INSTITUTO DAS CIDADES DA UNIFESP CAMPUS ZONA LESTE PROPOSTA DE REQUALIFICAÇÃO DOS GALPÕES GAZARRA
PROJETO FINAL DE CULTURA E EXTENSÃO - GEP FAUUSP /2016
HELOISA BENTO RIBEIRO COLABORADORES: CAROLINA PINTO TEIXEIRA EDUARDO RADOMYSLER SUSAN RITSCHEL ORIENTADOR: ALEXANDRE DELIJAICOV
FOTO DA CAPA: SUSAN RITSCHEL
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 1.1 A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E O GEP 1.2 O GEP E O CONVÊNIO COM A UNIFESP 1.3 O CONTEXTO DA EXPANSÃO DAS FEDERAIS E A UNIFESP 1.4 ESCRITÓRIO PÚBLICO DE PROJETOS E A UNIFESP 1.5 UNIFESP CAMPUS ZONA LESTE 1.6 O INSTITUTO DAS CIDADES (IC) 1.7 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) DO INSTITUTO DAS CIDADES
4 4 4 5 6 6 7 7
2. LUGAR 2.1 BASE 1 - EQUIPAMENTOS PÚBLICOS E TRANSPORTE 2.2 BASE 2 - LOCALIZAÇÃO REGIONAL 2.3 BASE 3 - LOCALIZAÇÃO IMEDIATA 2.4 TERRENO DO CAMPUS 2.5 GALPÕES - ESTRUTURA EXISTENTE PLANTA 2.6 GALPÕES - ESTRUTURA EXISTENTE CORTES 2.7 IMAGENS
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
3. PROGRAMA 3.1 PROGRAMA DE NECESSIDADES
3.2 TABELA COMPARATIVA - PROGRAMAS DE NECESSIDADES
18 18 19 20 21 22
4. PROJETO 4.1 PLANTA COTAS 802,8 E 804 4.2 PLANTA COTA 807 4.3 PLANTA COTA 900 4.4 PLANTA COTA 903,2 4.5 SETOR 1 - PLANTA - COTAS 802,8 E 804 4.6 SETOR 1 - PLANTA - COTA 807 4.7 SETOR 1 - PLANTA - COTA 900 4.8 SETOR 2 - PLANTA - COTA 802,8 E 804 4.9 SETOR 2 - PLANTA - COTA 807 4.10 CORTES
23 23 24 25 26 27 28 29 30 30 31
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
32
INTRODUÇÃO
[1] http://prceu.usp.br/institucional/ [2] SEVERINO, 2010, p. 31 [3] DELIJAICOV, projeto extensão (Cex) [4] Em 1920, no contexto pós revolução russa, os bairros se multiplicavam no contexto de coletivização da vida cotidiana, “a fim de transformar os hábitos cotidianos, os edifícios deveriam ser o que os construtivistas russos denominavam de ‘condensadores sociais’”, nesse contexto, foram projetados os clubes dos trabalhadores, descendentes das “casas do povo”, com auditórios, cantinas, às vezes centros esportivos, mas majoritariamente bibliotecas, e a “casa comunal”, residência com serviços integrados inspiradas nos falanstérios. (COHEN, 2012, p. 166-171) [5] convênio USP-UNIFESP. 24 de setembro de 2014 . Publicado em 23 de outubro de 2014 no diário oficial.
A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E O GEP
O GEP E O CONVÊNIO COM A UNIFESP
O presente trabalho é o relatório final das atividades desenvolvidas ao longo de doze meses (de agosto de 2015 a agosto de 2016) como trabalho de extensão universitária na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (FAU-USP), projeto aprovado pela pró-reitoria de cultura e extensão da instituição.
O convênio com a UNIFESP, assinado em 2014, tem por finalidade a “cooperação técnica para pesquisa, desenvolvimento e treinamento técnico na área de projetos e obras de edificações universitárias”[5]. Justifica-se pela expansão da UNIFESP, pela necessidade de cooperação técnica para o desenvolvimento da Pró-reitoria de planejamento (Proplan- UNIFESP) e pela inexistência até então de cursos de Arquitetura e Urbanismo ou Engenharia Civil nessa instituição, ao passo que a FAU-USP, instituição pública, pode realizar convênios com demais instituições do mesmo caráter e mantém o grupo de equipamentos públicos (GEP) que visa desenvolvimento de ensino, pesquisa e extensão nessa área.
A cultura e extensão universitária é um dos pilares do tripé ensino-pesquisa-extensão, norteador da Universidade de São Paulo. Objetiva a “disseminação, em seu âmbito, dos valores essenciais à vida acadêmica, entre os quais ressalta o zelo constante pela excelência das relações com a sociedade” [1], princípio este referendado pela Pró-reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP (PRCEU). Tem por diretriz, dessa forma, adquirir abrangência na comunidade universitária, seja na complementação das ações de ensino-pesquisa, seja como elemento aglutinador do conjunto universitário e deste com a sociedade. “ ...a extensão se torna exigência intrínseca do ensino superior em decorrência dos compromissos do conhecimento e da educação com a sociedade, uma vez que tais processos só se legitimam, inclusive adquirindo sua chancela ética, se expressarem envolvimento com os interesses objetivos da população como um todo.” [2] O compromisso do conhecimento com a sociedade, dado como compromisso ético, apresenta-se no projeto presente na busca pela discussão, crítica e produção de equipamentos públicos destinados a mesma. A ação do arquiteto insere-se de forma crítica, norteada por “conceitos humanistas, sociais, públicos e coletivos, na base ética, técnica e poética”[3].
Diante das demandas das duas instituições, a cooperação objetiva o desenvolvimento de pesquisa de metodologia de projeto (metaprojeto) e o estabelecimento de acervo de referências de equipamentos públicos (cultura de projeto); a realização de pesquisa aplicada à arquitetura do programa, com criação de cadernos de materiais construtivos e desenvolvimento de procedimentos para definições de termos de referência; o treinamento técnico e institucional. Ao longo dos três anos do convênio, foram ministradas disciplinas obrigatórias e optativas de projeto que tiveram como objeto o Campus Zona Leste e o Campus Embu das Artes, além de acompanhamento das discussões junto à Proplan-UNIFESP, quanto aos projetos dos campi e o diálogo com os escritórios licitados para o desenvolvimento dos projetos executivos, além do acompanhamento das discussões do PPP (projeto político pedagógico) e visitas aos terrenos.
O objetivo estabelecido como produção crítica de projetos de equipamentos públicos é horizonte cujo caminho se dá pelo “metaprojeto”, uma síntese da pesquisa como experimento em projeto, por meio de desenhos juntamente com textos e modelos. Busca-se, dessa forma, a finalidade do processo: uma cultura de projeto de equipamentos públicos. O Grupo de pesquisa de Equipamentos Públicos da FAUUSP (GEP) constitui-se de modo a atingir tal finalidade. A produção do grupo insere os equipamentos públicos urbanos como objeto do metaprojeto, relacionando-os com a cidade na qual se inserem e por ela também se definem. Sofrem, dessa forma, influência direta das políticas públicas urbanas assim como se constituem como pólos articuladores de tais políticas, centralidades essas que tem potencial de condensadores sociais [4]. O grupo estabelece convênios com outras instituições de mesmo caráter, como a Prefeitura de São Paulo (colaboração não formalizada), a Proplan-UNIFESP e a Universidade de Siegen- Alemanha, com o programa “Räume bilden- construir espaços, espaços que formam”. 4
O CONTEXTO DE EXPANSÃO DAS FEDERAIS E A UNIFESP [6] RITSCHEL, citação verbal. [7] relatório Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN)
Nos governos de Luís Inácio Lula da Silva (2002-2005, 2006-2009) foi ampliado o número de vagas nas instituições federais de ensino superior, com a implantação de 49 unidades acadêmicas e 10 novas universidades. Apesar da expansão do número de vagas e cursos propostos, a ampliação não se deu com efetiva preocupação na infraestrutura dos campi. A política de ampliação foi conseqüência das reivindicações de membros da sociedade civil, como a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais do Ensino Superior (ANDIFES), Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativo em instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) e União Nacional dos Estudantes (UNE), que resultou no Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão Universidades Federais (REUNI), parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que objetivou a oferta de educação superior para no mínimo 30% dos jovens entre 18 e 24 anos [6]. A meta estabelecida buscou interiorizar o ensino público federal, elevando de 45 (2007) a 59 (2010) Universidades, de 148 (2007) a 274 (2010) campi instalados, em 230 municípios (116 novos). O REUNI previa, dentro de seu plano de ações, o oferecimento de recursos adicionais as instituições que a ele aderissem. Porém, diversas Universidades aumentaram o número de vagas para estudantes sem receber recursos extras para contratação de docentes e funcionário técnico-administrativos e melhoria da infraestrutura. O REUNI não prevê o aumento dos investimentos correspondentes ao número de vagas que pretende criar. Com metas numéricas definidas, mas sem os recursos necessários, a proposta do governo não será capaz nem mesmo de melhorar as já precárias ondições em que se encontram praticamente todas as universidades públicas brasileiras e, menos ainda, acolher satisfatoriamente os novos estudantes. [7]
No contexto do REUNI, em 2007, a UNIFESP implantou três novos campi (Diadema, Guarulhos e São José dos Campos) além de outros três (Osasco, Embu e Zona Leste) em fase de implantação. O Campus Diadema abriga os cursos do Instituto De Ciências Ambientais, Químicas E Farmacêuticas (Ciências Biológicas, Química, Química Industrial, Engenharia Química, Farmácia e Bioquímica, Ciências Ambientais e Licenciatura Plena em Ciências); o Campus Guarulhos, a Escola De Filosofia, Letras E Ciências Humanas, com os primeiros cursos na área de humanidades ministrados pela UNIFESP (Filosofia, Ciências Sociais, História, História da Arte, Letras e Pedagogia); o Campus São José dos Campos, parte do Parque Tecnológico da cidade, o Instituto De Ciência E Tecnologia (bacharelado em Ciências da Computação, Matemática Computacional, bacharelado em Ciência e Tecnologia). O Campus de Osasco, hoje estabelecido em um prédio provisório até a construção do novo edifício, abriga a Escola Paulista De Política, Economia E Negócios (com os cursos de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Relações Internacionais e Ciências Atuariais); o Campus Embu das Artes, em planejamento, receberá os cursos da área de artes; e o Campus Zona Leste, objeto desse estudo, abrigará o Instituto das Cidades. A expansão em seis novos campi resultou na necessidade de organização do processo para a qualificação da infraestrutura física dos campi que abrigariam os novos institutos. Em 2012, é eleita a Pra. Dra. Soraya Soubhi Smailio e juntamente com ela, assume o Pr.Dr. Pedro Arantes a pró-Reitoria de Planejamento. A gestão é marcada pela organização da Pró-reitoria de Planejamento, assim como o Conselho de Planejamento, e a criação de um Escritório Público de Projetos.
A UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) é uma das Universidades que passou por um processo de expansão nesse contexto. Fundada em 1933, inicialmente como Escola Paulista de Medicina, tornou-se uma Universidade federal apenas em 1994, com ênfase ainda na área médica, com os cursos de Medicina, Enfermagem, Biomedicina, Fonoaudiologia, Tecnologia Oftálmica, Tecnologia Radiológica e Tecnologia em Informática e Saúde. A primeira expansão deu-se em 2006, para a Baixada santista, com os cursos de Educação Física, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Nutrição, Psicologia e Serviço Social, campus esse que recebeu, recentemente, devido a sua posição estratégica, o Instituto do Mar, com cursos voltados à temática marítima. 5
[8] ARANTES, citação verbal. [9] INSTITUTO DAS CIDADES- Projeto Político-Pedagógico, 2015, p.12
O ESCRITÓRIO PÚBLICO DE PROJETOS DA UNIFESP
UNIFESP CAMPUS ZONA LESTE
O escritório Público de projetos da UNIFESP (Proplan-UNIFESP) insere-se na contramão do que estava ocorrendo com a expansão dos campi pelo REUNI, buscando o planejamento e a constituição de uma cultura de projetos públicos.
A zona leste da cidade de São Paulo é historicamente região de ampla e forte mobilização popular, marcadamente no campo na educação, com um histórico de lutas que data desde 1980, com reivindicações pela ampliação do ensino fundamental e médio, pela instituição de escolas com cursos noturnos, pela gestão participativa das escolas (com membros dos estudantes e da comunidade) e pela criação de uma Universidade do Trabalhador, com bases na pedagogia libertária de Paulo Freire [9].
Em 1990, são implementadas no Brasil políticas neoliberais decorrentes da moratória de não pagamento da dívida externa e da ingerência do FMI (Fundo Monetário Internacional), que levaram a “Reforma do Estado”, com a transferência de bens públicos- empresas, políticas, gestões- para o setor privado [8]. Essa transferência levou a redução do setor público, com o consequente sucateamento dos serviços oferecidos a população (educação, saúde, transporte) e das áreas de estratégia que determinavam planejamentos. A dependência do setor privado tornava-se cada vez maior. O contexto não era, dessa forma, favorável, ao estabelecimento de escritórios públicos de projetos, área estratégica do setor, que busca a constituição de uma inteligência projetual para uma cultura de projetos públicos. Ao contrário, a política privatizante colocada buscava as diretrizes do mercado, das grandes empresas e incorporadoras. A Proplan-UNIFESP é estabelecida em resistência a esse processo, e hoje, conta com 63 técnicos e 15 estagiários. É composto por quatro departamentos: departamento de imóveis, responsável pela gestão de terras e imóveis; departamento de Planos Diretores, responsável pelo planejamento dos campi de forma participativa com as comunidades (fóruns, audiências e comissões) e pela licitação dos projetos executivos; departamento de edificações, responsável pelas obras, com licitação, acompanhamentos do orçamento, fiscalização, execução, garantia de segurança nos canteiros, aspectos ambientais, manutenção; departamento de laboratórios, responsável pelo planejamento desses núcleos que possuem certa especificidade.
Na década de 1990, representantes dos movimentos reivindicam aos reitores das Universidades públicas paulistas, USP e UNIFESP, a criação de um campus na região. A UNIFESP inicia uma comissão que avaliaria a implantação do novo campus, comissão essa que acaba não dando prosseguimento ao projeto. Em 2005, A USP, atendendo a demanda, implanta a USP lesteEACH, com nove cursos na área de artes, ciências e humanidades. O movimento organizado da zona leste continua, entretanto, reivindicando a instalação de uma Universidade Federal na região, de modo que entrega, em 2008, ao Ministro da Educação, Fernando Haddad, uma carta com a reivindicação e o apontamento do local onde poderia ser estabelecido o novo campus, terreno da antiga fábrica Gazarra na Av. Jacu-Pêssego. A UNIFESP inicia as negociações para a instalação do campus no terreno indicado, que é decretado de interesse público e desapropriado em 2013 pela Prefeitura de São Paulo. É autorizada a cessão de uso por 90 anos para a UNIFESP, que inicia o processo de implantação com as restrições estabelecidas pela Cetesb, que indica regiões de contaminação do solo por atividade industrial. O campus da UNIFESP Zona Leste foi conseqüência da luta histórica dos movimentos da região. Instituiu-se após uma série de debates em audiências públicas e por uma Comissão Mista do Conselho Universitário, com 12 membros do corpo universitário e 12 membros da sociedade civil, que discutiu os cursos de graduação, as atividades de extensão já em andamento e o projeto físico do campus, assim como seu cronograma de implantação.
6
[10] INSTITUTO DAS CIDADES- Projeto Político-Pedagógico, 2015, p.12
O INSTITUTO DAS CIDADES (IC)
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) DO INSTITUTO DAS CIDADES
As reuniões participativas com a sociedade civil determinaram que os cursos, assim como seus projetos político-pedagógicos, seriam definidos com base na “situação-problema” da região, sendo a partir dela delimitados temas-geradores, segundo a pedagogia de Paulo freire.
O tema gerador Cidades apresenta grande potencialidade na articulação de diversos cursos devido a sua complexidade e abrangência. Diante desse tema, são propostos para o Instituto das Cidades, os cursos: Engenharia Civil, Engenharia Ambiental/Sanitária, Engenharia de Transportes, Arquitetura e Urbanismo, Design, Geografia (bacharelado e licenciatura), Turismo e Administração Pública.
O extremo leste da Zona Leste, periferia urbana da cidade de São Paulo, com mais de 4 milhões de habitantes, é conseqüência do crescimento urbano desenfreado, sem planejamento e com carência de infraestruturas. O espaço emerge, dessa forma, questões quanto às condições da vida urbana e apresenta-se como síntese de situações recorrentes nas grandes metrópoles. O tema gerador “Cidades” foi assim determinado, constituindo o novo Instituto das Cidades. O tema mostrou-se estratégico para a UNIFESP, pois a Universidade ainda não possuía cursos com essa temática e passava por um processo de ampliação, demandando cursos que pensem a dimensão espacial, como Arquitetura, Engenharia e Design. Além disso, mostra-se como uma importante área estratégica do conhecimento, buscando o pensar sobre a melhoria da qualidade de vida nas cidades brasileiras. O Instituto das Cidades (IC) foi criado com o intuito de formar profissionais que busquem na cidade o “nexo fundamental dos direitos da cidadania, da defesa do interesse público e do bem comum, do atendimento às maiorias e do desenvolvimento de um país mais equitativo e democrático”[10]. As oito graduações propostas serão integradas com linhas de pesquisa e extensão convergentes e transdisciplinares. Aliando teoria à prática, busca-se a fundamentação dos problemas, a reflexão quanto as possíveis soluções e a ação.
A formação proposta se baseia na construção de situações, mapeamentos e resoluções de problemas baseados em contextos reais. Tais ações são conseqüência da convergência de conhecimentos, onde os sujeitos de diferentes cursos pensam as questões de diferentes e complementares formas, criando entendimentos comuns. A convergência é uma potencialidade, são encontros do conhecimento na busca da construção coletiva do lugar, da cidade. Os estudantes são tidos, desde início, como sujeitos. Entende-se que os diferentes sujeitos podem, coletivamente, pensar as cidades, de forma que o IC valoriza os trabalhos em grupo e a multidisciplinaridade. Dessa forma, estabelece ainda a defesa da autonomia no aprendizado. O aprendizado é tido de forma narrativa: parte da experiência vivida e busca a ação projetual, por meio de “sínteses progressivas” (cadernos de vivências de campo, trânsito por escalas, trânsito por temporalidades, diálogos entre saberes, trabalhos e atividades individuais e coletivas, exercício de resposta rápida em sala de aula, estudos e projetos lentos com profundidade reflexiva). O percurso formativo é narrado em um memorial, objeto que busca a reflexão do estudante acerca da sua própria formação. A articulação permanente entre teoria e prática é outro ponto norteador do PPP. Busca-se a não instrumentalização, mas sim a ação crítica. Por fim, o IC busca a formação integral do “pensador-construtor de cidades”, independente dos diplomas próprios de cada curso. O ensino é espacialmente estabelecido em três espaços principais: os escritórios (enfrentamento de contextos e problemas reais), os laboratórios (ensino de fundamentos, ciência aplicada e teoria) e as oficinas (prática experimental). Constituem o núcleo ELO, que juntamente com as salas de aula e os demais espaços de vivência são parte da formação do estudante. A interação entre os cursos é estabelecida pelos núcleos temáticos, que inserem temas a serem abordados, o semestre temático, com “problema aglutinador” eleito pelos cursos e abordado por eles como unidade e tem seus produtos apresentados anualmente a comunidade acadêmica e local.
7
LUGAR
Historicamente, a região onde se localiza o futuro campus da UNIFESP zona leste passou por diversas mudanças: de região de chácaras, com agricultores imigrantes japoneses, a região industrial, período no qual foram exercidas as atividades da antiga metalúrgica Gazarra.
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Localiza-se no extremo leste, subprefeitura de Itaquera, próximo a quatro centralidades: Itaquera, São Mateus, Guaianases e Cidade Tiradentes. Os eixos de transporte público presentes são trem (linha 11), metrô (linha 3) e ônibus, com faixa exclusiva de ônibus na Av. Jacu-Pêssego. A “rodovia urbana” Jacu-Pêssego, um dos limites do terreno possuí ainda novo projeto de ampliação com um corredor de ônibus intermunicipal, contido na Operação Urbana (OU Rio Verde-Jacu). (BASE 1) A região possui equipamentos municipais de educação próximos. Além das escolas municipais e estaduais, é próxima ao CEU São Mateus (4,3 km), CEU Inácio Monteiro (5,1 km), CEU São Rafael (6,4 km), CEU Jambeiro (6,6 km) e Fábrica de Cultura Cidade Tiradentes (3,5 km). (BASE 1) Enquanto equipamentos de lazer, o Parque do Carmo e O SESC Itaquera são importantes para região, estando localizados em uma área de proteção ambiental (APA do Carmo). Os mais importantes rios da região são o Itaquera, Jacu e Aricanduva, sendo que duas das nascentes do rio Jacu encontram-se nos terreno do futuro campus. (BASE2) O terreno possui dois platôs, estando no platô inferior a antiga fábrica Gazarra. Tem por limites, a oeste, a rua Sho Yoshioka e, a leste, a Av. Jacu Pêssego. Para ambas as ruas há propostas de ampliação, sendo que para a Av.Jacu Pêssego a ampliação é proposta como parte da OU Rio-Verde Jacu, e para a Rua Sho Yoshioka, é parte das propostas encaminhadas pela Proplan-UNIFESP de modo a tornar a via apta a receber uma ciclovia além de criação de uma praça comunitária para o bairro. O terreno possui ainda uma área de proteção permanente (APP) por conter nascentes do Rio Jacu. (BASE3)
SEM ESCALA
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 8
5
1
2
4
BASE 1 EQUIPAMENTOS PÚBLICOS E TRANSPORTE
3
15 14
LEGENDA
1
estação Artur Alvin
1
3
5
estação CorinthiasItaquera
2
estação Corinthias-Itaquera
4
estação Dom Bosco
UBS Jd. Helian
estação José-Bonifácio
6
EE José de oliveira Orlandi
7
UBS Jd. Helian
8
EE Profa Lina da Costa Couto
9
Hospital Sto. Expedito
10
EMEI Gleba do pêssego
11
EE Francisco Mignone
12
EE Jd. Iguatemi
13
EMEF Joaquim Osório Duque Estrada
14
Arena Corinthias
15
Fatec Itaquera
campus UNIFESP zona leste
8 6 7 9
10
13
12
ED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
11
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRO
ESCALA 1:50000
9
BASE 2 LOCALIZAÇÃO REGIONAL LEGENDA sistema viário meio fio
separador físico passarela viaduto, ponte, túnel buero e galeria rua de escadaria
lleito e via ferrovia metrovia
edificações edificações
piscina
edificações notáveis
muro, muro de arrimo e cerca limite de favela
construção, fundação e ruína
hidrografia curso d’agua perene e intermitente
canais, rios canalizados e tanque
barragem, lago, lagoa, açude e represa
alagado e brejo
rede elétrica linha de alta tensão subestação de alta tensão
1
torre de alta tensão poste (alta tensão)
altimetria e acidentes geográficos curvas de nível mestras ou intermediárias pedreira e talude
3
aterro, corte e movimento de terra ponto cotado nível d’água ponto cotado ponto intervias
limites linha municipal linha de setor
linha de distrito
1- Rio jacu
2
2- Nascentes Rio Jacu 3- Córrego Tenry
ED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRO
ESCALA 1:10000
10
BASE 3 LOCALIZAÇÃO IMEDIATA LEGENDA sistema viário meio fio
separador físico passarela viaduto, ponte, túnel buero e galeria rua de escadaria
lleito e via ferrovia metrovia
edificações edificações
piscina
edificações notáveis
muro, muro de arrimo e cerca limite de favela
construção, fundação e ruína
hidrografia curso d’agua perene e intermitente
canais, rios canalizados e tanque
barragem, lago, lagoa, açude e represa
alagado e brejo
rede elétrica linha de alta tensão subestação de alta tensão
torre de alta tensão poste (alta tensão)
altimetria e acidentes geográficos curvas de nível mestras ou intermediárias pedreira e talude
2
aterro, corte e movimento de terra ponto cotado nível d’água ponto cotado ponto intervias
limites linha municipal linha de setor
linha de distrito
1 1- Rua Sho Yoshioka 2- Av. Jacu Pêssego
ED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRO
ESCALA 1:5000
11
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
TERRENO DO CAMPUS LEGENDA sistema viário meio fio
2
separador físico passarela viaduto, ponte, túnel buero e galeria rua de escadaria
lleito e via ferrovia metrovia
6
3
7
edificações edificações
piscina
edificações notáveis
muro, muro de arrimo e cerca limite de favela
construção, fundação e ruína
canais, rios canalizados e tanque
curso d’agua perene e intermitente
alagado e brejo
barragem, lago, lagoa, açude e represa
1
5
rede elétrica
4
torre de alta tensão poste (alta tensão)
linha de alta tensão subestação de alta tensão
altimetria e acidentes geográficos
9
aterro, corte e movimento de terra ponto cotado nível d’água ponto cotado ponto intervias
curvas de nível mestras ou intermediárias pedreira e talude
11 10
limites linha municipal linha de setor
linha de distrito
especificações terreno
8
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
hidrografia
mata
talude
ampliação de via
árvores
1- galpão A (15.532,8 m²)- a manter 2- galpão B (3534 m²) - a manter 3- galpão C (840m²) - demolir
4- prédio de extensão (660m²)- a manter e já refomado 5- antigo vestiário (868m²)- não especificado
6- portaria (120,5m²)-PRODUCED a manter BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRO 7- caixa de luz (120,5m²)- a manter 8- caixa d’água principal- a manter 9- muro (23,7m²)- demolir
ED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
10- muro (2,7m²)- demolir 11- caixa d’água inferior (área não mensurada)- a manter
ESCALA 1:2000
12
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
GALPÕES - ESTRUTURA EXISTENTE PLANTA
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
DUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUC
ESCALA 1:750
13
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
GALPÕES - ESTRUTURA EXISTENTE CORTES PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
limite NO
CORTE LONGITUDINAL ESCALA 1:750
limite SE
limite NE
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
CORTE TRANSVERSAL ESCALA 1:2500
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT limite NE
CORTE TRANSVERSAL -- DETALHE ESCALA 1:750
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
limite SE
14
galpão maior - foto interna
galpão médio - foto interna
FOTOS: SUSAN RITSCHEL
15
16
terreno - imagem de satĂŠlite
17
PROGRAMA
PROGRAMA DE NECESSIDADES [11] Processo de licitação (N° 23089.000888/2014-67), setembro de 2015.
SETOR1 GALPÃO MAIOR 1.
AMBIENTES/ SALAS Acesso 1
1.1
1.2
2.
Dois acessos laterais
3m x 15m x 40m
Transposição do nível por meio de escadas. O espaço, constituído em semelhança a um teatro de arena permite a convivência e a realização de debates, discussões e reuniões menores.
16 escritórios temáticos
São os espaços pedagógicos da prática de resolução de problemas, projetos e políticas públicas, coletivos e individuais, temáticos e/ou intercursos. São propostos 14 temas relevantes para o Instituto, geradores de problemas complexos e multidimensionais. Possuem Núcleo associado de pesquisa e extensão e área técnica (acervo). [11] Coordenação dos escritórios 3m x 5m x 7,5 m Cidade e Saúde 3m x15.5 x14m Cidade e Educação Cidade e Cultura Cidade e Trabalho Redes, Fluxos e Mobilidade urbana Habitação, vizinhança e vida nos bairros Espaços Públicos Cidade e as Águas Cidade Verde e Paisagem Cidade e Patrimônio Histórico Cidade, Metrópole e Região Áreas de risco e Catástrofes Urbanas Rural Do Futuro: Outras Cidades são possíveis Futuro escritório* Corredor de guarda-volumes 2760m², pé direito Passadiço disposto ao longo do perímetro superior dos escritórios, acessado para estudantes (passadiço) mínimo 1.2m por escadas deslizantes (3mx 0.40m x 0.40m). Altura variável devido à presença das tesouras e shafts. Deverão ser 3mil armários disponíveis para todos os estudantes. Sala de apoio T.I 3m x 5m x 7,5 m
Laboratórios de ensino
Cada Laboratório trabalha com aspecto das ciências aplicadas, teoria, história e linguagens que apoiam a resolução de problemas
2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10 2.11 2.12 2.13 2.14 2.15 2.16 2.17
2.18 3.
PÉ DIREITO, DESCRITIVO LARGURA, PROFUNDIDADE O Acesso 1 constitui-se como a entrada frontal do Instituto das Cidades, sendo o mais próximo do pólo de extensão e cultura. Deve apresentar-se como espaço convidativo a comunidade universitária, assim como aos demais visitantes Espaço de articulação entre as salas de aula, os laboratórios e as oficinas. Pé direito alto, integração visual dos vários níveis do edifício, permitindo Praça coberta 3m x 9,6m x 60m eventos, assembléias e exposições. (acesso central)
18
2.18
[12] Processo de licitação (N° 23089.000888/2014-67), setembro de 2015.
3.
Sala de apoio T.I Laboratórios de ensino
Cada Laboratório trabalha com aspecto das ciências aplicadas, teoria, história e linguagens que apoiam a resolução de problemas em projetos nos Ateliês. Os Laboratórios permitem exercícios práticos, visuais, para a compreensão dos fenômenos, evitando o aprendizado abstrato e descontextualizado. [12] Os Laboratórios de teoria, história, representações e linguagens permaneceram em um dos galpões da antiga fábrica, os demais (Laboratórios de ensino de fenômenos naturais e ciências aplicadas) indica-se que sejam estabelecidos em um anexo no terreno do campus. Coordenação dos 3m x 5m x 7m Laboratórios de Ensino
Laboratórios de teoria, história, representações e linguagens
Laboratório da PALAVRA. Textualidade, literatura, poesia, música e cidade; Laboratório da IMAGEM. Teoria da forma, cinema, fotografia, artes plásticas e cidade Laboratório de COMUNICAÇÃO. Design de informação, mídia e opinião pública; 3 Laboratórios de LINGUAGENS DIGITAIS. Projeto Digital, Simulações, Cyberspace, Games; Laboratório de HISTÓRIA. História das cidades, suas técnicas, culturas e transformações; Laboratório de HISTÓRIA. História das cidades, suas técnicas, culturas e transformações; Laboratório de POLÍTICA. Estado, democracia, direitos da cidadania e lutas sociais na produção e gestão das cidades; Laboratório de ECONOMIA URBANA. Economia política das cidades, circuito imobiliário, seus agentes, mercados, rendas e regulações; Laboratório de DIREITO URBANÍSTICO. Modalidades de posse e propriedade do solo e sua regulação, registro cartorial e democratização do acesso à terra; Laboratório de ORÇAMENTO PÚBLICO. Orçamento público e financiamento das cidades; Laboratório de REPRESENTAÇÃO DA PAISAGEM. Desenho de observação, cartografia, geoprocessamento, GIS, topografia e geodésia; Laboratório de ETNOGRAFIA. Antropologia urbana e pesquisa participante; Laboratório de DEMOGRAFIA. Dinâmicas populacionais, socioeconômicas e território. 2 Salas de apoio de T.I.
3m X 5m X 18m
12 salas para 75 alunos
3m x 7m x 8.5m
3.1 3.2 3.3
3.4
3.5
3.6
3.7
3.8
3.9
3.10
3.11
3.12
3.13
3.14 4. 4.1
3m x 5m x 7,5 m
Salas de aula e anfiteatros
Laboratórios flexíveis, com necessidade de computadores equipados e acervo.
3m x 5m x 7,5 m
19 Sala de forma quadrangular que permite a flexibilidade do leiaute, permitindo
[13] [14] PROGRAMA DE NECESSIDADES CAMPUS ZONA LESTE, março 2014.
3.14 4. 4.1
Salas de aula e anfiteatros
5.
Oficinas
5.1 5.2 5.3 5.4 5.5
populacionais, socioeconômicas e território. 2 Salas de apoio de T.I.
3m x 5m x 7,5 m
12 salas para 75 alunos
3m x 7m x 8.5m
OFICINAS: Têm ênfase didática no conhecimento dos materiais (suas características físicas, químicas, históricas, normativas, saberes do trabalho, comportamento estrutural, ciclo de vida etc) mais importantes para a produção dos espaços urbanos. Os estudantes aprendem a manuseá-los conhecendo todas as suas implicações práticas, sociais, econômicas e ambientais. As peças pré-fabricadas nessas oficinas podem depois ser montadas e retrabalhadas no Canteiro Experimental e no Setor de Protótipos e Maquetes. As Oficinas também poderão ser utilizadas em projetos de Extensão Universitária com a comunidade, Incubadora de Cooperativas e em parceria com Sindicatos e Escolas Técnicas da Construção Civil. [13] Necessidade de portas grandes, proximidade com o canteiro, espaço externo, carga-descarga, isolamento acústico, gestão de resíduos, pé-direito alto Oficina de madeiras 3m x 16m x 16m Oficina de metais Oficina de Polímeros Oficina de Terra Crua, Bambu e Fibras Naturais Oficina de Concreto Armado
5.5
Oficina de Argamassa Armada
5.6
Oficina de Cerâmica
5.7
Oficina de Pedras
5.8
Oficina de Moldes e Gesso
5.9
Coordenação das Oficinas por Material
5.10 6.
Sala de forma quadrangular que permite a flexibilidade do leiaute, permitindo que diversas didáticas sejam ministradas.
3m x 5m x 7,5 m
6.1
Espaço para novas oficinas 3m x 16m x 16m CANTEIRO: É o espaço experimental de convergência de projetos e materiais na execução de edificações urbanas. Aqui são aprendidos os sistemas construtivos tradicionais e os mais atuais, sempre confrontados com novas ideias de projeto, que indicam processos construtivos e de organização do trabalho. Conta com ponte rolante a ser instalada nas vigas já existentes da antiga fábrica. Precisa ter fácil acesso de caminhões, para desembarque de materiais e embarque de obras pré-fabricadas que podem ser instaladas noutros lugares da cidade. [14] Necessidade de contato com a ponte rolante. Canteiro experimental 8mx 160m
6.2
Sala de projetos
6.3
Depósito de materiais a granel (baias)
6.4
Almoxarifado
7
7.1
Canteiro experimental da construção civil
Setor de protótipo de maquetes
Outro espaço fundamental de experimentação, em que projetos são testados e reavaliados em maquetes e modelos. Objetos menores, sobretudo componentes de construção ou objetos industriais pensados pelos designers podem aqui também ser realizados em escala natural (1:1). [15] Setor de montagem
3m x18m x 15m
Espaço principal para montagem de maquetes e protóptipos, com bancadas e depósitos para projetos em andamento [16]
20
6.4
[15] [16] [17] [18] [19] [20] Processo de licitação (N° 23089.000888/2014-67), setembro de 2015.
7
Almoxarifado Setor de protótipo de maquetes
Outro espaço fundamental de experimentação, em que projetos são testados e reavaliados em maquetes e modelos. Objetos menores, sobretudo componentes de construção ou objetos industriais pensados pelos designers podem aqui também ser realizados em escala natural (1:1). [15]
7.1
Setor de montagem
7.2
Almoxarifado
7.3
Modelos digitais
7.4
Coordenação do Lab Maquetes e Protótipos
8
Gráfica
8.1
Setor de impressão
8.3
Setor de encadernação
8.4
Oficina de serigrafia
8.5
Depósito de materiais
8.6
Coordenação da Gráfica
Sala de impressão digital 3D, corte a laser, scaneamento tridimensional de objetos e máquina de controle numérico [18]
3m x 18m x 7,5m
Núcleos de banheiros compostos por feminino, masculino, universal e DML
Escadas
5m x 7,5 m
Rampas AMBIENTES/ SALAS
2m x 45 m PÉ DIREITO, LARGURA, PROFUNDIDADE
As escadas devem estar distantes no máximo em 45m das saídas dos ambientes ( segundo orientação do corpo de bombeiros do Estado de São Paulo para saídas de incêndio nº11/2011 e decreto estadual nº 56.819, 2011)
Salão Central
6m x 40m x 50m
1.2
Cantina/ café
3m x 10m x 10m
1.3
Repografia (xerox) e plotter
3m x 7m x 10m
1.4
Centros acadêmicos
3m x 7m x 10m
1.5
Núcleos de extensão e escritório modelo
3m x6m x 6m
1.6
Livraria/ papelaria
SETOR2 GALPÃO MÉDIO 1 1.1
Banheiros Circulação vertical
Espaço principal para montagem de maquetes e protóptipos, com bancadas e depósitos para projetos em andamento [16] Para peças auxiliares nas montagens de pré-fabricações das Oficinas de Materiais [17]
A Gráfica oferecerá suporte não apenas para os trabalhos dos estudantes de design, mas para todos os exercícios que resultem em produção gráfica com impressões, como material para exposições, livros experimentais do curso de turismo e políticas públicas, por exemplo. Também poderá ser utilizada na extensão universitária e para impressão de revistas do Instituto e dos estudantes.[19] Proximidade ao centro de extensão; Proximidade às salas de aula; Necessidade de ventilação natural. Setor de preparação e 3m x18m x 15m fotolitos
8.2
9 10
3m x18m x 15m
Área de convivência e apoio
DESCRITIVO
Possibilitar diversas apropriações, como eventos de grande porte, debates, discussões. Preparo de lanches rápidos. Proximidade ao auditório. Cuidado com exaustão e isolamento acústico [20] Maquinário: máquinas de Xerox convencionais, plotters para impressões em tamanhos maiores Espaço para centros acadêmicos dos cursos do Instituto das Cidades. Espaço para a gestão estudantil, aberto e autônomo. Temporariamente instalados nesse edifício até a construção do Bloco de Cultura e Extensão
2
Biblioteca
3m x 10m x 35m
Acervo de 100 mil volumes
3
Praça digital
3m x 10m x 15m
Espaço com computadores bem equipados para uso dos estudantes.
4
Escritórios de professores
3m x 10m x 45m
5
Banheiros
3m x 18m x 7,5m
Possuir espaços de diferentes níveis: espaços para reuniões, para trabalho individual e descanso. Cada um dos 140 professores deve ter seu armário pessoal. Núcleos de banheiros compostos por feminino, masculino, universal e DML
6
Circulação vertical
Escadas
5m x 7,5 m
As escadas devem estar distantes no máximo em 45m das saídas dos ambientes (segundo orientação do corpo de bombeiros do Estado de São Paulo para saídas de incêndio nº11/2011 e decreto estadual nº 56.819, 2011)
21
TABELA COMPARATIVA - PROGRAMAS DE NECESSIDADES 1 (2014)
PROGRAMAS DE NECESSIDADES
2 (2015)
3 (PROPOSTA)
BLOCO B áreas experimentais de grande porte oficinas
9x250
coordenação das oficinas canteiro experimental da construção civil
2250
2304
256x9
25 1000+325
1325
1280
setor de protótipo de maquetes
825
270
gráfica
625
270
central de lixo e reciclagem
1025
acessos e apoios
740
circulações e áreas técnicas
750
total
7565
BLOCO D edifício do instituto das cidades praça coberta
700
1000
anfiteatro
400
2879
cantina
250
280
100
atlética e C.A.
350
120
140
2x70
apoio (banheiros, apoio manutenção, bombeiro, segurança, DML, depósito de lixo, trab. limpeza
215
145 150
praça digital 4x36
direção e secretárias acadêmicas do I.C. 14 ateliês temáticos
14x200
11x100
300
núcleos de extensão e escritórios modelo
144
1626
biblioteca
350
3673
200
11 laboratórios de ensino
2 praças digitais e uma gráfica de plotagens
2800 300
banheiros
livraria
217
878
corredor de mapotecas coordenação e T.I.
100
660
ateliê intercursos
60
31
100
113
1100
2281
375
depósito, banheiros, coordenação e T.I.
210
326
salas de aula e minianfiteatros
3310
2894
núcleos e centros de pesquisa
2825
circulações e áreas técnicas total
875
3472
16x217
1080
12x90
1904
59.5x32
200
3 lab. Digitais
escritórios de professores
teatro italiano e teatro de arena
31 laboratórios
1241
82 escritórios para 2 prof. cada - 14m2
535
apoio, descanso e salas de reunião
2250
3800
16820
22495
450
11914
22
PROJETO PLANTA - COTAS 802,8 E 804
oficina 1
oficina 2
oficina 3
oficina 4
oficina 5
oficina 6
oficina 7
oficina 8
C.A biblioteca lab 1
lab 2
lab 3
lab 4
lab 5
lab 6
setor de protótipos de maquete
gáfica
lab 7
lab 8
lab 9
lab 10
lab 11
lab 12
salão central
extensão
praça coberta
acesso lateral 1
sala 1
sala 2
sala 3
sala 4
sala 5
sala 6
sala 7
sala 8
sala 17
sala 18
sala 19
sala 20
sala 21
sala 22
sala 23
sala 24
acesso central
C.A
sala 9
sala 10
sala 11
sala 12
sala 13
sala 14
sala 15
sala 16
sala 25
sala 26
sala 27
sala 28
sala 29
sala 30
sala 31
sala 32
acesso lateral 2
cantina
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
canteiro experimental
UNIDADE(M²) TOTAL (M²)
UNIDADE(M²) TOTAL (M²)
canteiro experimental 1.280
3- 1280
salas de aula
59,5
1.904
oficinas
256 (9)
4- 1500
praça coberta
576
576
setor de protótipo
270
270
biblioteca
350
350
centros acadêmicos 70 (2)
140
gráfica
270
270
núcleos de extensão 36 (4)
144
laboratórios
90 (12)
1.080
cantina/café
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
de maquete
100
100
DUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUC
ESCALA 1:750
23
PLANTA - COTA 807 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
escritório temático 1
escritório temático 2
escritório temático 3
escritório temático 4
807
escritório temático 5
VAZIO
coord coord
escritório temático 9
escritório temático 10
escritório temático 11
escritório temático 6
escritório temático 7
escritório temático 8
VAZIO
escritório temático 13
escritório temático 14
escritório temático 15
VAZIO
escritórios professores
807
VAZIO
escritório temático 12
praça digital
escritório temático 16
T.I T.I T.I
coord
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
804
UNIDADE (M²) TOTAL (M²) 217 (16)
3472
coordenações
37.5 (6)
225
praça digital
150
160
escritórios dos professores 450
450
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
escritórios temáticos
DUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUC
ESCALA 1:750
24
PLANTA - COTA 900
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
VAZIO
900
corredor de guarda-volumes
UNIDADE (M²) TOTAL (M²) corredor de
2760
2760
guarda-volumes para estudantes
DUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUC
ESCALA 1:750
25
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PLANTA - COTA 903,2 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
A
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
B
B'
A'
DUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUC
ESCALA 1:750
26
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
SETOR 1 - PLANTA - COTAS 802,8 E 804 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
803
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
803
804
804
804
802,8
802,8
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUC
DUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
802,8
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
804
ESCALA 1:500
27
SETOR 1 - PLANTA - COTA 807
804
807 VAZIO
VAZIO
807
VAZIO
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
DUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUC
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
ESCALA 1:500
28
SETOR 1 - PLANTA - COTA 900
VAZIO
900
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
DUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUC
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
ESCALA 1:500
29
SETOR 2- PLANTA - COTA 802,8 E 804 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
SETOR 2- PLANTA - COTA 807 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
804
802,8
802,8
VAZIO
807
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
804
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
804
VAZIO
DUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUC
ESCALA 1:500
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 30
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
CORTE LONGITUDINAL PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
ESCALA 1:750
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
CORTE TRANSVERSAL AA’ PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
ESCALA 1:500
CORTE TRANSVERSAL BB’ PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
RODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
CORTES
ESCALA 1:500
31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo : Cortez, 2010 DELIJAICOV, Alexandre. Projeto extensão universitária- Bolsa Aprender com Cultura e Extensão.São Paulo: USP, 2015. Disponível em uspdigital.usp.br/jupiterweb COHEN, Jean-Louis. O futuro da Arquitetura desde 1889. São Paulo: Cosac-naify, 2012 INSTITUTO DAS CIDADES. Projeto Político-Pedagógico. São Paulo: UNIFESP, 2015 FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. ____________. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. ____________. Comunicação ou Extensão?. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006. D’Andrea, Tiarajú Pablo. A formação dos sujeitos periféricos: cultura e política na periferia de São Paulo. São Paulo, 2013 DUARTE, Hélio de Queiroz. Escolas-classe, escola-parque : uma experiencia educacional / Hélio de Queiroz Duarte; organização de André Takiya. São Paulo : FAUUSP, 2009. LIMA, Mayumi Watanabe de Souza. Arquitetura e educação. São Paulo: STUDIO NOBEL, 1995. HERTZBERGER, Herman. Lições de arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2010. FERRO, Sérgio. Arquitetura e Trabalho Livre. organização e apresentação Pedro Fiori Arantes. São Paulo: Cosac-naify, 2006.
32