de óleo vegetal • 1 ovo • ½ xícara (de chá) de farinha de trigo + 3 colheres (de sopa) de aveia • 1 colher (de chá) de fermento em pó Para o bolo de beterraba: • 1 beterraba pequena • 1/3 xícara (de chá) de açúcar • 1/3 xícara (de chá) de óleo vegetal • 1 ovo • 1/2 xícara (de chá) de farinha de trigo + 3 colheres (de sopa) de aveia • 1 colher (de chá) de fermento em pó Para o bolo de agrião: • 2 xícaras (de chá) de agrião picado • 1/3 xícara (de chá) de açúcar

• 1/3 xícara (de chá) de óleo vegetal- 1 ovo • ½ xícara (de chá) de farinha de trigo + 3 colheres de sopa de aveia • 1 colher (de chá) de fermento em pó Modo de fazer Lave bem a cenoura, o agrião e a beterraba e corte-os em pedaços pequenos e reserve cada um separadamente. Coloque no liquidificador os ingredientes de cada bolo separadamente: primeiro o ovo, o óleo, a hortaliça e o açúcar. Bata bem até misturar tudo. Despeje em uma tigela funda e misture a farinha de trigo aos poucos até virar uma massa homogênea. Por último, acrescente o fermento. Unte uma assadeira e despeje cada massa em ordem. Leve ao forno, em temperatura de 180 °C por 30 minutos. Decore com palitos de cenoura, beterraba e ramos de agrião. DICAS: - Para estimular a criança, faça uma calda de chocolate bem gostosa e coloque por cima. - A cenoura poderá ser substituída por abóbora, e o agrião, por qualquer folha verde, como rúcula ou hortelã.

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Bota fé

Por Tereza Dalmacio

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alar de Francisco é ter fé e muita esperança. A igreja Católica entra em uma nova era? Se avaliarmos a semana do Papa, podemos perceber que o tempo é outro, que a renovação é palavra de ordem. Que a igreja é muito mais que templo, e ela está nas ruas. Durante uma semana, essa igreja se apresentou com diversos rostos, muitos sotaques e um pastor, o Papa Francisco. A soma de toda essa fé se multiplicou, graças à simplicidade, carisma e senso comum esbanjados por Francisco. Ele entrou nos corações, não só dos católicos, mas de diversas outras religiões, até os mais céticos se encantaram com a docilidade e a força desse homem. Falou para multidões, do Evangelho aos temas mais complexos, mas sempre com fala mansa, de quem pede licença para entrar. Pontual, com frases curtas, diretas e objetivas. Frases já impressas no coração de tantos.

“A juventude é a janela pela qual o futuro entra no mundo.” “A praga dos narcóticos exige um ato de coragem de toda a sociedade.” “Como é bom ser acolhido, com amor, generosidade e carinho.”

“A violência só pode ser vencida a partir da mudança do coração humano.” “A verdadeira riqueza não está nas coisas, mas no coração”. “Tudo aquilo que se compartilha se multiplica.”

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Foto maior: idealista.com

“Bote fé que a vida terá um novo sabor. Bote fé, bote esperança, bote amor.”


Religião | Papa Francisco

Francisco arrastou muito mais que uma multidão de fiéis, ele entrou na casa de cada brasileiro, com a simplicidade de gente de bem que chega para um cafezinho. Ele foi franco, honesto, não escondeu os problemas da igreja e enfatizou a necessidade de o clero ir para as ruas, de deixar o templo e entrar na casa do fiel. Novos tempos para o catolicismo. Francisco chega com as ferramentas que carregou ao longo da vida no seu trabalho como sacerdote pela comunidade e pelo bem do próximo. Francisco convida a humanidade a se despir do luxo, da mordomia e se vestir com a simplicidade e o amor ao próximo. Francisco colocou o povo nas ruas, de uma forma nunca imaginada, principalmente este momento que o Brasil vive, especialmente o Rio de Janeiro. Milhões. Algo entre 3,5 e 4 milhões de pessoas na orla de Copacabana. Jovens de todas as idades dançaram, cantaram, exaltaram o amor a Jesus e a Ma-

ria, rezaram a Deus todo-poderoso e agradeceram a possibilidade da fé multiplicada, num único coro. “Reze por mim”. Como se fosse possível não rezar por ti, Francisco. O mundo precisa de gente como você, que prega, exalta, briga e luta pela paz. A Igreja Católica precisa de um novo direcionamento. Precisa de rédeas curtas e comando. E é você, Francisco, o pastor escolhido. Nós, brasileiros, ainda sob o impacto da sua passagem, nos voltamos para a mesma crença, que é possível fazer mais com menos, que é fundamental olharmos para o lado e estender a mão, que é na simplicidade que se constrói. Somamos, multiplicamos e agora dividimos a responsabilidade de fazer deste mundo um lugar melhor para todos nós. Que cada um comece pela sua casa, que amplie para o seu bairro, sua comunidade, sua cidade. E que nessa corrente, sigamos em frente.

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Estilo girly é a nova moda

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s tendências da moda não param de mudar, e a mais nova para a primavera-verão 2014 é o estilo girly. Para entender um pouco mais sobre essa moda, vamos ao significado da palavra girly, que é “mocinha”, “menininha”. O estilo é composto por peças bastante delicadas e com um visual superfeminino. O visual não deixa de lado os modelitos que remetem a décadas passadas e também capricha no vintage, mas com um toque moderno. O estilo girly abusa de saias rodadas com cintura alta, marcada e de comprimentos variados. Cardigãs, coletes e boleros também se encaixam nesse estilo. As cores vão de leves e claras – nude, rosa, azul e lilás – a escuras e mais fortes – vermelho, roxo, preto e pink. Estampas também fazem parte do visual. As divertidas e mais fofas, como laços, florais, xadrez e coraçõezinhos, também combinam com o estilo girly. Os acessórios também trazem traços do antigo formato vintage, com muitos lenços, cintos finos, meias-calças, laços, pérolas e acessórios com tema de coração. Ainda nos acessórios: bolsas delicadas, com pequenas correntes que dão um ar romântico às peças; e óculos retrô, peças indispensáveis para o estilo girly. Quando o modelito já está quase pronto, você pensa: “O que vou calçar?”. E as sugestões para continuar

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seguindo a tendência são sandálias e sapatos com detalhes femininos, parecidos com sapatos de bonecas, sapatilhas coloridas, peep toes e tênis estilo Keds também são bem-vindos. E para completar o visual, o cabelo e a maquiagem também devem seguir o estilo: pode abusar de tranças e coques com acessórios como lenços, laços, arcos e presilhas estampados. Já para o make, prefira as cores mais básicas e que completem o visual como um todo. Batons nude e vermelhos são boas pedidas, junto com blush rosado, sombras claras e rímel, tudo com ar bem natural. Agora que você já conhece o estilo, escolha o seu look e arrase.



De cara nova

Por Ana Adriano Design de Interiores ana_adriano@uol.com.br

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s dias esfriaram, vem aquela vontade de ficar em casa, receber os amigos com um vinho, um risoto, colocar o papo em dia. Entramos em casa e sentimos necessidade de ajeitar aquele cantinho que está sem graça, a cor das paredes já cansou... aí, abrimos o jornal e vemos anúncio com a liquidação dos shoppings, vem a vontade de renovar tudo. Calma! Dá para mudar a casa com alguns pequenos truques. O mais comum é trocarmos os móveis de lugar, mas os apartamentos menores às vezes não permitem muitas mudanças. Então, fique de olho nessas dicas. A tinta muda o ambiente. Uma boa ideia é escolher uma nova cor para as paredes, um tom mais mo-

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derno, diferente do antigo – o azul-tiffany está em alta. Em Milão, todos os estandes tinham alguma peça nesse tom. Não está satisfeita? Que tal colocar um papel de parede, nem que seja em uma só, para dar destaque àquele cantinho onde nada fica legal? Depois disso, almofadas, muitas almofadas. A sensação de aconchego é imediata. Cortinas e quadros “vestem” a casa e dão aquela bossa na decoração. Inverno pede uma mantinha, para a hora de ver televisão e cobrir os pés gelados. Abrir o armário de louças e ver uma jarra diferente, taças de cristal ou de vidro bem bonitas... coloque-


Decoração | Renovação

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as em uma bandeja sobre o móvel. Um porta-retratos novo, com a foto da última viagem ou de uma ocasião especial, também renova o ambiente. Pequenos truques – ou melhor, pequenos toques – que mudam o visual da nossa casa sem que seja necessária uma reforma maior. Dá vontade de organizar um jantar para alguns amigos só para ouvir elogios ao novo visual da sua casa.

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coração acelerado Por Ricardo Oliveira

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esde o Dia Mundial do Rock, 13 de julho, quando a organização anunciou o início da montagem da estrutura do festival, a expectativa de quem garantiu ingressos para a temporada de shows aumentou. A promessa dos produtores é que essa edição supere as dos anos anteriores. Durante os sete dias do festival que, neste ano, acontecerá nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro, serão 13 horas diárias de festa, com apresentações de grandes artistas nacionais e internacionais no Palco Mundo, encontros musicais especiais e inusitados no Palco Sunset, diversas manifestações artísticas na Rock Street e DJs consagrados na Eletrônica, além da novidade Street Dance, entre outras atrações.

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Natália Miranda, publicitária, 25 anos, diz que a ansiedade tem se intensificado com a aproximação de setembro. Ela relata que a compra da entrada para o festival foi angustiante por conta da disputa acirrada. “Ver os amigos conseguindo comprar, enquanto ainda estamos na tentativa, é desesperador, mas, a sorte é que ‘encomendei’ meus ingressos através de quem podia fazer prévenda”, afirma. Para ela, se programar agora já é uma realidade, principalmente no sentido de planejar a ida para o evento.

Foto: divulgação

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Uma das primeiras áreas a serem concluídas são a VIP com novidades na cenografia e iluminação, a estrutura do palco Sunset e a sala de imprensa. Além disso, já é possível conferir a estrutura de lojas do Village, localizada perto do palco Mundo. Alguns palcos terão novas dimensões. O Sunset contará com boca de cena de 20 metros – 7 metros a mais que na edição anterior –, 44 metros de largura e 22 de altura. Inspirada no formato de uma aranha robótica, a tenda Eletrônica terá 40 metros de diâmetro, com pilares de 11 metros de altura em forma de patas gigantes que projetam imagens em uma parede. Outros fatores que deram certo vão continuar, mas com uma nova cara. É o caso da Rock Street, que volta ao Brasil pela segunda edição consecutiva e será inspirada na Grã-Bretanha e Irlanda – em especial no bairros Camden Town (londrino) e Grafton Street (irlandês). O coreto será maior, com cerca de 15 metros de largura e 8 de altura, a apenas 1 metro do chão. A rua contará com 20 lojas de ofertas variadas e estrutura em fibra de vidro. A Street Dance, por sua vez, terá sua estreia no Rock in Rio no Brasil. Com cenário inspirado nas ruas de Nova York, o espaço terá grupos de dançarinos promovendo batalhas de dança.

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Natália Miranda, publicitária, 25 anos: contando os minutos para o Rock in Rio

Além do investimento na composição da Cidade do Rock, o festival também se preocupa em ter um papel social. O lixo urbano foi escolhido como tema principal do projeto Por Um Mundo Melhor. O objetivo é chamar atenção para os problemas que englobam o assunto e provocar um movimento coletivo que deixe como legado a mudança de comportamento. Desde junho, foi iniciada uma grande campanha de mobilização e conscientização, em parceria com a Prefeitura do Rio, a Comlurb e diversos veículos de comunicação. O plano de mídia está estimado em cerca de R$ 20 milhões e será veiculado ao longo de três meses e meio. A homenagem a um artista é outra fórmula de sucesso que vai ser repetida. Em 2011, o Rock in Rio realizou o Concerto Sinfônico Legião Urbana. Nessa edição, a primeira noite do festival será aberta pelo show intitulado Cazuza – O Poeta Está Vivo, dedicado a Cazuza. A apresentação, única e exclusiva para o Rock in Rio, tem a com curadoria de Frejat e direção musical de Liminha. O show terá a participação de grandes nomes da música, como Ney Matogrosso, Maria Gadu, Bebel Gilberto, Rogério Flausino e Paulo Miklos. Músicas inesquecíveis, como Exagerado, Codinome Beija-Flor, Ideologia, O Tempo Não Para, Bete Balanço, entre muitas outras. A grandiosidade do Rock in Rio é comprovada pelos números registrados durante sua trajetória. Considerado o maior evento de música e entretenimento do mundo, já contou com 12 edições – realizadas no Brasil (1985, 1991, 2001 e 2011), Portugal (2004, 2006, 2008, 2010 e 2012) e Espanha (2008, 2010 e 2012). O festival já reuniu 6.511.300 de espectadores, que aplaudiram, ao vivo, 968 artistas que passaram pelo evento. Foram mais de 980 horas de música, com transmissão para mais


Diversão | Rock in Rio

de 1 bilhão de telespectadores, em 200 países pela TV e pela internet. Numa visão geral, o evento pode ser definido como um veículo de comunicação de emoções e causas socioambientais que utiliza a música como linguagem universal para unir pessoas em todo o

mundo. Entre as atrações da nova edição do festival, estão Justin Timberlake, Beyoncé, Metallica, Ben Harper, Muse, Alicia Keys, David Guetta, 30 Seconds to Mars, Slayer, John Mayer, Bon Jovi, Bruce Springsteen & The E. Street Band, Alice in Chains e Iron Maiden. Fã de Justin Timberlake e Beyoncé, a publicitária Natália reservou seu lugar nos dias em que os astros se apresentarão. Ela declara que já assistiu ao show deles ao vivo, mas ter a chance de vê-los de novo vai ser um privilégio. Na opinião dela, o diferencial do o evento é a diversidade de entretenimento, que não se limita aos shows. “Quero aproveitar cada segundo. Tenho certeza de que vou me divertir”, conclui.

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Brasil, palco das bandas internacionais Por Ricardo Oliveira

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território nacional já se tornou rota indispensável para os músicos de todo o resto do mundo. Esse fenômeno pode ser explicado pela quantidade de eventos que estão para acontecer no país, que tem atraído os olhares de fora, e também pela quantidade de novos estádios com capacidade de receber estruturas grandiosas de cenários e palcos. Dessa forma, os brasileiros têm se beneficiado com a vinda de vários espetáculos nos próximos meses. Retorno da Diva | Os fãs da cantora Beyoncé se preparam para assistir, em setembro, a “Mrs. Carter Show World Tour”, nova turnê da americana. Essa é a segunda vez que a cantora desembarca no país. A primeira foi em 2010 com “I am... World Tour”, em que reuniu cerca de 175 mil pagantes por onde passou. Em 2013, a “Queen Bee” (Abelha-Rainha), como é chamada pelos seus seguidores, escolheu cinco cidades para cantar e dançar. O ponto de partida vai ser dia 8 de setembro, na Arena Castelão, em Fortaleza, única cidade do nordeste que está na lista. Já no dia 11, o Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, vai recepcionar a cantora pela primeira vez. Anunciada como a atração principal do Rock Rio, no dia 13, a americana abre o festival, com ingressos esgotados. A capital paulista, não poderia ficar de fora, já que na última vez seu show juntou 60 mil pessoas, no Morumbi, que vai ser palco novamente para a estrela, no dia 15. O encerramento vai ficar por conta de Brasília, dia 17, no Estádio Nacional. Com 17 Grammys, 13 VMAs, 1 MTV Movie Awards, 3 indicações ao Globo de Ouro, 76 milhões de álbuns vendidos e premiada como Artista do Milênio pela Billboard, a cantora mostra o porquê de ser considerada a rainha do pop atualmente. A Mrs. Carter Show World Tour conta com efeitos

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especiais explosivos, jogos de luzes, telões de alta definição e tudo que há de mais moderno. Sucessos como Crazy in Love, Irreplaceable, Single Ladies e Love on Top já estão confirmados no repertório e prometem fazer os espectadores cantarem juntos nas duas horas de espetáculo. Rock na veia | Além de Beyoncé, John Mayer também aproveitará a vinda ao Rock in Rio, dia 21 de setembro, e estenderá sua passagem pelo Brasil. Essa é a primeira vez do cantor no país. Ele vai apresentar a turnê Born and Raised, dia 19 de setembro, no Anhembi, em São Paulo. Recentemente, o cantor que também é guitarrista, foi incluído na lista anual dos 100 artistas, pensadores e líderes mais influentes do mundo, da revista norte-americana Time. Quem abre a noite é o vencedor da 11ª temporada do American Idol, Phillip Phillips. Esse novo astro é um cantor e guitarrista de 22 anos que conquistou rapidamente o público com a voz rouca e arranjos criativos. Ao término do reality show, emplacou a música Home nas paradas de sucesso. A apresentação faz parte do Live Music Rocks, evento que também traz performances do Paramore, Papa Roach, e, em setembro leva, em um só fim de semana, o Iron Maiden (no dia 20) ao Jockey Club e o Bon Jovi (no dia 21) ao Morumbi. Essa é a oportunidade dos paulistanos assistirem, ao vivo, a um dos maiores nomes da guitarra dos últimos tempos. Born and Raised é a primeira grande turnê de John Mayer nos últimos três anos. O músico despontou para a fama em 2002, com a canção Your Body is a Wonderland, do álbum de estreia, Room for Squares. A música foi premiada com um Grammy em 2003, e, depois disso, o astro não parou. De lá pra cá, já são mais de 17 milhões de discos vendidos no mundo todo.


Fotos : divulgação

Diversão | Shows

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Intenso e elegante

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m cartaz no Rio de Janeiro, o espetáculo Amor e Ódio em Sonata, que apresenta ao público um pouco da vida de um dos maiores gênios da literatura russa, Leon Tolstói (1828-1910). A peça tem supervisão de Amir Haddad e concepção, dramaturgia e direção de Leonardo Talarico. Em cena, Juliana Weinem e Amandha. A peça conta ainda com a participação especial em off de Luís Melo, como Tolstói. Amor e Ódio em Sonata é, segundo a dama do teatro brasileiro, Fernanda Montenegro, “um espetáculo intenso e elegante”. A vida de Leon Tolstói, autor dos famosos romances Guerra e Paz e Anna Karenina, entre outros, assemelhava-se a um verdadeiro folhetim, repleto de paixões, intrigas, disputas de poder e lances

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dramáticos. O recorte escolhido para a peça é o da história do embate entre as duas mulheres mais atuantes na vida de Tolstói – a mulher, Sônia, com quem viveu por 48 anos e teve 13 filhos; e Sasha, filha eleita entre os 13 como a “voz autorizada” do escritor (ela tomou o lugar da mãe como secretária particular e responsável pelas transcrições da obra do pai). No centro do conflito, um testamento feito por Tolstói, em que doava, em detrimento de sua família, os direitos de toda sua obra literária a um discípulo e amigo íntimo chamado Vladimir Chertkov. Aos 50 anos de idade, já um escritor consagrado, Tolstói cria uma “religião”, em que prega contra a propriedade privada e a favor da vida comunitá-


Diversão | Teatro

ria e do celibato. Arrebanha um sem-número de seguidores, os “tolstoianos”, entre eles Chertkov, que vai conquistando a confiança de seu “mestre” até tornar-se a maior influência por trás de todos os passos de Leon Tolstói.

“Me intriga muito a relação das mulheres com os grandes homens. Nenhum grande homem é fácil de conviver. É inacreditável como há mulheres que se dispõem a entregar suas vidas aos seus homens com todas as dificuldades, mas admiradoras incondicionais da sua genialidade. Isso tudo me intriga muito, este universo de força – feminino. Que mulheres são estas capazes de dedicar a vida a um homem pela sua genialidade. Sônia e Sasha competem não pelo amor de Tolstói, mas pela possibilidade de servir a esta genialidade, que, de alguma maneira, as alimenta. Ao ver estas mulheres, suas dores, suas alegrias, representadas por duas atrizes de qualidade, dirigidas com uma excelente postura cênica, procuro dentro de mim identificar quantas delas há por aí. Cheguei a este trabalho no final do seu processo. Humildemente, mas profundamente, fiz para a equipe os comentários que eu achava pertinentes. Parece simples. Passado, presente e futuro na mesma dobra do tempo/espaço. Espero poder ter ajudado. Boa sorte às pessoas e personagens tão interessantes, contando uma historia tão pungente, tanto mais por ser real.” Amir Haddad, supervisor de montagem

Há muito tempo não via um espetáculo tão intenso e elegante. O público fica imantado. Trabalho de filigrana. Ver pessoas tão jovens fazendo tal escolha me deixa absolutamente comovida. Fernanda Montenegro

Centro Cultural Justiça Federal – Av. Rio Branco, 241 – Centro – Rio de Janeiro/RJ Até 29 de agosto – quartas e quintas, às 19h

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Miss Brasil Gay

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ainda mais brilho e glamour à premiação. Estima-se que, nesse período, Juiz de Fora receberá mais de 15.000 turistas, que injetarão na economia do município uma média de 8 milhões de reais e ocuparão boa parte da rede hoteleira, o que aumentará a demanda por muitos produtos e serviços da cidade. Esse fenômeno econômico cresce e conta com o apoio da Prefeitura e da Universidade Federal de Juiz de Fora. Um estudo publicado recentemente pela WTM (World Travel Market) revela que o chamado turismo LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) deve atingir, neste ano, o recorde de US$ 22,9 bilhões com gastos em viagens em todo o país. Além de movimentar bastante dinheiro, o Miss Brasil Gay tem cumprido um papel social importante, Foto arquivo Miss Brasil Gay

onsiderado um dos concursos de beleza brasileiro de maior prestígio, o Miss Brasil Gay elege o mais belo transformista do país. Ele surgiu a partir de uma brincadeira entre amigos, e, com o tempo, se fortaleceu como um dos eventos de maior destaque de Juiz de Fora. Neste ano, acontecerá a 36ª edição, que será no 17 de agosto, às 21h, e promete movimentar a cidade com a presença de personalidades e convidados vindos de vários estados. A apresentação ficará a cargo de Meime dos Brilhos, reconhecida como “ícone” da cena gay carioca e nacional, pelo seu carisma. O local da cerimônia será o Cine-Theatro Central, um dos 10 melhores teatros do Brasil, tanto pela infraestrutura, quanto pelo valor artísticocultural, que proporcionará, pela segunda vez,

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UTIL | Juiz de Fora

por ser uma das primeiras manifestações organizadas da comunidade homossexual brasileira, o que o torna instrumento da luta pelos direitos dos homossexuais. A festa está marcada para acontecer na mesma época da Semana Rainbow, que é um evento de foco político-cultural que promove oficinas, palestras, seminários, exposições, atividades culturais baseadas no universo gay e no combate à homofobia, realizadas na “Cidade Rainbow”. Esse reconhecimento também é reforçado pelo valor histórico, já que a cerimônia foi incluída como 4º Registro Imaterial do município, de acordo com o Registro de Bens Imateriais de Juiz de Fora – Decreto nº 9275, de 14/08/07. Esses dados comprovam a vocação da cidade para ser palco de eventos e destino acolhedor para a comunidade LGBT. Conhecido internacionalmente por ser um dos poucos concursos a enaltecer a arte do transformismo, a regra principal exigida pela organização é que todos os 27 candidatos devem ser do sexo masculino, mas determina que são proibidas intervenções cirúrgicas estéticas, o que torna a disputa ainda mais emocionante. Os ingressos para o Miss Brasil Gay já estão à venda desde 2 de julho, exclusivamente, pelo site oficial da festa (missbrasilgay.com).

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Um pouco mais da “Manchester Mineira” Juiz de Fora é uma das maiores cidades do estado de Minas Gerais e uma das mais importantes de sua região, a Zona da Mata. Seu destaque no início do século 20 gerou para o município o apelido de “Manchester Mineira”, devido ao crescimento econômico gerado pela cultura do café. Graças ao desenvolvimento precoce, a cidade possui uma infraestrutura de qualidade, que serve tão bem aos seus moradores quanto aos visitantes. As opções para um roteiro turístico vão desde passeios a museus, monumentos históricos, até algumas das melhores festas eletrônicas do país, uma vez que JF, como é conhecida carinhosamente entre os seus moradores, também tem a tradição de abrigar as melhores raves do Brasil. A prática de esportes radicais também ganha espaço entre as atividades e programas a se fazer em Juiz de Fora. Como a cidade está situada muito perto da Mata Atlântica, ligada às montanhas da Serra da Mantiqueira, o ecoturismo permite realizar atividades como rafting e rapel. Com toda essa diversidade, fica difícil resistir a embarcar nas singularidades do município mineiro.

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Jéssica Versiani é de Brasília, mas atualmente mora no Rio de Janeiro para fazer um curso de instrução de formação para a Marinha. Nesse dia, ela estava usando a UTIL para voltar a Brasília e visitar a família. “É a primeira vez que estou usando, mas acredito que vou me transformar em usuária assídua”.

Moradora de Juiz de Fora, Crislaine Gabriel vem sempre ao Rio de Janeiro, onde mora o seu namorado. “Eu venho umas três vezes por mês para visitar os amigos e ficar com meu namorado. Gosto bastante dos ônibus, são muito confortáveis”.

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Maria das Dores, de Jacarepaguá, ia pegar a linha Rio de Janeiro-Lambari para ir até Jesuína, Minas Gerais. “Toda vez que tiro férias, viajo para visitar meus familiares. E sempre viajo com a UTIL”.

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Antonio Souza trabalha embarcado em uma plataforma no município de Macaé, no Rio de Janeiro. De 15 em 15 dias, ele volta para Belo Horizonte, onde mora. “Estou gostando muito dos ônibus atualmente, a qualidade está altíssima”.

Rio de Janeiro, vitrine do mundo. A Cidade Maravilhosa é destino de brasileiros e estrangeiros. Gente dos quatro cantos do planeta chega ao Rio e se desloca para outros municípios, pela Rodoviária Novo Rio. O público doméstico lota também o terminal. Nesta época do ano, as viagens de férias estão em alta. Mas trabalho e outros compromissos coloca muita gente na estrada.

João Paulo foi até o guichê da UTIL para comprar passagens para a esposa e os filhos, que vão passar férias em Belo Horizonte, em visita à família dela. Segundo ele, sempre que a família vai viajar para a capital mineira, UTIL é a sua escolha.

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Renato Amorim veio de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro tirar visto para ir aos Estados Unidos. “Já viajei outras vezes pela UTIL, e foi tranquilo também. Gostei”, disse ele.


Em cena, Bruno Mazzeo Por Cristiano Kubis

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m artista que trabalha em várias frentes, mas com foco no humor. Humorista, roteirista e ator, Bruno Mazzeo, com seus 36 anos, tem um currículo extenso. Escreveu para diversos programas de humor, como Escolinha do Professor Raimundo, Sai de Baixo, A Diarista e ainda atuou em novelas como Pé na Jaca, Beleza Pura e Cheias de Charme. No humor, Mazzeo alcançou o sucesso. Autor e protagonista do sitcom Cilada (exibido na TV fechada), usando situações do dia a dia para fazer piada, entre 2005 e 2009, o humorista obteve reconhecimento. O projeto deu certo e virou filme em 2011. Nomeado como Cilada.com, o longa, também escrito e estrelado por Bruno, levou quase 3.000.000 de pessoas aos cinemas. Também na telona, Muita Calma Nessa Hora, E Aí... Comeu?, Vai que Dá Certo foram outros filmes com participação do artista.

Fotos: Paula Kossatz

Filho de Chico Anysio, se o talento de Mazzeo não é hereditário, ele adquiriu na convivência. Diferentemente do pai, Bruno não faz grandes caracterizações dos personagens, mas também tem o dom e a técnica de escrever e fazer piadas diferenciadas. Há quatro anos longe dos palcos, ele volta à cena. Em Sexo, Drogas e Rock’n’ Roll, o ator dá vida, sem qualquer caracterização, a um homeless, um rockstar narcisista, um poderoso empresário musical, um artista em crise com a arte, dentre outros personagens.

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Em entrevista exclusiva, o multiartista recebe em casa a nossa equipe de reportagem e bate um papo sobre os projetos profissionais, fala sobre o humor no Brasil e revela a importância do pai para sua vida. Em cartaz com Sexo, Drogas e Rock’n’ Roll, ele ainda conta os detalhes dessa volta aos palcos no monólogo, escrito pelo americano Eric Bogosian, que analisa a sociedade através de uma visão irreverente e direta, bem ao estilo Bruno Mazzeo. UTIL: Bruno, você está há quatro anos longe dos palcos. Qual foi o motivo dessa pausa? Bruno Mazzeo: Quando eu terminei minha última peça, engatei outros trabalhos, estava começando meu primeiro longa, o Muita Calma Nessa Hora, e aí as coisas aconteceram no cinema e televisão. Fiz


Capa | Bruno Mazzeo

outros filmes, novelas, e a vida foi seguindo normalmente. Mas até que foi interessante essa pausa. UTIL: Você está em cartaz com o monólogo Sexo, Drogas e Rock’n’ Roll. É uma peça apresentada em vários países, com um humor ácido, crítico, mas quais foram as adaptações necessárias para a versão brasileira? Bruno Mazzeo: Tem muita coisa. Tudo parte da adaptação, porque a peça foi escrita no começo dos anos 90, e a diferença do Brasil para os outros países onde ela foi montada é muito grande. Não só culturamente, mas é diferente no tempo também. De 90 para cá, muita coisa mudou no mundo, e a gente fala de uma época em que nem existia celular. Consequentemente, vão surgindo piadas que tenham a ver com a nossa realidade, e a peça tem muita coisa nossa. UTIL: Como foi a preparação para interpretar seis personagens? Bruno Mazzeo: Eu e o diretor, Victor Garcia Peralta, fizemos um mergulho muito grande. Nossa pesquisa foi no sentido de descobrir quais eram os conceitos dos personagens, do tom que queríamos dar para a peça. E a partir daí, fomos trabalhando na construção dos personagens e arriscando as possibilidades de interpretação. Alguns foram mais fáceis, outros mais complicados, mas o mais interessante foi o mergulho de dois meses, trabalhando cinco a seis dias por semana. UTIL: É seu primeiro monólogo. Quais são as vantagens e desvantagens de estar sozinho no palco? Bruno Mazzeo: Olha, eu poderia falar que a desvantagem é não ter um colega para dividir a cena, mas ao mesmo tempo isso não é um problema para mim. Eu estou achando ótima essa ligação direta com o público e, nesse momento, estou gostando dessa experiência. Não

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quer dizer que minha próxima peça vá ser um monólogo. Gosto de sair da zona de conforto. UTIL: Depois de tanto tempo, como foi essa volta ao teatro? Bruno Mazzeo: Foi muito tranquilo. Eu já estava pensando e preparando a peça há muito tempo. Curiosamente, na estreia eu nem fiquei nervoso, porque eu estava seguro do trabalho desenvolvido. Na verdade, fiquei curioso sobre como seria atuar sozinho, por ser uma experiência diferente para mim. UTIL: De que maneira você lida com o bom humor no seu dia a dia? Bruno Mazzeo: Para mim, o humor é meu trabalho. Estava agora pouco sentado, escrevendo e buscando a matemática do que é engraçado sem dar uma risada. Assim também sou na minha vida pessoal. Não fico fazendo piadinha o tempo inteiro, mas não deixo de soltar uma, quando é o caso. Nem venho sentido na rua uma exigência das pessoas para que o humorista seja engraçado o tempo todo. E isso nem me preocupa. UTIL: E o mau humor? O que tira Bruno Mazzeo do sério? Bruno Mazzeo: Tem algumas coisas. Atraso em aeroporto, burocracia e, às vezes, o trânsito, porque já somos tão acostumados com ele, que geralmente nem percebemos. UTIL: Alguns desses problemas do dia a dia já viraram roteiro? Bruno Mazzeo: Claro! Cazuza mesmo falava em “transformar o tédio em melodia”. No meu caso, eu transformo em humor. Então, tudo isso já virou piada. Desde a atendente do telemarketing, o atraso do voo, o trânsito, a caixa de supermercado mal-humorada.

Fotos: Paula Kossatz

UTIL: Você é um artista completo e com muitos trabalhos. Você ainda tem a sensação de faltar alguma coisa para a sua carreira profissional?

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Bruno Mazzeo: Está faltando muita coisa, que ainda não ser nem te de dizer o que é. Espero ter menos tempo de carreira do que ainda terei. Eu vou levando um trabalho atrás do outro e, eventualmente, procurando sair da zona de conforto. Estar sempre tentando ser melhor e evitar a acomodação faz, consequentemente, andar para frente. UTIL: Cilada está sendo reprisado na TV fechada. Existe algum projeto para voltar à série ou até mesmo lançar um outro filme? Bruno Mazzeo: Acho difícil. Não sinto muita falta, até porque já estava nessa tal zona de conforto. Foram seis temporadas


Capa | Bruno Mazzeo

e ainda o filme. Acho que é uma história que já foi cumprida. Claro que tenho muito orgulho, foi um divisor de águas na minha vida, mas já cumpriu sua missão. Espero ter criatividade para fazer outras coisas. UTIL: Para sua carreira, qual foi a importância de ser filho de Chico Anysio? Bruno Mazzeo: Eu tenho muita referência dele, e acho que toda uma geração. A influência do meu pai no humor vai existir mesmo indiretamente, sendo uma pessoa mais nova e que não tenha acompanhado o trabalho dele. UTIL: O seu pai influenciou você a seguir a carreira artística, mas também criou uma paixão incondicional pelo Vasco da Gama. Qual influência você considera a mais importante? Bruno Mazzeo: É uma pergunta difícil. Acho que um pouco dos dois. A arte na hora de levar a parte séria da vida, e o futebol, na diversão, mesmo o Vasco ultimamente não estar sendo tão divertido (risos). UTIL: Como foi sua infância sendo filho da principal figura humorística do Brasil? Bruno Mazzeo: Foi uma infância normal, de qualquer jovem de cidade grande. Mas a diferença é que na parte da arte, eu tinha acesso a um lugar e a engrenagem de coisas em que a maioria das crianças não tinha, muito diferente dos meus amigos. Isso fez com que eu me rendesse e trabalhasse nesse universo muito cedo. É um privilégio de quem é filho de artista. Com o Vasco da Gama, por exemplo, fui muitas vezes comprar ingressos de arquibancada, perder a voz e sair feliz e às vezes triste. UTIL: A arte está sempre em transformação. Atualmente, o stand-up dita o humor do país. Mas como você entende a atual geração do humor brasileiro? Bruno Mazzeo: Como toda grande novidade, um volume grande de pessoas faz essa novidade. Mas com tempo, deixando de ser algo novo, ficam os melhores. Eu acho que é que acontece com a galera do stand up, assim como foi com os músicos do rock brasileiro. UTIL: Você já esteve envolvido com alguns problemas nas redes sociais. Como você está lidando com esses meios de comunicação do século 21? Bruno Mazzeo: Estou lidando de maneira saudável. Uso internet como pesquisa, informação e não tenho mais nada de rede social.

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Onde tudo começou

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amor de pai e filho é álbum de fotografia, afeto de vida, amor de verdade. Mas não é preciso uma data no calendário comercial para nos lembrar desse amor. Por outro lado, celebrar a existência desse homem que nos conduz desde o berço é privilégio. E ele merece. Mas como será que tudo começou? Qual foi o fato que deflagrou o desejo de criar um dia para os pais? Vamos descobrir? Há quatro mil anos, na Babilônia, o jovem Elmesu esculpiu em um pedaço de argila o primeiro cartão feito no mundo. Nele estavam escritos dizeres

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que incitavam vida longa, sorte e saúde para toda a vida. O cartão, feito como uma homenagem para seu pai, pode ter sido o que deu origem ao já conhecido Dia dos Pais. Entretanto, a formação oficial dessa data comemorativa ocorreu muitos anos depois, precisamente em 1909, em Washington, Estados Unidos. A americana Sonora Louise, filha do veterano da guerra civil John Bruce Dodd, teve a ideia de homenagear seu pai por tudo que ele lhe fizera em sua criação. Dodd presenciou a morte de sua esposa quando ela deu à luz seu sexto filho. Com isso, ele teve que cuidar do caçula e de seus filhos, sozinho. Sem a


Curiosidade | Dia dos Pais

ajuda de ninguém, Dodd superou todas as dificuldades que vieram pela frente na criação de seus filhos dentro dos padrões da época. A filha de Dodd, já adulta, ao ouvir um sermão dedicado ao Dia das Mães, teve a ideia de homenagear seu pai, celebrando assim o Dia dos Pais. Então, em 1910 ela enviou uma petição à Associação Ministerial de Spokane, pedindo a oficialização da data, dando origem ao primeiro Dia dos Pais norte-americano. A data é festejada no dia 19 julho, aniversário de John Bruce Dodd. Para simbolizar esse dia, foram escolhidas as rosas, sendo as vermelhas dedicadas aos pais vivos, e as brancas, para os já falecidos. Com o tempo, a história de Dodd e seus filhos começou a ser contada por toda Washington, tornando-se uma festa nacional. Em 1972, o presidente americano Richard Nixon oficializou o Father’s Day (Dia dos Pais), que é comemorado hoje no terceiro domingo de junho nos Estados Unidos.

O Dia dos Pais é comemorado em diversas datas diferentes por todo o mundo. Em Portugal, a data ganha um cunho mais religioso, ao ser comemorado no dia 19 de março, seguindo a tradição da Igreja Católica, que celebra o dia de São José, pai adotivo de Jesus Cristo. No Brasil, a data foi criada pelo publicitário Sylvio Bhering, que propôs a primeira comemoração no dia 14 de agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família Bhering. A data, no entanto, foi alterada para o segundo domingo de agosto, por motivos comerciais, destacando-se das demais comemorações paternas por todo o mundo. Independente da história, da motivação, para você aí que nos lê agora, que é pai ou filho: celebre, festeje, comemore. Dizer “eu te amo”, pode ser maior o presente, para os dois.

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Cacá Ottoni: trabalho, carreira e muitos projetos

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ssim que ela chega, a forte cor vermelha dos cabelos chama a atenção. Depois, durante o batepapo, é impossível não esquecer os fios ruivos e prestar atenção somente no que ela tem a dizer. Apesar da pouca idade, 21 anos, a atriz Cacá Ottoni já tem muito para contar. Na atual temporada de Malhação, folhetim jovem de sucesso da Rede Globo, ela dá vida a Morgana, personagem sonhadora e apaixonada pelo mundo da fantasia. Em seu primeiro trabalho na TV, a atriz, que atua no teatro desde os 13 anos, já ganhou destaque. Na entrevista concedida à nossa equipe de reportagem, ela fala sobre a atual fase da carreira, a experiência de morar sozinha, planos futuros e conta um sonho inusitado.

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Perfil | Cacá Ottoni

UTIL: Como foi que você descobriu o teatro? Cacá Ottoni: Fazia teatro desde os 9 anos. Não tinha pretensão de seguir na carreira. Uma época, tive que optar por teatro ou capoeira. E optei pela capoeira. Aos 13 anos, fui morar em Friburgo com meus pais e entrei para um grupo teatral, o Usina Cultural. Lá, conheci Daniela Santi, a professora, que é minha referência. Foi ela que me apresentou de fato ao teatro. Era um grupo forte, unido, todos se interessavam, e isso proporcionou trabalhos muito bons para a gente, apesar de ainda sermos bem jovens. UTIL: Conte sobre essa referência. Cacá Ottoni: Foi fundamental para a formação do grupo. Todos a têm como uma segunda mãe. A metodologia de ensino, sempre muito legal. Conseguiu envolver pessoas tão jovens a ponto de escolherem o teatro como profissão. Foi Daniele quem me convenceu. Lá em Friburgo, as escolas costumavam ter grupos de teatro. Minha escola tinha um grupo bacana. Então, tive a oportunidade de me apresentar para outras cidades. Como é uma cidade pequena, não há muitas opções de lazer, então sempre tínhamos muito público. Nós nos apresentamos no Municipal para 600 pessoas. Foi com a Daniela que comecei a me aprofundar nos autores e textos. Já no Rio de Janeiro, com 17 anos, entrei para a companhia Teatro do Nada. Eu fazia um curso de teatro de improviso, e dois membros do grupo me viram e me chamaram para participar. Pegávamos uma cena qualquer, escolhíamos um autor e colocávamos as características do autor naquela cena. Fiquei, e entramos em cartaz no Espaço Cultural Sérgio Porto. Voltei para cá, e meus pais deram um jeito de eu ficar. UTIL: Nessa época, morando sozinha, foi muito difícil? Cacá Ottoni: No inicio, sim. Tenho uma relação muito forte com a minha família, meus pais, irmãos. Hoje a minha irmã mais nova até mora comigo. Fora a adaptação, ir para a escola, estudar chegar no horário, cozinhar, tudo isso sozinha. Eu trabalhava com essa peça toda quinta-feira e tinha aula no mesmo dia, porque fazia a preparação para o vestibular. Seguia para aula de figurino e depois ia direto para a peça. UTIL: Agora você está na sua primeira participação na TV depois de muitos anos no teatro. Como tem sido essa experiência? Cacá Ottoni: A primeira dificuldade foi a mudança de linguagem, nunca fiz nada ligado a TV, nem curso. Faço faculdade de Teatro, faço teatro há um tempo, então foi tudo novo, linguagem, funções, pessoas. No início era muito esquisito. Por exemplo, entender o tempo da TV, a câmera não está em você, você precisa esperar a câmera chegar para

falar, às vezes tem que congelar um sorriso, uma cara de apaixonada durante um tempo para pegar. Então, em Malhação, como começamos a gravar com muita antecedência, não tinha menor ideia de como ia ser, só depois que vi o resultado. UTIL: A Morgana, personagem que você interpreta, é uma menina de mente muita aberta, que vive em um mundo próprio, de fantasia. O que você tem de parecido com ela, e como foi a construção da personagem? Cacá Ottoni: A personagem me colocou em contato comiga mesma. Sempre tive uma relação forte com a literatura. Meu pai é escritor, então sempre convivi com os livros, sempre gostei de ler. Na infância, me interessava por livros de fantasia. Então, para incorporar a Morgana, foi um pulo. A Morgana mergulha nesse mundo, coloca os amigos lá. Agora, essa relação com o mundo fantástico eu não tenho, ela é bem mais sonhadora do que eu. Para desenvolver o trabalho, assisti a Brumas de Avalon. O script da novela veio explicando que o nome dela era esse porque a mãe se inspirou no filme. Então eu assisti para tirar muita coisa do filme e construir a Morgana. Bebi direto na fonte. UTIL: E o público responde a esse trabalho? Cacá Ottoni: Tem sido bem legal. Essa temporada de Malhação teve zero de rejeição, então o retorno tem sido positivo. Adoram a Morgana, me reconhecem, vem falar das cenas. Até aderi ao Twitter para me comunicar com o público. Não gosto muito de internet, não me dou bem com tecnologia, mas como tem essa demora no feedback da TV, entendi que preciso das redes sociais. UTIL: Soube que você tem o sonho de interpretar a Rita Lee no cinema. De onde veio essa história? Cacá Ottoni: Sempre tive vontade de representar personalidades, assim como o Daniel de Oliveira fez com o Cazuza. O outro ponto é a questão do biótipo, eu me acho muito parecida com ela. Sou fã da Rita, do seu trabalho, gosto também de Os Mutantes. A história é interessante. Gostaria de contar no cinema. UTIL: Mais algum projeto? Cacá Ottoni: Tenho sim. Um projeto que, a princípio, se chamaria Nó e fala sobre amizade. Eu e Guilherme Prates no elenco, direção do Bernardo Lorga, supervisão de dramaturgia do Jô Bilac, e com texto da Clarice Lissovsky. A peça conta a história de dois amigos que se conhecem no jardim de uma clínica para distúrbios neurológicos raros. Então, existe a situação de cada encontro poder ser o último, e o resto não posso contar (risos). Não tem previsão de estreia, mas acredito que até o fim do ano esteja em cartaz.

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Na ponta dos dedos

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avanço tecnológico nas últimas décadas é indiscutível, mas sem dúvida o que mais promoveu mudanças na rotina da sociedade foi a chegada dos smartphones ultramodernos. Repletos de opções de aplicativos que ajudam o usuário no dia a dia, os celulares mais avançados estão conquistando até as pessoas mais conservadoras, devido às facilidades que oferecem. Chegar em casa mais cedo, não perder o horário do voo e evitar cair no cheque especial são apenas alguns percalços que podem ser evitados por meio de aplicativos para smartphones. Pessoas de todas as idades encontram facilidades em aplicativos. Quem não precisa de um táxi de

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vez em quando, por exemplo? Já existem aplicativos que encontram o táxi mais próximo, mostram o tempo dele até você, o trajeto que está fazendo no momento, placa, modelo do carro e até o telefone do motorista. Para quem não tem muito controle dos seus gastos, já existem aplicativos para ajudá-lo a cuidar das suas contas – com eles, você coloca seus lucros, despesas e até contas parceladas, e eles apresentam gráficos e balanços sobre suas contas. Para mulheres, já há aplicativos que ajudam a controlar o ciclo menstrual e agendar horários em salões de beleza e clínicas de estética. Já os homens preferem aplicativos relacionados a transportes,


Tecnologia | Aplicativos

trânsito, mapas, esportes e bebidas. Wendell Carmona, de 30 anos, é representante comercial e conta que, assim que os smartphones foram lançados, ele correu para comprar. Usuário da tecnologia há cerca de seis anos, ele diz que hoje em dia se vê dependente do objeto e seus aplicativos, pois por meio deles consegue se manter atualizado do que acontece pela cidade, fazer registros instantâneos, compras e outras facilidades, apesar de não ver a dependência como algo bom. Há aplicativos pagos e gratuitos. Hoje em dia, as pessoas não hesitam em pagar por aplicativos que facilitem seu cotidiano. Wendell afirma que opta pelas ferramentas gratuitas, mas quando não encontra uma versão sem custo, não dispensa e acaba adquirindo a versão paga. Para o representante comercial, os famosos WhatsApp, Instagram e Facebook são indispensáveis, mas as ferramentas que mais o auxiliam na rotina são os aplicativos que lhe permitem monitorar suas contas bancárias, o trânsito e as ofertas, buscar táxis por perto, realizar compras de ingressos para espetáculos e ainda fazer reservas em restaurantes e hotéis.

Com o avanço tecnológico, os celulares convencionais perderam espaço e se tornaram objetos ultrapassados e sem utilidade. Hoje em dia, os celulares não são mais utilizados apenas para efetuar e receber chamadas. Pelo contrário, são muito mais aproveitados como facilitadores durante o dia a dia do que para a função original.

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O que praticar: natação ou hidroginástica? Por Bruno Rivas

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natação é um esporte muito praticado e procurado devido aos benefícios relacionados à saúde. A natação infantil deve ter seu início, de preferência, a partir do sexto mês de vida, pois ajuda no desenvolvimento psicomotor, psicossocial, melhora o sistema cardiorrespiratório, aumenta o apetite do bebê, melhora o sono e desenvolve suas habilidades vitais de sobrevivência. A temperatura ideal para aulas de fitness aquático deve estar entre 28º C e 30º C, para não prejudicar a saúde dos praticantes. Não existe idade perfeita para se começar a nadar, mas o ideal é que seja iniciada nos primeiros meses de vida. Muitos adultos procuram aulas de natação a fim de aprender a nadar para superar alguns traumas, treinar especificamente para algum teste físico, ou até mesmo pelo simples prazer de fazer novas amizades. O

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público da terceira idade não fica pra trás nesse aspecto, já que a prática da natação nessa faixa etária é recomendada pelos médicos, pois ajuda a melhorar o seu condicionamento. Já a modalidade da hidroginástica tem uma procura grande em todas as faixas etárias devido aos diversos benefícios e métodos de treinamento que são aplicados para cada público. É uma atividade de baixo impacto que proporciona uma melhora no equilíbrio corporal, na autoestima, na recuperação de lesões, na socialização e na postura. São desenvolvidas valências físicas, como força e resistência utilizando equipamentos específicos para isso ou até mesmo a própria resistência que a água proporciona sem material algum. Não tenha dúvidas em começar a praticar natação ou hidroginástica. Mexa-se!


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oi em 1998 que a cidade histórica de Tiradentes, Minas Gerais, recebeu em seu calendário um dos festivais mais bonitos e saborosos do país. Entre jantares preparados por chefs brasileiros e internacionais, apresentações de teatro e cinema e cursos gratuitos de workshops, o evento fará esse ano a sua 16ª edição. A cidade, conhecida como centro histórico da arte barroca, reúne pessoas de todos os lugares do mundo para o Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes. Com chefs de mais de 15 países, somando um total de 600 profissionais da gastronomia mundial, o evento já conseguiu chegar a 72.000 pratos servidos nos jantares. Em sua 16ª edição, serão reunidos 14 chefs, sendo nove brasileiros e cinco estrangeiros. O sucesso do evento é tão grande cultural e economicamente que o IBGE apurou o faturamento de restaurantes, bares e pousadas. Em 10 anos, houve um aumento no lucro de mais de 300%, e em 2009 já representava cerca de 50% do PIB da cidade mineira. Neste ano o festival trará para as ruas de Tiradentes um pouco da gastronomia de todo o Brasil. Por conta disso, foi realizada no primeiro semestre deste ano a Expedição Brasil Gastronômico, que contou com visitas a diversos pontos de cinco estados para experimentar a culinária local. São Paulo, Paraná, Bahia, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Brasília foram os pontos escolhidos, sendo um total de 25 mil quilômetros percorridos e 51 destinos visitados. A conclusão dessa pesquisa de campo que correu os principais pontos do país estará no 16º Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes. Você poderá ver o resultado refletido nos diversos pratos feitos pelos chefs e produtores das regiões pesquisadas. Será vendido também um documentário para ser visto pela internet e um livro sobre essa aventura gastronômica pelo Brasil.


Turismo | Minas Gerais

Dica de viagem: no período do Festival, a cidade fica muito cheia. Uma opção interessante é se hospedar é no município Conselheiro Lafaiete, que fica ao lado e faz parte da Estrada Real. Para quem não sabe, o Caminho Novo, ou Estrada Real, é o nome dado para a estrada aberta no início do século 18 pelos bandeirantes, para facilitar o acesso entre as regiões descobertas em Minas Gerais e o litoral no Rio de Janeiro. Em Conselheiro Lafaiete, a Estrada Real é identificada no trevo de acesso ao bairro Paulo VI, seguindo pelos bairros Santa Matilde, Triângulo e São João. Na parte central, a Estrada Real está sob a Av. Prefeito Mário Rodrigues Pereira, Praça Tiradentes, Rua Comendador Baeta Neves até as proximidades do Solar Barão do Suassuí. A partir daí, o caminho abre em variantes que chegam ao Morro da Mina, Água Preta e Varginha, nos limites com Ouro Branco. Existem dois monumentos em homenagem a Tiradentes, às margens da Estrada Real, sendo um no Alto das Bandeirinhas e o outro no Sítio Histórico da Varginha, além da praça, na região central da cidade, que leva o nome do alferes.

A dinâmica do evento está nas conexões entre os estados distantes no mapa, que ganham uma enorme proximidade pelas mãos dos premiados chefs Celso Freire e Tereza Paim, na mistura do Paraná com a Bahia. O mesmo acontece com Mato Grosso e São Paulo nas mãos renomadas de Ariani Malouf e Benny Novak. O evento ocorrerá de 23 agosto a 1° de setembro. Nos dois primeiros dias, serão feitos jantares dedicados ao Brasil, promovendo um encontro da gastronomia de dois estados, além de um banquete especial com os novos chefs mineiros. Para o encerramento do evento nos dias 31 de agosto e 1º de setembro, a gastronomia latinoamericana é quem dita a regra. Os pratos serão apresentados por chefs internacionais, como Fernando Rivarola, da Argentina, Juan Manuel, da Colômbia, Maurício Acuña, do Equador, e os mexicanos Bruno Oteiza e Gerard Baliver. Experimentar essa mistura de temperos e sabores distintos é uma experiência única, e você não pode ficar de fora do evento mais saboroso do ano. Pegue o telefone a agende logo a sua viagem para conhecer esse evento que já levou 250.000 pessoas para as ruas de Tiradentes.

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Gerenciamento de viagens corporativas Para criar saídas econômicas para o empresariado, é importante buscar no mercado agências com expertise comprovada no setor. Assim, apresentamos a Barra Travel, que atua no agenciamento de viagens de lazer ou negócios, reservando hotéis, passagens aéreas, pacotes de viagens nacionais e internacionais, cruzeiros marítimos e intercâmbio cultural. Localizada na Barra Da Tijuca, Shopping Città America, nossa agência de viagens preza pelo atendimento ágil e personalizado.

O que é gestão de viagens corporativas? Gerenciamento de viagens corporativas é a prática de se ter um programa de gerenciamento de viagens centralizado que direciona e monitora os gastos em viagens e representações. As empresas implementam a gestão dos programas de viagens para terem um maior controle sobre as despesas e para gerenciar e rastrear seus viajantes de uma maneira mais eficaz.

Qual é a importância da gestão de viagens corporativas? A gestão de viagens corporativas está se tornando uma função essencial para empresas que buscam controlar custos e oferecer segurança a seus viajantes. Em todo o mundo, cada vez mais empresas estão implementando programas de viagens corporativas para agregar valor à organização.

Por que a Barra Travel possui as melhores tarifas em passagens aéreas nacionais? Temos acordos com as principais companhias aéreas, o que nos porssibilita oferecer descontos exclusivos a nossos clientes. Nem sempre passagem aérea nacional barata é sinônimo de desconforto. Aqui você não perde tempo navegando de um site ao outro para comparar as opções em passagens aéreas nacionais. Nossos serviços vão além de fornecer as melhores tarifas nacionais. Você encontra pelo melhor preço: pacotes de viagens, hospedagens em hotéis, seguro-viagem e aluguel de carros. Tudo para que sua viagem seja exatamente como você planejou. Vender um sonho para uma empresa é oferecer: • qualidade (no mais amplo sentido) • prazo de pagamento adequado • produtos e serviços diferenciados, mas que geram benefícios • resultados que cada cliente espera • entregar o prometido • redução de custo • economia de custos • redução do custo viagem (fornecedores finais) • redução do custo da agência de viagens • maximização do aproveitamento dos serviços da agência e dos fornecedores finais • soluções tecnológicas • serviços sob medida (on-demand) • gerenciamento de todas as despesas de viagens • agência corporativa pode negociar com fornecedores, implementar e respeitar as políticas de viagens dos clientes. Informe publicitário

As viagens corporativas das empresas geram um alto custo. As despesas com viagem perdem apenas para os departamentos de RH e TI.



Você já foi ao Caribe?

Por Suellen Ribeiro Há alguns anos, ir ao Caribe demandava uma boa justificativa. Lua de mel, bodas de prata, evasão de divisas... Hoje a conversa é outra. Voos lançados recentemente para Barbados, Curaçao e Punta Cana, resorts all-inclusive na casa dos 100 dólares e isenção de visto mudaram o cenário. O Caribe é um destino barato e superqualificado. Alguns atributos: calor, areia branca, praias lindas, mergulho e, para onde se olhe, mar azul-piscina de borda infinita. E claro, uma oferta imensa de cruzeiros, com navios cada vez mais interessantes, como o Allure of the Seas. Cancun é um destino com atrações para um pacote de oito dias. Come-se muito bem, e sem pimenta. Parques nacionais, mergulho com golfinhos, ruínas, história e muito all-inclusive para quem preferir ficar só no hotel. Em Cancun não existe hotel 3 estrelas, o padrão é de 4 estrelas superior a 6 estrelas, como o The Royal e o Le Blanc. Dicas de passeio: Ilhas Contoy, uma praia deserta de preservação ambiental. San Andres, arquipélago colombiano na costa da Nicarágua, tem um mar de muitas cores e excelentes all-inclusive. O bairro La Loma, na parte central, é um mergulho na arquitetura da região. Ali está a Iglesia Bautista, primeira igreja construída no local, em 1844. Na ponta sul, Hoyo Soplador é um gêi-

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Cancun, Cozumel, Bahamas, San Andres, um cruzeiro para a gente querer bem. A areia branquíssima, o mar cristalino, a temperatura certa, o real e seu programa de milhagem podendo. Você nunca foi ao Caribe? Então vá.


Turismo | Caribe

ser formado pela força das ondas do mar contra as pedras e chega a atingir 20 metros de altura. Outro passeio bacana é a Piscinita, no sudoeste da ilha, onde peixinhos nadam tranquilamente em meio aos banhistas. Aruba sempre será uma excelente opção, pois está fora da rota dos furações, tem uma média de temperatura de 29º C o ano todo, 30 km de extensão, 11 cassinos e apenas 30 hotéis. Perto dali, Curaçao é uma grata surpresa. Patrimônio da Unesco, tem museus, fortes e ruas históricas preservadas. E o melhor de tudo: taxa zero e muitas lojas de marcas famosas. Punta Cana tem o maior número de resorts em sua faixa de areia branca, são mais de 400 e ainda alguns em construção, 90% são all-inclusive. A moeda oficial é o peso dominicano, US$ 1 equivale a 36 pesos dominicanos. Troque poucos dólares, pois a maioria dos estabelecimentos e passeios aceita o dólar americano. Para o Caribe, não se preocupe com muitas roupas na bagagem, apenas roupas de banho e poucos trajes para os jantares, já que alguns hotéis exigem uma roupa mais social.

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Minas espera você

Por Helena Soares

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ica em cultura, história e beleza natural, a Estrada Real é um patrimônio para o país. Ao percorrer seus 1.600 km, o turista é agraciado com vilas, igrejas, cachoeiras, montanhas, grutas, rios e um mergulho na história. No percurso, também é possível observar ruínas ou vestígios do período colonial. Hoje, a Estrada Real passa por 177 municípios, sendo a maioria em Minas Gerais (162) e alguns no Rio de Janeiro (8) e São Paulo (7). Esse grande caminho era o principal meio de circulação de pessoas, bandeirantes, mercadorias, ouro e diamantes a partir do século 17. No início, a Estrada Real ligava a antiga Vila Rica, hoje Ouro Preto, ao porto de Paraty, no Rio de Janeiro. Esse percurso é conhecido hoje como o Caminho Velho e foi a primeira via aberta oficialmente pela Coroa Portuguesa para o tráfego entre o litoral fluminense e a região mineradora. Pelos 710 km do Caminho Velho, encontram-se as famosas cidades de Ouro Preto e Tiradentes, o Parque das Águas de Caxambu e São Lourenço, a Cachoeira da Fumaça

e da Zilda, em Carrancas, e ainda é possível fazer um passeio de maria-fumaça. A necessidade de escoar mais rapidamente os produtos da mineração para os postos do Rio levou a Coroa Portuguesa a abrir, no século 18, um novo caminho que ligou o Rio de Janeiro a Ouro Preto. Hoje conhecido como Caminho Novo, esse percurso guarda uma série de elementos da época das bandeiras e das primeiras explorações do território. Os 515 km do Caminho Novo abrigam as fazendas históricas de Santana dos Montes, o Parque Estadual do Ibitipoca e o Parque Nacional da Serra dos Orgãos, além do Museu Imperial, que fica em Petrópolis. Com a descoberta de pedras preciosas na região do Serro, a estrada estendeu-se até o Arraial do Tejuco, atual Diamantina, dando origem ao Caminho dos Diamantes. A Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço e suas paisagens acompanham o viajante por todo o percurso de cerca de 400 km do Caminho dos Diamantes. Algumas atrações de Igreja São Francisco de Paula Ouro Preto

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Turismo | Estrada Real

destaque da região são: Cachoeira do Tabuleiro (com 273 metros), Parque Nacional da Serra do Cipó e o Sítio Arqueológico da Pedra Pintada. Criado como uma rota alternativa ao Caminho dos Diamantes, o Caminho do Sabarabuçu segue margeando o rio das Velhas e tem a Serra da Piedade (com 1.762 metros) como um dos atrativos. Em seus 160 km, também é possível visitar a Igreja do Ó, em Sabará, o Santuário Nossa Senhora da Piedade, em Caeté, e as cachoeiras de Rio Acima. Esses quatros caminhos, com Ouro Preto como o centro de convergência, formam a Estrada Real. Hoje, a Estrada possui em seu trajeto cidades que são Patrimônios da Humanidade – Ouro Preto e Diamantina – e vários patrimônios naturais e histórico-culturais em nível nacional, estadual e municipal. A Estrada Real é história pura: as estalagens e pousos de seu percurso foram utilizados por Tiradentes para pregar a liberdade e a independência do país, e Dom Pedro I também aproveitou para visitar Minas Gerais por esse caminho. Independente do caminho que for escolhido, é certo que o viajante que se aventurar por esses trajetos voltará para casa com uma bagagem cultural muito mais rica, além, é claro, da memória cheia de paisagens exuberantes.

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Ibirapuera: a grande obra de Niemeyer

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ão Paulo tem mais de 1,5 milhão de km² de área, pelos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dessa imensidão, grande parte é constituída por prédios, ruas e avenidas. Mas bem no meio dessa megalópole de concreto está um dos maiores projetos do arquiteto Oscar Niemeyer, o Parque do Ibirapuera. Inaugurado em 21 de agosto de 1954 para a comemoração do quarto centenário da cidade, o local conquistou o coração do paulistano e se consagrou como o parque mais importante do estado. Possui 1,584 km² de espaço, perdendo em tamanho apenas para os parques do Carmo e Anhanguera. Com uma imensidão verde cercada por ciclovias, 13 quadras iluminadas e pistas de cooper, o parque se destaca por suas inúmeras atividades culturais, todas projetadas por Niemeyer. Inaugurado em outubro de 2005 com sua arquitetura inovadora, o Auditório Ibirapuera é uma das mais belas casas de shows da cidade. Com a aparência de uma enorme rampa, o auditório transborda beleza e, como toda obra de Niemeyer, traz também diversas inovações. As paredes que ficam atrás do palco se abrem, e o artista faz sua apresentação com o Parque do Ibirapuera como pano de fundo, sendo uma visão ímpar para quem escolhe ver seus espetáculos na casa. O “Ibira” é conhecido também pela sua gama cultural, graças às exposições realizadas dentro do Museu de Arte Moderna (MAM), o Museu Africano e a famosa OCA. Com as mais variadas exposições, muitas vezes consagradas em todo o mundo, o local é sempre um ponto frequentado pelas excursões de colégios e de turistas. Já para quem quer fazer uma visita às estrelas, é também no Parque do Ibirapuera que está o Planetário. Acomodado em poltronas acolchoadas e

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reclináveis, o espectador pode ver e conhecer um pouco mais da imensidão infinita que cerca o nosso planeta. Para quem quer se divertir em família ou se exercitar, o parque tem em toda a sua extensão diversos pontos de área verde, convidativos ao bom e velho piquenique. Para as crianças, o descampado verde é o ponto ideal para correr, andar de bicicleta, jogar bola e até subir em árvores. Para os adolescentes, a marquise é o ponto de treinamento dos skatistas. Porém a grandeza desse passeio também está do lado de fora. Passando pela ponte ao lado do parque, está o museu do Museu de Arte Contemporânea (MAC), antigo prédio do Detran de São Paulo. Com exposições de Pablo Picasso, Tarsila do Amaral, Nelson Leirner, entre outros, o museu transborda o que há de mais contemporâneo na região, além de ser uma bela arquitetura para se observar. Há também, bem próximo do parque, o Monumento às Bandeiras, feito pelo governo para representar as diversas etnias dos bandeirantes. Nela podem ser vistos portugueses, negros e índios. A escultura,


Turismo | São Paulo

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que tem 240 blocos de granito, com cada um pesando cerca de 50 toneladas, 50 metros de comprimento e 16 de largura, demonstra o esforço da população no desbravamento da cidade. O Parque do Ibirapuera é conhecido por qualquer morador da cidade e carrega dentro dele o lazer de quem escolheu São Paulo para viver. Se você for até a cidade, não se esqueça de passar lá e conhecer um pouco mais sobre o lazer do paulistano.

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Bixiga: Habemus Itália

Por Guilherme Cosenza

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o final do século 19, houve a grande imigração italiana no Brasil. Cerca de dois milhões de italianos vieram para trabalhar nas lavouras do país. Os pontos fortes da imigração no Brasil foram o Sul e Sudeste, regiões que receberam o maior número de italianos. Dos imigrantes que vieram para o sudeste, 70% deles tiveram a cidade de São Paulo como destino. A grande maioria veio para trabalhar nas fazendas de café, para reforçar a mão de obra do senhorio. A população italiana passou a morar no bairro da Bela Vista, pelo baixo valor imobiliário da região. Passaram então a ocupar a área das avenidas Brigadeiro Luís Antônio e Nove de Julho, fazendo nascer um dos mais tradicionais bairros da cidade, o já conhecido bairro do Bixiga. Até hoje, o Bixiga é referência quando se fala da comunidade italiana no Brasil. Com seu amplo espaço e suas enormes variedades culturais, como a casa da Dona Yayá, o Teatro Oficina, o Museu dos Óculos e a Igreja da Nossa Senhora da Achiropita, o Bixiga mostra por que é um dos bairros turísticos da cidade. No entanto, é impossível falar do Bixiga sem lembrar as músicas de Adoniran Barbosa. Filho de imigrantes italianos, Adoniran ficou conhecido como o Poeta do Bixiga, com suas famosas músicas que salientavam o sotaque italiano. A cultura também é um dos pontos altos de seus moradores. Todos os anos, são feitas festas para enfatizar o sangue ítalo dos moradores. As já famosas festas de San Gennaro e de Achiropita e o ilustre bolo de aniversário da cidade de São Paulo são alguns dos eventos feitos por esses descendentes e pelos italianos, que mostram a alegria do “país da bota”.

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Walter Taverna, criador do famoso bolo de aniversário da cidade, conta que são necessárias 12 toneladas de ingredientes para a produção da guloseima, que já chega a 459 metros de extensão. O bolo, que já é um Recorde Mundial e aumenta um metro todos os anos de acordo com a idade da cidade, é consumido, segundo Walter, “em apenas cinco segundos”. Quando perguntado se é paulistano, Taverna faz questão de dizer: “Sou Bixiga”. Aos 79 anos e filho de italianos da Sicília, Taverna afirma categoricamente que nunca sairá de seu bairro: “Muitas pessoas que moram aqu, ganham dinheiro com seus restaurantes e depois vão embora do bairro. Eu pretendo viver aqui para sempre”.



Foto: Tiago Queiroz/AE - blogs.estadao.com.br

Walter Taverna Taverna é dono de dois restaurantes no Bixiga e é o responsável pelo Centro da Memória do Bixiga, criado por ele para preservar a história do bairro: “Lá há 30 mil fotos, 20 mil depoimentos e 2.600 reportagens. E é através disso que a gente vem divulgando o bairro”. Entre suas criações gigantes, também está a pizza feita em cima do Elevado Presidente Costa e Silva, conhecido como Minhocão: “Fiz uma pizza de maluco [risos]. Aproveitei que o Minhocão fica fechado sábado e domingo, então invadi junto com 450 pizzaiolos e fiz uma pizza de 454 metros. Nós invadimos no sábado e só saímos no domingo. Deu uma grande confusão, a polícia quis me prender. Mas o bom é que saiu na mídia, e ela ficou famosa”, conta, rindo. O bairro vem divulgando a gastronomia italiana ao longo dos anos com suas massas, vinhos e outros quitutes. Tanto para o morador da cidade quanto para quem esta de visita em São Paulo, o Bixiga é o ponto ideal para quem quer degustar boa comida e conhecer a cultura da Itália no Brasil. Fonte: professor e historiador Fernando Evangelista

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Coworking: nova tendência do mercado

Por Ricardo Oliveira

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omo se fosse uma fábrica de ideias, um inovador jeito de encarar o ambiente de trabalho tem conquistado freelancers, representantes de multinacionais, jornalistas, designers, empreendedores individuais, investidores ou qualquer outra pessoa que queira se integrar a um universo criativo. Trata-se dos espaços de coworking (trabalho em conjunto), uma fusão do home office (escritório em casa) e sala comercial, que tem se popularizado por proporcionar um

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espaço com a estrutura necessária para quem quer fugir da rotina tradicional das grandes empresas ou das interferências do lar. Estima-se que no mundo esse novo sistema aumentou 245%, em 2012, com, aproximadamente, 2.074 espaços que aderiram a ele. No Brasil, a implementação desse conceito se iniciou em 2008, em São Paulo. De lá pra cá, já são cerca de 90 ambientes com essa tendência no Brasil.



Assessora de uma empresa de coworking da Barra da Tijuca, bairro nobre do Rio de Janeiro, Raquel Graça explica que esse fenômeno tem crescido pelo desenvolvimento das novas tecnologias que mudaram os sistemas de comunicação global. O home office foi uma das possibilidades vindas com essas transformações, mas, às vezes, no ambiente do lar há várias distrações. Entre os incômodos mais relatados pelos associados que frequentam o local estão barulhos como os de crianças, televisão e animais de estimação. “Reunir profissionais de diversas áreas em um só lugar permite um networking (rede de contatos), que é atraente para quem quer compartilhar experiências profissionais”, diz Raquel. Outros fatores, como trânsito congestionado, local de trabalho distante de casa e a procura de redução de custos influenciaram para que a integração a esse conceito aumentasse.

certo. “Além de eu ter achado um endereço é favorável, adquiri elasticidade, pois no meu plano está incluso uma sala de reuniões” Na opinião de Raquel Graça, desde o surgimento do coworking na Califórnia, Estados Unidos, em 2006, esse novo jeito de lidar com os negócios tem evoluído, por conta da especulação mobiliária que tem deixado os aluguéis mais altos. Dessa forma, compartilhar custos se tornou uma saída de sobrevivência para muitas empresas. Ela acredita que personalizar o ambiente ao máximo ao gosto do cliente vai permitir que se construa uma fidelidade e confiança crescente. Desse modo, passar a dividir o mesmo escritório e se beneficiar com o uso comum da infraestrutura e amenizar seus custos é uma tendência que parece ter vindo para ficar. O resultado é uma comunidade viva, onde os profissionais podem compartilhar e trabalhar de uma forma diferente.

É o caso de Julio Lemos, dono de uma empresa de TI (Tecnologia da Informação) e designer de software, que encontrou no coworking uma janela para a solução dos seus problemas. Ele era um adepto do home office, mas começou a ter dificuldade de concentração. O empresário relata que nem sempre seus familiares conseguiam entender seu estilo de trabalho, o que lhe exigia uma maior disciplina. “Com o tempo, passou a não ser mais produtivo, além disso, as empresas não acreditam que home office funciona”, conta ele. Após um ano de procura, ele se tornou cliente efetivo de um empreendimento que fornece o sistema. Com um plano full-time, o designer pode ir ao local de trabalho em conjunto a qualquer hora, pois a entrada é controlada por biometria. Para Julio, levar seu escritório para um espaço equipado e frequentado por profissionais de diferentes especialidades superou suas expectativas. “Posso interagir e criar parcerias com todos com a sensação de que não há uma concorrência, pois não somos de uma mesma organização”, declara o empresário. Benefícios financeiros também conquistaram Julio, que revela ter reduziu de 25% a 30% do custo que eu teria para montar um escritório. Ele recomenda esse caminho de início para quem quer montar uma empresa, mas que não quer arriscar de investir tanto por medo do negócio não dar

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“Reunir profissionais de diversas áreas em um só lugar permite um networking (rede de contatos), que e atraente para quem quer compartilhar experiências profissionais”. Raquel Graça, especialista em coworking



Feira de São Cristóvão: o nordeste é aqui

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Feira de Tradições Nordestinas, localizada em São Cristóvão, é um polo cultural do Nordeste. No local, é possível encontrar diversas referências da região, como comidas típicas, músicas, bebidas e muito mais. Porém, nada faz lembrar tanto a região quanto o próprio povo. Na feira, é impossível dar um passo sem topar com algum nordestino, seja ele baiano, cearense, pernambucano ou de quaisquer dos outros estados. Encontram-se nordestinos donos de lojas, nordestinos que trabalham na feira, nordestinos que moram no Rio de Janeiro, e vão até lá matar as saudades, e nordestinos que moram no Nordeste e querem conhecer a tão famosa feira que é um pedaço da região em solo carioca. Mais do que uma parte do Nordeste, a feira é um oásis de esperança, a corda de salvação para quem sai da terra natal e vem tentar a sorte grande longe de casa. São inúmeras histórias de pessoas que, há anos, vieram para o Rio de Janeiro e, ainda com a feira sendo realizada fora do Pavilhão, conseguiram a oportunidade que tanto sonharam. Uma dessas histórias pertence a José Eudes, natural de Caucaia, cidade que fica na Região Metropolitana de Fortaleza, capital do Ceará. Há 35 anos, quando chegou à Cidade Maravilhosa, José procurava emprego e salários melhores. Acabou em uma obra. Ao conhecer a esposa, a vida mudou. “Meu sogro tinha um sítio e trazia frutas para vender aqui, quando a feira ainda era lá fora. Minha esposa vinha com a barraca, e eu vinha aos domingos ajudá-la. Quando foi melhorando, então saí da empresa e fiquei aqui. Foram 17 anos lá fora e, agora, já são nove aqui dentro”. Com o Cantinho da Tapioka, loja dele e da esposa que vende somente produtos nordestinos, José consegue levar uma vida tranquila.

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Assim como José Eudes, Luzinete Batista (sua cunhada) também veio para o Rio muito cedo. Aos 13 anos, com o pai precisando de emprego, a família não viu outra opção senão abandonar a vida na pequena Nova Cruz, cidade do interior do Rio Grande do Norte, e tentar a sorte na cidade grande. “Veio todo mundo. Eu, meu pai, minha mãe e mais cinco irmãos. Lá era muito ruim de serviço, e aqui ele conseguiu trabalhar em uma obra”. Se trabalhar em construções é um destino comum para os homens nordestinos, pode-se o dizer o mesmo das mulheres se o emprego for o de doméstica. “Cheguei aqui e fui trabalhar em casa de família para ajudar lá em casa. Só depois que resolvi arrumar minha barraca aqui no Pavilhão”, conta Luzinete. A barraca, “uma daquelas que é só o tabuleiro”, foi conseguida junto a uma tia. Nela, Luzinete expunha seus produtos para vender: milho e coco. Com a mudança para dentro do Pavilhão, ela con-


Cultura | Feira de São Cristóvão

seguiu seu espaço e, assim como o cunhado, tem uma loja só de produtos nordestinos. Se os motivos que trouxeram José e Luzinete para o Rio foram a falta de oportunidade e a busca por melhores salários, o mesmo pode ser dito de Cícero Antônio da Silva. Mas, ao contrário dos outros dois, o ex-morador de Surubim, cidade do Agreste Pernambucano e localizada a 120 quilômetros da capital, Recife, só veio depois de um incidente na família. “Meu pai morreu, e nós éramos cinco irmãos, não tinha como minha mãe sustentar a gente. Meu irmão mais velho veio primeiro, depois veio o segundo, e, por fim, eu”. Ao chegar, em 1992, os três irmãos se estabeleceram em Niterói. Cícero, ainda menor de idade, trabalhava fazendo serviços em um hotel de forma clandestina. Sem muitas perspectivas tanto aqui quanto lá, começaram um frenético vaivém. “A gente voltou para Surubim, continuou ruim, e viemos de novo para cá”, conta. No retorno, Cícero passou a morar em Nilópolis e ir à feira com mais frequência. Em uma das visitas, conheceu um homem que, assim como ele, era adorador de pássaros. O homem vendia tapetes e redes e, com o surgimento da amizade, Cícero começou a trabalhar para ele. “Hoje só trabalho aqui. Tomo conta da loja das minhas irmãs e da minha também. Onde precisar, eu estou resolvendo as coisas”, comenta.

Se Cícero voltou para Surubim na primeira vez que veio ao Rio, não se pode dizer o mesmo de Luzinete. A comerciante não visita Nova Cruz há 18 anos. Engana-se quem pensa que ela tem saudade. “Não tenho mesmo. Sinto vontade de visitar para ver a família, mas minha vida lá era muito pobre, muito trabalho na roça. Aqui tiro meu sustento, e tenho minha casa própria”, conta ela, que mora em Papucaia, interior do Rio. Ao contrário de Luzinete, José costuma voltar à terra natal, mesmo que não seja com a frequência desejada. Num intervalo de 15 anos, o cearense só conseguiu visitar Caucaia duas vezes, uma delas quando se casou. “Agora tenho melhores condições e vou de dois em dois anos com minha mulher e minhas duas filhas. E, sozinho, vou duas vezes por ano para visitar meus pais e meus irmãos”. Assim como José, Cícero visita Surubim todos os anos. “Eu tenho saudade. Fui criado muito bem, minha mãe é uma mulher guerreira”. A saudade, sempre grande, é amenizada pelo dia a dia na Feira de Tradições. José Eudes já atendeu clientes de Caucaia, apesar de ter sido “uma vez ou outra”. Mas, apesar do encontro com vários nordestinos e da presença de símbolos da região no local, a tal da saudade nunca é totalmente esquecida. “Aqui eu tenho tudo. Carro, casa, mas não me sinto completamente feliz. Sinto falta dos meus irmãos e dos meus pais”, conta José. A solução encontrada por ele é a mais simples possível. “Nessas horas a gente pega o telefone e liga. A conta vem alta, mas fazer o quê?” fala, em meios aos risos. Apesar de toda essa saudade, José não pensa em voltar. Segundo ele, o ritmo da cidade é muito devagar, e ele já está acostumado com a correria do Rio de Janeiro. “Teve uma vez em que fui sozinho para ficar um mês e não consegui. Senti falta de acordar e ter o que fazer. O ritmo da cidade também é diferente, não me vejo mais lá. Tenho 57 anos, meus negócios estão aqui, não tem como vender e começar outra coisa”. Cícero pensa diferente. “No fim do ano, pretendo voltar para lá e ficar de vez. Abrir um comércio com minha família e ficar. Tem gente que ignora o mundo que nasceu. Eu não”. Em busca de uma vida melhor, muitos nordestinos procuram o Rio de Janeiro e outros destinos, com a esperança de emprego e salários maiores. Nos casos acima, a Feira de Tradições Nordestinas foi mais do que um lugar para se sentir um pouco em casa e matar as saudades, mais do que um simples pedaço do Nordeste. Ela foi esperança e salvação. Foi a chuva salvadora em meio à seca que arrasa a região.

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#TôMeIrritandoNoFacebook

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cada dia, utilizamos mais as redes sociais. Elas se tornaram um mundo à parte, é difícil sair de casa sem dar uma checada nas postagens. Talvez pela segurança de estarmos atrás da tela do computador, nos sentimos mais confiantes e mostramos tudo de maneira exacerbada ao extremo, mas confesso que isso tem me irritado muito, e aqui vou identificar os estilos que estão mais me irritando. *Os narcisistas. Logo cedo, já é certo encontrar várias meninas que às 7h da manhã estão megaproduzidas, fazendo biquinho e com aquela legenda “Bom dia! Look do dia”, e claro que embaixo vêm todas as amigas escrevendo “Amigaaaa, adorei o vestido, vou pegar emprestado”. Elas digitam isso, mas estão pensando: “Que vestido horroroso, essa garota está uma bola”. Ainda nos narcisistas, mas agora no universo masculino, tem os ratos de academia, que postam fotos do momento em que estão se contraindo e puxando ferro com aquela legenda irritante “No pain no gain”. Eu fico imaginando o papo entre o marombeiro e quem está tirando a foto, acho que rola tipo assim “Aí fera,... assim que eu levantar

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Coluna | Patrick de Oliveira

o peso, você bate a foto, porque aí vou estar rasgado, a mulherada pira!”. Quem tem coragem de fazer um pedido desses? Vergonha alheia total. *Os nutricionistas. Geralmente esse tipo acumula função com os narcisistas, sempre postando fotos de alimentos bizarros, com a descrição: “Panqueca de claras com whey protein, uvas secas e semente de linhaça. Para beber, chá de cranberry adoçado com açúcar de pimenta e flores!”. No auge da minha raiva, vem algum infeliz e escreve um comentário “Hummm que delícia...”. Na boa, quem é feliz comendo isso? Eu sei da importância de uma alimentação balanceada, mas quem pode ter alegria pra ingerir isso? Pessoas que comem pizza e hambúrguer podem ter uns pneuzinhos, mas certamente são mais felizes. *Os compartilhadores. Alguns usuários não postam nada, só compartilham, sem nem se darem o trabalho de conferir se aquelas informações são certas, o que quase sempre são coisas bizarras. Primeiro, são fotos de animais com doenças sinistras de embrulhar o estômago, sem a menor necessidade. Amo animais e acho que a luta pelo bem-estar deles é justa, mas ninguém é obrigado a ver a foto de um cachorro amputado com uma ferida maior que a cabeça e uma legenda fofa embaixo: “Vamos ajudar o Biluca a cuidar desse dodói”. É de cortar o coração. Quando não é isso, é para noticiar que o Facebook agora vai ser pago. Será que as pessoas não leem na capa do Face que o site “é gratuito e sempre será”? Irrita demais. *As bem-resolvidas. O rótulo desse estilo é exatamente o oposto do que elas são. Geralmente são mulheres que acabaram de perder o namorado e querem a qualquer preço mostrar pra ele e para o mundo que ele não é a última Coca-Cola do deserto, mas deixam transparecer a dor de cotovelo quando postam: “Ciúme de ex? Minha mãe me ensinou a doar os brinquedos para as mais necessitadas”. Aí vem aquela amiga que tá passando pela mesma situação e dá força “Isso aí, amigaaaa... somos como óleo, não nos misturamos com qualquer substância!!”. Na sequência, vem sempre aquela foto misteriosa, olhando para o nada e aquela alfinetada no ex: “Solteira sim, sozinha nunca”. Dias depois, essa mesma mulher atualiza o status para: em relacionamento com o ex-namorado. Eu devo ter dançado pole dance na cruz, porque eu não mereço isso no meu Face.

Por Patrick de Oliveira

*As invejadas. Eu sinceramente não sei o que se passa na cabeça das invejadas, geralmente são mulheres tão despercebidas que seria impossível acreditar que elas têm tantas inimigas. Elas se autointitulam odiadas e têm orgulho disso. Ler um post desses irrita qualquer cidadão no planeta. “Te incomodo? Que pena!”. Daí eu resolvo entrar no perfil da cidadã, e ela tem 92 amigos. Quem tem apenas isso de amigos no Facebook e consegue ter inimigos é porque deve ser mala demais! Dá vontade de comentar assim: “Sim você incomoda, por achar que alguém se incomoda com você.” A verdade é que nos expomos muito nas redes sociais, e, dessa forma, vez ou outra acontece uma incompatibilidade de ideias. Para aqueles que querem dividir suas ideias comigo, podem me adicionar www.facebook/patrickdeoliveira81, e não se sintam podados pela crônica de hoje, agora estou seguindo o conselho que uma amiga do Face: “Misturei Johnnie Walker com Activia e estou c... e andando...”.

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Excesso de confiança?

A Revista Util ganha novo colunista, o repórter Guilherme Cosenza, que a partir dessa edição vai colocar na roda o esporte que é a nova febre no Brasil, o MMA.

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o Brasil, você morre herói ou vive tempo suficiente para se tornar um vilão. O último dia 6 julho de 2013 marcou a história do MMA. Tudo começou quando um cruzado de esquerda encontrou o queixo do então campeão mundial da categoria dos médios, Anderson Silva, o Spider. Chirs Weidman é o nome do homem que acertou o quarto golpe de sua sequência, levando o cinturão do brasileiro para casa e se consagrando o novo número um da categoria. Junto à derrota do brasileiro, muitos questionamentos surgiram nas conversas de bares, academias e nas redes sociais: será que Anderson entregou a luta por estar cansado e pensando na aposentadoria? Será, então, que o combate foi armado, para mudar a monotonia da categoria, já que nenhum lutador era bom o suficiente para derrubar Spider, e o mesmo não aconteceria com outros lutadores como Chris Weidman, se fossem eles os detentores do cinturão, trazendo assim mais movimentação para as lutas? Independente das especulações, o mais evidente foram as reclamações sobre a postura de Anderson Silva perante seu adversário. Anderson Silva é fã do estilo de luta dos ex-pugilistas Muhammad Ali e Roy Jones Jr. Ambos lutavam com suas guardas baixas a fim de atingir e desequilibrar o psicológico de seus adversários e então os vencê-los utilizando o contragolpe. Os dois se tornaram referência para Anderson, que segue o mesmo estilo. Sempre provocativo e com a guarda baixa, Spider se esquiva dos golpes, desenhando ótimas cenas em suas lutas, dignas dos filmes de Bruce Lee, e finalizando a maioria de seus adversários por nocautes nascidos de contragolpes. Esse estilo zombeteiro é visto por muitos como uma

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afronta à moral e ao respeito às lutas e seus adversários. Entretanto, o fato mais marcante dos últimos acontecimentos está no número de pessoas que concordam que a postura do brasileiro é errada. Após a derrota, muitos que sempre foram a favor de Anderson Silva passaram a criticá-lo. Mas para alguns fãs do ex-campeão, ele apenas exagerou nas brincadeiras e teve uma consequência desastrosa. Esse sempre foi o estilo de luta de Anderson, que, na maioria das vezes, conseguiu colher bons frutos, gritos e aplausos de incentivo dos brasileiros. Após a derrota, os gritos continuaram, mas dessa vez não eram mais de incentivos e sim de vaias e reclamações. A tese lançada no boca a boca sobre a fraude na luta e de uma possível derrota proposital é totalmente descartada pelos realizadores do evento e pelo próprio lutador, que conta que jamais faria isso com sua carreira nos ringues. Uma análise técnica sobre a luta demonstra que Weidman estudou muito bem seu adversário, junto a seus treinadores, a ponto de descobrir uma brecha na defesa de Anderson e usá-la a seu favor. O próprio lutador conta que, se tivesse dado um passo para trás o golpe não o teria acertado. Já Weidman soube lançar um último soco no limite da esquiva de Spider, acertando com força o queixo do brasileiro e derrubando no octógono, por nocaute, na frente de milhares espectadores. Uma derrota, no entanto, não pode apagar a história que Anderson Silva escreveu no mundo da luta. Com 17 vitórias seguidas, sendo 10 delas para defender seu cinturão, o lutador se tornou um mito no esporte e é até hoje o dono da maior sequência de vitórias e defesas da história do UFC. Anderson terá uma revanche, talvez mais desejada pelos fãs do que propriamente por ele, no dia 28 de dezembro deste ano. Como ele foi derrotado


Coluna | Esporte

Foto: David Becker

por nocaute, por questões médicas não poderá lutar antes disso (só estará liberado a partir do dia 21 de agosto). Mas independente disso, ele continua com seus treinos. Anderson Silva terá que se reinventar e mostrar uma nova tática de luta, já que a antiga, que o levou a arrematar o cinturão pela primeira vez, acaba de ser superada. As apostas giram em torno de uma vitória do campeão, desde que ele tenha uma postura mais séria nessa revanche. Mas todo mundo sabe que seu estilo de luta, que já virou uma marca registrada, ainda é muito forte, e ele pode surpreender com sua genialidade durante os cinco minutos dos rounds da nova disputa pelo cinturão.

Por Guilherme Cosenza Aprove, discorde, participe pelo e-mail guilherme@idesigncom.com.br

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