HUELLAS ANTOLÓGICAS SERIES CAROLINA RAMOS BRASIL Homenaje a poetas vivos Vida y obra Más de 50 años

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HUELLAS ANTOLÓGICAS SERIES CAROLINA RAMOS BRASIL Homenaje a poetas vivos Vida y obra Más de 50 años al servicio de la literatura en portugués y español (1966-2020) Ahikza Adriana Teresa Acosta Pinilla Cristina Olivera Chávez Recopilación y compilación

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HUELLAS ANTOLÓGICAS SERIES CAROLINA RAMOS BRASIL Homenaje a poetas vivos Vida y obra Más de 50 años al servicio de la literatura en portugués y español (1966-2020)

Ahikza Adriana Teresa Acosta Pinilla Compilación y recopilación Huellas antológicas Cristina Olivera Chávez Prólogo y traducción e interpretación habla Hispana y portuguesa 2020 ©

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Todos los datos documentdos en esta antología fueron suministrados por Carolina Ramos a Huellas Antológicas, esta prohibido copiar, reproducir en cualquier forma o medio tecnológico su contenido sin el permiso de su autor o del representante de Huellas antológicas. Maqueta y diagramación, Compilación y Recopilación Ahikza Adriana Teresa Acosta P. Psicologa, poeta y escritora colombiana. Huellas Antológicas. Prólogo, traducción Cristina Olivera Chávez Presidente fundador de la Organización Mundial de Trovaddores 2020©

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AGRADECIMIENTOS A Carolina Ramos por el servicio a la literatura y por tantos años de trabajo en las letras, brindándonos sus publicaciones en toda su expresión y pensar.

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PRÓLOGO Hablar de Carolina Ramos es hablar de arte. Ella lo encuentra en todas partes, lo manifiestacomo consecuencia de la energía espiritual de su esencia, en su guerra de amor para lograr la paz, en la belleza de la aurora, en el nostálgico atardecer y en la magía del anochecer. Carolina es condensadora de circunstancias únicas, realiza por medio de la escritura la sorprendente operación de dar permanencia a la virtud, de hacer presente lo que ya pasó, de aprisionar el tiempo… Sensaciones y emociones son estas, en las que recibe y conserva lo que ve y escucha, lo que sus manos tocan y lo que su alma saborea. Carolina nos comunica “algo” que nos hace falta, y de ahí el valor humanitario y fraternal de su obra: su fuerza y su indeclinable solidaridad con todos los valores espirituales que hacen de este mundo, un mundo mejor. Fruto de su energía creadora son sus obras. En ellas plasma con auténtica belleza todo lo que la complace. Y en cada una, nos lleva a lo inesperado, nos mueve cada latido de nuestro corazón para grabar en él los mensajes que nunca podremos olvidar. Cristina Olivera Chávez, Presidente fundador de la organización mundial de trovadores O.M.T.

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Carolina Ramos BRASIL 1924

CAROLINA RAMOS

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Nascida em Santos, SP, Brasil 19 da marzo da 1924 Professora, Poetisa, Escritora. Musicista e Artista Plástica. Livros publicados 16, de Contos, de Contos Natalinos, Poesias, Trovas, Biografias, etc. Vários inéditos, incluindo folclore e Contos infantis:em Poesias, Contos, Crônicas e Trovas. Pertence à Acad. Cristã de Letras, de São Paulo; Acad. Santista de Letras, Acad. Feminina de Ciências Letras e Artes de Santos, Acad. Peruibense de Letras. Prêmio “Magnífico Trovador”,1973; Nova Friburgo. Presidente Emérita do Instituto Histórico e Geográfico de Santos, que presidiu de 2000 a 2007; Presidente da União Bras. de Trovadores, UBT, Seção de Santos, eleita sempre por aclamação, de 1962 a 2018 e Vice-Pres. do Conselho Nac. da UBT. Livros publicados 16, de prosa e poesia. Livros em revisão a caminho do prelo: “Canta, sabiá!” (folclore do Brasil), e o livro de questionamentos:“Os por quês? e os Porquês da Trova e da Poesia”. Medalhas de Honra ao Mérito, por serviços prestados à Cultura de Santos:“Medalha do Sesquicentenário”- Pref. de Santos; “Medalha dos Andradas” IHGS. E em 2006, a Câmara Mun. de Santos concedeu-lhe a “Medalha Brás Cubas”, de Mérito cultural.

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AUTOBIOGRAFIA DE CAROLINA RAMOS Alguém que, desde cedo, se deixou atrair pela sublimidade das Artes. E, estas, por sua vez, alternadas em sua vida solitária, de filha única, tornaram - se fieis amigas, destinadas a desvendar lhe as belezas ocultas que encantam a existência daqueles que, generosamente agraciados por Deus, receberam ao nascer uma alma de artista. Foi assim que, desde criança desenhando tudo o que via, cheguei às tintas, aos pincéis e telas que me ajudaram a colorir a vida. Depois, veio a música...Arte, para mim, puramente egoística! Ou seja, para desgosto de seus pais, aquela menina tímida, que, num Conservatório completara, com méritos, um Curso de Música, apenas se dignava a acariciar o teclado do seu querido piano alemão, ao saber-se absolutamente só e livre de ouvintes, quando então, sem inibições, entregava-se ao enlevo melódico oferecido pela genialidade de Bach, Chopin, Debussy e outros grandes, que sublimavam sua existência. Confirmo: A Música fazia parte de minha intimidade, mas.. de preferência, sem compartilhamentos. Por sua vez, foi a Música e o talento dos seus extraordinários cultores que, num encadeamento perfeito, me transportaram até os umbrais daquele Mundo de Sonhos, cujas portas, pouco depois escancaradas pela a Poesia, dar-me-iam acesso a esse espaço mágico, do qual só a morte há de me arrebatar um dia. Minha mãe. Alzira Hervelha Ramos, nascida no Brasil de pai espanhol e mãe brasileira, minha

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xará - mescla de sangue espanhol, alemão e português. Meu pai. Francisco G. Ramos, nascido em Málaga, filho de pai e mãe espanhóis. Três filhos, muito amados, Mariza, Márcia e Marcos, compensaram um matrimônio mal sucedido. Um neto e três netas. Um bisneto e três bisnetas. Depois do desencanto das primeiras núpcias e após um período de paz e surreal ventura, o segundo enlace, em 1992, com o escritor e jornalista Cláudio de Cápua. Dados pessoais: Carolina Ramos nasceu em Santos , SP,Brasil, no dia 19 de março de 1924. Professora, Jornalista, Escritora, Poetisa, Trovadora e Artista Plástica. Estudou no “Colégio São José”, de Santos, do Jardim da Infância ao Professorado e Curso Secretariado. Cursou Folclore e Literatura. Um grande sonho -cursar Medicina. Sonho esse não concretizado por falta de uma Faculdade local. E amenizado, pelo Curso básico de Enfermagem. CURRÍCULO LITERÁRIO AL AÑO 2019. Nascida em Santos -SP- Brasil. Professora, Jornalista, Musicista e Artista plástica. Livros publicados (19) de Poesias, Trovas, Contos, Ficção, Biografias e Folclore. Vários inéditos, inclusive de Contos Infantis. Premiações nos gêneros:

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Conto, Poesia e Trova, em vários estados do Brasil e no Exterior: Portugal, Moçâmedes, Angola, Espanha, França, Itália, Japão, Israel, USA, México, Guatemala, Cuba, Perú, Venezuela e Argentina. Academias e Entidades Culturais a que pertence: Academia Cristã de Letras do Est. de SP; Acad. Santista de Letras; Acad. Fem. de Ciências, Letras e Artes, de Santos; Acad. Peruíbense de Letras; Instituto Histórico e Geográfico de Santos e Inst. Hist. e Geográfico de São Paulo; Membro Honorário da “Casa do Poeta” de São Paulo, Foi agraciada com o título de “Presidente Emérita” após presidir o Inst. Hist. e Geog. de Santos, por 3 gestões, de 2000 a 2007. Foi Presidente da "União Bras. de Trovadores, UBT/Santos de 1968 a 2018 (sempre reeleita por aclamação). Hoje, Vice Presidente de Administração dessa mesma entidade e Vice Presidente Cultural da UBT Nacional. Premiações Honoríficas: Dois Títulos de “Magnífica Trovador”, conquistados em Divinópolis, MG, (1968) e em Nova Friburgo, RJ (1973) e Título de “Notável Trovadora”, em Pouso Alegre, MG. "Medalha os Andradas"-outorgada pelo IHG/Santos. "Medalha Luiz Otávio, Príncipe dos Trovadores do Brasil", concedida pela UBT, Porto Alegre, RS.

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Medalhas,"Brás Cubas" e de "Honra ao Mérito", outorgadas, respectivamente, pela Prefeitura e Câmara de Santos, por serviços prestados à cultura. Pela atuação, social, cívica e cultural, recebeu em junho de 2018, o título de “Mulher do Ano/2018”, concedido pelo Movimento de Arregimentação Feminina, de Santos.

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LIVROS PUBLICADOS

Hasta la fecha la autora tiene 19 libros publicados y sigue editando en contribuciĂłn a la literatura y la poesĂ­a.

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1º LIVRO: SEMPRE (POESIAS) 1968 Editora Bignardi -1968. Poema de abertura, que dá nome ao livro: SEMPRE Carolina Ramos Se uma palavra existe,a oferecer confiança, essa palavra é SEMPRE -Expressiva, otimista,tem sabor de oração, lealdade, segurança! Tem a audácia de um marco a sugerir conquista! Quanta honrosa amizade achei por meu caminho,luz a me oferecer, confiança e simpatia, ao dispor-me à conquista, em prol de um simples ninho, num ínfimo degrau do Templo da Poesia! Sempre, sempre a poesia a acompanhar -me os passos, da infância ao amanhã,à divina vontade! Sequência de emoções que os versos, suaves laços, unem com fios de sonho e agulhas de saudade. Assim, ao pretenderintitular meus versos, -SEMPREfoi a expressão eleita,que elucida e que passa a encadear jovens sonhos dispersos, ideais e aspirações ditados pela vida.

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E a desvelar minha alma, ainda quando a morte,epílogo supremo, em visita inadiável,vier pingar o ponto extremo em minha sorte, o “SEMPRE”guardará meu sonho inalterável!

A LAGARTA E A BORBOLETA Dizia a borboleta: - “Acertas, sou vaidosa! Não creias que dizendo, alcanças me insultar.ç Em pleno paraíso eu vivo e sou formosa... dos dons que recebi, eu posso me ufanar! É meu o espaço azul, em toda a plenitude! Um reino que se expande ao sol e sem limites! Bendigo a insensatez que o teu ciúme alude. - Eleva-me! Que ao solo a rastejar, tu grites! Pobre lagarta! Sim... Adverso é teu destino! A poeira da jornada encobre-te o horizonte e enquanto eu vejo do alto, o mundo pequenino,

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um seixo é um muro hostil vedando a tua fronte! As flores a corola entreabrem ao meu beijo e o néctar perfumado ofertam-me a sorrir. Ao chegares, porém, quanta repulsa eu vejo no trêmulo e baldado anseio de fugir! E é fácil de entender... Sutil, minha carícia supera na leveza o airoso colibri. Meu suave e lento aflar, do zéfiro a blandícia, a rodopiar no azul, vencer eu consegui! Pisas tu, vulgarmente, em volteios sinuosos, a pétala aromada e pálida de horror! Maculas com teus pés grosseiros, pegajosos, a face virginal, tão pura, de uma flor! Que enorme diferença existe entre nós duas! Tua figura hedionda exalta-me a beleza! Abjeta, a rastejar na humildade, Acentuas meu grácil volutear... Meu porte de princesa!

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E então?... Ousas, lagarta, ainda censurar-me?! A mim, que espelho o anil dos céus... das águas rasas... e douro a mão profana, impura, se, ao tocar-me, desliza no ouro em pó que trago em minhas asas! Verme inútil... Adeus! A vida além me espera. Vaidosa! Sim, vaidosa... afirma se o quiseres! Em resposta, reluz o sol da primavera, de flores a cobrir espinhos que me deres!” A lagarta, impassível...segue silenciosa... Enquanto a leviana,a aflar asas de seda, afasta-se a ondularà brisa perfumosa, perdendo-se no além,na florida vereda. Borboleta insensata! Em seu orgulho olvida que um dia foi lagarta… E feia... E desprezada! - Há tanta gente assim, vaidosa... já esquecida do quanto rastejou, humilde...E sem ter nada!! É mais fácil colher os louros do presente, a taça de ilusões a borbulhar à farta!

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- E a humana borboleta esquece, infantilmente, que a farsa não destrói... seu rastro de lagarta! 1º Prêmio Literário Internacional conquistado pela autora, nos Jogos Florais do Bi-Centenário de Bocage, em Setúbal, Portugal. Medalha e Diploma recebidos na Academia Brasileira de Letras (30,12,1965), das mãos de Austregésilo de Athayde, Presidente da ABL.

2º LIVRO: “CANTIGAS FEITAS DE SONHO” 1969 (Trovas) (Ed. Bignardi)1969 Vão-se as horas, suavemente, quando enlevada componho minhas Trovas, tão-somente, “Cantigas feitas de Sonho” Minha dádiva é discreta, talvez, nem lhe dês valor: - dou-te uma alma de poeta e um coração sonhador. Se a vida, feia e vazia, aos meus olhos se revela, abro os olhos da poesia, fecho os meus... E a vida é bela! O sonho é florida estrada, macia tal qual veludo, por ela, não tendo nada, qualquer um consegue tudo!

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Mulher é sonho, harmonia, mistério, contradição, sol e sombra, amor, poesia... tudo e apenas – Coração! Solidão, eu te bendigo! à tua sombra querida, eu marco encontro comigo e acerto os passos da vida! O mundo se afoga em prantos, os homens parecem loucos! - Felicidade de tantos depende, às vezes, de poucos ! Senhor! Não quero riquezas, talento ou glória fugaz, neste mundo de incertezas, apenas Te peço – PAZ! Canta o cisne em despedida, fechando os olhos, sem dor... - Que eu me despeça da vida cantando, também, Senhor!

3º LIVRO: “ESPANHA” (POEMA ÉPICO)1970 1ª edición (Ed. Bignardi - 1966), Poema lido pela autora na Sede da Associação Hispano-Brasileira (Instituto de Cultura Hispânica de Santos) 14/12/1966,Voto de Louvor da Câmara Municipal de Santos(14/12/66) Palavras da Autora: “Ao versejar, ousada e despretensiosamente, usando como temática a face de um País que

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ainda não tenho a ventura de conhecer, o faço de coração aberto e a alma banhada de luz, na mais clara evidência de que me move, apenas, sagrada admiração por essa Terra que tanto estimo e ensino meus filhos a estimar, uma vez que,em seu nobre seio se aprofundam as raízes da nossa origem familiar. Etc... etc...” Gênero poético:Poema Épico. Composição: 13 Cantos. 119 Estâncias e 476 versos decassilábicos com apenas duas rimas repetidas. Três primeiras estrofes do poema: Da 2ª edição do livro Espanha (EditorAção, 1992), constam o Poema “Hino de Amor à Espanha” e o Soneto “Fascínio”, ambos premiados no “I Concurso Hispanidade” do Centro de Estudos Hispânicos de Santos, 1991. ESPANHA Desconheço-te Espanha... mas ressoa o grito atávico em meu sangue ardente. E sonho-te! A cantar minha alma voa, cruzando o oceano, ao tempo indiferente. As páginas relidas, com enlevo, que te revelam o perfil fidalgo, a colorir meus versos, dão relevo, rédea ao corcel de sonhos que eu cavalgo! De ti, eu vou em busca... E me asseguro de que o sonho dirige o pensamento, abre rumos de luz no espaço obscuro e transpõe as distâncias num momento! etc... etc... etc...

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FASCÍNIO! Carolina Ramos Espanha dos cantares...da Poesia! Espanha dos Heróischeios de glória! Dos Pirineus,aos pés da Andaluzia, és cofre augustode opulenta História! Espanha de Cervantes! A magia de Dom Quixote doura -te a memória! Pátria de El Cid mais que uma elegia! tão nobre num revés,como em vitória! Beija-te o sol,Espanha, com mais luz! E teu ritmo vivaz,sensual ou langue, tem fidalgo fascínio que seduz! Castanholas inquietasguardam bem esse ardor que fervilhano teu sangue que, por herança, é meu... É meu também!!!

4º LIVRO: “TROVAS QUE CANTAM POR MIM” (TROVAS) COMPTEXTO ED. 1983 Ao trilhar estradas novas, quando chegado o meu fim, deixarei contigo trovas...

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“TROVAS QUE CANTAM POR MIM...” Sem o amor, que bane a guerra, e tantas bênçãos nos traz, jamais roçarão a terra as asas brancas da Paz Olha a ternura de um ninho que se esconde na ramagem, depois... prende um passarinho. se acaso tenhas coragem... Prove o encanto de doar-se e o bom que é fazer o bem, na pureza de alegrar-se coma alegria de alguém! Nos meus olhos já se embaça tua imagem... longe vais... E a cada instante que passa, eu passo a te querer mais! O átomo a força desata! Cresce a ambição... E a sofrer, a humanidade insensata se algema ao próprio poder! Na vida, a insinceridade o eixo das coisas desloca: - nem sempre quem dá lealdade, recebe lealdade em troca. Deus! - Perdoa o pecador, que por amar perde a paz... - sob o domínio do amor, quem é que sabe o que faz?

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No segredo do Universo, a ofuscar olhos ateus, cada estrela é um lindo verso desse Poeta que é Deus!

Na penumbra, o berço é um templo... ajoelho e em ternura enorme, entre rendas eu contemplo meu pequeno deus que dorme!

5º LIVRO: “JÚLIA LOPES DE ALMEIDA” 1984 Biografia (Editoração) 1984. Elogio à Patrona da Cadeira 28 da Academia de Ciências, Letras 6º LIVRO: “RUI RIBEIRO COUTO VIDA E OBRA” BIOGRAFIA (COMPTEXTO ED.) 1989 Elogio ao Patrono da Cadeira nº 30 da Academia Santista de Letras 7º LIVRO “ESPANHA” POEMA 1991- 1992 Épico( EditorAção)Da 2ª edição do livro Espanha, (EditorAção/1992); constam o Poema “Hino de Amor à Espanha” e o Soneto “Fascínio”, ambos premiados no “I Concurso Hispanidade” do Centro de Estudos Hispânicos de Santos/1991. FASCÍNIO... Espanha dos cantares... da Poesia! Espanha dos Heróis cheios de glória! Dos Pirineus, aos pés da Andaluzia, és cofre augusto de opulenta História! Espanha de Cervantes! A magia

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de Dom Quixote doura-te a memória! Pátria de El Cid - mais que uma elegia! tão nobre num revés, como em vitória! Beija-te o sol, Espanha, com mais luz! E teu ritmo vivaz, sensual ou langue, Tem fidalgo fascínio que seduz! Castanholas inquietas guardam bem esse ardor que fervilha no teu sangue que, por herança, é meu... É meu também!!!

8º LIVRO “INTERLÚDIO”1993 Contos (EditorAção )1993 9º LIVRO: “PAULO SETÚBAL, UMA VIDA UMA OBRA” 1994 Biografia (EditorAção) 1994 Coautoria Carolina Ramos e Cláudio de Cápua 10ºLIVRO: “EVOCAÇÃO” 1998 (Ed.Ottoni &Cia.)1998 História dos 40 Anos de Trabalho¡ e Caridade da Associação Promocional do Colégio São José, de Santos. Coautoria–Texto, Carolina Ramos. 2ª parte Edith Prata Real 11º LIVRO: “FELIZ NATAL”1998 Contos Natalinos (EditoraAção)1998, 18 Contos Natalinos, 5 deles 12º LIVRO:“PRÍNCIPE DA TROVA” 1999 Biografia (EditorAção)1999 Biografado: Luiz Otávio “Príncipe da Trova do Brasil”

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13º LIVRO:“ SAGA DE UMA VIDA”2001 Biografia (EditorAção) 2001 Biografado: Dr. Raul RibeiroFlórido Pres. de Honra do IHG, Santos 14º LIVRO: UM AMIGO ESPECIAL” 2003 Ficção (EditorAção) 2003 Nota da Autora à abertura do livro:Um Amigo Especial: Conto? Ficção? Fantasia? Eu diria: Apenas um veículo que me ajudou a transmitir, de maneira leve, alguns conceitos, talvez não tão leves, mas que eu gostaria de fazer chegar às crianças, se me entendessem e principalmente, aos jovens. Jovens de qualquer idade. De um lado, um alerta. De outro, uma transfusão de otimismo, Só isso. Carolina Ramos 15º LIVRO: “LIBERDADE... SONHO DE TODOS!”2010 Prosa e Verso (EditorAção) 2010.A Liberdade responsável gera paz interior, gera vontade de viver e profundo respeito à vida. CR. LIBERDADE – TROVAS Ser livre exige prudência e controle nas ações, quem tem liberta a consciência, jamais conhece grilhões! Ser livre é também saber que a liberdade alcançada faz parte do próprio ser ...e, não se troca por nada! Segue livre o teu aminho, porém, teu passo não prive

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os passos do teu vizinho, ou deixarás de ser livre. Drogas!...Fumo!... Não hesites em banir o álcool, também! Quem força os próprios limites, limita a vida que tem! Trocando a felicidade por um grande malefício, há quem ame a liberdade e viva escravo de um vício! Quem vive triste e algemado às paixões, odiando a esmo, mesmo sendo libertado, segue escravo de si mesmo! Ser artista é ter no peito um canário cantador, que, livre, canta a seu jeito, quer na alegria ou na dor! Ao nascermos, Deus nos lega liberdade, e, a contrapor, os pulsos a gente entrega à suave algema do Amor!

16º LIVRO: “DESTINO” 2011 Poesia (EditorAção)2011 Poema de abertura:

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DESTINO Vai, Peregrino... e colhe na corola que à beira do caminho se oferece, o mistério da Vida, suave esmola do aroma que se expande e na alma cresce! Vai Peregrino... O mundo tem surpresas! Surpresas tantas, para quem procura abrir a alma aos sonhos e às belezas, de coração amante e de alma pura! Vai, Peregrino... E o teu olhar embebe nas lágrimas de luz que o sol derrama! Deslumbra-te!... E em teu íntimo recebe a semente do Amor, do Amor que inflama! Esquece a dor que mora na tua alma! Se o mundo fere com afiado gume, dá-lhe em troca o desdém da tua calma! - Dá-lhe os teus versos cheios de perfume! “Louco!” - o mundo te chama e te castiga! E o que te dá?!

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– A fome e o horror da guerra! Louco é o mundo! – Que insano o mundo siga! Dá-lhe o perdão e paz que um verso encerra! Vai em busca da tua namorada, a vestal do infinito, a meiga Lua, mesmo após a conquista, imaculada! Que sempre foi... e sempre será tua! Vai tocar as estrelas que, no espaço, trocam mensagens meio à noite escura! Prende o Universo inteiro em teu abraço, com ele esbanja oceanos de ternura! Deixa que o ouro do sonho te enriqueça! - Velho, terás um coração menino! Vai... que o beijo da Musa tua alma aqueça... - Poeta, vai... E cumpre o teu Destino!

17º LIVRO:“A TROVA RAÍZES E FLORESCIMENTO UBT” 2012 Hist. da Trova no Brasil e UBT (Editoração Gráfica 3D Design Estúdio & Comunicação), Iniciativa da “União Brasileira de Trovadores; Pres. Luiz Carlos Abritta Coordenação e Redação Carolina Ramos. ISBN : 978-85-89269-66-7

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18º LIVRO: “FELIZ NATAL!” 2015 Contos Natalinos (EditorAção) 2ª ed. Acrescida de mais 14 Contos, 2015. 19º LIVRO: “COLEÇÃO CÉU E TERRA) 2015 Trovas (União Bras. de Trovadores de Porto Alegre)Parceria:Trovas de Carolina Ramos e Luiz Otávio. 20º LIVRO: “CANTA, SABIÁ! ”FOLCLORE DO BRASIL (no prelo) 3D Design Estúdio & Comunicação 2019 1ª parte Folclore, 2ª parte Manifestações folclóricas dos Estados do Brasil, 3ª parte Poesias e Trovas s/ Folclore, Trovas Ecológicas, 4ª parte Contos telúricos e outros.

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PREMIOS, TROFEOS Y MEDALLAS

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TROFEOS

1. TROFEOS 2. JOGOS FLORAIS DO CIRCULO DE CULTURA PUSO, BRASILERA ,, TERCER PREMIO CONTO. 3. CONCURSO UNIVERSITARIO 1980 4. CONCURSO INTERNO UBT, PRIMER LUGAR.

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MENSIONES

MUCHOS DE JOGOS FLORALES, EN BRASIL. VARIOS MERITORIOS, MEDALLAS DE PARTICIPACIÓN Y MEDALLAS DE HONOR

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Entre los más recordados y queridos están relacionados estos: LIRA DE ORO

Considera la escritora este uno de sus trofeo más importantes y valiosos que es una Lira de Oro recibida en un Concurso del Rotary Club del Rio de Janeiro. " La temática del Concurso era "Criança" (niño) y mi primer nieto acabara de nacer y así, claro, la trova la hice para el: “Na penumbra, o berço é um templo. Ajoelho e em ternura enorme, entre rendas eu contemplo meu pequeno deus que dorme!” “Al Concurso han concurrido 10.000 trovas. Yo no quería creer. Pero varias personas me han garantizado que así fué. Es que en aquel tiempo no había límite para el envío de trovas y cada trovador enviaba las quería”

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Esa lira vino enmarcada en un corte de árbol que tenía una forma que se parecía mucho al mapa del Brasil, lo que por si solo ya sería un lindo trofeo pero no lo tengo a la mano, se a quedado en el Instituto Histórico y Geográfico de Santos que yo tuve el honor de presidir por tres gestiones del año 2000 a 2007.

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TROFEO DE LOS JUEGOS FLORALES DE NAVA FRIBURGO RÍO DE JANEIRO BRASIL EN 1973

Carolina Ramos dice: “Otro trofeo que merece ser destacado es el que recibí en 1973 en los Juegos Florales de Nova Friburgo RJ y que es compuesto por piedras semipreciosas en formato de flores”

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“NATAL FELIZ” 1º lugar no Concurso de Contos das Grandes Festas do Mar, Moçambique, Angola, 1974. “NOITE DE PAZ” 4º lugar Concurso do Jornal de São Vicente, 1984. “CONTO NATALINO” 3º lugar no Concurso “Contos de uma Noite de Natal” do Elos Clube de Santos,1994. “NATAL ILUMINADO” 2º lugar no Concurso “Contos de uma Noite de Natal” do Elos Clube de Santos, 1995. “O BANQUETE” Prêmio Originalidade, Concurso de Contos Natalinos da Escola “Treinasse” de Santos, 1997

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PREMIO HILDEBRANDO RODRIGUEZ A LA TROVA PORTUGUESA, DICIEMBRE DE 2010. MERIDA, VENEZUELA. PRIMEROS JUEGOS FLORALES DE POESÍA EN TROVA.

Todas las fotografías utilizadas en este capítulo fuerón autorizadas y para uso antológico por su propietaria Carolina Ramos, SP; Brasil

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MEMORIAS FOTOS DE FIRMA DE AUTOGRAFOS Y LIBROS, ALGUNOS ENCUENTROS Y PREMIACIONES. Fotografía familiar hecha e el lanzamiento de libro “Trovas Que Cantam Por Mim”.IHG Santos, Sao Pablo, Brasil año 1982.

Fotografia de los juegos florales en Pouso Alegre, Brasil, año 2007

Fotografia de los juegos florales en Pouso Alegre, Brasil, año 2007

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Firma de autografos del libro “DESTINO” , lugar, associaçâdos medicos de Santos, en Sao Pablo , Brasil. Junio de 2011.

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XVI, Jogos florais de Santos, SP, Brasil, 16 de novembre de 2014

Premio como mujer del año 2018. “Mulher Do Ano 2018” Movimento de Arregimentação Feminina MAF. Santos, SP, 2019

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REVISTAS Tiene variados articulos en las revistas de sao pablo llamadas: “SANTOS CULTURAL” inagurada en el año 2006 y en la revista “SANTOS, ARTE Y CULTURA”,inagurada en 2007,donde ha publicado más de 60 articulos relacionados con temas existenciales acerca de la niñez y el mundo que nos rodea. La revista Santos, Arte y cultura que se inaguro en el año 2007, se expide cada dos meses y se distribuye gratutiamente en Sao Paulo, Brasil.Estos son algunos de sus ejemplares: 2005 ANO I, VOL.1, DEZEMBRO 2005, JANEIRO 2006 REVISTA SANTOS CULTURAL, SP, BRASIL PAI NOEL AMERICANO

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2006 -ANO I, VOL. 1, FEVEREIRO 2006, REVISTA SANTOS CULTURAL, SP, BRASIL CRÒNICA ESPERAR… -ANO I, VOL.3, ABRIL 2006, REVISTA SANTOS CULTURAL, SP, BRASIL. SONETO “O POETA DO MAR” - ANO I, VOL. 4, JUNHO, 2006, REVISTA SANTOS , ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL DOCE LEBRANÇA…COM CHEIRO DE CAFÉ… - ANO I, VOL.5, AGOSTO DE 2006, REVISTA SANTOS CULTURAL, SP, BRASIL MUSEU DE PESCA

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-ANO I, VOL.1, JANEIRO 2007, REVISTA SANTOS ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL COSTA DEL SOL - ANO I, VOL.2, MARÇO 2007, REVISTA SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL FLASH DOMINGUEIRO - ANO I, VOL.3, MAIO 2007. REVISTA SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL O PRESENTE - AÑO I, VOL. 4, JUNHO 2007. REVISTA SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL. DOCE LEMBRANÇA... COM CHEIRO DE CAFÉ - AÑO I, VOL.5 SETEMBRO DE 2007, REVISTA SANTOS ARTE Y CULTURA , SP, BRASIL 1950-A COPA INESQUECÍVEL, REVISTA SANTOS - AÑO I, VOL 6, NOVEMBRE 2007, REVISTA SANTOS ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL. INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE SANTOS

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2008 -ANO II, VOL.7, JANEIRO 2008, REVISTA SANTOS, ARTE Y CULTURA,SP, BRASIL. CRÔNICA POÉTICA À ACIDADE AMADA - ANO II, VOL.8 MARÇO 2008, REVISTA SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL. MEU LIVRO INESQUECÍVEL - ANO II, VOL.9, MAIO 2008, REVISTA SANTOS ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL REMORSOS - ANO II, VOL.10, JULHO 2008, REVISTA SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP , BRASIL A LIÇÂO DE TRINTA E DOIS - ANO II, VOL.11, SETEMBRE DE 2008, REVISTA SANTOS ARTE Y CULTURA,SP, BRASIL UMA PALABRA, A QUEM MERECE TANTAS - ANO II, VOL.12, NOVEMBRE 2008, REVISTA SANTOS , ARTE Y CULTURA , SP, BRASIL. CONVERSA EM DIA

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2009 -ANO III, VOL.13. JANEIRO 2009, REVISTA SANTOS, ARTE Y CULTURA,SP, BRASIL. FERIAS -ANO III, VOL.14, MARÇO 2009, REVISTA SANTOS, ARTE Y CULTURA. DE MULHER PARA MULHER - ANO III, VOL.15, MAIO 2009, REVISTA SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL. SANTOS ABOLICIONISTA - ANO III, VOL.16, JULHO DE 2009, REVISTA SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL. A TROVA ALGÚMAS GOTAS DE SUA HISTÓRIA - ANO III, VOL.18, NOVEMBRO 2009, REVISTA SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL. CONJUGANDO

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2010 -ANO IV, VOL. 19. JANEIRO 2010, REVISTA SANTOS , ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL ANO QUE VAI, ANO QUE VEM… - ANO IV, VOL.20, BIMESTRAL, MARÇO DE 2010.SNTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL PALPITES AS VEZES DÃO CERTO -ANO IV, VOL.21, BIMESTRAL, MAIO DE 2010. SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL, PREVISÕES - ANO IV, VOL.22, BIMESTRAL, JULHO DE 2010. SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL MÃE ¿! - ANO IV, VOL.23, BIMESTRAL SETEMBRO DE 2010. SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL PALMADA...OU NÃO - ANO IV. VOL. 24, NOVEMBRE DE 2010 PÁG.5. REVISTA SANTOS, SP, BRASIL CONTO CONCISO… E SEM SISO…

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-ANO V, VOL. 25, BIMESTRAL, JANEIRO DE 2011. SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL E UM ANO ANO COMEÇA - ANO V, VOL.26, BIMESTRAL, MAREÇO DE 2011. SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL OLHAR SEM VER - ANO V, VOL.27, BIMESTRAL, MAIO DE 2011. SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL MÃE - AÑO V, VOL. 29, BIMESTRAL, SETEMBRO DE 2011. SANTOS, ARETE Y CULTURA, SP, BRASIL. E...DE REPENTE - AÑO V, VOL.30, BIMESTRAL, NOVEMBRO DE 2011. SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL CANTO INTERROMPIDO

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2012 -ANO VI, VOL.31, BIMESTRAL, JANEIRO DE 2012.SANTOS ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL O SILÊNCIO QUE TODOS ENTENDEM - ANO VI, VOL. 32, BIMESTRAL, MARÇO DE 2012. FANTASIA - ANO IV, VOL.33, BIMESTRAL, MAIO DE 2012 . SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL COMEÇAR É PRECISO -ANO VI, VOL.34, BIMESTRAL, JULHO DE 2012. SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL. REGIME DE COTAS -ANO VI, VOL. 35, BIMESTRAL, SETEMBRO DE 2012. SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL FLORES E CRIANÇAS - ALGO MAIS PURO -ANO VI, VOL.36, BIIMESTRAL NOVEMBRO 2012, SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL COLÉGIO SÃO JOSÉ

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2013 -ANO VII, VOL.37, BIMESTRAL, JANEIRO 2013, SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL CARENCIA CIVICA - ANO VI, VOL.38, BIMESTRAL, MARÇO 2013. SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL A TESOURINHA MÁGICA -ANO VII, VOL.39, BIMESTRAL, MAIO 2013.SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL SANTOS SEMPRE SANTOS - ANO VII, VOL.40 BIIMESRAL JULHO 2013. SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL. DELICIAS DO RECORDAR - ANO VII, VOL. 41, BIMESTRAL SETEMBRO 2013. SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL. O FAMOSO NHOQUE DA FORTUNA - ANO VII, VOL. 42, BIMESTRAL, NOVEMBRO 2013. SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL FIM DO PROFESSOR

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2014 -ANO VIII, VOL.43 BIMESTRAL, JANEIRO 2014.SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL MARLENE AKEL - ANO VII, VOL.44, BIMESTRAL MARÇO 2014. SANTOS, ARTE Y CULTURA DIVAGANDO - ANO VIII, VOL. 45, BIMESTRAL, MAIO, 2014.SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL E POR FALAR EM MÉDICOS - ANO VIII, VOL. 46, BIMESTRAL JULHO 2014. SANTOS. ARTE Y CULTURA,SP, BRASIL DECISÃO - ANO VIII, VOL.47, BIMESTRAL SETEMBRO 2014.SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL. O IMPREVISÍVEL -ANO VIII, VOL.48, BIMESTRAL DEZEMBRO 2014. SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL. PALHAÇO, ARTISTA ALEGRE OU TRISTE

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2015 -ANO IX, VOL.49, BIMESTRAL, FEVEREIRO 2015. SANTOS, ARTE Y CULTURA , SP, BRASIL ADRIANA - ANO IX, VOL. 50, BIMESTRAL, ABRIL DE 2015. SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL CARTA AO SUPREMO - ANO IX, VOL.51, BIMESTRAL, JUNHO, 2015. SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL E O CÉU VEIO AO CHÃO - ANO IX, VOL. 52, BIMESTRAL AGOSTO DE 2015.SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL COISAS QUE ACONTECEM - ANO IX, VOL.53, BIMESTRAL, OUTUBRO DE 2015. SANTOS , ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL. CURIOSIDADE POÉTICA - ANO IX, VOL. 54, BIMESTRAL DEZEMBRO 2015. SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL. MILAGRE DE NATAL

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2016 - X, VOL. 55 (54), BIMESTRAL FEVEREIRO DE 2016 UM POUCO MAIS SOBRE A MULHER -ANO X, VOL. 56, BIMESTRAL, ABRIL DE 2016. SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL FINAL QUE NINGUEM SE ARRISCA A CONTAR -ANO X, VOL. 57, BIMESTRAL JUNHO 2016. SANTOS, ARTE Y CULTURAL, SP, BRASIL DEPENDENCIA - ANO X, VOL.58, BIMESTRAL, AGOSTO 2016.SANTOS, ARTES Y CULTURAL, SP, BRASIL. NATUREZA EM FESTA - ANO X ,VOL.59, BIMESTRAL OUTUBRO 2016. SANTO, ARTES Y CULTURAL, SP, BRASIL O LEITOR

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2017 -ANO XII, VOL. 61. BIMENSUAL FEVREIRO/MARÇO DE 2017. SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL ORDEM E PROGRESSO -AÑO XII, VOL. 63, BIMESTRAL JUNHO/JULHO 2017. SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL A CRIANÇA NECESSITADA DE MAIOR APOIO AÑO XII, VOL.64, BIMESTRAL AGOSTO/SEPTEMBRO 2017. SANTOS , ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL. A JUSTIÇA É CEGA... NÃO CORRUPTA AÑO XII, VOL. 65, BIMESTRAL, OUTUBRO/NOVEMBRO 2017 . SANTOS, ARTE Y CULTURA, SP, BRASIL APOCALIPSE

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2018 - AÑO XII, VOL.66, BIMESTRAL, DEZEMBRO 2017, JANEIRO 2018. HONRA AO MÉRITO

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ANTOLOGIAS COLETÂNEAS – REVISTAS

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1965 ANTOLOGIA “232 POETAS PAULISTAS” ORG. PEDRO DE ALCÂNTARA WORMS RJ. ESTA SAUDADE... Carolina Ramos Esta saudade... a escorregar macia pelos declives da alma... doce apelo de vida, a dissolver uma apatia que atrai o tédio, portas abre ao gelo; esta saudade... cálida mania de buscar no passado, com desvelo, lembranças já sem cor... na idolatria de um vago instante, de um longínquo anelo; esta saudade... esta saudade amarga, insatisfeita, de lilás vestida, visgo afetivo que o meu passo embarga, por mim, sempre será bem recebida! Maltrata, sim!... Castiga, não me larga... mas é, também, o sol de minha vida!

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1979 “MOMENTO DE TROVAS” Org. Cláudio de Cápua – Santos -SP Meu viver nunca é tristonho: - do mar, copiando a investida, eu jogo espumas de sonho por sobre as pedras da vida. Sem ódios, o poeta esquece tristes sendas espinhosas, do verso faz sua prece e morre semeando rosas! Quando meus olhos levanto, tendo os teus junto dos meus, vejo encanto em cada anto, e à luz do Amor... vejo um deus! Há cirandas de esperanças, mesmo nas tristes favelas... onde brincam as crianças os anjos brincam com elas!... Quando a saudade me guia pelas noites do passado, qualquer luz eu trocaria pela pela penumbra ao teu lado! Embora da luz se esquivem, em suas rondas malsãs, a inveja e a calunia vivem de mãos dadas, são irmãs! A pedra, rude e pisada, de um degrau reflete bem a renúncia de ser nada para um outro ser alguém!

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1986 “ERA UMA VEZ...” Coletânea de Contos, Org. Cláudio de Cápua, Santos, SP. Contos; “Um sorriso de vitória”, Menção Honrosa nos Jogos Florais do Algarve, Silves, Portugal, 1985. “Saudade” 3º Lugar no Conc. de Contos do Círculo de Cultura Luso, Brasileira de Lisboa, Portugal, 1988. 1990 “CONTANDO...” Coletânea de Contos. Coord. Cláudio de Cápua Santos, SP. “RACIONALIDADE”. Conto. “Um minuto apenas” 1991 “ITINERÁRIO POÉTICO”, Coletânea de Poesia.Coord. Cláudio de Cápua. Santos. SP Sonetos“Alma Liberta”,“Tua Ternura” e “O Protesto do Rio”

ALMA LIBERTA

Ser livre é poder falar e seguir livre depois... A paisagem é rude! E triste... e pobre é o mundo onde o sonho fenece à míngua de lugar! Onde a Fé e a Esperança habitam caos profundo, onde o Amor estertora, exangue a agonizar! Olho o ventre da terra, ubérrimo, fecundo, a pedir que a semente o venha despertar. E vejo a fome rir... levando ao colo imundo

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as vidas que roubou da indigência... ou de um lar! Clamo! Fechem-me a boca e hei de gritar! Que importa, seja selado o vão de minha humilde porta, ninguém há de abafar meu grito, meu lamento! Clamo! Quebro o silêncio... o vil silêncio imposto! - De que serve o mutismo a mascarar meu rosto, se tenho a alma liberta e livre o pensamento!?

TUA TERNURA Vejo em ti, claro sol que me convida para o voo das nuvens sem fronteira! Sol que aquece os desvãos de minha vida e faz brilhar as luzes derradeiras. Vejo a paisagem bela e colorida, com mais flores ornando as ribanceiras. E a própria mágoa esconde-se, aturdida, temendo crer nas juras prazenteiras. Floresce o outono. Há nuvens pelo espaço. E o próprio inverno já retarda o passo, que a vida rola para atrás, agora. O pranto quase seca. A alma não chora porque chegaste crendo na ventura e nela me faz crer tua ternura!

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O PROTESTO DO RIO Quando Deus fez surgir, do Nada, o mundo, recortou-o de rios que em Seu plano tinham valor imenso e tão profundo quanto o fluxo arterial do corpo humano. E a Terra floresceu. O amor fecundo, povoou lares! E o homem, sempre ufano, o Eden, que recebeu, tornou imundo, semeando em cada canto o desengano. O ar e as águas poluiu...E os próprios veios, com seus desmandos, vícios e mazelas! - Hoje, os rios ocultam os seu seios, as angústias das vozes sufocadas pelos surdos gemidos das sequelas, no protesto de artérias enfartadas!

1994 “POESIA SERTANEJA” (linguagem roceira) 1º Concurso Nacional. Editora Lunardelli, Florianópolis, SC CANÇÃO DO SERTANEJO Essa gente da cidade, que respira poluição, não conhece a amenidade desta vida do sertão! Acordá, di manhãzinha, ouvindo o galo cantá e o ciscado das galinha o terrêro a beliscá!

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Lavá a cara na bica, de água purinha, gelada e enxugá, na luz tão rica do sor, a cara lavada! Bebê café adoçado cum raspa de rapadura, mais dôce pruquê o roçado é qui deu a cana pura! Ponhá a semente na cova, aninhada cum carinho, cumo a sabiá desova suas semente no ninho! E adispois de um tempo vê, rasgando a terra, verdinha, uma esperança de tê tudo o que a casa num tinha!

Regá cum sangue e suó essa esperança querida, inté que acabe no pó a foguêra duma vida! Os boi... mascano no pasto, são as prefeita popança, “guardando os cobre não gasto que murtiprica na pança”. Invés de dinhêro atoa, bão é tê mantêga i quejo, carne ... “linguiça da boa, vivinha...fuçando o brejo!” E no fim do dia, a viola,

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ponteada cum muito amô, discansa, cura e consola, os calo que as mão ganhô! Ah! cumo as noite do campo são cheia de encantamento! Inté a luz dos pirilampo bisa a luz do firmamento! A lua, no céu, redonda, estende um manto de prata, ao niná, na sua ronda, os verde sonho das mata! Zoiando os fio que cresce, e a muié qui nois qué bem, a gente inté que agardece o qui tem... i o qui nem tem! É bom vê a meninada correndo em roda da gente... - Bejando a muié amada, gente da roça... é mais gente!

“ SAUDADE” 3º Lugar no Conc. de Contos do Círculo de Cultura Luso-Brasileira de Lisboa Portugal, 1988. 1998 “Em Verso e Prosa II” Acad. Feminina de Ciências Letras e Artes de Santos – Ed. Loyola. A Incerteza da Vida –Poesia -Trovas “Conjugando” – Conto.

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A INCERTEZA DA VIDA Olha a vida que passa ao pé da tua porta tão ruidosa e festiva!.. E nem tentas sonhá-la! Tua inércia sugere a pobre folha morta jogada pelo vento ao fundo de uma vala. É a certeza do fim ... que tua alma transporta! No caminho do nada... o teu pé já resvala... Foge ao vale sem sol que as esperanças corta, enche os olhos de luz…que a luz a angústia cala! Não te abata a opressão que flui da noite escura. Abre as asas e voa!... A vida é uma surpresa a estender-se ao sabor da infinita procura! O sonho não aceita uma justa medida. E se a Morte, afinal, é a única certeza, que vivas, sem temor... a incerteza da Vida! CONJUGANDO Carolina Ramos Verbos exprimem ação. É o que aprendemos. Conjugá-los é coisa que nos vem lá dos tempos de colégio e a vida nos obriga a repetir e a repetir, até que nossas ações não tenham mais a menor voz ativa. A prática diária vai impondo as normas quase que naturalmente, e, logo, não há mais necessidade de recorrer às noções atoladas na memória ou no arquivo do subconsciente. Quem pensa – ao usá-lo – que o verbo é regular, irregular, auxiliar, defectivo, ou, (palavra feia!) anôma-lo? Os verso são puxados da mente tal como um pequeno computador. É pressionar a

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tecla e, pronto! lá saltam eles no tempo certo e na medida certa, segundo as exigências do momento. Salvo erro, naturalmente, que as máquinas também erram. E como erram! Errar é facultado até aos humanos. E, pensando melhor, não serão estes que erram por aquelas? Mas, vamos ao objetivo. Mariana tem apenas dois anos. Ou, quase dois. Precoce em demasia, fala tudo o que aprendeu ouvindo. E cria, se necessitada, tudo o quanto não ouvindo, não aprendeu. Desconhece os verbos. Mas, usa-0s à vontade e começa a perceber que o uso indiscriminado pode esconder problemas. Dissemos que é precoce. Não mentimos. Com pouco mais de um ano de nascida, conheceu, com maior intimidade, o tio, professor em Lavras, MG, que a levou a visitar com minúcias a ESAL, Escola de Agronomia. Touros, vacas, cordeiros, patos, porcos e galinhas, bicharada tão fora do alcance das crianças da cidade, entraram pelos olhos e ouvidos de Mariana e se aninharam no seu coraçãozinho maravilhado – espécie de Arca de Noé sempre pronta a receber mais um coelho, gato ou sagui. Tio Marcos virou herói! Naquela noite, ao fazer o sinal da cruz, ao preparar-se para dormir, Mariana saiu-se com esta: - “ Em nome do Pai, do Filho e... do tio também”- completou a Família e ainda usou a sua primeira rima: invés do Amem, introduziu, oportunamente, o também. O anjinho barroco de cabelos encaracolados, não parou por aí. Continuou a evoluir. E aqui é que entraram os verbos. Sem mesmo saber que existiam. Rebelou-se contra os impessoais - os

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defectivos, como querem alguns - não lhes admitindo, quem sabe?, a função curta. Assim, numa tarde sem sol, Mariana olhou o céu escuro e carrancudo. Observou, por instantes, as nuvens pesadas que passavam sem descarregar. E comentou, conjugando, deliciosamente, a seu modo: -“Vovó, a chuvinha quereu chuvar...” corrigindo no ato: - “A chuvinha queria chuvar... mas, não chuvou!” TROVAS O sonho é florida estrada, macia como veludo, por ela não tendo nada, qualquer um consegue tudo! “Era uma vez”... que alegria poder a um filho encantar com coisas que a gente ouvia e agora passa a contar! Não há pranto que enterneça um maldoso coração, nem há lareira que aqueça o frio da ingratidão! Ao ver que a paz no horizonte, pouco a pouco perde o brilho, eu tremo ao beijar-te a fronte e ao ver-te crescer, meu filho! Se a vida com suas farpas por vezes me fere tanto,

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galgando as suas escarpas, em vez de chorar, eu canto!

1999 “DICIONÁRIO DE MULHERES” Autora -Hilda Agnes Hübner Flores / Ed. Nova Dimensão/ RS Obra de consulta onde consta o Currículo Literário de Carolina Ramos . 1711 2001 Dicionário Crítico de – ESCRITORAS BRASILEIRAS. Org. Nelly Novaes Coelho. Câmara Bras. do Livro. Carolina Ramos pg. 110 2003 “SONETOS DE MÃOS POSTAS” (Incursão de trovadores luso-brasileiros no universo do soneto) Coord. José Fabiano e Heloísa Zanconato. SONETO- “SOLIDARIEDADE” Solidariedade Carolina Ramos Se alguém pedir o teu sincero apoio, não te furtes. Pondera e sê prudente. Mas, se algum trigo achares, meio ao joio, semeia junto, embora à seara ausente! Se a ideia é tímida, o modesto arroio cresce e vigora a cada novo afluente. Pode conter o rumo de um comboio o trilho bambo, à falta de um dormente. Tenta acertar. E em paz segue o teu ego sem permitir que alheia voz se oponha nublando a luz de um cálido fanal.

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Não te arrependerás. Ninguém é cego por estender a mão a alguém que sonha, tendo no olhar o brilho de um Ideal! 2004 IV ANTOLOGIA INTERNACIONAL PALAVRAS NO 3º Milênio. Phoenix Editora “A Lição de 32”. Poesía. Autora: Carolina Ramos A LIÇÃO DE TRINTA E DOIS São Paulo que és sinônimo de glória, de luta, de trabalho e de valor; que em ouro escreves páginas da História, com ímpeto de audaz desbravador... São Paulo laborioso, que congregas os músculos potentes do operário, o vigor do intelecto e, nas refregas, o dinamismo, o esforço voluntário... São Paulo que manténs, tão viva e ardente, a pira do Ideal de Trinta e Dois; que abres portas a irmãos e a toda gente, sem indagar o que farão depois: - contempla, agora, a tumba dos teus filhos imolados no altar da lealdade! No bronze, que a reveste, correm trilhos de lágrimas de dor e de saudade! Se desse sangue que empapou a terra, se dessas lágrimas que mães choraram, se do Idealismo que esse feito encerra, não brotassem os frutos que brotaram... Se os corpos que rolaram na trincheira. ampliando a legião dos mutilados; se os heróis de Buri, Túnel, Pedreira,

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tivessem sido em vão sacrificados, ah!, então, meu São Paulo, abafarias teu grito no torpor da indiferença! À surdina do tempo entregarias teus ecos, teu roteiro, tua crença! Quatro límpidos séculos refletem a pureza e honradez dos teus intentos! Os anais pátrios com rigor repetem a lisura inegável dos eventos! Luta, pois, meu São Paulo, sem cansaços, pelos direitos do teu rumo certo! Poderoso Titã abre os teus braços, enfrentando o futuro, peito aberto! Sempre a ajudar a quem merece ajuda, desde as Bandeiras, abres teu caminho! Filho leal, que à Pátria Mãe escuda, seguindo em frente... não irás sozinho!

2004-2005. COLETÂNEA AMULMIG Acad. Municipalista de Letras de Minas Gerais. Brasil Concursos Literários: Conc, de Contos. “ Ódio que Mata”. Conc. de Poesia. “Pena” PENA... Eu tenho pena de quem não tem pena de ver penar a quem penar merece, porque a piedade é dádiva serena que abranda o orgulho, enquanto a alma cresce! Quem não tem pena e ao pecador condena, antes que o próprio Deus perdão lhe desse,

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tão pobre tem a alma e tão pequena, que a divina bondade desconhece! Deus é a Verdade! É o Verbo que decide! E quem deve pagar... há de pagar, no dia de um acerto final que ações divide! E eu tenho pena, sim, desse coitado que condena sem pena... e, que ironia!, talvez sem pena venha a ser julgado! ÓDIO QUE MATA Como esta história chegou até aqui... fácil de entender. Quem a relata é meu filho, ligado ao ramo, que explica: -Minhas auditorias, no campo rural, levaram-me a conhecer André, que geria com mãos firmes a fazenda Monte Belo. Bom papo, André desveloume a Monte Belo, ponta a ponta, a trote de cavalo, queixo apontado para além das colinas que delimitavam no horizonte os confins da propriedade. Nas pausas, nossa prosa corria solta, à sombra dos jacarandás floridos, animada pela frescura do farfalhar das folhas. Esta história aflorou, a partir da premissa disparada por André, logo a beira do portal da Monte Belo: -Fazenda de gado tem os seus encantos. Mas tem também algumas coisas que a gente não entende e ninguém também tenta explicar. Como assim?! – perguntei. André apertou os olhos, estendendo o olhar pela campina verde. - É o caso do Atlas.

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E André calou-se, enigmático, a dar tempo para que aflorasse a pergunta seguinte: -Quem é esse Atlas? – a resposta irônica saltou pronta: - Esse Atlas... é alguém que pretende carregar o mundo nas costas! - Bem... até aí, você está de acordo com a mitologia. Mas.. eu continuo na mesma! -Este Atlas é outro, meu caro!- emendou André. -Este Atlas é um touro jersey, desaforado, dono do pedaço, mas, que pensa ser dono da fazenda inteira... e que, absolutamente, não gosta de mim! E não gosta mesmo!! Não me suporta! - Você ri... não é? Mas, é porque ainda não viu nada! Dizer que aquele touro não gosta de mim é até pouco! Ele me odeia!! Me odeia, sim!!! O maldito já tentou me matar por várias vezes! Juro... não foi brincadeira, não! Pode crer! -Claro que alguma coisa você deve ter feito a ele!– argumentei, disfarçando o riso. -Ódio não é coisa gratuita! É... toma lá, dá cá!... -Isto é o que você pensa!!! Neste caso, então, tudo é uma questão de química! O Atlas sequer pode me ver! Seus instintos assassinos assomam, tão logo apareço!! Tenho a impressão de que, entre mim e esse touro, a vida abriu um abismo sem fundo! É como se ele visse na minha pessoa, um arqui-inimigo que precisasse destruir a qualquer custo!... E é isso mesmo que ele tenta fazer, a cada oportunidade! – Mas, deixa... vou ficar calado! É só chegarmos lá, e você vai ver, com os próprios olhos, quem é essa fera! Juro, que nem vou precisar dizer nada!

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A casa sede apontava lá embaixo. Estimulados, os cavalos aceleraram a marcha, parando ao pé da porteira gemedora, que nos deu passagem. André encaminhou-se para o curral. Segui-o, tão logo entreguei o cavalo ao peão, para que o livrasse dos arreios. -Ei-lo! –apontou de braço esticado! - Lá está ele ... Sua Majestade o Atlas! Apresentação sarcástica e desnecessária. De costas para nós, o touro impunha-se pelo porte. Um festival de músculos! Ao ouvir vozes, voltou-se devagarinho, pregando os olhos no desafeto. André baixou a voz:-Tá vendo só?! Já me pressentiu! – O bicho tem faro de cão perdigueiro! - O animal moveu com lentidão as arrobas de carne. Aproximou-se devagar tal um trem possante a acumular fôlego... e sem nunca tirar os olhos de cima do André! -Viu só? Eu não disse?! Tenho, ou não tenho razão?! Esse cara me odeia! Olha só como bufa!... Êta...bicho ruim! Já chega! Vamos embora! Esse ódio gratuito me faz mal! Fico até doente...picado por cobra! Não foi dificil concordar-É...parece que ele não vai mesmo com a sua cara!! - Sei lá o que anda na cabeça desse bicho... sei lá!! Sem resposta, demos as costas ao touro, voltando para a casa matriz. O dia seguinte amanheceu radiante. O sol, um baita holofote a iluminar o bucolismo da Monte Belo! Antes do café, encaminhei-me para os lados

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do curral, onde o gado filosofava, à espera de ser liberto rumo ao pasto... Atlas já estava lá. Olhoume displicente a ruminar a indiferença como se eu não existisse... Chicoteava-se com a cauda, a espantar alguma varejeira intrusa. Perdia-me, tentando decifrar os sentimentos daquela montanha de ossos e músculos, quando notei uma súbita fixação dos seus olhos em mim. Havia neles um brilho estranho, diferente... e que, antes, não estava ali! Sem demora, Atlas começou a escavar o chão com os cascos, sem tirar os olhos da minha direção. Inquietei-me! Estaria o animal transferindo sua ira para aquele que sabia ser amigo... do seu maior inimigo?! O touro tomou posição. Aproximava-se, devagar, cabeça baixa... resfolegante como fole velho! Por sorte, era mocho! Mesmo assim, de um salto, o instinto me afastou do cercado. Foi quando André, chegado, sem aviso, por detrás de mim, bateu-me no ombro, triunfante: -Viu só?! Lá está o cara preparando o bote! Logo que me captou ao longe, começou a escavar o chão com a pata. Antes que alguém me visse, ele já me vira! Juro que, nem por todo o ouro do mundo eu pularia esta cerca! Que loucura!!! A fúria do touro crescia... e tufos de capim eram arrojados para longe pelas patas possantes que sapateavam nervosas. - Então, meu caro, convenceu-se, agora? Ele me odeia! Eu bem disse! Se me pega me fura, mesmo não tendo chifres... Me pisoteia e me mata!

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- Mas...-E aí, André fez uma pausa, mastigando um sorriso enigmático... No olhar, um brilho maquiavélico acendeu-se, quando repetiu, murmurando entre dentes: - Mas ... o que esse bicho não sabe é que, neste jogo de vida ou morte, eu tenho um trunfo guardado na manga! Ele ignora... ou faz que não sabe, que eu sou o desta fazenda!... Ontem, mesmo, comprei outro touro, mais jovem e mais poderoso do que ele... e que irá reinar neste pedaço! O Atlas, coitado... já era! Seu nome abre a lista do gado que na semana que vem, vai para corte. Logo, logo, vai ser bife no prato de muita gente! E tomara que um desses pratos seja o meu!!- André gargalhava... a antegozar a vingança! -E, então, meu filho finalizou a narrativa: - Coisa estranha, mãe! Embora ouvinte interessado... ao final deste relato eu não sentia a menor vontade de rir! Chegava mesmo a ter dó daquele potentado que bufava... e que, muito em breve, seria vítima do próprio ódio! Ódio gratuito, não fundamentado... tolamente alimentado ao correr de toda uma vida!! E foi justamente aí que o meu vivido e já cansado coração de mãe, a aguardar atento o arremate da história, não conseguiu calar, ponderando num suspiro: - Bem igual ao que acontece, por aí, entre os homens. - Igualzinho... Igualzinho!!!

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2019 ANTOLOGÍA TRES TROVAS UN CUENTO HUELLAS EN TROVA CLÁSICA PARA NIÑOS 2019 Editorial virtual huellas Antológicas-colombiana, con particpación del habla hispana y portuguesa, prólogo y participación. DESTINO... (DESTINO) Era uma vez ... um menino que livros vivia a ler... E, pouco a pouco, o destino fez o menino crescer. Amava uma livraria! Livros vivia a folhear... E a pensar no que seria ele aprendeu a sonhar... A ler livros... fez-se gente! e ante uma estante seleta, o menino, simplesmente, já moço... virou Poeta!

2019 PRIMERA ANTOLOGÍA DE LA ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE TROVADORES EN TROVA CLÁSICA TEMA LIBRE. Editorial virtual Huellas Antológicas-Colombia. Recopilación Cristina Olivera Chávez presidente de la organización Mundial de trovadores OMT maqueta. Ydiagramación Huellas Antológicas, editorial virtual CAROLINA RAMOS. BRASIL Nascida em Santos, Sp Brasil

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Meu viver nunca é tristonho! Do MAR copiando a investida, eu jogo espumas de sonho por sobre as pedras da vida! Guarda sempre esta MENSAGEM da própria vida que diz: é feliz quem tem coragem de acreditar que é feliz! Sempre acolho de mãos postas, e humilde tento aceitar o silêncio das RESPOSTAS que vida não sabe dar.

2019 ANTOLOGÍA HUELLAS EN SONETILLO DEL POETA PARA EL POETA POETANDO... Eu me empenho do começo ao fim de qualquer labor. - mais méritos tem o autor que capricha até no avesso. E, quando trovo, me esqueço que o tempo foge...Ao compor, eu coloco mais amor em cada verso que eu teço! De repente, o estalo ecoa! vibra e exulta a alma poeta, ante a surpresa do achado,

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Pois ... se a rima é justa e boa, a trova salta completa, já com brilho consagrado!

2020 ANTOLOGÍA EN HOMENAJE A ROSEMUDE PILCHER GIRAMOS No Carroussel desta vida, nós giramos... nós giramos... e em cada volta vencida, mais perto do fim chegamos...

Hasta aquí el recorrido literario registrado por carolina Raamos, ppoeta y escritora del habla portuguesa cuyo país de origen es Brasil

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TABLA DE CONTENIDO AGRADECIMIENTOS .................................................................... 1 PRÓLOGO..................................................................................... 2 AUTOBIOGRAFIA DE CAROLINA RAMOS.................................... 5 CURRÍCULO LITERÁRIO AL AÑO 2019. ....................................... 6 LIVROS PUBLICADOS ................................................................... 9 1º LIVRO: SEMPRE (POESIAS) 1968 ........................................ 10 SEMPRE ........................................................................... 10 A LAGARTA E A BORBOLETA .......................................... 11 2º LIVRO: “CANTIGAS FEITAS DE SONHO” 1969 .................. 14 3º LIVRO: “ESPANHA” (POEMA ÉPICO)1970 .........................15 ESPANHA......................................................................... 16 FASCÍNIO! ........................................................................ 17 4º LIVRO: “TROVAS QUE CANTAM POR MIM” (TROVAS) COMPTEXTO ED. 1983 .......................................................... 17 “TROVAS QUE CANTAM POR MIM...” ............................. 18 5º LIVRO: “JÚLIA LOPES DE ALMEIDA” 1984 ........................ 19 6º LIVRO: “RUI RIBEIRO COUTO VIDA E OBRA” BIOGRAFIA (COMPTEXTO ED.) 1989 ....................................................... 19 7º LIVRO “ESPANHA” POEMA 1991- 1992 .............................. 19 FASCÍNIO... ...................................................................... 19 8º LIVRO “INTERLÚDIO”1993 ............................................... 20 9º LIVRO: “PAULO SETÚBAL, UMA VIDA UMA OBRA” 1994 20 10ºLIVRO: “EVOCAÇÃO” 1998 .............................................. 20 11º LIVRO: “FELIZ NATAL”1998 ............................................ 20 12º LIVRO:“PRÍNCIPE DA TROVA” 1999 ................................ 20 13º LIVRO:“ SAGA DE UMA VIDA”2001................................. 21 14º LIVRO: UM AMIGO ESPECIAL” 2003 ............................... 21 15º LIVRO: “LIBERDADE... SONHO DE TODOS!”2010 ........... 21 LIBERDADE – TROVAS .................................................... 21 16º LIVRO: “DESTINO” 2011 .................................................. 22 DESTINO ......................................................................... 23 17º LIVRO:“A TROVA RAÍZES E FLORESCIMENTO UBT” 2012 .............................................................................................. 24 18º LIVRO: “FELIZ NATAL!” 2015 .......................................... 25 19º LIVRO: “COLEÇÃO CÉU E TERRA) 2015 ......................... 25 20º LIVRO: “CANTA, SABIÁ! ”FOLCLORE DO BRASIL ........... 25 PREMIOS, TROFEOS Y MEDALLAS ............................................. 27 LIRA DE ORO ........................................................................ 31 TROFEO DE LOS JUEGOS FLORALES DE NAVA FRIBURGO RÍO DE JANEIRO BRASIL EN 1973................................................ 33 “NATAL FELIZ” ..................................................................... 34 “NOITE DE PAZ”.................................................................... 34 “CONTO NATALINO” ........................................................... 34 “NATAL ILUMINADO” .......................................................... 34 “O BANQUETE” .................................................................... 34

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MEMORIAS ................................................................................. 37 FOTOS DE FIRMA DE AUTOGRAFOS Y LIBROS, ALGUNOS ENCUENTROS Y PREMIACIONES. ................................... 37 REVISTAS .................................................................................... 41 2005 ...................................................................................... 41 2006 ...................................................................................... 42 2007 ...................................................................................... 42 2008 ...................................................................................... 45 2009 ...................................................................................... 47 2010 ...................................................................................... 49 2011 ...................................................................................... 50 2012 ...................................................................................... 53 2013 ...................................................................................... 55 2014 ...................................................................................... 57 2015 ...................................................................................... 59 2016 ...................................................................................... 61 2017 ...................................................................................... 63 2018 ...................................................................................... 65 ANTOLOGIAS COLETÂNEAS – REVISTAS .................................. 66 1965 ANTOLOGIA “232 POETAS PAULISTAS” ....................... 67 ESTA SAUDADE... ............................................................ 67 1979 “MOMENTO DE TROVAS” ............................................ 68 1986 “ERA UMA VEZ...” ......................................................... 69 1990 “CONTANDO...” ............................................................ 69 1991 “ITINERÁRIO POÉTICO”, .............................................. 69 ALMA LIBERTA ............................................................... 69 TUA TERNURA ................................................................ 70 O PROTESTO DO RIO ....................................................... 71 1994 “POESIA SERTANEJA” .................................................... 71 CANÇÃO DO SERTANEJO ................................................ 71 “ SAUDADE” 3º Lugar no Conc. de Contos do Círculo de Cultura LusoBrasileira de Lisboa Portugal, 1988. .............................................. 73 1998 “Em Verso e Prosa II” Acad. Feminina de Ciências Letras e Artes de Santos – .................................................................................. 73 A INCERTEZA DA VIDA ................................................... 74 CONJUGANDO ................................................................ 74 TROVAS ........................................................................... 76 1999 “DICIONÁRIO DE MULHERES” Autora -Hilda Agnes Hübner Flores / Ed. Nova Dimensão/ RS ................................................. 77 1711 2001 Dicionário Crítico de – ESCRITORAS BRASILEIRAS. Org. Nelly Novaes Coelho. Câmara Bras. do Livro. Carolina Ramos pg. 110 77 2003 “SONETOS DE MÃOS POSTAS” (Incursão de trovadores lusobrasileiros no universo do soneto) Coord. José Fabiano e Heloísa Zanconato. .............................................................................................. 77 2004 IV ANTOLOGIA INTERNACIONAL PALAVRAS NO 3º Milênio. Phoenix Editora ............................................................. 78 A LIÇÃO DE TRINTA E DOIS ........................................... 78

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2004-2005. COLETÂNEA AMULMIG ...................................... 79 PENA... ............................................................................. 79 ÓDIO QUE MATA ............................................................80 2019 ANTOLOGÍA TRES TROVAS UN CUENTO HUELLAS EN TROVA CLÁSICA PARA NIÑOS 2019 .................................... 85 DESTINO... ....................................................................... 85 2019 PRIMERA ANTOLOGÍA DE LA ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE TROVADORES EN TROVA CLÁSICA TEMA LIBRE. ................................................................................... 85 CAROLINA RAMOS. BRASIL ............................................ 85 2019 ANTOLOGÍA HUELLAS EN SONETILLO DEL POETA PARA EL POETA .................................................................... 86 POETANDO... ................................................................... 86 2020 ANTOLOGÍA EN HOMENAJE A ROSEMUDE PILCHER 87 GIRAMOS ........................................................................ 87

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SCAN ME

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AHIKZA ADRIANA TERESA ACOSTA PINILLA. COLOMBIA.Nacida en Santafé de Bogotá D.C., Colombia. Psicológa, Poeta, Escritora e Investigadora, Gestora Cultural; Vicepresidente Honoraria de la OMT (Organizacion Mundial de Trovadores) Para Colombia. Asistente a Varios Congresos y Encuentros Internacionales en: Argentina, Bolivia, Colombia, Ecuador, Espana, Mexico, Perú y La República Oriental del Uruguay. Publicaciones: “Hermosa Inspiración”, Poemario de venta en Itunes Store, “Una Gotita en Invierno” Cuento Infantil. Video-Poemas en Youtube. Integrante de algunas redes Poéticas y de Escritores “.ning”, con Algunas Publicaciones en La Revista “El Espacio Del Poeta”. Participante de varias antologias a nivel Mundial Incluyendo Poetas por El Mundo, de Alfred Asís y Parnassus Patria de Artistas con Marisa Aragón Willner con la Editorial Dunken y la FIP. Representante de Huellas Antológicas, alternativa de publicación en libro virtual para difusión de la escritura poética y recopilador de las Antologías: “Huellas por la Paz y el Arte” Colombo Uruguaya 2018; “Huellas de Inspiración en Sentires de Mujer”. La Existencia y El Sentir de las Mujeres para el Mundo 2018; “Huellas de Inspiración en Sentires de Hombre”, Una Aventura Épica y Existencial, Poesia 2018; “Huellas de Inspiración En Sentires de Hombre”,Una Aventura épica y Existencial, En Trova, Poesía Músical 2018; “Huellas del Poeta para el Poeta, décimas de Inspiración”2018.“Tres Trovas un Cuento, Huellas en Trova Clásica Para Ninos” 2019, Antología “Huellas en poema y trovas clásicas para las flores del mundo” 2019. Antología huellas en Sonetillo del poeta para el poeta 2019,en homenaje a los poetas como escritores y como artistas y a la poesía en arte menor tanto en el habla española como portuguesa.Y la presente antología en homenaje a Carolina Ramos en su versión series, 2020.

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