EDIÇÃO Nº:001- JUN/2023
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EXPEDIENTE:
Praça Conselheiro Almeida Couto, 622 CEP:40.050-410 / Salvador-Bahia
Tel.: (+5571)985.017.909
E-mail: revista.integraacao@gmail.com
ANO I- Nº:1-Junho/2023
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Diretor:
Idenilton Santos
Coordenadores:
Elisabete Felix Mercês
Quelle Mendes
Conselheira Editorial: Elisabete Felix Mercês
Quelle Mendes
Idenilton Santos
Supervisor: Pareta Calderash
Capa:
Idenilton Santos
Revisão: Autores
Diagramação:
Idenilton Santos
Copyright by
Todos os direitos reservados Salvador, Bahia, 2023
UNIVERSIDADE VILA VELHA
APRESENTAÇÃO:
Entregamos aos leitores baianos uma nova revista, elaborada, e realizada, com paixão, tanto pela satisfação de escrever, quando pelo prazer da leitura, superando as adversidades. Este trabalho não teria alcançado êxito se não houvesse o apoio de colaboradores: Nossa equipe, na redação, os professores que enviaram seus textos, acreditando no nosso trabalho. Assim,nasce a REVISTA INTEGRAAÇÃO, damobilizaçãoeintegraçãodemuitagente,queemp r o f u n d a d e d i c a ç ã o e comprometimento fez possível a primeira edição, com objetivo de proporcionar uma leitura prazerosa, trazendo informação de qualidade. Se isso, por si só não é novidade, nós pretendemos unir a literatura e a educação, de uma forma construtiva e inovadora. Quis Deus, e as forças cósmicas se combinaram, para que a edição primeira, coincidisse com o Sétimo Seminário sobre as Perspectivas da Educação para o 3º Milênio, talvez como prenuncio de bons tempos na educação e no desenvolvimento social, na educação e na cultura.
DEPÉ!Convidadosestãopoetas,escritores,professores e estudantes, a se INTEGRAREM a este trabalho que busca a valorização da educação, da cultura, proporcionandoinformaçãodequalidade.
Diretor:
IdeniltonSantos
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EDIÇÃO Nº:001-JUN/2023 Página 4 de 28 EDIÇÃO DEDICADA AOS PALESTRANTES DO “VII SEMINÁRIO SOBRE PERSPECTIVAS DA EDUCAÇÃO PARA O 3º MILÊNIO” (+5571)98812-8654 ENERGIA SOLAR
COMO SURGIU A IDÉIA PARA ESTE SEMINÁRIO
Em 1999 IDENILTON J. N. DOS SANTOS, jovem voluntário CEPIANO, redigiu um pequeno texto sobre suas próprias PERSPECTIVAS acerca da EDUCAÇÃO PARA O 3º MILÊNIO, daí o nome do seminário, e o mandou para os três jornais da Cidade: “A Tarde”, “A Tribuna da Bahia” e “O correio da Bahia”, telefonou para as respectivas redações e disse que havia mandado o texto para os três jornais, pediu que avaliassem e se julgassem válido o publicassem. O textículo acabou publicado nos três jornais. A partir dali este tema, que já o entusiasmava, passou a fazer parte de suas atividades. E, periodicamente, realizou seminários sobreo tema. Este ano, após o flagelo da pandemia, voltou a fazê-lo, contando com o apoio de professores, amigos. Estes igualmente comprometidos com a causa. Contou também o apoio da diretoria do Museu Geológico da Bahia - MGB, cujo auditório fora o endereço da sétima edição, do seminário, tendo sido incluído oficialmente na grade das atividades pela semana Nacional do Museu, dada a importância do tema central, e as palestras correlatas. A sétima edição contou com o importante apoio da FEDERAÇÃO INVESTIGATIVA DE DIREITOS HUMANOS – FIDH, da FRATERNIDADE 1.96 (Uma fraternidade mantida por ex militares, familiares e amigos), e a FRATERNIDADE DOS
CAVALEIROS DA LUZ E DOCONHECIEMNTO.
Na ocasião o organizador do evento também homenageou o professor Germano Machado (Fundador do Círculo de Estudos, Pensamento e Ação – CEPA / Aos 13 de junho de 1951). Germano é Filosofo e Jornalista, ainda grafamos “é”, posto que segue vivo nos corações dos entusiastas CEPISTAS e CEPIANOS. Germano, grande entusiasta da
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mobilização da Juventude através da cultura e das artes, dedicou sua vida ao cepa de tal forma que chegou a assinar como “Germano CEPA Machado”, e no CEPA, misturando jovens talentos e especialistas das mais diversas áreas, os debates eram acalorados e produtivos. Fora anunciado ao público que a partir daquele data as edições daquele seminário teria doze homenageados com a “COMENDA GERMANO CEPA MACHADO”, e naquela noite pessoas com relevantes serviços prestados à sociedade foram agraciados com esta comenda.
HOMENAGEADOS:
Germano CEPA Machado; cuja comenda recebeu seu nome; Todos os Cepistas/Cepianos, simbolicamente, na pessoa do Prof. Afonso Miranda; o Deputado Constituinte e Empreendedor Sociocultural Alcindo da Anunciação; o Vereador e Jornalista Leandro Guerrilha; o Cantor e Arte-educador Osvaldo Bailado; o Arte-educador e Empreendedor Sociocultural Paulo César Sacramento; o Esporte-educador André Santana; o Professor Bruno Sepúlveda; o Jornalista, Arte-educador e Empreendedor Sociocultural Robson Oliveira; o Ambientalista Claudio Batista; o Esporteeducador Edmar Silva dos Santos, o Museu Geológico da Bahia; o Engenheiro e Arquiteto Washington Arlindo Silva Freitas; o comunicador Caetano Barata; e o Pedagogo Raimundo Antônio Silva dos Santos.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA:
O PAPEL DO PROFESSOR COMO FACILITADOR DA INCLUSÃO SOCIAL E EDUCACIONAL
Alexandre Silva Santos Quelle Mendes Palestra no VII Seminário Perspectivas da Educação O 3º Milênio
O papel do professor na formação dos indivíduos é muito importante, pois através do seu trabalho educativo promove-seo desenvolvimento integrado dos alunos abrangendo as dimensões intelectual, emocional e social. O professor atua como mediador do conhecimento utilizando métodos e estratégias de ensino adequadas para potencializar o aprendizado do aluno e ajudá-lo na construção do conhecimento.
Paulo Freire (2011) enfatizou o papel do professor como mediador do conhecimento, cuja função vai além do simples repasse de informações, incluindo a capacidade de despertar o pensamento crítico e apoiar a autonomia do aluno. Segundo Freire, a educação não pode ser concebida como um processo unidirecional, mas sim como uma prática dialógica em que professores e alunos conduzem um diálogo horizontal e colaborativo.
Nesse contexto, o professor é visto como um facilitador do processo educativo, que cria um ambiente propício à construção do conhecimento, estimula a reflexão crítica e oportuniza que os alunos expressem suas opiniões, questionem e construam significados a partir de suas experiências e experiências. realidade.
Desta forma, o professor assume um papel transformador, apoiando não só a aquisição de conhecimentos, mas também o desenvolvimento das competências de pensamento crítico, capacidade analítica e autonomia intelectual nos alunos (DEIMLING; REALI, 2020).
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Na esfera intelectual, o professor desempenha um papel vital como um facilitador que estimula a curiosidade, o pensamento crítico e o raciocínio lógico dos alunos. Por meio do planejamento e organização das atividades pedagógicas, o professor cria um ambiente propício à aquisição de conhecimentos, habilidades e competências necessárias para que os alunos enfrentem os desafios do mundo contemporâneo. Ele atua como um guia na jornada de aprendizado, fornecendo recursos, estratégias e sugestões que estimulam o envolvimento do aluno e aprofundam sua compreensão sobre diferentes tópicos e áreas de conhecimento. Além disso, o professor também desempenha um papel de liderança,ajudandoosalunosadesenvolverseupensamentocrítico, capacidade analítica e de resolução de problemas e preparando-os para se tornarem cidadãos ativos, conscientes e participativos na sociedade em que estão inseridos.
No lado emocional, o professor desempenha umpapel significativo na promoção bem-estar dos alunos e na criação de um ambiente agradável e seguro. Está atento às necessidades individuais dos alunos, cultiva relações de confiança e empatia e oferece apoio emocional quando necessário. O professor também estimula o desenvolvimento socioemocional dos alunos, ajudando-os a desenvolver habilidades de autorregulação, empatia, resiliência e trabalho em equipe. Ao criar um ambiente que valoriza a expressão emocional saudável e promove o respeito mútuo, o professor contribui para o desenvolvimento integral dos alunos, fortalece sua autoestima, confiança e sentimento de pertencimento e os prepara para enfrentar os desafios emocionais inerentes à vida.
Além disso, o professor desempenha um papel fundamental no aspecto social ao promover o respeito à diversidade, igualdade e inclusão. Apoia o reconhecimento da pluralidade de ideias, culturas e perspectivas e contribui para a formação de cidadãos conscientes, críticos e responsáveis. O professor também apoia a participação ativa dos alunos na sociedade, promove a aplicação da cidadania, o respeito pelos direitos humanos e o envolvimento em questões sociais relevantes.
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Nesse contexto, é importante enfatizar que na sociedade contemporânea os educadores enfrentam atualmente desafios complexos ao lidar com a diversidade cultural, tecnológica e intelectual, bem como com as questões sociais e emocionais dos estudantes. Diante dessa realidade, torna-se fundamental que os professores se engajem em um processo contínuo de atualização e capacitação, visando aprimorar sua prática docente e adaptar-se às demandas do mundo contemporâneo.
Essa busca constante pelo aperfeiçoamento profissional permite que os educadores estejam preparados para promover uma educação inclusiva, intercultural e voltada para o desenvolvimento integral dos alunos, estimulando a criatividade, o pensamento crítico e a formação cidadã. Além disso, a atualização constante dos professores também os capacita a utilizar de forma efetiva as tecnologias educacionais e as metodologias inovadoras, garantindo uma educação de qualidade e relevante para as novas gerações. No âmbito da educação especial e inclusiva, é imprescindível ressaltar que os professores se deparam com um desafio significativo no que diz respeito à inclusão dos estudantes com necessidades educacionais especiais. Compete a esses educadores a tarefa de desenvolver novas abordagens de ensino e adotar uma perspectiva diferenciada dentro da sala de aula, desempenhando o papel de facilitadores no processo de ensino-aprendizagem. Eles têm a responsabilidade de criar um ambiente propício à participação plena e equitativa de todos os alunos, ajustando estratégias pedagógicas, materiais didáticos e recursos de apoio de acordo com as necessidades individuais dos estudantes com deficiência, transtornos do espectro autista ou outras condições educacionais especiais (ROCHA, 2017).
Além disso, os professores devem promover a valorização da diversidade, estimular a colaboração entre os estudantes e proporcionar um espaço inclusivo que acolha as diferenças e promova o desenvolvimento integral de cada aluno. Esse engajamento ativo e comprometido dos educadores é fundamental para garantir o pleno acesso à educação e o sucesso acadêmico de
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todos os estudantes, independentemente de suas características e peculiaridades.
A Educação Especial é definida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu capítulo V, artigo 58, como: “[...] a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais” (BRASIL, 1996).
A Educação é lastreada pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 205 como direito de todos, no artigo 6º da mesma como Direito Social e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN, em seu artigo 1º, a educação deve ser definida ou operada por três processos formativos educativos, os quais ocorrem, basicamente, em três instituições sociais, que são elas: a Família, Escola3 e Sociedade (BRASIL, 1988; 1996). Sob essa perspectiva, a não garantia de todos à Educação, constitui-se em um descumprimento da Constituição Federal.
Em destaque, frisamos que é inquestionável o direito da pessoa com deficiência participar dos diferentes ambientes sociais e escolares, em específico as escolas de ensino regular. Sendo esse, um direito assegurado por lei, como visa a chamada LBI (Lei Brasileira de Inclusão), de Nº 13.146, de 6 de Julho de 2015, que em seu artigo 4° diz que “Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades como as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação”. (BRASIL, 2015).
Percebemos, nos últimos anos, uma significativa transformação no que se refere a inclusão social, tornando- se esse um desafio em diversos contextos sociais. No âmbito educacional essa situação não se difere. A escola é um espaço em que as práticas educativas devem contemplar a inclusão, sendo de suma importância que as políticas de inclusão façam parte do cotidiano escolar.
Nãoobstantepercebe-sequeaimplantaçãodas técnicas deinclusão de alunos com deficiência nas instituições de ensino ainda é um grande desafio, principalmente, nas escolas comuns, pois requer que os padrões vigentes sejam reconsiderados, igualmente toda a
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estrutura física, qualificação e capacitação dos profissionais, com propósito de garantir a isonomia de oportunidades no acesso aos processos educacionais e asseverar que todos os alunos sejam atendidos consonante suas especificidades.
Por conseguinte, percebemos que são inúmeros os dispositivos que asseguram o acesso de pessoas com deficiência às escolas, principalmente as de ensino regular, e asseguram sua permanência sem discriminação e preconceito atendendo suas especificidades. Porém, quando trazemos àrealidade notamos que nemsempre esse direito é garantido. Para, além disso, percebemos que a formação de muitos profissionais que ali atuam ainda é insuficiente. É preciso evidenciar, ainda, a precariedade da estrutura física de muitas das escolas, a ausência de Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), a ausência de recursos didáticos que facilitem o ensino, como também a necessidade de se desconstruir a visão estereotipada que se tem dos alunos com deficiência atribuindo a eles a incapacidade para participarem do cotidiano escolar.
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Na era da Antiguidade, os povos primitivos mantinham o tratamento direcionado às pessoas com deficiência em dois aspectos: muitos exterminavam por considerar um grave obstáculo à sobrevivência dos demais no grupo enquanto outros protegiam e sustentavam, a fim de buscar simpatia dos deuses ou mesmopor gratidãopor contados esforços dos quesemutilavam em guerras.
Ao longo de vários séculos, durante a era cristã, as pessoas com deficiência eram objeto de eliminação direta e indireta, às vezes em função da chamada inutilidade funcional e porque se consideravam manifestação do demônio ou de algum castigo divino. Contudo, com o passar dos tempos, povos das mais variadas nações começaram a praticar certo assistencialismo ou
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promoção da readaptação de pessoas com deficiência. O Cristianismo, mesmo na Idade Média, passou a interferi na forma de tratamento a essas pessoas, sendo que essas passaram a ter amparo em casas de assistência que eram mantidas por senhores feudais.
Oconceitoda educação inclusivanãosubstitui apenas a educação especial. Essa educação inclusiva inicia-se a partir de lutas e bandeiras da educação especial, retomando a educação democrática para todos. A educação inclusiva observa que não são apenas os alunos com deficiência têm sofrido as dificuldades da inserção em espaços escolares.
Foi a partir desse marco que a educação inclusiva foi se popularizando, começando com a ideia de educação especial, defendendo, após, uma nova concepção da educação, ou seja, a escola tem que incluir não apenas “especiais”, mas sim todos os alunos. Portanto, a educação especial segue sendo importante a fim de tratar de particularidades da uma escolarização de pessoas com deficiência (NUNES et al, 2015).
Em meados de 1990, surge um movimento mundial na direção de sistemas educacionais inclusivos. Diversos países começam a integrar em seus quadros legislativos um apanhado de leis direcionadas a suprir às necessidades e direitos de pessoas consideradas na condição de vulnerabilidade, inclusive as pessoas com deficiência.
Diante dessa visibilidade institucional e a atenção dada às pessoas com deficiência, ao menos no plano legislativo, surgem declarações oriundas das conferências e dos tratados internacionais, obrigando os países signatários a se posicionarem a favor de direcionamentos definidos.
Uma série de convenções internacionais, sendo todas elas ratificadas pelo governo brasileiro, orientava no âmbito de promover a integração social e a educacional de grupos
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vulneráveis. Duas influentes declarações configuraram bases acerca do que se compreende por “educação inclusiva”. A Declaração Mundial sobre Educação para Todos visa a satisfação de necessidades básicas de aprendizagem. Foi firmada em Jomtien, na Tailândia, em 1990. A Declaração de Salamanca, por sua vez, versa à respeito de princípios, políticas e práticas comuns às necessidades da Educação Especial. Foi idealizada e assinada na Espanha, em 1994. A primeira, direcionada a universalizar acesso à educação, promovendo equidade, dando relevo à necessidade da promoção de uma igualdade de acesso à todos, com ênfase na atenção especial para grupos de indivíduos que estão em situação de certa vulnerabilidade.
A segunda, traçando dos mesmos princípios, incide no sentido de que escolas devem se alinhar à todas as crianças, baseando-se na perspectiva inclusiva. Diante dessa declaração são introduzidas as noções das “necessidades educacionais especiais” e “educação inclusiva” (SOUZA, 2017).
É essencialmente importante expor que não apenas os pais, mas sim os profissionais que começaram a reivindicar a sociedade no geral para garantir os direitos essenciais e evitando discriminações. As conquistas em razão das manifestações direcionam ao declínio da educação especial paralela com a educação regular. Ao invés da expressão “deficiência” começou a ser usado o termo “Necessidades Educativas Especiais”, aumentando possibilidades de integração da Pessoa portadora de Deficiência na escola regular. Contudo, apesar dessa integração ser considerada um avanço para igualdade dos direitos, introduziu-se poucos benefícios a fim de promover o seu desenvolvimento.
A Deficiência foi considerada um problema a quem possuía, portanto, deveria integrar-se e adaptar-se ao meio social. Não estava no âmbito da escola adaptar-se às necessidades dos alunos, mas sim as pessoas com deficiência deveriam se adaptar à escola (NETO et al, 2018). A educação escolar no caso de crianças com
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deficiência tem instituído uma temática de certa relevância atualmente, por conta dos desafios e dos dilemas que se posicionam tanto nos termos das políticas públicas quanto nos termos de práticas educativas cotidianas. Essa atenção especial se encontra em pauta na agenda das pesquisas que englobam educação especial no âmbito de políticas de educação inclusiva, aumentando o escopo de investigações sobre as condições e formas de acolhimento educacional dos alunos com deficiência que frequentam a instituição escolar.
Pesquisas no campo de história da educação e psicologia mostram como a categorização da deficiência, sobretudo a deficiência intelectual, foi se constituindo a partir de uma certa ênfase social e histórica, atendo-se aos conceitos típicos à inteligência e cognição humana. A marca da impossibilidade da educação por conta da limitação intelectual subsidiou processos de institucionalização, nos quais não havia uma finalidade formativa, mas sim de proteção, de cuidado do indivíduo e de controle social (DAINEZ et al, 2019).
OS DESAFIOS DA INCLUSÃO ESCOLAR NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL.
As autoras Christianne Souza e Eniceia Gonçalves Mendes realizaram um trabalho sobre a pesquisa-ação colaborativas desenvolvidas na área da Educação Especial na perspectiva da inclusão escolar, no período de 2008 a 2015, e trazem os resultados obtidos no artigo Revisão Sistemáticos das Pesquisas Colaborativas emEducaçãoEspecialnaPerspectivadaInclusãoEscolarnoBrasil. Os resultados por elas apresentados são na perspectiva de: ensinoaprendizagem; atuação docente; formação de professores; e formação de outros profissionais da escola e da saúde que atuam em parceria com a escola. (SOUZA e MENDES, 2017).
No processo de ensino-aprendizagem as autoras trazem como resultado que o ensino é um método favorável no processo de inclusão, porém o desafio encontrado é o professor entender seu papel de mediador em sua atuação com os alunos. Em relação a
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atuação docente, as autoras apontam que a ausência de espaços físicos adequados e qualificação específica implicando diretamente na atuação do docente, tornando muitas vezes inexequível o processo.
Há também de se considerar que a maioria dos professores não possuem conhecimentos sobre políticas educacionais especiais, o que implica diretamente na execução da docência. Sendo essa uma consequência da objeção do poder público em fornecer uma capacitação eficaz para esses profissionais.
Para Silva e Enes (2017) a ausência de uma formação continuada, a falta de incentivo do poder público e uma formação inicial prejudicada no que diz a respeito da inclusão, nos faz pensar em como a especialização implica no trabalho da educação especial. Contudo, se não há bons profissionais, consequentemente o trabalho não tende a ser bem executado, uma vez que o professor não terá conhecimento sobre as especificidades do aluno, podendo dessa forma, potencializar alguns transtornos patológicos e além disso, aumentar o índice de evasão escolar. Deve-se avaliar também como se dá essa formação inicial nos cursos de Pedagogia, que muitas das vezes não supre todas as necessidades dos docentes ou que no mínimo norteiem suas práticas.
REFERÊNCIA
DEIMLING, NATALIA NEVES; REALI, ALINE; RODRIGUES, MARIA DE MEDEIROS. PIBID: considerações sobre o papel dos professores da educação básica no processo de iniciação à docência. Educação em revista, v. 36, 2020.
FREIRE, Paulo. Educação como Prática de Liberdade. 14 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011b
DE OLIVEIRA ROCHA, Artur Batista. O papel do professor na educação inclusiva. Ensaios Pedagógicos, 2017.
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VII EDIÇÃO DO SEMINÁRIO PERSPECTIVAS DA EDUCAÇÃO PARA O III MILÊNIO
Idenilton J. N. dos Santos Professor – Escritor – Poeta Advogado – Conferencista Palestra de abert6ura do seminário.
A Educação é, certamente, a base e principal requisito para que o homem se torne pleno. Queiram perdoar, todavia, embora lance mão de tal expressão, não obstante haver o risco de incorrer em “lugar comum”, isto é fato, e, conquanto o seja deve ser evidenciado e discutido, muito mais, ainda para além do que já fora. Portando, com a vossa licença, permitam brincar com este infame trocadilho, lançando à baila e ideia de que não é este uma lugar comum, de outra forma sim,este, um lugar necessário. Então, desta forma, avancemos.
Neste sentido, é premente a necessidade de si ressaltar aquilo que nos ensinou o mestre Huberto Rohden1: Posto que já iniciada esta justa, e necessária, homenagem, a este brasileiro multifacetado, deve-se, então, ressaltar sua trajetória que se revela por meio de sua obra, representada por seus mais de cem títulos publicados, entre livros, ensaios e tratados. Note-se que já em meados do século XX, Huberto Rohden já abordava temas que só a partir do final daquele século começariamase tornar recorrentes naliteratura espiritualista brasileira e tudo quanto pertinente ao desenvolvimento integral do “homem”: a cidadania e a consciência cósmicas; a autoeducação como principal meio de auto-iluminação; a cosmocracia (autogoverno de acordo com a ética universal); a felicidade via exercício contínuo do autoconhecimento e autorrealização; a espiritualidade de cunho laico, temporal, ecumênico e universalista.
1 Huberto Rohden (São Ludgero, 30 de dezembro de 1893 São Paulo, 7 de outubro de 1981) foi um filósofo, educador e teólogo brasileiro.[1] Filho de Johannes Rohden e de Anna Locks.Filho de imigrantes alemães[2] e precursor do espiritualismo universalista, escreveu mais de 100 obras (ao final da vida, condensadas em 65 livros), onde franqueou leitura ecumênica de temáticas espirituais e abordagem espiritualista de questões pertinentes a pedagogia, ciência e filosofia, enfatizando o autoconhecimento, a autoeducação e a autorrealização. Propositor da Filosofia univérsica, por meio da qual defendia a harmonia cósmica e a cosmocracia: autogoverno pelas leis éticas universais, conexão do ser humano com a consciência coletiva do universo e florescimento da essência divina do indivíduo, reconhecendo que deve assumir as consequências dos atos e buscar a reforma íntima, sem atribuir à autoridade eclesiástica o poder de eliminar os débitos morais do fiel.
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A mensagem de sua obra é tornar o homem consciente de sua condição de um ser inteligente, espiritual e integral em rumo de sua evolução, sua filosofia tem um viés de uma reforma interior em que o ser para encontrar sua paz e felicidade necessita conscientizar de seu eu-crístico ou eu-cósmico, teses geradas pela filosofia univérsica, a qual dirigiu por muitos anos.2
Apesar de ser, como intelectual, o precursor brasileiro do espiritualismo universalista e de ter obras com boa distribuição e a preços populares, ainda é pouco conhecido e divulgado na comunidade espiritualista do Brasil o papel pioneiro de Huberto Rohden no âmbito do espiritualismo universalista.
O MOVIMENTO DA ESCOLA NOVA
Por falar em fazer justiça, cabe também lembrarmos de Anísio Spínola Teixeira3 , Personagem central na história da educação no Brasil, nas décadas de 1920 e 1930, difundiu os pressupostos do movimento da Escola Nova, que tinha como princípio a ênfase no desenvolvimento do intelecto e na capacidade de julgamento, em preferência à memorização. Reformou o sistema educacional da Bahia e do Rio de Janeiro, exercendo vários cargos executivos. Foi um dos mais destacados signatários do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, [2] em defesa do ensino público, gratuito, laico e obrigatório, divulgado em 1932. Fundou a Universidade do Distrito Federal, em 1935, depois transformada em Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil.
Na ideia de uma educação integral[3] e uma educação para todos, expressa por Anísio Teixeira foi a concepção de educação que
2 Referências: http://www.imagick.org.br/pagmag/turma2/rohden4.html. / da Silveira, Luiz Henrique (24 de maio de 2008). «Rohden & Einstein». Notisul. Consultado em 14 de fevereiro de 2023
Bibliografia: Lottin, Jucely: O Verde Vale do Rio Braço do Norte. Tubarão: Copiart, 2009. «Cursos do Prof. Huberto Rohden em áudio»«Biografia, Poesias e Palestras»«Entrevista»
3 (Caetité, 12 de julho de 1900 Rio de Janeiro, 11 de março de 1971) foi um jurista, intelectual, educador e escritor brasileiro [1] «Biblioteca Virtual Anísio Teixeira». (biografia feita por Hermes Lima), Biobibliografia de Anísio Teixeira (R. bras. Est. pedag., Brasília, v. 82, n. 200/201/202, p. 207-242, jan./dez. 2001.)
«ROCHA, João Augusto de Lima. Referências à Revolução na Obra de Anísio Teixeira. Brasília: Revista de Pedagogia, Universidade de Brasília, ano 2
número 4
Terceiro especial sobre Anísio Teixeira.» (PDF) Anísio Teixeira: Vida, Obras e Movimento, por Francisco Gilson Rebouças Pôrto Júnior, Proyecto Ensayo Hispánico. TEIXEIRA, Anísio e ROCHA E SILVA, Maurício. Diálogo sobre a lógica do conhecimento. São Paulo: Edart Editora, 116p.
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permeou os escritos e a obra de Anísio Teixeira, está a base de sua atuação como educador e sua contribuição para a educação no Brasil, que alguns consideram importante até hoje.
De sua obra em Salvador, destaca-se o Centro Educacional Carneiro Ribeiro (melhor conhecido por Escola Parque), de 1950, situado no populoso e pobre bairro da Liberdade, no qual buscou inspiração Darcy Ribeiro para, na década de 1980, criar os CIEPs. Na década de 1990 foi a vez do Governo Federal criar os CIACs e, no início do século XXI, na Bahia, os Colégios Modelo todos fundamentados em sua ainda atual visão da educação integral e, no início do século XXI, os mais de 21 CEUs (Centros Educacionais Unificados), construídos na cidade de São Paulo, tiveram em seus projetos fortes influências da Escola Parque de Anísio.
Em Caetité, em sua casa natal (foto acima), mantém-se a Fundação Anísio Teixeira, presidida por sua filha Anna Cristina Teixeira Monteiro de Barros, com apoio governamental (Estado e Município) e da iniciativa privada, e a Casa Anísio Teixeira, com biblioteca, museu, cineteatro e biblioteca móvel. A instituição leva conhecimento e mantém viva a memória do grande educador brasileiro.
No Rio de Janeiro existe o Centro Educacional Anísio Teixeira, escola privada de ensino fundamental e ensino médio, com proposta pedagógica segundo as ideias do educador.
A EDUCAÇÃO UNIVÉRSICA E AS PERSPECTIVAS DA EDUCAÇÃO PARA O TERCEIRO MILÊNIO.
"A Educação univérsica é o primeiro passo para que o homem alcance a consciência-cósmica, Holística/universal, porque o homem cosmificado é um homem integralmente são e sadio - na alma, na mente e no corpo. Geralmente o homem não está em harmonia como meio"...O seu 'Verso" finito não está em perfeita sintonia com o ”Uno” ”infinito”.
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Ou, em linguagem de moderna psicologia: o Homem-ego não está em equilíbrio com o Homem-eu, entendendo-se como Homem-eu a forma individual do Universo. Ou, conforme se convencionou dizer: micro verso.
Aos mais afoitos pede-se que tenham paciência. De certo cobrarão uma referência precisa, acerca desta lição do grande educador e filósofo brasileiro. Tal afirmação é possível a qualquer um que leia algumas das obras daquele grande pensador. Ideia pertinente à educação e seu pensar, neste campo, fica evidente no conjunto da obra de ROHDEN, dispensando destaques especifico de qualquer de seus 126 títulos publicados. Neste sentido, avançando um poucosmais,alcançaremos,ainda,noriquíssimoconjuntodeobras, o conceito de Educação-Emocional, também ali amplamente contemplado,eissotrazprofundoimpacto notocanteaosmétodos convencionais posto que a partir desta forma ampliativa e integrativa de contemplar as diversas facetas, e nuances, do fenômeno “educar”, irá influenciar, diretamente, na vida do indivíduo, fazendo-o adquirir a capacidade para melhor compreender os fatos e fenômenos que o envolvam, direta ou indiretamente, em todos os campos da sua vida.
A Educação-Emocional/ Universa/Holística possibilitaria o equilíbrio dos valores éticos/Morais. Assim o mencionamos/grafamos propositalmente posto que a Ética e a Moral se imbricam, impressentidamente, e fluem complementarmente no que se refere à conduta humana de um modo geral, apesar de que não se pode dizer ser esta o mesmo que aquela. Neste diapasão vale ressaltar que são complementares. Fator e fenômeno sociais integrativos e complementares de interação.
Lato senso, pode-se inferir, no tocante aos atos-morais, ou amorais, que: irão depender do equilíbrio entre o eu/micro e o universo/macro, tanto do ponto de vista simplista da interação do indivíduo com a sociedade, quanto do ponto de vista mais
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integrativo, a partir de uma cosmovisão transcendente, que fará o indivíduo, “Eu-nato”, projetar-se, ampliativamente, paraalém de si, e capaz de manter-se pleno, mesmo nesta condição de exteriorização. É, neste ponto, ato/fato, ensejador, que se viabiliza a “dualidade” dos “Valores-éticos” na balança das “atitudespositivas ou negativas”: atos morais ou imorais, ou até amorais. Deste modo, a moralidade de cada um (quantidade/qualidade moral), está diretamente ligada aos seus Mores – hábitos/costumes, que serão moldados pela aplicação da EducaçãoEmocional/Univérsica/Holística, contribuindo para o equilíbrio Cósmico e consequentemente para a evolução Ética/moralsocial/profissional, e demais campos da vida deste ou daquele indivíduo.
Avancemos então de mãos dadas com a Axiologia, a Psicologiaaplicada,aTeologiaeaEducação-Emocional/Univérsica/Holística na busca do Autoconhecimento para alcançarmos a Autorrealização neste novo século que se anuncia.
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A FAMÍLIA FORNECE EDUCAÇÃO!
A ESCOLA FORNECE INSTRUÇÃO!
Prof. Bruno Sepúlveda Palestra no VII Seminário Perspectivas da Educação O 3º Milênio
Educação é o conjunto de valores morais e aptidões intelectuais e emocionais! Tem muitos pais e responsáveis –por conveniência ou incapacidade – tentando terceirizar suas funções para a escola.
Em minha opinião há diferença entre educação e instrução! Instrução consiste na transmissão de um conjunto de conhecimentos científicos e acadêmicos ensinados na(s) escola(s) ao longo de anos, numa grade de assuntos, para
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formação de uma cultura nacional e capacitação pessoal para cidadania e escolha de uma profissão. Educação consiste no desenvolvimento de características morais, intelectuais e físicas, dentro de regras de conduta e costumes sociais, que incluem a inteligência emocional para lidar com a vivência individual e coletiva.
Educação, portanto, é um conjunto de habilidades maior do que a instrução! A instrução é uma das partes da educação, sendo esta um patrimônio pessoal que define a pessoa na individualidade e coletividade.
A escola é uma ponte entre a família e a sociedade, consolidando estereótipos e laços sociais! Nem todos vão à(s) escola(s), e cabe então à família ensinar os modelos seguidos pelo grupo onde está inserida e desenvolver a individualidade da pessoa numa comunidade.
A educação começa obrigatoriamente em casa com a família e, passando pela escola, prepara o indivíduo para a sociedade, tornando-o um cidadão. Quem não tem noção de suas obrigações e direitos dentro de uma coletividade não é cidadão, é apenas um indivíduo.
O prejudicial equívoco educacional que vivemos no Brasil nas últimas décadas levou a uma deturpação do fundamental papel da família e suas responsabilidades para a formação da cidadania. Omissão – por receio ou preguiça – por parte dos pais e responsáveis (padrastos, madrastas, etc.) criou uma geração de pessoas sem vínculo com a coletividade, preocupando-se apenas com os "direitos" que julgam ter e a satisfação de suas vontades e necessidades. Como se lê no Dicionário da Língua Pedagógica, de Paul Foulquiè, o conceito de instrução significa "atividade que tem em vista a aquisição das qualidades morais e das virtudes
EDIÇÃO Nº:001-JUN/2023
Página 24 de 28 sociais". No mesmo dicionário, a palavra "educar" vem do latim "ducere" que significa "conduzir para fora de", sendo portanto a lógica educativa orientada para o pleno desenvolvimento da pessoa, alargando as perspectivas de crianças, jovens e adultos por toda a vida.
Para que haja instrução, bastam existir meio de ensino e finalidade de aprendizado (por mais simples ou deficientes que sejam)! Para que haja educação, é necessário um plano de vida onde usá-la e atenção constante para cultivá-la e mantêla! A valorização da instrução é aprendida na educação que se recebe na família! A deficiência na educação familiar causa a baixa na educação social!
O mundo mudou e vai continuar mudando! O desafio está em acompanharmos a “velocidade” na qual as mudanças ocorrem.
Novas profissões, plataformas, redes sociais, aplicativos que mudam o comportamento do consumidor, e as relações de consumo, por consequência àquele que for bem instruído saberá lidar melhor com essa nova realidade social, enquanto aquele que não possui apoio familiar dificilmente conseguirá lidar bem com suas competências socioemocionais.
A educação está ligada diretamente à sensibilidade como processo cognitivo, ao processo de aprimoramento e humanização, sendo considerada fundamental à formação do ser humano. Dessa forma, entende-se educação como qualquer processo de aperfeiçoamento do sujeito.
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Educação + Instrução = meio de evolução de uma nação.
E para complementar, basta dizer que existem pessoas humildes com pouca instrução, mas altamente educadas, enquanto outras com grande instrução são portadoras de pouca educação.
A confusão começa no fato de que, enquanto a educação está ligada à sensibilidade, a instrução está ligada à razão. A instrução é resultado da construção do conhecimento dos vários saberes e tem como objetivo o conhecimento da verdade em todas as suas manifestações, mas carece do aprofundamento nos valores.
“Ratificando a minha tese cito o ditado popular existente desde o Brasil Colônia: instrução se aprende na escola e educação vem de berço.”
Por isso acredito que “Educação começa no berço e é pra vida toda”! Prof. Bruno Sepúlveda.
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EDIÇÃO Nº:001- JUN/2023
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