Pra Viagem, Por Favor: Continente Asiático

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CHINA

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PRA VIAGEM, POR FAVOR


Amanda Herrmann Gonçalves Lins, Gabriel Gaertner Pintarelli, Henrique Gamborgi Menezes, João Pedro Ribas Knoth Pra viagem, por favor: continente asiático. 64 p.; 23,3 cm.

Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis, Santa Catarina Projeto Editorial EGR7136-04454 (20192) Professores: Mary Vonni Meürer de Lima, Luciano Patrício Souza de Castro, Israel de Alcântara Braglia Impresso no Brasil Dezembro de 2019


« Quando viajo, o que mais me importa são as pessoas, pois só falando com elas se conhece o ambiente » Camilo José Cela



Sumário

Continente Asiático

Introdução

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Continente Asiático

Hong Kong Guioza

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Taiwan Yakisoba

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China Risoto Chop Suey

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Nepal Momo

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Coréia do Sul Tteokbokki

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Índia Frango ao Curry

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Japão (tradicional) Kinoko Gohan

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Tailândia Pad Thai

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Japão (moderno) Tataki

54 56

Malásia Nasi Lemak

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Singapura Pão de Queijo

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Vietnã Rolinho de Verão

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Conclusão

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Índice

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Caro amigo, Nossa última viagem não saiu nada como o imaginado. Pensei de antemão que teríamos um percurso tranquilo e nostálgico para mim. Quem dera. Você se mostrou um viajante muito perspicaz e sua companhia me trouxe uma nova visão acerca de um continente que eu tanto conhecia e tinha quase como uma segunda casa. Quero que, nessa nova viagem, ambos entremos de cabeça vazia e totalmente abertos à novas culturas e vivências. Apreciada por sua peculiaridade e por seus costumes antagônicos que migram do moderno ao tradicional, a Ásia será uma grande descoberta,. Esse continente merece um respeito maior. São poucos os viajantes que se encorajam a atravessar o mundo. Mas se não for desistir, pegue o essencial e vamos lá. A Ásia pede por muita curiosidade — esteja disposto a provar os seus sabores por mais estranhos que parecem ser e a observar sua cultura desde os pequenos detalhes que seu povo carrega consigo. Em sua maioria, são os sinais calmos e leves passadas que mostram muito dos costumes ancestrais que a Ásia tem. Essa rota tem alguns traços singulares, a começar pelo transporte. Tenho pensado em velejar, o que acha? Espero que você não se enjoe fácil com o balançar do barco, pois seguiremos a costa asiática assim. Se está pronto, podemos ir em frente.

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Introdução


Nepal Poucos países são tão imediatamente ligados a uma de suas atrações como o Nepal. A Torre Eiffel é símbolo inequívoco da França, assim como a Estátua da Liberdade é a imagem perfeita dos Estados Unidos. Porém, nenhuma tem a força e a majestade da maior montanha do planeta, o Monte Everest. É certo que o Nepal divide as honras com a China, mas toda a história de seu batismo e sua histórica e definitiva conquista estão ligados ao lado nepalense. Com uma população dividida em diversas etnias e majoritariamente hindu, o país ainda é muito pobre, com infraestrutura e serviços turísticos precários. E a situação política instável não ajuda o acesso a alguns lugares com grande beleza cênica e importância histórica. O Vale Kathmandu é listado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, contendo o templo budista de Swayambhunath. A terra natal de Sidartha Gautama, o Buda, a pequena, mas movimentadíssima Lumbini e a cidade-lago de Pokhara são algumas atrações que chamam a atenção. Nas partes baixas do Nepal, é a rica fauna do Parque Nacional Chitwan e da Reserva de Vida Selvagem Koshi Tappu que são a grande atração. É possível ver alguns grandes animais, como rinocerontes, além de crocodilos e aves, em animados safáris no lombo de um elefante ou, mais tradicionalmente, em jipes. Emocionantes descidas de bote são a pedida em rios como o Arun e o Thrishuli. As águas de degelo dos Himalaias e, principalmente, das monções descem vale abaixo em corredeiras poderosas com alto grau de dificuldade. O rafting no Nepal é de altíssimo nível e é explorado através de expedições que levam cerca de uma semana. Nepal Nome do País

Mas o que atrai mesmo centenas de turistas são os picos gelados do Himalaia. A grande maioria passará um ou dois dias na capital e de lá seguirá para campos-base como o do Everest — passando por áres mitológicas para os amantes do alpinismo, como Namche Bazaar –, onde levantará acampamento e fará caminhadas nos arredores, por entre vales e geleiras, sempre em altitudes acima dos 5 mil metros. Ou seja, já está bem acima das capacidades físicas dos viajantes comuns. Lagos de degelo do Cho Oyu e o belo vale do Gokyo fazem parte do cardápio de aventuras.

O que mais se encontra nas ruas são estrangeiros indo ou vindo de uma montanha. Muitas lojas vendendo mochilas e jaquetas de frio. Afinal, não dá pra enfrentar a montanha com um casaco qualquer, e eles sabem bem disso.

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Momo Segundo a história tibetana, os Momos eram um prato reservado para dias especiais de festa. Para a sua confeção usavam a melhor farinha que iam guardando e carne de iaque, de ovelha ou de cabra. A carne era um ingrediente muito raro na alimentação dos tibetanos, o que fazia dos Momos um relíquia gastronómica.

Ingredientes

Preparo

Para a Massa • • • •

1. Para a massa, misture a farinha com o sal e a noz-moscada. 2. Acrescente água e misture com as mãos até que a massa solte. 3. Sove um pouco e abra com um rolo, na espessura de massa de pastel. 4. Corte em círculos de mais ou menos oito centímetros de diâmetro. 5. Para fazer o recheio, basta misturar os ingredientes crus. 6. Acomode a carne no centro da massa e faça uma trouxinha. 7. Cozinhe no vapor por 15 minutos e depois grelhe ou frite rapidamente em um pouco de manteiga.

1kg de farinha de trigo Água 1 pitada de sal Raspas de noz-moscada

Para o Recheio • • • • • • • •

Nepal

1kg de carne moída 1 cebola picada Sal e pimenta do reino a gosto Salsa e cebolinha picadas Orégano 4 dentes de alho picados 20ml de shoyu 20ml de azeite de oliva

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Índia Em pleno século 21, a terra de figuras inspiradoras como Buda e Gandhi ainda mantém suas cores e misticismo, motivando viagens que vão muito além das mundanas excursões turísticas. Porém, em fervilhante e constante mutação, a Índia de hoje também mira o futuro inspirando-se como nunca na imagem de magnatas como Lakshimi Mittal e Ratan Tata. Empreendedorismo com espiritualidade, uma combinação bem moderna. Uma pequena amostra dessa impressionante nação de mais de um bilhão de habitantes, dezenas de idiomas e religiões é dada no triângulo de ouro, a rota entre a capital, Nova Déli, a linda Agra e Jaipur, no coração do estado do Rajastão. Em Nova Délhi há um encontro marcado com um cenário pluricultural, caótico e vibrante, misturando burocratas governamentais, jovens esperançosos e executivos de multinacionais. Barulhenta e com um tráfego urbano conturbado, a cidade mantém espaços monumentais como a grande mesquita de Jama Masjid, o imponente Forte Red e uma vida cotidiana agitada, repleta de cafés, lojas e restaurantes. O desértico Rajastão lhe reserva paisagens maravilhosas e uma das cidades mais singulares do planeta em Jaipur, com seus edifícios de paredes rosadas à sombra do esplendoroso Forte Amber. Em Agra, duas grandes joias da arquitetura deleitam os viajantes há séculos: o Forte Agra e o belíssimo Taj Mahal. Essa última em especial é uma daquelas obras que qualquer bom viajante deveria colocar como um dos dez destinos obrigatórios de uma vida.

Índia

Outros centros de destaque são metrópoles que mudaram recentemente de nome, como Kolkata (a antiga Calcutá), Chennai (Madras) e Mumbai (Bombaim). Sobrou até para o entreposto de especiarias Calicute, agora conhecida como Kozhikode. Por fim, nenhuma viagem à Índia é completa sem assistir ao nascer do sol às margens do rio Ganges, em Varanasi (Benares).

A Índia testa todos seus sentidos ao máximo, provocando sensações extremas e fascinação, paixão e desconfiança. Mas, logo você perceberá, ninguém fica indiferente a ela.

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Frango ao Curry Aromático, apimentado (às vezes até demais) e de personalidade “exótica”, o curry é um prato de origem inegavelmente indiana. A raiz está na palavra “kari”, que vem do tamil, idioma falado no Sul da Índia, e se refere a um molho bem temperado. Em suas origens, tinha diversas especiarias (canela, cravo, cardamomo) e não tinha tanta pimenta – ingrediente do Novo Mundo que foi levado à Ásia pelos portugueses a partir do século 16. Foi a pimenta, porém, que tornou o prato popular na região: o sabor bem ardido ajudava a esconder o sabor de carnes e ingredientes que já não estavam em sua melhor forma.

Ingredientes • • • • • • • • •

Índia

Preparo

1,2 kg de peito de frango 2 maçãs ½ cebola picada fino 2 dentes de alho picado fino 2 colheres (sopa) de curry 1 xícara (chá) de creme de leite fresco 1 colher (sopa) de manteiga 1 colher (sopa) de azeite sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto

1. Corte o peito de frango em cubos de 3 cm. Lave, descasque e corte as maçãs em cruz, formando 4 pedaços. Retire o miolo e as sementes e corte em cubos pequenos. 2. Numa panela média, coloque a manteiga e o azeite e leve ao fogo médio para aquecer. Em seguida, junte a cebola e refogue por 3 minutos, mexendo sempre, ou até que fique transparente. Junte o alho e mexa bem por mais 1 minuto. 3. Aumente o fogo e acrescente os cubos de frango. Misture bem e deixe r por cerca 5 minutos, até ficar dourado. 4. Acrescente o curry e mexa bem. Junte os cubos de maçã e misture. Regue com a água e o creme de leite, tempere com sal e deixe cozinhar em fogo baixo por 10 minutos. A consistência do molho deve ficar cremosa e o frango, cozido. 5. Desligue o fogo e sirva bem quente.

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Tailândia Experimentar a Tailândia é queimar a língua em receitas apimentadíssimas até aprender a dizer “no spicy”. É entender o amor incondicional do povo pelo rei Bhumibol Adulyadej, no trono há mais de 60 anos. É expressar a sua gratidão num singelo wâi, o cumprimento do inclinar de cabeça. É viver emoções nunca antes navegadas.

Conhecer a Tailândia é como abrir a cortina para um novo mundo. Só com a mente receptiva e os sentidos afinados somos capazes de absorver os cheiros, cores, sabores e gestos que nos bombardeiam a cada passo. Esse turbilhão de sensações inéditas proporciona a cada forasteiro a estranha sensação de ser o primeiro a pisar cada palmo de areia branca, selva ou asfalto – mesmo cercado de uma multidão igualmente deslumbrada. O segredo do sucesso do país campeão do turismo no Sudeste Asiático está no mix perfeito entre cultura, hedonismo e exotismo. Ao sul, as praias de Koh Phi Phi e Phuket, entre muitas outras, entregam de bandeja um extenso cardápio de prazeres mundanos, distribuídos em vastos trechos de areia fina e branca, cercados de cenários cuja beleza chega a ser insultante. Ao norte, este país budista expõe a sua espiritualidade à flor da pele em cidades sagradas como Ayutthaya e nos templos de Chiang Mai, que já foi sua capital. Na frenética Bangcoc, o frenesi tailandês atinge o seu auge, numa das metrópoles mais fascinantes do planeta onde vivem, entre templos, arranha-céus e luzes de néon, 6 milhões de pessoas. Uma das grandes diversões na Tailândia é explorar sua gastronomia. Pescados, arroz e macarrão são sua base e quase sempre estarão presentes em um ou mais pratos de uma refeição. O que coloca a cozinha tailandesa em uma categoria à parte é a maestria como combinam os sabores básicos — salgado, doce, azedo, amargo e ardido — em uma mesma receita.

Tailândia

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Pad Thai Nas ruas de Bangkok, o Pad Thai está por todos os lados e entre estrangeiros é o único prato amplamente conhecido. As variações são incontáveis: pode vir com uma folha de banana ao lado, com um ovo cobrindo todo o prato, pode ser mais doce ou mais ácido, mais picante ou suave. Há versões vegetarianas, com camarões frescos ou secos ou acompanhadas de brotos de feijão. Mas, em geral, é a proporção de molhos de tamarindo e peixe que dão um sabor especial para cada receita, guardada, muitas vezes, como um segredo.

Ingredientes

Preparo

• 250 g de pad thai (talharim de arroz) • 2 colheres (sobremesa) de alho picado • 100 g de camarão descascado • Sal à gosto • 1 cebola picada • 4 ovos • 300 g de broto de feijão • 50 g de nirá ou cebolinha • 1 colher (sobremesa) de açúcar • Pimenta em pó à gosto • 50 g de amendoim torrado picado • Broto de feijão cru e fatias de limão para decorar

1. Deixe o pad thai em água morna por 20 minutos. Ele deve ficar como uma tira de borracha, meio ao dente. 2. Em um wok, refogue 1 colher (sobremesa) de alho picado com o camarão descascado e sal. Reserve. Na mesma panela, frite 1 colher (sobremesa) de alho picado e a de cebola picada. 3. Faça o molho misturando todos os ingredientes em um pote separado. 4. Junte o macarrão e o molho e vá adicionando água aos poucos (colheradas) até o macarrão amolecer (10 minutos). Junte o macarrão em um canto da wok e no outro canto adicione óleo e faça 4 ovos mexidos. Agregue ao macarrão. Adicione o broto de feijão e o nirá. Jogue mais água e cozinhe por aproximadamente 3 minutos. 5. Misture os camarões salteados, tempere com açúcar, pimenta em pó e o amendoim torrado picado. Sirva decorado com broto de feijão cru e fatias de limão.

Para o molho • 1 colher (sopa) de açúcar • 2 colheres (sopa) de pasta de tamarindo • 2 colheres (sopa) de nampla (molho de peixe)

Você pode substituir a pasta de tamarindo por uma mistura de vinagre com água e umas gotas de limão. Tailândia

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Malásia A primeira coisa que a maioria dos brasileiros – ou estrangeiro ocidental – traz à mente quando pensa em Malásia é nas icônicas Petronas Towers. Por um curto espaço de tempo os edifícios gêmeos, que simbolizavam a pujança econômica do país com sua herança cultural muçulmana, foram as mais altas do planeta. Há tempos já não ostentam este título, mas continuam sendo um símbolo duradouro do país. Dividida em duas paisagens geográficas bem distintas – parte da grande ilha de Bornéu e o que há de mais sudeste no Sudeste Asiático – a ponta da península de Malaca, no continente asiático, o país ainda possui centenas de pequenas ilhas. A maior parte da população – composta de malaios, chineses e indianos, entre outros – professa religiões como o islamismo, crenças populares chinesas, budismo, cristianismo e hindu. Se toda essa mistura não bastasse, o que se ouve nas ruas e campos Malásia afora são idiomas que vão do malaio ao tâmil. Toda essa mescla de religiões, grupos étnicos e um certo desequilíbrio político e religioso resultaram em muitos conflitos sociais, com ressentimentos vindos dos mais variados grupos. Porém, todos esses contrastes fazem do país um destino a ser descoberto. Dos arranha-céus da capital Kuala Lumpur a paradisíacos vilarejos de pescadores, da incrível biodiversidade de Bornéu a praias estonteantes, a Malásia traz também uma gastronomia plural, repleta de distintos temperos e ingredientes. Atividades como mergulho, off-road, trekking e kitesurfing caem bem ao gosto dos que têm espírito aventureiro, enquanto que aqueles que curtem Malásia

luxo e conforto se satisfarão com bem equipados resorts com spas oferecendo todas as técnicas de massagens asiáticas, shopping centers moderníssimos, golfe e vela.

Viajar devagar por aqui, te dá liberdade para explorar outros cantos de Kuala Lumpur sem a obrigação de “ter o que fazer” e aproveitar ainda mais a maior atração turística da Malásia: a hospitalidade do povo.

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Nasi Lemak É muito fácil se apaixonar pelo prato da Malásia Nasi Lemak, um bowl de arroz de coco coberta com migalhas crocantes de anchovas fritas pequeninas, regadas de molho doce e picante — a base clássica de um bom prato asiático.

Ingredientes • • • • • • • • • • • •

Preparo

1 cebola 1 lata de filetes de anchovas molho de piripiri doce 1 colher de chá de sal 400 ml de leite de coco 1/2 chávena de água 1/4 de colher de chá de açafrão em pó 1 chávena de arroz integral 3 colheres de sopa de óleo 1 pepino japonês em pedaços Amendoim torrado a gosto 1 ovo cozido

Malásia

1. Numa frigideira aqueça o óleo, junte a cebola picada e deixe saltear ou até que fique translúcida, adicione o arroz e frite-o durante 2 minutos mexendo sempre. 2. Acrescente o açafrão, a água, o leite de coco e tempere de sal e deixe cozinhar durante 45 minutos até o arroz ficar cozido. 3. Coloque o preparado no prato de servir, regue com molho de piripiri e guarneça com filetes de anchova, pepino, amendoim torrado e ovo cozido.

Você também pode servir com carne de frango assada ou grelhada

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Singapura A cidade-estado de Singapura é como um estranho no ninho no sudeste asiático. Esqueça o trânsito caótico, a pobreza e a desorganização dos vizinhos. Uma das mais modernas nações do continente, esse tigre asiático é high-tech por natureza. Suas ruas são limpas e organizadas, o sistema de transporte ultra-eficiente, shopping centers estão espalhados a cada esquina e seus prédios não deixam nada a desejar aos de cidades como Nova York ou Tóquio. A população de chineses, malaios e indianos encontrou uma forma de convivência pacífica, ainda que por vezes as diferenças culturais sejam tão evidentes que a impressão é de que se trata de três países em um. Também não é raro encontrar ocidentais expatriados que vivem no país a trabalho. Tamanho sucesso é explicado por um governo que regulou o país, desde sua exclusão da Malásia, em 1965, com mão-de-ferro. Tudo no país é regulado e multas são aplicadas por atos aparentemente banais, como atravessar fora da faixa, jogar mascar chiclete ou comer jaca no metrô. Respeitando as regras, a chance é grande de ter uma experiência agradável. O país é uma meca das compras e todas as maiores grifes internacionais estão representadas. A região de Clarke Quay, de frente para o mar, concentra as melhores opções de restaurantes e vida noturna. Sem contar o Singapure zoo, que com seu conceito de eliminar as jaulas dos animais, o coloca entre um dos melhores do mundo.

Singapura

Conhecer Singapura é uma experiência única, não sobra tempo para não estar impressionado

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Pão de Queijo Redondinho e bem dourado, com a casquinha crocante e o miolo levemente puxa-puxa e sabor marcante de queijo. Você pode preparar e assar na hora, pode guardar para assar depois ou ainda pode congelar as bolinhas cruas. Aí quando quiser pão de queijo quentinho é só levar do congelador ao forno preaquecido.

Ingredientes

Preparo

• 1 xícara (chá) + 1 colher (sopa) de polvilho doce (125 g) • 200 g de cream cheese • 1 gema • 5 colheres (sopa) de parmesão ralado • Sal a gosto • Manteiga para untar

1. Numa tigela coloque 1 xícara (chá) de polvilho doce (125 g), 200 g de cream cheese, 1 gema, 5 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado e sal a gosto e misture com as mãos até ficar uma massa homogênea. 2. Com as mãos faça pequenas bolinhas, coloque numa assadeira untada com manteiga e leve ao forno médio pré-aquecido a 180 graus por +/- 20 minutos. 3. Retire do forno e sirva em seguida.

ura, d ce re pa o eç m co o n a ss a m A mãos mas depois com o calor daposnto. vai amolecendo e dando

Singapura

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Vietnã Na ponte, a surpresa vem das mãos esculpidas. Apesar de parecerem ser de pedra, o que se vê é um ótimo trabalho de texturização, na verdade toda a estrutura externa é de fibra de vidro

Duas guerras (a da Indochina, contra a França, e a mais famosa, contra os Estados Unidos) e mais de uma dezena de filmes de Hollywood foram suficientes para encravar o Vietnã, esse pequeno país do sudeste asiático, no imaginário ocidental. Mas seria injusto lembrar-se dessa ex-colônia francesa, que conseguiu sua independência em 1954, apenas pelo passado oprimido. O Vietnã guarda segredos à espera de serem descobertos pelos visitantes. Em Hanói, com sua história de mil anos, veteranos de guerra caminham calmamente pelo labirinto formado pelas ruas do Old Quarter, enquanto mulheres de diferentes idades vendem frutas frescas penduradas em cestos de bambu e com os tradicionais chapéus em forma de cone na cabeça. As mais de três mil ilhas da região de Baía de Halong atraem quem busca natureza, enquanto as lanternas e as mansões coloniais coloridas de Hoi An satisfazem aos que anseiam por um pouco de história e cultura locais. Templos budistas se espalham de norte a sul do país em meio a plantações de arroz e pastos com búfalos. Caótico e pacífico, mítico e com um pé na modernidade, o país é também o motor econômico desse quinhão da Ásia. E há pouco tempo um novo destino veio de mãos abertas para os desbravadores.Uma ponte sustentada por duas enormes mãos de pedra foi aberta a Golden Bridge, nas colinas de Ba Na, perto de Da Nang, no centro do Vietnã. É o mais recente de uma série de espetaculares passarelas ao redor do mundo. É, também, um país que ficará gravado na memória do viajante para sempre.

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Rolinho de Verão São rolinhos servidos frescos, em temperatura ambiente (ou resfriados) e não são fritos ou cozidos por fora. Esses rolos são considerados um aperitivo muito popular entre os clientes de restaurantes vietnamitas.

Ingredientes • • • • • • • • • • •

Preparo

13 folhas de papel de arroz 500g de cenoura ralada grossa 500g de pepino japonês cortado em tiras finas 1 alface americana cortada em tiras finas 250g de broto de feijão 250g de macarrão de arroz (bifum) 1 molho de hortelã 500g de camarão cinza limpo 50ml de azeite extravirgem 2 pitadas de sal refinado 1 pitada de pimenta branca

1. Cozinhe o camarão em água e sal e reserve. 2. Coloque o macarrão de arroz na água por três minutos e, em seguida, misture com a cenoura, o pepino japonês, a alface americana e o broto de feijão. 3. Tempere com azeite, sal e pimenta e reserve. 4. Passe a folha de papel de arroz na água quente por 30 segundos. 5. Retire e coloque as folhas de hortelã, um pouco de legumes, o camarão cinza e faça um rolo. 6. Corte em pedaços de cerca de quatro centímetros.

Para o molho e recheio • • • • • • • •

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Para o molho e recheio

1L de vinagre de arroz 500g açúcar refinado 25g sal refinado 50g de aipo picado 50g de cenoura picada 50g pimenta dedo-de-moça 1/2 molho de hortelã em julienne 50g de gengibre picado

1. Comece cozinhando o vinagre de arroz, por cerca de dez minutos, com açúcar e sal, para tirar a acidez. 2. Quando levantar fervura está pronto. 3. Leve à geladeira para resfriar. 4. Adicione o aipo, a cenoura, as folhas de hortelã, a pimenta e o gengibre. 5. Misture e reserve.

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Hong Kong O barqueiro que conduz calmamente o pequeno Star Ferry no canal da baía Victoria, admira a interminável orla da ilha de Hong Kong com seus arranha-céus iluminados com neons de marcas globais. Para trás, na curta viagem de dez minutos, ele deixa a fervilhante Kowloon, que também cresce num passo alucinante. Entre prédios hi-tech como o HSBC de Norman Foster e o Bank of China de Ieoh Ming Pei (da pirâmide do Louvre) – frequentados por executivos internacionais em ternos e tailleurs bem cortados, encontra-se um mundo paralelo, com becos e ruelas habitados pelos descendentes dos antigos pescadores da região. Do restaurante francês estrelado ao mais tradicional siu mei cantonês é um pulo (literalmente), com idiomas, cargueiros e culturas de todo o mundo se cruzando neste que é um dos portos e centros financeiros mais movimentados do planeta. Duas das maiores exportações da cidade certamente foram os atores e mestres das artes marciais Jack Chan e Bruce Lee, o que diz muito sobre a paixão local pelo cinema. Joia da coroa britânica até 1997, quando retornou à administração chinesa com o status de região administrativa independente (possui alfândega, sistema político, moeda e imigração próprios, por exemplo), este é um encontro entre o ocidente e o oriente em mais de um sentido.

Hong Kong

Já virou tradição, andar meio sem destino, observando a colorida vida local, singular e atraente é o melhor da Ásia

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Guioza É um pastel recheado com vegetais e/ou carne, que pode ser frito ou feito apenas no vapor. Essa iguaria popularíssima entre os japoneses, no entanto, é originária da China, mas o Japão o adotou muito bem.

Ingredientes

Preparo

Para a Massa: • 500 g Farinha de Trigo • 1 xícara de Água Para o Recheio: • 300 g de paleta de porco moída (não pode tirar a gordura) • 150 g de cebolinha picada • 150 g de nirá picada (cebolinha japonesa) • 4 colheres de sopa de shoyu • 2 colheres de sopa de óleo de gergelim • 2 limões • 2 colheres de chá de pasta de gengibre Para Finalização: • 1 colher de sopa de amido de milho • 250 ml de Água Para o Molho: • 50 ml de água • 150 ml de Shoyu • Um punhado de cebolinha picada • Um punhado de nirá picada

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Para a Massa Misture a água com a farinha e misture persistentemente até formar uma massa firme e homogênea. Embrulhe no plástico filme e deixe descansando por 4 horas. Para o Recheio: Em um bowl,tempere a carne com a cebolinha e o nirá picados, shoyu e óleo de gergelim e misture bem. Finalizando: Divida a massa em bolinhas iguais, abra-as com um rolo até formar um disquinho de espessura fina, mas firme e maleável. Feche o guioza juntando as extremidades com os dedos e depois dobre as pontas para dentro. Cubra o fundo de uma frigideira com uma camada fina de óleo e coloque os guiozas para dourar em círculo. Misture a água e o amido de milho, jogue um pouco dessa mistura na frigideira e tampe para formar uma casquinha, só abra a frigideira depois que a água secar. Use um prato para ajudar a desenformar Para o Molho: Misture tudo em um potinho para servir.

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Taiwan Viajar a Taiwan é, sem dúvida, uma experiência inesquecível. A arquitetura, as pessoas, a cultura, a gastronomia... São realidades tão distantes que ficam para sempre na memória, junto de um belo álbum de fotografias!

Uma China que não é China. Parece confuso? Essa é Taiwan! Uma ilha que rebelou-se contra o governo de Pequim e declarou sua independência — ainda que não totalmente reconhecida — , tornando-se um país democrático, moderno e desenvolvido. Mas por trás de suas cidades lotadas e arranha-céus, há praias, montanhas e paisagens naturais exuberantes. Mais da metade do território do país é coberto por florestas e áreas de proteção ambiental! E acredite, essa é apenas uma das características que tornam Taiwan tão única. A cordialidade oriental surpreende desde a chegada e nunca desaponta. Aliás, como se diz hoje em dia: educação ali é mato. Taiwan é cheia de museus e parques. Durante o dia, bicicletas para todos os lados, inclusive para alugar. Há muitas áreas verdes a cada quarteirão e à noite um show de luzes, letreiros e outdoors acesos iluminam ainda mais as ruas das cidades. Equilibrando tradições orientais e influências ocidentais na medida certa, a capital Taipei é repleta de templos, torres e mercados locais que parecem ter saído de cenários dos filmes de Bruce Lee. Embora seja uma metrópole gigantesca, também é famosa por sua população simpática, transporte público eficiente e ruas sempre seguras, mesmo à noite. Taiwan também é conhecida até hoje como “Ilha Formosa“, nome gentilmente dado pelos portugueses que passaram por lá no distante ano de 1542. Os exploradores lusitanos fizeram questão de batizar o território nos mapas destacando a maior de suas qualidades: uma beleza tropical, autêntica e inesquecível. Taiwan

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Yakisoba É um dos pratos orientais mais conhecidos ao redor do mundo, agradando diferentes paladares, em diferentes culturas. O prato consiste em macarrão frito com legumes em uma panela wok. Mas como todos as receitas que são muito difundidas, pode ter inúmeras variações, como macarrão apenas cozido, acréscimo de carne de boi, porco, frango ou cogumelos, entre outros ingredientes.

Ingredientes

Preparo

• 500g de sobrecoxa desossada em cubos • 1 pedaço de gengibre picado • 100ml de shoyo • 1 cebola cortada em 4 • 1 cenoura cortada em rodelas • 1 pimentão amarelo cortado em tiras • 1 pimentão vermelho cortado em tiras • ½ brócolis cortado • ¼ repolho roxo cortado em tiras • 250g de macarrão para yakisoba pré cozido • Sal • Óleo de gergelim para refogar • 50ml óleo • 150ml de molho de soja • 1 colher de sopa de amido de milho dissolvido em 1 colher de sopa de água • Broto de feijão • 1 maço de cebolinha picada • 1 xícara de amendoim sem casca torrado

Taiwan

1. Temperar os pedaços de frango com gengibre sal e marinar no shoyo. Reservar. 2. Em uma panela bem quente, dispor o óleo de gergelim e refogar a cebola, a cenoura, os pimentões, o brócolis e o repolho roxo. Reservar. 3. Retirar o frango da marinada e reservar o líquido.Na mesma panela, com óleo de gergelim, grelhar os pedaços de frango. 4. Juntar os vegetais e o molho da marinada reservado e deixar cozinhar por 5 minutos. 5. Adicionar o espessante (mistura de amido e água), misturar bem e deixar cozinhar por mais 2 minutos. 6. Juntar a massa e misturar bem. 7. Juntar o broto de feijão. 8. Corrigir o sal se necessário. 9. Adicionar a cebolinha picada. 10. Servir com amendoim.

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China Quando o veneziano Marco Polo chegou à China pela primeira vez, em fins do século 13, comerciantes cristãos e árabes já faziam fortuna na Rota da Seda, que desde muito tempo ligava Oriente e Ocidente, apesar das diferenças de raça e religião. Mas ninguém nunca havia contado ao mundo como realmente era aquele país vasto e distante, misterioso até para seu próprio imperador, Kublai Khan, que pouco antes decidira deixar a Mongólia para se estabelecer por ali. Nomeado emissário do soberano, Marco Polo esquadrinhou os domínios chineses por 16 anos, descrevendo um mundo de costumes bárbaros, mas também de maravilhas e riquezas inimagináveis. Hoje, a impressão que a China provoca no viajante não é tão diferente. Embora a globalização tenha o poder de uniformizar tudo em todo lugar, a China ainda conserva um enigma que só pode ser decifrado se visto de perto – se é que pode ser decifrado. É uma ditadura comunista e uma potência capitalista, e parece saber cultivar o pior e o melhor dos dois mundos. É poluída, congestionada, neurótica – mas em todo canto há alegres grupos dançando nas praças ou reunidos, animados, em torno de fumegantes barracas de comida. Há cidades acolhedoras, como Guilin e Suzhou, e megalópoles futuristas e ricas, como Xangai e Hangzhou. Seus tesouros históricos, em Pequim ou Xian, são tratados com um misto de rigor e desdém – uma contradição que se estende ao seu povo, que, malandro, pode ser muito gente fina. Nos territórios semi-autônomos Hong Kong e Macau, a história chinesa se funde com as marcas da

China

colonização inglesa e portuguesa, respectivamente, dando uma dimensão ainda maior à já imensa diversidade da China.

Como Marco Polo, é fácil se encantar numa jornada China adentro e, como ele, experimentar um pouco a sensação, tão rara, de se sentir à vontade num mundo tão diferente.

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Risoto Chop Suey O Arroz Chop Suey leva ingredientes como presunto em cubos, peito de frango, ervilhas cozidas, cenouras entre outros listados. Um clássico da cozinha chinesa, o Arroz Chop Suey é uma forma prática de variar o arroz branco de cada dia e incrementar suas refeições.

Ingredientes

Preparo

• 2 colheres de sopa de óleo vegetal • 1 ovo batido • 1/3 xícara de ervilha (congelada ou enlatada) • 1/3 xícara de cenoura picada em cubinhos • 50 gramas de presunto cozido cortado em cubos • 50 gramas de camarão • 250 gramas de arroz cozido • 1/3 xícara de cebolinha picada • 1 colher de chá de óleo de gergelim • sal e pimenta a gosto

China

1. Num wok ou panela grande aqueça o óleo vegetal. Jogue o ovo e frite por alguns instantes, desmanchando-o em pequenos pedaços. 2. Acrescente a ervilha e a cenoura. Refogue. 3. Adicione o presunto e o camarão. Cozinhe até que os frutos do mar estejam rosados. Depois, acrescente o arroz cozido. 4. Tempere com sal e pimenta a gosto. 5. Finalize com a cebolinha e o óleo de gergelim e sirva imediatamente.

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Coréia do Sul Um tanto esquecida entre as duas maiores economias da Ásia – China e Japão –, a Coreia do Sul desponta como uma alternativa turística bastante interessante. Com suas marcas de carros e eletrônicos ganhando o mundo, aspectos de sua cultura aproveitaram a onda e vêm se descolando dos aspectos mais conhecidos do Extremo Oriente. Sua pujante gastronomia, apimentada e tenra, têm fãs incondicionais, enquanto que sua cultura – fortemente influenciada pelo confucionismo dos vizinhos chineses – possui marcas sutilmente distintas. Mais recentemente o país vêm produzindo uma cultura pop própria, com cantores, filmes, games e personagens animados bem conhecidos, com a divertida Pucca e o polêmico rapper Psy. Se a capital Seul é a porta de entrada deste mundo – ora tradicional, ora extremamente inovador –, atrações é que não faltam à Coreia do Sul. Em Yeosu e Busan você estará junto ao mar, com um litoral recortado, repleto de ilhas com formas dramáticas e campos floridos. Esportes náuticos, observação da vida marinha e mergulho são as atividades favoritas por aqui. À leste da península, desde a belicosa e misteriosa Coreia do Norte, vem a cadeia de montanhas Taebaek, com agulhas de recortes espetaculares, um paraíso para os amantes dos esportes ao ar livre. O epicentro deste destino é o Parque Nacional Seoraksan, com sua belas formações geológicas e natureza prodigiosa. Em Gyeongju é uma cidade-museu repleta de tumbas, templos, palácios e construções históricas que refletem parte da cultura local, quando a cidade dominou toda a península coreana e é hoje listada como patrimônio da humanidade pela Unesco. Coréia do Sul

Outros locais que valem a visita são o resort de inverno Pyeonchang, os Alpes da Coreia, que foi sede dos Jogos Olímpicos de Inverno em 2018, e a litorânea Sokcho — com sua incrível mistura de praia, o Monte Seroraksan e os lagos Yeongrangho e Cheongchoho.

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Tteokbokki Um snack extremamente popular na Coreia e é conhecido pelo seu sabor apimentado. Feito com rolinhos de arroz macio e molho doce de pimenta vermelha (gochujang), é provavelmente a comida de rua mais comum disponível na Coreia. Por ser popular na Coreia, o governo coreano fez um esforço para aumentar a consciência global do prato. Eles até deram um nome oficial em inglês – “Topokki”.

Ingredientes

Preparo

• 200g de Tteok(massa de arroz) fresco ou seco • 120g de Eomuk (bolo de peixe) • Legumes variados (cebola, cenoura, alho francês, couve, pimento etc.) Para molho: • 1.5 colher de sopa de Gochujang (Pasta de piripiri coreana) • 0.5 colher de sopa de Gochugaru (pimenta vermelha em pó coreana) • 1 colher de sopa de molho de soja • 1 colher de sopa de açúcar • 1 colher de sopa de xarope de milho ou arroz • 1 dente de alho moído • 2 copos de agua ou caldo de legumes ou peixe

Coréia do Sul

1. Se usar Tteok seco, coze-o primeiro até ficar mole. 2. Corte os legumes em fatias. Corte o Eomuk (bolo de peixe) em tamanho desejado. 3. Coloque os ingredientes do molho, tteok e eomuk numa panela ou Wok e deixe cozer até ferver. Se usar eomuk caseiro, coloque-lo mais tarde. 4. Coloque os legumes e coze até o Tteok absorver agua e o molho ficar espesso.

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Japão (Tradicional) Entre o fim e março e o início de abril, logo após o equinócio da primavera, o Japão inteiro se mobiliza para a floração da cerejeira – a sakura-zen. No meio da pressa da vida japonesa, o noticiário não perde os primeiros botões, as empresas param e as famílias se reúnem em animados piqueniques nos parques com as copas das árvores tingidas de rosa e branco. É a milenar Hanami, a “visão das flores”. Tão espetacular quanto efêmera: de uma a duas semanas, as flores se vão e a vida apressada retoma seu passo. A dimensão simbólica, delicada, da Hanami é a chave de uma civilização profundamente ritual – uma marca que não se perdeu com o desenvolvimento de tecnologias ultramodernas. Para o forasteiro, aliás, sobram contrastes desorientadores: dos plácidos jardins às cidades de luzes feéricas; do papel artesanal washi aos karaokês; da cerimônia do chá às ruidosas casas de jogos eletrônicos; dos templos budistas e xintoístas aos arranha-céus à prova de terremoto; do teatro nô e kabuki ao pop de Hello Kitty, Godzilla e outros monstros e mangás. O roteiro clássico pede um bilhete de trem-bala para Kyoto, Patrimônio da Humanidade da Unesco por conta de suas centenas de templos budistas e xintoístas, poupados dos bombardeios da Segunda Guerra Mundial. A cidade pede o viajante desfrutar a atmosfera de um Japão mais tradicional. Dessa mesma região que inclui Kyoto e Kobe (Kansai) faz parte a industrializada, rica e populosa Osaka, que não deixa de lado o clássico de Ōsaka-jō, um dos maiores e principais castelos

Japão

das dinastias japonesas. Em Kobe, encontram-se o agradável Meriken Park, uma área comercial bastante movimentada, e uma pequena, mas interessante, Chinatown. Já em Kitano, a área ao norte junto às montanhas, o turista poderá ver belas mansões em estilo ocidental, hoje transformadas em elegantes casas de chá, lojas de artigos para o lar, restaurantes e pousadas. É talvez o passeio mais popular da cidade. Na cidade, uma ideia é tirar uma noite em Arima Onsen, estância termal muito disputada por japoneses e estrangeiros. Os spas conduzem ao passado: um banho coletivo em águas vulcânicas, com toalhinha na cabeça; um lauto e sofisticado jantar vestido com o quimono yukata; uma noite de sono em um futon no tatame do ryokan, o quarto tradicional japonês.

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Kinoko Gohan Esse prato simples usa salmão em fatias finas, com uma mistura de molho de soja, saquê e mirin, como tempero e não como uma proteína característica. E a mistura de soja faz o dobro do trabalho, temperando o arroz à vapor. Se quiser, sirva o arroz com fatias de limão e molho de soja adicional.

Ingredientes

Cubra o arroz e deixe ferver em fogo alto; isso deve levar cerca de 5 minutos. Reduza para baixo e cozinhe por mais 5 minutos. 4. Sem levantar a tampa, retire a panela do fogo e deixe descansar por pelo menos 10 minutos ou até 30 minutos. Organize as fatias de salmão em uma camada uniforme na superfície do arroz. Tampe e cozinhe em fogo médio-alto até o salmão começar a ficar opaco nas bordas, cerca de 1 minuto. Retire do fogo e deixe repousar, coberto, até o salmão ficar totalmente opaco, por mais 1 a 2 minutos. 5. Passe uma espátula de silicone ao redor da borda da panela para soltar o arroz. Levante e afofe delicadamente os grãos, descascando o peixe e misturando-o ao arroz. Certifique-se de raspar ao longo do fundo da panela. Colher em tigelas e polvilhe com a cebolinha.

• ¼ de Xícara de Molho de Soja • 3 Colher de Sopa de Saquê • 1 Colher de Sopa de Mirin (Saquê Culinário) • 180g de Salmão sem pele em fatias finas • 2 Xícaras de Arroz Japonês de grão curto (Preparar conforme a receita da caixinha) • 125g de Cogumelos Shitake frescos, cortados em fatias finas • 3 Ramos de cebolinha cortados em fatias finas • Sal à gosto

Preparo 1. Em uma tigela pequena, misture o molho de soja, o saquê e o mirin. 2. Corte o salmão em fatias bem finas, adicione à mistura de saquê e misture delicadamente. Cubra e leve à geladeira por pelo menos 20 minutos ou até 1 hora. 3. Em uma panela média, misture o arroz, os cogumelos, a cebolinha, 1 colher de chá de sal e 1¾ xícara de água. Escorra a marinada de salmão no arroz; devolva o salmão à geladeira. Japão

ente, Para que o arroz cozinhe corretseam nça. ra gu m co ar ix ca en se ve de pa m a ta ilação, Se a tampa tiver um orifício depevel alntumínio tampe-o com um pouco de pa cape. para evitar que o vapor es 52

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Japão (Moderno) Além da tradição e arquitetura clássica, o Japão também é famoso por suas culturas excêntricas de música, entretenimento e lazer. E nenhum lugar melhor para ser explorado, que a capital Tóquio. Vamos à super-megalópole mais limpa e organizada do planeta e com a maior concentração de excelentes restaurantes. Nas compras, nem tudo se resume a eletrônicos. Há uma miríade de opções que faz pessoas passarem dias inteiros dentro das lojas de departamento. De uma simples papelaria a um charmoso quiosque gourmet, de bolsas de design exclusivo a instrumentos musicais, o Japão pode deixar o turista completamente exausto com tantas alternativas. O gigantismo pode ser um pouco assustador no início, mas a esse ponto da nossa viagem, raras situações nos fazem hesitar. Não há lugar melhor para quem gosta de bater perna por grandes cidades, com a vantagem de possuir uma rede de metrô e trens que leva literalmente a qualquer parte. Nos arredores, o ímã é o Monte Fuji, símbolo do Japão e declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco. O vulcão adormecido é cercado por cinco lagos que compõem um grande parque, onde se pode fazer trilhas, pescar, praticar esqui aquático ou simplesmente passar o dia. Ao sul, distante cerca de 30 quilômetros de trem, está Yokohama, que integra a imensa área metropolitana. É a segunda cidade mais populosa do Japão, atrás apenas da capital. Entre suas maiores atrações estão o edifício Landmark Tower, um dos mais altos do país. Destaque também para sua movimentada Chinatown, o maior bairro chinês do Japão e o Estádio Nissan, palco da final da Copa do Mundo de 2002. Japão

De norte a sul, tudo passa pelas ideias de repetição e transformação, que estão longe de ser contraditórias. Difícil de compreender inteiramente, mas fascinante, de uma maneira especial em cada cidade e região.

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Tataki é uma maneira de preparar o peixe ou a carne na culinária japonesa. A carne ou peixe é selado, grelhado muito levemente, sobre uma chapa quente ou direto no fogo, ficando tostado por fora e cru por dentro. Recomenda-se que logo depois de grelhar seja colocado na água ou vinagre gelado. Pode ser marinado no vinagre, cortado em fatias pequenas e temperado com gengibre (puro ou batido em uma pasta, método que deu origem ao nome). Pode ser temperado com shoyu (molho de soja) a gosto.

Ingredientes

Preparo

• 1 filete de atum sem pele (120 g com cerca de 4 cm de espessura) • Sal e pimenta • 1 cenoura pequena • ½ courgette pequena e estreita • 1 beterraba lavada e descascada • ½ cabeça de alface lavada e com as folhas partidas e separadas • 1 alho francês aparado e cortado às rodelas • ¼ de chávena de molho Matsuhisa Para o molho • 1 cebola doce pequena picada • 5 colheres de sopa de molho de soja japonês • ¼ de chávena + 2 colheres de chá de vinagre de arroz • 4 colheres de chá de água • 1 colher de chá de açúcar • ½ colher de chá de mostarda em pó • 1 pitada de pimenta • 2 ½ colheres de sopa de óleo de grainha de uva • 2 ½ colheres de sopa de óleo de sésamo tostado

Japão

1. Tempere o atum com sal e pimenta. 2. Aqueça uma frigideira anti-aderente alto. Sele os quatro lados do atum, durante cerca de 15 a 30 segundos em cada lado. 3. Transfira para uma taça com água gelada, deixe arrefecer e seque. Coloque numa tábua e corte fatias de cerca de meio centímetro. 4. Corte a cenoura, a courgette e a beterraba em fatias muito fininhas, com a ajuda de um descascador de legumes. Misture com as folhas de alface e o alho francês. 5. Disponha o molho Matsuhisa num prato grande e coloque por cima a salada e as fatias de atum. Para o molho 1. Coloque a cebola no liquidificador e depois passe através de um passador para uma taça e deixe escorrer. 2. Coloque 3 colheres de sopa da cebola passada, o molho de soja, o vinagre, a água, o açúcar, o sal, a mostarda e a pimenta numa taça e mexa bem até o sal e o açúcar estarem totalmente dissolvidos. 3. Para finalizar, acrescente os óleos até o molho ficar homogêneo.

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Caro amigo, Gosto especialmente desta grande rota que realizamos juntos. Não que eu também não goste das viagens que fiz sozinho, ainda mais porque nossa experiência não seria a mesma sem minhas contribuições. Contudo, lembro-me de falar que você poderia me agradecer depois e veja, quem está para agradecer agora sou eu. Obrigado por todas as vivências que tivemos ao longo dessas três viagens. Na América nós conhecemos a história do nosso país e as ricas culturas que nos rodeiam, nos encantamos com suas batidas e suas vivas cores. Sinto que viajamos no tempo ao entrar na Europa, indo e voltando entre os séculos. A arquitetura antiquada do velho mundo disputa espaço com os grafites e murais fortemente coloridos, onde protestos de expressão tomam as cidades. Ainda por perto, Nossa última viagem mostrou uma Ásia muito mais nova do que se imagina - suas construções desafiam o espaço e refletem uma cultura de inovação. Se respeita os costumes ancestrais e, assim como à séculos atrás, se busca por expansão. É incrível olhar para trás e perceber como a história constrói as criações e como estamos intrinsecamente conectados, ainda que tenha tantas milhas que nos separem. Espero poder revê-lo. Seja para lembrarmos dessas viagens ou planejamos as próximas, sinto enorme alegria em terminar esse percurso com um companheiro tão aficionado. Encontramo-nos novamente? Por hora, até logo.

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Conclusão


Índice Alho

12, 16, 20, 48, 56

Arroz

18, 20, 30, 32, 44, 48, 52, 56 8

Aventura Café

14

Camarão

20, 32, 44

Canela

16

Capital

10, 14, 18, 22, 38, 42, 46, 54

Carne vermelha

12, 16, 20, 40, 48, 56

Cebola

30, 40, 44, 48, 56

Cenoura Cores

12, 36, 40, 46

14, 18, 59

Cozinhas

14, 16, 30, 38, 44

Cultura 9, 14, 18, 22, 26, 30, 34, 38, 40, 46, 54, 59 Feijão Frango

18, 30, 38 16, 40, 44

Frigideira

Índice

60

36, 56


Frutas

16, 36

Turismo

Grelha

12, 40, 56

Vegetariano

18, 50

Litoral

46

Massa

12, 28, 36, 40, 48

Molhos

16, 20, 32, 36, 40, 48, 52, 56

Música

54

Natureza

Parques Peixes

10, 38, 46, 50, 54

20, 48, 52, 56

10, 20, 22, 26, 30, 38, 48

Pimenta

56

26, 30, 46

20, 44

Ovos

Rua

Você pode facilmente substituir as carnes po proteínas vegetarianasr nestes pratos

20, 28, 32, 36, 44

Limão

28 (12, 20, 32, 36)

10, 12, 30, 42, 59

História Ilha

18

12, 16, 18, 20, 32, 44, 46, 48,

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