08 a 14 de março de 2014
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Reflexão sobre os avanços tecnológicos na medicina marca a primeira Sessão Averroes de 2014 Texto e fotos: João Paulo Brito
“Como será o futuro? Seremos mais máquinas, mais humanos ou a mistura de algo que a gente ainda não conhece?”. A indagação é do psiquiatra e escritor Jayme Benarrós e foi dirigida ao público presente na Sessão Averroes, ocorrida no dia 26/02, na Cinemateca Brasileira. Com a exibição do documentário Medicina do Futuro: realidade ou ficção?, seguida de Mesa de Reflexão coordenada pelo jornalista Sergio Gomes e com a participação de Benarrós e da diretora da série, Bianca Vasconcellos, o evento abordou os avanços no uso da tecnologia para fins medicinais, as tendências para o futuro e em quais situações estes procedimentos modernos ainda não foram bem sucedidos. “A ideia era mostrar a chamada ‘medicina do futuro’, o que ela, de fato, está fazendo e o que há de mais novo no uso da tecnologia para procedimentos médicos aqui no Brasil”, disse Bianca. Para isso, explica a diretora, o documentário apresenta um panorama dos procedimentos com uso de equipamentos de alta tec-
População teme que desapropriações na Sabará causem degradação do bairro Foto: RenattodSousa/CMSP
nologia disponíveis ao público, como no Hospital das Clínicas, e dos serviços limitados à rede hospitalar privada. “E para fazer o contraponto, pensamos em mostrar aonde mesmo esta medicina altamente tecnológica ainda não consegue chegar, que é o caso do nervo óptico. Foi aí que conversamos com o Jayme”, afirma Bianca, explicando como convidou a participar do documentário Jayme Benarrós, que desde criança possui glaucoma.
O encontro também contou com a presença de outro personagem presente no documentário: Beny Schmidt, patologista neuromuscular da UNIFESP, que desenvolveu uma pesquisa, com apoio da Marinha brasileira, de longevidade e tolerância à variação de temperatura de algumas espécies de pinguins da Antártida para o futuro desenvolvimento de suplementos e medicamentos, que poderão influir no prolongamento de vida do ser humano.
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Ciclovia Rio Pinheiros comemora quatro anos Pág.
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X Prêmio Excelência Mulher será entregue no dia 12 de março Pág.
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No dia 27/02, a Ciclovia Rio Pinheiros completou quatro anos de atendimento aos ciclistas que optaram por esta via como alternativa de deslocamento. Os números de acesso ao longo do período revelam a crescente adesão ao modal. Desde sua inauguração, em 2010, a ciclovia já recebeu mais de 1.400.000 de ciclistas. Em 2013, cerca de 522 mil pessoas utilizaram os serviços da via, enquanto que, em 2010, foram 160 mil acessos. A ciclovia Rio Pinheiros tem 21,2 quilômetros de extensão, ao
longo da Linha 9-Esmeralda [Osasco-Grajaú], que vão da av. Miguel Yunes [entre as estações Jurubatuba e Autódromo] à estação Villa-Lobos - Jaguaré. Ao todo, são cinco acessos: pela av. Miguel Yunes e os demais juntos às estações Jurubatuba, Santo Amaro, Vila Olímpia e Cidade Universitária. A Ciclovia conta com seis pontos de apoio com banheiro, bebedouro e atendimento, ao longo do percurso: av. Miguel Yunes, Santo Amaro, Vila Olímpia, Cidade Jardim, Cidade Uni-
versitária e Villa-Lobos/Jaguaré. Além disso, há um estacionamento para carros com 45 vagas, localizado no acesso da ciclovia pela av. Miguel Yunes. Além dos serviços da Ciclovia Rio Pinheiros, a CPTM oferece às pessoas que utilizam bicicletas facilidades como bicicletários e paraciclos nas estações. Outra forma de incentivo é a permissão do acesso de ciclistas nos trens da CPTM em determinados dias. Nos domingos e feriados, elas são liberadas durante todo o período de funcionamento das estações; aos sábados, das 14h até o final da operação. Em razão da implantação da Linha 17-Ouro do Metrô, a ciclovia está interditada no trecho entre as estações Vila Olímpia e Granja Julieta. Para o transporte dos ciclistas, o Metrô disponibiliza vans equipadas com carretas dotadas de paraciclo, enquanto desenvolve rota alternativa com 8 km na margem oposta do Rio Pinheiros.
INTERNACIONAIS DE GATOS DE RAÇA
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