Relatório Anual 2011 - Demonstrações financieras

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Valor justo dos instrumentos financeiros Os seguintes métodos e pressupostos foram usados pelo Banco para medir o valor justo dos seus instrumentos financeiros: Caixa: O saldo de caixa apresentado no Balanço Patrimonial é aproximadamente igual ao valor justo. Investimentos: Os valores justos dos títulos mantidos como investimento são baseados nos preços praticados no mercado, quando disponíveis, ou em informações de serviços de precificação externos, distribuidoras independentes ou fluxos de caixa descontados. Empréstimos: O Banco é uma das pouquíssimas instituições que concedem empréstimos para financiar o desenvolvimento na América Latina e no Caribe. A falta de um mercado secundário para empréstimos de desenvolvimento dificulta a estimativa do valor justo da carteira de empréstimos do Banco, a despeito da flexibilidade oferecida pela estrutura de valor justo. Entretanto, o Banco continua a explorar as possíveis ferramentas de avaliação para estimar o valor justo de sua carteira de empréstimos sem incorrer em custos excessivos. Nota C – Moedas sujeitas a restrições Em 31 de dezembro de 2010, o Saldo de caixa incluía US$ 375 milhões (2009 – US$ 355 milhões) em moedas emitidas por mutuários regionais. O valor de US$ 20 milhões (2009 – US$ 12 milhões) estava sob restrição de um membro, de acordo com as disposições do Convênio, no que se refere ao uso para o pagamento de bens e serviços em seu território. Nota D – Investimentos Como parte de sua estratégia geral de gestão de carteira, o Banco investe os recursos do FOE em títulos de alta qualidade, de acordo com diretrizes de investimento estabelecidas. Esses investimentos incluem obrigações emitidas por governos, órgãos governamentais, bancos e empresas, e títulos lastreados por hipotecas e ativos com praticamente todas as classificações de crédito entre AAA e A (os títulos de curto prazo têm a mais elevada classificação de crédito de curto prazo). O Banco limita as atividades de investimento em títulos a uma lista de distribuidoras e contrapartes autorizadas. Foram estabelecidos limites de crédito para cada contraparte. O Banco administra dois conjuntos de investimentos para o FOE e MFI. Durante 2010, a parcela do FOE dos ganhos com investimentos a realizar desses dois fundos totalizou US$ 5 milhões (2009 – perdas a realizar no valor de US$ 28 milhões). Um resumo da posição em títulos de curto prazo em 31 de dezembro de 2010 e 2009, incluindo a participação do FOE nos ativos desses conjuntos de investimentos, é apresentado na Demonstração Resumida de Investimentos - Anexo II-1. O retorno médio sobre os investimentos, incluindo ganhos e perdas realizados e a realizar, durante 2010, foi de 1,64% (2009 — 5,09%; 2008 — (1,68%)). Nota E – Medições pelo valor justo A estrutura de medição do valor justo cria uma hierarquia de valor justo que prioriza os dados utilizados pelas técnicas de avaliação no estabelecimento do valor justo. Essa hierarquia dá a mais alta prioridade aos preços cotados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos, sem ajustes (Nível 1), e a mais baixa prioridade aos dados não observáveis (Nível 3). Os três níveis da hierarquia do valor justo são: Nível 1 – Preços (sem ajuste) cotados em mercados ativos acessíveis no momento da medição, para ativos ou passivos idênticos e sem restrições à negociação; Nível 2 – Preços cotados em mercados não ativos ou em dados observáveis, direta ou indiretamente, durante praticamente toda a vida do ativo ou passivo; Nível 3 – Preços ou técnicas de avaliação que exijam dados ao mesmo tempo significativos para a medição ao valor justo e não observáveis (quer dizer, que contem com o apoio de pouca ou nenhuma atividade de mercado). Os instrumentos de investimento do FOE são avaliados ao valor justo com base em preços cotados em mercados que não são ativos, serviços de precificação externos, quando há, em cotações solicitadas a corretoras ou distribuidoras de valores ou preços derivados de modelos de precificação alternativos, utilizando fluxos de caixa descontados. Essas metodologias constituem-se em técnicas de avaliação condizentes com a abordagem de rendimento e mercado. Esses títulos para investimentos são classificados como Nível 2 na hierarquia de valor justo. Para mais detalhes sobre a carteira de títulos mantidos como investimento de curto prazo por classe, consulte o Anexo II-1. Nota F – Saldo de empréstimos e Provisão para créditos de liquidação duvidosa Os empréstimos aprovados são desembolsados de acordo com as necessidades do projeto financiado; entretanto, os desembolsos somente começam quando mutuário e eventual garantidor satisfazem certas condições suspensivas exigidas por contrato. Os empréstimos aprovados até 2007 normalmente tinham até 40 anos de prazo e até 10 anos de período de carência para as amortizações do principal, e normalmente têm uma taxa de juros de 1% durante o período de carência e de 2% após esse período. Desde 2007, o Banco oferece uma combinação de empréstimos do FOE e do Capital Ordinário (os ―empréstimos paralelos‖). A parcela do FOE nos empréstimos paralelos é composta por empréstimos com parcela única, vencimento em até 40 anos e taxa de juros de 0,25%. O principal dos empréstimos é amortizável e os juros acumulados são pagáveis nas mesmas moedas do empréstimo.


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