Espaços de Experiência Especial Melhores Práticas


Periodicamente, os profissionais da indústria da IAAPA identificam uma questão relacionada à segurança que é importante destacar para garantir que as partes interessadas estejam cientes de algumas das melhores práticas da indústria.
Nota: Esta não é uma listagem exaustiva e não aborda todas as considerações operacionais para todos os espaços de experiência especial. Cada espaço é único e essas melhores práticas podem não se aplicar a todos os tipos de experiências. Os proprietários/operadores são responsáveis pela segurança de suas próprias operações. A IAAPA não assume responsabilidade pela operação segura, mas oferece estas melhores práticas aos membros para consideração.
Objetivo:
Ao longo dos anos, a indústria de atrações criou espaços internos especiais, como quartos de horror de Halloween, casas divertidas, labirintos internos, espaços de exibição de artefatos estranhos e, mais recentemente, salas de escape. Todos são projetados para criar experiências únicas para os visitantes. Às vezes, a experiência pode ser avassaladora a ponto de as pessoas entrarem em pânico e ocorrerem incidentes.
A segurança dos funcionários e visitantes em espaços de experiência especial deve ser primordial. Os operadores de atrações precisam planejar para prevenir incidentes e estar preparados para a resposta a emergências. A lista a seguir inclui características fundamentais que alguns proprietários/operadores devem implementar ao projetar espaços de experiência especial.
Considerações Gerais:
Os proprietários/operadores devem considerar as melhores práticas contidas neste documento, juntamente com o cumprimento das leis aplicáveis e padrões da indústria (ASTM, Euro Norm ou ISO). O Código Internacional de Edifícios e muitos regulamentos locais têm requisitos para edifícios especiais de entretenimento.
Os espaços de experiência especial devem ter as seguintes características:
• Saída de emergência.
• Um método de monitoramento para ver e ouvir atividades dentro do espaço, como sistemas de vigilância audiovisual.
• Uma pessoa atenta monitorando funcionários e visitantes na experiência.
• Sistema de auto-falantes (PA) para comunicação com todas as pessoas dentro do espaço.
• Detecção de incêndio adequada.
• Sistemas de supressão de incêndio.
• Sinalização clara ou instruções sobre segurança.
• Um plano para informar funcionários e visitantes sobre uma crise dentro ou fora do espaço, para permitir que eles se retirem rapidamente caso precisem (ou queiram) sair.
• Um método de comunicação para pedir assistência, como telefones/rádios para os funcionários ligarem para o Serviço Médico de Emergência/190.
Considerações sobre saídas de emergência:
Saídas de emergência – Pesquisa sobre os requisitos adequados de construção para meios de saída para

ocupação comercial. Regulamentos locais exigem diferentes números de saídas com base no número de ocupantes e na distância máxima de deslocamento até a saída.
As salas de escape geralmente são projetadas com portas que “travam” (embora algumas estejam projetando a experiência sem travas, criando condições ou objetivos de vitória que não envolvem destrancar uma porta). Se as portas forem travadas, elas devem usar “travas magnéticas”, que mantêm a porta fechada com um eletroímã potente. As travas magnéticas são comuns em salas de escape. Elas são ótimas tanto para o design do jogo quanto para a segurança.
Em salas que utilizam travas magnéticas, os jogadores geralmente vencem ao acionar um sensor que abre a porta. Isso cria uma experiência mágica para os visitantes. Se a energia falhar ou o sistema de alarme de incêndio for ativado, as travas magnéticas se abrem automaticamente porque a eletricidade alimenta o ímã. Este cenário oferece liberações de segurança mais fáceis do que uma fechadura de porta típica.
O proprietário pode instalar um grande botão "pressionar para sair" ao lado da porta, e durante uma emergência, não há necessidade de procurar por uma chave. Qualquer jogador pode abrir a porta a qualquer momento. Essas portas se tornaram o método preferido da indústria para experiências de "trancamento".
Considerações sobre Monitoramento de Vídeo e Áudio:
Os espaços de experiência especial devem ter uma cobertura completa de câmeras e microfones. Um funcionário deve ser designado para supervisionar toda a experiência a partir de um espaço próximo. Isso permite que o funcionário monitore os participantes no espaço e encerre a experiência em caso de emergência (dentro ou fora do espaço). As câmeras devem ser posicionadas de forma que o monitor não tenha nenhum ponto cego.
Uma boa cobertura de microfone de todo o espaço de experiência especial é mais importante, pois é mais fácil identificar um problema iminente ouvindo o que os participantes dizem do que determinar o que está acontecendo observando seu comportamento. O monitor também deve ter um método de comunicação rápida com os participantes. Os métodos mais eficazes de comunicação seriam um sistema de som no espaço ou um monitor de televisão que exibe mensagens digitadas.
Para espaços de sala de escape, o método de comunicação pode ser usado para fornecer dicas. Mas para experiências em geral, pode ser usado para fornecer avisos sobre o comportamento dos participantes. Um monitor atento pode notar jogadores maliciosos quebrando adereços ou se comportando mal e interromper o comportamento.
Considerações sobre sinalização:
As instruções de segurança sobre como evacuar o espaço em caso de emergência devem ser entregues verbalmente juntamente com sinalizações, à medida que os convidados entram no espaço. Os funcionários também devem ser instruídos sobre como responder a várias situações de emergência.
Considerações sobre evacuação de emergência:
Além do monitoramento por vídeo e áudio dos espaços, um plano deve ser desenvolvido e ensaiado para encerrar a experiência e informar funcionários e visitantes sobre uma crise dentro ou fora do espaço. A experiência no espaço deve mudar drasticamente, desativando efeitos de som/iluminação temáticos e ligando luzes de evacuação e alarmes para que os funcionários e visitantes possam sair rapidamente do espaço. As disposições no plano devem incluir instâncias em que os visitantes possam precisar (ou querer)

sair do espaço.
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