Código 560

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GS1® PORTUGAL

• Para os Hospitais Os hospitais devem cuidar dos seus pacientes de forma segura e, simultaneamente, eficiente do ponto de vista económico. Através da introdução de Normas Globais na cadeia de abastecimento, os Hospitais podem reduzir os erros de medicação e melhorar a gestão de inventários, bem como a visibilidade de produtos e ativos nos seus hospitais. A introdução da “bedside scanning” tem reduzido de forma significativa os erros, tal como revelam estudos do Hospital Brigham & Women, nos EUA, mas também de vários hospitais europeus. A gestão efetiva de stocks e inventários tem conduzido à redução impressionante de custos (Ex: St. James Hospital, Irlanda). Por outro lado, ter o produto certo para o tratamento/cirurgia do Paciente é não só uma questão de segurança, mas também de eficiência da cadeia de abastecimento.

Em poucas palavras, como é que o Sistema GS1 assegura os cinco direitos do Paciente? Os cinco direitos do Paciente exigem que o paciente certo receba o medicamento correto, no momento exato, administrado na dose adequada e pela via apropriada. Os Identificadores-Chave GS1 permitem a identificação de pacientes, prestadores de cuidados de Saúde, dispositivos médicos e medicamentos conforme a receita prescrita. Esta informação tão importante pode ser capturada automaticamente a partir do momento em que os Identificadores GS1 são codificados (integrados) numa etiqueta RFID (Identificação por Rádio Frequência) ou num Código de Barras GS1 e pode também ser integrada no Registo Eletrónico de Paciente. Isto é muito importante no que diz respeito ao cumprimento e controlo de qualidade e possíveis recalls (recolhas) de produtos.

Como avalia os esforços das Organizações Membro da GS1 (OM’s) para alcançar um setor tão complexo como o da Saúde? As Organizações Membro da GS1 Healthcare desempenham um papel fundamental ao reunirem os Stakeholders da Saúde de um país numa plataforma neutra. Ao informar, ao educar apoiando a implementação de Normas Globais. Por outro lado, as próprias OM’s transmitem as necessidades dos Stakeholders locais para uma esfera global e, quando necessário, iniciam mudanças através do Processo de Gestão de Normas Globais (Global Standards Management Process - GSMP). A rede global de mais de 110 Organizações Membro da GS1 garante uma implementação verdadeiramente global das Normas GS1 e fornece, sempre que necessário, orientação e apoio.

Bad Bevensen Cidade no norte da Alemanha onde nasceu. Há mais de 25 anos que vive em Bruxelas, na Bélgica.

Percurso Profissional É atualmente Vice-Presidente da GS1 Healthcare. Conta com uma vasta experiência no mundo farmacêutico, tendo desempenhado funções como Gestora de Produto e Diretora na Global Healthcare Exchange durante três anos, trabalhado 11 anos como farmacêutica no Hospital Universitário Alemão e sete em farmácias públicas.

Experiência Em fevereiro deste ano foi convidada para o lançamento do Healthcare User Group GS1 PT (HUG GS1 PT), não só pela importância da sua posição no seio da GS1, mas também pela sua expertise e sólido conhecimento do setor da Saúde, designadamente numa das áreas mais críticas para este setor – a da contrafação de medicamentos.

Pessoal É casada, tem quatro filhos e um neto. Além do trabalho que desenvolve na GS1 Healthcare, gosta de estar com a família, ler, nadar e dançar.

A GS1 Portugal lançou recentemente um HUG Nacional. Que conselho quer deixar à nossa Associação? Pela sua experiência, como devemos começar? No início é importante sensibilizar e reunir os Stakeholders para que cooperem e para que se compreendam mutuamente. Depois, o grupo deve analisar quais são os problemas mais difíceis de ultrapassar e quais são aqueles que podem ser resolvidos mais rapidamente. O grupo estará a aprender à medida que o vai fazendo – neste aspeto é importante manter uma relação bilateral com o grupo –, à medida que vai comunicando os desenvolvimentos e necessidades locais. Ao mesmo tempo vai estando ciente sobre o que acontece a nível global.

2º SEMESTRE 2012 23


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