22 a 28 de Novembro de 2014
2793
Zona Sul é alvo preferido em explosões de caixas eletrônicos
O
índice de roubos subiu 20% este ano de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. A população da zona sul, acostumada ao flagelo da violência urbana, é o alvo principal de quadrilhas que explodem caixas eletrônicos. As cenas dignas de cinema, se repetem a cada semana em bairros como Grajaú, Jardim Angela e Alto da Boa Vista, em Santo Amaro - alvos preferidos dos bandidos que atuam antes da chegada da Polícia e sempre de madrugada, entre as 2 e 4 horas. Nesta semana dois casos ganharam destaque nos telejornais. Na quarta feira, dia 19, dois homens armados que
chegaram em uma moto, invadiram o Terminal Guarapiranga às 4h e colocaram explosivos em um caixa eletrônico da Caixa Econômica Federal. Apenas a tampa do caixa ficou danificada e a dupla fugiu sem levar nada. Durante a ação os bandidos usaram um ônibus coletivo para bloquear ao trânsito na Estr. do M´Boi Mirim e assustaram os passageiros que estavam no local. No dia anterior, e no mesmo horário, um grupo atacou outro caixa na Av. Belmira Marin e explodiram o equipamento que ficou completamente destruído pelos artefatos. As ações são recorrentes mas até agora nenhuma das quadrilhas foi presa, e a Polícia Civil afirma
não ter informações para a investigação. No dia 23 de outubro o Terminal de Ônibus Parelheiros teve o caixa do Bradesco atacado e o bando fugiu com o dinheiro deixando um motorista ferido pelos estilhaços. Há cerca de seis meses, um caixa eletrônico localizado em um centro comercial no Alto da Boa Vista foi vítima de um ataque dos criminosos, e nos últimos três meses, quadrilhas também agiram em um supermercado na Av. Senador Teotônio Vilella (já atacado várias vezes), no Morumbi e Estr. do M Boi Mirim. O caso mais emblemático para a zona sul aconteceu em maio com a explosão de uma agência da Caixa localizada entre as ruas
Novo corredor tem 60% das obras entregues
O
chamado corredor “binário”, com cerca de 8Km de extensão e que cruza toda a região central de Santo Amaro teve pouco mais da metade das obras concluídas nesta semana. Entre as avenidas Adolfo Pinheiro, Santo Amaro, Antonio Bento, Alameda Santo Amaro e Suzana Rodri-
gues, a Prefeitura instala o pavimento rígido de concreto que permitirá maior agilidade para a passagem de coletivos. Problema crônico há décadas, o excesso de peso movimenta o pavimento de concreto e forma buracos e valas desde a implantação do Terminal Santo Amaro, na década de 1980.
Pág.
10
Os trechos já entregues e que estão liberados ao tráfego de carros – antes da implantação da operação do corredor – são: na Avenida Adolfo Pinheiro, Rua Senador Jose Diniz até a Rua Marechal Deodoro e Rua Padre Anchieta até a Rua Marechal Deodoro, exceto os cruzamentos. Na Rua Antônio Bento no trecho entre a Rua 9 de Julho até a Av. Mário Lopes Leão, próximo à Praça Dona Benta, num trecho de quatro quadras, todo o pavimento rígido também foi liberado. No entanto, nem todas as vias foram recapeadas e ainda estão em mal estado de conservação, em confronto com o pavimento de concreto feito para os ônibus. Um dos trechos mais complicados nesta fase é a Rua Suzana Rodrigues, rota principal em direção a Interlagos, Grajaú e região do M Boi Mirim, parcialmente fechada devido às obras.
Américo Brasiliense e José Guerra, na Chácara Zona Sul. Na ocasião, uma quadrilha encapuzada fechou as ruas ao redor da agência, ameaçaram os moradores que assistiam à ação pela janela dos prédios e explodiram todos os caixas do banco. A ação, digna das produções do cinema, rendeu a agência um prejuízo com a troca do teto e reforma além da substituição dos equipamentos e quase dois meses fechada para o atendimento ao público. A Polícia não tem estatísticas regionais dos ataques mas é evidente que as ações se tornaram mais intensas em 2014. No entanto, até o momento nenhuma quadrilha foi descoberta e nenhum suspeito foi preso.
Sacolas terão padrão único
A
s sacolas plásticas hoje encontradas no comércio da capital paulista serão substituídas por um novo tipo de embalagem que ainda será apresentado oficialmente. O acordo entre a Prefeitura de São Paulo com a indústria química e supermercadistas foi anunciado pelo prefeito, Fernando Haddad, após a Justiça considerar inconstitucional a lei 15.374/11, que proíbe a distribuição e venda de sacolas plásticas nos comércios da cidade. Segundo Haddad, a embalagem será padronizada e a sua reutilização será obrigatoriamente direcionada para o descarte de resíduos sólidos secos e recicláveis, o que na prática já acontece
com o reaproveitamento das embalagens usadas pela população. A prefeitura prevê a construção de duas novas centrais mecanizadas previstas para o próximo ano. A
expectativa é que o município seja capaz de reciclar 25% (1.250 toneladas) dos resíduos secos gerados. Atualmente este processo não chega a 20%.
Natural da Terra inaugura loja no Campo Grande Pág.
04
Pág.
05
Procurando o melhor em imóveis Veja as Páginas
MISTO Papel FSC® C113259
Esta publicação é impressa em papel certificado FSC®, garantia de manejo florestal responsável, pela S. A. O Estado de S. Paulo.
06, 07, 08
@gazetadesantoamaro
/gazetadesantoamaro
Recicle a informação: Passe este jornal para outro leitor.