







ILUSTRAÇÕES DE

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41a edição 15a reimpressão

Altamente Recomendável para Crianças, FNLIJ, 1979

Prêmio Jabuti de Ilustração, CBL, 1998
Copyright © Francisco Buarque de Holanda
Copyright das ilustrações © Ziraldo Alves Pinto
Copyright desta edição © 2019 Editora Yellowfante
Todos os direitos reservados pela Editora Yellowfante. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida, seja por meios mecânicos, eletrônicos, seja via cópia xerográfica, sem a autorização prévia da Editora.
editora responsável
Maria Amélia Mello
editora assistente
Cecília Martins
assistente editorial
Rafaela Lamas
capa, ilustrações e diagramação
Ziraldo
revisão
Carla Neves
Mariana Faria
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Buarque, Chico
Chapeuzinho Amarelo / Chico Buarque ; ilustrações de Ziraldo. – 41. ed. 15. reimp. – Belo Horizonte : Yellowfante, 2025.
Altamente Recomendável para Crianças, FNLIJ, 1979. Prêmio Jabuti de Ilustração, CBL, 1998.
ISBN: 978-85-513-0728-1
1. Literatura infantojuvenil I. Ziraldo. II. Título.
19-31176
CDD-028.5
Índices para catálogo sistemático:
1. Literatura infantil 028.5
2. Literatura infantojuvenil 028.5
Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964
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A historinha foi feita para Luísa. O livro é dela, de Silvia, da Helena, da Janaína, da Alaíde, da Luiza, do Antônio e dos outros.























Era a Chapeuzinho Amarelo. Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa, não aparecia. Não subia escada nem descia.
Não estava resfriada mas tossia.
Ouvia conto de fada e estremecia.


Não brincava mais de nada, nem de amarelinha.
























Tinha medo de trovão.
Minhoca, pra ela, era cobra.
E nunca apanhava sol porque tinha medo da sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava sopa pra não ensopar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada, deitada, mas sem dormir, com medo de pesadelo.









































Ede todos os medos que tinha, o medo mais que medonho era o medo do tal do LOBO. Um LOBO que nunca se via, que morava lá pra longe, do outro lado da montanha, num buraco da Alemanha, cheio de teia de aranha, numa terra tão estranha, que vai ver que o tal do LOBO nem existia.









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