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O uso excessivo de celular e redes sociais pode ter diversos efeitos negativos na saúde mental, física e social dos adolescentes. A psicóloga e coordenadora do Serviço de Psicologia do Hospital Pequeno Príncipe, Angelita Wisnieski, pontua que a satisfação imediata gerada pelo uso das redes pode levar a um mecanismo cerebral de dependência. Ou seja, uma desordem neurológica que afeta o sistema de recompensa do cérebro, que necessita cada vez mais desse consumo. “Se os pais notarem perda de interesse pelos estímulos reais e cotidianos em um nível que só as redes sociais parecem satisfazer, precisam buscar ajuda especializada”, alerta. Estudos indicam que a exposição
excessiva às telas está correlacionada com o aumento da ansiedade entre adolescentes. O uso frequente de dispositivos digitais gera um excesso de estímulos, sobrecarregando o cérebro em desenvolvimento. Além disso, interfere em atividades essenciais como brincar, socializar, descansar e alimentar-se adequadamente. Uma exposição a telas por um tempo excessivo acaba gerando um excesso de estímulos com os quais o cérebro não está preparado para lidar. Outro fator é o conteúdo. Por exemplo, jogos digitais e redes sociais oferecem estímulos visuais e sonoros intensos e recompensas frequentes, o que pode levar a uma produção excessiva de dopamina no cérebro. Embora seja conhecida como neurotransmissor da felicidade, a substância em excesso pode causar ansiedade. O psicólogo americano Jonathan Haidt, autor do livro “A geração ansiosa” destaca soluções urgentes, como não liberar smartphones antes dos 14 anos, não permitir a entrada de adolescentes nas redes sociais antes dos 16 anos. Além disso, não permitir o uso de celular na escola, para incentivar os aprendizados, brincadeiras e interações de forma integral.
Há décadas o cidadão do Brasil testemunha a destruição da nossa maior riqueza, nossos biomas, com queimadas, como se isso fosse algo inevitável e rentável. Sabemos que em 2023, o Brasil teve uma área plantada de 77 milhões de hectares, mas tem uma área degradada e abandonada de 140 milhões de hectares que podem ser recuperados. Ou seja, não precisamos desmatar mais nem um hectare de mata. Não custa lembrar que os biomas têm, além da flora e fauna pouco conhecidas e exploradas, uma microfauna e microflora totalmente desconhecidas e que podem conter desde a cura de câncer até micro-organismos que fermentam novos combustíveis. Ao contrário do Brasil, a Arábia Saudita está criando biomas. É o Programa Green Riyadh que tem o objetivo de criar espaços verdes sustentáveis na capital Riad. Visam também cumprir o Programa Qualidade de Vida e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, que quer criar cidades mais sustentáveis e que combatam o aquecimento global. A construção já começou há pouco mais de dois anos e utiliza as mais recentes tecnologias e práticas para acelerar o trabalho. Estão instalando 1.350 quilômetros de tubulações de água para transportar 1,7 milhão de metros cúbicos de água reciclada produzida diariamente, mas sem uso e que serão utilizadas para irrigar 7,5
milhões de árvores que estão sendo plantadas na cidade, isso fará que a cobertura verde atinja 9,1% da cidade, elevando o espaço verde per capita de 1,7 metro quadrado para 28 metros quadrados. Riad enfrenta os desafios de muitas metrópoles do mundo: melhorar a qualidade de vida, o meio ambiente, o desenvolvimento esportivo e de lazer, a saúde e o bem-estar, a segurança, a participação e a criação de valor econômico. A iniciativa verde reduzirá especialmente as emissões de CO2 e as temperaturas na cidade. Além disso, o projeto tem sua vertente educativa, incentivará os cidadãos a adotarem um estilo de vida saudável. O Green Riyadh quer transformar Riad em uma das cidades mais agradáveis para se viver no mundo. Com a criação de espaços verdes e a promoção de um estilo de vida saudável, a cidade está se tornando mais sustentável e amigável ao meio ambiente. O Brasil precisa de um programa de proteção e recuperação dos biomas com urgência, visando plantar um trilhão de árvores nas cidades e biomas devastados, 2030 está aí e o agora é a hora.
MARIO EUGÊNIO SATURNO
é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.
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Caminhar pelo menos 7,5 mil passos diários pode contribuir para o controle da asma em adultos. É o que indica um estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), publicado recentemente em The
Journal of Allergy and Clinical Immunology: In Practice. O trabalho, selecionado pelos editores da revista científica como artigo que modifica a prática clínica, sugere que as recomendações médicas e as políticas públicas concentrem esforços no incentivo ao aumento da prática de atividade física. A literatura científica já indicava que tanto a atividade física quanto o sedentarismo podem modular os sintomas da asma, mas ainda faltavam estudos aprofundados sobre seu impacto real, de modo que o tratamento da doença, se mantém majoritariamente medicamentoso. O objetivo desse trabalho, que teve apoio da Fapesp, foi investigar mais a fundo essa relação. Durante o estudo, os pesquisadores analisaram dados de 426 pessoas das cidades de São Paulo e Londrina com asma moderada a grave. Foram incluídas avaliações de atividade física e tempo de sedentarismo (actigrafia), de controle clínico da asma (Asthma Control Questionnaire – ACQ) e de qualidade de vida (Asthma Quality of Life Questionnaire). Também foram investigados sintomas de ansiedade e depressão (Hospital Anxiety and Depression Scale) e dados antropométricos e de
função pulmonar. Os participantes foram divididos em quatro grupos: ativo/sedentário, ativo/não sedentário, inativo/sedentário e inativo/não sedentário. “Observamos que, quanto mais atividade física a pessoa com asma realiza, melhor é o controle de sua doença”, conta Fabiano Francisco de Lima, pesquisador da FM-USP e primeiro autor do trabalho. Mais especificamente, quem caminhava pelo menos 7, 5 mil passos durante o dia apresentou melhores pontuações na avaliação de controle clínico da doença, independentemente de também apresentar comportamento sedentário – aliás, tempo sedentário e obesidade não apresentaram correlação com a redução de sintomas. Verificou-se também que isso independia de medicação e função pulmonar. A porcentagem de pacientes com asma controlada foi maior nos grupos ativo/sedentário (43,9%) e ativo/ não sedentário (43,8%) do que nos grupos inativo/ sedentário (25,4%) e inativo/não sedentário (23,9%). Os resultados sugerem ainda que fatores emocionais, como ansiedade e depressão, também dificultam o controle da doença.
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O total em crédito liberado pela Desenvolve SP para o setor público em 1 ano e meio da atuação gestão do governo estadual teve um crescimento de 438% se comparado com os 18 meses anteriores (de julho de 2021 a dezembro de 2022). De janeiro de 2023 a junho de 2024, foram investidos mais de R$ 830 milhões em auxílio financeiro da agência de fomento vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico para projetos de 96 prefeituras das 16 regiões administrativas do estado. Com os recursos da instituição financeira, os gestores municipais realizaram benfeitorias ligadas ao tratamento de água e esgoto, extração de água, usinas fotovoltaicas, ampliação e modernização da iluminação pública, reforma de prédios públicos, além de obras de pavimentação, recapeamento e projetos ligados à inovação e à sustentabilidade.
Investimentos realizaram benfeitorias ligadas ao tratamento de água e esgoto, sustentabilidade e mais
Também houve crescimento – de 13,8% – na liberação de crédito para as administrações municipais de maio para junho deste ano, e de 104% na comparação entre o primeiro semestre de 2024 e o mesmo período do ano passado. No mesmo recorte semestral, nove das 16 regiões administrativas paulistas tiveram aumento no total de crédito liberado pela agência.
“Nossa intenção é democratizar cada vez mais o crédito. Sabemos que o crédito é importante para a competitividade, a produtividade e o crescimento sustentável da renda e do emprego nas cidades em que os empreendedores atuam. Financiamos projetos apresentados pelas prefeituras em diversas áreas, desde que haja ganhos para a população em geral e para a administração”, afirma Ricardo Brito, diretor-presidente da Desenvolve SP. Somente em junho, os financiamentos – somados os créditos para os setores público e privado – atenderam 35 prefeituras e 106 micro, pequenas e médias empresas dos setores do comércio, serviços e indústria. O crédito da Desenvolve SP também contemplou projetos de investimento de empreendedores (as) de diversas atividades como alimentação, informática, vestuário, educação, atendimento ambulatorial, estética, logística entre outras.
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No último dia 11, o Prefeito Ricardo Nunes (MDB) realizou uma visita à UBS Parque dos Búfalos, localizada no Jardim Apurá. Ele estava acompanhado do Vereador Rodrigo
Goulart (PSD), do Secretário de Saúde Dr. Luiz Carlos Zamarco e de outras autoridades. A UBS Parque dos Búfalos foi projetada para atender às necessidades do Residencial Espanha, um grande empreendimento habitacional concluído no final de 2018, que compreende 3.860 unidades distribuídas em 193 prédios. A unidade de saúde opera seguindo os modelos da Estratégia Saúde da Família (ESF) e da Equipe de Saúde Bucal (ESB), proporcionando uma ampla gama de serviços à comunidade. Mais de 70 profissionais atuam na UBS, oferecendo atendimentos em odontologia, farmácia, assistência social, fisioterapia, fonoaudiologia, clínica geral, nutrição, terapia ocupacional, psicologia clínica e psiquiatria. Durante a visita, o Prefeito Ricardo Nunes percorreu as diversas áreas da unidade, conversando com os profissionais de saúde e com alguns pacientes que estavam presentes no local. A visita teve como objetivo não apenas verificar as condições das instalações, mas também ouvir diretamente dos usuários e profissionais
sobre a qualidade dos serviços prestados. A UBS Parque dos Búfalos está situada na Rua Projetada 1, s/n, no Jardim Apurá, e é gerida pela Organização Social Instituto Nacional de Tecnologia em Saúde (OS INTS). O funcionamento da unidade ocorre de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, oferecendo uma ampla variedade de serviços de saúde à população local.
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No dia 5 de Julho, comemora-se o Dia Mundial da Capoeira. A data foi instituída em 2009, durante a Primeira Convenção Internacional de Capoeira, no Azerbaijão. Desde 2014, a capoeira é reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A manifestação cultural engloba arte marcial, esporte, dança e música. No Brasil, ela é uma importante ferramenta de ensino das culturas africanas e afro-brasileiras, instituída há 21 anos pela Lei 11.639/03. Em junho deste ano, foi aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo o Projeto de Lei nº 394 /202 , que permite parcerias e convênios de escolas da rede estadual para o ensino da capoeira. Para entrar em vigor, o texto aguarda sanção do governador. Em entrevista ao Jornal da USP, Valdenor dos Santos, jornalista e mestre de capoeira há 50 anos, falou sobre a importância do projeto: “Esta conquista é realmente um acontecimento histórico. A capoeira,
assim como outras manifestações das culturas africanas e afro-brasileiras, sempre foi de alguma maneira cerceada, invisibilizada e perseguida. A nova lei, que coloca nossa arte ancestral em todas as escolas do Estado de São Paulo, é uma forma de reconhecimento das nossas raízes e tradições. Certamente irá contribuir para a melhoria das relações étnico-raciais, auxiliará no combate ao preconceito, à discriminação
e ao racismo que atinge a população negra”, aponta o capoeirista e doutorando em Educação pela USP. Criada no Brasil colonial ainda no século 16, a arte marcial está interligada com a história do País e principalmente com a escravidão no Brasil. As pessoas que vinham de diferentes países da África criaram a capoeira como forma de resistir e se proteger da violência usada pelos senhores de engenho e capitães do mato, que proibiam sua prática. Os praticantes adaptaram seus movimentos com o intuito de camuflar o real intuito, incorporando assim os elementos musicais e coreográficos à arte marcial. Apesar de ser uma expressão cultural 100% brasileira, a capoeira foi proibida no Brasil por muito tempo. Até a abolição da escravatura, a lei punia quem fosse encontrado praticando capoeira com 200 açoites e calabouço. Mesmo após a abolição, a perseguição contra os capoeiristas continuou. Por Maria Trombini e José Adryan Galindo para o Jornal da USP.
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Os números da Operação Direção Segura Integrada (ODSI) confirmam a política de reforço a ações preventivas do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) – órgão vinculado à Secretaria de Gestão e Governo Digital (SGGD). Os dados são claros: no intervalo de seis meses, o volume de veículos fiscalizados subiu 99,3%. No primeiro se-
mestre deste ano, foram 201.298 abordados, contra 100.959 no mesmo período do ano passado. “As ODSIs contribuem para evitar acidentes e para conscientizar a população, por exemplo, sobre a necessidade de separar álcool e volante. A condução de veículos sob influência de álcool é uma das principais causas de sinistros e óbitos no trânsito”, diz Ícaro Eustachio, diretor de Educação para o Trânsito e Fiscalização do Detran-SP. Em 2024, foram realizadas 278 operações, frente a 211 no ano anterior. O índice de autuações por alcoolemia
também apresentou aumento de 35,4%. O Detran-SP contabilizou 5.573 motoristas que se recusaram a realizar o bafômetro no semestre, contra 4.411 no mesmo período de 2023. Em cada um dos períodos, três casos de embriaguez foram constatados pelos agentes de fiscalização, apesar de os motoristas terem se recusado a fazer o teste do bafômetro, de acordo com o ART. 165-A
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O trabalho do governo federal não para. Pouco a pouco as coisas estão melhorando.
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Pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP alcançaram um marco significativo na remoção de substâncias tóxicas da água usando materiais acessíveis e de fácil obtenção. O experimento, conduzido pela cientista Vanessa Labriola, focou
na aplicação de lã de aço e água oxigenada para eliminar substâncias comuns em produtos industriais e de consumo, como fenol, bisfenol A (BPA) e tetrabromobisfenol A (TBBPA), causadores de danos ao ambiente e nocivos aos seres humanos. Em poucos minutos, o método degrada 100% dos contaminantes, transformando poluentes em gás carbônico e água, que podem ser usadas em irrigação, atividades industriais e para regar plantas. O fenol, por exemplo, está presente no efluente de vários tipos de indústrias. Já o bisfenol A, por sua vez, é encontrado em plásticos, enquanto o tetrabromobisfenol A é um retardante de chama aplicado em diversos produtos. Embora esses compostos apareçam em concentrações muito baixas em rios e no meio ambiente em geral, eles podem se acumular e causar sérios impactos à natureza e à saúde humana, podendo desregular o sistema endócrino, responsável pela produção de hormônios. “Estudos indicam que essas substâncias podem afetar negativamente a tireoide, as mamas e o sistema reprodutor masculino, incluindo a próstata, além de causar alterações hormonais em peixes”, explica Vanessa Labriola, doutora em Química Inorgânica
e Analítica pelo IQSC. Eduardo Bessa Azevedo, professor do Instituto e orientador da pesquisa, destaca a importância do monitoramento desses contaminantes, pois além de não haver legislação que limite seu descarte, os sistemas atuais de tratamento de água não conseguem removê-los de maneira eficaz. “Esses sistemas foram originalmente projetados para remover contaminantes conhecidos na época de sua construção”, afirma o professor. “Apenas recentemente, com os avanços nas metodologias analíticas, passamos a detectar esse tipo de poluente”. Para degradar os contaminantes, os pesquisadores criaram um processo dividido em duas etapas. Primeiro, a lã de aço é colocada na água e libera partículas de ferro lentamente, as quais reagem com os compostos tóxicos quebrando-os em moléculas menores. Depois, a água oxigenada é adicionada à solução, transformando os restos de poluentes em gás carbônico e água, o que já torna a mistura própria para diversos usos, como irrigação, em atividades industriais e para regar plantas. Em poucos minutos, foi possível degradar 100% dos contaminantes. Por Redação Jornal da USP