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07 a 13 de Março de 2015
Cresce número de Cracolândias na zona sul Crédito: Daia Oliver R7
Hospital em Parelheiros custará R$ 145,6 mi ao governo federal
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Prefeitura iniciou no sábado (28) a construção do Hospital Municipal de Parelheiros, na zona sul da cidade. O equipamento, que teve o início de suas obras atrasado, beneficiará cerca de 200 mil pessoas, atendendo uma demanda aguardada por mais de 20 anos pela população local, que atualmente conta com apenas 0,7 leitos públicos por mil habitantes. Na unidade, serão oferecidos 255 novos leitos (31 para UTI - unidade de terapia intensiva), maternidade, pronto-socorro, Hospital Dia, Hospital Escola e Centro de Apoio e Diagnóstico, e deve gerar 2 mil vagas de empregos. A população terá acesso pelo Sistema Único de Saúde a atendimentos com uma equipe de saúde com clínica médica, pediatria, cirurgia geral, ortopedia, anestesia, ginecologia, radiologia,
intensivista e neonatal. O hospital será construído com recursos da Caixa Econômica Federal (CEF), por meio do PAC Mananciais do Governo Federal, com custo de R$ 145,6 milhões. O financiamento junto ao governo federal foi obtido dentro de um programa de reurbanização da região, que inclui além do hospital a construção de novos equipamentos públicos, como escolas, creches e postos de saúde. Todo o conjunto de obras está avaliado em R$ 4 bilhões. Previsto para entrega em 2014, o Prefeito Fernando Haddad esteve no local para o lançamento da pedra fundamental em março de 2013, mas a obra atrasou. O Grupo Sul News entrou em contato com a subprefeitura de Parelheiros para saber a previsão de entrega do hospital, mas na obteve retorno até o fechamento desta edição.
Foto: Prefeitura / Projeção
Concentração de moradores de rua no final da Av. Atlântica com Av. Senador Teotônio Vilela
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zona sul de São Paulo registra um aumento expressivo no número de barracos e moradias precárias sobre as calçadas e debaixo de viadutos, onde vivem famílias sem moradia e usuários de droga, geralmente crack, que não tem para onde ir. Na região, a redação do Grupo Sul News identificou grupos que vivem à sombra dos viadutos Jabaquara e Santo Amaro, nos arredores da Av. Roberto Marinho e na Rua Dr. Estácio Coimbra, no Brooklin, e também na Av. Atlântica em Interlagos, Praça Santa Cruz em Santo Amaro, em terrenos e praças do Campo Limpo e Capão Redondo. A Prefeitura
informa que “monitora” os grupos por meio do CAPS, programa de atenção aos viciados em drogas e conta com a ajuda da Guarda Civil Metropolitana. “Fico aqui durante a tarde só, de noite vou para outro lugar porque tenho medo de alguém mexer comigo”, diz Ivone, moradora de rua que junto de sua irmã Rosângela dizem não descartar lixo, nem fazer fogueiras na Praça Santa Cruz. “Se me dessem uma vassoura eu mesma limpava essa praça”, completa. Com a distribuição das “cracolândias” pela cidade, a gestão Fernando Haddad afirma que irá expandir o atendimento a viciados
por meio do projeto De Braços Abertos, que já introduzido na região da Luz no centro da cidade. Outros seis bairros devem passar a receber a medida da prefeitura que fornece emprego e moradia aos viciados, entre eles a região da Vila Mariana, Santo Amaro e M’Boi Mirim, na zona sul. A ação, que custará cerca de R$ 6 milhões e deve começar dentro de dois meses, trará trailers nos chamados “fluxos” onde estão concentrados os viciados com o objetivo de, em um primeiro momento, ganhar a confiança dos usuários para transmitir os benefícios da medida e em seguida realizar a assistência.
Joerg Bruder ganha centro de treinamento para atletas
Guarapiranga receberá volume do rio São Lourenço
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Governo do Estado de São Paulo pretende reverter o curso do rio São Lourenço para ampliar o volume da represa Guarapiranga e evitar o rodízio de água no período de abril a outubro deste ano. A medida, que busca amenizar a crise de abastecimento na Grande SP, consiste em construir adutoras em um espaço de 5 km para que a água seja transportada até o córrego de Lavras, que abastece a represa na zona sul da capital, aumentando em até 3.500 litros o volume de água captada. A obra entre o São Lourenço e o Lavras
irá trazer uma água que ainda não foi explorada pela Sabesp e a sua construção deve custar entre R$ 150 milhões e R$ 300 milhões, com previsão de entrega para o segundo semestre. A construção em área de mata atlântica corre o risco de se tornar inutilizada em um prazo de dois ou três anos, visto que um novo sistema de captação de água para a Grande SP entrará em funcionamento para captar 6.400 litros por segundo utilizando parte das águas do próprio rio São Lourenço.
Fevereiro foi o mês mais chuvoso desde 1995 Pág.
Foto: Instituto Península
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Ônibus da madrugada vai circular em sete terminais da zona sul Foto: Prefeitura / Divulgação
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