Revista Folha do Parque

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órgão oficial de divulgação das atividades da associação dos proprietários do residencial parque dos príncipes

- aprpp

1983-2012 / 28 ANOS / NOVEMBRO/DEZEMBRO 2012

7° Natal Feliz Solidariedade em foco Entrevista com Sergio Panzuto 2° Workshop de Segurança indica novos caminhos


Sumário

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Execução do projeto de CFTV Workshop de sergurança

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Hip Hop

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Festa da criançada

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Yoga ao ar livre

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Opinião do leitor

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Caminhada no Parque

Natal Feliz, uma ação de amplo alcance

Reestruturação do Ecoponto

Capa: Edição Novembro/Dezembro 2012 Istockphotos

Os conteúdos dos textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores. As matérias assinadas não expressam necessariamente a opinião da Associação, cuja imparcialidade e compromisso com a informação são as principais diretrizes. Proibida a reprodução integral ou parcial do material publicado, sem autorização prévia.

Expediente

Revista Folha do Parque - Edição Novembro/Dezembro 2012 Associação dos Proprietários do Residencial Parque dos Príncipes - APRPP: Diretoria Executiva - Diretor Presidente: Reináldo Franco; Vice-Presidente: Sérgio Panzuto; Diretor Administrativo: Alexandro Welikon; Diretor Financeiro: Sérgio Panzuto; Diretor de Segurança: Renato Velloza; Diretoria - Diretor de Comunicação: Winfried Ludewig. A Revista Folha do Parque é uma publicação bimestral da Associação dos Proprietários do Residencial Parque dos Princípes - APRPP. Produção Editorial: Grupo Sama Comunicação Redação e Publicidade: Grupo Sama Comunicação Atendimento: 3729-0257 email: contato@gruposama.com.br Editor e Jornalista Responsável: Samir Miguel MTb 8670. Tiragem desta edição: 2.000 exemplares - Impressão: MarMar Gráfica Endereço para correspondência: Av. Darcy Reis, 1311 - Parque dos Princípes - São Paulo - SP CEP: 05396-450 Tels: 3761-0473 | 3761-1866 | 3761-4533


ASSOCIADOS E LEITORES AMIGOS Tivemos dois meses de paz, sem nenhuma daquelas ocorrências desagradáveis que têm atormentado os moradores do Parque, expondo-nos a graves riscos, causando prejuízos, desvalorizando as propriedades e roubando-nos a tranquilidade a que todos nós temos direito.

Editorial

O número de delitos praticados no Parque já vinha decrescendo há alguns meses, embora a criminalidade em toda a área metropolitana esteja acusando um surto de violência crescente. Os reforços em nossa segurança privada e as ações decisivas da polícia militar, que resultaram na prisão de diversas quadrilhas, reduziram o número de incidências no Parque. As quadrilhas que atuavam no Parque se evadiam ao menor sinal de uma possível repressão, o que atenuava um pouco os riscos. Porém, o revés pesadíssimo que uma quadrilha sofreu quando resolveu enfrentar o cerco policial foi, com toda a certeza, um fator decisivo para desencorajar os meliantes da redondeza. Entretanto, a escalada da violência na capital continua e não podemos confiar em uma trégua passageira. Esta edição da Folha do Parque dá ampla cobertura ao 2º Workshop de Segurança, conduzido pessoalmente por nosso Diretor de Segurança, e dá notícias e explicações detalhadas sobre novas ações preventivas que se destinam a criar um padrão de proteção tecnológica para um residencial aberto como o nosso. “Solidariedade é a palavra mais bonita que conheço”, declarou certa vez Oscar Niemayer. Em nosso residencial temos pessoas e grupos de moradores que se dedicam a ações de solidariedade de amplo alcance que, entre outros benefícios, constituem também uma espécie de antídoto contra o veneno da criminalidade. Queremos divulgar estas ações para melhor conhecimento de todos. Como estamos nas vésperas do Natal, apresentamos, nesta edição, o “Natal Feliz”, um movimento que faz sucesso há sete anos, proporcionando momentos de muita alegria às crianças dos arredores e contribuindo para uma imagem de cordialidade e simpatia do nosso Residencial. Na próxima edição, pretendemos focar em um prestigiado bazar que se realiza no Parque a favor de crianças com câncer. Desejamos a todos os leitores e amigos um Natal com muito amor e carinho em suas famílias e um Novo Ano com muita paz, saúde e prosperidade!

Diretoria de Comunicações


Segurança

2° WORKSHOP DE SEGURANÇA marco de uma evolução!

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Tendo como moderador e palestrante o próprio Diretor de Segurança da APRPP, o Workshop apresentou uma série de fatores marcantes e muito positivos:

O sistema de monitoramento por CFTV possibilita alto grau de nitidez Um público numeroso, altamente interessado, atento e que interagia de forma pertinente, focando exatamente nos pontos de maior importância. Muitos dos presentes tiveram seu primeiro contato com o Diretor de Segurança e manifestaram abertamente sua admiração e sua satisfação diante do profissionalismo, do conhecimento técnico, do empenho e da criatividade do moderador. Desde o início, ficou bem claro que as condições para a segurança do Parque dos Príncipes são totalmente diferentes das de uma empresa, clube, condomínio horizontal ou vertical e até mesmo de outros loteamentos e bairros abertos. Devido às diferenças, existe a necessidade de desenvolver uma estratégia diferenciada e adaptada a nossas condições, a ser experimentada, melhorada, implantada com decisão e aprimorada constantemente. São numerosos e bem diversificados os projetos de implantação de novas tecnologias de segurança, alguns deles concebidos e desenvolvidos especificamente para o Parque. Cada projeto encontra obstáculos pela frente, um mais e outro menos. Para obter maior rapidez e eficácia, o Diretor de Segurança passou a executar várias etapas e vários projetos ao mesmo tempo, desde que a simultaneidade seja possível, claro. Um projeto apenas começado já pode ter efeitos positivos e a cooperação de mais algumas pessoas também. Porém, quando os projetos se completarem e quando surgir sinergia entre eles, haverá muito maior adesão dos moradores e então teremos a grande transformação, o tão desejado salto de qualidade da nossa segurança. A seguir apresentamos alguns slides mostrados durante o workshop, a fim de que os leitores, que não puderam dele participar, tenham uma ideia dos projetos em andamento e das etapas já concluídas. O conjunto completo da apresentação encontra-se no site do Parque, com acesso restrito aos associados. Diretoria de Comunicações






Segurança

Estatísticas não geram certezas, mas revelam tendências. Em outubro e novembro deste ano, não tivemos nenhum roubo, nenhuma tentativa frustrada de roubo e nenhum furto qualificado. Se considerarmos que as últimas ocorrências aconteceram em meados de setembro e que já estamos em meados de dezembro ao escrever este comentário, já temos 90 dias ou 3 meses de tranquilidade. A análise destes números só adquire consistência quando identificamos a causa ou as causas da inversão positiva das tendências de março para cá. Citamos como causas mais que prováveis o aumento do número de viaturas com maior frequência de rondas e escoltas, uma precaução maior dos moradores e ações enérgicas de repressão por parte da polícia.

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A intensificação das ações preventivas da nossa vigilância e das ações repressivas da polícia certamente influenciou na queda das ocorrências. Se relaxarmos, a tendência poderá inverter-se novamente.


Entrevista

ENTREVISTA COM SERGIO PANZUTO Vice-Presidente e Diretor Financeiro da Associação dos Proprietários do Residencial Parque dos Príncipes Tatiane Arruda

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O Sr. Sergio Panzuto mudou-se com sua família para o nosso Residencial no ano de 2000 e logo passou a participar da vida da nossa Associação, comparecendo às assembleias e eventos por ela promovidos. Em 2004 foi eleito membro do Conselho Fiscal da APRPP e em 2006 foi convidado para assumir a Diretoria Financeira, cargo ao qual se dedica até hoje. Na eleição para o biênio de 2012 a 2014, foi reeleito para a Diretoria Financeira acumulando também o cargo de Vice- Presidente da Associação. Seu trabalho à frente da Diretoria Financeira sempre tranquilizou os associados. Enquanto a Associação atravessava momentos cruciais como a

construção da Sede, as melhorias de infraestrutura, as recentes crises de segurança e agora os substanciais investimentos em tecnologia de segurança, sempre cuidou de que houvesse um fluxo de caixa bem controlado e que não faltassem os recursos financeiros para dar suporte às decisões tomadas nas assembleias e às ações empreendidas pela Diretoria Executiva. Já são passados mais de oito anos em que Sergio exerce um trabalho voluntário e não remunerado em favor da APRPP, ocupando cargos vitais para o bom funcionamento da Associação e é justamente sobre este tema que lhe é tão caro, que ele se dispôs a conversar conosco.


Entrevista

PARTICIPAÇÃO E VOLUNTARIADO - O prazer de trabalhar pelo bem comum –

Como membro atuante da Associação, Sergio Panzuto destaca a importância da participação comunitária dos moradores como uma forma de melhoria para a qualidade de vida no Parque, pois acredita firmemente que, com o conhecimento de todos os moradores sobre as características do espaço onde residem, a comunidade tem fortes chances de encontrar sempre os melhores caminhos. Cita ainda que, em muitas comunidades de baixa renda, há um engajamento maior dos moradores do que em comunidades de padrão econômico mais alto como a nossa. Porque ser voluntário?

Como cada morador pode contribuir? É de suma importância que todos os moradores do Parque participem das reuniões e assembleias, considerando que é a opinião dos associados que deve sustentar e reforçar decisões da Diretoria Executiva, como também corrigir ou redirecionar as decisões quando julgarem necessário. Principais metas da gestão da Diretoria Executiva Sergio enumera os principais objetivos da atual administração: 1. Mudança de paradigma quanto aos inadimplentes recorrentes; 2. Melhoria continua dos serviços prestados aos moradores; 3. Implantação do sistema de segurança objetivando ocorrências ZERO; 4. Implantação do Projeto Comunidade Protegida; 5. Integração social dos moradores tendo como ponto de encontro nossa Sede. Destaca a importância de que haja renovação e revezamento das pessoas que participam da gestão, para melhor aproveitamento da diversidade de competências e maior troca de experiências, tendo sempre como objetivo o bem desta Comunidade. E também para evitar que o trabalho recaia sempre sobre as mesmas pessoas. Venham compartilhar experiências. Este é o recado e melhor, é o convite que Sergio faz para aqueles que não participam ativamente da vida associativa. E lembra que todos os associados podem participar das reuniões da Diretoria Executiva, seja para conhecer melhor os detalhes do que se faz no Parque, dos problemas que enfrentamos e das soluções que são propostas. Como também para avaliar suas próprias possibilidades de assumir alguma responsabilidade na condução de nossa sociedade. Para participar, basta verificar com a administração os dias das reuniões da Diretoria Executiva e agendar sua visita.

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Sérgio explica que o voluntariado vem se tornando um posicionamento requerido mundialmente, tendo em vista que os poderes públicos nem sempre tem os recursos nem conhecem nem vivem as situações específicas e próprias de cada comunidade. Daí a importância de que as pessoas se reúnam em associações para a defesa de seus interesses comuns.


Receitas

Receitas de Natal Rabanada Assada Receita de uma deliciosa rabanada assada. Ideal para quem gosta de comer rabanada mas evita, pois a maioria das receitas são preparadas com frituras.A rabanada é um prato doce que pode ser servido após a ceia mas normalmente é servida após o almoço de Natal.Esta receita rende cerca de 10 porções e leva menos de uma hora para ficar pronta. Como fazer Rabanada:

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Ingredientes: 5 pães amanhecidos. Normalmente comprados no dia anterior 1 lata de leite condensado. Compre marcas famosas, os outros são muito grossos. Uma medida de lata de leite integral (use a lata do leite condensado para medir) 3 ovos médios Açúcar e Canela em pó para polvilhar Margarina para untar a forma Modo de preparo Corte os pães em rodelas. Fatias médias. Passe margarina em apenas um dos lados. Unte a forma (assadeira) e disponha os pães lado-a-lado aproveitando o espaço Reserve Bata o leite, o leite condensado e os ovos em um liquidificador. Coloque a mistura sobre os pães já na forma. Leve ao forno médio e espere o creme ficar firme. Misture a canela ao açúcar e polvilhe com a rabanada ainda quente.


Receitas

Vamos ensinar como preparar uma deliciosa farofa de abacaxi para acompanhar aquele delicioso Peru de Natal. Para preparar esta farofa, uma delicia para qualquer ceia de natal, você precisará de alguns poucos ingredientes e ingredientes tão comuns que é fácil fazer em qualquer momento. Os ingredientes para a farofa de natal: 5 rodelas/fatias de bem docinho abacaxi picado 4 colheres de sopa cheias de uvas passas 2 colheres de sopa de manteiga de boa qualidade 2 colheres de sopa de açucar cristal 1 cebola média picada em cubinhos 1 xicara de chá de farinha de mandioca sem tempero 1 porção média salsa finamente picada (100gr) sal a gosto Como preparar a farofa de natal: Pique o abacaxi em pedacinhos, coloque em uma panela e adicione o açucar. Deixe esta mistura ferver em fogo médio por 3 a 4 minutos. Escorra o liquido e reserve em uma vasilha. Derreta a manteiga em uma frigideira e acrescente a cebola para refogar até ficar bem transparente. Adicione a uvas passas ao abacaxi reservado e após misturar junte a cebola refogada e misture. Vá adicionando a farinha de mandioca e mexendo até soltar os ingredientes e ter uma mistura uniforme. Vá temperando com sal a gosto. Ainda com o fogo ligado adicione a salsinha e mexa bem. Agora já pode servir. Esta farofa é uma delicia quando ainda está levemente quente. Feliz Natal! Receitasdenatal.org

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Farofa de Abacaxi


Solidariedade

7° Natal Feliz

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Neste ano, a ação Natal Feliz entrega 535 kits para crianças previamente cadastradas.

Cirlene e Carlos. Em pé, o sobrinho Rômulo e os filhos Gabriel e Guilherme.

Movimento de admirável sucesso, idealizado e conduzido pelo casal Cirlene e Carlos, moradores do Parque dos Príncipes, bem como por seus filhos e amigos, o Natal Feliz representa muito mais do que uma simples distribuição de presentes e vem crescendo fortemente de ano em ano: Em 2006 eram 54 kits, no ano seguinte 126, mais que o dobro, em 2008 os kits foram 254, dobrando novamente. Depois, a cada ano foram acrescentadas cerca de 100 unidades, chegando ao total de 520 em 2011. Em 2012 serão 535 kits, atingindo o limite da “capacidade logística” do casal organizador. Entretanto, surgem ações semelhantes em outros bairros, inspirados no mesmo modelo, indicando que o movimento continuará crescendo.


Solidariedade

O Natal Feliz é pensado e planejado em detalhes. Os kits são bastante completos e representam bem mais que um mero presente para as crianças agraciadas. São destinados a crianças desde bebês até 10 anos, sendo que as de idade escolar devem necessariamente estar frequentando a escola. Há também algumas crianças especiais de até 13 anos incluídas no programa.

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Peças de vestuário (camisa, calça ou bermuda, 3 cuecas e 3 pares de meias); Um par de sapatos ou de tênis; Um brinquedo; Um pacote de guloseimas; Um livro infantil; Uma carta escrita de próprio punho pelo doador, dirigida à família da criança.

Os kits para meninas são diferentes apenas no que se refere ao vestuário. Os doadores dispostos a participar recebem um pacote onde estão todas as informações pertinentes: o nome completo da criança, sua idade, o número que veste e que calça. É fornecido também um “bag” de plástico, igual para todas as crianças, onde são colocados todos os itens doados para cada uma delas.

A distribuição é feita em ambiente de festa e alegria, com muita organização e eficiência. A entrega é individual e personalizada. Seguindo tradições natalinas, cada criança tem uma entrevistazinha com um papai-noel jovem, jovial e simpático, bem treinado e disfarçado de bom velhinho, para uma conversa sobre o que fizeram de bom, como agiram com pais, irmãos, coleguinhas, como foram na escola etc. e, em seguida, recebe seu kit não como uma simples dádiva, mas com a sensação de recompensa, de coisa merecida. Cada criança possui um cartão de cadastramento, guardado por elas com carinho e apresentado com orgulho. Enquanto uns falam com o Papai Noel e recebem seu kit, os demais se servem de um lanche festivo com atrações variadas e guloseimas. Para evitar demoras e cansaço, a distribuição é feita em dois lugares diferentes e, onde fica o grupo maior, são formados três grupos em três horários com duas horas de diferença entre eles, evitando o acúmulo de pessoas num só local ou horário.

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Os kits para meninos se compõem de:


Solidariedade

Como foi que o Natal Feliz surgiu?

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Uma festa no Dia das Crianças em 2005, realizada no salão da Igreja de N. Sra. Aparecida, fez com que o pároco, o Padre Luís Gerardo Herrera, equatoriano, notasse como este tipo de iniciativa quebrava o gelo que mantinha os moradores da favela do Sapé arredios e afastados do convívio com os demais membros daquela comunidade.

Os Kits são organizados por ordem alfabética.

Contando com a colaboração da Cirlene, que já atuava como catequista tanto naquela paróquia como junto às crianças das famílias católicas residentes no Parque dos Príncipes, e contando com o trabalho voluntário de seu marido Carlos, o Padre Luís sugeriu que, para o Natal do ano seguinte, fosse organizada uma festa para as crianças da comunidade carente. (Nota: O Padre Luís Herrera, durante muitos anos, atendeu com muito zelo e dedicação a comunidade católica do Parque dos Príncipes. Um apelo seu dificilmente deixava de ser atendido. Infelizmente, acometido de uma enfermidade muito grave, veio a falecer em julho deste ano, deixando saudosos inúmeros amigos seus no Parque e fora dele). Quem não morasse no Sapé, dependia de autorização dos líderes da comunidade para entrar e, ainda assim, ficava exposto a perigos diversos. Cirlene e Carlos recorreram então à ajuda de alguns rapazes e moças que residiam no Sapé e ali circulavam livremente. Estes jovens realizaram o primeiro cadastramento das crianças que seriam beneficiadas com a iniciativa. O “público-alvo” não era necessariamente religioso, mas deviam ser pessoas “do bem”, com um perfil promissor para que se obtivessem resultados positivos. Foram então cadastradas as 54 crianças que participaram do 1º Natal Feliz em 2006. Quem não morasse no Sapé, dependia de autorização dos líderes da comunidade para entrar e, ainda assim, ficava exposto a perigos diversos. Cirlene e Carlos recorreram então à ajuda de alguns rapazes e moças que residiam no Sapé e ali circulavam livremente. Estes jovens realizaram o primeiro cadastramento das crianças que seriam beneficiadas com a iniciativa. O “público-alvo” não era necessariamente


Solidariedade religioso, mas deviam ser pessoas “do bem”, com um perfil promissor para que se obtivessem resultados positivos. Foram então cadastradas as 54 crianças que participaram do 1º Natal Feliz em 2006.

Belos e compensadores resultados! No início, as crianças vinham muito arredias, envergonhadas, com medo até. Passada a ansiedade da entrega, a alegria dos pequenos predominava, mas havia certo constrangimento. Os pais, parentes e amigos que as acompanhavam se mostravam incrédulos, desconfiados, tipo assim de gente humilde acostumada apenas às abordagens de políticos interesseiros.

Pais e acompanhantes passaram a participar ativamente, providenciando a limpeza prévia do local do evento e uma decoração singela, preparando quitutes e surpresas para a festa, cooperando com o trabalho da distribuição e com a limpeza posterior do local. Surgiram grupos de amizades francas e duradouras. O número de pessoas envolvidas cresceu e caíram as barreiras psicológicas que separavam e isolavam os moradores do bairro dos moradores da comunidade.

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A cada nova edição do Natal Feliz, o relacionamento foi melhorando. As pessoas foram se conhecendo melhor, ficou clara a ausência de segundas intenções e a generosidade sincera e verdadeira com que as doações estavam sendo feitas. As crianças passaram a comparecer arrumadinhas, limpinhas, vestindo o que tinham de melhor, com espontaneidade e desenvoltura, manifestando o desejo de incluir colegas e amigos no cadastramento, demonstrando responsabilidade em relação ao que haviam prometido no ano anterior e outras coisas mais.

À medida que o Natal Feliz crescia, estendeu-se a outras comunidades e bairros como Ponta da Praia, San Remo, Jardim Jaqueline e Vila Dalva, proporcionando momentos de alegria e criando união entre as pessoas. No correr dos anos, muitas famílias dos beneficiados conseguiram moradia digna e endereço, progrediram nos estudos, conquistaram profissão e emprego, saíram da situação de carência. Um bom número destas pessoas continua ligada ao movimento, passando a atuar também pela solidariedade para com os menos afortunados. Se, por um lado, vemos com preocupação cada vez maior que nosso país se torna campeão mundial de consumo de crack e vemos comunidades e favelas tornarem-se fortalezas e refúgios do crime organizado, por outro lado, observamos várias comunidades vão sendo urbanizadas, ao mesmo tempo em que pessoas e famílias conseguem moradia digna, fazem valer sua cidadania e participam de um convívio sadio. Neste contexto, um movimento como o Natal Feliz nos dá uma forte esperança de vivermos dias melhores. Jovens papais-noel e suas secretárias preparados para a entrega dos presentes

Winfried Ludewig


Social

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Uma alegre noitada reúne alunos de dança de salão

Na noite de 10 de novembro vários dançarinos mostraram suas habilidades desenvolvidas durante o aprendizado que receberam nas aulas de dança de salão. Foi uma noite de congraçamento em que alunos e seus pares se divertiram ao som de boleros, salsas, samba, rock, suingue e outros ritmos na sede da APRPP. O curso de dança de salão é ministrado pelos professores Aline Corrêa e Douglas Watanabe, às segundas e quartas-feiras. São dois mestres altamente qualificados: Aline é atriz formada no INDAC (Instituto de Arte e Ciência), fez aulas no Espaço de Danças Andrei Udiloff; e Douglas é formado pela Escola de Carla Salvagni, dá aulas há 11 anos e é certificado pela Confederação Brasileira de Dança Esportiva. Durante a alegre noitada, todos os pares demonstraram o prazer proporcionado pela arte da dança e os benefícios que ela traz para o bem-estar e auto-estima pessoal.


ATIVIDADES NA SEDE PARA MORADORES DO PARQUE DE SÃO PAULO E OSASCO. YOGA

Terça e quinta 9:00hs e 20:30hs

AIKIDÔ

Segunda e quarta 19:00hs

HIP HOP

Segunda e quarta 16:00hs Terça e Quinta 16:00hs

PILATES

Terça e quinta 7:45hs e 19:20hs Quarta e sexta 9:00hs, 10:00hs e 11:00hs

BALLET CLÁSSICO Segunda 10:30hs e 18:15hs Terça e quinta 17:15hs

MUAY -THAI

Terça e quinta 18:00hs

DANÇA DE SALÃO Segunda 20:00hs e 21:00hs Quarta 20:30hs

CAMINHADA

Sábado 8:30hs Participação livre.

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A TYREPLUS abrirá no dia 13/12, na Av. Corifeu de Azevedo Marques, 2100, no bairro do Butantã, em São Paulo e nós da Parque dos Príncipes faremos questão de estar presentes na sua inauguração para conhecer este novo modelo de atendimento e serviço.

TYREPLUS - Corifeu | Interno

TYREPLUS - Corifeu | Fachada

TYREPLUS - Corifeu | Recepção


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