fingidor. «O poeta é um Finge tão completamente Que chega a fingir Que é dor A dor que deveras sente.»
Trecho do poema «Autopsicografia» , de Fernando Pessoa

São horas de conhecer uma nova obra de arte : 9h55 , mais precisamente. duARTe aproxima-se tentando não fazer barulho ... mas o chão está escorregadio.


















quem está aí?
– assusta-se o Sr. Óscar.




—hum?...






































cuidado! o chão está molhado, não caias... — aah, duarte, és tu! já acordaste? – questiona o Sr. Óscar. fernando pessoa. Como qualquer amante de poesia, o Sr. Óscar declama Fernando Pessoa de cor e s a l t e a do, perdendo a noção do tempo. — Sim, é verdade! Já só faltam 5 minutos para o museu abrir e eu estava aqui distraído a declamar




















uns óculos?









































um bigode?
paleta?
uma
— Falta-te isto:





um chapéu à Fernando Pessoa
– sugere o Sr. Óscar.

— AGORA SIM, PODIAM SER IRMÃOS



– brinca o amigo de duARTe.
— Sabes, Fernando Pessoa é o Criava histórias e personagens que surgiam de que ouvia na sua cabeça.
















Interessado em saber mais sobre as vozes, duARTe senta-se ao pé da obra à espera de pormenores.
