Revista Casa Barra by Grupo Coruja

Ano 3 • Nº 31 • Outubro

O RIO DE JANEIRO CONTINUA LINDO A 12ª edição carioca da Morar Mais por Menos veio alinhada com os 450 anos da cidade.

QUARTO DE CRIANÇA Dicas para manter a bagunça em ordem.

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ATENÇÃO: PERÍODO DE REVOADA NO RIO DE JANEIRO Somente o preventivo contra cupins é capaz de deixar a sua casa protegida. Nessa época do ano as revoadas dos bichinhos de luz são frequentes e ao perderem as asas, os cupins procuram qualquer tipo de madeira para reprodução da colônia. Assim, vão silenciosamente acabando com tudo que veem pela frente. Por isso, o tratamento deve ser feito com planejamento e muito conhecimento, caso contrário o prejuízo será inevitável. E por falar em experiência, só em pragas urbanas a Insetisan tem mais de 60 anos.

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GASTRONOMIA

Sumário 08 Morar Mais por Menos Destaca o Rio de Janeiro nos seus 450 anos

22 Quarto de criança

26 Grafite

Cada coisa em seu lugar

Arte urbana nos muros da Barra da Tijuca

40 Decoração Você escolhe o tema

18 Vida virtual 20 Mudanças no passaporte 30 Literatura 32 LS Jack 34 Sustentabilidade 38 Corpo em forma

Diretor-Executivo Paulo Roberto Mesquita

Estagiária de Fotografia Lourrayne Lima

Diretora Administrativa Rebeca Maia

Foto Capa MCA Stúdio

Editora-Chefe Tereza Menezes Dalmacio

Revisão Laila Silva

terezadalmacio@globo.com

Direção de Arte e Diagramação Rachel Sartori

Sugestão de pauta (21) 3061-3724 grupocoruja@globo.com

Design Marcília Almeida | Allan Pecora

Diretor Comercial Marcio Ayres

Estagiário de Design Renato Passos

Comercial (21) 3471-6799

www.grupocoruja.com.br

Repórter Aldi Mafra | Guilherme Cosenza Sandro Miranda

Tel.: 21 3471-6799 Avenida Armando Lombardi, 800 | 238 Barra da Tijuca - Rio de Janeiro

Estagiária de Jornalismo Joana Azevedo Produção Ana Luisa Deveza Fotografia Hilton Ribeiro

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Revista Casa Barra é uma publicação

99437-2520

REVISTA CASA BARRA, Publicação mensal, distribuída gratuitamente na Barra da Tijuca, em condomínio de casa da região. As opiniões expressas nos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente as da Editora. É proibida a produção total ou parcial de matérias, gráficos e fotos publicados nesta edição por qualquer meio, sem autorização expressa, por escrito, da Editora, de acordo com o que dispõe a Lei nº 9.610, de 19/2/1998, sobre Direitos Autorais. A Revista CASA BARRA não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciadas em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Cabe ao leitor avaliar e buscar informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR). A revista não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor, e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, pela impossibilidade de se deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio. No entanto, com o objetivo de zelar pela integridade e credibilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições, a Editora se reserva o direito de recusar ou suspender a veiculação de anúncios enganosos ou abusivos que causem constrangimentos ao consumidor ou a empresas. Tereza Dalmacio | Jornalista (MTB 513)

Editorial

CELEBRAÇÃO sem medida

al passou o Dia das Crianças e a cidade já se veste para as festas de fim de ano.

festa mais tropical, com árvores naturais que estão no seu jardim; invente e aproveite.

Arrumar a casa é a frase de ordem neste momento. Hora de comprar novos enfeites, pensar na decoração, nos detalhes para o Natal e o Ano-Novo.

Você pode ainda garimpar no mercado popular. Enfim, colocar o pé no freio e acelerar apenas para a troca, a fraternidade e o encontro de família.

Renovação geral? Para a maioria não. Celebrar sim, gastar nem tanto. Portanto, tenha criatividade e um pouco de reciclagem. Transforme o que você já tem. Invista em uma

Que tal também começar a fazer aquela faxina geral na casa? Tirar o que não usa mais, mas que está em bom estado e doar. Ensine as crianças a partilhar os seus

brinquedos com os mais carentes. Faça uma festa onde o espírito de Natal e o menino Jesus na manjedoura estejam no coração de cada um. O Natal pode vir mais magrinho, mas a celebração será sem medida, com certeza. E o bom velhinho vai chegar, como em todos os anos, distribuindo muito mais do que presentes, mas a fé, a alegria e a certeza de que essa é a hora de renovar.

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Morar Mais por Menos

O RIO DE JANEIRO continua lindo A

12ª edição carioca do Morar Mais por Menos se encerra daqui a pouco, no dia 2 de novembro. A mostra, que este ano está em um novo endereço (no Clube de Regatas do Flamengo), vem cheia de charme e de mãos dadas com a sustentabilidade. O retorno à Lagoa, após o sucesso da edição anterior, realizada em um casarão no Joá, deve-se a um motivo especial, conforme explica Sabrina Schuback, uma das organizadoras: “como o Rio acaba de completar 450 anos,

esta edição precisava ser a mais carioca de todas. Receber os visitantes na sede do time de futebol mais popular da cidade, tendo ao fundo quatro importantes cartões-postais do Rio – Lagoa Rodrigo de Freitas, Cristo Redentor, Morro Dois Irmãos e Pedra da Gávea – foi um achado mais do que oportuno e certamente os visitantes se sentem presenteados”. Ela ainda revelou que os profissionais receberam a missão de reverenciar o Rio de Janeiro em seus projetos. Conheça alguns dos trabalhos:

Morar Mais por Menos 1

1 // APARTAMENTO DO ARQUITETO Nilton Montarroyos e Estela Pinheiro A premissa do projeto é de que a arquitetura, representada pelas formas geométricas das paredes e tetos, seja a grande vedete da decoração. Para isso, lançou-se mão de poucos, mas sofisticados, revestimentos e mobiliário. Assim, a arquitetura pura e nua das paredes, piso e teto do ambiente, erguidos através de um sistema de construção rápido e seco, foi o grande trunfo para assegurar beleza, harmonia e economia ao projeto.

2 // SALA DO JOVEM CASAL Cyntia Sabát

Moderna e prática, a Sala do Jovem Casal destina-se à família que gosta de curtir a casa, recebendo amigos em uma sala ampla com cozinha integrada, compartilhando o amor pela gastronomia. O ambiente conta ainda com um espaço destinado ao escritório, além de adega e horta.

Morar Mais por Menos 2

3 // SUÍTE GAROTA DE IPANEMA Livia Quintella

A Suíte Garota de Ipanema é voltada para uma jovem que deseja um ambiente funcional, integrado e acolhedor, com charme e delicadeza feminina. A suíte atende às necessidades da jovem que tem uma vida agitada e corrida, por isso o espaço foi dividido entre o ambiente de descanso, o banheiro amplo e a bancada para estudos e desenhos, em tons de preto e branco que remetem ao calçadão de Ipanema.

4 // HALL ALEGRIA CARIOCA Adelia Calache Zaccur e Silvio Zaccur Haddad

O espaço se destaca pelo colorido inspirado no temperamento descontraído e alegre dos cariocas, usando um mosaico de azulejos, elementos naturais, como madeira e palha no mobiliário, e espécies vegetais nativas da mata atlântica. Um céu azul entremeado de gaivotas e pipas foi aplicado no teto numa grande composição artística (feito em um projeto solidário com adolescentes do Mercadão de Madureira). Obras de arte impactantes e de baixo custo destacam o ambiente, que é iluminado com spots de lâmpadas LED.

Morar Mais por Menos 5

5 // ESTAR CARIOCA - Ana Cano Milman, Lavínia Jobim e Érica Saraiva O ambiente que integra cozinha, sala de estar e jantar foi idealizado para uma família carioca despojada. O projeto procura aliar conforto e modernidade, apresentando novos usos para objetos simples do cotidiano – como as peneiras coloridas que foram usadas como pendentes, revestimentos que apostam em rendas e entalhes geométricos, além de cobogós. Tubos de tinta, tampas e pincéis são reaproveitados nas telas em exposição, que retratam o cotidiano e o sentimento do carioca pelo Rio.

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6 // HOSTEL BUTIQUE CARIOCA Kelly Almeida

O Hostel Butique Carioca segue o estilo industrial, mas conta com uma pegada minimalista, primando pelo conforto e funcionalidade. A paisagem natural integra-se ao ambiente, compondo um espaço de relaxamento e convivência. O telhado da cozinha é em eucalipto e piaçava, ambos materiais rústicos e naturais com bom custo-benefício e apelo sustentável. Lembrando que a piaçava é produzida por uma cooperativa no interior da Bahia.

7 // MINIAPÊ 12

Camila Mesquita e Paula Werneck 15 m² e apenas uma palavra para resumir o projeto: desafio. Como tornar um cômodo estreito e comprido em algo totalmente diferente? Seguindo a tendência mundial, onde cada vez mais é preciso adaptar e otimizar o ambiente em que vivemos, o miniapartamento prova que é possível “morar mais” em menos espaço.

8 // ESTAR E JANTAR DA FAMÍLIA CARIOCA Andressa Fonseca A sala de Estar e Jantar da Família Carioca busca a valorização de um ambiente confortável e elegante, exaltando a importância do convívio e interação

Morar Mais por Menos 7

familiar. Em tons de madeira, cinza e azul, o espaço transmite o estilo praiano presente na casa e na vida dos cariocas. 13

9 // ESTÚDIO DO FOTÓGRAFO Regina Prior, Bianca Prior e Hannah Brauer 9

Em apenas 18 m², o projeto busca mostrar que é possível transformar ambientes pequenos de maneira otimizada, integrada e criativa, fazendo com que o mesmo pareça maior. A harmonia entre os elementos escolhidos torna convidativo e acolhedor o Estúdio que homenageia o fotógrafo Denílson Machado. A pegada industrial, com tijolos, concreto, eletrodutos e tubos aparentes, é contemporânea e despojada, sem abrir mão do conforto. O pinus de reflorestamento, madeira 100% sustentável, foi explorado em todos os cantos do projeto.

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10 // ESTÚDIO LAGOA Ricardo Arruda e Rafaella Murbach O projeto propõe soluções para otimizar espaços reduzidos, uma tendência de moradia atual, tornando-os confortáveis, sofisticados e funcionais. Pela ausência de paredes, a integração dos ambientes dá sensação de amplitude no Estúdio Lagoa. Já a área íntima e o banheiro são fechados, zelando pela privacidade. Tons pastéis permeiam o espaço, conferindo a sensação de tranquilidade, segurança e aconchego.

11// APARTAMENTO CARIOCA Fernanda Dorta e Nivea Tavares O espaço é para um jovem casal festeiro e cheio de personalidade. O projeto segue o estilo industrial e tira partido de espaços reduzidos, equilibrando o caro com o barato e resultando em um ambiente alegre, com várias misturas de cores, tecidos, objetos temáticos e móveis contemporâneos. Fotos do Rio de Janeiro, garimpadas em redes sociais, foram transformadas em quadros em homenagem à cidade.

12 // FORÇA DAS ÁGUAS Marcos Antonio Ares e Magda Alvarenga O projeto traz a natureza para dentro de casa. Para isso, foram usados elementos naturais como bambus e bolachas de troncos, além de totens e iluminação em LED, que recriam a sensação de proximidade com uma queda d’água.

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13 // LAZER DA LAGOA e LAZER DO RIO Ricardo Portilho O espaço incentiva o uso de cactaceae, em referência à caatinga, único bioma exclusivamente brasileiro, mostrando que um jardim árido pode ser tão exuberante quanto qualquer outro. Sobras de tijolos de obras foram usados como forração para os vasos, que receberam plantas altamente decorativas e que necessitam de pouca manutenção e rega, contribuindo para a economia de água, que é o ponto principal do projeto.

14 // QUARTO IPANEMA // Thiago Barrientos O espaço é dedicado a um jovem esportista que pratica surfe e anda de skate nas praias cariocas. O ambiente é casual, com luminárias feitas a partir de garrafas recicladas e focos direcionais em trilho. Além disso, a base da cama foi feita com pallets. As paredes de tijolinho e o piso de madeira com aparência bruta dão o toque rústico que o espaço pede.

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15 // ESCRITÓRIO CARIOCA Lúcia Manhães Funcional, aconchegante e criativo, o ambiente busca retratar o estilo de vida e o orgulho de ser carioca. A estrofe “O Rio de Janeiro continua lindo”, da música “Aquele Abraço”, de Gilberto Gil, dá o tom do escritório através de um painel tipográfico desenhado à mão, em substituição ao papel de parede e às obras de arte. Terrários em recipientes de vidro reciclado, com cactos, suculentas, musgo e outras espécies, completam a decoração do espaço.

16 // VARANDA LAGOA // Lúcia Manhães e Rayra Lira Araújo A Varanda Lagoa é um espaço de relaxamento e lazer, inspirado nas curvas das obras de Oscar Niemeyer. A referência ao grande mestre da arquitetura é evidente no deck em formato de ondas e no painel desenhado à mão. Terrários feitos a partir de vidros descartados, inspirados no Rio de Janeiro, e o teto em bambu conferem ao espaço a sensação de aconchego em meio à natureza.

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Vida virtual

TODO mundo plugado U

ma pesquisa divulgada pelo Comitê Gestor da Internet diz que 82% dos jovens acessam à internet por redes móveis, enquanto 56% utilizam dispositivos fixos. Para obter esses dados, o grupo realizou 2,1 mil entrevistas domiciliares com jovens de 9 a 17 anos. Em comparação ao mesmo período em 2013, a mesma pesquisa apontou que 71% faziam o acesso pelo computador e que 53% navegavam com a internet do celular. Já o

uso diário entre os jovens, que era de 63%, em 2013, subiu para 81%, em 2014. Entre as maiores motivações para o aumento desses números estão as redes sociais (73%), trabalhos e pesquisas escolares (68%), interesse pessoal (67%), aplicativos e mensagens instantâneas (64%) e atividades recreativas como ouvir música (50%) e assistir vídeos (48%).

A pesquisa apenas comprova o que todo mundo já sabia: está todo mundo plugado e isso é muito preocupante, principalmente para crianças e adolescentes. E para conscientizar a população sobre os riscos dessa vida virtual, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lançou a campanha “Internet Sem Vacilo” em parceria com a empresa Google e a organização não governamental SaferNet. A ação faz

Vida virtual

parte das celebrações dos 25 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente. A Unicef lançou vídeos destacando cinco temas: cyberbullying (humilhação, ofensa e ameaça por meio da internet); sexting (troca de mensagens e imagens íntimas); privacidade; amizade e relacionamentos on-line; busca com segurança e preconceito e intolerância na rede. As peças da campanha contam com a participação de Jout Jout e Pyong Lee, youtubers conhecidos do público juvenil. Dicas para a navegação segura | De acordo com o portal Internet Segura, os cuidados a serem tomados são: verificar se o perfil é público ou privado; não adicionar quem não conhece; pensar bem antes de curtir uma página, como grupos com conteúdo preconceituoso, violento ou com brincadeiras como “Odeio estudar” e “Detesto segunda-feira”; não publicar informações demais sobre si mesmo ou sobre familiares e amigos, como nome completo, e-mail, telefone ou endereço e não compartilhar senhas, mesmo que seja com amigos próximos. 19

Nome e Sobrenome Site Profissão

Passaporte

DE CARA nova R

ecentemente, foi lançado o novo modelo de passaporte comum brasileiro. Ele ganha uma nova roupagem com a mudança da marca na capa: sai o brasão da República e entra a constelação do Cruzeiro do Sul, junto com a inscrição “Passaporte Mercosul” na cor amarela. Houve também uma renovação na criptografia dos passaportes e um novo sistema de assinatura digital, dando assim uma maior segurança na legitimidade das informações do documento. Contudo, a maior mudança vai muito além disso e afeta consideravelmen-

te o bolso de quem pretende viajar. O passaporte teve um aumento de 64,8%, indo de R$ 157,05 para R$ 257,25. Porém, mesmo com o aumento, há uma nova vantagem, tudo porque o período de validade do documento dobrou, de cinco para 10 anos. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, explicou que o aumento foi feito, pois a taxa de emissão dos passaportes brasileiros não sofria alteração desde dezembro de 2006 e que o valor teve o reajuste em cima da inflação atual do país.

O ministro também elogiou a iniciativa do novo passaporte: “é um ganho importante para a população, porque podemos evitar as situações de acúmulo e de renovação sem perder o controle necessário na expedição dessa documentação”. Quem realizou a renovação do documento, a partir do dia 06/07, já se encaixa às novas regras. Para os demais que possuírem o antigo passaporte, ele poderá continuar a ser usado até atingir o prazo de validade e então deverá ser renovado nos novos padrões.

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Quarto de criança

CADA COISA em seu lugar Cammy Figueira Organizer

“Acho fundamental, antes mesmo da criança nascer, a questão do enxoval. A ideia de comprar muitas roupas pode ser ruim, pois não há tempo suficiente para a criança usar tudo, já que é uma fase em que, naturalmente, ela perderá as roupas rápido, por conta do seu crescimento.”

comum entrar no quarto de uma criança e encontrar uma verdadeira bagunça. As roupas divididas entre a gaveta, o armário, o chão e a cama, demonstram que ali mora uma criança. O mesmo acontece com os brinquedos, que ficam espalhados pelos mais variados cantos do quarto. Pensando em cuidar desse problema que afeta 9 entre 10 crianças, Cammy Figueira já trabalha há quase dois anos na missão de deixar esse ambiente, “inimigo natural” da organização, arrumado e confortável para as crianças. Formada em Comunicação Social e especializada em consultoria de imagens,

Cammy viu a oportunidade de trabalhar no nicho de arrumar e organizar ambientes após tantos pedidos de suas clientes: “era muito comum que, depois de fazer o trabalho de consultoria, as clientes me perguntassem se eu não trabalhava como organizer. Sempre reclamavam que seus armários estavam bagunçados e tudo mais. Comecei a perceber esse novo nicho de mercado, e como gostei da ideia, fui fazer o curso de organização de ambientes no sul do país, em Porto Alegre, para ficar apta para o serviço”. Cammy explica que, ao contrário do que muitos pensam, trabalhar com a organização é muito mais com-

plicado do que se imagina: “algumas pessoas pensam que porque são organizadas, então podem trabalhar nessa área, mas as coisas não são bem assim, é muito mais complexo do que isso”. Entre os trabalhos da organizer, um dos mais requisitados é o relacionado a crianças e adolescentes. Cammy conta que para essa fase de crescimento, que vai do nascimento até a adolescência, é necessário ter atenção aos momentos da vida: “tudo são etapas e eu costumo dividir essas fases, por exemplo, o recém-nascido deve ter os objetos de higiene no trocador, pois isso é fundamental para ganhar tempo”.

Quarto de criança

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Quarto de criança

Porém, ela salienta um erro muito comum: “acho fundamental, antes mesmo da criança nascer, a questão do enxoval. A ideia de comprar muitas roupas pode ser ruim, pois não há tempo suficiente para a criança usar tudo, já que é uma fase em que, naturalmente, ela perderá as roupas rápido, por conta do seu crescimento”. Outro ponto importante é manter sempre as roupas e os brinquedos adequados para a idade da criança no quarto. Os objetos para uma etapa após a que a criança se encontra devem ser guarda24

dos em algum lugar que não atrapalhe o dia a dia dela. Já para os objetos das fases passadas, a doação do que não se usa mais é a melhor saída, segundo Cammy: “procuro mostrar a necessidade de doar e descartar brinquedos e roupas antigas que não são mais usados, pois é uma maneira de renovar o espaço para a chegada de uma nova etapa”. Cammy também explica a importância de fazer o descarte junto da criança: “é necessário conscientizar a criança do que está sendo feito e falar sobre a importância de doar coisas que ela já não

usa mais, é uma maneira de evitar que, no futuro, ela vire uma pessoa acumuladora”. Para esta edição, Cammy mostrou que a máxima “casa de ferreiro, espeto de pau”, não acontece com ela. Para provar isso, a organizer abriu o quarto do filho, João Guilherme (2 anos), para apresentar os cuidados necessários para deixar o ambiente em ordem e em sintonia com a idade certa da criança. Observe e veja se no quarto do seu filho não há itens que ele não usa mais e aproveite para ensiná-lo a doar os objetos para quem precisa.

Grafite

ARTE URBANA nos muros da Barra Marcelo Lamarca Grafiteiro

“Vou abrir um galpão ali na área do Itanhangá, para fazer workshops e cursos. Estou muito presente aqui na Barra, sempre pintando, e quero muito fomentar isso no bairro; sempre mostrando o grafite e a arte.”

er a rua como tela e o spray como pincel é a forma que Marcelo Lamarca encontrou para expressar a sua arte. Morador da Barra desde criança, o artista e grafiteiro é um dos grandes responsáveis por disseminar a cultura urbana na região. “Morava no Recreio e vim para a Barra da Tijuca. Quero trabalhar aqui, pois é o meu bairro e a galera daqui gosta de arte. Por estar na rua, o grafite é uma arte viva que interage com o povo”, conta Lamarca. Com 10 dos seus 36 anos de idade dedicados à arte de rua, Lamarca conta como iniciou a sua carreira: “quando chegou a hora de escolher uma profissão, não sabia o que fazer de início, então comecei a olhar as mi-

nhas qualidades. Sempre gostei muito de desenhar e tinha uma ligação forte com a arte. Então, acabei fazendo Design Gráfico e dentro da faculdade descobri a arte do grafite”. Um colega de curso, Pedro Paulo, foi quem lhe apresentou a pintura com spray. “O Pedro hoje mora em Barcelona, na Espanha, e espalha a nossa arte pela Europa”, diz. A dupla criou o “Plantio Crew”, grupo que fez diversos trabalhos pela cidade. “Começamos a experimentar o spray e a pintar nas ruas. Aprendemos as coisas na raça. Com o tempo, acabamos sofrendo a influência de amigos e pessoas do meio”, relembra.

Hoje, Lamarca já soma duas exposições em Nova Iorque, uma na Suíça, uma pintura feita em um grande mural em Miami e inúmeros projetos sociais. Entre seus maiores trabalhos, Lamarca destaca a exposição feita no “Rooftop Legends”, em Nova Iorque e o tempo que passou na Suíça, onde ficou um mês pintando: “ambos lugares me ajudaram muito no meu crescimento. O ‘Rooftop’ é onde os grafiteiros mais conceituados dos Estados Unidos são chamados para grafitar, então foi muito bom para mim. Já na Suíça foi uma experiência sem igual, pois é o sonho de qualquer pintor poder ficar em um ateliê criando”. E é exatamente assim que Lamarca gosta

Grafite

de ser chamado, de pintor: “o grafiteiro é um pintor e um artista plástico. Eu pinto telas, suportes, apartamentos; tem que estar sempre inovando e estudando para sempre ter o melhor na hora de criar”. Os estudos são aliados importantes para Lamarca, que é um apaixonado pela composição das cores e um incansável apreciador de pintores clássicos como Van Gogh, Picasso e Michelangelo: “procuro sempre estudar as obras deles, por mais que o meu trabalho seja mais gráfico e vetorizado, com formas e tudo mais, procuro me inspirar bastante nas composições dos 27

Grafite

trabalhos desses artistas. São alguns pequenos detalhes que acabam fazendo a diferença”. Entre os artistas da atualidade, ele destaca o trabalho dos grafiteiros Gustavo e Otávio Pandolfo, “OsGêmeos”: “eles são grandes artistas que estão colocando a nossa arte para o mundo ver”.

Lamarca conta ainda que entre os seus sonhos dentro da arte, está a de poder pintar toda a sua rua com o seu trabalho: “tenho muita vontade de fazer esse trabalho de revitalização aqui onde eu moro. Na realidade, na rua é onde eu gosto de estar e interagir com as pessoas. O grafite é uma pintura, uma arte, por isso as pessoas gostam dele”. Para o futuro, Lamarca já tem planos se concretizando: “vou abrir um galpão ali na área do Itanhangá, para fazer workshops e cursos. Estou muito presente aqui na Barra, sempre pintando, e quero muito fomentar isso no bairro; sempre mostrando o grafite e a arte”.

MatĂŠria

Literatura

A MAGIA das fadas A

história de vida da escritora Carolina Munhóz daria um belo livro. O interesse dela pela leitura começou de forma nada convencional. Adepta do estilo gótico e estudando em escola de freiras, a jovem sofria muito com o bullying e costumava se esconder na biblioteca. Um belo dia, foi desafiada a ler um livro em uma semana. Desafio feito, desafio aceito! O livro, “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, foi o primeiro de muitos e, a partir daí, surgiu um amor incondicional pela leitura e pelas aventuras do bruxinho. Já aos 14 anos e ainda sem saber a importância que a magia teria em sua vida, Carolina tatuou uma fada no braço. Dois anos mais tarde, sofrendo de depressão, ela sonhou com fadas e foi assim que a conexão foi feita. Carolina começou a escrever e lançou, meses depois, o seu primeiro livro, “Fadas”. O livro foi um sucesso e vieram outros depois, que se tornariam também best-sellers, como: “O Inverno das Fadas” e “O Reino das Vozes que Não se Calam”, escrito em parceria com a atriz Sophia Abrahão. Quando questionada sobre o porquê das fadas, ela responde: “costumo dizer que não fui eu quem escolhi as fadas, elas que me escolheram”.

Literatura

Em seu livro mais recente, “Por um Toque de Ouro”, primeiro de uma trilogia, publicado pela editora Rocco, a mesma do “Harry Potter”, a escritora foge do universo das fadas pela primeira vez, mas sem perder a magia. Carolina emerge em outro mundo encantado, o dos leprechauns, que são conhecidos como criaturas da sorte, que você pode encontrar no fim do arco-íris com um pote de ouro. “Pesquisei muito sobre o assunto e, quando percebi que não havia nada sobre isso, decidi criar uma história para eles. Eu fui até a Irlanda para entender mais sobre a história das criaturinhas para então escrever o livro”, explica.

Carolina conta que, apesar de escrever literatura fantástica, gosta de trazer a realidade para as suas histórias: “escrevo muito para jovens, então gosto de misturar a realidade com a fantasia. Sempre tem um ser fantasioso lidando com o mundo real”. Fã incondicional de “Harry Potter”, seu sonho sempre foi chegar até a editora de J.K. Rowling, que foi a primeira editora que a recusou e a mesma pela qual deu início a sua trilogia. “Foi a primeira editora que mandei “A Fada” e quando eles recusaram, eu disse que não queria mais ser escritora, fiz um escân-

dalo. Hoje, escrevendo para eles, eu vejo que precisei escrever outros três livros para amadurecer o suficiente e estar onde estou”, conta. “Apesar da literatura fantástica parecer simples, ela mexe com o imaginário das pessoas e as faz refletir sobre muitas coisas”, diz. Para Carolina, um livro é capaz de mudar a vida de uma pessoa. “Eu sei que um livro salvou a minha vida, e hoje, se posso escrever uma frase para alegrar o dia de alguém, para mim, é como uma missão cumprida. Recebo e-mails muito tocantes, agradecimentos também e isso é muito satisfatório”, conclui. 31

Música

PARA VIVER tudo outra vez A

ssim que cheguei à sua casa, o músico Marcus Menna me recepcionou com o mesmo sorriso que sempre deu nas entrevistas e aparições de televisão. Mesmo sem conseguir pular de um lado para o outro do palco ou se jogar para dentro do público, como é comum na vida de um roqueiro, basta olhar nos olhos do vocalista da banda LS Jack para ver que o compositor de “Carla”, “Sem Radar”, “Uma Carta”, “LS Jack”, “Você Chegou”, entre muitas outras músicas cantadas até hoje por diversos grupos dos mais distintos gêneros musicais, continua vivo e com vontade de ganhar o mundo. Logo de início, ele me contou a sua mais nova vitória: “ontem, eu estava aqui em casa com um amigo meu e ele pegou o violão, me deu e falou que queria fazer um som. Eu comecei a dedilhar conforme ele falava e fui lembrando cada parte da música e as partituras; foi incrível”. Essa foi mais uma vitória na luta diária que Marcus tem que travar para fazer o cérebro relembrar suas funções. Há cerca de 12 anos, o músico passou por uma cirurgia de lipoaspiração, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória em algum momento após a cirurgia. Segundo a sua esposa, Flávia Silveira, os médicos não souberam especificar o

motivo, que o deixou em coma por dois meses. O acidente deixou sequelas no músico devido à falta de oxigenação no cérebro, fazendo com que tivesse dificuldades de locomoção e na fala. Porém, isso não foi o suficiente para parar Marcus. Um pouco antes de começarmos a entrevista, Flávia pediu para que eu esperasse alguns minutos para que o nosso entrevistado gravasse um vídeo de ajuda para uma menina doente em busca de uma medula óssea compatível a ela. No momento em que a esposa do músico deu o sinal para que ele lesse o que estava no papel, pude perceber como ele não esqueceu a sua veia artística. Mesmo com dificuldade na fala, ele rapidamente mudou o texto e de improviso, o “bom dia, gente” na abertura, mudou para o “fala, galera”, caracterizando muito mais a sua personalidade. Além disso, o resto do texto também ganhou uma maneira mais “rock’n’roll” do cantor. Nos erros dos primeiros vídeos, Marcus dava risada e pedia para fazer de novo, sabendo que conseguiria fazer melhor, e não demorou muito para que o vídeo fosse gravado. A entrevista acabou se transformando em um grande bate-papo e o vocalista do LS Jack mostrou que, mesmo com o fim da banda, no começo de janeiro deste ano, ele ainda está muito longe de encerrar seus trabalhos. A nova jornada do músico será o projeto “Tudo outra vez”, que rodará o país atrás de novos talentos para dividir os palcos com o cantor. “Assim que a banda acabou, o Marcus se sentiu perdido. Conversamos e ele disse que montar uma banda seria muito trabalhoso, foi então que surgiu

Música a ideia de selecionarmos uma banda nova, com pessoas novas e desconhecidas para tocar com o Marcus, fazendo shows com as músicas inéditas que ele compôs e as de autoria da própria banda. Desta forma, acontecerá uma troca, dando espaço para os novos talentos da música que estão espalhados por aí”, conta Flávia, que já vive há 5 anos ao lado do músico. “Está sendo ‘maneiríssimo’ isso tudo. É muito importante poder voltar ao que era antes, graças a Deus. As minhas habilidades estão voltando. Ontem, por exemplo, eu fiquei feliz da vida com o fato de conseguir tocar o violão, coisa que eu achei que nunca mais ia conseguir fazer e eu consegui. Depois, eu vi no vídeo a minha cara de ‘bobão’ tocando (risos)”, conta Marcus orgulhoso. Marcus passou de um músico em reabilitação, para uma história a ser aplaudida de pé, tanto pelo músico incansável, em que as adversidades não conseguiram parar seu som, como o ser humano que não só quer lembrar da vida, mas que também merece vivê-la. Guilherme Cosenza

LIXO feliz R

afael Mattos é o nome do artista que trouxemos para esta edição da Revista Casa Barra. Rafael transforma lixo em luxo. É arte pura.

Ele conta que nunca teve a pretensão de ser um artista plástico, pelo menos nunca pensou nisso. Mas uma lembrança da infância, quando a avó sempre pedia pra ele repetir a frase “plante amor, colha o bem”, gerou um novo caminho. “Eu a obedeci ao pé da letra. Sou designer gráfico por formação e, um belo dia, comprei duas canetas e resolvi andar com elas no bolso. Certa vez, voltando da casa da minha sogra, vi um pedaço de mármore e não resisti. Rabisquei um regador, um coração, a frase ‘planteamorcolhaobem’ e mais alguns elementos”, conta Rafael. E essa inspiração foi o ponto de partida. Quem viu, admirou e elogiou; e ele nunca mais parou. Com traço e caligrafias inconfundíveis, Rafael Mattos começou a transformar todo tipo de material descartado em base para as suas obras de arte: portas de armários, portas de casa, gavetas, pedras, vidros, banners, azulejos, antenas de TV a cabo, papelão etc. Ele chamou isso de “lixo feliz”. Quando se deu conta, perce-

Foto: Alex Ribeiro

Artes plásticas

beu que aquilo que havia começado como uma necessidade de desenhar, tornou-se um compromisso, uma missão. Tais peças, feitas de sucata, ganharam protagonismo no trabalho do artista. O objetivo? Promover a sustentabilidade e chamar a atenção das pessoas para o poder do amor e da gentileza. Há aproximadamente 2 anos depois do início de sua trajetória como artista plástico, surgiu a oportunidade de expor suas telas. Naquele momento, nasceu o “Manifesto do Amor”, uma mostra com conteúdo inédito.

Foto: Gabriela Moraes Foto: Alex Ribeiro

Facebook do movimento: www.facebook.com/planteamoroficial.

Foto: Alex Ribeiro

Recentemente, o artista expôs aqui na Barra. “Acredito muito na força de movimentos culturais, pois o meu objetivo é chamar a atenção das pessoas, nem que seja um pouquinho, para que elas se voltem para o amor ao próximo, respeito às diferenças e deixem de lado a intolerância. Tudo isso pra mim é enriquecedor”, destaca o artista.

Foto: Alex Ribeiro

Foto: Gabriela Moraes

Artes plรกsticas

Nome e Sobrenome Site Profissรฃo

Corpo em forma

QUE VENHA o verão V

ocê está em forma para a alta estação? Anda malhando muito para poder desfilar aquele corpinho nas praias da região? Ainda não? Então está na hora de correr atrás do prejuízo e colocar a forma em dia.

Mas lembre-se que é preciso de acompanhamento médico para ter o corpo sarado e definido. Nada de sair por aí abusando dos suplementos alimentares, e usando substâncias proibidas como esteroides e anabolizantes.

Há ainda aqueles que fazem cirurgias plásticas, que muitas vezes são feitas de maneira inadequada e até perigosa. Lembre-se, saúde em primeiro lugar e equilíbrio sempre. Existem outras maneiras mais adequadas de se conseguir melhores resultados para o corpo sem se prejudicar, muito pelo contrário, gerando ainda mais qualidade para o seu dia a dia: a medicina ortomolecular. “Essa medicina visa usar nutrientes para fins terapêuticos ou esportivos a fim de atingir

um melhor resultado para o corpo, além de tratar e prevenir algumas doenças. Ao invés de usar drogas que causam efeitos colaterais, nós usamos substâncias que o nosso corpo já conhece, como vitaminas, minerais, aminoácidos e proteínas”, explica o médico ortomolecular esportivo Hélio Ventura. Especializado em atletas de alto rendimento, como lutadores e competidores de atletismo, Hélio soma anos de experiência em sua carreira trabalhando com a suplemen-

Corpo em forma

tação adequada para cada tipo de paciente. “Antigamente, se discutia muito se essas medidas da medicina ortomolecular davam certo, mas hoje podemos ver que são altamente eficazes, uma prova disso é o esporte”, conta ele, que tem entre seus pacientes os lutadores de MMA, William Macario (Patolino) e Antônio Carlos Júnior (Cara de Sapato). “Analisamos cada atleta isoladamente e o esporte em que ele compete, para sabermos qual é a melhor forma. Alguns precisam ganhar músculos, mas outros precisam perder para poder competir em alta performance. Por isso, cada caso é visto de maneira isolada”, explica. Mas, saindo do grupo dos grandes atletas, a medicina ortomolecular é indicada também para você, que quer mais saúde e corpo em forma para a alta estação. Procure um médico, pois o verão está chegando! 39

Dra. Stela Maris C. B. Severo Nutrologia

Endocrinologia

Medicina Ortomolecular

Emagrecimento e ganho de massa muscular com preservação da saúde e bem-estar. Nome e Sobrenome ATENDIMENTO DAS 12H ÀS 19H30

Site Profissão

Centro Empresarial BarraShopping - Av. das Américas, 4200, sala 204B - Ed. Miami - Barra da Tijuca/ RJ

2447-1011

99373-7473

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Decoração

VOCÊ escolhe o tema N

ossa casa, do nosso jeito. Nada melhor do que se sentir bem e identificado com o próprio lar, seja com espaços aconchegantes ou até uma decoração que reflete a personalidade do morador. Para mostrar e explicar melhor sobre esse assunto, a equipe de reportagem da Revista Casa Barra conversou com a arquiteta Fernanda Dorta.

Pegando gancho nas Olimpíadas do Rio de Janeiro 2016, a especialista mostra todos os detalhes de uma sala de TV personalizada e decorada com temas de golfe. Fernanda, expositora em eventos como Casa Cor e Morar Mais, fala das vantagens de projetos temáticos esportivos, da funcionalidade e o passo a passo na idealização. Casa Barra: Quando um cliente informa que deseja uma decoração temática, como você desenvolve o trabalho? Fernanda Dorta: Sempre é feita uma entrevista antes com o cliente, fazemos um briefing para saber o desejo e a dinâmica da casa. No caso deste projeto em que o tema é o golfe, iniciei pelo cliente, para saber qual é o objetivo da decoração. Nesse caso, é um estilo mais clássico, de pessoas mais conservadoras, pois é um esporte diferenciado. Assemelha-se muito aos projetos de hipismo e tênis.

Casa Barra: Este tipo de projeto é cada vez mais pedido? Fernanda Dorta: Sim, está crescendo muito, principalmente na área infantil. Mas, é necessário ter cuidado para não fazer a casa toda temática, pois pode ficar cafona. É muito comum também esportistas colocarem seus troféus e medalhas. Nesses casos, o lugar tem valor para o dono e merece destaque, utilizando estantes, acrílico, bolas e elementos do esporte. Casa Barra: E como tornar essa decoração funcional para os objetos? Fernanda Dorta: Aqui, nesta sala, artigos decorativos, como tacos e bolas, já estão prontos para serem utilizados para o esporte. Artigos de estilo mais vintage geralmente são colocados na parede. Já objetos que serão utilizados de fato são melhores expostos de uma maneira mais prática. Daria trabalho para o cliente criar espaços para cada artigo do golfe como tacos, bolas, luvas, pinos, entre outros. Casa Barra: Como os tipos de materiais e texturas influenciam no projeto? Fernanda Dorta: Aqui, nesta sala mais clássica, o objetivo foi manter um padrão visual, por exemplo, madeira, papel de parede e elementos do golfe. Na cor, priorizamos o mar-

rom, o bege e o azul, criando uma harmonia. Mas, a premissa é sempre saber o gosto e o estilo do cliente antes. Casa Barra: De que maneira essa decoração temática é interpretada para escritórios corporativos? Fernanda Dorta: As empresas estão aderindo a esse tipo de decoração também, trocando o ambiente mais sério por um clima mais informal. Com isso, costumo trabalhar com mais cores e almofadas no chão. Temos muitos escritórios no Rio de Janeiro aderindo a esse tipo de decoração.

Fotos: Lô Lima

Decoração

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R$ 31,50

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