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Gazeta de Santo Amaro
Gazeta do Brooklin & Campo Belo Ano 56 - Edição 2862
Interlagos News
São Paulo, 16 a 22 de Abril de 2016
www.gruposulnews.com.br
Suspeita de foco de dengue nos ônibus abandonados em pátio na Av. Guido Caloi Foto: Carlos Henrique
Foto: C4 Com.
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Metrô de SP anuncia novo consórcio para obras do monotrilho Foto: Divulgação
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M’Boi Mirim: 9,9 km de obras concluídas
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Foto: Alexandre Maretti
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as próximas semanas, o Grupo Sul News avaliará as obras de mobilidade nos corredores de ônibus da região. Percorremos todos os trechos para avaliar as obras de expansão, que fazem parte do plano de metas da gestão Haddad.
MISTO
Marlene Campos Machado anuncia pré-candidatura a prefeitura de São Paulo
uem passa pela Av. Guido Caloi, próximo à Av. Guarapiranga, já percebeu que há um pátio com ônibus não mais utilizados pela prefeitura de São Paulo. O problema é que eles estão no local há quase nove anos, sem nenhum tipo de cuidado. Fontes afirmam que há focos de água parada no local. O Grupo Sul News entrou em contato com a SPTrans, responsável pelo espaço. Fomos informados que parte dos 300 ônibus do local foram vendidos e já entregues aos compradores. Restam 90, que estão sendo remanejados para outro local, onde serão acomodados até que sejam vendidos. A SPTrans também nos informou que está identificando possíveis focos de água parada no local e, caso sejam constatados de fato, serão removidos ou aterrados para evitar proliferação e procriação de mosquitos. O pátio está em processo de desapropriação, pois no local serão construídas moradias populares.
Corredor nosso de cada dia
A primeira matéria especial da série sobre os corredores avalia o trecho M’Boi Mirim, que começa no Largo do Socorro e vai até o terminal Jardim Ângela, em um percurso de quase 10 km. Com alta demanda, o corredor passou por uma reforma que terminou no início desse ano, com investimentos de R$ 99 milhões, por meio de financiamento do Governo Federal. Entre os corredores da região, é o que teve as obras finalizadas mais rápido e recebe nota 8. Da mesma forma, também é o corredor com maior demanda da Zona Sul, com quase 300 mil passageiros por dia, superior a muitas linhas de metrô Brasil afora. Em horário de pico, embarcamos na estação de transferência Vitor Manzini rumo ao terminal Jardim Ângela. O trecho inicial, com novo pavimento rígido, tornou o percurso mais confortável e rápido. Na ilha central, todo o trecho foi refeito, faltando apenas o trabalho de jardinagem. Nas paradas, as duas pistas permitem ultrapassagem dos ônibus. A sinalização ainda é deficiente, e muitos trechos precisam de recapeamento e faixas de pedestre, especialmente junto ao Shopping Fiesta, com grande fluxo de passageiros. Os novos pontos merecem a ressalva do espaço reduzido, ruim para os dias de chuva, e a grande quantidade de cartazes colados nos vidros. Quanto a iluminação, o padrão antigo também era melhor. Na altura do Vergueiro, observam-se pontos cheios e grande demanda, mas a ampliação das paradas melhorou o embarque, enquanto o trânsito segue difícil para os carros que acessam a estrada do Guarapiranga. A partir do terminal Guarapiranga, a viagem ficou mais rápida. Ao longo da via, a requalificação das calçadas não está finalizada e as interdições acontecem a qualquer hora, o que prejudica
Jornal de Moema
o trânsito. Na parada Piraporinha, outro ponto nevrálgico do trecho, a estrutura é deficiente e deve ser trocada pelo novo padrão. Nos pontos já trocados, com nova estrutura, notamos o vandalismo e algumas pichações e cartazes colados nos vidros. A partir da Vila Remo, todo o trecho do corredor está pronto, exceto a sinalização, mas os tapumes indicam atividade. No descritivo, a SP Obras indica que novos acessos foram construídos, como o da Rua Estêvão Fernandes, que cruza a Estrada do M’Boi Mirim em direção à Av. Luiz Gushiken. No entanto, a rua já existente só teve seu fluxo alterado, assim
Esta publicação é impressa em papel certificado FSC®, garantia de manejo florestal responsável, pela S. A. O Estado de S. Paulo.
como a saída da Rua Francisco Nóbrega Barbosa, cujo cruzamento foi fechado, deixando alguns motoristas confusos. Quem deseja fazer o retorno, precisa dirigir 1,5 km até o Shopping Fiesta para retornar ou usar o acesso da Guido Caloi. No Jardim Ângela, o novo piso de concreto melhorou a velocidade dos ônibus e, em poucos minutos, a viagem chega ao fim. A requalificação tem a intenção de tornar as calçadas mais seguras e as viagens mais rápidas entre os terminais. O ponto negativo, ainda, é a falta de sinalização e o pavimento esburacado em alguns trechos, que aguardam o término definitivo das obras.
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Metrô de São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 8, a contratação de um novo consórcio para retomar parte das obras do monotrilho da Linha 17-Ouro (Jabaquara-Morumbi), paralisadas oficialmente em janeiro deste ano após o rompimento do contrato com as empreiteiras que executavam o trecho de três estações. Segundo a estatal controlada pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB), as obras para a construção das estações Campo Belo, Vila Cordeiro e Chucri Zaidan devem ser retomadas ainda neste semestre e custarão R$ 74,2 milhões. A previsão é que sejam entregues à população em 17 meses após a assinatura do contrato. As três estações, segundo o Metrô, devem receber cerca de 80 mil passageiros por dia, com a operação da linha entre as estações Jardim Aeroporto/Congonhas e Morumbi, na Linha 9-Esmeralda da CPTM. O consórcio contratado é formado pelas empresas Tiisa e DP Barros, que já constrói
outras quatro estações da linha. As obras do trecho contratado foram paralisadas no início deste ano quando o Metrô anunciou o rompimento do contrato com o consórcio formado pelas empresas Andrade Gutierrez e CR Almeida, alegando abandono das obras. O Metrô afirmou que resolveu priorizar as obras iniciadas por causa da queda de arrecadação na crise econômica. A previsão é de que toda a linha seja concluída em julho de 2019.
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