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23 a 29 de Agosto de 2014
Lançado o edital do Hospital de Parelheiros Unidade terá 255 leitos e dez salas cirúrgicas e custará R$ 200 milhões
Terceira Caminhada Cultural foi marcada pela interatividade
Fórum discute futuro dos jornais de bairro Pág.
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Foto: Alexandre Maretti
No dia 24 de agosto, sob o alpendre centenário do antigo mercado de Santo Amaro elas chegavam. De todas as idades, sorridentes e curiosas se cumprimentavam. Após fazerem seu cadastro, entregavam a doação voluntária de mantimentos e recebiam a camiseta da caminhada. Era o público convidado pela Rede Santo Amaro que foi prestigiar a terceira edição da Caminhada Cultural de Santo Amaro com o tema “Preservação e Revitalização do Centro histórico de Santo Amaro”. No palco montado no quintal
do mercado velho iniciava-se a passagem de som e um artista retratava em tela a imagem do mercado e anagramas com o nome do bairro. Um documento com as solicitações de melhorias e revitalização de nosso eixo histórico foi entregue as autoridades competentes e, após uma sessão revigorante de alongamento, a caminhada seguiu o percurso programado com muita alegria e energia. Na volta ao mercado, o público pode prestigiar uma variedade de apresentações artísticas celebrando a riqueza da nossa diversidade cultural.
Especial Botina Amarela Pág.
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@gazetadesantoamaro
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Para discutir os desafios, as oportunidades e os caminhos mais viáveis para a mídia de bairro, o CECOM - Centro de Estudos da Comunicação, organizou, no dia 19/8, o Fórum Jornais de Bairro, que reuniu representantes do setor, dirigentes de entidades, anunciantes, poder público e jornalistas. Para o jornalista Caio Túlio Costa, a questão digital toca também os jornais de bairro, que, diferentemente dos grandes jornais, vivem somente de publicidade, distribuindo gratuitamente seus exemplares. E isso é um problema enorme, pois apenas a publicidade não sustenta os modelos digitais de negócios. Esses modelos exigem escala, que pode ser conseguida com a união: jornais de bairro podem pensar, por exemplo, em venda conjunta de publicidade regional, e individualizada dos anúncios locais. Segundo Rafael Sampaio, diretor-executivo da ABA - Associação Brasileira de Anunciantes, as agências não programam jornais de bairro porque não têm nem interesse comercial nem capacidade de trabalhar com esse meio, cuja programação - como acontece também com rádios e com jornais menores de cidades do interior -, é mais complexa, relativamente àquela exigida pelos veículos de maior porte.
Creio que se houvesse uma consolidação maior dessa mídia, ou pacotes envolvendo vários jornais de bairro, eles teriam participação maior de grandes anunciantes, pois apresentam a vantagem de falar das necessidades mais imediatas das pessoas, que querem saber o que aconteceu ao seu redor. Para José Carlos Rodrigues Junior, diretor do Grupo Sul News – Gazeta de Santo Amaro, a data de hoje sem duvida ficará marcada, é uma grande oportunidade de aprendizagem e troca de experiências. O cenário atual é bastante desafiador e requer inovação. “Precisamos nos ater na qualidade e exclusividade do conteúdo que produzimos, além da distribuição que deve ser constantemente fiscalizada de perto. Estamos engajados nessa missão e queremos somar forças com os demais jornais aqui presentes”, diz. Na opinião do jornalista Ricardo Kotscho, atualmente, ninguém sai das redações para fazer matérias, e isso pode significar a morte do jornalismo, pois o que diferencia um veículo de outro é a reportagem. Com os grandes jornais cada vez mais deixando cada vez mais de lado a cobertura dos temas relacionados às diversas regiões das cidades, cabe aos jornais de bairro fazer esse tipo de reportagem.
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/gazetadesantoamaro
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