Hoje Macau 22 SET 2014 #3179

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EVENTOS

FOTOGRAFIA TRABALHOS DE ARTISTAS DA RAEM NA CHINA CON

HOJE NA CHÁVENA

Da vila piscatória à c

Paula Bicho

Naturopata e Fitoterapeuta • obichodabotica@gmail.com

Reishi Nome botânico: Ganoderma lucidum (Leyss. ex. Fr.) Kars. Família: Ganodermataceae. Nomes populares: Ganoderma; Ling zhi (chinês). Actualmente considerado um super-alimento pela sua riqueza em nutrientes e contributo para a saúde, o Reishi é, no entanto, um cogumelo usado há mais de 4000 anos na China, Japão e Coreia. Também apelidado de Cogumelo do Imperador, é um reputado tónico tradicionalmente associado à longevidade, sabedoria e felicidade. Originário das florestas tropicais do Oriente, onde cresce em estado selvagem em troncos ou cepos de árvores, também é cultivado. Embora se trate de um fungo, é considerado uma planta medicinal e usado em fitoterapia. Referido pela primeira vez no império de Shih-huang, da dinastia Ch’in (221-207 a.C.), o Reishi é um dos cogumelos medicinais mais estudados, tendo-se confirmado grande parte das propriedades medicinais atribuídas pela Medicina Tradicional Chinesa. COMPOSIÇÃO Polissacáridos de elevado peso molecular aos quais se atribui actividade terapêutica; triterpenos, fitosterois, glicoproteínas e ácidos gordos insaturados (oleico); apresenta ainda elevado teor em aminoácidos essenciais, proteínas, vitaminas, minerais (cálcio, germânio) e enzimas diversas. ACÇÃO TERAPÊUTICA Com uma acção complexa sobre o sistema imunológico, o Reishi é um potente estimulante da capacidade de defesa do organismo actuando de diferentes formas na luta contra os tumores e as infecções; é ainda antioxidante, anti-inflamatório, analgésico e anti-alérgico. Especialmente utilizado como adjuvante na prevenção e tratamento do cancro, nomeadamente durante os tratamentos médicos, este cogumelo é igualmente empregue no HIV e outras imunodeficiências, infecções recorrentes do trato respiratório superior, asma e bronquite; recomenda-se ainda em caso de candidíase, síndrome da fadiga crónica, artrite reumatoide, contracturas musculares, dores articulares e no combate ao envelhecimento.

Duas gerações de fotógrafos asseguram a presença de Mac Tonificante do coração, o Reishi reduz os níveis elevados de colesterol e triglicéridos, inibe a agregação das plaquetas e diminui a tensão arterial elevada. Hipertensão, arteriosclerose, colesterol elevado, doença das artérias coronárias e prevenção de trombos são outras das indicações que beneficiam com a sua ingestão. Na diabetes reduz a taxa de açúcar no sangue e pode ser usado como adjuvante. OUTRAS PROPRIEDADES Apresentando uma acção protectora sobre o fígado, o Reishi protege-o dos danos causados por toxinas, reduz a acumulação de gorduras, normaliza a sua estrutura alterada e melhora o seu funcionamento. É utilizado no fígado gordo, hepatites agudas e crónicas e cirrose hepática. De efeitos adaptogénicos, este cogumelo aumenta a capacidade de resistência do organismo à doença e ao stresse tonificando-o, sendo ainda um relaxante muscular e indutor do sono, pelo que vem sendo muito apreciado em caso de insónia, nervosismo, irritabilidade, stresse e neurastenia. Pode igualmente ser útil na úlcera duodenal de origem nervosa. Os alpinistas chineses tomam-no para prevenir o mal de altitude. COMO TOMAR • Uso interno: Em pó: tomar 1 colher de chá 2 vezes por dia, diluído em água, chás de ervas, sumos, sopas, saladas ou misturado com outros alimentos. Em ampolas, tintura, cápsulas ou comprimidos, em simples ou integrado em fórmulas; são muito usadas as associações com outros cogumelos medicinais, com os quais apresenta efeito sinérgico. PRECAUÇÕES Não se aconselha a sua ingestão, como forma de tratamento, em caso de tendência a hemorragias. No início do tratamento pode ocorrer uma descompensação dos valores de glicose no sangue que tende a normalizar ao fim dumas semanas; os diabéticos deverão ajustar, se necessário, a dose de insulina ou anti-diabéticos orais. Pessoas com o estômago sensível devem tomar o Reishi após as refeições ou adicionar uma planta suavizante, como a Alteia. Em caso de dúvida, consulte o seu profissional de saúde.

À VENDA NA LIVRARIA PORTUGUESA VIVA O POVO BRASILEIRO • João Ubaldo Ribeiro

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Ao contrário da impressão que o título deste romance pode causar a uma primeira leitura, Viva o Povo Brasileiro não é uma saga da nação brasileira, nem uma tentativa de construir uma “história secreta” como contraponto da “história oficial”. Este extraordinário romance (Prémio Jabuti e Prémio Golfinho de Ouro em 1985), que deixou uma forte marca na literatura brasileira e em toda a literatura latino-americana, é principalmente a história exuberante e encantada da busca de identidade e da consciência do povo brasileiro, tão agredido na diversidade das suas raízes culturais. E também, de certo modo, a história do surgimento dessa consciência e da luta pela sua afirmação. Mais de três séculos de história do povo brasileiro resumem-se neste livro, na sua escrita encantatória, na sua arquitectura exuberante, transformando João Ubaldo Ribeiro (Prémio Camões, 2008) num dos escritores mais importantes da literatura brasileira e mundial.

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ÃO 72 os trabalhos de seis fotógrafos de Macau que estão este ano em exposição no 14º Festival Internacional de Fotografia de Pingyao (PIP), na China continental. Três pioneiros da velha guarda – Lei Iok Tin, Lee Kung Kim e Ou Ping - e três artistas emergentes – Tang Kuok Hou, Season Lao Sin Hang e Rusty Fox, foram os eleitos para mostrar 12 das suas fotografias. Com uma exposição intitu-

lada “Heartscapes of Macao”, esta é a segunda presença de Macau por convite, sendo que o território tem o seu próprio pavilhão. As fotos dos seis artistas cobrem mais de seis décadas, desde os anos 1950 até à actualidade. O Museu de Arte de Macau (MAM) “continua assim a manter como temática principal a cultura local, desta vez revelando as ‘paisagens interiores’ de duas gerações de fotógrafos de Macau”, começa

por dizer um comunicado do museu. “Os três pioneiros, nascidos na década de 1920, começaram a fotografar nos anos 1940, captando pérolas visuais da ‘antiga e animada vila piscatória’, registando para a posteridade as ruas antigas, vielas bucólicas, arquitecturas

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fotógrafos

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FAMA E SEGREDO NA HISTÓRIA DE PORTUGAL • Agustina Bessa-Luís

Quem foi Viriato? Porque se davam mal D. Afonso Henriques e a sua mãe, D. Teresa? Terá Salazar sido amado em vida? Fama e Segredo na História de Portugal está organizado em 12 óperas, que nos levam numa viagem pelo tempo, para descobrir os segredos e mistérios por detrás de personalidades tão díspares da nossa história como D. Afonso Henriques, D. Leonor Teles, D. Sebastião ou Salazar. Conheça as causas da morte do guerreiro lusitano Viriato, o poder que a rainha D. Leonor Teles detinha sobre o marido, D. Fernando, a ascendência do primeiro rei de Portugal ou, mesmo, o hipotético casamento de Salazar com uma discretíssima senhora Trocado.


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