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07 a 13 de Fevereiro de 2015
Prefeitura vai reduzir quantidade de ônibus em corredores
E
m fevereiro a Prefeitura irá fazer uma nova licitação para o transporte de ônibus da cidade. Dona da maior frota de veículos do mundo, São Paulo tem cerca de seis milhões de pessoas transportadas diariamente em 15 mil ônibus, mas a gestão de Fernando Haddad quer reduzir para 11 mil a partir desse ano. A explicação é que a SPTrans quer reduzir o número de ônibus comuns e aumentar a quantidade de veículos superarticulados, aqueles que tem três carros, mais de 20 metros de comprimento e levam mais de 200 passageiros simultaneamente. A ideia, segundo o próprio prefeito, é dar mais velocidade para os corredores de ônibus e faixas exclusivas, uma ideia para melhorar a mobilidade urbana. “Temos que acabar com as filas de ônibus nos corredores e faixas exclusivas”, disse o prefeito, durante um evento organizado para grafiteiros onde Haddad percorreu o centro da cidade de bicicleta mostrando
seu apoio ao projeto de construção das ciclovias. O plano da Prefeitura é dividir a cidade não mais em regiões, mas em três perfis de veículos que irão atender a população. O “estrutural” será o ônibus superarticulado que circula nos grandes corredores e faixas exclusivas, o “alimentador” ou coletor serão ônibus articulados ou comuns que irão circular em regiões densas, alimentando os corredores estruturais. Os veículos “intra-bairros” serão menores, e irão alimentar terminais e estações de transferência conectadas aos corredores, num modelo avançado do que é hoje. A ideia surgiu durante a gestão de Marta Suplicy, quando Jilmar Tatto, que novamente ocupa o cargo de secretário dos transportes, também estava à frente da pasta. A Prefeitura aposta que a resistência do usuário, que terá que fazer mais trocas de veículos para chegar ao destino, diminua com a implantação da ideia, já adotada em outras cidades do mundo.
Trecho do corredor da Av. Teotônio Vilella
Atraso nas obras do corredor Depósito sem alvará pega fogo e Berrini preocupam comerciantes Veja mais destaques dessa edição:
atinge duas casas no Socorro
Pág.
Obras do Monotrilho recebem simulação de emergência Pág.
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Capital já teve 21 ataques a caixas em 2015
U
m posto de gasolina no bairro de Moema sofreu um ataque a um caixa eletrônico na madrugada de 05/02. O grupo de dez homens armados, inclusive com um fusil, chegou em dois carros, e explodiu a loja de conveniência do posto arrombando dois caixas (Banco 24 Horas e Caixa Econômica) fugindo logo em seguida. Só este ano a capital paulista teve 21 crimes desse tipo, a maioria na zona sul da cidade. Em dezembro, os jornais do Grupo Sul News destacaram a quantidade de assaltos aos caixas eletrônicos, mas até agora, a Polícia não anunciou um plano específico para combater esse tipo de crime. Em algumas ações na zona sul, os bandidos usaram até ônibus para bloquear avenidas e explodir os caixas em locais perigosos como postos de combustível e terminais de ônibus.
Por Bruna Barone e Mathias Brotero
Iniciada em novembro de 2013, a construção de um corredor de ônibus na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, no Brooklin, que tinha data de inauguração marcada para julho de 2015, será entregue com um mês de atraso, em agosto deste ano. A obra vem causando transtornos no comércio da região. “Tivemos problema com o barulho, a poeira e principalmente o trânsito. O freguês tem menos tempo para chegar ao serviço e não pode passar aqui no comércio”, conta Augusto Pais, proprietário de uma padaria localizada em frente a um dos trechos da obra. Dutos encontrados abaixo da superfície da faixa de ônibus
são o principal motivo do adiamento da finalização da obra. “Qualquer intervenção feita em vias públicas necessita da aprovação de órgãos estatais para que nenhuma estrutura já existente seja danificada”, alerta Luciana Mendes, relações-públicas do CIC (Conselho de Informação ao Cidadão), que é administrado pela SP Obras e tem por objetivo esclarecer aos moradores sobre a execução de construções urbanas. Com a falta do estudo geológico adequado para evitar atrasos desse tipo, a entrega do corredor foi adiada, além de uma mudança importante no projeto: a construção de uma ciclovia bidirecional ao longo da avenida. E o atraso reflete nos negócios locais. “A lanchonete sofre pre-
juízo de mais ou menos 30% ao mês por conta dessa construção”, diz Argiu Alexandre, dono da lanchonete Nova Berrini. Mas, para a equipe responsável pelo projeto, o trânsito e as eventuais ocorrências são normais em obras de grande porte. “O incômodo vem antes, e as melhorias se mostram depois”, diz Mendes. Na última semana, o CIC organizou a distribuição de panfletos sobre o manejo arbóreo na avenida e diz estar aberto para eventuais dúvidas. Ano passado, os jornais do Grupo Sul News destacaram o andamento das obras bem como os desvios previstos que também incomodam os moradores das ruas internas do bairro. Como medida, a CET instalou semáforos e sinalização vertical nos caminhos alternativos.
Profissionais de Shoppings reúnem para discutir desafios do setor
C
om o tema central “Shopping Centers no Brasil: os desafios do crescimento”, o LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, promove o 2º FÓRUM BRASILEIRO DE SHOPPING CENTERS, no dia 26, no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo. O evento ocorrerá na zona sul de São Paulo, região com o maior número de Shoppings Centers da cidade, são 17 no total, se comparado com as demais localidades da capital e região Metropolitana (Grande ABC, Guarulhos, Osasco, Alphaville e região).
No evento que reunirá profissionais do setor, serão debatidos temas sobre toda a cadeia produtiva do segmento além de reforçar posicionamento de marcas, produtos e serviços diante de um público formador de opinião. Para 2015, o Fórum vai debater quatro importantes temas do setor, como “O desafio do crescimento em um cenário de incertezas”, “Uma nova ideia de shopping: muito além das compras”, “Desafios da interiorização” e “O novo desenho do Varejo no Brasil”. João Doria Jr, presidente do
LIDE, destaca que o setor de Shopping Center é essencial para o desenvolvimento da economia, principalmente, “pelos números que agrega, inclusive na geração de postos de trabalho. Estima-se que mais de 900 mil empregos são gerados no setor”. Além de ser uma área que não está estagnada no que diz respeito a investimento, entre 2006 a 2014, a quantidade de Shopping Centers saltou de 351 para 519, ou seja, crescimento de mais de 47%. Informações sobre o evento em (11) 2838-1234.
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