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14 a 20 de Fevereiro de 2015
Justiça ordena reintegração de posse em terreno do Jardim Novo Santo Amaro
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a última quinta-feira (12) foi realizada a desocupação do terreno conhecido como “Campo Limpo L”, localizado na Rua Nova do Tuparoquera, no Jardim Novo Santo Amaro. A desocupação ocorreu após o juiz Paulo André Bueno de Camargo, da 2ª Vara Cível - Foro Regional II - Santo Amaro, atender a solicitação de reintegração feita pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), proprietária da área. O terreno foi ocupado em 2009 e havia cerca de 100 famílias distribuídas em aproximadamente 40 moradias de alvenaria e madeira ao longo da rua. Em contato do Grupo Sul News, a CDHU esclareceu que “foi solicitada a reintegração de posse no terreno, porque está prevista a construção de 546 unidades habitacionais destinadas a famílias cadastradas em associações e cooperativas habitacionais”. A assessoria de imprensa da compa-
nhia não informou a previsão de início das obras e tampouco respondeu se as famílias que estavam ocupando irregularmente o terreno poderiam ser favorecidas com uma moradia no condomínio. Segundo a CDHU, a operação de reintegração de posse foi comandada pela Polícia Militar e acompanhada por uma equipe jurídica e de assistência social da CDHU. A Companhia disponibilizou 15 caminhões para retirada de móveis e pertences, quatro veículos utilitários para transporte das famílias, uma ambulância para atendimento emergencial, 60 homens para carregamento de móveis, além de encanador, eletricista e enfermeira. Há cerca de um ano, outra parte do mesmo terreno, na Rua José Barros Magaldi foi ocupada por um grupo durante três meses. No dia da reintegração de posse, os moradores resistiram a ação da polícia, atearam fogo na via e em alguns dos barracos, mas deixaram o local após o confronto.
Fonte G1
Moradores retiram pertences no local
PM e Febraban discutem solução Bosque do Brooklin está fechado para ataques a caixas eletrônicos há quatro meses
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secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, anunciou na quarta-feira (11) uma medida para ajudar a combater ataques a caixas eletrônicos. No próximo dia 20 será realizada uma reunião com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para sugerir adoção de tecnologia que inviabilize a utilização de notas de caixas explodidos. “O encaminhamento de uma nova legislação ao Banco Cen-
tral visa acabar com esse óbice da não destruição de notas”, comentou o secretário, que explicou que na própria explosão várias notas já são destruídas. Ainda de acordo com Alexandre de Moraes, o banco tem a possibilidade de saber o numeral de cada cédula que está nos caixas, afirmando que com a destruição das notas será inútil o furto ou roubo dos caixas eletrônicos por parte dos criminosos. Outra solução seria incluir um mecanismo
que emite uma fumaça densa e branca em caso de ataque, o que poderia retardar a ação dos criminosos, mas a ideia precisa ser discutida entre os membros da entidade. Este assunto é continuamente tratado nos jornais do Grupo Sul News. Na última edição (07/02) foi noticiado um ataque a um caixa eletrônico de um posto de gasolina no bairro de Moema. Só este ano a cidade de São Paulo já sofreu com 21 casos semelhantes, a maioria na zona sul.
Os moradores do bairro do Brooklin estão desde outubro do ano passado sem poder frequentar o Bosque do Brooklin, área verde que ocupa uma parte do quarteirão entre a Av. Padre Antônio Jose dos Santos com a Av. Portugal no cruzamento com a Rua Michigan, e é administrado pelo condomínio Paulistânia, que fica ao lado. No portão de acesso, os ex-frequentadores encontram um aviso da administração, que diz “estar aguardando uma autorização para interditar as vias e com o auxílio de um guindaste retirar as 53 árvores que, segundo a Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA), apresentam problemas fitossomáticos e risco
de queda”. De acordo com nota enviada pela SVMA ao Grupo Sul News, em 2014 foi emitido um despacho, embasado na Lei Municipal 10.365/87, que autoriza o condomínio Paulistânia a realizar o serviço. A Companhia de Engenharia de Trafego (CET) recebeu o contato da redação para informar se existe previsão para que as ruas sejam interditadas para realização do serviço previsto, já que não existe uma forma de retirar as árvores pelo lado interno do parque. Até o fechamento desta edição a companhia não retornou com nota oficial ou resposta. Assim que os cortes forem executados, os responsáveis pela área deverão fazer o plantio compensatório
de 53 mudas de árvores. No local onde havia um parque, foi construído um condomínio em parte do terreno há cerca de oito anos que em contrapartida se responsabiliza pela conservação da área verde, aberta à população.
Câmara analisa pedido de CPI para investigar ciclovias em SP Por Bruna Barone
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Veja mais destaques dessa edição:
Gasolina comum chega a R$ 3,29 o litro Rodízio da Sabesp deve excluir zona sul
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a última terça-feira (10), o vereador Andrea Matarazzo, líder da bancada do PSDB da Câmara Municipal de São Paulo, apresentou um pedido de constituição de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as regularidades da implantação de ciclovias e ciclofaixas pela Prefeitura de São Paulo. O pedido teve adesão de mais 23 vereadores da Câmara. Entre as considerações do vereador para o pedido da investigação está uma matéria veiculada pela Veja São Paulo, no dia 6 deste mês, em que foram investigados os valores por quilometragem de ciclovia construída, que, de acordo com a revista, resultou em R$650.000 a cada quilômetro.
No entanto, três dias após a acusação, a Prefeitura de São Paulo anunciou que os cálculos da reportagem são falsos, pois não foi levado em consideração que em cada região de implantação foi dado um tratamento diferente levando em conta as peculiaridades do local em questão. O boletim publicado pela Prefeitura afirma o custo médio da quilometragem das ciclovias em R$180.000 - com exceção das implantadas na Avenida Paulista, Amaral Gurgel e Faria Lima, que receberam intervenções urbanas além das ciclovias. Ainda assim, um dia após a publicação do boletim, o vereador entrou com o pedido de investigação. Caso a CPI seja aprovada, ela será constituída por 9 membros e terá duração de 120 dias corridos.
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