Edição 1043 - 16 a 22 de Abril de 2016

Page 1

Distribuição Gratuita

Gazeta do Brooklin & Campo Belo Gazeta de Santo Amaro

Ano 22 - Edição 1043

Interlagos News

Jornal de Moema

São Paulo, 16 a 22 de Abril de 2016

Marlene Campos Machado anuncia pré-candidatura a prefeitura de São Paulo Foto: Alexandre Maretti

www.gruposulnews.com.br

Corredor nosso de cada dia Foto: C4 Com.

N

as próximas semanas, o Grupo Sul News avaliará as obras de mobilidade nos corredores de ônibus da região. Percorremos todos os trechos para avaliar as obras de expansão, que fazem parte do plano de metas da gestão Haddad.

M’Boi Mirim: 9,9 km de obras concluídas

Pág.

05

Metrô de SP anuncia novo consórcio para obras do monotrilho

Foto: Divulgação

O

Metrô de São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 8, a contratação de um novo consórcio para retomar parte das obras do monotrilho da Linha 17-Ouro (Jabaquara-Morumbi), paralisadas oficialmente em janeiro deste ano após o rompimento do contrato com as empreiteiras que executavam o trecho de três estações. Segundo a estatal controlada pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB), as obras para a construção das estações Campo Belo, Vila Cordeiro e Chucri Zaidan devem ser retomadas ainda neste semestre e custarão R$ 74,2 milhões. A previsão é que sejam entregues à população em 17 meses após a assinatura do contrato. As três estações, segundo o Metrô, devem receber cerca de 80 mil

MISTO Papel FSC® C113259

passageiros por dia, com a operação da linha entre as estações Jardim Aeroporto/Congonhas e Morumbi, na Linha 9-Esmeralda da CPTM. O consórcio contratado é formado pelas empresas Tiisa e DP Barros, que já constrói outras quatro estações da linha. As obras do trecho contratado foram paralisadas no início deste ano quando o Metrô anunciou o rompimento do contrato com o consórcio formado pelas empresas Andrade Gutierrez e CR Almeida, alegando abandono das obras. O Metrô afirmou que resolveu priorizar as obras iniciadas por causa da queda de arrecadação na crise econômica. A previsão é de que toda a linha seja concluída em julho de 2019.

Pág.

03

Pág.

10

Esta publicação é impressa em papel certificado FSC®, garantia de manejo florestal responsável, pela S. A. O Estado de S. Paulo.

A primeira matéria especial da série sobre os corredores avalia o trecho M’Boi Mirim, que começa no Largo do Socorro e vai até o terminal Jardim Ângela, em um percurso de quase 10 km. Com alta demanda, o corredor passou por uma reforma que terminou no início desse ano, com investimentos de R$ 99 milhões, por meio de financiamento do Governo Federal. Entre os corredores da região, é o que teve as obras finalizadas mais rápido e recebe nota 8. Da mesma forma, também é o corredor com maior demanda da Zona Sul, com quase 300 mil passageiros por dia, superior a muitas linhas de metrô Brasil afora. Em horário de pico, embarcamos na estação de transferência Vitor Manzini rumo ao terminal Jardim Ângela. O trecho inicial, com novo pavimento rígido, tornou o percurso mais confortável e rápido. Na ilha central, todo o trecho foi refeito, faltando apenas o trabalho de jardinagem. Nas paradas, as duas pistas permitem ultrapassagem dos ônibus. A sinalização ainda é deficiente, e muitos trechos precisam de recapeamento e faixas de pedestre, especialmente junto ao Shopping

Fiesta, com grande fluxo de passageiros. Os novos pontos merecem a ressalva do espaço reduzido, ruim para os dias de chuva, e a grande quantidade de cartazes colados nos vidros. Quanto a iluminação, o padrão antigo também era melhor. Na altura do Vergueiro, observam-se pontos cheios e grande demanda, mas a ampliação das paradas melhorou o embarque, enquanto o trânsito segue difícil para os carros que acessam a estrada do Guarapiranga. A partir do terminal Guarapiranga, a viagem ficou mais rápida. Ao longo da via, a requalificação das calçadas não está finalizada e as interdições acontecem a qualquer

hora, o que prejudica o trânsito. Na parada Piraporinha, outro ponto nevrálgico do trecho, a estrutura é deficiente e deve ser trocada pelo novo padrão. Nos pontos já trocados, com nova estrutura, notamos o vandalismo e algumas pichações e cartazes colados nos vidros. A partir da Vila Remo, todo o trecho do corredor está pronto, exceto a sinalização, mas os tapumes indicam atividade. No descritivo, a SP Obras indica que novos acessos foram construídos, como o da Rua Estêvão Fernandes, que cruza a Estrada do M’Boi Mirim em direção à Av. Luiz Gushiken. No entanto, a rua já existente só teve seu fluxo alterado, assim

como a saída da Rua Francisco Nóbrega Barbosa, cujo cruzamento foi fechado, deixando alguns motoristas confusos. Quem deseja fazer o retorno, precisa dirigir 1,5 km até o Shopping Fiesta para retornar ou usar o acesso da Guido Caloi. No Jardim Ângela, o novo piso de concreto melhorou a velocidade dos ônibus e, em poucos minutos, a viagem chega ao fim. A requalificação tem a intenção de tornar as calçadas mais seguras e as viagens mais rápidas entre os terminais. O ponto negativo, ainda, é a falta de sinalização e o pavimento esburacado em alguns trechos, que aguardam o término definitivo das obras.

Aeroporto de SP completa 80 anos

E

m abril de 1936, em uma área descampada e alta, surgia o local para a instalação do que já foi o maior aeroporto comercial do Brasil. Congonhas completa neste mês seus 80 anos de vida. Se por dentro um ar “retrô” domina o saguão principal com sua arquitetura curvilínea e piso quadriculado, seu estilo já foi contemporâneo e o local já serviu como point dos mais jovens, local de festas de formatura e de grandes eventos da cidade.

@gazetadesantoamaro

Foto: UHFolhapress

/gazetadesantoamaro

Sua história começa com o Campo de Marte, que já não conseguia abrigar os voos comerciais que cresciam naquela época. Lá havia muitas enchentes e o novo aeroporto então, deveria ser em um local bastante alto. Lucas Antônio Monteiro de Barros (1823-1851), o Visconde de Congonhas do Campo, foi o primeiro governante da Província de São Paulo e seu nome batizou o nosso aeroporto. No momento da inauguração, a pista estava situada em uma colina alta e descampada, com 300 m de extensão e feita de terra batida. No projeto inicial, previa-se quatro pistas, com 1.200 m de extensão cada. Atualmente, o aeroporto tem duas pistas, uma com 1.940 m de extensão e outra com 1.435 m, suficiente para jatos comerciais de até médio porte. No bairro do Campo Belo, ainda não loteado, só haviam chácaras por onde voavam os aviões. Há 60 anos, o aeroporto vivia o seu auge. De Congonhas saiam voos em modernos aviões turboélice para a Europa e Estados Unidos. Assim, foi construída uma nova ala, bastante ampla para a época. Nessa mesma década, o café do aeroporto, que funcionava 24 horas, reunia os jovens após os bailes e também os fãs do automobilismo que iam correr em Interlagos. Nos anos 1970, os novos aviões, muito maiores, demandavam pistas e estruturas mais modernas. Assim, decidiu-se pela construção de Guarulhos, que ficou pronto na virada dos anos 1980 e todos os voos internacionais foram desviados para lá. Ainda assim, Congonhas continua muito movimentado, símbolo da cidade e do desenvolvimento da zona sul. Recicle a informação: Passe este jornal para outro leitor.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.