Henrique dos Santos M. Campos - Centro de Artes e Ofícios

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CENTRO DE ARTES E OFÍCIOS

Ficha Catalográfica Elaborada por Matheus Felippe Tunis. CRB 8/8766 C198c

Campos, Henrique dos Santos Moreira.

Centro de artes e ofícios / Henrique dos Santos Moreira Campos. – Ribeirão Preto, 2020.

86 f. : il.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto, como parte dos requisitos para obtenção do Grau de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, sob a orientação do(a) Prof(a). Ma. Catherine D' Andrea.

1. Centro cultural. 2. Parque. 3. Artes e ofícios. 4. Parque Roberto de Melo Genaro. I. Título. II. D' Andrea, Catherine.

CDD 720

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Trabalho Final de Graduação do Curso de Arquitetura e Urbanismo, sob orientação da Professora Catherine D’Andrea.

Defendido e aprovado em ____ de _________________ de 2020, pela banca examinadora constituída pelos professores:

Prof.(a):_____________________________________ CATHERINE D’ANDREA CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE RIBEIRÃO PRETO ORIENTADORA

Prof.(a):____________________________________ OSCAR EUSTACHIO DA SILVA MENDES CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE RIBEIRÃO PRETO

Prof.(a):________________________ CARMEM FABIANA CARDOSO CONVIDADA - ARQUITETA E URBANISTA 3

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FIGURA 1

ARQ & ART FIGURA 2

FIGURA 3

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AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente aos docentes, que dispuseram-se e dedicaram-se a nos preparar ao longo desses 5 anos para essa etapa tão importante para nossa formação.

E agradeço especialmete à minha Mãe, sem ela não teria chego até aqui, nos mais variados sentidos; aos meus amigos, Iago, Ítalo, Isabela, Isabelle, José Vitor e Mariana, por todo o apoio e atenção nesse momento tão especial e trabalhoso, assim como em todos os momentos da minha vida.

Fica registrado todo o meu carinhos pelas pessoas aqui citadas.

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RESUMO O projeto apresentado aqui trata-se do desenvolvimento de um centro cultural que ofereça além de exposições e apresentações, oficinas de trabalhos manuais para a população. O terreno escolhido trata-se do então desativaddo Parque Roberto de Mello Genaro, sendo assim, a reestruturação do parque tambem fará parte do projeto do centro.

A proposta está sendo estruturada por estudos morfológicos feitos em loco, entrevistas, pesquisas teóricas e levantamentos legislativos.

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ABSTRACT The project presented here is the development of a cultural center that offers, in addition to exhibitions and presentations, handicraft workshops for the population. The chosen site is the then disabled Parque Roberto de Mello Genaro, so the restructuring of the park will also be part of the center’s project.

The proposal is being structured by morphological studies done on the spot, interviews, theoretical research and legislative surveys.

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SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO ........................... 13 1.1 JUSTIFICATIVA .................... 14 1.2 OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS ... 14 2.CONTEXTUALIZAÇÃO .....................

2.1 CULTURA E A CIDADE ..............

2.2 CONCEITO DE CULTURA .............

2.3 CONCEITO DE SEGREGAÇÃO ..........

2.4 O QUE É UM CENTRO CULTURAL ......

17 19 20 21 22

3.LEITURAS PROJETUAIS ..................

3.1 SESC POMPÉIA ....................

3.2 CENTRO CULTURAL MÉCA ............

3.3 CIDADE DAS ARTES ................

23 25 29 31

4.LOCALIZAÇÃO........................... 35 4.1 LEVANTAMENTOS MORFOLÓGICOS....... 36

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5.APRESENTAÇÃO DA ÁREA ................. 46 5.1 LEGISLAÇÃO ....................... 49 6.DIRETRIZES DE PROJETO.................

6.1 CONCEITO E PARTIDO ................

6.2 FORMA .............................

6.3 TRATAMENTO DA TOPOGRAFIA ..........

6.4 PROGRAMA ..........................

6.5 ACESSOS ...........................

6.6 IMPLANTAÇÃO .......................

6.7 MATERIALIDADE .....................

6.8 SETORIZAÇÃO .......................

6.9 PRANCHAS TÉCNICAS .................

51 52 54 56 58 60 62 64 66 75

7. BIBLIOGRAFIA ........................ 79 8. QUADRO DE FIGURAS ................... 80

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FIGURA 5

INTRODUÇÃO

FIGURA 4

FIGURA 6

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JUSTIFICATIVA Após análise dos centros culturais públicos na cidade foi possível verificar que existem poucas opções deste tipo de equipamento na cidade. Dos seis Centros Culturais públicos, apenas dois são realmente Centros Culturais, sendo eles o Centro Cultural Palace e o Centro Cultural CEU das Artes, os demais se enquadram como centros comunitários.

O diversos problemas foram observados nos equipamentos de cultura em Ribeirão Preto, problemas esses que foram levantados após visitas em loco, conversas com responsáveis e proficionais da área. Os centros culturais públicos em ribeirão sofrem com a falta de estrutura básica para seu funcionamento. O CEU das Artes por exemplo, conta com salas pequenas e sem preparo para receber as atividades. O Palace, por se tratar de um prédio tombado, sofre também com a falta de manutenção.

César Luis Mazari (2020), conselheiro fiscal e produtor de eventos do Espaço Cultural Cerâmica São Luiz, aponta também a falta de apoio de órgãos publícos como um dos fatores que acabam dificultando a sobrevivência dos equipamentos culturais na cidade, principalmmente após a queda da lei de incentivo para grupos artísticos.

Segundo o mesmo, existe um descaso com a cultura na cidade. (informação verbal) Diantes dessas problemáticas, surgiu a ideia de revitalizar o Parque Roberto Genaro Mello e criar nele um centro cultural que abrigue salas de exposição e também salas de oficina de artesanato, música e dança, além de uma biblioteca, onde os próprios moradores possam fornecer o material cultural para o centro, levando em conta a grande quantidade de artesãos na área. O terreno do parque foi escolhido pois além de estar na região central da cidade, a revitalização do programa original irá oferecer mais lazer à população da cidade.

OBJETIVOS Temos como objetivo a criação de um espaço que diminua a segregação do acesso à cultura e ao lazer, de modo a levar uma opção de lazer culturalpara a região central de Ribeirão Preto; facilitar o acesso à cultura da população de baixa renda da cidade; promover a socialização das diversas camadas sociais presentes na localidade.

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CONTEXTUALIZAÇÃO

FIGURA 8

FIGURA 7

FIGURA 9

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CULTURA E A CIDADE A cidade de Ribeirão Preto é a primeira fora dos limites da chamada Macro metrópole Paulista e tem localização estratégica em relação às RMs de São Paulo e de Campinas, por meio da Rodovia Anhanguera, e ao Porto de Santos, pela Imigrantes. O eixo viário na direção Norte garante acesso ao Distrito Federal e ao Triângulo Mineiro. Esse território é cortado também por uma linha ferroviária em concessão à América Latina Logística (ALL).

A região possui uma economia robusta e diversificada, com empresas agrícolas, industriais, de alta tecnologia, comércio e serviços, além de ser destaque nos sistemas logísticos em transportes, comunicação e segurança. Abriga grandes empresas de alta capacidade para atender o mercado interno e externo de alimentos, além de sediar importante evento no setor do agronegócio, a Agrishow, em Ribeirão Preto. Polo na indústria sucroalcooleira pela sua posição estratégica em relação aos maiores centros consumidores de etanol. (EMPLASA – ACESSO EM (20/04/2020) A cidade também é palco de diversas manifestações de cultura vindas da própria região como também atrações internacionais. Na cidade existem espaços destinados a mostras como o Instituto Ferreira Ferraz e o Museu de Arte de RIbeirão Preto (MARP), festivais como a própria Agrishow e o Tanabata Fest, voltado para a cultura ocidental, além de receber shows de Grandes artistas como a banda de rock Kiss e o grupo pop The Pussycat Dolls.

TANABATA FEST 2019-FOTO: Acervo Revide

AGRISHOW 2019-FOTO: Acervo Revide

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CONCEITO DE CULTURA

CONCEITO DE SEGREGAÇÃO

Para Susie Barreto da Silva, licenciada em Educação Artística, uma definição exata e definitiva sobre o que é a cultura seria muito difícil de obter, pois depende de alguns fatores como: a visão sociológica, antropológica, filosófica, além do sentido que se quer da cultura.

Para Amélia Hanze, cultura é:

(... )”a vivência histórica de significados que um grupo conjuga e com o qual distingue seus componentes, as linguagens com as quais se manifestam os indicadores e as técnicas significativas, os valores, a fé e o gosto com os quais se coligam e a história que coletivamente constroem”.

No dicionário Aurélio, segregação é um substantivo feminino que representa a ação de segregar, de separar, de isolar, de se afastar; afastamento, separação.

Já para Teixeira Coelho, (1997, p.54) “Em su acepción más amplia, cultura nos remite a La idea de una forma que caracteriza al modo de vida de una comunidad em su dimensión global totalizante” (“Em seu sentido mais amplo, a cultura nos remete à ideia de uma forma que caracteriza o modo de vida de uma comunidade em sua dimensão totalizante global”)

Para Robert Park, em seu livro The City de 1925, segregação é a repartição da população nas grandes cidades, e em artigo de 1926, ele conclui que a segregação é feita primeiramente com base na língua e na cultura e posteriormente, na raça.

Favela de Paraisópolis–Foto: Tuca Vieira

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O QUE É UM CENTRO CULTURAL Centros culturais caracterizam-se por espaços que promovem manifestações culturais de diferentes formas, a fim de promover a cultura entre a população de uma determinada área.

Os centros culturais por muitas vezes são confundidos com centros comunitários que por sua vez, segundo a Direção Geral de Ação Social são estruturas polivalentes onde se desenvolvem serviços e atividades que, de uma forma articulada, tendem a constituir um polo de animação com vista à prevenção de problemas sociais e à definição de um projeto de desenvolvimento local, coletivamente assumido. A diferença entre eles é que o centro cultural visa levar cultura por meio de exposições, oficinas, apresentações, convivências e lazer para determinado público, já os centros comunitários oferecem quase os mesmos serviços com o intuito de ser uma “base” para evitar conflitos e dar apoio à uma comunidade.

Centros Culturais do Banco do Brasil em diversas capitais brasileiras

ARTS & CRAFTS O conceito do movimento Arts & Crafts (Artes e Trabalhos Manuais) foi criado pelo Arquiteto Inglês A.W.N. Pugin no século XIX. O movimento consistia na unificação do status de artesão e artista como era na idade média.

O intuito do Centro assim como o do movimento é intergrar os artesão da comuidade no mesmo status de artistas de renome, além de oferecer a eles a oportunidade de passarem seus conhecimentos para mais pessoas.

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LEITURAS PROJETUAIS

FIGURA 11

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FIGURA 12

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SESC POMPÉIA

FIGURA 13

FIGURA 14

FIGURA 15

FICHA TÉCNICA:

Localização: São Paulo/SP - Brasil Projeto de Arquitetura: Lina Bo Bardi Área: 16.573,00 m² terreno - 22.026,02 m² construídos Ano: 1977/1982

Sobre a Arquiteta: Achilina Bo Bardi nasceu no dia 05/12/1914, em Roma. Formada na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Roma, a arquiteta mudou-se para o Brasil após se casar com o historiador de arte Pietro Maria Bardi. No Brasil tournou-se um símbolo da arquitetura moderna, suas obras de caráter emblemático sempre buscavam compreender a cultura do país a partir de um ponto de vista antropológico.

Além do Sesc Pompéia, obras como o MASP e sua própria casa de vidro são ícones da arquitetura até os dias de hoje FIGURA 16 25

Sobre o projeto: Localizado na Pompéia, antigo bairro operário da capital paulista, os galpões de uma antiga fábrica de tambores ganharam uma nova utilidade nas mãos de Lina Bo Bardi, as máquinas fabris foram substituídas por espaços para mostras artísticas, áreas de convivência, restaurantes e um teatro. como podemos ver nas plantas abaixo: Bar, restaurante e cozinha industrial Armazéns e manutenção Espaço para aulas de artezanato e estúdio fotográfico Teatro Área de permanência, biblioteca e área de exposições

FIGURA 17

Já as 3 novas torres criadas em concreto abrigam os programas esportivos e a caixa d’água. a torre mair abriga os programas esportivos com estruturas maiores, são 15 pavimentos, as salas com pé direito duplo abrigam piscinas, ginásios e quadras, a torre menor por sua vez abriga salas de ginástica, vestiários e camarins. As duas torres são inteligadas por passarelas de concreto protendido, permitindo a livre passagem entre os blocos. A terceira torre, cilíndrica, abriga a caia d’água.

Piscinas, ginásio e quadras Lanchonete, nástica e

vestiários, salas de

salas de giluta e dança

Caixa d’água FIGURA 18 26

O projeto se destaca socialmente por levar cultura, esporte e conhecimento para a população. Apesar das oficinas e programas esportivos serem pagos, muitas das exposições e a biblioteca são disponíveis gratuitamente para acesso ao público; as áreas de permanência internas e externas tornam-se pontos de encontro para grupos artísticos e até mesmo para o público que visita o complexo.

O destaque visual também é notável. As torres podem ser vistas da rua; há um sentimento de surpresa a cada galpão visitado já que externamete eles permanecem iguais, porém a parte interna foi toda modificada para receber os novos programas.

Apesar da diferença estética das duas partes do complexo devido às épocas diferentes em que foram construídos, as edificações convivem em harmonia, sem que um ofusque a beleza e a identidade do outro.

FIGURA 19

FIGURA 20

FIGURA 21

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CENTRO CULTURAL MÉCA

FIGURA 22

FIGURA 23

FIGURA 24

FICHA TÉCNICA:

Localização: Bordeaux, França Projeto de Arquitetura: BIG – Bjarke Ingels Group Área: 18000 m² Ano: 2019

Sobre o Arquiteto:

FIGURA 25

O dinamarquês Bjarke Ingels é conhecido mundialmete como um dos aquitetos mais influentes da sua época. Iniciou seus estudos em Arquitetra na Royal Academy em 1993, suas habilidades em desenho lhe despertaram o desejo de ser cartunista. A paixão pela Arquitetura e pelo desenho é visível em suas obras. Ingels sempre explora formas lúdicas e alternativas sustentáveis em suas obras, com o intuito de elevar a qualidade de vida das pessoas que residem, trabalham ou visitam seus trabalhos.

Esse estilo de Arquitetura já rendeu além de diversos prêmios, reconhecimento, o que é difícil no mundo atual levando em conta que Bjarke ainda tem 45 anos de idade.

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Sobre o projeto: O edifício encontra-se em Bordeaux, na França e é considerado um marco cultural da cidade. O MÉCA (Maison de l’Économie Créative et de la Culture en Aquitaine), abriga trêm agências nacionais de arte, a FRAC, responsável pela arte contemporânea, a ALCA, responsável por cinema, literatura e artes audiovisuais e a OARA para artes cênicas. As agências estão distribuídas pela forma do edifício.

FIGURA 26 FIGURA 27 O prédio em forma de “loop” torna-se convidativo; na transversal, rampas e degraus interligam duas ruas da cidade, no centro do centro cultural existe uma praça que dá vista tanto para a rua atrás do edifício quanto para o calçadão do rio a frente.

A praça que conta com um enorme letreiro de led imitando um lustre com o nome do centro, serve tanto como ponto de lazer contemplativo quanto como área de permanencia para os visitantes do local.

FIGURA 28

FIGURA 29 30

CIDADE DAS ARTES

FIGURA 30

FIGURA 31

FIGURA 32

FICHA TÉCNICA:

Localização: Rio de Janeiro/RJ - Brasil Projeto de Arquitetura: Christian de Portzamparc Área: 46000 m² Ano: 2013

Sobre o Arquiteto: O francês Christian de Portzamparc teve dúvidas sobre continuar sobre seus estudos em Arquitetura logo no fim de seu curso na Escola Nacional de Belas Artes devido a falta de liberdade comparado com outras formas de arte.

Passou dez anos estudando sobre a natureza dos bairros e das cidades, além da função social da Arquitetuta. Seus projetos buscam transformar as belezas do mundo em matéria, fazendo que suas obras tenha grande destaque estético.

Entre suas obras mais notáveis estão o Museu Hergé, a Embaixada Francesa em Berlim e a torre One57 em Nova Iorque.

FIGURA 33

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Sobre o projeto: Localizado entre o mar e a montanha, o edifício encontra-se no cruzamento de duas avenidas no novo bairro da Barra da Tijuca no Rio de Janeiro. Seu entorno, não apresenta edificações diversificadas, fazendo que o centro cultural ganhe um grande destaque na paisagem.

O edifício é como se fosse um pequeno centro urbano dentro de uma estrutura elevada sobre um parque urbanho com um jardim tropical e aquático projetado por Fernando Checel. O entorno da construção compõe-se basicamente de prédios residenciais e empresariais, porém, em virtude da grande esplanada onde a Cidade das Artes está implantada, é possivel ter uma ampla visão da paisagem que cerca a região, belas montnhas e o Oceano Atlântico Sul.

FIGURA 34

FIGURA 35 32

O programa consiste em salas de cinema, dança, áreas de ensaio, exposições, restaurante e uma grande sala de apresentações, que se adápta ao tipo de apresentação que ela receberá, ópera, música clássica, música popular e teatro; além do parque urbano e dos espaços livres entre os volumes, que são utilizados pelo público para permanencia e contemplação.

FIGURA 36

FIGURA 37

FIGURA 38

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Famoso por observar a beleza do que está a sua volta, Portzamparc utilizou a paisagem do entorno como conceito para as formas do edifício. os volumes sinuosos que abrigam o programa da edificação foram inspirados nas formas das montanhas que cercam a região, ja os dois planos, o da cobertura e o do térreo, simbolizam o horizonte do oceano.

FIGURA 39

FIGURA 40

FIGURA 41

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SOBRE A ÁREA

FIGURA 42

FIGURA 43

FIGURA 44 35

LOCALIZAÇÃO

FIGURA 45 A área de estudo encontra-se na cidade de Ribeirão Preto, no interior do estado de São Paulo. A cidade de 703.293 habitantes (segundo senso IBGE 2019) é referência na região, tanto no sentido econônico no quesito ofertas de emprego quanto no âmbito do lazer, já que a cidade oferece inúmeros eventos, parques, shoppings entre outros meios de entreter a população tanto da própria Ribeirão quanto para toda região.

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FIGURA 46 O terreno onde o projeto será encontra-se no bairro Jardim Sumaré, bairro com grande força comercial e de prestação de serviços da zona centro-sul da cidade. Ele está localizado no encontro das ruas Conde Afonso Celso, Rafael Pilegi, Av. Santa Luzia e Av. Caramuru, que são vias com alto movimento tanto de carros como de pedestres em virtude do comércio e das residências que compõem a vizinhança imediata do terreno. Entenderemos mais sobre as carísticas do entorno nos estudos a seguir.

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LEVANTAMENTOS MORFOLÓGICOS

FIGURA 47

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As leituras aqui apresentadas mostram de forma mais objetiva as característicasfísicas da área para facilitar o entendimento dos fatores que levaram a esta escolha.

As características físícas e sociais de cada área podem influenciar de diversas maneiras novas obras arquitetônicas.

Em um breve resumo, o terreno encontra-se em uma área do bairro mais próximo da Avenida Caramurú, em um entorno predominantemente residencial.

Apesar de ser um bairro da zona sul, os imóveis da região apresentam caracteríscas mais simples e pouco verticalizados em sua maioria.

FIGURA 48

FIGURA 49

FIGURA 50 39

USO DO SOLO Como citado anteriormente, o bairro como um todo possui uma grande quantidade de edificações comerciais, que na região do terreno, encontram-se em equilíbrio com o número de residências.

O comércio espalhado pelo bairro indica grande fluxo de pessoas durante o dia na região, além disso, provoca uma sensação de segurança nos residentes por terem os comerciantes “vigiando” suas casas enquanto saem para trabalhar.

No mapa também é possível ver uma grande quantidade de lotes desocupados, que são utilizados como áreas de lazer periodicamente.

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GABARITO

As edificações do bairro são em sua grande maioria de até dois pavimentos, exeto por poucos condomínios verticalizados.

Apesar do contraste entre as edificações mais baixas e mais altas, quando a área é observada pela Avenida Caramurú, nota-se uma paisagem mais uniforme devido à topografia da área que possui um grande desnível.

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FIGURA FUNDO

O bairro é bastante adensado por se tratar da região central da cidade. A grante quantidade de lotes ocupados e a igualmente grande procura por lotes vazios ou edificações desocupadas faz que o valor imobiliário da região seja alto. Apesar da grande concentração de edificações, o bairro não possui uma quantidade de habitantes, uma vez que boa parte dessas edificações tem uma função comercial.

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HIERARQUIA VIÁRIA

A área de intervenção emcontra-se entre duas avenidas de auto tráfego na cidade, fazendo com que, somado ao comércio no bairro, até mesmo as vias coletoras e locais recebam um grande fluxo de veículos diariamente

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TOPOGRAFIA A volumetria abaixo nostra os desníveis do recorte. Trata-se de uma topografia bem acidentada, com 15m de desnível, decorrente da rocha que que encontra em todo o bairro.

A área colorida é a área de intervenção do projeto.

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INSOLAÇÃO E ACESSOS Os esquemas a seguir mostram a incidência solar na área de intervenção e seus acessos.

De acordo com a orientação solar é possivel notar que o terreno recebe grande quantidade de luz solar, porém, os paredões de pedra geram sombra em grande parte da área.

INCIDÊNCIA SOLAR

ACESSOS

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APRESENTAÇÃO DA ÁREA Endereçado na Av. Caramurú, Nº 525, Bairro Jarim Sumaré, Ribeirão Preto - SP, o parque Roberto de Mello Genaro, que se encontra na região central de Ribeirão Preto. O parque encontra-se desativado desde 2013 por conta de um deslizamento em uma parte do muro de proteção, sendo assim , o projeto visa além do equipamento de cultura, a revitalização do parque e a resolução do problema estrutural da encosta.

A escolha da área foi feita por diversos motivos, entre eles, sua localização, já que se encontra na região central, facilitando o acesso do público de todas as zonas da cidade, além disso, ao andar pelos arredores da área, principalmente pela avenida Caramurú, é possível encontrar artesãos de diversos tipos, como marceneiros e ceramistas, que poderiam contribuir com o funcionamento do centro, expondo seus trabalhos e/ou comandando as oficinas. Além desses fatores, estaremos revitalizando o parque que foi abandonado mesmo após o problema do deslizamento ter sido resolvido.

Por conta do abandono, a vegetação tomou conta de toda a vista, impossibilitando enxergar o piso do parque, nas entradas é possível notar grande acúmulo de lixo e, após visita ao local também foi percebido que a área foi ocupada por moradores de rua.

FIGURA 51

FIGURA 52

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O parque foi inaugurado pela prefeitura da cidade em 2010, porém, em virtude de um desmoronamento de uma parte do muro na parte do terreno decorrente das chuvas na época, ele está abandonado desde então.

Mesmo com o problema do muro sendo resolvido, o parque não foi reaberto e encontra-se completamente sem manutenção, a lagoa está sem tratamento, a vegetação tomou conta de toda a paisagem, há lixo por toda parte e o local virou moradia de pessoas em situação de rua.

FIGURA 53

FIGURA 55

FIGURA 54

FIGURA 56

FIGURA 57

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Apesar das problemáticas, o terreno também possui grandes potenciais. Sua localização previlegiada o torna propício para se tornar um centro de lazer para não só a população do bairro mas como também toda a cidade, por estar na região central da cidade, o acesso é facilitado; por apresentar um grande desnível negativo em relação ao nível da rua, é possível uma verticalização sem que se o novo volume entre em conflito com a paisagem e com as edificações menores que existem no entorno, além disso, a verticalização também torna possível um melhor aproveitamento do terreno, liberando mais espaço para a revitalização do parque, além disso, tendo um olhar mais sensível na área, é possível notar uma bela vista na parte alta.

FIGURA 58

FIGURA 61

FIGURA 59

FIGURA 60

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LEGISLAÇÃO A criação do Parque Roberto de Mello Genaro, assim como a recuperação da área degradada e a promomoção de programas de educação ambiental, treinamento técnico-científico, educativos e ambientais e de conscientização ecológica está prevista na lei complementar municipal 496/1995

FIGURA 62 49

Apesar da área ser um parque, não existe restrições construtivas no âmbito legal, para a elaboração do prejeto serão seguidas as orientações do código de obras e das leis de zoenamento, uso e ocupação do solo da cidade de Ribeirão Preto. Apesar da “falta” de restrições acerca do terreno, as leis ambientais também serão seguidas, garantindo a preservação do meio ambiente quanto a reestruturação do parque.

Na tabela a seguir, estão as diretrizes para novas edificações na cidade:

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DIRETRIZES DE PROJETO

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CONCEITO O conceito escolhido para o desenvolvimento do projeto foi a ROCHA, por ser um elemento presente em abundância na área de intervenção, dando características bem singulares ao local. As formações rochosas e geodos possuem padrões e formas únicos que variam de acordo com o local onde são encontrados, características que darão forma ao projeto.

Apesar do conceito principal girar em torno das formações rochosas da área, a ideia de uma praça suspensa na cobertura da edificação do centro cultural surgiu após estudos sobre os jardins suspensos da Babilônia, império historicamente conhecido por sua arquitetura única e relação com as artes e rica cultura.

FIGURA 63 52

PARTIDO A forma encontrada de representar o conceito foi trazendo uma forma mais orgânica ao projeto, utilizando um sistema de lajes irregulares com o mínimo de paredes possível, representando uma formação rochosa deformada após anos sofrendo com a ação do sol, ventos e chuva, processo conhecido como intemperismo.

Os padrões dos geodos podem ser encontrados nos canteiros e paginações de piso do parque e da praça elevada, esta que também representa as obras do povo antigo da Babilônia.

FIGURA 64

FIGURA 65

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FORMA A forma foi concebida de forma similar a que as formações rochosas são esculpidas pela natureza, um grande bloco quadrado foi feito, depois, foi dividido em lâminas para dar a sensação de permeabilidade no projeto, após isso, as lâminas ganharam formas irregulares individuais, como se tivessem sido moldadas por elementos naturais, cada uma com sua característica única. a forma, assim como a praça elevada foram pensadas a fim de vencer o desnível de 15m presente na área, ligando assim a avenida Santa Luzia (nível +15) com o parque (nível 00). A forma do edifício também foi pensada para que o mesmo se camuflasse ao ambiente, para não causar um contraste muito agressivo com a arquitetura local.

Bloco maciço

Distribuição do bloco em lâminas

Modulação das lâminas

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SISTEMA ESTRUTURAL O sistema estrutural escolhido foi a laje lisa sobre pilares de concreto armado de 50cm de diâmetro.

As lajes devem ser armadas para suportar os esforços de punção e devem ter no mínimo 16cm. Este sistema foi escolhido por permitir uma distribuição mais orgânica e flexível dos pilares Do ponto de viste estético, a estrutuda contribui para que a obra tenha um aspecto modernista/brutalista, baseado em algumas das leituras projetuais.

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TRATAMENTO DA TOPOGRAFIA A característica mais forte do terreno é sua topografia acentuada, são 15m de desnível entre a parte mais baixa da área até a Av. Santa Luzia, apesar disso, foi optado por realizar a regularização da parte baixa do terreno.

TOPOGRAFIA ORIGINAL

TOPOGRAFIA ATUAL 56

Essa decisão foi tomada pois atualmente, a área já não possui suas curvas originais devido à implantação do Parque Roberto de Melo Genaro, realizada anos atrás, onde o terreno sofreu alterações para receber o projeto.

Os cortes esquemáticos abaixo ilustram como ficaria o terreno na proposta atual.

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PROGRAMA DE NECESSIDADES

1º PAVIMENTO 2º PAVIMENTO

SALA SANÇA/MÚSICA 44,85

175

21

SALA RESTAURO 44,05

DEPÓSITO LIVROS

SANITÁRIOS 507,3

960,25

ÁREA COMUM 61,5

PÁTIO DE EXPOSIÇÕES

RECEPÇÃO

42,15

202

COPA

32,06

SALA ARTESANATO

CIRCULAÇÃO

74,75

53,46

ADM

27,05 14,65

ARMAZENAMENTO DE OBRAS

SALA DE REUNIÕES ARQUIVO

ESPAÇO AMPLO COM LAYOUT VARIÁVEL MESAS PARA TRABALHOS MANUAIS, DESENHOS E CAVALETES PREPARAÇÃO ACÚSTICA E ESPELHO NAS PAREDES 2COMUNS, 1PNE, TANQUES ESPAÇO AMPLO COM LIVINGS BALCÃO DE ATENTDIMENTO E SOFÁ ESPAÇO PARA REFEIÇÃO E DESCANÇO, SANITÁRIOS ARMÁRIOS ESPECIAIS, SALA COM CONTROLE DE LUZ E TEMPERATURA ESTAÇÕES DE TRABALHO, MESA PARA DIRETOR -

1426,15

812,92

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PAVIMENTO

TÉRREO

SANITÁRIOS D.M.L

CAFÉ

ÁREA COMUM

73,3

27,97 14,37

129,25

713,6

ESPAÇO AMPLO COM LIVINGS QUIOSQUE E ÁREAS PARA REFEIÇÃO 2COMUNS, 1PNE ACERVO E ÁREAS PARA LEITURA

PROGRAMA DE NECESSIDADES CENTRO DE ARTES E OFÍCIOS ÁREA ÁREA TOTAL AMBIENTE UNITÁRIA OBSERVAÇÕES (M²) (M²)

BIBLIOTECA

O programa do centro foi pensado para atender as necessidades do público da forma mais fluida possível, logo no térreo encontramos o café, a biblioteca e um amplo espaço de convivência, onde as pessoas podem usar da forma que quiserem.

No 1º pavimento está localizadas as salas das oficinas, uma preparada para dança e música e uma para atividades manuais, onde artesãos da área podem usufruir para lecionar e assistir ás aulas. O pátio para exposições foi deixado livre para que possa receber qualquer tipo de estrutura para manifestações artísticas, sejam elas exposições, apresentações de teatro ou musicais.

O pavimento administrativo conta com uma copa para funcionários, a sala com as estações de trabalho recebeu uma parede em vidro para iluminação natural. O pavimento também possui uma sala especial para armazenamento das obras de arte. Apesar do aspecto mais privativo do andar, ele possui um pequeno living onde os visitantes podem se sentar e apreciar a vista do parque, uma vez que o andar conta com um mezanino com vista livre para a área externa e para o pavimento inferior.

A área total do centro é igua a 3.219,07m²

980,5

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ACESSOS

A entrada pela Avenida Caramurú foi pensada para ser algo covidativo, sem um portão para intimidar quem passe por perto. o frontão em aço foi pensado para chamar atenção e ao mesmo tempo ser um elemento leve na entrada.

Foi optado pelo fechamento do acesso pela Rua Rafael Pilegi, para dar um foco maior para para a entrada a partir da praça.

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A entrada pela Avenida Santa Luzia se dá pela praça elevada, que foi projetada para ser tanto uma entrada para o Centro de Artes e Ofícios quanto uma parada para os pedestres que passam pela área.

Os caminhos da praça levam até uma rampa que dá acesso à todos os pavimantos do Centro, e acaba no térreo, de frente para o parque.

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IMPLANTAÇÃO E PROGRAMA

GUARITA

ÁREAS ARBORIZADAS

PALCO

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PARQUE

ESPELHO D’ÁGUA

CENTRO DE ARTES E OFÍCIOS GALERIA AO AR LIVRE

MURO PARA INSTALAÇÕES E GRAFITES 63

MATERIALIDADE

ESTRUTURA DO GUARDA CORPO EM AÇO PRETO.

FECHAMENTO DO GUARDA CORPO EM CHAPA PERFURADA DE AÇO CORTEN.

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CENTRO DE ARTES E OFÍCIOS

FECHAMENTO INTERNO COM PAREDES DE VIDRO E ESTRUTURA EM AÇO PRETO PORTAS EMBUTIDAS NO FECHAMENTO.

FIGURA 66

FECHAMENTO EXTERNO EM PLACAS CIMENTÍCIAS E PISO DOS PAVIMENTOS EM CIMENTO QUEIMADO.

PISO DA BIBLIOTECA E DA ÁREA ADMINISTRATIVA EM LAMINADO DE MADEIRA FREIJÓ.

FIGURA 67 65

SETORIZAÇÃO - PAVIMENTO TÉRREO

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CENTRO DE ARTES E OFÍCIOS

ÁREA DE APOIO (SANITÁRIOS E

D.M.L)

CAFÉ E ESPAÇO PARA REFEIÇÃO

BIBLIOTECA

EIXO DE CIRCULAÇÃO VERTICAL (RAMPA)

ÁREA COMUM (CIRCULAÇÃO E ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA)

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SETORIZAÇÃO - 1º PAVIMENTO

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CENTRO DE ARTES E OFÍCIOS

ÁREA DAS OFICINAS: SALA PARA TRABALHOS MANUAIS, SALA PARA DANÇA E MÚSICA, SALA DE RESTAURO, SANITÁRIOS.

PÁTIO DE EXPOSIÇÕES COM LAYOUT VARIÁVEL E ADAPTÁVEL DE ACORDO COM O USO

EIXO DE CIRCULAÇÃO VERTICAL (RAMPA)

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SETORIZAÇÃO - 2º PAVIMENTO

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CENTRO DE ARTES E OFÍCIOS

LAJE VERDE

ÁREA ADMINISTRATIVA E DE ARMAZENAMENTO DEOBRAS

ÁREA COMUM (CIRCULAÇÃO E ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA)

EIXO DE CIRCULAÇÃO VERTICAL (RAMPA)

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SETORIZAÇÃO - COBERTURA

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CENTRO DE ARTES E OFÍCIOS

DECK PARA ALIMENTAÇÃO (APOIO PARA FOODTRUCKS)

LAZER CONTEMPLATIVO

POMAR

EIXO DE CIRCULAÇÃO VERTICAL (RAMPA) LAZER ATIVO

73

74

PRANCHAS TÉCNICAS

PLANTAS

35.46

13.

00

23.25

35.00

7.

70 7.35

8.87

12.45

16.80

9.75

24.75

35.00

14.45

42.54

5.30

5

.8 11

9.80

2.20

10.57

5.40

10.42

4.75

6.76

7.

55

11.00

75

PRANCHAS TÉCNICAS

PLANTAS

5.50

8.70

5.40

5.00

5.25

4.80

9.90

4.12

5.40

9.90

4.93

3.60

AV. AV. SANTA SANTA LUZIA LUZIA

5.40

10.90

9.30

5.54

76

PRANCHAS TÉCNICAS

CORTES

77

PRANCHAS TÉCNICAS

VISTA 01 ESC 1:100

VISTAS

VISTA 02 ESC 1:100

VISTA 03 ESC 1:100

78

BIBLIOGRAFIA Bibliografia: COELHO. T. (1997). Dicionário crítico de política cultural: cultura e imaginário. São Paulo Iluminuras.

McKENZIE, R. D. The Ecological Approach to the Study of the Human Community. In: PARK, R.; BURGESS, E. (Eds.) The City. Suggestions for Investigation of Human Behavior in the Urban Environment. Chicago: University of Chicago Press, 1967, p. 63-79 [1925].

PARK, Robert. La Communauté urbaine: une modèle spatial et un ordre moral. In: GRAFMEYER, Y.; JOSEPH, I. (Eds.) L’Ecole de Chicago. Paris: Aubier, 1984 [1926], p. 197-211 TAGLIARI, Anna e GALLO, Haroldo. O MOVIMENTO INGLÊS ARTS AND CRAFTS E A ARQUITETURA NORTE-AMERICANA. Campinas: UniCAMP, 2007, p. 633

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QUADRO DE FIGURAS Figura 1: O Anjo CaĂ­do, Alexandre Cabanel - Modificado pelo autor Figura 2: Autor desconhecido - Modificado pelo autor Figura 3: O Lago dos Cisnes, Russian State Ballet - Modificado pelo autor Figura 4: O Nascimento de VĂŞnus, Sandro Botticelli - Modificado pelo autor Figura 5: Fonte: https://www.infoescola.com/artes-marciais/capoeira/ Acesso em: 24/04/2020 Figura 6: Fonte: https://www.infoescola.com/artes/pieta-de-michelangelo/ Acesso em: 24/04/2020 Figura 7: Acervo pessoal Figura 8: Acervo pessoal Figura 9: Acervo pessoal Figura 10: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi?ad_medium=gallery Acesso em: 25/04/2020 Figura 11: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/920494/centro-cultural-meca-big Acesso em: 25/04/2020 Figura 12: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-158494/cidade-das-artes-slash-christian-de-portzamparc Acesso em: 25/04/2020 80

Figura 13: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi?ad_medium=gallery Acesso em: 25/04/2020 Figura 14: Acervo pessoal Figura 15: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi?ad_medium=gallery Acesso em: 25/04/2020 Figura 16: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/758576/em-foco-lina-bo-bardi Acesso em: 25/04/2020 Figura 17: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi?ad_medium=gallery Acesso em: 25/04/2020 Figura 18: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi?ad_medium=gallery Acesso em: 25/04/2020 Figura 19: Acervo pessoal Figura 20: Acervo pessoal Figura 21: Acervo pessoal Figura 22: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/920494/centro-cultural-meca-big Acesso em: 25/04/2020 Acesso em: 25/04/2020 81

Figura 23: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/920494/centro-cultural-meca-big Acesso em: 25/04/2020 Acesso em: 25/04/2020 Figura 24: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/920494/centro-cultural-meca-big Acesso em: 25/04/2020 Acesso em: 25/04/2020 Figura 25: Fonte: https://www.facebook.com/pg/bjarke.ingels.group/reviews/ Acesso em: 25/04/2020 Figura 26: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/920494/centro-cultural-meca-big Acesso em: 25/04/2020 Acesso em: 25/04/2020 Figura 27: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/920494/centro-cultural-meca-big Acesso em: 25/04/2020 Acesso em: 25/04/2020 Figura 28: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/920494/centro-cultural-meca-big Acesso em: 25/04/2020 Acesso em: 25/04/2020 Figura 29: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/920494/centro-cultural-meca-big Acesso em: 25/04/2020 Acesso em: 25/04/2020 82

Figura 30: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-158494/cidade-das-artes-slash-christian-de-portzamparc Acesso em: 25/04/2020 Figura 31: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-158494/cidade-das-artes-slash-christian-de-portzamparc Acesso em: 25/04/2020 Figura 32: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-158494/cidade-das-artes-slash-christian-de-portzamparc Acesso em: 25/04/2020 Figura 33: Fonte: http://www.arquitecturaviva.com/en/Info/News/Details/12538 Acesso em: 25/04/2020 Figura 34: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-158494/cidade-das-artes-slash-christian-de-portzamparc Acesso em: 25/04/2020 Figura 35: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-158494/cidade-das-artes-slash-christian-de-portzamparc Acesso em: 25/04/2020 Figura 36: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-158494/cidade-das-artes-slash-christian-de-portzamparc Acesso em: 25/04/2020 83

Figura 37: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-158494/cidade-das-artes-slash-christian-de-portzamparc Acesso em: 25/04/2020 Figura 38: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-158494/cidade-das-artes-slash-christian-de-portzamparc Acesso em: 25/04/2020 Figura 39: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-158494/cidade-das-artes-slash-christian-de-portzamparc Acesso em: 25/04/2020 Figura 40: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-158494/cidade-das-artes-slash-christian-de-portzamparc Acesso em: 25/04/2020 Figura 41: Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-158494/cidade-das-artes-slash-christian-de-portzamparc Acesso em: 25/04/2020 Figura 42: Fonte: https://www.conjur.com.br/2020-jul-15/prefeitura-ribeirao-preto-sp-retomar-cobranca-iss Acesso em: 26/04/2020 Figura 43: Fonte: https://www.intercityhoteis.com.br/hotel-ribeirao-preto/21/ Acesso em: 26/04/2020 84

Figura 44: Fonte: https://www.acidadeon.com/ribeiraopreto/GFOT,0,3,25133,Veja+locais+considerados+assombrados+em+Ribeirao+Preto.aspx Acesso em: 26/04/2020 Figura 45: Fonte: IBGE Figura 46: Fonte: IBGE Figura 47: Fonte: Google Earth Figura 48: Fonte: Google Earth Figura 49: Fonte: Google Earth Figura 50: Fonte: Google Earth Figura 51: Fonte: https://m.folha.uol.com.br/cotidiano/ribeiraopreto/2014/10/ 1525610-licitacoes-desertas-em-ribeirao-preto-afetam-parque-publico-e-ate-escola.shtml Acesso em: 05/05/2020 Figura 52: Fonte: https://m.folha.uol.com.br/cotidiano/ribeiraopreto/2013/11/ 1376998-fechado-ha-55-dias-parque-nao-tem-previsao-para-reabrir.shtml Acesso em: 05/05/2020 Figura 53: Acervo pessoal Figura 54: Acervo pessoal Figura 55: Acervo pessoal Figura 56: Acervo pessoal

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Figura 57: Fonte: https://www.revide.com.br/noticias/cidades/apos-quatro-anos-parque-roberto-genaro-continua-sem-previsao-para-abrir/ Acesso em: 05/05/2020 Figura 58: Acervo peessoal Figura 59: Autoria de Jhonatan Ferraz, 2020 Figura 60: Acervo pessoal Figura 61: Acervo pessoal Figura 62: Fonte: Prefeitura de RibeirĂŁo Preto Acesso: 05/05/2020 Figura 63: Fonte: https://aidobonsai.files.wordpress.com/2010/04/antequera-y-eltorcal-5-6-2007-6-12-47-pm.jpg Acesso em: 20/11/2020 Figura 64: Fonte: https://www.vibrandoaltoloja.com.br/agata-natural-630g-equilibrio-emocional-e-das-energias-yin-e-yang Acesso: 20/11/2020 Figura 65: Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/voce-sabia-que-os-jardins-suspensos-da-babilonia-na-verdade-ficavam-na-assiria. phtml Figura 66: Fonte: https://vidrado.com/noticias/arquitetura-e-engenharia/quando-o-vidro-se-curva-natureza/ Acesso em: 24/11/2020 Figura 67: Fonte: http://www.neobambu.eco.br/product-page/cole%C3%A7%C3%A3o-cl%C3%A1ssica-densita-castanho-matte Acesso em: 24/11/2020 86