Serviço Educativo | Lura nº 26 | 2014

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JORNAL DO SERVIÇO EDUCATIVO JANEIRO A JUNHO 2014 | NÚMERO 26 Coordenação Elisabete Paiva Edição Elisabete Paiva e Sandra Barros Produção Gráfica Susana Sousa Comunicação Bruno Barreto Marta Ferreira

Design Atelier Martino&Jaña Textos de António Matos Carla Veloso e Igor Gandra Fernando Giestas e Rafaela Santos Inês Barahona e Miguel Fragata Madalena Wallenstein Samuel J. M. Silva Sandra Barros Susana Menezes

Laboratório LURA Inês Barahona e Miguel Fragata Teatro de Ferro Distribuição Andreia Abreu Andreia Novais Carlos Rego Hugo Dias Paulo Covas Pedro Silva Sofia Leite Susana Pinheiro

servicoeducativo@ aoficina.pt ISSN 1646-5652 Tiragem 3000 exemplares

“ A CULTURA NÃO É O LUGAR DE REVELAÇÃO ALGUMA, É APENAS O LUGAR ONDE TODAS AS REVELAÇÕES SÃO EXAMINADAS E DISCUTIDAS SEM FIM. PARA QUE CADA UM DE NÓS POSSA VIVER DESSA DISCUSSÃO INFINITA DO MUNDO E DE SI MESMO. ” EDUARDO LOURENÇO

JORNAL DE ARTES E EDUCAÇÃO

EDITORIAL

A MONTANTE

Aventura. Morte. Pensamento. Coração. Poesia. Medo. Esquecimento. Viagem. Cidade. Diferença. Causas comuns. Corpos comuns. Nascendo, crescendo, envelhecendo, morrendo. Horrendo é não ter coração. Não se aventurar com medo de ser esquecido numa viagem falhada. Horrendo é não ter poesia para o dia de morrer, que é o mesmo que dizer para hoje. Todos os dias se morre, seja nas cidades ou nos campos. Falheiro é pensar que não se é diferente. Todos os dias morrem ao mesmo tempo pessoas excecionais e pessoas comuns, todos os dias morrem pessoas ao mesmo tempo comuns e excecionais. Todos os dias

temos medo e coragem. Falheiro é esquecermo-nos de pensar pela própria cabeça medida própria do corpo crescente e pensante. Aventureiro é não esquecer que é: > preciso tempo, mais tempo. > possível crescer com causas comuns. Há mais pessoas do que se pensa nas cidades e nos campos dispostas a aventurar-se em causas comuns pela diferença que cada

* O LURA PASSARÁ, A PARTIR DO SEU NÚMERO 26, A SER SEMESTRAL, NA EXPECTATIVA DE QUE HAVERÁ MAIS TEMPO PARA O PREPARAR E MAIS TEMPO PARA O LER.

A MONTANTE

O meu território é o meu pensamento Madalena Wallenstein pág. 6

um é. Os projetos que temos podido partilhar através deste jornal testemunham causas, pensamentos, desejos e viagens possíveis. Sem aqueles que graciosamente o escrevem e aqueles que desejosamente o leem haveria menos espaço para projetarmos um tempo melhor. Bem-hajam. Elisabete Paiva

Um elogio ao saber de cor Samuel J. M. Silva pág. 8

PISTAS

A Caminhada dos Elefantes Inês Barahona e Miguel Fragata pág. 4


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