Jornal Cidades - edição 349

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Deus é Fiel

Novembro de 2017

Opinião O município onde não nasce ninguém

P

or incrível que parece temos um município no sul do Maranhão que a maioria dos habitantes não nasceu na cidade por falta de uma maternidade. Há seis anos o município Arame tinha uma maternidade que foi embargada por falta de estrutura e de lá para cá nunca mais reabriu. Um município com mais de 32 mil habitantes (segundo IBGE). Os últimos prefeitos de Arame foram o Raimundo Nonato que manteve na administração por oito anos, depois foi substituído pelo médico João Meneses, que teve na administração por quatro anos. Após isso, foi eleito o Marcelo, filho do ex-prefeito Raimundo Nonato. E todo esse tempo no poder legislativo ninguém se preocupou em reabrir o hospital materno. Após a saída do ex-prefeito Marcelo, entrou na administração da prefeitura de Arame Jully Meneses, a filha do médico João Meneses, que também é médica, e com 11 meses de mandato não cogitou, até agora, a reabertura de uma maternidade na cidade, que por sinal, ela irá precisar de uma, já que está grávida. Será em qual cidade a prefeita irá parir? Será que ela irá para São Luis ou será para Grajaú? Pelo menos ela tem condições financeiras para isso. A questão é: E quem não tem condições? O que fazer? Fazem um retrocesso e “dá a luz” em casa? Já em Grajaú, o município conta apenas com uma maternidade, que quase não dá conta de atender a população grajauense, e ainda abre as portas para atender os municípios vizinhos. O ano de 2020 está chegando, os munícipes devem analisar desde já os pré-candidatos para as eleições. Verificar o compromisso deles com o município, com o povo que o elegerão, e principalmente averiguar o comprometimento deles com a saúde, segurança e a educação. Chiquinho JC Marketing político

DIREITO em Grajaú JÁ! Direito: ...estudo das leis; ciência social e jurídica; conjunto de normas sociais obrigatórias para assegurar o equilíbrio das funções do organismo social;... – (Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, 11ª edição, 9ª tiragem, Francisco da Silveira Bueno). A etimologia da palavra “direito” vem do latim directus, a, um,“que segue regras pré-determinadas ou um dado preceito”, do particípio passado do verbo dirigere. O termo evoluiu em português da forma “directo” (1277) a “dereyto” (1292), até chegar à grafia atual (documentada no século XIII) – (*). A história do direito está ligada ao desenvolvimento das civilizações. O direito do antigo Egito, que data de pelo menos 3000 a.C., incluía uma compilação de leis civis que, provavelmente dividida em doze livros, baseava-se no conceito de Ma’at e caracterizava-se pela tradição, pela retórica, pela igualdade social e pela imparcialidade. Em cerca de 1760 a.C., o rei Hamurábi determinou que o direito babilônio fosse codificado e inscrito em pedra para que o povo pudesse vê-lo no mercado: o chamado Código de Hamurábi – (*). Recomeço hoje, aqui e agora, no Jornal Cidades, campanha na cidade que é rica intelectualmente, abastada de estudiosos em todos os âmbitos, formidável para ter o básico e o completo no trato com as graduações disponíveis pela Universidade Federal do Maranhão/UFMA e pela Universidade Estadual do Maranhão/UEMA, tendo em vista a vontade grandiosa dos grajauenses, e principalmente os estudantes, em fazer o curso superior que nos apraz. Grajaú está pronta para ter o curso de direito, é município pólo universitário, já temos o essencial na demanda por este curso na nossa região, é deveras uma solução à necessidade para ser a cidade do centro sul do Maranhão a possuir este importante curso e satisfazer os nossos egos estudantis. Já temos o prédio da UFMA, o

expediente

estacionamento é grande, as aulas, a administração e o auditório funcionam normalmente, salas amplas, confortáveis, espaçosas e em quantidade suficiente para funcionar várias graduações, mas peço vênia ao título desta campanha. Porque eu desejo direito para Grajaú? Mas é melhor coletivizar transformando o “eu desejo” em “nós desejamos”. Porque o direito é uma ciência linda, provocadora de divergências e convergências, causadora de interpretações vastas que norteiam e desnorteiam os atores participantes desta área, os Advogados e seus clientes. A preocupação em dar parecer inteligível do Ministério Público, membro do direito. A imparcialidade com que deve tratar o Judiciário, oriundo do direito. O uso dos símblos como a espada, para impor a força e fazer valer o direito, e a balança, representando o equilíbiro dos que estão litigando. Tudo isto faz ser defensável esta faculdade em nosso meio. Não somos diferentes do resto dos mundos brasileiro e internacional, não pertencemos a um campo restrito que não caiba o brilhante curso de direito em nossa pacata cidade portadora de universidades, faculdades, cursos técnicos e pós-graduações. Hoje temos em Grajaú cerca de sessenta jovens advogados, de diversas idades (a quantidade é pouca para a demanda que é grande), a maioria filhos da terra, e parte advindos de outras cidades que vieram e tomaram um gole da água do rio Grajaú e aqui ficaram. Água gostosa, viu! Kiakiakiakia... E os professores? Temos professores qualificados sim para lecionar as matérias iniciais, as gerais e as específicas (e em não tendo locais o suficiente, importa-se). O desejo pela faculdade de direito em Grajaú é tão grande, que na cidade de Imperatriz/MA a quantidade de grajauenses é grande também. E a

Teresina/PI alguns grajauenses estão indo uma vez ao mês, um final de semana, a contar de quinta até domingo, cursar direito. Quando o curso de direito vir a Grajaú não favorecerá apenas a nós grajauenses, mas também as cidades ao derredor como Amarante, Arame, Barra do Corda, Fernando Falcão, Formosa da Serra Negra, Itaipava do Grajaú, Lajeado Novo, Porto Franco, Sítio Novo, dentre outras mais distantes, lograrão deste ápice educacional. Conclamo aos prefeitos, vereadores, professores, juízes, promotores, advogados, bacharéis em direito, líderes políticos e as populações das cidades supramencionadas, a nos ombrearmos nesta campanha pela faculdade de direito em Grajaú. Tenho certeza absoluta que a vinda desta faculdade para os grajauenses se formarem na sua própria casa, bem como os circunvizinhos assim também desfrutarem deste empreendimento universitário, será um salto de qualidade diamante na história de Grajaú e na vida dos grajauenses. Na demora ou impossibilidade de vir pela UFMA ou pela UEMA, que venha particular, o que queremos é a instalação de direito em Grajaú. Grajaú e região precisam urgente, e merecem agora, a faculdade de direito.

(*) - www.wikipedia.com.br Publicado a primeira vez no Jornal Grajaú Hoje, em 25/02/213.

Valdemon Souza Grajauense, Professor, graduado em Direito e Pedagogia

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Jornalista responsável: Aurimar Ferreira - MTB22622.

*As matérias publicadas são de responsabilidade de seus autores, não expressam necessariamente a mesma opinião deste jornal.


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