JORNAL UNICIDADE - ANO 2 - EDIÇÃO 84 - São Paulo, 10 a 16 de agosto de 2024

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Sete a cada dez estudantes usam IA na rotina de estudos

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Sete a cada dez estudantes universitários ou que têm interesse em cursar uma faculdade utilizam frequentemente ferramentas de inteligência artificial (IA) na rotina de estudos. Uma porcentagem um pouco maior, 80%, conhecem as principais ferramentas, como ChatGPT e Gemini. Os dados fazem parte da pesquisa Inteligência Artificial na Educação Superior, realizada pela Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes), em parceria com a Educa Insights, divulgada na terça-feira (6). Segundo o levantamento, 29% dos entrevistados utilizam as ferramentas

nos estudos diariamente e 42%, semanalmente, totalizando 71% que usam a IA frequentemente. A pesquisa foi feita em julho de 2024 com 300 estudantes universitários que ingressaram na faculdade entre o fim de 2023 e início de 2024 e com estudantes que têm interesse em uma graduação particular, com idades entre 17 e 50 anos, das cinco regiões do país. Entre os benefícios da IA citados pelos participantes estão a possibilidade de aprender a qualquer momento em qualquer lugar (53%); o acesso a informações e conteúdos mais atualizados e diversificados (50%); e, melhora na eficiência e rapidez na resolução de dúvidas e problemas (49%). Já os principais desafios na utilização de IA na educação mencionados pelos entrevistados são a falta de interação humana (52%); a dependência excessiva em tecnologias que podem falhar ou ficar obsoletas rapidamente (49%); e, a possibilidade de erros nas avaliações e correções realizadas por inteligências artificiais (41%). Com informações de Agência Brasil

Já temos os candidatos. Falta, agora, escolher e votar

Terminou na segunda-feira (05/08) o período reservado aos partidos políticos e federações realizarem as convenções para a escolha dos seus candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador nas eleições que se realizarão no dia 06 de outubro. Costumamos dizer que a eleição municipal é a mais representativa. Isso porque para ser candidato, o pretendente tem de morar na cidade, nela ter seu domicílio eleitoral (registro de título e repartição onde vota) e cumprir uma série de formalidades exigidas pela legislação. O prefeito, o vice-prefeito e o vereador é um do povo com quem convivemos no dia-a-dia da cidade, no transporte público e em outros pontos. Diferente dos participantes das eleições gerais (presidente da República, governador do Estado, senador, deputado federal e deputado estadual) que exercem seus mandatos na capital. Mesmo os que saem de nossa cidade, raramente voltam à convivência plena porque têm compromissos nas casas administrativas e legislativas onde realizam seu trabalho. Numa época de polarização política como a que vivemos, é muito grande – e muitas vezes injusta – a crítica a que são submetidos os políticos que nos representam. Isso leva eleitores desavisados a não votar em sinal de protesto, o que é um desperdício, pois o dia da eleição é o único em que o cidadão comum pode interferir nos destinos de sua comunidade. Por isso,

em vez de se protestar, ele deve  informar-se com o melhor de detalhes que conseguir para fazer uma boa escolha. Se não o fizer, certamente, terá motivos para continuar insatisfeito. É tradicional que lideranças políticas dos níveis federal e estadual venham às nossas cidades para fazer campanhas em favor dos seus aliados locais. É interesse do eleitor votar pelo conhecimento do candidato e não pelo aconselhamento recebido de figurões políticos que não vivem em sua cidade.  A não ser os grandes torcedores dos políticos nacionais e estaduais – o eleitor comum não tem razões para votar por aconselhamento. O ideal (especialmente em se tratando de prefeito e vereador) é que o voto seja resultante do relacionamento olho-no-olho. E que o votante tenha a liberdade para, durante o mandato, cobrar do votado as promessas eventualmente não cumpridas. Eleição é coisa muito mais séria do que se pensa popularmente. Dela depende o futuro de nossas cidades e o bem-estar de todos nós.

TENENTE DIRCEU CARDOSO GONÇALVES dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo)

Estudantes também falaram sobre os benefícios e os desafios da IA nos estudos
Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves

Agosto Lilás: veja os serviços de combate à violência contra a mulher da polícia de SP

O Governo do Estado conta com suporte no combate à violência contra a mulher e no acolhimento das vítimas. Ao todo, a Polícia Civil tem 141 Delegacias de Defesa da Mulher físicas. Além disso, outras 141 salas anexas aos plantões policiais e às Delegacias Seccionais funcionam de forma ininterrupta para o atendimento de vítimas de violência por meio de videochamadas, com equipes especializadas em proteção e defesa das mulheres. A campanha do Agosto Lilás conscientiza e reforça a importância do enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. Uma das ferramentas da gestão estadual voltadas ao auxílio a vítimas de violência doméstica é o aplicativo SP Mulher, lançado em março deste ano pela Secretaria da Segurança Pública. Na plataforma, as vítimas podem registrar boletins de ocorrência a qualquer momento. A denúncia é direcionada diretamente para a Delegacia de

Defesa da Mulher Online. O aplicativo também permite que agressores monitorados com tornozeleira eletrônica sejam fiscalizados pela Polícia Militar, por meio do georreferenciamento. Já a Polícia Militar conta com a Cabine Lilás, instalada no Centro de Operações da PM de São Paulo, o Copom. São 25 policiais mulheres treinadas para atender aos chamados de violência doméstica feitos pelo 190. As agentes auxiliam na elaboração do boletim de ocorrência online e fornecem outras orientações, por exemplo, sobre as redes de apoio à disposição e os direitos das vítimas. Outra ação das forças de segurança paulistas foi a instalação, em junho deste ano, de uma sala no Instituto Médico-Legal de São Paulo voltada ao atendimento prioritário e humanizado às vítimas de violência doméstica e sexual que precisam passar por exame pericial. O local é separado da unidade para preservar a integridade das vítimas. Para ampliar a visibilidade das políticas públicas voltadas às mulheres, o governo paulista pro -

Policiais mulheres são treinadas para atender aos chamados de violência doméstica feitos pelo 190

move o movimento São Paulo Por Todas. Entre as medidas adotadas, estão o auxílio-aluguel de R$ 500 para vítimas de violência doméstica e a implementação do protocolo Não Se Cale, para acolhimento imediato e combate à importunação sexual em bares, restaurantes e casas de show.

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Foto: Divulgação/Governo do Estado

Profilaxia: A importância do check-up para prevenção de doenças

Um dos maiores desafios enfrentados pela odontologia é garantir que a sociedade compreenda a importância fundamental do check-up bucal. Assim como na medicina, fazer uma avaliação odontológica completa e periodicamente ajuda a prevenir e diagnosticar de maneira precoce diversas doenças. A Organização mundial da saúde (OMS), aponta que 45% da população mundial sofre com doenças bucais e considera este como um forte indicador da saúde geral. A doença bucal que mais afeta a população é a cárie, que soma 2,5 bilhões de casos no mundo, enquanto a principal causa de perda dentária, a doença periodontal, aparece como a segunda maior ocorrência, totalizando um bilhão de pacientes com esta condição, e em terceiro lugar está o câncer, com 380 mil registros por ano, de acordo com a OMS. Contudo, se engana quem acredita que o check-up odontológico pode prevenir apenas casos como estes, pois a saúde da boca está diretamente ligada à saúde geral do indivíduo, e pode precaver até doenças sistêmicas, como diabetes, doenças cardíacas, que

Problemas bucais podem indicar doenças mais serias

tem o início pela permeabilidade vascular, por exemplo. A odontopediatra e sócia-fundadora da Carbon Smile Clinic, Dra.Gabriela Schneider, que possui mais de 20 anos de experiência no setor, explica que a profilaxia se trata de um dos mais importantes procedimentos realizados em consultório, que são algumas medidas utilizadas de maneira preventivas. “Por meio de um atendimento personalizado, é possível compreender hábitos

de higiene, alimentação, microbiota oral, tipo de gengiva e até mesmo fases da vida que influenciam diretamente no comportamento de doenças bucais. Este tipo de atendimento é importante pois cada paciente possui singularidades e necessidades diferentes”, explica. Tratamentos

O avanço da tecnologia na odontologia trouxe ferramentas inovadoras para o tratamento e prevenção de problemas dentários, entre eles estão os exames de imagem como radiografias digitais, que permitem uma análise mais detalhada da estrutura dos dentes, ultrassom piezoelétrico, que é capaz de remover o tártaro de maneira minimamente invasiva e indolor, preservando a estrutura dos dentes, esmalte e gengiva, entre outros. A frequência recomendada para realizar um check-up geralmente é de uma vez a cada seis meses, mas isto pode variar dependendo da saúde bucal e das necessidades específicas de cada indivíduo. Aos pacientes que fazem uso de aparelho ortodôntico fixo, por exemplo, é preciso visitas mais regulares.

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Foto: Freepik

Cesta básica cai em 17 capitais, aponta Dieese

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou na terça-feira (6) pesquisa sobre o custo da cesta básica referente ao mês de julho. Em 17 capitais, o valor do conjunto de alimentos básicos consumidos pelas famílias caiu. Na comparação com junho, as quedas mais relevantes foram verificadas no Rio de Janeiro (-6,97%), em Aracaju (-6,71%), Belo Horizonte (-6,39%), Brasília (-6,04%), Recife (-5,91%) e Salvador (-5,46%). São Paulo foi a capital onde o valor da cesta básica apresentou o maior custo, R$ 809,77. Como a composição da cesta básica é diferente nas cidades das regiões Norte e Nordeste, os menores valores da cesta básica foram constatados em Aracaju (R$ 524,28), Recife (R$ 548,43) e João Pessoa (R$ 572,38). Segundo o Dieese, na comparação dos valores da cesta entre julho de 2023 e julho de 2024, o custo dos alimentos básicos subiu em 11 cida -

des. O destaque ficou com Goiânia, que subiu 5,82%, seguida por Campo Grande (MS), 5,54% e São Paulo (SP), 5,71%. Entre as seis cidades que tiveram retração nos preços figuram Recife (-7,47%) e Natal (-6,28%). Considerando a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família, com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o valor necessário do salário mínimo deveria ser de R$ 6.802,88, ou 4,82 vezes o valor atual de R$ 1.412,00. Em junho deste ano, o valor necessário ficou em R$ 6.995,44 e correspondeu a 4,95 vezes o piso mínimo. A pesquisa apontou que em julho o tempo médio necessário para que o trabalhador pudesse comprar a cesta básica correspondeu a 105 horas e 8 minutos, menor que em junho, quando essa relação de troca ficou em 109 horas e 53 minutos. A jornada média em julho de 2023 para comprar a cesta básica era de 111 horas e 8 minutos. O Dieese comparou o custo da cesta bá

sica com o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, e constatou que o trabalhador comprometeu, em média, 51,66% do seu rendimento para comprar alimentos. Em junho, o trabalhador gastava 54% de seu salário líquido. Com informações de Agência Brasil.

Custo da cesta básica de julho foi mais barato em relação a junho
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Mudanças hormonais na menopausa podem provocar problemas cardíacos em mulheres

As doenças cardiovasculares em mulheres já ultrapassam as estatísticas de câncer de mama e de útero. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, um terço das mortes no mundo são causadas pelo problema, representando 23 mil óbitos de mulheres por dia. No Brasil, a cardiopatia em mulheres pode representar 30% das causas de mortes, sendo a maior taxa da América Latina. Os problemas cardíacos aumentam por várias razões, mas estão principalmente relacionados a mudanças hormonais e seus efeitos no organismo. “O estrógeno tem um fator protetor do sistema cardiovascular. Ele ajuda a manter os vasos sanguíneos flexíveis e favorece os fatores protetores do sistema cardiovascular. Com a menopausa há um aumento de colesterol, dos triglicérides, levando a chamada dislipidemia, aumento da pressão arterial, aumento do peso e redistribuição das gorduras”, destaca Walquíria Samuel Ávila, coordenadora do Programa de Car-

diopatia, Gravidez e Aconselhamento Reprodutivo do Incor (Instituto do Coração do Estado de São Paulo). Nessa fase da vida, destaca a médica, as mulheres na menopausa apresentam fatores de risco e mudanças de estilo de vida pior: como sedentarismo, dieta inadequada, aumento de stress, e todos os fatores combinados explicam por que a menopausa é um período crítico para a saúde cardiovascular das mulheres. Os cuidados quando uma mulher apresenta fatores de risco

como história familiar, é hipertensa, diabética, obesa, essas avaliações devem ser a partir de 30 anos de idade e deve ser obrigatória na pré-menopausa 40, 50 anos e na menopausa, após 50 anos de idade. Walquíria destaca que “independentemente da idade, é importante que todas as mulheres façam o check-up médico regular, incluindo exames de colesterol, glicose, pressão arterial e outros indicadores da saúde cardiovascular bem conhecidos”. As mulheres podem apresentar sintomas diferentes dos homens durante um evento cardiovascular, por este motivo é importante reconhecer os sintomas. Muitas vezes as mulheres subestimam a gravidade de seus sintomas, podendo atribuir a condições menos graves como estresse ou problemas digestivos. Além disso, às vezes o sintoma de um ataque cardíaco pode ser uma dor forte nas costas, uma dor na mandíbula ou até mesmo no abdômen superior. Por Simone Lemos para o Jornal da USP.

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Com queda dos hormônios, sistema cardiovascular fica mais vulnerável

5 mitos e verdades sobre o mercado livre de energia

Desde janeiro de 2024, uma mudança significativa no setor energético brasileiro vem gerando debates e despertando curiosidades: a abertura do mercado livre de energia para consumidores de alta tensão com demanda inferior a 500 kW. Com essa nova possibilidade, mais de 19 mil consumidores decidiram migrar para o mercado livre de energia no primeiro trimestre, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Nesse novo cenário, os consumidores têm a oportunidade de escolher um comercializador varejista habilitado na CCEE, responsável pela gestão e negociação de energia. Mas, afinal, o que é mito e o que é fato sobre esse mercado em ascensão? Joana Waldburger, diretora-executiva da TYR Energia, esclarece alguns mitos e verdades sobre o assunto: 1- Redução de até 40% na conta de energia? Verdade! Uma das maiores vantagens do mercado livre de energia é a possibilidade de negociar diretamente com as comercializadoras, o que pode resultar em significativas reduções nos custos. Empresas

que migraram para esse mercado já relataram economias expressivas, algumas alcançando até 40% de redução em suas contas de energia. 2- É possível escolher fornecedores de energia renovável? Verdade!

No mercado livre, a liberdade de escolha se estende também à fonte da energia. Empresas preocupadas com a sustentabilidade têm a oportunidade de optar por comercializadoras que oferecem energia proveniente de fontes renováveis.

3- É preciso aguardar até 180 dias para concluir o processo de migração para o mercado livre? Verdade! O processo de migração ocorre num prazo de até seis meses. Mas alguns fatores, como a análise da viabilidade econômica e o encerramento contratual com a distribuidora, podem fazer com que esse prazo seja ultrapassado. 4- Consumidores residenciais já podem participar! Mito! A adesão ao mercado livre de energia só está disponível para consumidores de alta tensão.

5- A migração para o mercado livre fará com que eu seja desconectado da distribuidora? Mito!

Ao migrar para o mercado livre de energia, você não será desconectado da distribuidora de energia elétrica. A distribuidora continuará sendo responsável pela entrega da energia até o ponto de conexão da unidade consumidora. No mercado livre, a comercializadora será responsável por fornecer a energia elétrica, enquanto a distribuidora continuará responsável pela manutenção, leitura do medidor e pela resolução de problemas relacionados à entrega física da energia.

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Está aberto o mercado livre de energia para consumidores de alta tensão

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