http://www.revista-linux.com/issues/3/revista-linux_3

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Jogos : Tre m ul ous , Eve O nl ine

Book R e vie w : K e rne lin a Nuts h e l l

Abril/M aio 07 :: Núm e ro 3

Áu d io & Víd e o: Extracção e Conve rs ão

• Extracção de áudio e conve rs ão para M P3. • Gravação de DVDs e conve rs ão para XVID. • Dow nl oad de víde os do YouTube e conve rs ão para outros form atos . • Te l e vis ão no Linux e e fe itos ps icadél icos e m te m po re al . • Edição de e tiq ue tas ID3. • Cons trução de um CO DEC de áudio.

G NU PG M anipul e ch ave s e e nvie e m ail s e ncriptados

S u pe r G ru b D is k A s ol ução para re s taurar o GRUB q uando ins tal a outros s is te m as ope rativos .

Entre vis ta com Z e e vSuras k i

Um dos criadore s do PH P fal a-nos da e vol ução de s ta fam os a l inguage m , be m com o da w e b e m ge ral .

M am b o Apre nda a ins tal ar o CM S m ais fam os o do m undo.

O pe nl as z l o O de s e nvol vim e nto para a W e b 2.0 de m odo fácil .



Re vis ta Linux

E d itorial

T

e m os final m e nte o núm e ro 3 da Re vis ta Linux publ icado! Para e s ta te rce ira e dição e s col h e m os com o te m a principala e xtracção e conve rs ão de áudio & víde o – ou aq uil o a q ue ch am am os , no bom cal ão inform ático, “ripar”. Pe rante a e s pe ra até e s ta e dição, ach am os q ue os l e itore s não vão ficar de ce pcionados com o m ate rialaq ui pre s e nte .

Ine vitave l m e nte , é ne ce s s ário m e ncionar q ue tais artigos do te m a principalnão têm com o obje ctivo e ns inar a copiar m ate rial com dire itos de autor, m uito m e nos ince ntivar a faz ê-l o. Que rs e , is s o s im , m os trar com o s e pode m faz e r cópias de s e gurança dos próprios DVDs ou pas s ar as m ús icas dos CDs para o l e itor de m p3. É apre s e ntado tam bém um a form a de e xtrair víde os do YouTube e conve rtê-l os para um form ato de víde o. Tam bém ne s te cas o não ince ntivam os ao “roubo” de víde os , pois al guém pode s e m pre pe rde r um víde o, m as te r fe ito upl oad ante s para o YouTube , te ndo as s im um a form a de re cupe rá-l o. Para re forçar q ue não s e de ve confundir os artigos com o ape l os à “pirataria”, apre s e ntam os as fotografias do m ate rialus ado com o e xe m pl o nos artigos , provando as s im q ue é m ate rialoriginal . Som os total m e nte a favor da difus ão do conh e cim e nto e s abe r faz e r tudo o q ue s e m e ncionou acim a é tam bém conh e cim e nto q ue todos de ve m te r o dire ito a apre nde r. Por is to m e s m o, e para q ue m q uis e r e ntrar e m ave nturas m ais técnicas , pode s e guir a cons trução de um code c de

áudio.

De s tacam os tam bém q uatro artigos de col aboradore s e xte rnos e aprove itam os para pe dir a todos o l e itore s para e s cre ve re m artigos e divul gare m a RL de m odo a cre s ce rm os ainda m ais . Es tá tam bém a s e r fe ita um a áre a no s ite com a m édia de divul gação da RL, a q uale s tará bre ve m e nte dis poníve l . Para o futuro s e rá m ais fácil acom panh ar o de s e nvol vim e nto das e diçõe s da RL através da barra de progre s s o q ue criám os e actual iz are m os cons tante m e nte para as futuras e diçõe s .

e m ail s e com e ntários a apoiar a única re vis ta portugue s a s obre Linux. M uito obrigado,

Joaq uim Roch a Com o apoio do Núcl e o de Es tudante s de Enge nh aria Inform ática da Unive rs idade de Évora.

w w w .ne e i.ue vora.pt

De s pe ço-m e agrade ce ndo, e m nom e da e q uipa da RL, os

A Eq uipa Coorde nador de Proje cto/Editor Joaq uim Roch a Col aboradore s Pe rm ane nte s Ana Al m e ida, Duarte Loure to, Joaq uim Roch a, Luís Rodrigue s , Pe dro Gouve ia, Rube n Sil va, Val ério Val ério Col aboradore s João Pe rdigão, Jos é Saias , Paul ino M ich e l az z o, Th iago Figue ire do. Re vis ore s H el e na Gros s o W e bs ite Luís Rodrigue s , Joaq uim Roch a, Pe dro Gouve ia De s ign Joaq uim Roch a, Rube n Sil va Contacto: e ditor@ re vis ta-l inux.com

Linux é um a m arca re gis tada de Linus Torval ds . A m as cote Tux foi criada por Larry Ew ing.

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Núm e ro 3 :: w w w .re vis ta-l inux.com


Re vis ta Linux

Núm e ro 3 M ús ica

S u pe r G ru b D is k

Saiba com o re cupe rar o GRUB de m odo fácile intuitivo através de s te útilCD. pág. 10

Com and os Linu x

Com as e ditoras e as autoridade s atrás dos "piratas ", s urge um a propos ta de m udança do m ode l o de ne gócio na m ús ica.

pág. 8

Para al guns principiante s , a cons ol a re pre s e nta o "te rror". Es te artigo ve m apre s e ntar um a s érie de com andos bás icos de Linux.

M am b o

Apre nda a ins tal ar um dos m ais fam os os CM S do m undo pe l as pal avras do próprio dire ctor m undialda M am bo Foundation.

pág. 22

pág. 13

G NU PG

Envie e m ail s e ncriptados e m anipul e ch ave s de m odo s im pl e s com e s te program a.

pág. 17

O pe nLas z l o

Num m undo caótico da W e b 2.0, us e um a pode ros a pl ataform a para de s e nvol vim e nto de conte údos w e b dinâm icos .

pág. 27

Núm e ro 3 :: w w w .re vis ta-l inux.com

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Re vis ta Linux

E xtracção d e Áu d io d e CD para M p3 Apre nda a e xtrair as m ús icas de CDs para m p3 us ando dois dos m e l h ore s program as de e xtracção de áudio.

pág. 32

E as y TAG

Es te program a acaba com o caos e organiz a a s ua bibl iote ca áudio de m odo fácile autom atiz ado. pág. 35

G ravação d e D VD s Apre nda a faz e r cópias de s e gurança dos s e us DVDs .

pág. 38

E xtracção e Conve rs ão d e Víd e os Fl as h

Um a form a fácilde faz e r dow nl oad de víde os de s ite s com o YouTube e conve rtê-l os para outro form ato de víde o. pág. 42

Novidade s do K e rne l

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Eve ntos : Linux 2007 ENEI2007

52 54

Book Re vie w

56

Jogos : Eve O nl ine Tre m ul ous

57 62

Entre vis tas : Rui Ribe iro Z e e v Suras k i

65 68

K e rne lPan!c

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Sol uçõe s O pe n Source

75

Age nda de Eve ntos

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Te l e vis ão e E fe itos Ps icad él icos

Apre nda a configurar um a pl aca de TVe a apl icar e fe itos ps icadél icos e m te m po re alaos program as q ue e s tá a ve r ou à s ua trans m is s ão na w e b cam . pág. 45

Fu ncionam e nto d e u m CO D E C d e Áu d io

Saiba com o funciona um CO DEC de áudio e ve ja um e xe m pl o re alde um a im pl e m e ntação na l inguage m D. pág. 47

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Núm e ro 3 :: w w w .re vis ta-l inux.com


Novid ad e s d o K e rne l parte 3: Util iz ação Bás ica da inte rface ioctl ()

Q

ual q ue r pe s s oa q ue te nh a util iz ado a API V4L2 ce rtam e nte de ve rá te r notado q ue e s ta faz um grande us o da inte rface ioctl (). Por ve ntura, os dis pos itivos de víde o s ão os q ue têm m ais opçõe s para ajus tar. As s tre am s de víde o têm m uitos parâm e tros as s ociados e , m uitas das ve z e s , grande parte do s e u proce s s am e nto é fe ito pe l o h ardw are . Te ntar ope rar o h ardw are de víde o fora dos parâm e tros us uais pode l evar, no m ínim o, a um a m á pe rform ance , ou por ve z e s im pe dir o s e u funcionam e nto. As s im , não e xis te ne nh um a al te rnativa viáve lpara faz e r com q ue um a apl icação ace da às várias opçõe s dos dis pos itivos q ue não a iocl t(). Tradicional m e nte , os control adore s de víde o s e m pre util iz aram as funcional idade s da ioctl () e m grande q uantidade , o q ue ge rou um a função q uas e inte rm ináve l ao l ongo de várias ite raçõe s de de s e nvol vim e nto. Na ve rs ão 2.6.18 do k e rne la API V4L2 foi m odificada e a inte rm ináve lfunção ioctl () foi s ubs tituída por um conjunto de ch am adas q ue im pl e m e ntam as funcional idade individuais da ioctl (). Exis te m actual m e nte ce rca de 80 ch am adas e , fe l iz m e nte , a m aioria dos control adore s não ne ce s s itam de im pl e m e ntá-l as todas , de facto, ape nas ne ce s s itam de um con-

junto re s trito de l as . A l onga função ioctl () foi m ovida para drive rs /m e dia/vide o/vide ode v.c. Es te código trata do m ovim e nto de dados e ntre o us e r s pace e k e rne ls pace e e nvia as ch am adas ioctl () para o control ador. Para ace de r a e s tas funcional idade s , o control ador ape nas te m de e s pe cificar q ue a vide o_ ioctl 2() é o s e u ioctl () na e s trutura vide o_ de vice . Na ve rdade , a m aioria dos control adore s de ve rão s e r capaz e s de util iz ar com o unl ock e d_ ioctl () dado q ue a cam ada V4L2 ge re os l ock s da ioctl , os control adore s de ve m te r tam bém l ock s nas s uas s e cçõe s críticas . A prim e ira ch am ada q ue o s e u control ador de ve rá im pl e m e ntar é: int(*vidioc_querycap) (struct file *file, void *priv, struct v4l2_capability *cap); Es ta função trata da ioctl () VIDIO C_ QUERYCAP, q ue faz a s im pl e s pe rgunta: "q ue m és e o q ue pode s faz e r?". A im pl e m e ntação é obrigatória para os control adore s V4L2. Ne s ta função, talcom o e m todas as outras , o argum e nto priv contém os dados do cam po fil e ->private _ data. A prática us ualé apontar para a e s trutura inte rna do control ador re pre -

Núm e ro 3 :: w w w .re vis ta-l inux.com

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por Luís Rodrigue s

s e ntando o dis pos itivo aq uando da ch am ada ope n(). O control ador de ve rá re s ponde r pre e nch e ndo a e s trutura cap e de vol ve r o val or z e ro ou código ne gativo de e rro. No cas o de s uce s s o na ch am ada, a cam ada V4L2 irá copiar a re s pos ta para o us e r s pace . A e s trutura v4l 2_ capabil ity (de finida e m <l inux/vide ode v2.h >) te m o s e guinte ape cto: struct v4l2_capability { __u8 driver[16];/* i.e. "bttv" */ __u8 card[32]; /* i.e. "Hauppauge WinTV" */ __u8 bus_info[32]; /* "PCI:" + pci_name (pci_dev) */ __u32 version; /* should use KERNEL_VERSION() */ __u32 capabilities; /* Device capabilities */ __u32 reserved[4]; }; O cam po drive r de ve rá s e r pre e nch ido com o nom e do control ador, e nq uanto q ue o card de ve rá s e r um a de s crição do h ardw are s uportado por e s te control ador e s pe cífico. Ne m todos os control adore s s e pre ocupam com o cam po bus _ info,

Im age m da autoria de Andy Laph am

Re vis ta Linux :: K e rne l


Re vis ta Linux :: K e rne l m as têm e m ge rale s te as pe cto: sprintf(cap->bus_info, "PCI:%s", pci_name( &my_dev)); O cam po ve rs ion te m o núm e ro de s érie do control ador. Final m e nte , o cam po capabil itie s é um a m ás cara de bits de s cre ve ndo as várias funcional idade s q ue o control ador s uporta: • V4L2_ CAP_ VIDEO_ CAPTURE: O dis pos itivo pode capturar dados de víde o. • V4L2_ CAP_ VIDEO _ O UTPUT: O dis pos itivo pode re produz ir víde o. • V4L2_ CAP_ VIDEO_ OVERLAY: Pode faz e r “ove rl ay” no “fram e buffe r”. • V4L2_ CAP_ VIDEO_ CAPTURE: Pode capturar dados VBI (vide o bl ank ing inte rvaldata). • V4L2_ CAP_ VBI_ O UTPUT: Pode re produz ir dados VBI. • V4L2_ CAP_ S LICE D _ VBI_ CAPTURE: Pode faz e r captura “s l ice d VBI”. • V4L2_ CAP_ SLICED_ VBI_ OUTPUT: Pode re produz ir “s l ice d VBI”. • V4L2_ CAP_ RDS_ CAPTURE: Pode capturar dados RDS (Radio Data Sys te m ). • V4L2_ CAP_ TUNER: Te m um a opção de s intoniz ar control áve lpe l o com putador. • V4L2_ CAP_ AUDIO : Pode capturar dados áudio. • V4L2_ CAP_ RADIO : É um dis pos itivo de rádio. • V4L2_ CAP_ READW RITE: Suporta as ch am adas de s is te m a re ad() e /ou w rite (); m uito poucos dis pos itivos s uportarão as duas (faz m uito pouco s e ntido e s cre ve r para um a câm ara. • V4L2_ CAP_ ASYNCIO : Suporta I/O as s íncrono. Infe l iz m e nte a V4L2 ainda não o s uporta, l ogo e s te val or não te m q ual q ue r util idade . • V4L2_ CAP_ STREAM ING: Suporta s tre am ing control ada pe l o ioctl ().

O úl tim o cam po (re s e rve d) não de ve s e r al te rado. A e s pe cificação V4L2 indica q ue de ve te r o val or z e ro, m as dado q ue a função vide o_ ioctl 2() col oca toda a e s trutura a z e ro não ire m os te r probl e m as . Um a im pl e m e ntação típica pode s e r e ncontrada no control ador "vivi": static int vidioc_querycap (struct file *file, void *priv, struct v4l2_capability *cap) { strcpy(cap->driver, "vivi"); strcpy(cap->card, "vivi"); cap->version = VIVI_VERSION; cap->capabilities = V4L2_CAP_video_CAPTURE| V4L2_CAP_STREAMING | V4L2_CAP_READWRITE; return 0; }

q ue l h e e s tá as s ociado. Es ta inform ação de ve rá s e r s uficie nte m e nte com pl e ta para ajudar um program ador e m de s e s pe ro a pe rce be r por q ue m otivo o dis pos itivo não e s tá a funcionar corre ctam e nte . Re com e ndam os q ue s e ja m ode rada com a printk _ rate l im it(), de form a a im pe dir q ue o s is te m a fiq ue m uito l e nto e os fich e iros de l og ch e ios de l ixo. Da próxim a ve z , iniciare m os as re s tante s ch am adas . Em particul ar, ire m os obs e rvar o proce s s o de ne gociação e afe ctação de m odos de ope ração no h ardw are .

Sobre e s ta s e cção O s artigos apre s e ntados ne s ta s e cção s ão traduçõe s autoriz adas de artigos re l acionados com o k e rne ldo Linux do jornal onl ine Linux W e e k l y Ne w s - h ttp://w w w .l w n.ne t.

Dado q ue e xis te e s ta ch am ada, s e ria de e s pe rar q ue as apl icaçõe s a us as s e m para e vitar pe dir a um dis pos itivo para e fe ctuar funçõe s q ue não s uporta. No e ntanto, a m aioria das apl icaçõe s não cos tum am dar m uita ate nção à ch am ada VIDIO C_ QUERYCAP. O utra ch am ada, q ue é opcional e poucas ve z e s im pl e m e ntada, é: int (*vidioc_log_status) (struct file *file, void *priv); A ch am ada VIDIO C_ LO G_ STATUS de ve rá s e r util iz ada para ajudar a e ncontrar e rros nas apl icaçõe s de víde o q uando e s tão a s e r de s e nvol vidas . Quando invocada, im prim e inform ação a de s cre ve r o e s tado actual do control ador e do h ardw are

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M ú s i c a : U m novo m od e l o d e ne gócio por Joaq uim Roch a

A

s e ditoras de m ús ica e s tão al arm adas de vido às baixas ve ndas dos trabal h os de m uitos dos s e us artis tas e atiram as cul pas à pirataria – o já cl ás s ico acto de “roubar” os trabal h os dos artis tas e ve ndêl os por um pre ço e q ual idade infe riore s . M as a pirataria da q ual as e ditoras s e q ue ixam não ch e ga à parte da ve nda ne m do l ucro por parte de q ue m copia. H oje e m dia, o te rm o é m ais as s ociado ao cibe rnauta cas e iro q ue faz facil m e nte dow nl oad das m ús icas dos s e us artis tas s e m pagar um tos tão aos artis tas ou às s uas e ditoras . A prim e ira im pre s s ão q ue e s te s factos dão é óbvia e cons e ns ual com as q ue ixas das e ditoras – s e não s e pagar os dis cos e ntão as e ditoras não ganh am dinh e iro, l ogo não apos tam nos artis tas . M as s e rá q ue is to ch e ga para concl uir q ue não h ave ria m ais m ús ica produz ida e m e s túdios ?A ve nda de m ús ica onl ine tam bém e s tá na m oda e as e ditoras re fe re m -s e a e s tas ve ndas com o s e ndo baratas e a al te rnativa (l e gal ) à com pra dos dis cos . Se rão e s tas as s im tão baratas ? Por outro l ado, porq ue gas tará um a pe s s oa o s e u dinh e iro e m

dow nl oads de m ús icas s e os pode obte r de m odo grátis ?Se rá a s ol ução criare m -s e l e is im pl acáve is contra q ue m faz dow nl oads il e gais de m ús ica ou apos tar num a te cnol ogia m ais re s tritiva dos fich e iros de m ús ica (q ue de pre s s a s e tornará obs ol e ta)? A s ol ução, na m inh a opinião, pas s a por al te rar o m ode l o de ne gócio! Talcom o o s oftw are , a m ús ica s ofre do m il agre da m ul tipl icação e , à s e m e l h ança do q ue aconte ce com o s oftw are l ivre , tam bém a m ús ica pode ria s ofre r um a m udança de m ode l o de ne gócio para be m dos artis tas , dos produtore s , dos e s túdios , dos “piratas ”, dos l e gis l adore s e , principal m e nte , da cul tura! O m ode l o q ue de fe ndo (e não s e i s e já al guém o propôs ante s ) é s im pl e s m e nte o da m ús ica s e r grátis ! Grátis para dow nl oad, cópia e ve nda (a cobrar por um e ve ntuals e rviço e não conte údo), talcom o a Re vis ta Linux. M uitos pode rão pe ns ar q ue is to faz com q ue os artis tas ve nh am a pre cis ar de um e m pre go para al ém da m ús ica e m bora no ce nário actualjá m uitos de l e s e s te jam ne s ta s ituação...

Núm e ro 3 :: w w w .re vis ta-l inux.com

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A ve rdade é q ue a m aioria dos artis tas (pe l o m e nos os m e nos m ains tre am e m e nos be m s uce didos ) provave l m e nte não s ubs is tiriam s ó com a pe rce ntage m da ve nda dos s e us dis cos . Sak is , o l íde r da banda gre ga Rotting Ch ris t, dis s e e m e ntre vis ta à re vis ta LO UD! (e dição nº 74): “Re gra ge ral , ne m re ce be m os dinh e iro das ve ndas dos dis cos , portanto, q uantos m ais os ouvire m , m e l h or para nós .”. O s artis tas ganh am o s e u pão a partir dos conce rtos q ue dão, é de s te s q ue ve m o s e u s us te nto e is to de ve rá pe rs is tir e m q ual q ue r m ode l o de ne gócio apl icado à m ús ica. O s conce rtos , por s ua ve z , de pe nde m , de m odo m ais dire cto, de um s inalq ue indiq ue q ue s e ve nde rão bil h e te s , ou s e ja, o núm e ro de fãs q ue e xis te m na z ona (cidade , re gião ou país ) e m q ue o conce rto te rá l ugar – no cas o actuals e rá a ve nda de dis cos q ue indicará is to m ais dire ctam e nte /s e riam e nte . As s im , s e num a cidade ninguém com pra os dis cos de um a banda, ninguém é fã de s s a banda. M as e s te raciocínio e s tá, q uanto a m im , re dondam e nte e rrado. Se todas as pe s s oas ne s s a cidade fiz e re m dow nl oad, l e-

Im age m da autoria de Ros a Pom ar

Re vis ta Linux :: Fil os ofia


Re vis ta Linux :: Fil os ofia galou il e gal , dos dis cos de s s a banda, is s o indica q ue gos tam de ouvir a banda. O probl e m a aq ui do dow nl oad il e galé q ue não conta para as e s tatís ticas e é e s ta a bas e e m q ue s e as s e nta o m ode l o de ne gócio aq ui propos to. De via criar-s e um a ou várias e ntidade s oficiais q ue re gul ariam os dow nl oads das m ús icas de s tas bandas . As s im , e m ve z de s e us are m program as com nom e s de anim ais e m vias de e xtinção para s e faz e r dow nl oad das m ús icas , e s tas s e riam dis ponibil iz adas gratuitam e nte via página w e b ou program as oficiais das e ntidade s e , e ve ntual m e nte , m e diante ins crição grátis , q ue forne ce ria os dados para a e s tatís tica (pode r-s e -ia us ar para e s te fim tam bém outros m étodos com o o IP, e tc.). De s te m odo, q ue m pagaria aos artis tas para gravare m um ál bum ?M uitos artis tas gravam os s e us EPs ou dis cos de autor pagando m uito pe l o re s ul tado e ve ndo m uita ve z o obje ctivo ir por água abaixo de vido à fal ta de prom oção e ace s s o difícila e s te s dis cos . Se ria is to o fim das e ditoras ? Com e s te novo m ode l o, os dis cos de autor s e riam prom ovidos e e ncontrados facil m e nte e , para os q ue tive s s e m s uce s s o, s e ria prováve ls urgire m e ntidade s q ue apos tariam ne s te s artis tas pagando a gravação e prom oção dos s e us trabal h os . Es tas e ntidade s pode riam s e r e x-e ditoras ou ch am ar-s e iam “prom otoras ” q ue pode riam tam bém s e r organiz adoras dos conce rtos e re ce be r a s ua pe rce ntage m dos l ucros de s te s . Que m s e de ve rá opor, obviam e nte , a e s te m ode l o s e rão as e ditoras q ue s ão as caus adoras do s e u próprio de s apare cim e nto. Toz é Brito, adm inis trador e m Portugal da Unive rs al , dis s e um a ve z e m e ntre vis ta a um a re -

vis ta q ue vivíam os num a época privil e giada pois pode m os faz e r o dow nl oad de m ús icas a € 0,9 9 . O ra, s e fiz e rm os dow nl oad de um ál bum inte iro com e s te pre ço, digam os 12 m ús icas , ficará e m € 11.88, pre firo pagar m ais € 6 e ficar com al go m ate rial(CD, artw ork , book l e t, e tc). A dis ponibil idade para dow nl oad pago l e va a outra q ue s tão: s e cada m ús ica de um ál bum for o m e s m o pre ço, um cl ie nte pode rá ach ar q ue h ave rá m ús icas q ue não vai gos tar e não q ue re r faz e r dow nl oad de l as . Is to l e va a q ue a m ús ica s e re s um a, cada ve z m ais a um m e rcado de “s ingl e s ” pois e s te s te rão m uito m ais dow nl oads pagos q ue ál buns inte iros . Um ál bum é a obra de arte e m s i, com as parte s q ue form am um todo. Talcom o na arte não faz s e ntido ve nde r-s e re produçõe s de “pe daços ” de q uadros , tam bém na m ús ica não faz . O facto de h ave r “pe daços ” q ue o com prador m ais gos ta tornam os outros s e m im portância – s e s e ve nde s s e m q uadros de Dal í aos pe daços , todos q ue re riam a parte onde e s tá Gal a e não um pe daço da pare de de fundo... O utro probl e m a da ve nda de dis cos , e s te m ais a níve lnacional , é o pre ço dos dis cos . Na m inh a opinião, q ual q ue r pe s s oa s e ntirá m ais vontade de com prar um dis co de um artis ta fam os o inte rnacionaldo q ue de um artis ta português pois e s te úl tim o, não dis cutindo s e te m m ais ou m e nos q ual idade , re ce be m uito m e nos prom oção – não apare ce com tanta re gul aridade na M TV ne m é e ntre vis tado por cada re vis ta de m ús ica. Cl aro q ue , com e s te novo m ode l o de s e dis tribuir a m ús ica, h ave ria s e m pre dife re nças de prom oção e ntre artis tas de vido às e ntidade s por trás de s te s , m as o facto das m ús icas te re m o pre ço s e m pre igual– € 0,0 – faria dife re nça.

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Tam bém na q ual idade da m ús ica, e s te novo m ode l o pode ria te r frutos . M uitos m ús icos s ão pre s s ionados pe l as e ditoras para adaptare m a m ús ica conform e o q ue e s tas ach am q ue ve nde ria m ais . Se e s tas e ditoras de s apare ce re m ou m udare m para prom otoras de conce rtos , pe ns o q ue h ave rá m uito m ais “l ibe rdade ” para a criatividade dos artis tas . M as com tudo is to não q ue ro diz e r q ue de ve m os boicotar todos os dis cos e adq uiri-l os m e diante dow nl oad il e gal(até porq ue e s taria a ape l ar a al go il e gal ). Se fiz és s e m os e s te boicote de m odo bruto, o prim e iro re s ul tado s e ria a (ainda m aior) fal ta de de s taq ue de m ús icos nacionais . Ce rtam e nte q ue os grupos nacionais de e s til os m e nos m ains tre am de s apare ce riam das l ojas . Is to é a principalraz ão pe l a q ual continuo a com prar ál buns nas l ojas . Até “al guém ” s e ape rce be r q ue s e de ve m udar o m ode l o de ne gócio, de ve m os , principal m e nte , apoiar os grupos nacionais . Agora com pro M UITO m e nos ál buns de grupos inte rnacionais m as , pe l a raz ão q ue já e xpl iq ue i, te nto s e m pre com prar os ál buns de m ús icos nacionais . Se rá e s ta a raz ão pe l a q ualos ál buns us ados com o e xe m pl os e m al guns artigos de s ta e dição s ão portugue s e s . Fica as s im propos to um novo m ode l o q ue iria “s al var” a m ús ica e aum e ntar a q ual idade . São be m -vindas as opiniõe s s obre e s te m ode l o e form as de o tornar m e l h or ou argum e ntos q ue o re fute m .

Núm e ro 3 :: w w w .re vis ta-l inux.com


S u pe r G ru b D is k por Val ério Val ério

C

e rtam e nte q ue al guns dos l e itore s já pas s aram pe l a e xpe riência de pe rde r o ge s tor de e s col h a de s is te m as ope rativos (a m aioria das dis tribuiçõe s Linux us am o Grub (1) com o ge s tor de arranq ue ). Ge ral m e nte , e s ta s ituação de ve s e ao facto do util iz ador re ins tal ar o W indow s e de e s te e s cre ve r s obre um a z ona do dis co rígido ch am ada M BR (M as te r Boot Re cord), onde e s tá ins tal ado o ge s tor de e s col h a de s is te m a ope rativos (Grub). Quando os util iz adore s s e de param com e s ta s ituação vol tam a ins tal ar o Linux de form a a q ue o Grub s e ja ins tal ado de novo no M BR. Fe l iz m e nte não é pre cis o te r tanto trabal h o, pois graças ao Supe r Grub Dis k (2) a re cupe ração do Grub é agora m ais s im pl es e rápida. O Supe r Grub Dis k é um a ve rs ão do Grub m odificada e e s te ndida de form a a q ue os com pl icados com andos do Grub pos s am s e r e xe cutados facil m e nte . Es ta pe q ue na apl icação de re s gate pode s e r ins tal ada num a dis q ue te , num cdrom atráve s de um a is o ou num a pe n drive (ve r caixa: Ins tal ação do SGD num a

pe n drive ), cas o o vos s o com putador te nh a arranq ue por us b.

Util iz ação A util iz ação do SGD é m uito s im pl e s e intuitiva. Bas ta arrancar a partir do s uporte onde e s tá ins tal ado o SGD para te r ace s s o à apl icação. No início, s e rá m os trado um m e nu onde s e pode e s col h e r o idiom a do SGD e al gum as opçõe s de ace s s ibil idade . O ptám os por e s col h e r a ve rs ão e m ingl ês do SGD pois a tradução para Português ainda não e s tá com pl e tam e nte te rm inada. De s e guida, te m ace s s o ao m e nu principaldo SGD, onde s e e ncontra um vas to l e q ue de opçõe s , das q uais as m ais úte is para o util iz ador com um s ão as s e guinte s : • Re cupe rar o arranq ue do Linux: Para re cupe rar o arranq ue da vos s a dis tribuição favorita de Linux num com putador onde foi re ins tal ado o W indow s , bas ta e s col h e r a opção “Gnu/Linux” no m e nu principaldo SGD e , de s e guida, a opção “Fix Boot of Gnu/Linux (Grub)”. Pos te rior-

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m e nte , apare ce rá na cons ol a do SGD a confirm ação a inform ar s e a ope ração foi be m s uce dida ou não. É tam bém pos s íve lre cupe rar a ins tal ação de outro ge s tor de arranq ue , o LILO (3), porém não te m s uce s s o na re cupe ração de s te , pois e s ta opção e s tá ainda num a fas e e xpe rim e ntal . • Arrancar para o Linux dire ctam e nte : Cas o a opção ante rior não s e ja be m s uce dida, não e ntre e m de s e s pe ro, pois com o SGD é pos s íve l arrancar dire ctam e nte a s ua dis tribuição de Linux s e m ins tal ar de novo o Grub. Para is s o bas ta e s col h e r a opção “Boot Gnu/l inux Dire ctl y”. Agora q ue e s tam os de ntro do nos s o s is te m a, pode m os vol tar a ins tal ar o Grub com um a probabil idade de ins uce s s o m uito baixa. Bas ta e ntão corre r o com ando “update grub” num a cons ol a com privil égios de Root e s e guir os pas s os de re ins tal ação do ge s tor de arranq ue . • Activar Partiçõe s : É com um os util iz adore s pre te nde re m criar novas partiçõe s e ,

Im age m da autoria de Luiz Robe rto Gal e tto

Re vis ta Linux :: Prático


Re vis ta Linux :: Prático por e rros dos program as de particionam e nto ou por fal h as do util iz ador, al gum as partiçõe s prim árias ficam s e m a fl ag de partição activa, o q ue l e va a um e rro no M BR: “No active partition found”. No m e nu “Boot & Tool s”

do SGD e ncontrará a opção de activar partiçõe s de form a a re s ol ve r o probl e m a ante rior. • O cul tar e de s ocul tar partiçõe s : Por ve z e s , é ne ce s s ário ocul tar

partiçõe s para ins tal ar vários s is te m as ope rativos proprie tários no m e s m o com putador e m conjunto com o nos s o Linux. As s im , o SGD ofe re ce as opçõe s de ocul tar e de s ocul tar partiçõe s no m e nu “Boot & Tool s ”, para

Ins tal ação do SGD num a pe n drive Prim e iro te m de faz e r dow nl oad da ve rs ão do SGD para a pe n drive , de s e guida de ve de s com prim ir o pacote para um a pas ta te m porária e para is s o bas ta digitar num a cons ol a o s e guinte com ando: tar xvzf sgd_usb_x.xxxx.tar.gz onde x.xxxx é a ve rs ão do SGD. Se guidam e nte , te m de copiar o conte údo do SGD para a s ua pe n digitando o s e guinte com ando num a cons ol a: cp -R sgd_usb_x.xxxx/boot /media/usbdisk us bdis k é s ubs tituto pe l o nom e da s ua pe n cas o te nh a atribuído um . Agora q ue te m todos os fich e iros do SGD na s ua pe n, ins tal e o Grub de form a a q ue a pe n pos s a s e r de te ctada no arranq ue do com putador. As s im , digite num a cons ol a: sudo grub te m de de s cobrir onde e s tá m ape ada a s ua pe n e para is s o digite o s e guinte com ando na cons ol a do Grub: geometry (hd e através da te cl a “tab” com pl e ta a l is ta de dis cos dis poníve is de form a a de s cobrir onde e s tá a s ua pe n. Na m aioria dos cas os , é o úl tim o dis co m ape ado. No nos s o cas o é o h d1, pois s ó te m os um dis co principale a pe n (não confundir dis cos com partiçõe s ), no e ntanto de ve m os ve rificar s e a s ua pe n s e e ncontra m e s m o m ape ada no dis co q ue pe ns am os . Digite para talna cons ol a do grub: geometry (hdx) onde x é o núm e ro do dis co onde a pe n e s tá m ape ada. De ve m os te r ace s s o a um a inform ação pare cida com e s ta: drive 0x81: C/H/S = 1005/5/51, The number of sectors = 256512, /dev/sdb onde /de v/s db indica q ue s e trata de um dis pos itivo l igado por us b. Agora s ó fal ta m e s m o ins tal ar o Grub na s ua pe n. Para o cons e guir digite na cons ol a do Grub os s e guinte s com andos : root (hdx,0) setup (hdx) quit onde x é m ais um a ve z o núm e ro do dis co onde e s tá a pe n. Agora q ue te m tudo pronto, bas ta re iniciar o s e u com putador, e s col h e r o arranq ue por us b na BIO S e com e çar a us ar o SGD. Es te proce s s o é m ais m oros o q ue o s im pl e s m e nte q ue im ar um cd com um a is o do SGD, m as s ó te m de o e fe ctuar um a ve z ficando com o SGD num pe q ue no dis pos itivo m óve l .

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Re vis ta Linux :: Prático “Boot W indow s from 2nd H ard Dis k ”. Para al ém das opçõe s q ue de s cre ve m os acim a, o SGD ofe re ce m uitas m ais . Um a das s uas m aiore s q ual idade s é a ve rte nte didáctica, e m q ue cada opção ofe re ce um a pe q ue na e xpl icação para q ue o util iz ador fiq ue com um a noção de com o as cois as funcionam . No e ntanto, e s ta inform ação pode s e r com pl em e ntada pe l a docum e ntação onl ine (5) onde tudo é e xpl icado ao porm e nor.

M e nu GNU/Linux SGD q ue e s ta tare fa s e ja facil m e nte e xe cutada, poupando m uito te m po ao util iz ador na ins tal ação e de s ins tal ação de s is te m as ope rativos . • Arrancar o W indow s de um s e gundo dis co rígido: Quando q ue re m os e xpe rim e ntar um vide ojogo q ue ainda não corre e m Linux e te m um s e gundo dis co rígido no nos s o com putador, porq ue não s al vaguardar a inte gridade do nos s o s is te m a

ope rativo Linux e ins tal ar o W indow s noutro dis co rígido?O probl e m a é q ue o W indow s s ó arranca s e e s tive r no dis co rígido principaldo nos s o com putador, por is s o, a s ol ução pas s a por e nganar o W indow s e faz e r e s te cre r q ue e s tá no prim e iro dis co rígido. M e diante ch am adas a BIO S (4) do nos s o com putador, e s ta vai m ape ar o s e gundo dis co rígido com o s e fos s e o s e gundo e vice -ve rs a. No m e nu “W indow s ” do SGD pode ace de r à opção q ue re al iz a e s ta tare fa:

Concl us ão O Supe r Grub Dis k é s e m dúvida um cd q ue de ve m os te r no nos s o k it de cds de re s gate , pois nunca s e s abe q uando vam os te r probl e m as . É tam bém um a fe rram e nta ide al para os util iz adore s principiante s no m undo do Linux q ue pas s am m uitas ve z e s pe l as s ituaçõe s de s critas acim a de vido à re ins tal ação de s is te m as ope rativos proprie tários .

Ve r na W e b (1) h ttp://w w w .gnu.org/s oftw are /grub/ (2) h ttp://s upe rgrub.forjam ari.l ine x .org/ (3) h ttp://l il o.go.dyndns .org/ (4) h ttp://pt.w ik ipe dia.org/w ik i/BIO S (5) h ttp://us e rs .bigpond.ne t.au/ h e rm anz one /Supe rGrubDis k Page . h tm l

SGD

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Im age m da autoria de H ars h ad Sh arm a

Com and os Bás icos e m Linu x

por João Pe rdigão

O

Linux, com o q ual q ue r s is te m a ope rativo actual e m ode rno, ofe re ce um a e xce l e nte inte racção com o util iz ador através de gráficos . Is to pe rm ite q ue o util iz ador do s is te m a re corra fre q ue nte m e nte ao rato para re s ol ve r a m aioria das

ls

s ituaçõe s a q ue é s uje ito. Todavia, pode aconte ce r q ue o m odo gráfico não e s te ja dis poníve lpor q ual q ue r raz ão e as s im s ó re s ta o m odo te xto, para não m e ncionar q ue al gum as tare fas s ó pode m s e r e xe cutadas s e fore m digitadas na cons ol a. Para is s o, é

l is ta os fich e iros e pas tas .

$l s [opção] Es te com ando e xe cutado s e m opção vai s im pl e s m e nte l is tar todos os fich e iros e dire ctórios na actualdire ctoria.

O pçõe s : -l Lis ta os arq uivos e m form ato de tal h ado. -a Lis ta os arq uivos ocul tos (q ue com e çam com um .) -h Exibe o tam anh o num form ato l e gíve l(com bine com -l ) -R Lis ta tam bém os s ubdire tórios e ncontrados Exe m pl os : us e r@ pc:~ $l s De s k top im age ns m p3 trabs us e r@ pc:~ $l s -l total47 drw xr-xr-x 3 us e r pc 409 6 2007-05-19 17:49 De s k top drw xr-xr-x 5 us e r pc 409 6 2007-05-14 11:02 im age ns drw xr-xr-x 33 us e r pc 409 6 2007-04-30 12:59 m p3 drw xr-xr-x 6 us e r pc 409 6 2007-04-28 21:08 trabs

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ne ce s s ário conh e ce r m inim am e nte os com andos bás icos q ue o Linux proporciona. Com o a cons ol a re pre s e nta, e m m uitos cas os , o “te rror” dos principiante s de Linux, e s te artigo vis a apre s e ntar os com andos bás icos de Linux.

cd

m uda para um a pas ta

$cd [nom e _ da_ pas ta] Es te com ando m uda a actualdire ctoria do util iz ador.

Em ve z do nom e das pas tas pode m os us ar: .(ponto) Pas ta actual .. (dois pontos ) Pas ta ante rior ~ (til ) Pas ta H om e do util iz ador /(barra) Pas ta raíz (h ífe n) Úl tim a pas ta vis itada Exe m pl os : us e r@ pc:~ /De s k top$cd / us e r@ pc:/$cd h om e us e r@ pc:/h om e $cd .. us e r@ pc:/$cd h om e /us e r/De s k top/ us e r@ pc:~ /De s k top$

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cp

mv

copia fich e iros e pas tas .

$cp [opçõe s ] <orige m > <de s tino>

$m v <orige m > <de s tino>

Es te com ando copia fich e iros e dire ctórios .

M ove um fich e iro para outro l ugar.

O pçõe s : -i M odo inte ractivo -v M os tra o q ue e s tá a s e r copiado -R Copia re curs ivam e nte (pas tas e s ubpas tas ) Exe m pl os : us e r@ pc:~ /De s k top$l s 1 2 te xto.txt us e r@ pc:~ /De s k top$cp te xto.txt1 us e r@ pc:~ /De s k top$l s 1 2 te xto.txt us e r@ pc:~ /De s k top$cd 1 us e r@ pc:~ /De s k top/1$l s te xto.txt

rm

$rm [opçõe s ] <fich e iro>

m os tra o conte údo do fich e iro

$cat<fich e iro>

Apaga um fich e iro ou um a pas ta de form a de finitiva.

M os tra o conte údo de um fich e iro, faz a cópia de s te fich e iro ou um a junção.

O pçõe s : -r Apaga dire ctório com todo o s e u conte údo Exe m pl os : us e r@ pc:~ /De s k top$cd 2 us e r@ pc:~ /De s k top/2$l s te xto.txt us e r@ pc:~ /De s k top/2$rm te xto.txt us e r@ pc:~ /De s k top/2$l s us e r@ pc:~ /De s k top/2$

Exe m pl os : us e r@ pc:~ /De s k top$catol a.txt Ol a Re vis ta Linux! us e r@ pc:~ /De s k top$

indica o tipo de fich e iro

$fil e <fich e iro>

mkdir

cria um a pas ta.

$m k dir <nom e _ da_ pas ta>

Ide ntifica o tipo de fich e iro ou dire ctoria indicada pe l o util iz ador conform e os padrõe s do s is te m a ope rativo. Exe m pl os : us e r@ pc:~ $fil e abc.png abc.png: PNG im age data, 120 x 128, 8-bit/col or RGBA, non-inte rl ace d

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Exe m pl os : us e r@ pc:~ /De s k top$l s 12 us e r@ pc:~ /De s k top$cd 1 us e r@ pc:~ /De s k top/1$l s te xto.txt us e r@ pc:~ /De s k top/1$m v te xto.txt /h om e /us e r/De s k top/2 us e r@ pc:~ /De s k top/1$l s us e r@ pc:~ /De s k top/1$cd .. us e r@ pc:~ /De s k top$cd 2 us e r@ pc:~ /De s k top/2$l s te xto.txt

cat

l is ta os fich e iros e pas tas .

file

m ove fich e iros e pas tas

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Cria um novo dire ctório na l ocal iz ação actual . Exe m pl os : us e r@ pc:~ /De s k top$l s us e r@ pc:~ /De s k top$m k dir im age ns us e r@ pc:~ /De s k top$m k dir m p3 us e r@ pc:~ /De s k top$l s im age ns m p3


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rmdir $rm dir <nom e _ da_ pas ta>

man

re m ove um a pas ta vaz ia

$m an <fich e iro>

Re m ove um dire ctório de form a de finitiva.

De vol ve um a m anualcom ins truçõe s s obre o program a actual . Exe m pl os : us e r@ pc:~ $m an am arok AM ARO K (1) An audio pl aye r for K DE AM ARO K (1)

Exe m pl os : us e r@ pc:~ /De s k top$l s im age ns m p3 us e r@ pc:~ /De s k top$rm dir im age ns us e r@ pc:~ /De s k top$l s m p3 us e r@ pc:~ /De s k top$rm dir m p3 us e r@ pc:~ /De s k top$l s us e r@ pc:~ /De s k top$

ps

m anualonl ine do program a

NAM E am arok - An audio pl aye r for K DE (...)

xkill

l is ta os proce s s os

$ps [opçõe s ]

$xk il l

Lis ta os proce s s os e xe cutados e apre s e nta o s e u PID (núm e ro de ide ntificação de cada proce s s o), o com ando e xe cutado e o s e u s tat (s tatus actualdo proce s s o e xe cutado) O pçõe s : 0 Não e xis te nte S (Sl e e ping) R (Running) I (Inte rm e diate ) Z (Z um bi) A te rm inar T (Stoppe d) W (W aiting)

acaba com o proce s s o

Quando pre te nde m os acabar de im e diato com um program a, bas ta digitar e s te com ando na cons ol a e e m s e guida cl icar com o rato e m cim a da jane l a do program a q ue s e q ue r te rm inar. Exe m pl os : us e r@ pc:~ $xk il l

Exe m pl os : us e r@ pc:~ $ps -r PID TTY STAT TIM E CO M M AND 32180 pts /0 R+ 0:00 ps -r

df

m os tra as partiçõe s us adas

$df[opção] De vol ve as partiçõe s criadas pe l o util iz ador no dis co. Exe m pl os : us e r@ pc:~ $df-h Sis te m a de Fich e iros /de v/h da2 /de v/h da5 (...)

O pçõe s : -h e s paço l ivre e ocupado nos dis cos -T tipo do s is te m a de fich e iro

Tam anh o Util iz ado dis poníve lUs e % M ontado e m 36G 9 ,9 G 24G 30% / 40G 37G 2,1G 9 5% /m e dia/h da5

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lspci

$l s pci

w

l is ta do h ardw are e dis pos itivos

util iz adore s re gis tados

$w

De vol ve um a l is ta com todo o h ardw are e dis pos itivos dis poníve is .

De vol ve a l is ta de re gis tados

Exe m pl os : us e r@ pc:~ $l s pci 00:00.0 H os tbridge : VIA Te ch nol ogie s , Inc. VT8377 [K T400/K T600 AGP] H os tBridge (re v 80) 00:01.0 PCI bridge : VIA Te ch nol ogie s , Inc. VT8237 PCI Bridge 00:0a.0 Ne tw ork control l e r: Tige r Je tNe tw ork Inc. Tige r3XX M ode m /ISDN inte rface 00:0d.0 Eth e rne tcontrol l e r: Re al te k Se m iconductor Co., Ltd. RTL-8139 /8139 C/8139 C+ (re v 10) (...)

Exe m pl os : us e r@ pc:~ $w 01:53:34 up 1 day, 13:54, 2 us e rs , l oad ave rage : 0,50, 0,55, 0,69 USER TTY FRO M LO GIN@ IDLE JCPU PCPU W H AT us e r :0 Sat11 ?xdm ? 1:26 2.10s x-s e s s ion-m anag us e r pts /0 :0.0 01:34 1.00s 0.33s 3.48s gnom e -te rm inal

todos

os

util iz adore s

Com binaçõe s de Te cl as : Ctrl + c - s ai do program a Ctrl + Al t+ Back Space - s ai do s e rvidor X Ctrl + l- l im pa a te l a Ctrl + a/e - m ove o curs or para o início/fim da l inh a Ctrl + u/k - apaga a pos ição do curs or até ao início/fim da l inh a Ctrl + h - apaga a pal avra ante rior ao curs or Ctrl + r - procura o com ando e s crito no h is tory do bas h Ctrl +d-l ogout Ctrl + z - s us pe nde o proce s s o te m porariam e nte Sobre o Autor João Pe rdigão é final is ta da Lice nciatura e m Enge nh aria Inform ática da Unive rs idade de Évora e m e m bro do NEEI (Núcl e o de Es tudante s de Enge nh aria Inform ática da Unive rs idade de Évora.

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G nu PG e criptografia e m Cl ie nte s d e E - M ail por Jos é Saias

N

os úl tim os anos a util iz ação de e -m ailconve rte us e num a tare fa com um do nos s o q uotidiano. O s e rviço de e -m ail , propriam e nte dito, não ofe re ce garantias q uanto à ide ntidade do autor de um a m e ns age m , a inte gridade ou o s igil o da m e s m a. Para te rm os e s s as garantias pode m os re corre r a técnicas de criptografia com o a as s inatura digital e al goritm os de e ncriptação. Es te artigo não vis a de s cre ve r form al m e nte e s s as técnicas , m as procura apre s e ntar conce itos e l e m e ntare s a e s ta m atéria. M IM E s ignifica M ul tipurpos e Inte rne t M ailExte ns ions e é um a norm a q ue de fine o form ato das m e ns age ns de e -m ail . S-M IM E é a s igl a para Se cure M IM E, q ue pe rm ite o us o de técnicas de s e gurança bas e adas e m criptografia de ch ave públ ica e Ce rtificados Digitais X.509 . O pe nPGP é um a norm a q ue ofe re ce garantias de s e gurança para troca de m e ns age ns , as s inaturas digitais e outras , bas e ada e m PGP (Pre tty Good Privacy). Es ta norm a é por ve z e s de s ignada por PGP-M IM E (q ue s e rviu

de ins piração para o O pe nPGP). As ope raçõe s criptográficas a us ar de pe nde m da e xis tência de ch ave s . Es tas s ão us adas pe l os dife re nte s al goritm os ao nos s o dis por. As s im , o prim e iro pas s o cons is te na criação de um re pos itório de ch ave s . Ce rtifiq ue -s e q ue te m ins tal ado o GNU Privacy Guard, através do pacote gnupg (nos s is te m as da fam íl ia De bian). Es te pacote incl ui a im pl e m e ntação da norm a O pe nPGP (RFC2440).

Inicial iz ar o re pos itório de ch ave s via l inh a de com andos O com ando a us ar é gpg, q ue arm az e na os dados do util iz ador no dire ctório ~ /.gnupg. Para ge rar o novo par de ch ave s (privada e públ ica) para o util iz ador, re corre m os ao com ando: $ gpg --gen-key É pre cis o re s ponde r a três q ue s tõe s s obre os al goritm os a us ar,

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tam anh o da ch ave e o te m po de val idade da ch ave . A re s pos ta por om is s ão é um a boa s ol ução para o cas o ge ral (al goritm os DSA e El gam al , 2048 bits e ch ave vál ida para s e m pre ). Em s e guida s ão pe didos os dados do util iz ador: nom e , e -m aile um com e ntário para as s ociar às ch ave s . Nome completo: José Endereço de correio eletrónico: jose@alunos.uevora.pt Comentário: A Minha Chave Você selecionou este identificador de utilizador: "José (A Minha Chave) <jose@alunos.uevora.pt>" Após a confirm ação dos e l e m e ntos ins e ridos é s ol icitada um a s e nh a ou fras e s e cre ta para ace s s o à ch ave privada. Em s e guida o gpg inicia a criação das ch ave s , pode ndo s ol icitar ao util iz ador para e s cre ve r no te cl ado de form a al e atória e us ar o rato, por form a a obte r e ntropia s ufici-

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Im age m da autoria de Andy Laph am

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Re vis ta Linux :: Prático e nte para o proce s s o. No final , s e rá m os trada um a m e ns age m e q uival e nte a: gpg: /home/exemplo/.gnupg/ trustdb.gpg: base de dados de confiança criada gpg: chave 965409BB marcada como plenamente confiável chaves pública e privada criadas e assinadas.

Exportar a ch ave públ ica A ch ave públ ica do util iz ador de ve s e r e s tar dis poníve lpara outras pe s s oas , de m odo a q ue pos s am us á-l a para cifrar um a m e ns age m , q ue e ntão s ó pode rá s e r l ida com a ch ave privada corre s ponde nte (e e s ta úl tim a é m antida e m s e gre do pe l o util iz ador). Para e xportar a ch ave públ ica do re pos itório us a-s e a s e guinte s intaxe : $ gpg --export --armor ENDERECO_DE_EMAIL A opção --arm or de fine o form ato de s aída com o ASCII. O e nde re ço de e -m ailpode us ar-s e para dis tinguir as ch ave s q uando o re pos itório contém m ais q ue um par. No cas o do e xe m pl o ante rior, pode m os e xportar a ch ave públ ica para um fich e iro "jos e .as c", us ando o s e guinte com ando: $ gpg --export --armor jose@alunos.uevora.pt > jose.asc O fich e iro com a ch ave públ ica pode s e r e ntre gue dire ctam e nte a um inte rl ocutor ou publ icado num s e rvidor PGP.

Adicionar ch ave s ao re pos itório O re pos itório criado te m ape nas o par de ch ave s do util iz ador. É

ne ce s s ário adicionar ch ave s públ icas dos inte rl ocutore s para os q uais pre te nde m os e nviar m e ns age ns e ncriptadas . a) Te m os um fich e iro com a ch ave públ ica do inte rl ocutor Pode m os s ol icitar ao inte rl ocutor para nos e nviar a s ua ch ave públ ica. O com ando s e guinte cria um fich e iro "pgp-publ ic-js aias -k e y.as c" com um a ch ave públ ica q ue pode m os us ar com o te s te . $ wget http://www.di. uevora.pt/~jsaias/data/ pgp-public-jsaiaskey.asc Supondo q ue a ch ave a im portar e s tá num fich e iro e a s ua orige m é cre díve l , bas ta um com ando para a im portar: $ gpg --import pgp-public-jsaias-key.asc b) A ch ave a im portar e s tá num s e rvidor PGP Se a ch ave e s tá num s e rvidor, a s intaxe a us ar é a s e guinte : $ gpg --keyserver keyring.debian.org --recv-key 2D230C5F Es te com ando vai im portar para o re pos itório a ch ave com o ID 2D230C5F, a partir do s e rvidor k e yring.de bian.org.

As s inar a ch ave públ ica de te rce iros Se te m os a ce rte z a q ue a ch ave é ve rdade ira e pe rte nce m e s m o ao inte rl ocutor de s crito na própria ch ave , de ve m os ate s tar e s s a confiança as s inando e s s a m e s m a ch ave im portada: $ gpg --sign-key jsaias@di.uevora.pt pub

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1024D/70B22A77

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Criada: 2005-10-03 expira: 2007-10-03 uso: SC confiança: desconhecida validade: desconhecida sub 1024g/377178E0 Criada: 2005-10-03 expira: 2007-10-03 uso: E [ desconhecida] (1). Jose Saias (SKOct2005) <jsaias@di.uevora.pt> pub 1024D/70B22A77 Criada: 2005-10-03 expira: 2007-10-03 uso: SC confiança: desconhecida validade: desconhecida Impressão da chave primária: A121 7E7C CAE4 7F3E CCE9 E0E8 019C F965 70B2 2A77 Jose Saias (SKOct2005) <jsaias@di.uevora.pt> Esta chave vai expirar em 2007-10-03. Tem a certeza de que quer assinar esta chave com a sua chave "José (A Minha Chave) <jose@alunos.uevora.pt>" (965409BB) Assinar mesmo? (y/N) y Você precisa de uma frase secreta para destravar a chave secreta do usuário: "José (A Minha Chave) <jose@alunos.uevora.pt>" 1024-bit DSA chave, ID 965409BB, criada 200705-03 Digite a frase secreta: Ne s te proce s s o s e rá pe dida um a confirm ação e a s e nh a para ace de r à ch ave privada do util iz ador us ada na as s inatura. De ve m os confirm ar q ue a as s inatura foi e fe ctuada:


Re vis ta Linux :: Prático $ gpg --list-sigs pub 1024D/70B22A77 2005-10-03 [expira: 2007-10-03] uid Jose Saias (SKOct2005) <jsaias@di.uevora.pt> sig 3 70B22A77 2005-1003 Jose Saias (SKOct2005) <jsaias@di.uevora.pt> sig 965409BB 2007-05-03 José (A Minha Chave) <jose@alunos.uevora.pt> sub 1024g/377178E0 2005-10-03 [expira: 2007-10-03] sig 70B22A77 2005-10-03 Jose Saias (SKOct2005) <jsaias@di.uevora.pt> Ne s te p o n to , o u ti liz a d o r jos e @ al unos .ue vora.pt pode e nviar m e ns age ns cifradas para o s e u inte rl ocutor js aias @ di.ue vora.pt. Is to pode s e r fe ito autom aticam e nte pe l o cl ie nte de e -m ail , m as ve jam os ainda com o cifrar um fich e iro de form a m anual . Cons ide re m os um fich e iro de te xto "ol a.txt", com o conte údo m os trado: $ cat ola.txt Teste 1 2 3 4 5. ok. Para obte rm os um a re pre s e ntação cifrada do fich e iro, de talform a q ue s ó o inte rl ocutor js ai-

as @ di.ue vora.pt cons iga de cifrar, e xe cutam os : $ gpg -r jsaias@di.uevora.pt -o ola.asc --armor -e ola.txt O cam ando ge ra um fich e iro ASCII "ol a.as c", com : -----BEGIN PGP MESSAGE----Version: GnuPG v1.4.6 (GNU/Linux) hQEOA6vIC6U3cXjgEAQAz0w Uruit6CcLaMh4CoxeCe27JDq W0ooLvpHc5c1CvOhFcEOFhQq He4dmO06J+GqXvG7XbePuRVZ Lkkfb5vUSy4H7DfbE16bRJfD +yfSE7nk5tVs2lewaYuGAViR J1jMgmw8j4GTgQy76tJl09+d PhcVVFExk9l47cpXACs9nC2k D/jU89oIqcPCHv39XnnikmWQ 4IBRU2Xp4V0/Uz5n+kc9j8eW rntG6zZtsdNukh+X5T/m5qMp qCCeIzI3VvdOtdcahQpE7sX1 Ekgdi5pjQT4mXVKRnVHllleH OoQUOrdrFZd1ovFXC0aEUb8/ Q/M0lo6PEvk63nqEeAfJ2g7r UpTb50lcBshDwFbzRKnY9f9h 5/QuYKZzcCL4rtBMNOU5Jmwg

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PZFhQoFAo1h9bQ8T28qQ7Fdx 1Nm578HxZFV98+HqVMClA5Ko XS5kHP9dY+8G1IxdBut5fuTu sbLE= =dTu0 -----END PGP MESSAGE----O cl ie nte de e -m aile outras apl icaçõe s us am ope raçõe s s e m e l h ante s para ocul tar o conte údo de um a m e ns age m .

Inicial iz ar o re pos itório de ch ave s via inte rface gráfica Um a al te rnativa à l inh a de com andos é a util iz ação de um util itário com inte rface gráfica. Exis te m várias s ol uçõe s , tanto para Gnom e com o para K DE. Um bom e xe m pl o é o K Gpg, q ue é um fronte nd am igáve lpara o gpg. Para q ue m não gos ta de procurar a opção apropriada para o com ando gpg, o K Gpg ofe re ce um a inte rface intuitiva para a ge s tão de ch ave s . Para inicial iz ar o re pos itório de ch ave s , bas ta agora e s col hera opção “Ge rar um Par de Ch ave s ”, no m e nu Ch ave s . Talcom o ante s , s ão pe didos o nom e e e nde re ço de e -m aildo util iz ador, be m com o um com e ntário opcional . É pos s íve le s pe cificar um a val idade para a ch ave (no cas o apre s e ntado é de 2 anos ), o tam anh o da ch ave (2048 bits ) e ainda o ou os al goritm os onde a ch ave s e rá us ada. De s e guida, o util iz ador de fine a s e nh a de prote cção da ch ave privada e é iniciada a criação do par de ch ave s . Concl uído o

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proce s s o, os dados de cada ch ave s e rão m os trados com o il us trado na figura acim a. Através dos m e nus , é pos s íve le xportar a ch ave públ ica para um fich e iro ou im portar ch ave s de outras pe s s oas para o re pos itório.

Configuração do Cl ie nte de E-M ail O s cl ie nte s de e -m ailm ais popul are s pe rm ite m o us o de O pe nPGP. Apre s e ntam os a s e q uência de pas s os para a apl icação Th unde rbird, as s um indo a e xis tência de um a conta de

corre io para jos e @ al unos .ue vora.pt. O s uporte para O pe nPGP ne s te cl ie nte de e -m ailre q ue r a ins tal ação da e xte ns ão Enigm ail . Nas dis tribuiçõe s do tipo De bian bas ta ins tal ar o pacote m oz il l a-th unde rbird-e nigm ail . Para as re s tante s dis tribuiçõe s , o proce dim e nto re com e ndado é a ins tal ação de um xpi, a partir de h ttp://e nigm ail .m oz de v.org/. Na e xe cução s e guinte do Th unde rbird vai s urgir um novo m e nu: O pe nPGP. Exis te um as s is te nte de configuração para o Enigm ailq ue s urge q uando s e us a pe l a prim e ira ve z um a das funcional idade s O pe nPGP. Se guir as s uge s tõe s do as s is te nte

é o proce s s o m ais cóm odo para a configuração inicial , contudo, optam os por apre s e ntar aq ui as configuraçõe s m ínim as de q ue ne ce s s itam os . Na configuração da conta de corre io, h á agora um a s e cção “O pe nPGP Se curity” (o nom e pode variar e m função do idiom a da apl icação). Aq ui, pre cis am os de : Activar o s uporte para O pe nPGP para e s ta conta Se l e ccionar a ch ave q ue pre te nde m os us ar para as s inar m e ns age ns . O pcional m e nte , e s col h e r a opção “As s inar todas as m e ns age ns não e ncriptadas ” No m om e nto da e s col h a da ch ave pode s urgir o as s is te nte autom ático do Enigm ail(s e for a prim e ira ve z q ue util iz ador e xe cuta e s ta ope ração). O util iz ador pode te rm inar o as s is te nte de finindo q ue a configuração vai s e r m anual . Em s e guida, apare ce um a l is ta de ch ave s , onde e s tará a ch ave criada pe l o util iz ador. Es ta é a ch ave privada q ue s e rá us ada e m proce s s os de as s inatura digital . O s de te ntore s da re s pe ctiva ch ave públ ica pode rão val idar as as s inaturas do util iz ador. Ao e s cre ve r um a nova m e ns age m , o util iz ador pode de finir (para al ém do q ue já foi e s pe cificado por om is s ão) q uais as ope raçõe s O pe nPGP a apl icar. No cas o da im age m no final , a m e ns age m s e rá as s inada e e ncriptada. A e ncriptação re q ue r a util iz ação da ch ave públ ica do de s tinatário. No e nvio, a as s inatura

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Re vis ta Linux :: Prático im pl ica us ar a ch ave privada do e m is s or, pe l o q ue s e rá pe dida a s e nh a de prote cção da m e s m a.

Ve r na W e b h ttp://w w w .gnupg.org/ h ttp://w w w .ie tf.org/rfc/rfc2440.txt h ttp://w w w .ie tf.org/rfc/rfc3156.txt

Sobre o Autor Jos é Saias é M e s tre e Lice nciado e m Enge nh aria Inform ática pe l a Unive rs idade de Évora. No finalda l ice nciatura trabal h ou no de s e nvol vim e nto de s e rviços na áre a do com ércio e l e ctrónico durante dois anos . Actual m e nte , é doutorando e doce nte , com o As s is te nte , no De partam e nto de Inform ática da Unive rs idade de Évora. h ttp://w w w .di.ue vora.pt/h om e /M e m be rs /js aias

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M am b o S e rve r

Im age m da autoria de NM

Re vis ta Linux :: Prático

por Paul ino M ich e l az z o

Artigo adaptado para portu gu ês e u rope u

S

e ja be m -vindo ao m undo do M am bo Se rve r. Es te é um a fe rram e nta de ge s tão de conte údo q ue pe rm ite a criação de w e bs ite s com pouca ou ne nh um a ne ce s s idade de program ação, m as com re s ul tados s urpre e nde nte s e m uito al ém daq uil o q ue o l e itor pode im aginar. Com e l e é pos s íve lcriar os m ais variados s is te m as para a Inte rne t, q ue vão de s de pe q ue nos bl og’s , fotobl og’s ou páginas pe s s oais para a publ icação de inform açõe s re l e vante s para o l e itor e os s e us am igos , até grande s portais ve rticais ou h oriz ontais de com ércio e l e ctrónico com o l ojas virtuais e catál ogos de produtos e s e rviços ou ainda de apre s e ntação de um a e m pre s a. Tudo is s o de form a s im pl e s , rápida, fácile o m e l h or, s e m a ne ce s s idade de pagam e nto de l ice nças pe l o s is te m a. O M am bo Se rve r é, e m poucas pal avras , o m ais s im pl e s e am igáve lge s tor de conte údo O pe nSource actual m e nte e xis te nte . Trabal h ando tanto e m pl ataform a *Nix com o W indow s e util iz ando s om e nte um a inte rface w e b bas e ada e m nave gadore s

de Inte rne t para a s ua ins tal ação e adm inis tração, o M am bo Se rve r é a fe rram e nta ide altanto para aq ue l e s q ue pouco conh e ce m de program ação de s is te m as para a grande re de , com o para aq ue l e s profis s ionais q ue já trabal h am ne s ta áre a de s e nvol ve ndo apl icaçõe s de vários tipos e e m várias l inguage ns . A s ua fácilutil iz ação al iada à fl exibil idade da criação de novos com pone nte s faz de l e um a ve rdade ira “caixinh a de s urpre s as ” q ue ate nde as m ais dife re nte s ne ce s s idade s e os m ais e xige nte s profis s ionais , pode ndo as s uas funcional idade s s e re m e s te ndidas para um s e m -fim de apl icaçõe s .

H is tória Criado pe l a e m pre s a M iro Inte rnationalno início de 2000 (ve rs ão 1.0), o “M am bo”, com o original m e nte e ra conh e cido, foi conce bido inicial m e nte com o um CM S proprie tário, m as com o intuito de s e r um dos m e l h ore s (s e não o m e l h or) ge s tor de conte údo para w e b! Logo de pois , e m 2001, foi adoptado um m ode l o de dupl o-l ice nciam e nto (co-

m e rciale GPL) com o intuito de m ante r e aprove itar as contribuiçõe s da com unidade e m um a bas e FLO SS e tam bém de s m is tificar a afirm ação de q ue grande s produtos não pode m s e r re al iz ados s ob e s ta bande ira. De s te pe ríodo até m e ados de 2002, a M iro foi a única a de s e nvol ve r o M am bo, l ançando a s ua ve rs ão com e rcialne s te m e s m o ano de nom inada “M am bo 2002”. De s ta época tam bém ve m a ve rs ão 3.0 de nom inada M am bo O pe nSource q ue inaugura o cam inh o para o m ode l o O pe nSource da fe rram e nta. Em 2003, a e m pre s a de ixa a ve rs ão O pe nSource nas m ãos da com unidade já criada e m torno do proje cto, de dicando-s e e xcl us ivam e nte à ve rs ão com e rcial . Ne s te m om e nto, nas ce a principale m ais conh e cida s érie do M am bo (4.5), q ue foi m antida até a s e gunda m e tade de 2006, q uando a M am bo Foundation, fundação criada e m 2005 para m ante r o rum o do proje cto, l ança a ve rs ão 4.6. Ne s te m e io te m po de u-s e um grande “fork ”1 no proje cto. Um grupo de program adore s de ixa

1 Fork – atividade conh e cida na com unidade O pe nSource com o um a de rivação de um proje cto de s oftw are para a criação de outro.

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Re vis ta Linux :: Prático na-s e um a pode ros a fe rram e nta de publ icação. M as tam bém pode s e r us ado, por e xe m pl o, para a criação de um a l oja virtualou catál ogo e l e ctrónico, pe rm itindo a ve nda de produtos fís icos ou não com totalge rência de s tock , e ntre ga, pe didos e cl ie nte s .

Figura 1 a com unidade M am bo para, s ob o nom e de O pe n Source M atte rs , criar um novo proje cto de nom inado Joom l a!, al e gando q ue a M am bo Foundation foi criada s e m a com unidade e com s us pe itas s obre a re l ação da M iro Inte rnationals obre a m e s m a. Am bas as al e gaçõe s apre s e ntaram -s e infundadas nos m e s e s s e guinte s principal m e nte após a prim e ira e l e ição da fundação, onde todos os m e m bros e s col h idos para s ua dire toria faz iam parte da com unidade e não pos s uíam re l açõe s com a e m pre s a. Actual m e nte , o M am bo Se rve r é util iz ado por m il h are s de pe s s oas e e m pre s as e m re dor do m undo, de s de os m ais s im pl es w e bs ite s pe s s oais até grande s portais de e m pre s as com o a Pors ch e e a M its ubis h i. Aprove itam -s e as facil idade s dis poníve is na fe rram e nta para publ icar diariam e nte , m il h are s de páginas w e b com os m ais dive rs os conte údos . Al ém dis s o, o M am bo Se rve r m antém um a com unidade activa e m torno do proje cto q ue conta com m ais de vinte m il program adore s , m il proje ctos de s oftw are s ace s s órios e al go e m torno de vinte e três m il

util iz adore s dos s e us fóruns de dis cus s ão re l acionados com q ue s tõe s q ue vão de s de a form a de l ice nciam e nto ao de s e nvol vim e nto ou s uporte para pl ataform as e s pe cíficas .

Funcional idade s M uitos util iz adore s pe rguntam o q ue o M am bo é capaz de faz e r s e m obte r um a re s pos ta e fe ctiva a e s ta pe rgunta. A form a m ais s im pl e s para com pre e nde r as s uas capacidade s é e nte nde r o q ue s ão fe rram e ntas de CM S, as q uais pe rm ite m a ge s tão de conte údo (te xtos , im age ns , s ons , víde os , e tc.) de um a form a s im pl e s , s e m a ne ce s s idade de program ação. Com o e xe m pl o, o M am bo é indicado para o de s e nvol vim e nto de w e bs ite s conh e cidos no cal ão técnico com o “portais ” de notícias ou publ icação, onde e xis te a ne ce s s idade de um am bie nte de publ icação s e m e l h ante a um e ditor de te xtos para q ue jornal is tas s e m conh e cim e nto técnico pos s am pos tar as s uas m atérias q ue de pois s e rão (ou não) aprovadas por um e ditor. Com com pone nte s adicionais para a incl us ão de fotos , s ons e víde os , e s te tor-

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O núm e ro de apl icaçõe s de s te CM S é il im itado, pois a s ua arq uite ctura abe rta pe rm ite q ue s e jam criados pe q ue nos pe daços de código (de nom inados com pone nte s ) q ue e xe cutam funçõe s e s pe cíficas q ue ainda não e xis te m no s is te m a bás ico. Com o anal ogia, im agine o M am bo com o um daq ue l e s brinq ue dos de m ontar (Le go ou s im il ar) q ue com a junção de dife re nte s pe ças é pos s íve ldar um a form a dife re nte a todo o conjunto: ora é um carro, ora um a cas a, ora um com boio. Da m e s m a form a, o M am bo m uda de acordo com os com pone nte s ins tal ados , pode ndo tornar-s e um ál bum de fotos , um bl og ou ainda um a l oja virtual . Inte re s s ado?Então vam os ins tal ar o M am bo e conh e ce r e s tas caracte rís ticas na prática.

Ins tal ando o M am bo O proce s s o de ins tal ação do M am bo é com pos to por q uatro s im pl e s pas s os e é s e m pre e xe cutado pe l o nave gador do util iz ador (ne s te artigo vam os abordar s om e nte a ins tal ação l ocaldo M am bo). Ante s de e fe ctuar a ins tal ação é ne ce s s ário ve rificar s e e xis te m todos os program as ne ce s s ários para a s ua pe rfe ita ins tal ação, q ue s ão: • Se rvidor de w e b Apach e ve rs ão acim a de 1.3 (re com e ndado 2.0) • Banco de dados M ySQL ve rs ão acim a de 4 • Linguage m de program ação PH P ve rs ão acim a de 4 Se o l e itor util iz a W indow s ou

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Re vis ta Linux :: Prático M ac/O S, é indicado o pacote XAM PP, q ue é um conjunto de apl icaçõe s (Apach e , M ySQL e PH P) q ue , al ém de ate nde r pe rfe itam e nte às ne ce s s idade s do M am bo, é de fácilins tal ação e configuração. Se util iz a Linux, e s te conjunto de s oftw are s de ve e s tar pre viam e nte ins tal ado e funcionando para a e xe cução da ins tal ação (s e pre fe rir, tam bém pode us ar o XAM PP para Linux). Após e s ta ve rificação, é ne ce s s ário faz e r o dow nl oad do pacote do M am bo e de s com pactá-l o no dire ctório onde e l e s e rá ins tal ado. Para is s o, ace da ao e nde re ço (1) na s ua áre a de dow nl oads e faça o dow nl oad do pacote . De pois , de s com pacte o pacote obtido para um dire ctório ch am ado m am bo e m ova-o para de ntro do dire tório h tdocs e xis te nte de ntro do dire tório XAM PP. Fe ito is s o, e xe cute o s e u nave gador (Inte rne t Expl ore r, M oz il l a Fire fox ou Safari) e digite o s e guinte e nde re ço na barra de e nde re ços : http://localhost/mambo O s e u e crã de ve apre s e ntar-s e com o il us tra a figura 1. A partir de s te m om e nto com e ça a ins tal ação do M am bo.

Pe rm is s õe s e apl icaçõe s bás icas O prim e iro e crã da ins tal ação é de nom inada "Ve rificação de PréIns tal ação". Es ta ve rifica s e as ne ce s s idade s bás icas de s oftw are e pe rm is s õe s de arq uivos e s tão configuradas corre ctam e nte para o pe rfe ito funcionam e nto do M am bo, s e ndo dividida e m três parte s , a s abe r: • Apl icativos obrigatórios - ve rifica a ve rs ão do PH P ins tal ada, a e xis tência da bibl iote ca de ace s s o ao M ySQL, o s uporte à XM L e gz ip, e tam bém as pe rm is s õe s

de e s crita no arq uivo de configuração do M am bo (configuration.ph p); • Configuraçõe s Re com e ndadas (Re com m e nde d Se ttings ) - ve rifica várias configuraçõe s do PH P para o funcionam e nto do M am bo. El as não s ão obrigatórias para a ins tal ação, m as pode m traz e r probl e m as futuros s e não e s tive re m com o o re com e ndado. Procure configurar o s e u PH P para ate nde r a e s tas e xigências e as s im e vitar probl e m as futuros . As configuraçõe s de s ta parte s ão al te radas no arq uivo ph p.ini e xis te nte na ins tal ação do PH P; • Pe rm is s õe s de dire ctórios e arq uivos (Dire ctory and Fil e Pe rm is s ions ) - ve rifica as pe rm is s õe s e m vários dire ctórios e arq uivos do M am bo, os q uais s ão ne ce s s ários para o bom funcionam e nto da fe rram e nta. Cas o al gum ite m não e s te ja com as pe rm is s õe s corre ctas , é ne ce s s ário al te rá-l as , o q ue pode s e r fe ito com o com ando ch m od ou ainda com o s e u program a de FTP. Es tando tudo l ite ral m e nte "ve rde ", cl iq ue no botão Ne xt e xis te nte no canto s upe rior dire ito para continuar.

Ace itação da Lice nça GNU/GPL O M am bo é um s oftw are l ivre l ice nciado s ob os te rm os da l ice nça GNU/GPL. Para dar continuidade à ins tal ação é ne ce s s ário q ue você ace ite e s ta l ice nça. Para faz e r is s o, cl iq ue na caixa e xis te nte abaixo da l ice nça. De pois de ace itar a l ice nça, cl iq ue no botão Ne xt e xis te nte no canto s upe rior dire ito para continuar. O bs e rvação: A ve rs ão e m português da l ice nça GNU/GPL pode s e rl ida no e nde re ço (2).

Pas s o 1 - Configuração do banco de dados

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M ySQL O prim e iro pas s o e fe ctivo da ins tal ação é configurar o banco de dados q ue ge rência todo o M am bo Se rve r. Para is s o é ne ce s s ário inform ar al guns parâm e tros : • Ende re ço do s e rvidor (H os tnam e ) - norm al m e nte é l ocal h os t (s e rvidor l ocal ), m as pode s e r al te rado de acordo com a ne ce s s idade do s e u h os ting ou s e rvidor. Inform e o e nde re ço IP ou o nom e do m e s m o ne s te cam po; • Util iz ador do M ySQL (M ySQL us e rnam e ) - o nom e de util iz ador de um a conta no banco de dados . Es ta conta de ve te r pe rm is s ão para criar tabe l as e bas e s de dados no s e rvidor M ySQL. Util iz e o util iz ador root para faz e r a ins tal ação; • Se nh a do M ySQL(M ySQLpas s w ord) - a s e nh a do util iz ador inform ado ante riorm e nte (de ixe e m branco); Ve rificar a s e nh a do M ySQL(Ve rifiy M ySQL pas s w ord) - re digite a s e nh a ne s te cam po (de ixe e m branco); • Nom e da bas e de dados M ySQL (M ySQL Databas e Nam e ) - o nom e da bas e de dados q ue s e rá us ada pe l o M am bo. Cas o a bas e não e xis ta, a ins tal ação irá criar com o nom e inform ado; • Pre fixo de tabe l as do M ySQL (M ySQL Tabl e Pre fix) - e s te parâm e tro é norm al m e nte util iz ado q uando a ins tal ação e s tá a s e r re al iz ada num s e rvidor ou h os ting q ue não pe rm ite m ais q ue um a bas e de dados . Com e l e é pos s íve l dife re nciar as tabe l as us adas pe l o M am bo de outras já e xis te nte s . A s ua m odificação não inte rfe re no funcionam e nto do s is te m a, m as não de ve s e r us ado o pre fixo ol d_ (us ado para back up); Al ém de s te s parâm e tros , e xis te m al gum as opçõe s para s e l eção pe l o util iz ador, q ue s ão: •

Apagar tabe l as

e xis te nte s


Re vis ta Linux :: Prático (Drop Exis ting Tabl es) - sel e cionando e s ta opção, a ins tal ação do M am bo irá apagar TO DAS as tabe l as da bas e de dados s e l e cionada, inde pe nde nte m e nte de l as s e re m do M am bo ou não. Us e e s ta opção com cuidado para não pe rde r dados de outras apl icaçõe s ; • Faz e r cópia das tabe l as antigas (Back up O l d Tabl es) - sel ecionando e s ta opção, a ins tal ação do M am bo irá copiar todas as tabe l as da bas e de dados , acre s ce ntando o pre fixo ol d_ diante dos nom e s . El a é util iz ada q uando de s e jam os faz e r um a nova ins tal ação de ve rs ão, por e xe m pl o; • Ins tal ar dados de e xe m pl o (Ins tal lSam pl e Data) - s e l e cionando e s ta opção, a ins tal ação do M am bo irá ins tal ar dados de e xe m pl o para o util iz ador. Es ta opção é útilpara aq ue l e s q ue não conh e ce m o M am bo e de s e jam ve r todas as s uas pote ncial idade s . Cas o e s te ja a faz e r um a ins tal ação "cl e an", na q ualnão de s e ja e s te s dados , não s e l e cione e s ta opção. Após inform ar todos os parâm e tros e s e l e ccionar as opçõe s e xis te nte s de acordo com s uas ne ce s s idade s , cl iq ue no botão Ne xt e xis te nte no canto s upe rior dire ito para continuar. Se rá apre s e ntada um al e rta no e crã para q ue s e ja confirm ada a util iz ação dos parâm e tros inform ados . Se tive r ce rte z a q uanto a e s te s , cl iq ue e m O K . Cas o contrário, cl iq ue e m Cance l .

Pas s o 2 - Nom e do s ite Se os dados inform ados na página ante rior e s tive re m corre ctos e o M am bo tive r criado a bas e de dados e gravado as tabe l as , s e rá apre s e ntado o e crã de s uce s s o onde de ve s e r dado o nom e do novo s ite . Es te cam po é l ivre e pode s e r pre e nch ido com q ual q ue r cois a q ue o util iz ador

Figura 2 q ue ira, pode ndo de pois s e r al te rado nas configuraçõe s do s ite . De finido o nom e do s ite , cl iq ue no botão Ne xt e xis te nte no canto s upe rior dire ito para continuar.

Pas s o 3 - Confirm ar configuraçõe s O próxim o pas s o cons is te na confirm ação do cam inh o fís ico do s ite be m com o a s ua URL. Norm al m e nte , os val ore s inform ados pe l a ins tal ação e s tão corre ctos e não é ne ce s s ário al te rál os . Pre e nch a ne s ta áre a o e nde re ço de e -m ail do adm inis trador do s ite (aq ue l e q ue s e rá us ado para o e nvio de m e ns age ns adm inis trativas ) e tam bém a s e nh a do adm inis trador. A s e nh a e xis te nte pode s e r al te rada para q ual q ue r cois a, m as ate nção, não e s q ue ça e s ta s e nh a, pois el a é obrigatória para o l ogin inicialna áre a adm inis trativa. Tam bém ne s ta página e xis te a opção de al te rar as pe rm is s õe s de arq uivos e dire ctórios do s ite . Norm al m e nte não é ne ce s s ário

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faz e r ne nh um a al te ração ne s ta áre a, principal m e nte s e no e crã de pré-ve rificação, todos os arq uivos e dire ctórios e s tavam "ve rde s ". De finido o e nde re ço de e -m aile a s e nh a do adm inis trador, cl iq ue no botão Ne xt e xis te nte no canto s upe rior dire ito para continuar. Ve r figura 2.

Pas s o 4 – Final iz ando Pronto! A ins tal ação foi re al iz ada com s uce s s o. Ne s ta áre a, cas o q ue ira, e xis te um form ul ário para s e r pre e nch ido com os s e us dados para s e re m e nviados à M am bo Foundation a fim de s e re m arm az e nados para e s tudos . Es te s dados nunca s e rão partil h ados com outras e m pre s as e /ou util iz adore s , s e ndo us ados s om e nte de ntro da fundação. Na parte s upe rior de s ta áre a e xis te m dois botõe s com opçõe s dife re nte s . O botão Vie w Site (Ve r o s ite ) l e va o util iz ador ao s ite e nq uanto o botão Adm inis tration (Adm inis tração) l e va o util iz ador à áre a adm inis trativa

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Re vis ta Linux :: Prático do M am bo. Para q ue o util iz ador pos s a ve r o s ite e m funcionam e nto é ne ce s s ário re m ove r CO M PLETAM ENTE a pas ta ins tal l ation e xis te nte na raiz do M am bo. Cas o e s ta pas ta não s e ja re m ovida, um a m e ns age m com o a s e guinte é apre s e ntada q uando o util iz ador cl ica no botão Vie w Site . A partir de agora é s ó us ar o CM S m ais pre m iado do m undo! Aparência finaldo s ite

Concl uindo Ne s te artigo o l e itor pôde conh e ce r um pouco do q ue é o proje cto M am bo Se rve r, as s uas caracte rís ticas e apre nde u a faz e r a ins tal ação do m e s m o no s e u com putador. Num próxim o núm e ro apre s e ntare i os conce itos bás icos s obre o us o do M am bo e tam bém com o com e çar a criar um s ite bas e ado ne s ta fe rram e nta. Não pe rca!

Re s um o da Ins tal ação 1. De s com pacte o M am bo no l ocalonde e l e ficará ins tal ado no s e rvidor; 2. Ace da à ins tal ação do M am bo pe l o e nde re ço h ttp://s e u_ s e rvidor/s e u_ m am bo; 3. Ve rifiq ue s e todas as configuraçõe s e s tão O K no e crã de pré-ve rificação de ins tal ação; 4. Ace ite a l ice nça GNU/GPL; 5. Inform e os dados do s e u banco de dados (e nde re ço do s e rvidor, us uário, s e nh a, nom e do banco, pre fixo de tabe l as ) e e s col h a as opçõe s q ue de s e ja; 6. Dê um nom e ao novo s ite ; 7. Inform e o e nde re ço de e -m aildo adm inis trador e a s e nh a de ace s s o; 8. Re m ova a pas ta ins tal l ation da raiz do M am bo.

Ve r na W e b (1) w w w .noritm odom am bo.com .br (2) h ttp://w w w .ne os copio.com /l ice nca_ GPL_ pt.txt M am bo Foundation :: h ttp://w w w .m am bo-foundation.org XAM PP :: h ttp://w w w .apach e frie nds .org/pt_ br/inde x.h tm l

Sobre o Autor Paul ino M ich e l az z o é program ador w e b de s de 19 9 5 e m dive rs as l inguage ns para Inte rne te as s íduo inve s tigador e m novas te cnol ogias . É dire ctor m undialda M am bo Foundation, e ntidade re s pons áve lpe l a m anute nção do CM S M am bo e m todo o m undo e de s e nvol ve w e bs ite s e m vários fram e w ork s dife re nte s . Actual m e nte vive na capitaldo Tim or Le s te , Dil i, onde ocupa o cargo de Sys te m s De ve l opm e ntSpe cial is tde ntro do proje to UNVdas Naçõe s Unidas de s e nvol ve ndo apl icaçõe s e m PH P no M inis tério da Jus tiça daq ue l e país . paul ino@ m ich e l az z o.com .br

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Re vis ta Linux :: Prático

O pe nl as z l o por Th iago Figue ire do

N

do is to de form a s im pl e s e dire cta. Actual m e nte , o O pe nl as z l o e s tá dis poníve lna ve rs ão 4.0.0 s ob l ice nça Com m on Publ ic Lice ns e (Ve rs ion 1.0) pe l a Las z l o Sys te m s e dis poníve l nas ve rs õe s Linux, Unix, M acO S, W indow s , De v K it, Se rvl e te Source .

um a al tura e m q ue e s tá na m oda fal ar e m W e b 2.0, o de s ign e a us abil idade têm vindo a as s um ir um pape lcada ve z m ais im portante na criação de portais , por ve z e s , tão ou m ais im portante q ue o próprio conte údo. Com o obje ctivo de s im pl ificar e s tas tare fas , foram e continuarão a s e r criadas dive rs as fe rram e ntas (i.e . AJAX, XUL, XAM L, M XM l ...) q ue s e dis tingue m de s de a fil os ofia de im pl e m e ntação até à de l ice nciam e nto.

Al inguage m LZ X Al inguage m LZ X é um a l inguage m de s critiva com pl e tam e nte bas e ada e m s tandards W 3C, e s crita e m fich e iros XM L com Javas cript. A fil os ofia de s ta l inguage m é semel h ante ao XUL, M XM L ou XAM L. A LZ X e pe rm ite um proce s s o de de s e nvol vim e nto de cl arativo e te xtbas e d q ue s uporta rápida prototipage m e boas práticas no de s e nvol vim e nto de s oftw are . Al ém dis s o, é de s e nh ada de form a a s e r fam il iar às tradicionais H TM L e Javas cript.

Es te artigo irá abordar de form a s im pl e s um a fe rram e nta e m franco cre s cim e nto e q ue já e s tá pre s e nte e m portais com m il h are s (s e não m il h õe s ) de util iz adore s : o O pe nl as z l o.

O pe nl as z l o O O pe nl as z l o é um a pl ataform a O pe n Source para de s e nvol vim e nto de apl icaçõe s w e b, com um a inte rface s e mel h ante à de um de s k top cl ie nt e q ue te m com o fil os ofia "w rite once , run e ve ryw h e re ". Um a apl icação de s e nvol vida e m O pe nl as z l o e s tá pre parada para corre r nas m ais popul are s pl ataform as e brow s e rs .

O principalobje ctivo de s ta l inguage m é com binar num a s ó te cnol ogia H TM L, Javas cript e program ação orie ntada por obje ctos , de form a a tirar o m áxim o prove ito de todas as s uas pote ncial idade s , com o intuito de criar m úl tipl os form atos runtim e (Fl as h , DH TM L/AJAX, J2M E) a partir do m e s m o código.

Se rvidor O pe nl as z l o

O s program as O pe nl as z l o s ão e s critos e m LZ X (um a l inguage m própria q ue une XM L e Javas cript) e com pil ados de form a trans pare nte para Fl as h ou DH TM L (DH TM L dis poníve la partir da ve rs ão 4). Es ta fe rram e nta s uporta, e ntre outras cois as , anim ação, trans parência, e s col h a de fonte s , víde o, áudio, s tre am ing e com pone nte s re util iz áve is . Suporta ainda um de s e nvol vim e nto orie ntado por obje ctos e dis ponibil iz a um a grande inte ractividade s e m ne ce s s idade de um pl ane am e nto vis ualcom pl e xo e com tim e l ine s , o q ue faz com q ue um a apl icação pos s a s e r e s crita num s im pl es fich e iro fonte ou dividida por dive rs os fich e iros de form a a de finir cl as s e s ou bibl iote cas re util iz áve is . A s ua API dis ponibil iz a anim ação, l ayout, s e rve r com m unication e inte rface de cl arativa. Tu-

O s e rvidor O pe nl as z l o é um a s e rvl e t Java q ue com pil a um a apl icação LZ X e m binários e xe cutáve is para am bie nte s orie ntados e m runtim e . A ve rs ão 3 do O pe nl az l o com pil a para o am bie nte Fl as h nas ve rs õe s SW F6, SW F7 e SW F8. Já a ve rs ão 4 pe rm ite com pil ar para SW F9 e DH TM L.

Apl icaçõe s O pe nl as z l o Las z l o M ail(1) Es ta apl icação (figura 1) é um grande e xe m pl o de um a apl icação O pe nLas z l o robus ta e com pl e xa.

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Re vis ta Linux :: Prático Al gum as e m pre s as já dis ponibil iz aram o Las z l o M ail para m il h õe s de util iz adore s e a Las z l o Sys te m s tam bém ofe re ce um a de m ons tração gratuita para q ue m q uis e r e xpe rim e ntar. Pandora (2) O proje cto Pandora (figura 2) util iz a e s ta te cnol ogia para im pl em e ntar a inte rface q ue pe rm ite ouvir e s taçõe s de rádio pe rs onal iz adas via s tre am ing M p3, dis ponibil iz ando-as para l argos m il h are s de util iz adore s . Tom Conrad, CTO da Pandora, e s cre ve u no s e u bl og s obre a e s col h a do O pe nl as z l o: "(...) cons ide rám os tudo o q ue pos s a im aginar: o norm al e ve l h o H TM L, AJAX, FLe x, O pe nLas z l o s ó para nom e ar al guns . No fim , o Las z l o foi o ve nce dor e m todos os as pe ctos . M aduro, fiáve l , e a fe rram e nta pe rfe ita para o trabal h o. Es ta concl us ão foi m arcante de vido à de cis ão te r s ido tom ada pe l os mel h ore s program adore s AJAX no pl ane ta (...)" Te l e m óve is As apl icaçõe s O pe nl as z l o pode m corre r e m te l e m óve is através do Fl as h Lite 2 para dis pos itivos m óve is . Is to pode rá abrir portas a um a m e l h oria s ignificati-

Figura 1 va nas inte rface s de s te s dis pos itivos .

De s e nvol vim e nto de um a apl icação O pe nl as z l oem 6 pas s os De s e guida, fica um e xe m pl o de com o de s e nvol ve r um a apl icação ope nl as z l o q ue pe rm ita o s tre am ing de um víde o FLV e de um fich e iro M p3. Es te e xe m pl o s e rve para de m ons trar a facil idade de e s cre ve r um program a O pe nl as z l o, l ogo, pre s s upõe q ue o s e rvidor já e s te ja configurado (as ins trucçõe s de ins tal ação q ue s e e ncontram na página do proje cto s ão fáce is de s e guir).

1º pas s o: Ante s de com e çar com o código, é ne ce s s ário criar o fich e iro q ue o vai conte r. Para is s o criam os um a pas ta para o proje cto no s e rvidor Las z l o: mkdir <INSTALL_FOLDER>/lpsx.x.x/Server/lps3.4.x/RL onde <INSTALL_ FO LDER> é a pas ta onde foi ins tal ado o s e rvidor O pe nl as l z o e x.x.x é a ve rs ão ins tal ada. De s e guida, criam os o fich e iro q ue pre te nde m os (s tre am ing.l z x, ne s te cas o): touch <INSTALL_FOLDER>/lpsx.x.x/Server/lps3.4.x/RL/streaming.lzx Te m os ainda q ue copiar um fich e iro de áudio M p3 e um víde o FLV para e s ta pas ta, de m odo a pode rm os te s tar o s tre am ing. Fe ito is to, pode m os e ditar o fich e iro e com e çar a nos s a de m ons tração. 2º pas s o: Com e çam os com um s im pl es “H e l l o W orl d” e para is to de finim os um canvas (áre a de de s e -

Figura 2

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Re vis ta Linux :: Prático nh o) com um tam anh o fixo e us am os a tag “te xt” para introduz ir o te xto1. Pode m os tam bém activar a jane l a de de bug através do atributo “de bug” do canvas (figura 3): <canvas width="400" height=”400” debug=”true”> <text>Hello World! </text> </canvas> 3º pas s o: Com o vam os pre cis ar de botõe s para activar e de s activar o s tre am ing, pode m os adicioná-l os já e pô-l os num a vie w de form a a pode rm os dis pô-l os conform e de s e jam os (figura 4): <canvas width="400" height=”400”> <text>A minha aplicação de streaming! </text> <button text=”Iniciar áudio streaming” /> <button text=”Finalizar áudio streaming” /> </canvas> 4º pas s o: Fe ito is to, pode m os obs e rvar q ue os obje ctos ficam s obre pos tos . Para re s ol ve r e s te probl e-

Figura 4 m a, de finim os um l ayout e form atam o-l o conform e de s e jam os (tam bém pode m os de finir a pos ição do obje cto através de atributos e xis te nte s para tal ). Pode m os ainda ins e rir tudo num a jane l a de form a a ficar vis ual m e nte m ais atractivo (figura 5): <canvas width="400" height=”400”> <window x="20" y="20" width="200" height="250" title = "My streaming" resizable="true"> <simplelayout axis="y" spacing="10"/> <text>A minha aplicação de streaming! </text> <button text=”Iniciar áudio streaming” /> <button text =

”Finalizar áudio streaming” /> </window> </canvas> 5º pas s o: Um a ve z q ue já te m os a inte rface , vam os com e çar por de finir o fich e iro M p3 q ue , ne s te cas o, de ve rá e s tar na m e s m a pas ta do fich e iro l z x a re produz ir e os e ve ntos (Javas cript) nos botõe s corre s ponde nte s 2. <canvas width="400" height=”400”> <áudio src="NOME.mp3" name=”FILE1" /> <window x="20" y="20" width="200" height="250" title = "My streaming" resizable="true"> <simplelayout axis="y" spacing="10"/> <text>A minha aplicação de streaming! </text> <button text=”Iniciar áudio streaming” onclick="LzAudio.playSound( 'FILE1');” /> <button text=”Finalizar áudio streaming” onclick="LzAudio. stopSound();” /> </window> </canvas>

Figura 3 1 Re gra ge ral , as tags têm atributos de finidos ao e s til o do H TM L. 2 Es te é o m étodo m ais s im pl e s e s om e nte re produz um fich e iro M p3. É pos s íve lfaz ê-l o de outras form as , nom e adam e nte através de um s e rvidor Fl as h – Re d5 ou outras al te rnativas com e rciais .

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Re vis ta Linux :: Prático 6º pas s o: Agora vam os tratar o s tre am ing de víde o (figura 6). Para is s o, criam os m ais botõe s , com o ante riorm e nte , de form a a control ar o s tre am ing de víde o e de finim os o fich e iro a util iz ar (ne ce s s ariam e nte um fich e iro FLV, q ue pode s e r l ido dire ctam e nte do dis co ou de um a l ocal iz ação e xte rna – s e ndo, ne s te úl tim o cas o, um e nde re ço w e b do tipo h ttp://h os t/fich e iro.fl v). <canvas width="400" height=”400”> <áudio src="NOME.mp3" name=”áudio" /> <window x="20" y="20" width="200" height="250" title="My streaming" resizable="true"> <simplelayout axis="y" spacing="10"/> <text>A minha aplicação de streaming!</text> <text>Streaming de áudio:</text> <button text = ”Iniciar áudio streaming” onclick = "LzAudio.playSound('áudio');” /> <button text=”Finalizar áudio streaming” onclick= "LzAudio.stopSound();” /> <text>Streaming de video:</text> <videoview url = "FILE2.flv" id="video"

Figura 5 autoplay="false"/> <button text="Iniciar video streaming" onclick= "video.stream.play()"/> <button text="Finalizar

Figura 6

Ve r na W e b

Sobre o Autor Th iago Figue ire do é Lice nciado e m Enge nh aria Inform ática pe l a Unive rs idade de Évora e m 2006 e , actual m e nte , é IT Spe cial is t na M icros k il l s . Util iz ador de De bian, contribui para dive rs os proje ctos O pe nSource .

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video streaming" onclick= "video.stream.stop()"/> </window> </canvas>

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(1) h ttp://w w w .l as z l om ail .com / (2) h ttp://w w w .pandora.com Página do Proje cto :: h ttp://w w w .ope nl as z l o.org/ Dow nl oad Ve rs ão 4.0.0 :: h ttp://w w w .ope nl as z l o.org/dow nl oad#s tabl e4 De m os :: h ttp://w w w .ope nl as z l o.org/de m os De ve l ope r's Guide :: h ttp://w w w .ope nl as z l o.org/l ps /docs /guide /inde x.h tm l Re fe re nce Guide :: h ttp://w w w .ope nl as z l o.org/l ps /docs /re fe re nce /inde x.h tm l Las z l o e m 10 m inutos :: h ttp://w w w .ope nl as z l o.org/l ps /l as z l oe xpl ore r/inde x.js p?navs e t=nav10.xm l & book m ark =Introduction



E xtracção d e au d io d e CD para m p3 por Joaq uim Roch a

E

s te artigo te m com o obje ctivo m os trar com o s e e xtrai facil m e nte m ús ica de um CD para M P3 e m Linux, be m com o a conve rs ão e ntre dife re nte s form atos de áudio. Para a e xtracção foi e s col h ido o ál bum “Th e 3 RD Parabol a” dos e bore ns e s Prim e (1) e de m ons trar-s e -á com o e xtrair o s e u conte údo com dois program as : • Grip (2): Um program a m uito com pl e to q ue e xtrai, conve rte para dife re nte s form atos e e dita as e tiq ue tas ID3 dos fich e iros ; provave l m e nte o m e l h or program a do géne ro para Linux. • SoundJuice r (3): Es te program a não é tão com pl e to q uanto o Grip m as ve m de orige m com Gnom e e pode rá s e r m ais s im pl e s de us ar para m uitos util iz adore s .

Grip Ins tal ação Para codificar/conve rte r os fich e iros para M P3 us am os o Lam e (Lam e Ain't M P3 Encode r). Para o cas o de dis tribuiçõe s bas e adas e m De bian, e xe cute o s e guinte com ando num a cons ol a com o root (no cas o do Ubuntu, no q uale s te artigo foi fe ito, o l am e e ncontra-s e no re pos itório

m ul tive rs e ): # apt-get install lame Es te pacote s e rá ne ce s s ário para todos os program as aq ui apre s e ntados para a conve rs ão e m m p3, be m com o para m uitos outros program as q ue o util iz ador pos s a us ar para o m e s m o fim . O Grip tam bém s e e ncontra “e m pacotado” para as principais dis tribuiçõe s . No cas o das bas e adas e m De bian bas ta faz e r, m ais um a ve z , num a cons ol a com o root: # apt-get install grip

Extracção Após a ins tal ação do Grip, ins ira o CD no l e itor e abra o program a (no cas o de us ar o Gnom e , vá a Apl icaçõe s ->Som e Vide o>Grip), q ue de ve rá pare ce r-s e com o é apre s e ntado na figura 1. No s e parador “Config”, m ude para o s e parador “Encode ” e ce rtifiq ue -s e q ue na caixa de s e l e cção re fe re nte a “Encode r:” e s tá sel e ccionado Lam e , talcom o a figura 2 de m ons tra. Na m e s m a s e cção, m ude para o s e parador

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“Rip” e pode rá e s col h e r as opçõe s “Dis abl e paranoia” e “Dis abl e e xtra paranoia” para um a m ais rápida e xtracção, e m bora is to s e ja acons e l h áve l ape nas para CDs e m bom e s tado, já q ue te m a ve r com a de te cção/corre cção de e rros de rivados do l e itor ou de um e ve ntual m au e s tado do CD. Pode rá ainda e s col h e r, no s e parador “ID3” do s e parador s upe rior “Config”, a opção “Add ID3v2 tags to e ncode d fil e s ” para gravar os fich e iros l ogo com as e tiq ue tas autom aticam e nte e ditadas . Final m e nte , no s e parador s upe rior “Rip”, cl iq ue e m “Rip+ Encode ”. Cas o te nh a s e l e ccionado individual m e nte al gum as m ús icas , a e xtracção com e çará im e diatam e nte , cas o contrário s e rl h e -á pe rguntado s e de s e ja e xtrair todas as m ús icas do CD. Se tudo funcionou de vidam e nte , o re s ul tado s e rá te r as m ús icas todas conve rtidas para M P3 na pas ta “th e _ 3rd_ parabol a” q ue , por s ua ve z , e s tá na pas ta “prim e ” e , tudo is to, de ntro da pas ta de finida e m “Rip fil e form at” no s e parador “Rip” do s e parador s upe rior “Config”.

Sound Juice r

Im age m da autoria de Garth Burge s s

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Re vis ta Linux :: Te m a de Capa um pe rfilao Sound Juice r q ue pe rm ita a e xtracção e conve rs ão para m p3, ace da ao m e nu “Editar->Pre fe rências ”. Na jane l a q ue s urge e s col h a “Editar Pe rfis ” e , na nova jane l a, cl iq ue e m “Novo”. Dê e ntão o nom e de s e jado ao novo pe rfil(por aq ui e s col h e u-s e o nom e “M p3 Rip by Re vis ta Linux”) e e s col h a “Criar”. O novo pe rfiljá apare ce na l is ta m as ne ce s s ita de s e r e ditado e , para is s o, cl iq ue no pe rfil criado e de pois no botão “Editar”. Ins ira as inform açõe s talcom o m os tra a figura 4 (o nom e do pe rfile a de s crição s ão da e s col h a do l e itor): Gtre am e r Pipe l ine : audio/x-raw int,rate =44100,ch anne l s =2 ! l am e nam e =e nc Fil e Exte ns ion: m p3

Figura 1

Ins tal ação Com o já foi re fe rido no início do artigo, o Sound Juice r já de ve rá e s tar ins tal ado para dis tribuiçõe s q ue us e m o Gnom e com o s is te m a de jane l as . Cas o ne ce s s ite de o ins tal ar, de ve rá proce de r de m odo anál ogo ao q ue foi de m ons trado ante riorm e nte : # apt-get install soundjuicer

z e r duas cois as : ou ins e re a inform ação do dis co “à m ão”, ou us a o program a Eas yTag de s crito no artigo s e guinte (o q ue é m ais acons e l h áve l ). O Sound Juice r não pe rm ite para já a e xtracção e conve rs ão para m p3, pois e s ta opção não ve m por de fe ito nos s e us pe rfis (de vido à nature z a proprie tária do form ato m p3). Para adicionar

Se l e ccione a opção “Activo?” e final iz e com “O K ”. Fe ch e e vol te a abrir o program a. Ace da de novo a “Editar->Pre fe rências ” e ce rtifiq ue -s e q ue o novo pe rfil e s tá e s col h ido com o form ato de output us ando a úl tim a caixa de sel e cção. Pode tam bém e s col h e r ao s e u gos to o m odo com o organiz ar as m ús icas no dis co na s e cção “Nom e das Pis tas ”. Para final m e nte e xtrair as m ús icas cl iq ue no botão “Extrair” e é s ó e s pe rar q ue e s te ja concl uído!

Extracção Após a ins tal ação, abra o program a q ue irá e s tar na m e s m a áre a do m e nu do Gnom e onde o Grip e s tava. Já ne s te , s e o CD não tive r s ido l ogo de te ctado, ace da ao m e nu “Dis co” e e s col h a “Re l e r o Dis co”, o q ue re s ul tará e m al go s e m e l h ante à figura 3. Com o o l e itor de ve rá te r re parado, os nom e s das m ús icas não e s tão corre ctos , o q ue s e de ve ao facto dos Prim e não e s tare m l is tados no M us icBrainz . Agora, o l e itor pode fa-

Figura 2

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Re vis ta Linux :: Te m a de Capa Conve rs ão para outros form atos Para o cas o de q ue re r conve rte r fich e iros q ue te nh a e m w av ou ogg para m p3, e xis te o s im pl e s e e ficaz program a “SoundConve rte r”. Para o ins tal ar e xe cute com o root num a cons ol a: # apt-get install soundconverter Então, abra o program a a partir, m ais um a ve z , do m e nu “Apl icaçõe s ->Som & Víde o”. A s ua aparência (figura 5), com o pode ve rificar, é bas tante s im pl e s e o s e u us o tam bém . Para o us ar, pode optar por cl icar e m “Adicionar Arq uivo” ou arras tar os fich e iros a conve rte r para a áre a principal . Após s e l e ccionar os fich e iros , ace da a “Editar->Pre fe rências ”, e s col h a as opçõe s ao s e u gos to, e e s col h a o “Tipo de Re s ul tado” para o q ualde s e ja conve rte r os fich e iros originais .

Figura 3

Cas o al gum dos form atos não apare ça s e l e ccionáve l , e ntão é porq ue l h e fal tam pl ugins no s e u s is te m a. As s im , no cas o do Ubuntu, te rá q ue ins tal ar o pacote gs tre am e r0.10-pl ugins -ugl y-m ul tive rs e : # apt-get install gstreamer0.10plugins-ugly-multiverse Aq ui fica um a foto com o prova da aute nticidade do ál bum “Th e 3 RD Parabol a” dos Prime.

Figura 4

Figura 5

Ve r na W e b (1) h ttp://w w w .m ys pace .com /prim e rock (2) h ttp://s oundconve rte r.be rl ios .de / (3) h ttp://s oundconve rte r.be rl ios .de /gs tre am e rm p3-e ncoding-h ow to/

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E as y TAG por Joaq uim Roch a

P

ara um a boa organiz ação e ide ntificação de fich e iros M P3 a s e re m l idos e m vários apare l h os , a m e l h or form a (ou form a padrão) s e rá o us o das e tiq ue tas ID3 (1). As e tiq ue tas ID3 s ão, com o o nom e indica, e tiq ue tas de ide ntificação s ignificando, inicial m e nte , “IDe ntify an m p3”. Es tas e tiq ue tas s ão us adas para guardar m e ta-inform ação s obre fich e iros M P3 com o o artis ta, ál bum , nom e da m ús ica, núm e ro da m ús ica, géne ro, e tc. As e tiq ue tas ID3 s ofre ram várias ve rs õe s de s de q ue foi criada a prim e ira ve rs ão e m 19 9 6 (ID3v1), s e guiu-s e a s e gunda ve rs ão (ID3v2) q ue pouco tinh a a ve r com a prim e ira. Es ta s e gunda ve rs ão te m tido vários capítul os , s e ndo o q uarto o úl tim o, e m bora a variante ante rior (IDv2.3) s e ja ainda a q ue é us ada na m aioria dos fich e iros . As e tiq ue tas ID3 foram de s e nvol vidas a pe ns ar no form ato M P3 pe l o q ue outros form atos , com o o O gg Vorbis , us am outros tipos de ide ntificação.

Pre paração Para e ditarm os de m odo autom atiz ado e e ficie nte e s tas e tiq ue tas , te m os o s oftw are l ivre Eas yTAG (2). O Eas yTAG é um pote nte e com pl e to program a q ue pe rm ite ve r e e ditar e tiq ue tas de vários fich e iros com o M P3, FLAC, O gg Vorbis , M us e Pack , e tc. Com o h á vários m odos de e ditar as e tiq ue tas , s e rão ape nas de m ons trados al guns . Cas o us e um a dis tribuição bas e ada e m De bian, o Eas yTAG já de ve rá e s tar nos re pos itórios pe l o q ue bas ta e xe cutar, com o root, o s e guinte com ando para o ins tal ar: # apt-get install easytag Após a ins tal ação, e cas o us e o Gnom e , corra o program a q ue de ve rá e s tar e m “Apl icaçõe s >Som & Víde o”. As s im q ue o program a inicia, com e çará a corre r as pas tas da h om e re curs ivam e nte . Cl iq ue e m “Stop” para

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parar pois não s e rá ne ce s s ário tanto. Para e xe m pl ificar o us o do Eas yTAG e xtraim os e conve rte m os para M P3 o ál bum “M e m orial ” dos nacionais “M oons pe l l ” (3) q ue ficou na pas ta “m oons pe l l /m e m orial ”. Na árvore q ue apare ce à e s q ue rda, ace da até à pas ta onde e s tão as m ús icas a e tiq ue tar. Ne s te m om e nto, de ve rá ve r al go com o na figura 1. Em bora não e tiq ue tados , os nom e s dos fich e iros M P3 s ão os nom e s das m ús icas q ue o Grip de te ctou do CD.

Etiq ue tar... Bus ca e m Bas e s de Dados A prim e ira form a de e tiq ue tar aq ui de m ons trada no Eas yTAG é através da bus ca dos atributos num a bas e de dados . As s im , cl iq ue com o botão dire ito num a das m ús icas e e s col ha “Se l e ct Al lFil e s ”. A s e guir, ace da ao m e nu “M is c->CD Data Bas e Se arch ...”. No s e parador “Autom atic Se arch ” da jane l a q ue apare ce , s im pl e s m e nte cl i-

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Im age m da autoria de Sh aryn M orrow

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Re vis ta Linux :: Te m a de Capa As s im , para us ar o s canne r cl iq ue nos fich e iro m ais um a ve z com o botão dire ito e e s col ha “Se l e ct Al l Fil e s ”, de s e guida ace da ao m e nu “Scanne r->Fil l Tag(s ) ...”. Ce rtifiq ue -s e q ue a l e ge nda e s tá s e l e ccionada (s e gundo ícone a contar da dire ita) e l e ia todas as opçõe s q ue te m ao s e us dis por. A form a de funcionam e nto é m uito s im pl e s , im agine m os q ue e s tam os a tratar o s e guinte fich e iro com o s canne r:

Figura 1 q ue e m “Se arch ”. Ne s te cas o não re s ul tou de vido ao nom e dos fich e iros não s uge rir o artis ta ou o ál bum . Te nte m os e ntão o m odo m anual no s e parador “M anualSe arch ”. Es cre va no cam po “W ords ” o nom e do artis ta e o nom e do ál bum q ue , no nos s o cas o, é “m oons pe l lm e m orial ” e cl iq ue e m “Se arch ”. Apare ce m q uatro ál buns com o s e pode ve r na figura 2. Com o a ve rs ão do ál bum q ue util iz ám os foi um a e dição e s pe cial , o ál bum ce rto é o s e gundo. É ne ce s s ário te r de cons ide rar q ue os fich e iros l is tados atrás na pas ta “m e m orial ” e s tão por orde m al fabética, o q ue pode rá re s ul tar, ce rtam e nte , no cas o de m ús icas e s tare m num a orde m não corre s ponde nte ao ál bum . Para re s ol ve r e s ta s ituação cl iq ue com o botão dire ito na l is ta de nom e s de m ús icas s uge ridas pe l a bus ca na bas e de dados e e s col h a “s e l e ct al ll ine s ”. A s e guir, cl iq ue de novo com o botão dire ito do rato e e s col h a “Sort by Track Nam e ”. Cl iq ue e m “Appl y” para apl icar e de pois e m “Cl os e ” para fe ch ar a jane l a.

tadas (ve r figura 3). Com o ne s ta form a é ne ce s s ário o util iz ador e s tar onl ine , ve jam os outros m étodos q ue não têm e s te re q uis ito.

/m p3/Sl aye r/Ch ris t Il l us ion/2006,01-Fl e s h Storm .m p3 De ve m os col ocar o s e guinte no cam po “Fil lTag”: %a/%b/%y,%n-%t

Scanne r

Para o nos s o cas o, faz e m os :

O Eas yTAG pos s ui a funcional idade s canne r q ue pe rm ite e tiq ue tar, re nom e ar fich e iros e dire ctórios e proce s s ar as e tiq ue tas (m udar por e xe m pl o a prim e ira l e tra de cada fras e para m aiús cul a).

%a/%b/%t

Ne s te m om e nto, s e cl icar e m cada um a das m ús icas , já de ve rá ve r q ue as s uas e tiq ue tas ID3 s e e ncontram corre ctam e nte e di-

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Figura 2

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Para apl icar as m udanças aos fich e iros cl iq ue no ícone im e diatam e nte a s e guir à caixa de s e l e cção (q ue re pre s e nta um a fol ha am are l a a serl ida por um s canne r com um a l uz ve rde ...).


Re vis ta Linux :: Te m a de Capa Ve r na W e b (1) h ttp://id3.org (2) h ttp://e as ytag.s ource forge .ne t/ (3) h ttp://w w w .m oons pe l l .com /

Figura 3 De m odo anál ogo pode ríam os re nom e ar os fich e iros e s col h e ndo a s e gunda opção da caixa de s e l e cção - “Re nam e Fil e and Dire ctory”. Com o as e tiq ue tas ficaram todas com m inús cul as , vam os e ntão proce s s á-l as com a te rce ira opção da caixa de s e l e cção “Proce s s Fie l ds ”. As opçõe s s ão m uito intuitivas , e xis te um a l is ta de botõe s q ue indicam q ualo cam po a proce s s ar. Ne s te cas o, e s col h e m os todos os cam pos a proce s s ar. As opçõe s q ue e s col h e m os s ão “Conve rt '_ ' and '% 20' to ' '”, “Firs t l e tte r uppe rcas e of e ach w ord” e “Re m ove dupl icate s ofs pace or unde rs core ”. Apl icam os o de s e jado com o m e s m o botão do “s canne r e fol h a”, fe ch am os a jane l a do s canne r e te m os e ntão os cam pos e s col h idos com m e l h or as pe cto.

ne ro, copyrigh t, e tc. para todos os fich e iros . As s im , a única cois a q ue te m os q ue introduz ir um a a um a é o núm e ro de cada m ús ica no ál bum , cas o não e s te jam corre ctas . Qual q ue r apre ciador de m ús ica com um a col e cção re l ativam e nte e xte ns a te m , as s im , um a fe rram e nta im pre s cindíve l q ue o ajudará a m ante r os s e us fich e iros organiz ados e ide ntificados . A s e guinte im age m prova a aute nticidade do ál bum us ado com o e xe m pl o.

“À m ão”... Pode m os apl icar vários cam pos com uns a todas as m ús icas com o o nom e do artis ta, ál bum , e tc. Nos s o e xe m pl o, s ó nos fal ta a partir do ano. Para apl icar o ano do ál bum ne s te m odo a todos os fich e iros , bas ta s e l e ccioná-l os , ins e rir o ano de s e jado e cl icar no pe q ue no botão e m fre nte ao cam po do ano. De m odo anál ogo pode m os introduz ir as e tiq ue tas para o gé-

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G ravação d e D VD s por Val ério Val ério

M

uitas ve z e s q ue re m os faz e r back ups dos nos s os DVDs pre fe ridos e de param o-nos com o facto do DVD originalte r m ais de 4,7 Gb de tam anh o. A s ol ução é e xtrair e com prim ir o nos s o fil m e de form a a q ue caiba num DVD re graváve l . A m aioria dos l e itore s q ue já e fe ctuaram cópias de DVDs ce rtam e nte q ue us aram o DVDs h rink (1), um dos program as m ais conh e cidos para e s ta função, m as e s te não te m ne nh um a ve rs ão para s is te m as Linux, ape s ar de funcionar na pe rfe ição e m ul ado com o W ine (2). No e ntanto, e xis te m várias al te rnativas para Linux, as m ais conh e cidas s ão o dvd::rip (3), o xDVDSH rink (4) e o k 9 copy (5). Dos program as ante riorm e nte re fe ridos , o m ais pode ros o e m te rm os de opçõe s e funcional idade s é s e m dúvida o dvd::rip, m as pe ca m uito pe l a s ua dificul dade de util iz ação, pois te m de m as iadas opçõe s para a m aioria dos util iz adore s . O xDVDSH rink te m m e nos opçõe s q ue o dvd::rip, m as ainda é pouco am igáve lpara a m aioria dos util iz adore s : a inte rface do program a e s tá m aloptim iz ada, o q ue torna o program a um pouco confus o. Por fim , o k 9 copy é o program a

ide alpara a m aioria dos util iz adore s , m uito fácil de util iz ar, um a inte rface am igáve le m uito pode ros o. Es te artigo vai incidir s obre o k 9 copy pe l as raz õe s m e ncionadas ante riorm e nte . Vam os util iz ar o DVD do fil m e “A M arch a dos Pinguins ” nos nos s os te s te s . Re l e m bram os q ue as cópias de DVDs proprie tários s ão il e gais para fins com e rciais por is s o, e s te artigo foi e l aborado com um carácte r e ducativo e não pre te nde m os ince ntivar o de s re s pe ito pe l a l e i dos dire itos de autor. O l e itor s ó de ve faz e r cópias de DVDs q ue pos s ua um a cópia originaldo m e s m o, com a final idade de faz e r um a cópia de s e gurança, ou de DVDs s e m dire itos de autor.

Ins tal ação A ins tal ação do k 9 copy é m uito s im pl e s com o a m aioria dos program as no Linux. Bas ta corre r o program a de ins tal ação de s oftw are da s ua dis tribuição de Linux favorita. No cas o das dis tribuiçõe s bas e adas e m De bian (Al ine x, Ubuntu, e tc...), pode rá corre r o s e guinte com ando num a cons ol a: $ sudo apt-get install k9copy

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Com o o k 9 copy é um a apl icação nativa do ge s tor de jane l as K DE (6), pode rá s e r ne ce s s ário ins tal ar al gum as bibl iote cas da l inguage m Qt (7) para o util iz adore s do GNO M E (8) ou de outro ge s tor de jane l as . M as o l e itor não te rá de s e pre ocupar com is s o, pois todas as de pe ndências s e rão s atis fe itas autom aticam e nte pe l o ge s tor de s oftw are util iz ado.

Util iz ação A util iz ação do k 9 copy é m uto s im pl e s , na nos s a opinião m ais s im pl e s q ue o DVDs h rink . O k 9 copy não pe rm ite s ó e xtrair os conte údos dos DVDs de form a a q ue pos s am s e r gravados num DVD de 4.7 Gb, m as tam bém com prim ir um DVD de form a a q ue e s te caiba num ou m ais cd's . Para is s o, de ve configurar prim e iro o program a ao s e u gos to. Nas opçõe s do k 9 copy e ncontram os 4 botõe s , q ue pas s am os a e xpl icar de s e guida: De vice s : Es te m e nu pe rm ite adicionar dis pos itivos (l e itore s de cd's , DVDs ...) q ue o k 9 copy não te nh a de te ctado autom aticam e nte . DVD: Aq ui e ncontra, no prim e iro

Im age m originalde fe l ixtril l er

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O pçõe s do k 9 copy cam po, a opção de de finir onde vão s e r arm az e nados os fich e iros te m porários criados pe l o program a (o l e itor de ve e s col her um a partição com pe l o m e nos 5 Gb). De s e guida pode e s col her o tam anh o do DVD q ue vai util iz ar e o k 9 copy vai ajus tar a codificação conform e o tam anh o de finido ne s te cam po. Por fim , te m os 4 opçõe s q ue s ão a gravação autom ática do nos s o proje cto com o program a de gravação k 3b (9 ), a gravação autom ática com o program a de finido com o padrão no nos s o s is te m a, a opção de de te cção rápida dos conte údos do DVD (é re com e ndáve l e s col h e r e s ta opção, pois vai poupar al gum te m po ao l e itor) e a opção q ue pos s ibil ita a util iz ação da te cnol ogia O pe nGl (10) na pré-vis ual iz ação dos víde os . M pe g-4: Ne s te m e nu te m ace s s o as opçõe s re l acionadas com a com pre s s ão do víde o para um form ato q ue pos s a cabe r num ou m ais cd's . Na prim e ira opção pode e s col h e r o tipo de code c a util iz ar na com pre s s ão do víde o (re com e ndam os o xvid (11) ), de s e guida pode e s col h e r o tam anh o do cd q ue vai util iz ar e o núm e ro de cd's e m q ue o víde o vai s e r dividido. Por fim , pode

e s col h e r o tam anh o do víde o (ou m ante r o tam anh o original ) e a re s pe ctiva com pre s s ão de áudio (audio bitrate ) (12). M Encode r: Es te m e nu s e rve para adicionar al guns code cs q ue pre te nda util iz ar para a com pre s s ão de víde o, os code cs adicionados ficaram de pois dis poníve is para e s col h a no m e nu M pe g-4.

Extrair o conte údo de DVDs Talcom o outros program as do géne ro, o l e itor pode e s col her os conte údos q ue pre te nde e xtrair do DVD. M uitos DVDs têm

dive rs os form atos de s om e l ege ndas e m dive rs as l ínguas e o l e itor pode e s col h e r q uais as q ue pre te nde . É tam bém pos s íve le s col h e r s ó al guns dos e xtras ou m e s m o s ó o fil m e original . No nos s o cas o, vam os faz e r um a cópia inte graldo DVD pois com o s ó te m os um form ato de s om e l e ge ndas e m português , não te m os m uito por onde e s col h e r. Um a das inovaçõe s do k 9 copy é a pos s ibil idade de m ante r os m e nus originais do DVD, te ndo com o al te rnativa criar os s e us próprios m e nus atrás do program a DVDAuth or (13). Para com e çar a e xtrair os conte údos do DVD, o l e itor te m prim e iro de abrir o DVD e de s e guida o k 9 copy m os trará todos os títul os dis poníve is no DVD originale as re s pe ctivas tril h as s onoras e l e ge ndas . O l e itor de ve e s col h e r as q ue pre te nde , de form a a q ue pos s a poupar al gum e s paço dim inuindo o níve l de com pre s s ão do víde o. De s e guida, de ve e s col h e r s e pre te nde m ante r os m e nus originais do DVD ou criar uns novos . Efe ctuadas as e s col h as , bas ta cl icar no botão “Copy” de form a a com e çar a cópia do nos s o proje cto. O k 9 copy, por de fe ito, guarda o back up do DVD num a im age m . De form a a q ue s e ja facil m e nte gravada para um DVD, o

M e nu de s e l e cção de títul os no k 9 copy

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Re vis ta Linux :: Te m a de Capa proce s s o de m ora al gum te m po de pe nde ndo das e s col h as do l e itor e do tam anh o do víde o. Com o pode ve r, e xtrair os conte údos de um DVD no Linux é um proce s s o m uito s im pl e s e agora já pode faz e r back up dos s e us fil m e s favoritos e m poucos pas s os .

Com prim ir DVDs Com prim ir um fil m e e m DVD de form a a q ue caiba num ou dois cd's é um proce s s o m uito s im il ar ao ante rior, m as agora o l e itor de ve e s col h e r s ó o fil m e principal , um a tril h a s onora e l e ge ndas num s ó idiom a, pois a funcional idade s do DVD originalvão ficar de s abil itadas . Ne s te cas o, o l e itor ficará s ó com o fil me principall e ge ndado s e as s im o de s e jar. Fe itas as e s col h as ante riore s , bas ta cl icar no botão “Cre ate M PEG-4” e o proce s s o iniciará. A com pre s s ão de um víde o é um proce s s o m uito m oros o e q ue re q ue r m uito proce s s am e nto, re com e ndam os ao l e itor q ue inicie a com pre s s ão s ó q uando não pre cis ar do com putador por al gum te m po.

Concl us ão O k 9 copy é um program a m uito s im pl e s de util iz ar, não te m tantas funcional idade s avançadas de e dição de víde o com o outros program as do géne ro, m as te m o e s s e ncialpara a m aioria dos util iz adore s q ue s ó pre te nde m faz e r back ups dire ctos dos s e us DVDs pre fe ridos .

Progre s s o da e xtracção do fil me

Ve r na W e b (1) h ttp://w w w .e xit1.org/dvdrip/ (2) h ttp://dvds h rink .s ource forge .ne t/ (3) h ttp://k 9 copy.s ource forge .ne t/ (4) h ttp://w w w .k de .org/ (5) h ttp://w w w .trol l te ch .com /products /q t/ (6) h ttp://w w w .gnom e .org/ (7) h ttp://k 3b.pl ainbl ack .com / (8) h ttp://pt.w ik ipe dia.org/w ik i/O pe ngl (9 ) h ttp://pt.w ik ipe dia.org/w ik i/Xvid (10) h ttp://pt.w ik ipe dia.org/w ik i/Com pre s s % C3% A3o_ de _ % C3% A1udio (11) h ttp://dvdauth or.s ource forge .ne t/

A fotografia ao l ado prova a aute nticidade do DVD util iz ado com o e xe m pl o.

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E xtracção e Conve rs ão d e Víd e os Fl as h por Pe dro Gouve ia

Q

Im age m da autoria de Fe rnando Gre gory

ue m não s abe o q ue o youtube é?Pode -s e e ncontrar os víde os de m ús ica das bandas pre fe ridas do l e itor, víde os dive rtidos com o o fam os o "coca-col a+ m e nth os ", e ntre m uitos outros . Exis te um m étodo m uito fácilpara faz e r o dow nl oad de víde os do youtube , juntando-os ao nos s o arq uivo para m ais tarde ve r com os nos s os am igos , ou s im pl e s m e nte guardar um a cópia. Vam os e ntão re l e m brar um artigo da e dição ante rior s obre o Z e nity (program a q ue pe rm ite criar caixas de diál ogo a partir de um a l inh a de com andos ) criando um pe q ue no s cript (ve r caixa Script1) q ue pe rm ite faz e r o dow nl oad de víde os do youtube . Para corre r e s te s cript é pre cis o al guns re q uis itos com o o z e nity e o ffm pe g (para conve rte r os víde os de fl v para avi). Exis te m outros s ite s com víde os e m fl as h , q ue s ão s uportados pe l o program a Fl as h Vide o Pl aye r (1) q ue e s tá s obre um a l ice nça Cre ative Com m ons . Para faz e r dow nl oad de víde os de s ite s com e s te pl aye r não é pos s íve lfaz e r um s cript s im pl e s , por is s o dam os aq ui outra s ol ução. Vam os e ntão faz e r um a pe q ue na de m ons tração de um s ite com e s te outro pl aye r (2). Prim e iro, do l ado dire ito e m cim a, vam os ao m e nu "Em is s ão -> Vide o Pl aye r" e é-nos abe rto um popup com o Fl as h Víde o Pl aye r. A m ane ira m ais s im pl e s para faz e r o dow nl oad de víde os de s te pl aye r é sel e ccionar o víde o com o rato (ar-

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Script1 #!/bin/bash URL=`zenity --entry --title "Youtube-downloader" --text "Forneça o URL inteiro do video do youtube:"` if [ $? -eq 1 ] then exit 1 fi wget -O info $URL URL=`cat info | grep player2.swf | cut -f2 -d? | cut -f1 -d\"` rm -f info NOME_FILE=`zenity --title "Escolha o nome de ficheiro para gravar o video" -file-selection --save --filename=.~/` if [ ! $? -eq 0 ] then exit 1 fi wget -O video-tmp.flv http://youtube.com/get_video.php?${URL} ffmpeg -i video-tmp.flv $NOME_FILE.avi rm video-tmp.flv

ras tando), e com o botão dire ito sel e ccionar: "Ve r Fonte da Se l e cção", de pois é s ó pe s q uis ar por “.fl v”: Crtl + F. Para faz e r o dow nl oad de s te fich e iro e conve rte r para divX pode m os util iz ar o s criptda caixa Script2.

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Script2 #!/bin/sh URL=`zenity --entry --title "Flash Video Player" --text "Forneça o URL inteiro do video:"` if [ $? -eq 1 ] then exit 1 fi wget -O video.flv $URL NOME_FILE=`zenity --title "Escolha o nome de ficheiro para gravar o video" -file-selection --save --filename=.~/` if [ ! $? -eq 0 ] then exit 1 fi ffmpeg -i video.flv $NOME_FILE.avi

Dica rápida de com o corre r o s cript:

Abrir um fich e iro, copiar o conte údo. ch m od + x fich e iro ./fich e iro

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Ve r na W e b (1) h ttp://w w w .je roe nw ije ring.com /?ite m =Fl as h _ vide o_ Pl aye r (2) h ttp://w w w .canal up.tv/#

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Im age m originalda autoria de M e l is s a Se gal

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Te l e vis ão e E fe itos Ps icad él icos por Pe dro Gouve ia

E

xis te m num e ros os proje ctos no m undo Linux q ue us am a api vide o4l inux. Ne s te artigo vam os fal ar de com o m anipul ar program as q ue us am e s ta api, com o o xdTV, program a para ve r TV no Linux e o e ffe cTV, program a q ue faz e fe itos e m te m po re alpara w e bcam . Ante s de corre rm os o xdTV, te m os de configurar a nos s a pl aca TV. A ge ne ral idade de s tas pl acas util iz am o m ódul o de k e rne lbttv. No s ite e m (1) pode m os ve r um a gal e ria com de z e nas de pl acas TV, de s cobrindo as s im facil m e nte o nom e e o s intoniz ador da nos s a pl aca. Pode m os agora pas s ar ao próxim o pas s o q ue é ve r ne s tas duas l is tage ns q uais os códigos da nos s a pl aca (2) e s intoniz ador (3). A s e guir, re m ove m os o m ódul o do k e rne l , com o com ando: $ rmmod bttv Vol tam os a carre gar o m ódul o já com os argum e ntos corre ctos : m odprobe bttv card=78 tune r=32 (s upondo q ue te m os a pl aca TV 78: Je tw ay TV/Capture JW -TV878-FBK , e o s intoniz ador 32: Sam s ung). Para autom atiz ar o carre gam e nto do m ódul o do k e rne ljá com os argum e ntos , bas ta e ditar o fich e iro

/e tc/m odprobe .d/options e adicionar a l inh a: options bttv card=70 tuner=20 O s om infe l iz m e nte não é s uportado na m aioria das pl acas , m as e xis te um a s ol ução m uito s im pl e s , q ue pas s a por com prar um cabo q ue l igue o l ine -out da pl aca Tv ao l ine in da pl aca de s om .

Configuração do xdTV Para a ins tal ação do xdTV énos forne cido no s ite oficial(4) um pack age para Ubuntu (5). Aq ui, te m os de te r e m ate nção q ue e s te pacote e s tá incom pl eto, s e ndo ne ce s s ário ins tal ar tam bém o pacote xaw 3dg (q ue e s tá nos re pos itórios oficiais ). Para outras dis tribuiçõe s , o l e itor de ve ve r a s e cção dow nl oad do s ite oficial . Se a pl aca TV ficou be m configurada, bas ta configurar a gre l h a de canais , pode ndo faz e r o dow nl oad da nos s a gre l h a (6) e guardá-l a em $H O M E/.xdtv/xdtvrc. O xdTV pe rm ite -nos gravar te l e vis ão m uito facil m e nte . Carre gando com o botão e s q ue rdo do rato para ve r o m e nu, pode m os s e l e ccionar “Re cord M ovie ” e para com e çar a gravar bas ta faz e r-

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m os “Re cord Start”. Logo a s e guir, um fich e iro é criado na nos s a pas ta pe s s oale para parar de gravar cl icam os e m “Re cord Stop”.

Effe ctv O Effe cTV é um program a de puro dive rtim e nto q ue pe rm ite um e s pe ctácul o de e fe itos vis uais , pode ndo s e r util iz ado com um a w e bcam ou m e s m o com a pl aca TV. Para a s ua ins tal ação re corre m os ao: # apt-get install effectv Para iniciar o program a, de ve m os te r e m ate nção q ualo apare l h o de víde o q ue q ue re m os util iz ar para faz e r e fe itos . Se ape nas tive rm os um a w e bcam no com putador, o com ando “e ffe ctv” de ve ch e gar, no e ntanto, s e tive rm os tam bém um a pl aca Tv, pode m os te r de e xpe rim e ntar outro dis pos itivo corre ndo o e ffe ctv as s im $ effectv -device /dev/video1 s e a w e bcam for o de vice 1. O s control os do program a s ão m uito s im pl e s : Cim a/Baixo – m udar de e fe ito, Tab – Vira na h oriz on-

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tal , Es cape – Sair. Se q uis e rm os util iz ar o e ffe ctv com a pl aca Tv te m de s e te r e m ate nção q ue o e ffe ctv de ve corre r de pois do xdTVte r s ido iniciado. Trans m itir os e fe itos e TV pe l o am s n

$ modprobe vloopback Agora bas ta-nos corre r o e ffe ctv com m ais um argum e nto: $ effect -vloopback /dev/video2

No am s n, s e ja para util iz ar o e ffe ctv ou a TV, vam os a “Conta-> Pre fe rências ->O utros ->Configurar W e bcam ->Al te rar de finiçõe s de víde o” e e s col h e r o dis pos itivo ce rto.

Exis te um re curs o, o vl oopback , q ue pe rm ite criar um arq uivo virtualpara pe rm itir a util iz ação do e ffe ctv por outros program as . Pode -s e faz e r o dow nl oad de s te m ódul o do k e rne l(7), de s com prim e -s e o fich e iro com : $ tar zxvf vloopback1.0.tar.gz e ntra-s e na dire ctoria: $ cd vloopback-1.1-rc1 e s cre ve -s e : $ make e de pois $ sudo make install Es te s com andos pode m não corre r be m , pode m ocorre r dive rs os e rros . Se s urgir q ual q ue r dúvida, não h e s ite e m pe rguntar no fórum da re vis ta. Após a ins tal ação de s te m ódul o, te m os de o carre gar com :

Ve r na W e b (1) h ttp://dg3aaf.no-ip.com :8080/s ite s /bttv% 20gal l e ry.h tm (2) h ttp://w w w .l inuxtv.org/v4l w ik i/inde x.ph p/Cardl is t.BTTV (3) h ttp://w w w .l inuxtv.org/v4l w ik i/inde x.ph p/CARDLIST.tune r (4) h ttp://xaw de code .s ource forge .ne t/ (5) h ttp://nicol as .e s tre .fre e .fr/ubuntu/dis ts /e dgy/m ain/binaryi386/xdtv_ 2.4.0-2_ i386.de b (6) h ttp://w w w .re vis ta-l inux.com /~ bodym ind/xdtvrc (7) h ttp://w w w .l avrs e n.dk /tw ik i/pub/M otion/Vide oFourLinuxLoopback De vice /vl oopback -1.0.tar.gz

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Fu ncionam e nto d e u m CO D E C d e Áu d io por Luís Rodrigue s

S

e ndo o as s unto de capa da pre s e nte e dição da Re vis ta Linux o Áudio e o Víde o, ach ám os q ue s e ria re l e vante para o l e itor pe rce be r com o funciona um Code c de Áudio. Todo o código apre s e ntado foi de s e nvol vido por Luís Rodrigue s e Th iago Figue ire do h á ce rca de 3 anos para um proje cto de s e nvol vido na Unive rs idade de Évora, no âm bito da dis cipl ina de Te oria da Inform ação. Para a codificação dos s inais de áudio, o e s tudo porm e noriz ado do s is te m a auditivo h um ano re ve l a al gum as proprie dade s q ue pode m s e r util iz adas para re duz ir a inform ação contida naq ue l e s . Um a form a de re duz ir e s s a inform ação cons is te e m e s tim ul ar o s is te m a auditivo h um ano com um a ve rs ão pe rce ptual do s inaloriginal , onde as com pone nte s irre l e vante s (aq ue l as q ue não s ão pe rce ptíve is face a outras ) s ão ate nuadas (ou m e s moel im inadas ).

Com pre s s ão de Áudio: O q ue é e para q ue s e rve ? É um a form a de com pre s s ão de dados de s e nh ada para a re dução do tam anh o dos fich e iros de áudio. Al goritm os de com pre s s ão de dados s ão tipicam e nte re fe ridos com o ``áudio code cs ''. Com o dive rs as form as de com pre s s ão de dados , e xis te m vários al goritm os ``l os s l e s s '' ou ``l os s y'' para obte nção do e fe ito de com pre s s ão de s e jado. Prim e iro q ue tudo, é pre cis o s abe r com o o s om é guardado num com putador. O s s ons s ão variaçõe s de pre s s ão propagando-s e no ar. Quando captadas por um m icrofone e am pl ificadas por um am pl ificador tornam s e variaçõe s de te ns ão. A te ns ão é e ntão am os trada pe l o com putador um ce rto núm e ro de ve z e s por s e gundo. Para obte r, por e xe m pl o, a q ual idade de CD é pre cis o adq uirir 44100 am os tras por s e gundo e cada am os tra te m um a re s ol ução de 16 bits , o q ue e q uival e, e m s te re o, a ce rca de 1.4 M bits

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(44100 x 16 bits x 2) para re pre s e ntar ape nas um s e gundo de m ús ica e m s te re o com q ual idade CD. Es te facto é um a grande m otivação para a cons trução de um al goritm o de com pre s s ão q ue re duz a o débito binário.

Tipos de com pre s s ão O s al goritm os de com pre s s ão de áudio divide m -s e e m dois grande s grupos : com pre s s ão s e m pe rdas (Los s l e s s ) e com pre s s ão com pe rdas (Los s y), os q uais apre s e ntam caracte rís ticas be m dis tintas . Em m uitos cas os , as com pre s s õe s com pe rdas s ão e s col h idas face às com pre s s õe s s e m pe rdas pois a q uantidade de e rros ve rificada no prim e iro m étodo é tão baixa (ou m e s m o ins ignificante ) q ue o q ue s e ganh a e m te rm os de q uantidade de inform ação com a com pre s s ão e fe ctuada ul trapas s a de l onge o q ue s e pe rde e m te rm os de q ual idade . Es te tipo de s ituaçõe s ocorre pre fe re ncial m e nte q uando os s e ntidos do s e r h um ano e s tão e m jogo e s ão os júris da

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Im age m da autoria de K e rry

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Re vis ta Linux :: Te m a de Capa s ituação. Dado q ue o s is te m a auditivo h um ano não te m capacidade para dis ce rnir al guns s ons , é de todo dis pe ns áve la util iz ação de m ais re curs os q uando não s e ganh a nada com is s o. Por cons e guinte , os codificadore s com pe rdas e s tão a s e r util iz ados cada ve z m ais , obte ndo-s e um a re l ação q ual idade /com pre s s ão cada ve z m aior.

Pe q ue na Introdução à Ps ico-acús tica A Ps ico-acús tica é a ciência q ue s e de dica ao e s tudo das re l açõe s e ntre os e s tím ul os acús ticos e as re s pe ctivas s e ns açõe s auditivas . Um bom conh e cim e nto do funcionam e nto do s is te m a auditivo h um ano é um a fe rram e nta e s s e ncialno proje cto de codificadore s de áudio. A codificação pe rce ptualde áudio as s e nta e s s e ncial m e nte no facto de q ue o e rro de q uantificação pode s e r col ocado e m de te rm inadas áre as do e s pe ctro de s te s e m q ue a s ua q ual idade s e ja afe ctada, cons e guindo-s e de s ta form a e xcl uir inform ação re dundante , s e m introduz ir dis torção apre ciáve l .

Funcionam e nto do Sis te m a Auditivo H um ano O s is te m a auditivo h um ano pode s e r de com pos to e m três s e cçõe s inde pe nde nte s com funçõe s m uito e s pe cíficas : ouvido e xte rno, ouvido ce ntrale ouvido inte rno. O ouvido e xte rno te m com o principalfunção col e ctar os s inais acús ticos (s ons ) e e nviá-l os para o ouvido ce ntral . O ouvido ce ntral , por s ua ve z , te m com o obje ctivo, conve rte r a pre s s ão dos s inais vindos do ouvido e xte rno e m m ovim e nto de fl uidos no canalauditivo, ou cócl e a. Final m e nte , o ouvido inte rno conve rte o m o-

vim e nto

dos

fl uidos

no canal auditivo e m s inais e l éctricos , os q uais s e rão pos te riorm e nte e nviados ao cére bro. É no ouvido inte rno q ue s e obs e rva a m aior com pl exidade do ponto de vis ta do tratam e nto de s inais , de vido, e m grande parte , ao s e u órgão principal , a m e m brana bas il ar, a q uals e e ncontra no inte rior do canalauditivo. Es ta m e m brana e xibe um com portam e nto os cil atório, e m função dos m ovim e ntos do fl uido no canalauditivo, o q ualge ra um a e nvol ve nte com um m áxim o cujo de s l ocam e nto e m re l ação a um a das e xtre m idade s daq ue l e e s tá dire ctam e nte re l acionado com a fre q uência do s inal . De s ta form a, o canal auditivo, e por cons e guinte o s is te m a auditivo h um ano, com porta-s e com o um anal is ador e s pe ctral .

Gam a Dinâm ica de Audição O s is te m a auditivo h um ano apre s e nta um a vas ta gam a de fre q uências audíve is e um a gam a de níve is de pre s s ão de s om m uito al argada. A gam a de fre q uências audíve is s itua-s e tipicam e nte e ntre os 20 H z e os 20 k H z , e nq uanto os níve is de pre s s ão de s om e s tão com pre e ndidos e ntre 0 e 120 dB. A z ona de voz a q ue corre s ponde o e s pe ctro de voz apre s e nta um a gam a de fre q uências e ntre 100 H z e 8 k H z e níve is de pre s s ão de s om com pre e ndidos e ntre 30 e 70 dB. A z ona de m ús ica apre s e nta um a gam a m ais al argada, tanto e m fre q uência com o e m níve lde pre s s ão de s om , e m re l ação à z ona de voz . Val ore s típicos de s ta z ona para o níve lde pre s s ão de s om e s tão com pre e ndidos e ntre 20 e 9 5 dB para

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fre q uências q ue vão de 30 H z a 15 k H z . O l im iar de audição re pre s e nta o níve l m ínim o de s om q ue é pe rce ptíve la um a de te rm inada fre q uência. M e s m o e m condiçõe s de s il êncio abs ol uto, o s is te m a auditivo h um ano não cons e gue de te ctar s ons cujo níve lde pre s s ão s e ja infe rior ao l im iar de audição. O l im iar de audição é bas tante el e vado para as baixas fre q uências , m as de cre s ce rapidam e nte e ntre 20 e 500 H z de s de 80 até 0 dB. Entre 500 H z e 2 k H z , o l im iar de audição m antém -s e aproxim adam e nte cons tante e m 0dB. Para fre q uências e ntre 2 e 5 k H z, o l im iar de audição pode m e s m o s e r infe rior a 0 dB para indivíduos com um s is te m a de audição apurado. A partir de 5 k H z , o l im iar de audição cre s ce rapidam e nte , pode ndo apre s e ntar picos e /ou val es cons oante o indivíduo. Com a e vol ução da idade de um indivíduo, o l im iar de audição apre s e nta al gum as dife re nças para fre q uências acim a dos 2 k H z , dife re nça e s s a q ue pode al cançar 30 dB. O l im iar de audição é de e xtre m a im portância para a codificação de áudio, vis to q ue com pone nte s em fre q uência de um s inal q ue s e e ncontre m abaixo de s ta curva s ão irre l evante s do ponto de vis ta da pe rce pção de s om .

Noçõe s Te óricas Ire m os agora apre s e ntar ao l e i-


Re vis ta Linux :: Te m a de Capa m e nte e s ta fórm ul a, obte ndo a com pl e xidade de O (n l og n) através da factoriz ação re curs iva da com putação (note m os q ue o re s ul tado da M DCT é e m tudo igualao da parte re al da FFT). tor um pouco da fundam e ntação te órica por trás de um CO DEC de áudio, e vitando no e ntanto as fórm ul as m ate m áticas e as noçõe s m ais com pl icadas . Com e çam os e ntão pe l a M DCT. A M DCT (M odifie d Dis cre te Cos ine Trans form ) é um a trans form ada de Fourie r, te ndo com o obje ctivo s e r e xe cutado e m bl ocos cons e cutivos de grande s q uantidade s de dados , onde os bl ocos s ofre m um ove rl ap de 50% . Es te ove rl ap, adicionado às q ual idade s da DCT, faz e m da M DCT e s pe cial m e nte atractiva para apl icaçõe s de com pre s s ão de s inal , um a ve z q ue e s ta e vita ruídos criados nas fronte iras e ntre os bl ocos . Se guidam e nte , te m os a s ua função inve rs a IM CT. Um a ve z q ue o núm e ro de inputs e outputs dife re m , à prim e ira vis ta pode pare ce r q ue a M DCT não é inve rtíve l . Contudo, a pos s ibil idade de inve rs ão pe rfe ita é al cançada adicionando as IM DCTs q ue s ofre ram ove rl aps com os re s pe ctivos bl ocos inte rs e ctados , caus ando o cance l am e nto dos e rros e re cupe rando os dados originais . Es ta técnica é conh e cida por TDAC (tim e -dom ain al ias ing cance l l ation). A apl icação dire cta da fórm ul a da M DCT ne ce s s ita O (n2) de ope raçõe s , pode m os re corre r à FFT (Fas t Fourrie r Trans form ) para re s ol ve r com putacional -

Em típicas apl icaçõe s de com pre s s ão de s inal , as proprie dade s da trans form ação s ão m e l h oradas util iz ando um a função de jane l a, de m odo a e vitar de s continuidade s nas fronte iras , faz e ndo com q ue a função te nda s uave m e nte para z e ro ne s s e s pontos . Ao princípio, x e y pode m te r dife re nte s funçõe s de jane l as e a função de jane l a pode tam bém m udar de um bl oco para outro (e s pe cial m e nte no cas o e m q ue bl ocos de dados de dife re nte s tam anh os s ão com binados ), m as para s im pl ificar, cons ide ram os o cas o com um de iguais funçõe s de jane l as para bl ocos de igual tam anh o. Exis te m várias funçõe s dife re nte s de jane l as , no nos s o cas o te s tám os a função do O GG Vorbis e a do M P3 ou M PEG2 AAC. Re s ol ve m os optar pe l a prim e ira. Final m e nte , te m os ne ce s s idade de com prim ir os dados re s ul tante s da M DCT, um dos al goritm os m ais conh e cidos é DEFLATE. O DEFLATE é um a al goritm o de com pre s s ão de dados s e m pe rdas q ue util iz a um a com binação de LZ 77 e com pre s s ão e s tatís tica H UFFM AN. Foi original m e nte de finida por Ph il K atz para o PK Z IP e foi m ais tarde de s crito na RFC 19 51. Exis te ainda um a bibl iote ca ope n-s ource , m ul ti-pl ataform a de com pre s s ão q ue util iz a o DEFLATE, a

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zl ib q ue foi e s crita por Je an-l oup Gail l y e M ark Adl e r.

O CO DEC O CO DEC é com pos to por várias parte s , as q uais vam os de s cre ve r s ucintam e nte . A M DCT e a s ua inve rs a foram im pl e m e ntadas e m D (ve r caixa “A l inguage m D”) util iz ando um a abordage m bas tante s im pl is ta q ue tinh a um a com pl e xidade de O (n2) tornando o CO DEC m uito l e nto. Dado q ue a M DCT não é m ais do q ue a parte re alde um a FFT, pas s ou a s e r util iz ada a l ibfftw para de s ta form a re duz ir bas tante o te m po de cál cul o ne ce s s ário para com prim ir fich e iros . Foi criada um a função q ue de fine onde s e rá fe ito o corte de dados a de s cartar. É um a função l ine ar, q ue pe rm ane ce cons tante até m e tade da jane l a e q ue com e ça a de de cre s ce r a partir da m e tade de s ta. Es ta função dános um a boa pe rce ntage m de dados de s cartados e pe rm ite nos guardar a inform ação ne ce s s ária para o ove rl ap add. Pode ríam os te r de s e nvol vido um a função m e l h or para o "corte " dos dados . Não foi aprofundada e s ta "função ide al ", um a ve z q ue os re s ul tados obtidos e s tavam bas tante bons . Dado q ue o s om é partido e m jane l as para re tirar as fre q uências e m e xce s s o, s e rá ne ce s s ário juntar as jane l as para obte rm os o s om original . Se rá ne ce s s ário apl icar um a função de trans ição de m odo a q ue a pas s age m de um a jane l a para a outra s e ja s uave , e vitando as s im q ue o s inal apre s e nte um a taxa de ruído el e vada e q ue a trans ição s e ja im pe rce ptíve l . Para e s ta função foi e s col h ida um a taxa de s obre pos ição de 50% e ntre jane l as e funçõe s m ate m áticas q ue apre -

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Re vis ta Linux :: Te m a de Capa

Al inguage m D

s e nte m um cre s cim e nto/de crés cim o l e nto e cuja s om a de todos os pontos s e ja s e m pre igual a 1. Por fim , é ne ce s s ário com prim ir os dados a guardar. Foi util iz ada a bibl iote xa z l ib incl uída com D.

Pe rform ance Nos te s te s re al iz ados , e s te CO DEC (q ue é e xtre m am e nte s im pl e s ) m os trou um a pe rform ance raz oáve l . Cons e gue taxas bas tante inte re s s ante s (à vol ta de 9 0% ) e m m ús icas com pouca abrangência de fre q uências . No e ntanto, não s e com porta m uito be m q uando e xis te voz e /ou m uitos ins trum e ntos .

Com pil ar e Exe cutar O l e itor pode de s carre gar o código do CO DEC e m (1). Para com pil ar ne ce s s ita de te r o com pil ador para a l inguage m D (1.3) e a ve rs ão de de s e nvol vim e nto da bibl iote ca fftw (ve rs ão 2). Pacote s Al ine x fftw 2 e fftw -de v. Após a ins tal ação de todos os

pacote s

D é um a l inguage m de program ação de s is te m as . Te m com o obje ctivo com binar o pode r e al ta pe rform ance do C/C+ + com a produtividade das l inguage ns m ode rnas com o o Ruby e Pyth on. É dada e s pe cialate nção às ne ce s s idade de QA, docum e ntação, ge s tão, portabil idade e fiabil idade . Al inguage m D é te m tipos e s táticos e com pil a dire ctam e nte código m áq uina. É m ul ti-paradigm a s uportando dife re nte s e s til os de program ação: im pe rativo, orie ntado a obje ctos e m e taprogram ação. É m e m bro da fam íl ia s intáctica do C s e ndo a s ua aparência bas tante s im il ar com à do C+ + . Para um a com paração de funcional idade s com C, C+ + , C# e Java cons ul te o s ite da DigitalM ars (1.1). Exis te m actual m e nte duas im pl e m e ntaçõe s , o pacote da DigitalM ars (1.2) para W in32 e Linux e o com pil ador D do GCC (1.3) q ue funciona e m várias pl ataform as . Exis te um a col e cção bas tante grande de código D dis poníve lna ds ource (1.4). Pode tam bém cons ul tar outros re curs os (w ik i, bibl iote cas , fe rram e ntas , e tc) no dl ink s (1.5).

ne ce s s ários , ficará com dois e xe cutáve is : um pa- De s crição re tirada de : ra com - h ttp://w w w .digital m ars .com /d/inde x.h tm l prim ir o w av e outro para faz e r o inve rs o. Para com prim ir, o util iz ador de ve corre r o com pre s s com os parâm e tros fich e iro de e ntrada e fich e iro de s aída e opcional m e nte o tam anh o da jane l ae o th re s h ol d. Para de s com prim ir bas ta corre r o uncom pre s s com o fich e iro de e ntrada e o fich e iro de s aída. Dado q ue e s te s oftw are é e xtre m am e nte s im pl e s , ape nas s ão s uportados fich e iros w av m ono, de 16bits e taxe de 44100 H e rtz . Para obte r um w av com e s te form ato bas ta util iz ar o com ando: s ox -w -r 448000 -t os s ds p /de v/ds p2 -t .w av s ound.w av, porém ne ce s s ita do pacote Al ine x s ox.

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Ve r na W e b (1) h ttp://w w w .re vis tal inux.com /~ l r/code c_ audio (1.1) h ttp://w w w .digital m ars .com /d/c om paris on.h tm l (1.2) h ttp://w w w .digital m ars .com /d/d com pil e r.h tm l (1.3) h ttp://dgcc.s ource forge .ne t/ (1.4) h ttp://w w w .ds ource .org/ (1.5) h ttp://w w w .digital m ars .com /d/ dl ink s .h tm l Es pe cifi ção Vorbis I:: h ttp://w w w .xiph .org/ogg/vorbis / doc/Vorbis _ I_ s pe c.h tm l Bibl iote ca FFTW :: h ttp://w w w .fftw .org W AVE PCM s oundfil e form at:: h ttp://ccrm a.s tanford. e du /CCR M A/Cou rs e s /422/ proje cts /W ave Form at/ Com pre s s ão de Áudio :: h ttp://e n.w ik ipe dia.org/w ik i/ Audio_ com pre s s ion



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Linu x 2007 por Ana Al m e ida e Joaq uim Roch a

O

Linux 2007, ou V Encontro Nacionalde Te cnol ogia Abe rta, te ve l ugar no dia 19 de Abril , no Auditório da Lis pól is , e m Lis boa. É o re s ul tado de um a parce ria e ntre a Caixa M ágica, a Sybas e e a Ade tti, q ue organiz aram , pe l o 5º ano cons e cutivo, um dos m aiore s e ve ntos de Te cnol ogia Abe rta/O pe n Source re al iz ado e m Portugal . Com ins crição gratuita e abe rta a todos os públ icos , e s te e ve nto e s tá, porém , m ais virado para o s e ctor indus trial . As e xpe ctativas para e s te e ve nto e ram al tas e a com prová-l o e s tá o facto da organiz ação te r e nce rrado as ins criçõe s na 2ª fe ira ante rior, de vido à capacidade m áxim a da l ogís tica te r s ido atingida. O s participante s do e ve nto pude ram vis itar os vários s tands de patrocinadore s pre s e nte s , ve r as ch am adas “CoolSe s s ions ” (pe q ue nos w ork s h ops na z ona da M ontra Te cnol ógica) e ainda as s is tir a um l e q ue m uito variado de confe rências q ue contou, e s te ano, com a participação de dive rs as pe rs onal idade s do m undo O pe n Source . Bo-

as notícias para q ue m acre dita q ue ainda h á e s pe rança na m udança de m e ntal idade s a níve l das Novas Te cnol ogias no nos s o país . Entre e s tas de s tacam os : • Fl orian Sch ie βl , Dire ctor de Inform ática do M unich Council , re s pons áve l pe l a m igração de de s k tops para o Linux na cidade de M uniq ue . • Dan K oh n, Ch ie f O pe rating O ffice r da Linux Foundation. • Z e e v Suras k i, Co-Fundador e CTO da Z e nd Te ch nol ogie s e Criador do PH P. • Cl int O ram , Co-Fundador e GM Europe da SugarCRM . • Sérgio Am ade u, Profe s s or da Pós -Graduação da Facul dade de Com unicação Cás pe r Líbe ro, no Bras il . De um a m ane ira ge ral , Paul o Tre z e ntos (Caixa M ágica) trouxe aos ol h os de todos o novo Caixa M ágica 11 e m os trou q ue e s ta dis tribuição de Linux portugue s a continua a e vol uir e a cre s ce r. Fl orian Sch ie βl , do proje cto LiM ux – Fre e Softw are for M unich – fal ou da m igração e im pl e m e ntação do LiM ux na ci-

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dade de M uniq ue , dos e ntrave s , dificul dade s e núm e ros de um proje cto q ue nos l e m bra a todos q ue é pos s íve lre al iz ar al go de semel h ante e o q uanto ainda te m os de apre nde r. De todas as confe rências a q ue pude m os as s is tir, é pos s íve lobs e rvar o cre s ce nte inte re s s e de m uitas e m pre s as nacionais (m uitas de l as grande s e m pre s as ) e do próprio m e rcado e m apos tar ne s te tipo de te cnol ogia. É bom ve r q ue s e com e çam agora a dar pe q ue nos grande s pas s os no s e ntido das Te cnol ogias Abe rtas , e q ue e s tas com e çam a ganh ar o próprio l ugar no nos s o dia-a-dia, m e s m o s e m nos ape rce be rm os . Re l ativam e nte às pal e s tras , e s tas foram conduz idas , com o já foi re fe rido, por oradore s vindos de e m pre s as e com um dis curs o orie ntado tam bém para e m pre s as . De m odo ge ral , foram boas confe rências s e be m q ue podiam te r s ido m ais inte re s s ante s , pe l o m e nos , na nos s a franca e h um il de opinião. Quanto aos oradore s convidados , dam os principal de s taq ue


Re vis ta Linux :: Eve ntos re s do PH P – e ntre vis ta a q ual , e s tá pre s e nte ne s ta e dição. Tam bém foi e ntre vis tado o Enge nh e iro Rui Ribe iro, da Sybas e , q ue nos de u a s ua vis ão s obre o O pe n Source e m Portugal . Para q ue m tive r curios idade e q uis e r s abe r um pouco m ais ace rca do e ve nto, a organiz ação dis ponibil iz ou no s ite (1) do e ve nto não s ó o program a, com o tam bém as apre s e ntaçõe s dos vários oradore s . Ficam os e ntão a aguardar m ais e s e m pre m e l h or nas próxim as e diçõe s . Para o ano h á m ais !

ao bras il e iro Sérgio Am ade u. Sérgio Am ade u, q ue s e intitul a com o M il itante do Softw are Livre e q ue de dicou toda a s ua vida e s ta caus a, foi, s e m s om bra de dúvida, o orador m ais apl audido do e ve nto. Durante o principal de bate do e ve nto, q ue juntou, e ntre outros , Sérgio Am ade u e M arcos Santos (M icros oft) na m e s m a m e s a, Sérgio col ocou e fus iva e e ntus ias ticam e nte pe rguntas bas tante pe rtine nte s e de difícilre s pos ta a M arcos Santos . Es te foi, notoriam e nte , um dos pontos al tos de todo o e ve nto para a pl ate ia, q ue s e m os trou bas tante participativa aq uando das pe rguntas aos oradore s . M arcos Santos com e çou m e s m o a “fugir” das pe rguntas incis ivas de Sérgio Am ade u e dos participante s . O orador da M icros oft dis s e até, aq uando de um a pe rgunta s obre a l uta e ntre o O pe nXM L e o O pe n Docum e nt Form at, q ue não vê q ualo probl e m a e ntre h ave r dois s tandards ...

Ch il d). Ao m e s m o te m po q ue dava a conh e ce r o proje cto, fal ou tam bém da w e b 2.0, e l ucidando com e xe m pl os pe s s oais , de um a m ane ira bas tante de s contraída e dive rtida, e de re de s M e s h . Sérgio Am ade u te ve as s im dire ito à m aior s al va de pal m as do e ve nto, tal ve z e m je ito de h om e nage m , pe l os as s untos q ue trouxe , pe l a s ua de dicação e dis ponibil idade .

Ve r na W e b (1) h ttp://w w w .caixam agica.pt/Linux 2007

A e q uipa da RL te ve a oportunidade e o praz e r de e ntre vis tar Z e e v Suras k i – um dos criado-

Já na s ua pal e s tra individual , ao fim da tarde , Sérgio Am ade u fe z as de l ícias dos pre s e nte s ao m os trar um e q uipam e nto com pl e tam e nte funcionaldo proje cto O LPC (O ne Laptop Pe r

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E NE I2007 por Ana Al m e ida e Joaq uim Roch a

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ENEI2007 te ve l ugar nos dias 20, 21 e 22 de Abril , na cidade da Guarda, m ais pre cis am e nte no Te atro M unicipal de s ta cidade . Es te e ve nto, de nom inado Encontro Nacionalde Es tudante s de Inform ática é um e ve nto inovador e e m pre e nde dor, q ue vai já na s ua 3ª e dição. É organiz ado anual m e nte por grupos de e s tudante s de vários pontos dife re nte s do país , te ndo a organiz ação s ido e s te ano da re s pons abil idade de q uatro núcl e os de Inform ática: o NEI do Ins tituto Pol itécnico da Guarda (IPG), o NAEI do Ins tituto Pol itécnico de Vis e u (IPV), o NEIC do Ins tituto Pol itécnico de M irande l a (IPM ) e o NEITI do Ins tituto Pol itécnico de Cas te l o Branco (IPCB). O principalobje ctivo de s te e ve nto é re unir, durante três dias , e s tudante s de Inform ática de todo o país , apos tando não s ó num vas to l e q ue de confe rências dos vários ram os te cnol ógicos , com o tam bém proporcionando o convívio e ntre todos e l e s . De pois de já te r pas s ado por Coim -

bra e por Évora, a e dição de s te ano contou com a pre s e nça de 300 participante s , q ue durante três dias fiz e ram da Guarda a s ua cas a. O Te atro M unicipalda Guarda (TM G) foi um e xce l e nte e s paço para acol h e r e s te e ve nto, pois para al ém das s uas m agníficas capacidade s l ogís ticas , e s tá bas tante be m l ocal iz ado na cidade . Foi no Pavil h ão Gim noDe s portivo da re s idência do Ins tituto Pol itécnico da Guarda (IPG) q ue s e fiz e ram as dorm idas dos participante s , s e ndo as cantinas do IPG m e s m o no e difício ao l ado. O auditório do TM G e s tava, por s ua ve z , l ocal iz ado a 5 m inutos de dis tância a pé, pe rm itindo e ntão aos participante s de s l ocare m -s e facil m e nte de uns l ocais para os outros rapidam e nte e s e m q uais q ue r probl e m as . O ENEI conta todos os anos com a pre s e nça de convidados portugue s e s e e s trange iros , profe s s ore s e profis s ionais do ram o, q ue traz e m até aos participante s as novidade s da áre a in-

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form ática. Es te ano, com o te m ática principal foram e s col h idas as Pl ataform as de Conve rgência Gl obal , h ave ndo ainda l ugar para s ub-te m áticas técnicas com o: • Enge nh aria do Softw are / Ge s tão de Proje ctos , • De s ign e Us abil idade • Re al idade Virtuale Aum e ntada O e ve nto contou com al guns nom e s im portante s a níve linte rnacional , e s tando incl uídos e ntre el es: • M arce l o Tos atti, oriundo de Curitiba, Bras il , de s e nvol ve u conjuntam e nte com o Prof. Nich ol as Ne groponte , do M IT (M as s ach us e tts Ins titute of Te ch nol ogy), m e ntor do Proje cto O LPC (O ne Laptop Pe r Ch il d Um Com putador por Criança) • Profe s s or Jos e ph Yode r, da Unive rs idade de Il l inois , nos E.U.A. • Andre as Sch l ie p, Ce rtificado Scrum M as te r e igual m e nte um


Re vis ta Linux :: Eve ntos A todos os e s tudante s q ue ainda não participaram no ENEI, de ixam os aq ui o nos s o convite para q ue não fal te m aos próxim os . Ce rtam e nte não s e arre pe nde rão!

Form ador Scrum , pe rte nce ndo à e m pre s a Sprint iT, na Al e m anh a. Re l ativam e nte aos oradore s , as m aiore s e xpe ctativas e s tavam conce ntradas na pal e s tra de M arce l l o Tos atti. Na nos s a opinião, Tos atti não s e re ve l ou o orador q ue e s pe rávam os , não prim ando por dote s de oratória, (principal m e nte de pois de te rm os ouvido o s e u col e ga e am igo Sérgio Am ade u no dia ante rior) m as s im um bom com panh e iro e m várias conve rs as fora do auditório, m os trando-s e m uito dis poníve l para convive r com os participante s . O utra pal e s tra q ue im pre s s ionou os pre s e nte s , foi apre s e ntada por Rui Rodrigue s , da Edigm a, com o te m a De s afios de Sis te m as de Inte racção e m Locais Públ icos – DISPLAX .

pal co os e s tudante s de três proje ctos inovadore s na áre a das Novas Te cnol ogias , e s col h idos pre viam e nte por um júri, para apre s e ntare m os s e us proje ctos à pl ate ia. Es ta te rce ira e dição contou com m e nos participante s q ue no ano pas s ado m as com m ais do q ue na prim e ira e dição. Ainda, as s im , o ENEI e s tá a ganh ar o s e u l ugar próprio na com unidade dos e s tudante s das novas te cnol ogias . É um e ve nto q ue val e não s ó pe l o conte údo das próprias confe rências e m s i, com o pe l o cl im a de boa dis pos ição, convívio e àvontade q ue s e cria e s e vive e ntre os participante s dos vários pontos do país .

Para m ais inform açõe s pode rão tam bém cons ul tar a página oficialdo e ve nto (1). Aq ui, pode rão e ncontrar não s ó inform açõe s de s ta e dição e das ante riore s , com o tam bém a gal e ria m ul tim édia do e ve nto, onde cons tam as apre s e ntaçõe s dos oradore s e ainda a gal e ria das fotos oficiais do ENEI2007. Para re cordar, ou s im pl e s m e nte para conh e ce r! Ve nh a, e ntão, o ENEI 2008!

Ve r na W e b (1) h ttp://w w w .e ne i.ne t

Tam bém no ENEI as confe rências ficaram um pouco aq uém das e xpe ctativas . As confe rências q ue s e e s pe rariam s e r as m ais im portante s , com o as de Tos atti ou as de Yos e ph Yode r re ve l aram -s e bas tante m ais m onótonas do q ue o q ue s e ria de pre ve r. Um a das iniciativas a q ue s e de ve dar de s taq ue na e dição de s te ano, foi a introdução do concurs o ITProje cts - Sh ow Your Sk il l s . Es te concurs o trouxe ao

Al go q ue o grupo de Évora te m por tradição col ocar no s e u acam pam e nto.

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Re vis ta Linux :: Book Re vie w

Book R e vie w Linux K e rne lin a Nuts h e l l

por Luís Rodrigue s

Fich a Técnica: Autor: Gre g K roah -H artm an Editora: O ´Re il l y M e dia ISBN: 0-59 6-10079 -5 Idiom a: Ingl ês Nº Páginas : 182 Edição: 1º Edição ( De z e m bro 2006)

N

os te m pos q ue corre m é cada ve z m e nos us ual um util iz ador te r de com pil ar um K e rne l"à m ão", no e ntanto e xis te m cas os e m q ue s e não o fiz e r nunca cons e guirá q ue um de te rm inado dis pos itivo funcione conve nie nte m e nte . Ape s ar da e norm e q uantidade de dis tribuiçõe s q ue e xis te m actual m e nte , ne nh um a cons e gue forne ce r um K e rne lq ue s atis faça todas as ne ce s s idade s do util iz ador. De s de os com putadore s portáte is até aos grande s s e rvidore s , todos têm re q uis itos e s pe ciais q ue im pl icam re configuração e re com pil ação do K e rne l . Que r e s te ja a te ntar obte r s om , l igar-s e a um a re de s e m fios , col ocar a ge s tão de e ne rgia a funcionar num portátil ou ins tal ar funcional idade s e m pre s ariais com o o LVM ou RAID pode , s e m dúvida, be ne ficiar com as inform açõe s pre s e nte s ne s te l ivro. O "Linux K e rne lin a Nuts h e l l " foi e s crito por um dos m ais de s tacados program adore s do K e rne lLinux, Gre g K roab-H artm an. Gre g K roab-H artm an de s e nvol ve control adore s para o K e rne l Linux de s de 19 9 9 e é actual -

m e nte re s pons áve l por vários dos s e us s ubs is te m as , s e ndo ainda o principalre s pons áve lpe l a parte us e rs pace do ude v e h otpl ug. Es te l ivro te m com o obje ctivo abordar tudo o q ue é ne ce s s ário s abe r para com pil ar e ins tal ar um K e rne lde l inux. Não é ne ce s s ária e xpe riência de program ação, s ão no e ntanto ne ce s s ários al guns conh e cim e ntos do funcionam e nto do Linux e da s ua l inh a de com andos . O "Linux K e rne lin a Nuts h e l l "é bas tante cl aro e com pl e to facil itando as s im a iniciação do l e itor, o q ue faz com q ue cons iga com pil ar o s e u prim e iro K e rne l ape nas pas s ado al gum te m po com o l ivro. K roab-H artm an cons e gue is to forne ce ndo m uita inform ação de form a be m e s truturada s e m q ue s e ja m açadora a s ua l e itura. A prim e ira parte e xpl ica com o obte r e com pil ar o K e rne le de ve de m orar à vol ta de um a h ora para l e r. Na s e gunda parte é m os trado com o pe rs onal iz ar um K e rne l . De s taco o capítul o 7

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q ue e xpl ica e m de tal h e com o e s col h e r os dife re nte s m ódul os , de form a a com pil ar o K e rne lpara um conjunto de dis pos itivos e s pe cífico, ficando o s is te m a m uito m ais optim iz ado. A te rce ira parte , q ue com pre e nde ce rca de m e tade do l ivro, l is ta parâm e tros de arranq ue , configuração e com pil ação. Se já te m al gum a e xpe riência ou com pil a o s e u K e rne lre gul arm e nte e s te m ate rialé um pouco s im pl is ta. No e ntanto, s e nunca com pil ou um K e rne lirá poupar im e ns o te m po com e s te l ivro. Re com e ndo o "Linux K e rne lin a Nuts h e l l " a todo o util iz ador de Linux q ue de s e je apre nde r um pouco m ais com o funciona o s e u s is te m a, cons e guindo ao m e s m o te m po q ue fiq ue m ais optim iz ado. Atribuo a e s te l ivro um a cl as s ificação de 5/5.


Im age m da autoria de s pitfire l as

Re vis ta Linux :: Jogos

E ve O nl ine por Duarte Lore to

O

EVE não pos s ui um cl ie nte nativo Linux. No e ntanto, re corre ndo a apl icaçõe s de e m ul ação (tradução, m ais propriam e nte ) é pos s íve l corre r o jogo. O Ce de ga (3) é um a apl icação q ue pe rm ite corre r jogos de W indow s e m Linux. Se ndo um produto pago, te m a de s vantage m de não e s tar ao al cance de todos . No e ntanto, os s e us program adore s vão m ante ndo a com patibil idade da apl icação com novas ve rs õe s dos jogos m ais votados . Se ndo o EVE um dos jogos “s uportados ”, s e m pre q ue um a nova ve rs ão do EVE de ixa de funcionar e m Linux, ao fim de al guns dias um a nova ve rs ão do Ce de ga é l ançada. O W ine (4) é a ve rs ão O pe nSource do Ce de ga (ve r caixa para m ais de tal h e s ). H á vários util iz adore s q ue re portam s uce s s o ao jogar EVE com ve rs õe s re ce nte s (0.9 .3x) do W ine . É um a al te rnativa a s e r te s tada por aq ue l e s q ue de s e jare m e xpe rim e ntar e s ta ave ntura gal áctica.

M e s m o re corre ndo a e s tas te cnol ogias de e m ul ação, um proce s s ador a 2Gh z , 512M b de RAM e um a pl aca Nvidia antiga (s érie GEForce 4) s ão s uficie nte s para um de s e m pe nh o ace itáve l . Re s ta a nota de ate nção para o facto de q ue a jane l a de jogo de ve rá e s tar a 1024x768 para q ue s e pos s a util iz ar o inte rface corre ctam e nte . Para q ue m util iz a norm al m e nte e s ta re s ol ução para o s e u am bie nte de trabal h o, a al te rnativa s e rá de s cobrir q uala form a, no s e u ge s tor de jane l as , de re tirar as de coraçõe s da jane l a, por form a a obte r o e fe ito de e crã com pl e to. Por e xe m pl o, e m GNO M E talé pos s íve lal te rando um a ch ave Gconf no e s q ue m a do M e tacity para as s ociar um atal h o de te cl ado à re m oção/atribuição de de coraçõe s nas jane l as .

A H is tória do EVE O nl ine O EVE (1) e ntrou no m e rcado dos jogos onl ine , e m e xpl oração, e m M arço de 2003, nas ci-

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do de um a pe q ue na e m pre s a com um núm e ro re duz ido de program adore s , originária da Is l ândia: a CCP Gam e s (2) (ve r caixa). Es te jogo ce do ganh ou um grupo de fãs , q ue foi cre s ce ndo à m e dida q ue o jogo e ra divul gado. Rapidam e nte com e çaram os portais de jogos , re vis tas e as confe rências a atribuir prém ios a várias face tas de s te jogo. A e q uipa da CCP cre s ce u, e m pe nh ada e m aum e ntar as capacidade s do jogo, e m al argar as funcional idade s do m e s m o e e m capital iz ar na cre s ce nte com unidade . Várias e xpans õe s foram s e ndo l ançadas , ofe re ce ndo novas te cnol ogias , novas nave s , mel h ore s gráficos , m e l h orias de pe rform ance ... Todo e s te e s forço te m vindo a s e r re conh e cido, continuando o EVE a ganh ar prém ios todos os anos . Ate s tam -no os cinco prém ios ganh os , num totalde 8 cate gorias , do Re ade r's Ch oice 2006 do portal de jogos

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Re vis ta Linux :: Jogos M M O RPG.com (a) Favourite Gam e of 2006; b) Favourite Story; c) Favourite PvP; d) Favourite PvE;e ) Favourite Graph ics ). Ne s te m om e nto o jogo te m m ais de 150 m ilutil iz adore s activos , q ue vive m todos num único unive rs o. Es tá e m im pl e m e ntação um s e gundo unive rs o, a s e r col ocado na Ch ina, para cobrir e s s e m e rcado de um a form a m ais e xcl us iva e de dicada.

As Pos s ibil idade s e O bje ctivos de Jogo Para q ue m s e l e m bra de um jogo ve l h inh o para PC/DO S de 19 9 3, “El ite II – Private e r”, pode diz e r-s e q ue e s ta é a ve rs ão onl ine do m e s m o. Para q ue m e m 19 9 3 ainda não s abia l e r ou não jogava com putador, is to não diz m uito... Vam os e ntão ve r q uais os principais as pe ctos de s te jogo. O ce nário é, talcom o já foi dito, um a gal áxia de s conh e cida num futuro dis tante , h abitada por de s ce nde nte s dos h um anos , divididos e m im périos dis tintos , com dife re nte s val ore s e fol cl ore . Nu-

m a óptica de rol e -pl ay, o fundam e nto dos vários im périos e s uas inte rl igaçõe s e s tá be m cons e guido. Num as pe cto puram e nte de jogo, as dife re nças s ão pe q ue nas e ntre e l es. Ne s te unive rs o, e xis te m corporaçõe s , grande s e m pre s as , q ue re úne m jogadore s e m torno de um obje ctivo com um , com um a h ie rarq uia e s tabe l e cida. Na ve rdade , um a corporação é com o um a guil da noutros M M O RPGs . As corporaçõe s pode m form ar

CCP Gam e s A CCP Gam e s foi fundada e m 19 9 7 e m Re yk javik , capitalda Is l ândia. Te m actual m e nte com o único produto o EVE O nl ine , s e ndo re conh e cida não s ó pe l o s uce s s o do jogo e m s i com o tam bém pe l o de s e nvol vim e nto te cnol ógico q ue l h e pe rm ite te r um s is te m a dis tribuído q ue al be rga a total idade do unive rs o. Em 2006 abriu um e s critório e m Xangai, na Ch ina, para criar um s e gundo unive rs o l ocal iz ado ne s s e m e rcado e m forte cre s cim e nto. No finalde 2006 a e m pre s a adq uiriu a W h ite W ol f, um a das duas principais l íde re s do m e rcado de rol e -pl ay e m pape le cane ta, proprie tária de várias re conh e cidas m arcas re gis tadas . As s ine rgias e ntre as duas e m pre s as pode rão vir a originar novos jogos onl ine com ce nários dis tintos do actualEVE, bas e ados nas m arcas re gis tadas adq uiridas . A CCP te m norm al m e nte vagas abe rtas para program adore s e outros cargos , faz e ndo publ icidade na s ua página. Es te s e m pre gos e s tão abe rtos a trabal h adore s e s trange iros q ue e s te jam dis pos tos a ir vive r na Is l ândia.

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al ianças com outras , pe rm itindo a partil h a de re curs os e e conom ias de e s cal a. Exce pto um a corporação ge rida por inte l igência artificial , a q ue todos os novos jogadore s pe rte nce m ao com e çar, todas s ão ge ridas por jogadore s . E é e ntre e s tas al ianças de corporaçõe s q ue s e re al iz am as l utas por te rritório, re curs os m ine rais , rotas com e rciais e conh e cim e ntos cie ntíficos . Cada jogador tom a e xcl us ivam e nte a form a da nave e m q ue viaja a cada m om e nto. Não s ão vis íve is os pil otos , e xce pto num a foto e m canais de com unicação. No e ntanto, num futuro próxim o pas s ará a s e r pos s íve laos pil otos andar a pé pe l as e s taçõe s e s paciais . O EVE não te m um fim e s pe cífico de s e nh ado. Cada jogador pode vive r ne s te unive rs o com o de s e jar, de finindo as s uas próprias m e tas pe s s oais ou juntando-s e a um a corporação e trabal h ando para os obje ctivos com uns . Exis te m vários cam inh os pos s íve is . Para q ue m procura um a via de com bate , é pos s íve lace itar m is s õe s (pagas ) para as s as s inar jogadore s . O u s im pl e s m e nte s e r pirata nas z onas de e s paço não


Re vis ta Linux :: Jogos e q uipam e ntos ) e das s uas capacidade s . M as , ao contrário de outros M M O RPGs , e s tas capacidade s não e s tão re l acionadas com a q uantidade de h oras de s pe ndidas a jogar. O jogador acum ul a pontos a cada m inuto q ue pas s a, inde pe nde nte m e nte de e s tar a jogar ou de s l igado. Ainda q ue talfavore ça q ue m é jogador h á m ais te m po, por outro l ado torna-s e m ais jus to para jogadore s q ue te nh am um a vida pe s s oalpara al ém do EVE.

Jogar e m Linux

pol iciado. É ainda pos s íve la e ntrada nas frotas de com bate das grande s corporaçõe s para as l utas por te rritório. Por úl tim o, h á m is s õe s ofe re cidas pe l os age nte s de e m pre go, q ue cons is te m na e l im inação de piratas , de s truição de e s truturas ou re col ha de e q uipam e ntos , pe rm itindo um a carre ira e ganh ar dinh e iro. Es te s age nte s e os piratas a abate r s ão s e m pre jogadore s de inte l igência artificial . Que m de s e ja um a vida m ais cal m a te m outro tipo de obje ctivos q ue pode s e guir. A re col h a de m inérios para ve nda no m e rcado é um a pos s ibil idade . O de s e nvol vim e nto fabrilpara a conve rs ão de m inérios e m e q uipam e ntos pode tam bém ge rar boas re ce itas , talcom o a pura pe s q uis a cie ntífica para a de s cobe rta de novos e q uipam e ntos . Por úl tim o, h á ainda a pos s ibil idade de s e faz e r o trans porte de m e rcadorias e ntre s is te m as , q ue r num a óptica de ace itar e ncom e ndas de trans porte pagas , q ue r num a de com prar m ate riais nuns s is te m as s ol are s e ve ndê-l os noutros , com um a re ce ita de rivada das dife re nças de val or. Exis te um m e rcado de m e rcadorias com ofe rtas de com pra

e ve nda, ao e s til o dos m e rcados de “com m oditie s ” re al e q ue atrai m uitos jogadore s . Quas e todos e s te s cam inh os pe rm ite m a cada um s e guir um e s til o de jogo m ais s ol itário ou jogar e m e q uipa. A e vol ução de cada um de pe nde rá da s ua riq ue z a (para adq uirir m e l h ore s

O EVE não pos s ui um cl ie nte nativo Linux. No e ntanto, re corre ndo a apl icaçõe s de e m ul ação (tradução, m ais propriam e nte ) é pos s íve lcorre r o jogo. O Ce de ga (3) é um a apl icação q ue pe rm ite corre r jogos de W indow s e m Linux. Se ndo um produto pago, te m a de s vantage m de não e s tar ao al cance de todos . No e ntanto, os s e us program adore s vão m ante ndo a com -

Trans gam ing Ce de ga O proje cto Ce de ga com e çou por s e ch am ar W ine X. Re s ul tou de um fork no proje cto W ine . Na al tura, o W ine e ra dis tribuído com um a l ice nça m ais pe rm is s iva q ue a GPL, o q ue pe rm itiu q ue a Trans gam ing fos s e form ada para e xpl orar com e rcial m e nte o fork do W ine , tornando a “s ua ve rs ão” m e nos l ivre e cobrando dinh e iro pe l o código e m s i s e m te r de de vol ve r nada à com unidade . Se ndo e s te s ante ce de nte s do Ce de ga de um a ética q ue s tionáve l , ce rto é q ue e s te produto te m pe rm itido a m uitos util iz adore s de Linux jogar as m ais re ce nte s novidade s s e m ne ce s s itare m de m udar de s is te m a ope rativo. Lis tam -s e al guns e nde re ços úte is para q ue m util iz ar o Ce de ga para jogar EVE: h ttp://trans gam ing.org/gam e s db/gam e s /vie w .m h tm l ?gam e _ id=4619 – Entrada do EVE O nl ine na bas e de dados de jogos do Ce de ga h ttp://ce de gaw ik i.s w e e tl e afs tudios .com /w ik i/Eve _ O nl ine – Entrada do EVE O nl ine na w ik i de jogos do Ce de ga h ttp://trans gam ing.org/forum /vie w forum .ph p?f=66 – Fórum do EVE O nl ine nos fóruns do Ce de ga

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Re vis ta Linux :: Jogos patibil idade da apl icação com novas ve rs õe s dos jogos m ais votados . Se ndo o EVE um dos jogos “s uportados ”, s e m pre q ue um a nova ve rs ão do EVE de ixa de funcionar e m Linux, ao fim de al guns dias um a nova ve rs ão do Ce de ga é l ançada. O W ine (4) é a ve rs ão O pe nSource do Ce de ga (ve r caixa para m ais de tal h e s ). H á vários util iz adore s q ue re portam s uce s s o ao jogar EVE com ve rs õe s re ce nte s (0.9 .3x) do W ine . É um a al te rnativa a s e r te s tada por aq ue l e s q ue de s e jare m e xpe rim e ntar e s ta ave ntura gal áctica. M e s m o re corre ndo a e s tas te cnol ogias de e m ul ação, um proce s s ador a 2Gh z , 512M b de RAM e um a pl aca Nvidia antiga (s érie GEForce 4) s ão s uficie nte s para um de s e m pe nh o ace itáve l . Re s ta a nota de ate nção para o facto de q ue a jane l a de jogo de ve rá e s tar a 1024x768 para q ue s e pos s a util iz ar o inte rface corre ctam e nte . Para q ue m util iz a norm al m e nte e s ta re s ol ução para o s e u am bie nte de trabal h o, a al te rnativa s e rá de s cobrir q uala form a, no s e u ge s tor de jane l as ,

de re tirar as de coraçõe s da jane l a, por form a a obte r o e fe ito de e crã com pl e to. Por e xe m pl o, e m GNO M E talé pos s íve lal te rando um a ch ave Gconf no e s q ue m a do M e tacity para as s ociar um atal h o de te cl ado à re m oção/atribuição de de coraçõe s nas jane l as .

As Prim e iras H oras no EVE O cl ie nte de jogo e ncontra-s e dis poníve lpara dow nl oad na página oficial . É pos s íve lnoutros

l ocais (5)(6) obte r um a ch ave q ue pe rm ite e xpe rim e ntar o jogo durante 15 dias gratuitam e nte , s e m s e r ne ce s s ário cartão de crédito. Findo e s s e pe ríodo, s e rá ne ce s s ário pagar 14,9 5€ por m ês para m ante r a conta activa. A inte rrupção de pagam e nto não e l im ina a conta, ape nas inibe o aum e nto de capacidade s dos avatare s . Após te r o jogo ins tal ado e a conta criada, ao l igar-s e ao s e rvidor o prim e iro pas s o cons is te na criação do nos s o prim e iro avatar. Aq ui pode m os de finir a s ua aparência fís ica e de pois tirar a fotografia q ue irá s e r vis ta pe l os re s tante s jogadore s . Um a ve z te rm inado e s te pas s o, s om os col ocados num a nave , pous ada num a e s tação e s pacial . Um tutorialdá-nos as boas vindas e irá acom panh ar-nos durante as h oras s e guinte s . Es te tutoriale s tá m uito be m de s e nh ado e é m uito com pl e to. De m ons tra-nos tudo o q ue pode m os faz e r, de s de a com pra e ve nda de be ns no m e rcado até à condução da nave e com portam e nto e m com bate . É acons e l h áve la re al iz ação do

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Re vis ta Linux :: Jogos tutorialpara s e fam il iariz ar com o jogo. Ne s te ire m os tam bém conh e ce r um “age nte de e m pre go” q ue nos dará m is s õe s s e m pre q ue as pe dirm os . Es tas m is s õe s s ão um a form a de ganh ar dinh e iro e de s ubir num a e s cal a s ocialatravés de um a cotação de q ual idade atribuída pe l os age nte s . O tutoriale ns ina tam bém a util iz ação do s is te m a de ch at onl ine , m uito s e m e l h ante ao IRC, e q ue pode s e r o prim e iro l ocalonde e s cl are ce r dúvidas , al ém de s e r tam bém um a form a das corporaçõe s re crutare m novos jogadore s . Para al ém de s te tutorialde ntro do jogo, na página do EVE é pos s íve lace de r a m uita inform ação ge nérica e de áre as e s pe cíficas de jogo, onde m uito s e pode apre nde r. Exis te m ainda os fóruns de dis cus s ão para de bate s s obre o jogo, e s cl are cim e ntos , e tc. Re s ta acre s ce ntar q ue e s tá e m te s te s um s is te m a q ue pe rm itirá aos jogadore s com unicare m por voz . De m om e nto não s e s abe s e talfuncionará ou não no Linux. De q ual q ue r form a, e s te s is te m a s e rá provave l m e nte m ais util iz ado por e s q uadril h as de com bate na de finição de tácticas , talcom o h oje e m dia já é fe ito por al gum as corporaçõe s com re curs o ao Te am Spe ak (7) ou e q uival e nte s .

Ve r na W e b (1) w w w .e ve -onl ine .com (2) w w w .ccpgam e s .com (3) w w w .trans gam ing.com (4) w w w .w ine h q .org (5) h ttp://w w w .e ve nag.com /trial .ph p (6) h ttp://w w w .rpgn.ne t/ (7) h ttp://w w w .gote am s pe ak .com /

pre - s e a a dia ic d e iais d do có om e rc a fil os ofia C s orm a o g u m a f os e Jo igam s d e a d o n ã e u n p A col ogos q u e as q u m u l ação) te s j de , m e s e e t ib e rda de ou tra ( s e ntar to e l en m l a r u e m o r b rcado, s) No go a o m e ém inativo e m Linu x. n s o io r v e re l e pr (b iná ados e vado q u e r d ídos do e r jog l s am s ogos de e jogadore s , l cu j tão e x de s e e m o s e rão u ã m vol u ins n q u e r e u e os ping l q r cia ! os . Po e nto com e r dive rtim

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Im age m da autoria de nutm e g

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Tre m u l ou s por Duarte Lore to

C

om bate e m e q uipas , com m uita ve l ocidade , adre nal ina, e s tratégia, num ce nário de ficção cie ntífica e q ue s e ja Livre e corra e m Linux?Es ta é um a das ofe rtas do m e rcado! Continue m a l e r, provave l m e nte não s e irão arre pe nde r.

A H is tória do Tre m ul ous Parte da ins piração para o Tre m ul ous (1) te ve a s ua orige m num a m odificação do Quak e 2 de nom inada “Gl oom ”. Adicional m e nte , outros as pe ctos foram re tirados de jogos ou m odificaçõe s conh e cidas , com o é o cas o do NaturalSe l e ction (H al f Life ) ou do jogo Savage . Com e çou o Tre m ul ous por s e r um a m odificação para o Quak e 3 Are na. Era ne ce s s ário pos s uir o Quak e 3 e de pois ins tal ar o Tre m ul ous com o um a m odificação e xte rna. O s e u de s e nvol vim e nto foi iniciado durante o ano 2000 e te ve um a e vol ução l e nta m as e q uil ibrada. A ve rs ão 1.0, a prim e ira cons ide rada e s táve lpe l os program adore s , foi l ançada a 11 de Agos to de 2005. Dada a m aturidade da m odificação, foi um s uce s s o q uas e ins tantâne o.

A ID Softw are , a e m pre s a q ue cria a s érie Quak e , e ntre outras , anunciou a dis ponibil iz ação do Quak e 3 e m O pe n Source . Te m s ido um a prática com um de s ta e m pre s a l ibe rtar os produtos ante riore s para a com unidade . Es ta abe rtura ocorre u a 19 de Agos to de 2005. Com e s te anúncio, os program adore s do Tre m ul ous de cidiram al te rar os obje ctivos do s e u proje cto. As s im , util iz ando o código agora GPLdo Quak e 3, com e çaram a trabal h ar na ve rs ão s e guinte , de s ta ve z com o jogo inde pe nde nte e não com o m odificação. A 31 de M arço de 2006 foi l ançado o Tre m ul ous 1.1.0, q ue já não re q ue ria a ins tal ação do Quak e 3 para s e r jogado. Es ta é a ve rs ão actual m e nte dis poníve l , e s tando a e q uipa a trabal h ar na ve rs ão 1.2.0. Entre tanto, vão s e ndo criados e col ocados na página oficialnovos m apas de jogo, q ue pode m s e r ins tal ados , e xpandindo os ce nários bél icos dis poníve is . O l ançam e nto da ve rs ão 1.1.0, principal m e nte por te r tornado o jogo inde pe nde nte e vis to s e r um jogo Livre , ge rou m uita publ i-

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cidade . Es ta l e vou a um cre s cim e nto bas tante grande da com unidade de jogadore s e granje ou vários prém ios . No início de 2007, o Tre m ul ous ganh ou o prim e iro l ugar na s e l e cção dos jogadore s do “M odDB of Th e Ye ar 2006 – Standal one Gam e ”. Ainda na e ntre ga de prém ios anual da M odDB, re ce be u m e nçõe s h onros as na cate goria de “Jogo de Acção” e na s e l e cção dos e ditore s para “Standal one Gam e ”. No Pl ane tQuak e foi votado o “M e l h or Jogo Livre Bas e ado e m Código GPLdo Quak e ”.

Jogar Tre m ul ous Na página de dow nl oads do s ite oficialdo Tre m ul ous e s tão dis poníve is os binários para W indow s e Linux. Noutra página não-oficial (2) e s tá um a ve rs ão para M ac, q ue não é s uportada pe l os program adore s oficiais m as q ue funciona. No s ource forge .ne t e s tá dis poníve lo código fonte , para q ue m de s e jar com pil ar l ocal m e nte . Pre fe re ncial m e nte , ve rifiq ue m s e a vos s a dis tribuição de Linux pe rm ite a ins tal ação util iz ando o ge s tor de pacote s . Pe l o


Re vis ta Linux :: Jogos ras cuja cons trução re q ue r a cons trução prévia de outras e s truturas . As cons truçõe s re q ue re m tam bém , na s ua m aioria, proxim idade à e s trutura ce ntral . Tudo is to infl ue ncia tácticas de de fe s a da bas e , q ue de ve rão s e r anal is adas com cuidado, cons is tindo num dos factore s de e s tratégia de s te jogo.

m e nos o De bian Uns tabl e, o Ubuntu Edgy e o Ge ntoo pe rm ite m a ins tal ação autom ática do jogo. O Tre m ul ous não pode s e r jogado e m m odo de jogador único. É s e m pre ne ce s s ária a l igação a um s e rvidor na inte rne t ou na re de inte rna. O cl ie nte pe rm ite a l igação a um s e rvidor para jogar ou a criação de um s e rvidor l ocale jogar ne l e próprio. H á ainda um m odo de ape nas s e rvidor, para q ue m q ue r m ontar s e rvidore s de jogos . Um a ve z iniciado o cl ie nte , te m os a pos s ibil idade de s e l e ccionar q ualo s e rvidor (na inte rne t ou l ocal ) ao q ualnos q ue re m os l igar. À s e m e l h ança de outros jogos do géne ro, a l is ta de s e rvidore s indica q ualo m apa a s e r jogado, o núm e ro de jogadore s l igados e o te m po de l atência da com unicação. Quanto m e nor a l atência (ping), m e l h or a e xpe riência de jogo. Um a ve z l igado a um s e rvidor, pode m os pas s e ar pe l o ce nário com o e s pe ctador, as s is tindo à l uta e ntre as duas e q uipas , ou juntarm o-nos a um a das e q uipas . De um l ado te m os a e q uipa

dos h um anos , do outro os al ie ns . Cada e q uipa te m um a bas e onde , q uando s e m orre r, é fe ita a re s s urre ição. As bas e s têm tam bém um a e s trutura fundam e ntal para o jogo de cada e q uipa: o re actor para os h um anos e o ove rm ind para os al ie ns . Cas o a e q uipa adve rs ária cons iga e l im inar e s ta e s trutura, o fim do jogo fica m uito próxim o. De pe nde ndo da e q uipa s e l e ccionada, é de pois ne ce s s ário de cidir q ualo pape lq ue s e q ue r te r. No níve linicialde jogo, ape nas e s tão dis poníve is duas opçõe s : o cons trutor ou o com bate nte . Cabe ao cons trutor a col ocação de e s truturas de prote cção ou para a e vol ução dos al ie ns . Aos com bate nte s cabe o pape l de el im inar adve rs ários e te ntar de s truir a e s trutura fundam e ntal da outra e q uipa. Para a cons trução de e s truturas é ne ce s s ário de s pe nde r um de te rm inado núm e ro de pontos de cons trução. O cus to varia cons oante a e s trutura e o núm e ro de pontos é l im itado s e gundo configuração do s e rvidor. H á e s trutu-

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O s com bate nte s ganh am créditos por caus are m dano a um adve rs ário. Es te s créditos s ão de pos itados no m om e nto e m q ue o adve rs ário m orre . Se dois m e m bros de um a e q uipa m atam um adve rs ário e m conjunto, re ce be m créditos na proporção do dano q ue cada um caus ou, o q ue é m uito jus to. Es te s créditos pode m s e r de s pe ndidos na com pra de m e l h ore s e q uipam e ntos , s e jam e l e s arm aduras ou arm as (para os h um anos ) ou e vol uçõe s ge néticas (para os al ie ns ). Um úl tim o factor nas e vol uçõe s /e q uipam e nto e e s truturas é o e s tágio e vol utivo da e q uipa. Am bas as e q uipas com e çam no prim e iro e s tágio, te ndo as s im ace s s o a de te rm inados e q uipam e ntos , e vol uçõe s e e s truturas . Quando um a e q uipa m ata um de te rm inado núm e ro de adve rs ários , e vol ui para o e s tágio s e guinte , ganh ando ace s s o a m ais e s truturas , e q uipam e ntos ou e vol uçõe s . Exis te m três e s tágios de e vol ução e a e vol ução de um a e q uipa é inde pe nde nte da outra.

A Com unidade Tre m ul ous Se r gratuito e funcionar e m vários s is te m as ope rativos , al iado ao facto de q ue te m re q uis itos de e q uipam e nto m e nore s , l e vou à adopção de s te jogo por parte de um a com unidade variada. Talre fl e cte -s e nas m úl tipl as páginas de cl ãs , fãs e s uporte .

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Re vis ta Linux :: Jogos De e ntre e s tas várias com unidade s , de s tacam os a w ik i “Tre m ul ous Lus ófono” (3), e s crita por jogadore s Portugue s e s e Bras il e iros no s e ntido de e xpl icar e s truturas , e q uipam e ntos , tácticas e re gras a jogadore s iniciados . Es ta w ik i te m um a l igação para um fórum de dis cus s ão s obre o Tre m ul ous onde ajuda adicionalpode rá s e r obtida.

Ve r na W e b (1) h ttp://tre m ul ous .ne t/ (2) h ttp://tre m ul ous .tjw .org/ (3) h ttp://tre m ul ous .com .br/w ik i/

a - s e óa c dic de ia do e ne rc os of no nte o l ou fil ha s S nd e n m a e gu i e m e ngu in r p a ns pi s ta os s O ig go u e s e , co itativ e os m ga o l u J q e d de gos e rda lq u a Porq tir s a r o j ib níve is . ive u n tar e l l d ia co A re s e n e rto r u m m e rc b e m ap o ab ante s co e s a dig to m fe rta m s tan de o m b é ao e s ta ! ivr h e iro l din

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E ntre vis ta com R u i R ib e iro e ntre vis ta conduz ida por Luís Rodrigue s e Joaq uim Roch a

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e q uipa da Re vis ta Linux te nta s e m pre participar e m todos os e ve ntos de Softw are Livre q ue aconte ce m re l ativam e nte pe rto da cidade de Évora. De s ta fe ita, fom os ao Linux 2007, q ue de corre u no Auditório da Lis pól is , e m Lis boa no pas s ado dia 19 de Abril . O Linux 2007 é um e ve nto s obre te cnol ogia abe rta organiz ado pe l a Sybas e , Caixa M ágica e Ade tti. Ire m os e ntre vis tar um dos re s pons áve is da organiz ação, o Rui Ribe iro. El e é Profe s s ional Se rvice s M anage r da Sybas e Portugal . Re vis ta Linux: Fal e m os um pouco s obre a Sybas e e o porq uê da organiz ação de s te e ve nto. Rui Ribe iro: Es te é o q uinto e ve nto, dado q ue col aboram os bas tante com Unive rs idade s e , ne s te cas o, com o ISCTE, onde e s tá ins e rida a Ade tti. Já trabal h am os com Linux h á al gum te m po e e m parce ria com a Ade tti (na al tura e m q ue com e çám os , a Caixa M ágica ainda e ra um proje cto). Notám os q ue podíam os dar um contributo ao m e rcado e m pre s arialportuguês de s m is tificando o q ue é a te cnol ogia abe rta, de s m is tificando de s ta form a aq ue l a q ue s tão “O

q ue é is s o?Eu s ó e s tou h abituado à M icros oft”. Foi e s ta a principalraz ão q ue fe z com q ue nos juntás s e m os para com e çar a criar s ine rgias para a organiz ação de s te e ve nto. De s de e ntão, te m os notado q ue te m os tido cada ve z m ais pe s s oas a participar nos e ve ntos organiz ados . Na prim e ira e s e gunda e diçõe s tive m os 300 pe s s oas , na te rce ira 400 e na q uarta 500. Es te ano, pe l a prim e ira ve z , na s e m ana ante rior ao e ve nto tive m os de fe ch ar as ins criçõe s , dado q ue não tính am os capacidade l ogís tica na s al a para proporcionar o m e l h or conforto às pe s s oas . Ape s ar de s te s uce dido re ve l ar q ue te m os tido cada ve z m ais êxito, ficám os um pouco aborre cidos por não te r tido condiçõe s para q ue m ais participante s s e ins cre ve s s e m . No ano pas s ado o s uce s s o foi tão grande q ue na úl tim a apre s e ntação (e h oje pare ce -m e q ue is to vol tará a aconte ce r), das 500 pe s s oas ins critas , e s tavam pre s e nte s e ntre 80% a 9 0% às 17 h oras de s s e dia, o q ue é s inónim o q ue a organiz ação e os te m as e m dis cus s ão tive ram q ual idade . Até agora, é e vide nte q ue te m os tido m uito bons re s ul tados , a jul gar pe l a ade s ão m as s iva das pe s s oas .

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RL: Es tam os num país e m q ue te m os al guns probl e m as e conóm icos , não obs tante , o Gove rno fe z re ce nte m e nte um acordo com a M icros oft. Dado q ue é pos s íve l poupar grande parte dos val ore s as s ociados a l ice nças , porq ue é q ue ach a q ue e m Portugal ainda não s e s e gue por e s te cam inh o? RR: Es s e proce s s o e s tá ne s te m om e nto a de corre r. Ape s ar das várias inte nçõe s do program a do actual Gove rno, ainda não e s tam os onde gos taríam os de e s tar. Es te trabal h o do Linux 2007 é por s i s ó um a pre s s ão ne s s e s e ntido, para q ue o Gove rno pos s a m udar a s ua m ane ira de pe ns ar e jul gar, be m com o al te rar o conjunto de opiniõe s ou de pre conce itos q ue o com andam . Exis te um trabal ho q ue e s tá a s e r de s e nvol vido com bas e ne s ta pre m is s a, e m q ue as e m pre s as nacionais e inte rnacionais (com o é o cas o da Sybas e ) e s tão a actuar l ocal m e nte e a ge rar a riq ue z a e o l obby ne ce s s ários à criação de s ine rgias , não s ó e ntre as e m pre s as portugue s as m as tam bém no s e ntido de e nriq ue ce r o q uadro e m pre s arial . H á pouco e s tava a fal ar dos cus tos da m udança: e m todo e s te trabal ho q ue e s tá a s e r fe ito, e s tão a s e r

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Re vis ta Linux :: Entre vis ta dados pas s os cl aram e nte s e guros na form a com o e s tam os a ade q uar ao m e rcado e m pre s arial , do ponto de vis ta gove rnam e ntal . Em bre ve , h ave rá um a novidade no ponto de vis ta e m pre s arial , não s ó na capacidade de inovar cá de ntro m as tam bém com a pe rs pe ctiva de gl obal iz ar. Atre vo-m e a ide al iz ar a vis ão de tornar Portugalum potência na áre a das te cnol ogias de inform ação e , ne s te cas o, da te cnol ogia abe rta. RL: Quando fal am os de e m pre s as , te re m os obrigatoriam e nte de fal ar nas q ue e s tão aq ui h oje re pre s e ntadas . As s im , pe ço q ue apre s e nte as e m pre s as q ue s ão vos s as parce iras para darm os ao nos s os l e itore s um a ide ia do tipo de e m pre s as l igadas ao s oftw are abe rto q ue e xis te m e m Portugal , e m q ue áre as de ne gócios e s tão focadas e q ue tipos de s ol uçõe s forne ce m . RR: Com e çando pe l a Sybas e , q ue é um a m ul tinacionalam e ricana, e m Portugal e s ta te m um a unidade de ne gócios Linux com a pre ocupação de ide ntificar apl icaçõe s q ue pos s am s e rvir o m e rcado e m pre s arialportuguês . De s de a áre a do m ail s e rve r com a nos s a re pre s e ntação do Sal ix, provave l m e nte um dos m aiore s s e rvidore s de e m aildo m undo e m te rm os de te cnol ogia abe rta. A ge s tão docum e ntal com o k now l e dge Tre e , ge s tão de conte údos com o O pe nCM S e Joom l a, no CRM com o SugarCRM . Tudo is to as s e nte nas nos s as parce rias e s tratégicas com a Re dH at e JBO SS. Criar, e vange l iz ar, e nriq ue ce r e catapul tar q uadros técnicos no m e rcado português do O pe n Source . Te m os um conjunto de parce rias q ue e s tão aq ui re pre s e ntadas , fal am os de e m pre s as portugue s as q ue de s e nvol ve m te cnol ogia abe rta com e s e m te cnol ogia Sybas e e q ue trabal h am dire ctam e nte connos co na prom oção do s oftw are abe rto. Te m os

a DRI, q ue é nos s a parce ira na áre a do SugarCRM e nos te rm inais de s k top para a banca. Faz e m os ce rtificação de s e rvidore s de bas e s de dados apl icacionais , e não s ó, para corre re m s obre Caixa M ágica. A Loge é um a e m pre s a e s pe cial is ta na áre a da banca: 60 a 70% do m e rcado de W al l s tre at e s tá s obre pl ataform as s ybas e q ue têm um k now ow m uito im portante na banca e m Portugal . H á outros nich os de m e rcado onde os nos s os parce iros e s tão e onde nós l h e s pre s tam os s uporte e ge ram os s ine rgias . Um as pe cto im portante é q ue ne s tas re pre s e ntaçõe s não nos l im itam os à ve nda de produtos , te m os a áre a de cons ul tadoria, inve s tigação e de s e nvol vim e nto, e s te nde m os o Scal ix, o K now l e dge Tre e , o SugarCRM para us ar a bas e de dados Sybas e (q ue é gratuito para Linux) e para a m obil idade (pdas , te l e m óve is , e tc). A Eurotux, na áre a de ne tw ork ing, já e s tá connos co de s de o prim e iro e ve nto, s ão re s pons áve is , por e xe m pl o, pe l a infrae s trutura de re de da câm ara de Barce l os . A IBM é parce ira m undialda Sybas e , re com e nda os nos s os s e rvidore s bas e de dados na s ua l inh a Linux Pow e r. A SUN é tam bém parce ira a níve lm undial . A TBA, a níve lde h ardw are . Cada ve z m ais q ue re m os q ue o util iz ador final pos s a e s col h e r e ntre W indow s e Linux aq uando da com pra, s e be m q ue aí te m os ainda um duro cam inh o pe l a fre nte . A Sol id no de s ign e com unicação. A W h ite book e m fe rram e ntas de Groupw are . Es te s s ão al guns dos e xe m pl os de parce rias q ue e s tabe l e ce m os com várias e m pre s as inte rnacionais . RL: Ce rtam e nte q ue conh e ce o cas o de s uce s s o do Line x. Ach a q ue no nos s o país o Linux te rá s uce s s o e m re giõe s m aiore s e m ais ricas ou re giõe s m ais pe -

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q ue nas e m ais pobre s ? RR: O s ce ntros pe q ue nos , m ais do inte rior, do ponto de vis ta de contacto, s ão m ais s im pl ificados . No cas o do Line x, a Es tre m adura é provave l m e nte a re gião m ais pobre de Es panh a e não cons ide ro q ue Évora o s e ja. H á natural m e nte re s is tência à m udança: s e o Gove rno fe z um protocol o com a M icros oft, natural m e nte q uando al guém do inte rior ol h a para o Gove rno com e ça a pe ns ar “m as o q ue é q ue e u vou faz e r com o Al ine x?. Se rá q ue vou dar o pas s o m e s m o q ue o Gove rno m e dê indicaçõe s e m contrário?”. Portanto h á aq ui dificul dade s . Eu apos to cl aram e nte no Al ine x, incl us ivam e nte gos taria de trabal h ar m ais com Al ine x. Aprove ito para de ixar aq ui o re pto às pe s s oas , a q ue m de dire ito, q ue nós e s tam os dis pos tos a apos tar ne s s a parce ria. Pe ns o q ue o Al ine x tam bém e s tá no M inis tério da Educação, nom e adam e nte nas e s col as , e q ue e s te é um trabal h o de bas e q ue não vai dar frutos no próxim o ano. Educar as crianças a trabal h ar h oje com Linux fará com q ue daq ui a 10, 15 anos , q uando e s tive re m nas unive rs idade s , util iz arão Linux e q uando s aíre m para o m e rcado e m pre s ariale s tarão a trabal h ar com Linux. Daq ui a 10 anos , q ue m h oje e s tá no s e cundário, e s tará no m e rcado e m pre s arial e e s tará e m cas a a trabal h ar com Linux com o s e fos s e com o W indow s h oje . Is to é um trabal hol ongo. RL: Para te rm inar, onde é q ue vê e s te e ve nto e o s oftw are abe rto e m Portugaldaq ui a 10 anos ? RR: Em je ito de brincade ira. digo q ue no próxim o ano já e s tare m os no Pavil h ão Atl ântico. Daq ui a 10 anos e s tare m os l á de ce rte z a, s e não, dado q ue e u s ou do Sporting, diria no Es tádio de Al val ade , m as cl aram e nte e s te e ve nto s e rá um a e s pé-


Re vis ta Linux :: Entre vis ta cie de Linux W orl d e m Portugal . Ao níve ldo Softw are Abe rto, e s tare m os a par com as outras te cnol ogias , não e s tare m os e m m onopól io, s e não e s tare m os num a s ituação inve rs a à actual(o q ue tam bém é m au). Em re l ação aoSoftw are Abe rto, e m Inform ática 6 m e s e s futurol ogia, 10 anos s e rá inve ntar, m as cre io q ue daq ui a 10 anos o m e rcado do de s k top e s tará a util iz ar Linux m e s m o nas e m pre s as . Por is s o, nós trabal h am os dire ctam e nte com as unive rs idade s , incl us ivam e nte com al gum as e s col as s e cundárias . Com e çám os a trabal h ar com unive rs idade s e m 19 9 8 e ne s te m om e nto te m os unive rs idade s a l e ccionar te cnol ogia Sybas e nas s uas aul as , de s de de bas e s de dados a fe rram e ntas de de s e nvol vim e nto e m ode l ação. O Linux é o trabal h o q ue daq ui a 10 anos vai dar frutos . Ne s tas cois as não s e pode q ue re r ganh ar tudo para am anh ã, te m de s e r com o a form iguinh a trabal h adora.

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E ntre vis ta com Z e e v S u ras k i

e ntre vis ta conduz ida por Luís Rodrigue s e Joaq uim Roch a

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semel h ança da e ntre vis ta ante rior, no e ve nto Linux 2007 tive m os tam bém o praz e r de e ntre vis tar Z e e v Suras k i, um dos criadore s da l inguage m PH P e CTO da Z e nd Te ch nol ogie s . Re vis ta Linux: Com o é q ue s urgiu a ide ia de criar um a l inguage m com o o PH P? Z e e v Suras k i: Bas icam e nte , foi al go q ue s urgiu com o q ue por acide nte . Eu e s tava a e s tudar Enge nh aria Inform ática no Te ch nion [Is rae lIns titute of Te ch nol ogy] juntam e nte com o Andy Gutm ans e a ce rta al tura fiz e m os um proje cto académ ico a partir de um a l is ta de proje ctos

para e s col h a e um de l e s e ra de s e nvol ve r um carrinh o de com pras s im pl e s . Is to aconte ce u e m 19 9 7 e é al go q ue h oje pare ce óbvio, m as e ra cons ide rado um proje cto m uito grande na al tura. Na m e s m a al tura, e s tava tam bém a trabal h ar na e q uipa w e b de um ISP e s abia q ue um am igo m e u e s tava a us ar PH P/FI e q ue e ra al go m uito fácile as s im pe ns e i q ue o proje cto não fos s e m uito com pl icado, pe l o q ue de cidim os faz ê-l o e m PH P/FI. No início, tive m os q ue e xpl icar porq ue é q ue tính am os e s col h ido o PH P/FI para faz e r o proje cto porq ue toda a ge nte na al tura e s tava a us ar Pe rlno de s e nvol vim e nto do proje cto. As s im , e xpl icám os as raz õe s e os doce n-

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te s ace itaram . O q ue aconte ce u de pois foi q ue , q uando com e çám os a e s cre ve r o código para o carrinh o de com pras , de m os l ogo com um probl e m a. Ce rca de 45 m inutos de pois de te rm os com e çado a e s cre ve r o código, h ouve um e rro de s intaxe e , com o s abe m , q uando te m os um e rro de s intaxe , te m os a ce rte z a q ue e s cre ve m os al gum a cois a e rrada. As s im , re vim os o código um a ve z e outra e outra e não cons e guíam os e ncontrar o q ue tính am os fe ito de e rrado. Quando já tính am os pas s ado 25 m inutos a ol h ar para o código, ch e gám os à concl us ão q ue o probl e m a não e ra nos s o, e ra da l inguage m – a l inguage m não e s tava a e nte nde r aq uil o q ue s upos -

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Re vis ta Linux :: Entre vis ta tam e nte de via e nte nde r. O q ue fiz e m os de pois foi ol h ar para o código fonte , pois e ra código abe rto, para te ntar pe rce be r o q ue s e pas s ava e , h one s tam e nte , o q ue ach ám os foi com o s e tivés s e m os abe rto o capot do carro e e m ve z do m otor, e s tare m l á ratos a andar e m rodas ... e s tava tudo num a re bal daria. Era incríve lq ue tive s s e funcionado até e ntão, m as a ve rdade é q ue e s tava tudo num a re bal daria... Então, contactám os o re s pons áve lpe l al inguage m – Ras m us Le rdorf. Enviám os -l h e um e -m ail e pe rguntám os -l h e porq ue tinh a fe ito as cois as de s ta m ane ira e não daq ue l a, ao q ual el e de u um a re s pos ta m uito curta com o: “Pe s s oal , e u não s ou e nge nh e iro inform ático. Ape nas fiz is to as s im e s e q uis e re m tornar is to m e l h or e s tão convidados para te ntar”. As s im pe ns ám os : “be m , s om os e s tudante s , te m os m uita m otivação e te m po l ivre ” e de cidim os faz e r nós a l inguage m . Quando a fiz e m os apos tám os e m dois conce itos ch ave : 1. Vam os faz e r is to com o de ve s e r; 2. Tornar is to um a l inguage m com pl e ta. Pois o PH P/FI e ra um a l inguage m m uito fraca e q ue ríam os traz e r m uitas das caracte rís ticas de outras l inguage ns , com o o C, para o PH P com o e xpre s s õe s , funçõe s , orie ntação por obje ctos , cois as as s im ... De pois de al guns m e s e s de trabal h o, ficám os com al go q ue e s tava m ais ou m e nos a funcionar e ne s s e m om e nto pe dim os ao nos s o profe s s or para contactar o Ras m us Le rdorf e pe dir para tornar a nos s a ve rs ão o PH P/FI oficiale de s uce s s o. Não pe ns ávam os m e s m o q ue e l e fos s e ace itar, m as e nviám os -l h e um e m ail a diz e r e s s e ncial m e nte : “Não q ue re s de ixar de trabal h ar no PH P/FI e tornar e s ta ve rs ão a ve rs ão oficial ?” Surpre e nde nte m e nte , e l e dis s e

q ue s im e foi bas icam e nte as s im q ue o PH P nas ce u. RL: O jogo M ania Drive te m com o m otor de jogo o m otor francês Raydium q ue us a a s intaxe de PH P para o de s e nvol vim e nto dos jogos ... Z S: A s ério?Não s abia! RL: Sim . Para al ém de de s e nvol vim e nto w e b, q ualach a q ue vai s e r o m aior us o do PH P? Z S: Es s a é um a boa pe rgunta, na ve rdade , pas s e i e s ta s e m ana a s al tar e ntre dife re nte s cidade s da Europa e têm -m e col ocado m uito e s s a q ue s tão. H one s tam e nte , ach o q ue o PH P é m ais ade q uado para apl icaçõe s w e b, m as com o m os tre i a m inh a apre s e ntação, h oje o PH P é um a das l inguage ns m ais popul are s no ge ral , não s ó para a w e b. Es te vas to s uce s s o faz -m e q ue s tionar de novo s e de víam os tornar pos s íve lfaz e r-s e outro tipo de apl icaçõe s com PH P. Não pos s o re al m e nte re s ponde r a is s o, ainda q ue e xis ta o proje cto PH PGTK e e s s e de q ue m e e s tão agora a fal ar, por is s o, não s e i s e al gum a ve z o PH P s e vai tornar m ains tre am , m as tam bém h á a te ndência de m ove r tudo para a w e b. As s im , a m inh a re s pos ta m ais h one s ta é q ue não s e i s e o PH P irá para al ém de apl icaçõe s w e b m as , após e s ta s e m ana e s pe cial m e nte , vou pas s ar m ais te m po a pe ns ar s e de ve m os apoiar proje ctos com o o PH P-GTK ou tornar pos s íve loutros proje ctos us ando PH P. M as tudo is to, talcom o outras cois as no PH P, te m com o bas e os util iz adore s . O s util iz adore s q ue re m criar q ual q ue r cois a com o o PH P-GTK , e ntão vão e m fre nte e faz e m -no, por is s o, não é com o s e tivés s e m os al gum control o s obre is s o m as ... vam os ve r, tal ve z pas s e m os m ais te m po à vol ta de s s a q ue s tão no futuro. RL: Te ve al guns probl e m as no início do de s ign da l inguage m de s de o PH P/FI até ao PH P ac-

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tual . H ouve al gum probl e m a de de s ign q ue te nh a fe ito e s e te nh a arre pe ndido e ch e gado à concl us ão q ue e s te ne ce s s itava de s e r m udado? Z S: Sim , na ve rdade h ouve vários . Um a das cois as q ue nos arre pe nde m os de faz e r q uando criám os a prim e ira ve rs ão do PH P de s de o PH P/FI, foi q ue não foi be m de finido e m te rm os do q ue foi im pl e m e ntado, no s e ntido e m q ue e ra al go m uito mel h or q ue o PH P/FI m as , de facto, não de s afiados al guns dos conce itos -ch ave da im pl em e ntação. Fe l iz m e nte , is to de s apare ce u no PH P 4. As s im , o PH P 4 foi a prim e ira ve rs ão do PH P q ue foi fe ita ve rdade iram e nte be m . M as s e e s tive r a fal ar do ve rdade iro de s ign da l inguage m , com o a s intaxe e cois as as s im , h á várias cois as q ue e u te ria fe ito de m odo dife re nte h oje . Um a de l as , cl aram e nte , é o m ode l o de obje ctos , q ue pre cis ávam os m e s m o de m udar no PH P 5, por is s o pe ns o q ue o m ode l o de obje ctos do PH P 5 é m uito bom m as a form a com o nas ce u criou m uitas dore s de cabe ça. Na ve rdade , não e s pe rávam os q ue o m ode l o de obje ctos s e vie s s e a re ve l ar tão popul ar (pe ns ávam os q ue o m ode l o de “proce dure s ” fos s e m ais popul ar) e , um a ve z q ue s e tornou tão popul ar, foi cl aro q ue e s te não e ra s uficie nte m e nte pode ros o. De pois , tính am os q ue criar o PH P 5 q ue trouxe com patibil idade para os obje ctos . As s im , s e re gre s s ás s e m os ao inicio ,tính am os im pl e m e ntado o m ode l o de obje ctos l ogo de s de o inicio. H á outras cois as , a um a e s cal a m e nor, q ue tom ám os com o garantidas no PH P 5, com o as re gis te r gl obal s q ue m ais tarde tive m os com o q ue as de s activar e q ue no PH P 6 vão final m e nte s e r re m ovidas ou as m agic q uote s , e nfim , todas as caracte rís ticas q ue de víam os te r pe ns ado q ue não s e riam ne ce s s árias e outras cois as m ais pe q ue nas

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Re vis ta Linux :: Entre vis ta q ue foram copiadas e q ue o Andy e e u de víam os te r pe ns ado e m re tirar de s de o início. Na al tura s e ria um a boa oportunidade para m udar e s tas cois as pois o PH P/FI não e ra as s im tão vas tam e nte us ado, e ra us ado por 10 000 ou 15 000 pe s s oas , nada com o os m il h õe s de h oje . H oje é m uito m ais difícilre m ove r ou m udar caracte rís ticas com o e s tas . RL: Te m fal ado m uito do PH P 5, m as até h á um m ês o nos s o s e rvidor ainda e s tava a us ar o PH P 4. Ach a q ue o PH P 4 ainda é s uficie nte m e nte bom para a m aioria das pe s s oas ? Z S: Sim , o m aior probl e m a do PH P 5 é q ue o PH P 4 é m uito bom . Es ta é um a das raz õe s pe l a q ualas pe s s oas não faz e m upgrade . A s e gunda raz ão, q ue é m ais ou m e nos a m e s m a cois a, é q ue o prim e iro m andam e nto da Enge nh aria Inform ática é: “s e não e s tá e s tragado não o corrijas ”, por is s o as pe s s oas não s e q ue re m vol untariar a e ntrar no PH P 5 e de parar com probl e m as . M as na ve rdade , e u diria q ue , da m inh a e xpe riência e m e s m o na Z e nd, nós ve m os as novas apl icaçõe s a s e re m de s e nvol vidas com PH P 5, portanto, o PH P 4 é um ve rdade iro l egado, pe l o q ue as pe s s oas não e s tão todas a m udar para o PH P 5. Porém , q uas e todas as apl icaçõe s q ue ve m os agora a de s e nvol ve r-s e e s tão a faz ê-l o s obre o PH P 5. Em te rm os e s tatís ticos das s ol uçõe s q ue ve nde m os aos cl ie nte s da Z e nd, já s ão 60-64 % as e ncom e ndadas us o com o PH P 5 e os re s tante s 40 % para o PH P 4. Tal ve z as e m pre s as q ue e s tão a us ar produtos da Z e nd e s te jam m ais avançadas q ue as m as s as , m as é s e m pre um a boa indicação. O utra virage m q ue te m os vindo a obs e rvar é q ue as pe s s oas tinh am m e do de us ar as ve rs õe s m ais novas do PH P 5, e s pe ravam pe l as ve rs õe s , 5.1 ou 5.2.

Nos úl tim os 6 m e s e s é q ue te m os ve rificado um a m igração e m grande e s cal a, o q ue indica q ue as e m pre s as q ue não m igraram l ogo, e s tão agora a faz ê-l o e q ue as re s tante s vão, e ve ntual m e nte , m igrar tam bém , pe l o q ue não ve jo is s o com o um grave probl e m a. RL: O PH P é bas e ado na s intaxe do C, e nq uanto q ue o Pyth on, q ue tam bém dá a pos s ibil idade de de s e nvol vim e nto w e b, te m a s ua própria s intaxe e xótica m as q ue , por não pos s uir ce rtas particul aridade s do C, pode ria pre ve r-s e de m ais fácile nte ndim e nto para novos program adore s . Com o e xpl ica o s uce s s o q ue o PH P te m pe rante o Pyth on? Z S: Ach o q ue a s intaxe é um tópico m uito s ubje ctivo. Se ol h arm os para o Lis p ou o M L, pe l o m e nos para m im ... e u não cons igo l e r aq uil o! O utras pe s s oas , com o os m ate m áticos , ol h am para aq uil o com o s e e s tive s s e m a l e r o jornalde m anh ã, l ogo, é um te m a m uito s ubje ctivo. Eu, pe s s oal m e nte , ach o toda a s intaxe do PH P e e m ge raldo C cl ara e m ais fácil , não é s ó um a q ue s tão de opinião, é tam bém um a q ue s tão de e ducação de vido a te r a ve r com o q ue e s tam os h abituados . M uitas pe s s oas apre nde m Java, C ou C+ + q ue partil h am m ais ou m e nos a m e s m a s intaxe , e para e s s as pe s s oas , o PH P é s im pl e s m e nte m ais fácilpois s e gue as m e s m as re gras . O utra cois a im portante q ue e u ach o é q ue o PH P e s tava no s ítio ce rto, no m om e nto ce rto e com as caracte rís ticas ce rtas . Foi de s e nh ado para a w e b e m uito fácilde s e com e çar a faz e r as tare fas com uns da w e b. No Pyth on tal ve z fos s e ne ce s s ário ins tal ar o Z ope ou outras cois as ante s de s e pode r faz e r e s tas tare fas . Es taria a m e ntir s e dis s e s s e q ue h á 10 anos s abia q ue o PH P te ria m ais s uce s s o, ou s e ja, não e s pe rava

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q ue e s te conq uis tas s e o m undo m as o facto é q ue as pe s s oas gos taram ! RL: Agora a q ue s tão do ASP! Cons ide ra q ue e s te ja a de corre r um a gue rra e ntre o ASP e o PH P? Vê-s e q ue m uitas das grande s e m pre s as us am PH P, outras us am ASP. Ach a q ue o ASP s ó cons e gue continuar a de bate r-s e com o PH P porq ue te m um a e m pre s a grande com o a M icros oftpor trás ? Z S: Es s a é um a pe rgunta difícil . Te nh o dificul dade s e m im aginar o ASP s e m a M icros oft por trás . Prim e iro q ue tudo o ASP é de finitivam e nte um dos m aiore s concorre nte s do PH P, é um dos concorre nte s -ch ave . O q ue é curios o é q ue h á ce rca de s e is m e s e s a M icros oftas s inou um acordo connos co para portarm os o PH P para o W indow s e torná-l o mel h or no W indow s . Agora de ve m e s tar-s e a q ue s tionar: “e s pe ra, e ntão m as a M icros oft s uporta o ASP e q ue r q ue o ASP dom ine tudo is to e vai inve s tir dinh e iro e re curs os no de s e nvol vim e nto do PH P?”. A re s pos ta é m uito s im pl e s : a M icros oft é prim ariam e nte s obre W indow s , s ó s e inte re s s a e m ve nde r W indow s , tudo o re s to é m e nos im portante para e l e s . El e s ficariam conte nte s s e as pe s s oas q uis e s s e m us ar ASP, cl aro, m as s e as pe s s oas q uis e re m us ar PH P, e ntão e l e s q ue re m q ue o us e m e m W indow s porq ue pe l o m e nos s e riam cl ie nte s ... Eu pe s s oal m e nte ach o q ue o ASP te m cois as m uito boas , e s pe cial m e nte as fe rram e ntas à vol ta do ASP – a M icros ft é m uito boa a faz e r fe rram e ntas . Um a cois a q ue e s tam os a m e l h orar é o us o do PH P e e s tam os a faz ê-l o s obre o proje cto Ecl ips e . Vol tando à q ue s tão, ach o q ue o ASP é um a boa al te rnativa ao PH P, cl aro q ue e u re com e ndo PH P e re conh e ço q ue de finitivam e nte s ão te cnol ogias concorre nte s . Ach o q ue na q ue s tão de


Re vis ta Linux :: Entre vis ta não ficar e ncl aus urado no W indow s e pode r faz e r o q ue s e q uis e r e não s ó aq uil o q ue as fe rram e ntas pe rm ite m , o PH P é m e l h or. É um facto q ue a M icros oft e o ASP têm 22-30% do m e rcado, por is s o têm q ue te r e s tado a faz e r q ual q ue r cois a. RL: M ude m os para o te m a da W e b 2.0, da q ualm uita ge nte fal a. Na s ua apre s e ntação fal ou da Z e nd Fram e w ork , dos Z e nd obje cts e da abordage m m ode l vie w control e r. O q ue ach a de s ta nova form a de de s e nvol ve r apl icaçõe s e onde é q ue o PH P vai ajudar ne s te de s e nvol vim e nto? Z S: Se fal arm os da W e b 2.0, ou m ais concre tam e nte de inte rface s de util iz ador, al guns dos GUIs , dos conce itos e dos obje ctivos não s ão com pl e tam e nte cobe rtos pe l as fe rram e ntas e xis te nte s actual m e nte no m e rcado. Se um a pe s s oa q uis e r criar boa apl icação w e b com um a inte rface rica ao e s til o da W e b 2.0, ainda h á m uita cois a q ue é ne ce s s ário faz e r por conta própria, não h á s tandards – ou m e l h or, e xis te m m uitos s tandards e não um único q ue s e pos s a e s col her – e na m aioria dos cas os ainda é ne ce s s ário s ujar as m ãos com o Javas cript (apre nde r a trabal h ar com e s te , a faz e r de bug e faz ê-l o trabal h ar be m ). Pos s o afirm ar, e m prim e ira m ão, q ue e s tam os a de s e nvol ve r um a fe rram e nta inte rnam e nte na Z e nd e e s tam os a faz ê-l o s obre o Dojo – um a das bibl iote cas do Ajax – , o q ue não é fácil , ante s pe l o contrário, é bas tante difícil na ve rdade ! A vis ão, ou o q ue ach am os q ue vai nas ce r com is to, é a s im pl ificação de tudo ao m áxim o e e m vários as pe ctos . Um de l e s é a abordage m do GW T (Googl e W e b Tool k it), cas o e s te vos s e ja fam il iar. Eu, o Andy e outras pe s s oas na Z e nd ach am os q ue a abordage m q ue de ve m os tom ar com os com pone nte s Z e nd – q ue vam os publ icar

no final do ano, conform e a age nda – , pe l o m e nos aos q ue ach am os q ue faz e m m ais s e ntido, é faz e r a m aioria do trabal ho do l ado do s e rvidor – é m ais fácilfaz e r o de bug, é m ais fácilde s e nvol ve r-s e um a apl icação, m as pode abs trair ou e s conde r m uita da com pl e xidade das inte rface s de util iz ador no PH P. É e s ta a nos s a vis ão do cam inh o q ue as cois as vão tom ar. M as de novo, o q ue s e pas s a h oje e m dia é q ue ol h a-s e para vários w e b s ite s e não e xis te um a te cnol ogia s tandard q ue e s te s e s te jam a us ar, todas aq ue l as e m pre s as tive ram q ue “cons truir” a s ua te cnol ogia e e s ta é um a das raz õe s pe l as q uais al gum as com panh ias têm s uce s s o e outras não – porq ue cons e guiram criar um a boa form a de conjugar tudo o q ue foi us ado. As s im , um a das cois as q ue te m q ue aconte ce r, é a criação de s tas apl icaçõe s tornar-s e m uito m ais s im pl e s do q ue h oje e m dia é. RL: A W e b 2.0 te m tam bém um a grande orie ntação ao util iz ador q ue pode col ocar l á conte údo e , s e ol h arm os para a W ik ipe dia, e s ta te m um probl e m a, pois al gum do conte údo não é ve rdade iro, al guém o inve ntou ou foi pago para l á o col ocar. Qualach a q ue vai s e r o futuro?, pois pode m os pe rde r a privacidade ou ve r cois as q ue não e s tão corre ctas . Z S: A m inh a re s pos ta m ais h one s ta é q ue não s e i! Es pe cificam e nte na W ik ipe dia portugue s a já tive o m e u próprio probl e m a, al guém col ocou l á um as tre tas s obre m im . Se i is to porq ue um a pe s s oa m e e nviou a página e re ve l ou o q ue l á e s tava. O m e u português não é bom m as cons e gui pe rce be r o q ue diz ia l á e e ra e ngraçado, l ogo, is s o é de finitivam e nte um probl e m a. Eu ach o é q ue os s ite s q ue us am conte údo ge rado pe l os util iz adore s com o os “w ik is ” acabam por

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s e re gul ar a e l e s próprios , e s te é com o q ue o e s tado de e s pírito e a pe rce pção de h oje e m dia. Ach o q ue na m aioria dos cas os , a W ik ipe dia funciona, cois as com o a W ik ipe dia, cois as com o o YouTube funcionam . Ainda as s im , s e s ite s de s te tipo continuare m s e m re gul am e ntos , é pos s íve lq ue ch e gue m a um ponto e m q ue s e ape rce bam q ue têm dado m uita l ibe rdade e te nh am q ue introduz ir al guns re gul am e ntos para conte údo q ue ne ce s s ita de te r aprovação ante s de s e r publ icado. M as ach o q ue não s e vai dar um pas s o atrás , ach o q ue um a ve z q ue te m os toda e s ta infrae s trutura para a partil ha de inform ação, a m aioria dos s ite s ou das com panh ias vão e ncontrar um a form a de m ante r a m aioria das vantage ns de s te m ode l o e arranjar m ane ira de re gul ar a publ icação de conte údo pol ém ico. Não te nh o a ce rte z a de com o s e rá fe ito, m as cre io q ue não vam os ve r as cois as a vol tar para trás até ao ponto onde e s távam os h á cinco anos atrás . RL: Ach o q ue a Ch ina arranjou form a de o faz e r... Z S: Sim , a Ch ina tal ve z , m as na Europa ou nos Es tados Unidos o s e ntim e nto de s ocie dade e s e ntim e nto da opinião é tão forte q ue não ve jo as cois as a vol tare m para trás . A Ch ina h oje e m dia e s tá a re gul ar um m onte de cois as , é al go q ue e s tá de finitivam e nte re l acionado com a cul tura do povo e gove rno. Se a cul tura de um país pas s a pe l a opre s s ão e pe l a re gul am e ntação, de finitivam e nte q ue e s te s is te m a s e irá e s te nde r à Inte rne t. RL: Com o vê o O pe n Source e o PH P de ntro de 10 anos ? Z S: Prim e iro q ue tudo, e s pe ro q ue o nos s o pl ane ta ainda e xis ta, e s s e s e ria um bom com e ço [ris os ], q ue o aq ue cim e nto gl obalnão vá de s truir a civil iz ação ou q ual q ue r cois a as s im , vam os

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Re vis ta Linux :: Entre vis ta ve r... De z anos é m uito te m po para im aginar com o as cois as vão s e r m as e m ge ral , com o dis s e no finalda m inh a apre s e ntação, o O pe n Source já vai para al ém das bas e s h is tóricas com q ue com e çou – com e çou prim ariam e nte por um s is te m a ope rativo e e ve ntual m e nte bas e s de dados . H oje ve m os o O pe n Source a dom inar tudo praticam e nte , apl icaçõe s de de s k top com o o O pe nO ffice ou o Scal ix q ue , e m bora para a w e b, é para s e r us ado pe l os de s k tops , até jogos ... bas icam e nte tudo! Não cre io q ue h oje pos s am os diz e r onde é q ue o O pe n Source s e rve ou não s e rve , tal ve z h aja al guns s ítios m uito e s pe cíficos onde as pe s s oas não irão pe rce be r ou ficarão pre ocupadas com o O pe n Source , m as é com o q ue um a bol a de ne ve , e s tá a tornar-s e um a s ol ução ace ite e m todas áre as . As pe s s oas vêm : “Se e s tá a funcionar al i, porq ue não irá funcionar aq ui tam bém ?” Pe s s oal m e nte , gos taria de ve r, e tal ve z pare ça controve rs o, m ais inovação no O pe n Source . H á de m as iados proje ctos O pe n Source a faz e r o q ue a M icros oft ou a IBM e s tão a faz e r – um a ve rs ão cl onada de s tas . Ach o is to m e nos inte re s s ante . Um a das cois as q ue m e agrada no PH P e no Linux é q ue o PH P não e s tá a te ntar re pl icar o ASP. O Linux, tal ve z no início, e s tava a te ntar re pl icar o Sol aris ou cois a do géne ro, m as h oje e m dia o m aior concorre nte do Linux é o W indow s e o Linux não te nta re pl icá-l o – h á um m onte de cois as q ue s ão inovaçõe s . Quantas m ais inovaçõe s

Z e e v Suras k i com a s ua col e ga K arin Z unk h ouve r e m ve z de cópias , m e l h or s e rá e ach o q ue vam os ve r m ais inovaçõe s a apare ce r. Ach o q ue e m 10 anos vam os ve r cois as novas ou ide ias novas q ue nas ce ram do O pe n Source e m ve z de s e re m répl icas de , por e xe m pl o, produtos da M icros oft.

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Re vis ta Linux :: K e rne lPan!c

K e rne l Pan!c s e cção adm inis trada por Val ério Val ério

As l oiras e os com putadore s . Q: Com o s e nota q ue um a l oira e s tá num a l oja de Softw are ? R: É a pe s s oa q ue e s tá à procura de um a ve rs ão do w indow s para M ach intos h ! Q: Com o s e s abe q ue um a l oira burra m e xe u no com putador? R: Se tive r corre ctor no m onitor... Q: Com o s e s abe q ue e l a vol tou a m e xe r no com putador? R: Se e s tive r e s crito por cim a do corre ctor...

Um e nge nh e iro m e cânico, um e nge nh e iro q uím ico, um e nge nh e iro e l e ctrotécnico e um e nge nh e iro inform ático vão de carro, q uando de re pe nte e s te avaria. O e nge nh e iro m e cânico, com toda a s ua s abe doria, diz : De ve te r s ido a caixa de ve l ocidade s q ue e s toirou. Eng. Quím ico: Nada dis s o, o probl e m a é de ce rte z a a com pos ição do com bus tíve lq ue m e te m os no carro h á pouco. Eng. El e ctrotécnico: Não concordo, de ce rte z a q ue é a parte el éctrica do carro q ue e s tá a caus ar o probl e m a.

O e nge nh e iro inform ático ol ha para os s e us col e gas e pe rgunta: E s e nós s airm os e vol tarm os a e ntrar no carro? No inte rval o de um a pal e s tra s obre inform ática, e ncontram -s e na cas a-de -banh o o Sr. Linus , Bil lGate s e Ste ve Jobs . Após um a rápida pas s age m pe l o urinol , Bil lGate s l ava cuidados am e nte as m ãos , vira-s e para o Ste ve Jobs e diz : - Nós , da M icros oft, s om os pe rfe ccionis tas . Ste ve Jobs tam bém l ava cuidados am e nte as m ãos , e s fre ga be m e ntre os de dos e por baixo das unh as . Lança um ol h ar de s afiador para o Bil lGate s e e xcl am a: - Nós , da Appl e , s om os pe rfe ccionis tas e m inucios os ! Ne s s e m om e nto, Linus , q ue e s tava a pas s ar ao l ado daq ue l a dis cus s ão, dirige -s e para a s aída da cas a-de -banh o. Em unís s ono, Jobs e Gate s pe rguntam l he: - Então Linus , você não vai l avar as m ãos ? Linus re s ponde , com um ar de de s pre z o: - Nós , do Linux, não m ijam os nas m ãos ! Dois am igos e s tão a conve rs ar,

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Re vis ta Linux :: K e rne lPan!c um de l e s é fanático por inform ática e o outro não. O am igo norm aldiz : Es tás e s tranh o...Não te re conh e ço?! E o outro re s ponde : É porq ue ainda não ins tal as te o m e u drive r!

tador e s tava e s crito: Que rida e s pos a, Ch e gue i be m . Provave l m e nte e s tás s urpre e ndida por re ce be r noticias m inh as por e m ail . M as agora h á com putador aq ui e pode -s e e nviar m e ns age ns às pe s s oas q ue ridas . Acabo de ch e gar e já m e ce rtifiq ue i de q ue e s tá tudo pre parado para vire s na s e xta-fe ira q ue ve m . E e s pe ro q ue a tua viage m s e ja tão tranq uil a com o foi a m inh a. Ve rdade iro fã de H TM L

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SÓ UM DETALH E: Não tragas m uita roupa, aq ui faz um cal or infe rnal .

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K e rne lPan!c é a s e cção m ais be m dis pos ta da RL, contam os com o l e itor para a tornar ainda m e l h or. Para is s o e nvie piadas ou im age ns e ngraçadas para vdv100@ gm ail .com .

Um cas alde cide pas s ar férias num a praia do Al garve , no m e s m o h ote londe pas s aram a l ua de m e lh á 20 anos atrás . Por caus a do trabal h o, a m ul her não pôde viajar com o m arido, viajando s ó al guns dias de pois . Quando o h om e m ch e ga ao q uarto do h ote l , vê q ue h á um com putador com ace s s o à inte rne t. De cide e ntão e nviar um e m ailà m ul h e r, m as e rra um a l etra s e m pe rce be r e e nvia o e m ailpara outro e nde re ço. O e -m ailé re ce bido por um a viúva q ue acaba de ch e gar do e nte rro do m arido. Ao confe rir os s e us e -m ail s, el a de s m aia ins tantane am e nte . O fil h o, ao e ntrar e m cas a, e ncontra a m ãe caída pe rto do com putador. No e crã do com pu-


Re vis ta Linux :: Em pre s as

Sol uçõe s O pe n Source Es ta s e cção q ue r-s e com o um a l is tage m de e m pre s as portugue s as q ue ofe re ce m s ol uçõe s e m s oftw are ope n s ource s obre Linux. Se q uis e r adicionar a s ua e m pre s a a e s ta l is ta, e nvie um e m ailpara corre io@ re vis ta-l inux.com com o as s unto "Lis ta de Em pre s as ". De ve rá incl uir o nom e da e m pre s a, contacto, l ogotipo, página w e b, l ocalda s e de e os s e rviços ofe re cidos através de pal avras -ch ave .

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Re vis ta Linux :: Age nda de Eve ntos

E ve ntos O pe n S ou rce Es ta é um a l is tage m de e ve ntos re l acionados com Linux e O pe n Source na Europa e e m país e s de l íngua portugue s a. Para divul gar um e ve nto e nvie um e m ailpara corre io@ re vis ta-l inux.com com o as s unto "Lis ta de Eve ntos ". De ve rá incl uir o nom e , a data do início e do fim , l ocale página w e b do e ve nto.

De bConf7 h ttp://de bconf7.de bconf.org/

aK ade m y 2007

17-23 Junh o 07

30 Junh o - 07 Jul h o 07

Edim burgo, Re ino Unido

Gl as gow , Re ino Unido

h ttp://ak ade m y2007.k de .org/

IVGUADEC-ES h ttp://2007.guade c.e s /guade c

GUADEC 2007 h ttp://guade c.org/

O pe n aLANte jo | 07 h ttp://al ante jo.ue vora.pt

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12-13 Jul h o 07

Granada, Es panh a

15-21 Jul h o 07

Birm ingh am , Re ino Unido

19 -21 O utubro 07

Évora, Portugal

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