Manual da Igeja

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MANUAL DA IGREJA

pante experimenta o sentimento da indignidade quanto ao recebimento dos sagrados emblemas antes de experimentar a limpeza de todo o seu ser (João 13:10). Jesus desejava “lavar-lhes do coração a discórdia, o ciúme e o orgulho. ... O orgulho e o interesse egoísta criaram dissensão e ódio. Mas tudo isso lavou Cristo ao lavar-lhes os pés. ... Olhando para eles, Jesus podia dizer: ‘Vós estais limpos’.” – Idem, pág. 646. A experiência espiritual que reside no âmago do lava-pés ergue-o de um costume comum para uma cerimónia sagrada. Transmite uma mensagem de perdão, aceitação, segurança e solidariedade, principalmente de Cristo para com o crente, mas também entre os próprios crentes. Essa mensagem é expressa numa atmosfera de humildade. Pão e Vinho Não Fermentados – “Cristo está ainda à mesa em que fora posta a ceia pascal. Diante d’Ele estão os pães asmos usados no período da Páscoa. O vinho pascal, [livre de fermento] está sobre a mesa. Jesus emprega estes símbolos para representar o Seu próprio sacrifício imaculado. Nada que estivesse corrompido por fermentação, símbolo do pecado e da morte, podia representar o ‘Cordeiro imaculado e incontaminado’ (I Ped. 1:19).” – O Desejado de Todas as Nações, ed. rev., pág. 712. Nem o “cálice” nem o pão continham elementos de fermentação, dado que, na tarde do primeiro dia da Páscoa hebraica, toda a levedura ou fermentação tinha sido removida das suas habitações (Êx. 12:15, 19; 13: 7). Por isso, apenas sumo de uva não fermentado e pão não levedado são apropriados para uso no serviço da comunhão; por esta razão, deve ser exercido grande cuidado na preparação ou aquisição destes elementos. Nas áreas mais isoladas do mundo, onde não se encontrem facilmente uvas nem sumo ou concentrado de uvas, a sede da associação aconselhará ou ajudará na sua aquisição para as igrejas. Um Memorial da Crucificação – “Participando na Santa Ceia, do pão que é partido e do fruto da vide, apresentamos a morte do Senhor até que Ele venha. As cenas dos Seus sofrimentos e morte são assim avivadas na nossa mente.” – Primeiros Escritos, pág. 217. “Quando recebemos o pão e o vinho simbolizando o corpo partido de Cristo e o Seu sangue derramado, unimo-nos, pela imaginação, à cena da comunhão no cenáculo. Parece-nos que estamos a atravessar o jardim consagrado pela agonia d’Aquele que levou sobre Si os pecados do mundo.


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