Edição 974 - 22 a 28 de Novembro de 2014

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22 a 28 de Novembro de 2014

Zona Sul é alvo preferido em explosões de caixas eletrônicos

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índice de roubos subiu 20% este ano de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. A população da zona sul, acostumada ao flagelo da violência urbana, é o alvo principal de quadrilhas que explodem caixas eletrônicos. As cenas dignas de cinema, se repetem a cada semana em bairros como Grajaú, Jardim Angela e Alto da Boa Vista, em Santo Amaro - alvos preferidos dos bandidos que atuam antes da chegada da Polícia e sempre de madrugada, entre as 2 e 4 horas. Nesta semana dois casos ganharam destaque nos telejornais. Na quarta feira, dia 19, dois homens armados que

chegaram em uma moto, invadiram o Terminal Guarapiranga às 4h e colocaram explosivos em um caixa eletrônico da Caixa Econômica Federal. Apenas a tampa do caixa ficou danificada e a dupla fugiu sem levar nada. Durante a ação os bandidos usaram um ônibus coletivo para bloquear ao trânsito na Estr. do M´Boi Mirim e assustaram os passageiros que estavam no local. No dia anterior, e no mesmo horário, um grupo atacou outro caixa na Av. Belmira Marin e explodiram o equipamento que ficou completamente destruído pelos artefatos. As ações são recorrentes mas até agora nenhuma das quadrilhas foi presa, e a Polícia Civil afirma

não ter informações para a investigação. No dia 23 de outubro o Terminal de Ônibus Parelheiros teve o caixa do Bradesco atacado e o bando fugiu com o dinheiro deixando um motorista ferido pelos estilhaços. Há cerca de seis meses, um caixa eletrônico localizado em um centro comercial no Alto da Boa Vista foi vítima de um ataque dos criminosos, e nos últimos três meses, quadrilhas também agiram em um supermercado na Av. Senador Teotônio Vilella (já atacado várias vezes), no Morumbi e Estr. do M Boi Mirim. O caso mais emblemático para a zona sul aconteceu em maio com a explosão de uma agência da Caixa localizada entre as ruas

Desabastecimento de água também afeta zona sul

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estratégia da Sabesp de reduzir a pressão da água, medida que causa transtorno aos moradores do centro e zonas oeste e norte de SP também começa a afetar os moradores da zona sul, atendida pelo sistema Guarapiranga. Com nível da represa principal em torno dos 36%, a Sabesp também tem reduzido a pressão da água. O debate em torno do problema levou a criação da CPI da Sabesp, que denuncia os abusos da empresa responsável pelo abastecimento e distribuição da água no estado de SP. Na zona sul, cidades como Embu, Itapecerica da Serra e Taboão, ligadas à região, a falta de água é constante assim como em localidades mais distantes em bairros do Jardim Ângela e Grajaú.

A denúncia sobre o problema foi reforçada com o depoimento do presidente do Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo), René Vicente dos Santos, que esteve na Câmara dos Vereadores para falar sobre o tema. Procurada pela reportagem, a Sabesp nega a denúncia. De acordo com Santos, o fechamento das redes de abastecimento iniciou-se em junho. “Principalmente nas regiões norte, oeste e centro, estamos fazendo manobras a partir das 20h e que vão até, mais ou menos, às 7h. Assim, quando é feita a reabertura do sistema, a água demora para chegar, principalmente nas periferias. Em alguns locais, chega a ficar até 24h sem abastecimento”, explicou.

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Américo Brasiliense e José Guerra, na Chácara Zona Sul. Na ocasião, uma quadrilha encapuzada fechou as ruas ao redor da agência, ameaçaram os moradores que assistiam à ação pela janela dos prédios e explodiram todos os caixas do banco. A ação, digna das produções do cinema, rendeu a agência um prejuízo com a troca do teto e reforma além da substituição dos equipamentos e quase dois meses fechada para o atendimento ao público. A Polícia não tem estatísticas regionais dos ataques mas é evidente que as ações se tornaram mais intensas em 2014. No entanto, até o momento nenhuma quadrilha foi descoberta e nenhum suspeito foi preso.

Novo corredor tem 60% das obras entregues

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chamado corredor “binário”, com cerca de 8Km de extensão e que cruza toda a região central de Santo Amaro teve pouco mais da metade das obras concluídas nesta semana. Entre as avenidas Adolfo Pinheiro, Santo Amaro, Antonio Bento, Alameda Santo Amaro e Suzana Rodrigues, a Prefeitura instala o pavimento rígido de concreto que permitirá maior agilidade para a passagem de coletivos. Problema crônico há décadas, o excesso de peso

movimenta o pavimento de concreto e forma buracos e valas desde a implantação do Terminal Santo Amaro, na década de 1980. Os trechos já entregues e que estão liberados ao tráfego de carros – antes da implantação da operação do corredor – são: na Avenida Adolfo Pinheiro, Rua Senador Jose Diniz até a Rua Marechal Deodoro e Rua Padre Anchieta até a Rua Marechal Deodoro, exceto os cruzamentos. Na Rua Antônio Bento no trecho entre a Rua 9 de Julho até a

Av. Mário Lopes Leão, próximo à Praça Dona Benta, num trecho de quatro quadras, todo o pavimento rígido também foi liberado. No entanto, nem todas as vias foram recapeadas e ainda estão em mal estado de conservação, em confronto com o pavimento de concreto feito para os ônibus. Um dos trechos mais complicados nesta fase é a Rua Suzana Rodrigues, rota principal em direção a Interlagos, Grajaú e região do M Boi Mirim, parcialmente fechada devido às obras.

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