Serviço educativo lura 23 2013

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JORNAL DO SERVIÇO EDUCATIVO JANEIRO A MARÇO 2013 | NUMERO 23 Coordenação Elisabete Paiva Edição Elisabete Paiva e Sandra Barros Produção Gráfica Susana Sousa Comunicação Bruno Barreto Marta Ferreira

Design Atelier Martino&Jaña Textos de Amélia Polónia Elisabete Paiva Hugo Maia Sandra Barros Sofia Silva Ilustração Gémeo Luís

Laboratório LURA Gémeo Luís e Eugénio Roda Distribuição Andreia Abreu Andreia Novais Carlos Rego Hugo Dias Paulo Covas Pedro Silva Sofia Leite Susana Pinheiro

PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL servicoeducativo@ aoficina.pt ISSN 1646-5652 Tiragem 3000 exemplares

A CULTURA É UMA DAS FORMAS DE LIBERTAÇÃO DO HOMEM. POR ISSO, PERANTE A POLÍTICA, A CULTURA DEVE SEMPRE TER A POSSIBILIDADE DE FUNCIONAR COMO ANTIPODER. E SE É EVIDENTE QUE O ESTADO DEVE À CULTURA O APOIO QUE DEVE À IDENTIDADE DE UM POVO, ESSE APOIO DEVE SER EQUACIONADO DE FORMA A DEFENDER A AUTONOMIA E A LIBERDADE DA CULTURA PARA QUE NUNCA A ACÇÃO DO ESTADO SE TRANSFORME EM DIRIGISMO. SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN, IN ASSEMBLEIA CONSTITUINTE

JORNAL DE ARTES E EDUCAÇÃO

EDITORIAL

PISTAS

E agora? Estamos aqui e seguimos caminho na companhia de quem nos inspira: criadores, professores, crianças, homens e mulheres, quem nos escreve e quem nos ouve, quem nos lê e quem diz de sua justiça. Janeiro inaugura um trabalho para pais e para mães. O Teatro do Vestido propõe uma oficina para eles, que querem dizer o futuro com todas as letras aos seus filhos. Pais e mães vão tropeçar num espetáculo que lhes fala das infâncias e dos silêncios, do contar e do fazer de conta, e vão-se lançar à aventura de semear no palco o que gostariam de declarar (ou de calar). Fevereiro chega com a cara das várias personagens que fomos,

portugalmente falando. Aldara Bizarro convoca pela dança as viagens que por mar e por terra nos fizeram isto e aquilo, mestiços e ricos… e muito saborosos. Por isso Março traz água na boca e língua no coração; come-se a língua. A Primavera vai ser quente e abraçada pelo Teatro do Frio que de frio só tem o nome e cozinhará durante o inverno um espetáculo com os ingredientes que Regina Guimarães foi colher nas suas “imaginações” feitas de letras.

Só Fevereiro vai ficar entre nós por muito tempo, porque uma semente germinou nos corpos de seis jovens, que se juntaram a Marina Nabais para nos revelar como a medida certa de esforço pode gerar tudo o que precisamos. Obrigada a todos por continuarem connosco a imaginar e a semear mundos. Elisabete Paiva

A MONTANTE

Os usos sociais da memória e o poder do esquecimento Amélia Polónia pág. 08

Tropeçar ou Era assim que começava Elisabete Paiva pág. 02

PISTAS

Comer esta nossa Língua Sandra Barros pág. 05


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