“O medo começou a gotejar pelo corpo
Seus olhos estão arregalados... Seus lábios estão entreabertos... Seu corpo está congelado... Mas ela não é a única. Robert Bryndza nasceu no Reino Unido e já morou nos Estados Unidos e no Canadá. Seu romance de estreia, The Not So Secret Emails of Coco Pinchard (2012), deu origem à famosa série de comédia romântica de Coco Pinchard. Em 2016, escreveu A garota no gelo, primeiro volume da série de ficção policial da detetive Erika Foster, best-seller nº 1 do Wall Street Journal e do USA Today. O segundo livro da série, The Night Stalker, é também best-seller nº 1 no Wall Street Journal. Juntos, os dois livros já venderam mais de um milhão de cópias e foram traduzidos para 19 idiomas. O terceiro volume, Dark Water, já é aguardado pelos fãs da série. Atualmente mora na Eslováquia com seu marido Ján Bryndza, com quem escreveu o romance satírico Lost in Crazytown (2013). www.robertbryndza.com /bryndzarobert @robertbryndza
Quando um jovem rapaz encontra o corpo de uma mulher debaixo de uma grossa placa de gelo em um parque ao sul de Londres, a detetive Erika Foster é chamada para liderar a investigação de assassinato. A vítima, uma jovem e bela socialite, parecia ter a vida perfeita. Mas quando Erika começa a cavar mais fundo, vai ligando os pontos entre esse crime e a morte de três prostitutas, todas encontradas estranguladas, com as mãos amarradas, em águas geladas nos arredores de Londres. Que segredos obscuros a garota no gelo esconde?
1º
lugar na Amazon US
ISBN 978-85-8235-404-9
9 788582 354049
2º
lugar na Amazon UK
Best-seller no Wall Street Journal e no USA Today
de Andrea. Parada na sombra da árvore, ela olhou rapidamente para os lados. Densas cercas vivas enfileiravam-se nas calçadas dos dois lados da rua, estendendo-se adiante para dentro de um borrão sombrio. Então, ela avistou algo em frente: uma ruela entre duas grandes casas, e conseguiu compreender o que estava escrito em uma plaquinha: DULWICH 1¼. – Venha me pegar se for capaz – murmurou ela. Respirando fundo, fingiu que ia atravessar a rua correndo, mas prendeu o pé em uma das grossas raízes salientes na calçada, sentindo muita dor ao torcer o tornozelo. Andrea perdeu o equilíbrio, a bolsa clutch e o telefone saíram deslizando, quando ela bateu o quadril na quina da calçada e a cabeça no asfalto, emitindo um baque surdo. Atordoada, Andrea ficou caída exposta à claridade dos faróis do carro. Eles foram apagados, mergulhando-a na escuridão. Ela escutou a porta do carro ser aberta e tentou se levantar, porém a rua balançou e rodopiou. Pernas ficaram visíveis, calça jeans... Um par de tênis caro ficou embaçado e tornou-se dois. Ela esticou o braço, esperando que a figura familiar lhe ajudasse a se levantar, no entanto, num movimento rápido, uma mão com luva de couro apertou com força seu nariz e sua boca. A outra mão envolveu os braços de Andrea e os prendeu contra o corpo dela. O couro da luva na pele era macio e quente, mas a força e a rigidez dos dedos dentro, chocaram-na. Ela foi puxada violentamente, arrastada com rapidez até a porta de trás, jogada dentro do carro, ocupando todo o banco. O frio atrás dela se extinguiu quando a porta foi fechada. Andrea ficou deitada, em choque, sem entender bem o que tinha acabado de acontecer.”