Andre

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O in-exsuflador mecânico (cough-assit ™), associado a manobras de tosse assistida manual deve ser ponderado nos doentes com PCF inferior a 240 L/min e mandatório quando o PCF é inferior a 160 L/min, nível que reflecte em absoluto a incapacidade do doente mobilizar secreções brônquicas. Quando existe envolvimento bulbar profundo devido a incontinência glótica, ocorre uma queda abrupta dos valores seriados de PCF, e no limite, a incapacidade do doente realizar o exame. Nestas circunstâncias, a aplicação do in-exsuflador pode ter o efeito perverso de levar ao colapso dinâmico da via área superior na fase de exsuflação. Não é fácil estudar com precisão (por endoscopia ou radiologia) a função glótica nestes doentes. Por isso, a avaliação bulbar (engasgamento, perturbação da fala, dessaturação, etc.) e da (in) eficácia do ins-exsuflador requerem uma profunda experiencia clínica no manejo destas situações limites.


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