

Editorial
Reconstrução do Brasil - União de Esforços
O dinamismo natural da vida pessoal, coletiva e corporativa, sempre exigiu atenta percepção da realidade, mudança de atitudes e adaptação às novas demandas, com vistas a manter hígidos os propósitos correspondentes.
O momento pandêmico que assombra o mundo, afora seus aspectos diretos que afetam a saúde do ser-humano, traz consigo reflexos negativos em inúmeras atividades produtivas de pessoas e corporações, não sendo novidade que um grande número de empresas já fechou suas portas, gerando por consequência, elevação do número de desempregos e queda nas receitas dos entes estatais, sabidamente
oriundas de tributos e taxas recolhidos aos cofres públicos.
A sabedoria popular nos ensina que toda crise gera necessidade e com ela desperta-se a capacidade de repensar hábitos, inovar atitudes, enfim, reinventar-se para se livrar das dificuldades, adequando-se às novas realidades, tudo isso em busca de uma vida pessoal, familiar e corporativa, produtiva e digna.
Urge, pois, diante da situação posta, que pratiquemos este ensinamento...

Na verdade, os noticiários dos meios de comunicação do nosso País são abundantes em termos de novos rumos adotados pela iniciativa privada, numa verdadeira demonstração de reinvenção diante das adversidades deste momento.
Essa constatação nos leva à consideração de que idêntico comportamento deveriam ter certos integrantes dos Poderes Públicos que, embora detentores de insuportáveis privilégios, estão insensíveis a essa realidade.
Aliás, indiferentemente das dificuldades advindas dessa pandemia

várias distorções e inconcebíveis benesses, próprias de uma cultura absolutista monárquica já deveriam ter sido extirpadas da realidade de um País como o nosso em que a classe produtiva espoliada com a escorchante carga tributária, não veem retornos por meio de serviços essenciais para a sociedade, restando-lhe a sensação de ser patrocinadora de privilégios de poucos.
Nem se diga que direitos a “auxílios e verbas” diversos, dentre outras aberrações, são revestidos de legalidade, pois, não se escapa da percepção mediana do povo que tal propalado princípio de direito está maculado pela visível, engenhosa e recíproca relação de interesses que dão azo a certas deliberações dos Poderes envolvidos.
Todavia, para tornar mais afável a interlocução em torno dessa perspectiva de redesenho de regras institucionais, entendemos que, para início, deixemos de lado os justos fundamentos consistentes na existência de arbitrariedades em relação aos governados; no desprezo aos ideais democráticos; nas anomalias do sistema político; na crise moral fomentadora de oligopólios corrompidos; na desejável racionalização e limitação jurídica; e provoquemos a sensibilidade dos que se encontram nesta condição, para a conscientização da necessidade de reformas urgentes, sustentadas em demandas contemporâneas pós pandemia, na busca de equilíbrio mínimo na relação com os contribuintes/ fomentadores das estruturas estatais, evitando-se o colapso das contas públicas que, claramente e de há muito, denotam incapacidade de resposta a tantas benesses.
A aceitação da extinção de certos privilégios nessa perspectiva denota-
rá, além da sensibilidade já augurada neste texto, o início de uma transição entre o legal e o moral, reparando vícios ocorridos no exercício da condição de representantes dos cidadãos, ao tomar decisões em benefício próprio com consequências nefastas na vida destes.
Diante dessas considerações, por ocasião da Assembleia Geral Ordinária da Confederação da Maçonaria Simbólica Brasileira deste ano, apresentamos em nome da GLMMG proposta de elaboração de um plano de ação político-apartidário, estratégico e eficaz visando ações institucionais em nível nacional, no sentido de provocar as autoridades públicas a adotarem iniciativas voltadas para a reconstrução, restruturação, reforma e implementação de políticas públicas de readequação e correção de rumos para a República Brasileira.
Este trabalho que está sendo construído por representantes das Grandes Lojas de MG, GO, TO, SC, RN e RR denota a preocupação madura e vocacionada da Maçonaria Brasileira a serviço da Cidadania e da Democracia brasileiras.
Enfim, somos sabedores das notáveis capacidades do povo brasileiro no enfrentamento de dificuldades e na adaptação das necessidades. Esperamos, convictamente, que determinadas classes dos Poderes Constituídos tomem como exemplo e estímulo a reinvenção dos brasileiros comuns e façam, também, a sua parte, em prol do País que é de todos nós.
Edilson de Oliveira Grão-Mestre
93 Anos da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais
Por Hipólito Sérgio FerreiraPrimeiramente, manifestar nosso agradecimento pela distinção que ora o Grão-Mestre Edilson de Oliveira nos concede pelos 50 anos de nossa Iniciação maçônica. Ser lembrado é mostrar que a Maçonaria vai além de rituais e valoriza cada um de nós como parte de uma mesma família e nos coloca no patamar mais alto da fraternidade.
Em segundo lugar, nos sentimos ainda mais homenageados pela oportunidade de falar neste sagrado espaço nesta data comemorativa dos 93 anos da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais (GLMMG).
A história da fundação de Belo Horizonte passou pelo esquadro e compasso de maçons ilustres como por exemplo do engenheiro Hermilo Alves, vice-presidente da Comissão Construtora da nova capital, então Venerável Mestre da Loja Bello Horizonte, fundada no Grande Oriente em 12 de março de 1897, Loja-Mater da GLMMG. Muitos outros maçons usaram o maço e o cinzel para construir uma cidade vergel e hoje tem seus nomes reverenciados nas placas de rua, como Hermilo Alves, Oscar Trompowski, Ludgero Dolabela e muitos outros.

Em 25/09/1927, a Loja Bello Horizonte, juntamente com seu Venerável Manoel dos Reis Corrêa protagonizou a fundação da GLMMG que abriga os Capítulos DeMolay, Filhas de Jó e mais de 340 lojas maçônicas em Minas Gerais.
Queremos nesta oportunidade exaltar a memória dos Irmãos que, nestes 93 anos, tiveram a compreensão, a visão de mundo e a coragem para construir o grande legado da GLMMG. A cada um de nós, seus sucessores, cabe honrá-los com o fortalecimento de nossa Ordem através da construção de uma sociedade mais fraterna, justa e perfeita.
Permita-nos agora compartilhar um pouco de nossa caminhada: fomos iniciados na Loja Aliança Sertaneja da Bahia e naquela época os maçons ficavam numa vitrine social porque era exigido vestimenta maçônica completa. Além disto existiam dois desafios a enfrentar: o primeiro era o calor, dentro de uma loja de pouca ventilação e sem ar condicionado,
e o segundo era o padre que pelo alto-falante excomungava todos maçons.
Durante a semana, com a bandeira branca procuramos o pároco com o argumento de que ele não poderia negar uma “conversão”. Então nos explicou que pelo Código do Direito Canônico de 1917 que cristãos não podiam se associar à uma “seita maçônica”.
A grande questão era que a Maçonaria usava alguns termos que incomodavam, por exemplo doutrina maçônica ao invés de somente filosofia maçônica ou dogmas ao invés de preceitos.
Aqui, em Belo Horizonte, até o início dos anos 80 alguns padres se manifestavam contra a Maçonaria e às vezes também a Maçonaria contra a Igreja Católica.
Felizmente, o Código de Direito Canônico foi corrigido em 1983 e os maçons deixaram de ser punidos, com a excomunhão, pelo simples fato de se associarem a uma Loja Maçônica. Várias vezes vimos a GLMMG convidar padres para um diálogo aberto e inteligente que conduzia sempre a uma certeza de que a fraternidade não se conflitava com os ensinamentos bíblicos.
Ainda temos pela frente o dever de fazer a sociedade compreender o que é a Maçonaria: ao consultar o “Dicionário Online”, aparece, ”Sociedade secreta internacional, cujos membros professam princípios da igualdade e fraternidade”; já no Dicionário Houaiss, “é uma Sociedade semi-secreta que pratica a fraternidade e a filantropia entre seus membros”. Por não merecermos ser mal compreendidos teria chegado a hora da Maçonaria enviar uma cópia da nossa Constituição para os autores de dicionários? .... É uma proposta sem o sentido de crítica, mas sim o de esclarecimento.
A GLMMG é uma Sociedade Civil registrada no cartório Jero Oliva de pessoas jurídicas e reconhecida como de utilidade pública pela Lei 5.195, de 3 de junho de 1965.
Em Belo Horizonte, tivemos a ventura de ser eleito Venerável Mestre por duas vezes na Loja Paz e Trabalho nº 17, bem como de ter sido o Venerável
Fundador da Loja Reis Corrêa nº 232. Aqui, ocorreu algo inusitado: ao procurarmos a família e dizer que iriamos fazer uma merecida homenagem ao fundador da GLMMG, perpetuando seu nome em uma nova loja tivemos a surpresa de receber em nossas mãos o original da Matricula nº 1, que tivemos a súbita honra de transferir para as honradas mãos do Grão-Mestre Edilson de Oliveira para que seja colocado em destaque no seu gabinete.

Sentimo-nos honrados em poder dar esta contribuição que certamente enriquece nossa história.
Bom lembrar que a Maçonaria influenciou diretamente na fundação de muitas outras organizações, como por exemplo, o Rotary International, onde exercemos uma diretoria mundial. Um dos pontos altos destas duas entidades é a ética, a solidariedade e a indagação da verdade.
No Rotary existe uma Prova Quádrupla, daquilo que fazemos e pensamos, e que recomenda questionar sempre: “É a verdade? É justo para todos interessados? Trará boa vontade e melhores amizades? Será benéfico para todos os interessados?
No Rotary se trabalha o homem no sentido de servir ao próximo e fazer bem ao mundo através de programas de saúde, educacional e desenvolvimento comunitário. Rotary e Maçonaria não competem entre si pois são complementares para a plenitude do homem.
Estamos no meio da pandemia da COVID19, uma tragédia que trouxe lamentavelmente problemas de saúde e econômicos para muitos. Em algumas Organizações já se nota uma certa dispersão de associados e até reflexos no pagamento das chamadas “obrigações”. Temos que perceber o que afeta a estabilidade, perceber os novos tempos e encontrar caminhos para capitalizar mudanças para a evolução do homem.
Assim, cremos ser o momento de criar “e-Lojas” (lojas virtuais), com jurisdição ampliada, podendo a ela pertencer inclusive pessoas de outros países. É tempo da Grande Loja pensar em utilizar as tecnologias para uma comunicação em massa pois a fala das lideranças vai evitar a dispersão e congregar. Quanto às e-Lojas mesmo sabendo que o templo virtual estaria a descoberto, cremos, não existir impedimento de reuniões que focassem na filosofia e no simbolismo, pedra fundamental para a evolução maçônica.
Sempre existiu entre muitos Maçons um desejo de uma participação mais clara em movimentos políticos e nos lembramos de um candidato a presidente da república que, de repente, foi iniciado na
Maçonaria em Destaque
Grande Loja, em regime de urgência, num momento de intenso trabalho eleitoral e isto deixou uma das lições de que devemos apoiar somente os candidatos que, ao longo dos tempos, absorveram a filosofia maçônica. Maçons fabricados não devem ser objeto de desejo.
Cada maçom deve ocupar espaços na sociedade e nestes espaços deixar claro que tem a convicção de exercitar a ética como um dos preceitos do compromisso maçônico. Uma pessoa sozinha não faz a Maçonaria, somos uma família, e uma democracia necessita do somatório das forças vivas de todas as organizações que compõem uma sociedade.
Para a Maçonaria, os solstícios e os equinócios são momentos simbolicamente importantes porque nos evocam mudanças interiores. Nos momentos de crise moral, como nos casos de corrupção que atesta que o homem é falível, ou nos momentos graves de uma pandemia a Maçonaria é indispensável para a sociedade. Não devemos viver a síndrome do impasse, é hora de buscar novos caminhos, novos modelos de lojas, como por exemplo as já mencionadas e-Lojas.
Temos o espirito fortalecido pela Maçonaria que nos aponta que nenhuma crise, como a ética ou de saúde, está dentro dos Obreiros mas precisamos revitalizar a nossa força de vontade, o nosso poder de decisão e a nossa motivação positiva. Mesmo que virtualmente as lojas não podem parar suas reuniões, temos que flexibilizar e compreender a mudança de um novo tempo.
Um novo tempo: vai chegar um dia que os templos não mais terão portas, que a abobada celeste será os braços do Grande Arquiteto do Universo (GADU) acolhendo a fraternidade universal. Diante do Criador, somos todos Irmãos! Finalmente, a Maçonaria atravessou séculos porque não tem como objetivo difundir uma verdade mas oferecer meios para chegar a ela através do simbolismo que aponta que o caminho passa pela virtude, pela fraternidade e pelo amor ao próximo.
Obrigado às lideranças da GLMMG que com sabedoria conduzem os obreiros a entenderem que os mistérios da Maçonaria não estão nos livros e nem nos podem ser revelados porque estão dentro de nós.
Bibliografia: Revista A Trolha A Igreja dos Apóstolos e Mártires, Daniel-Rops História e Formação da GLMMG, José Mauricio Guimarães Constituição da GLMMG
Centenário de Falecimento do Irmão Dr. Delfim Moreira
o país, político pertencente à geração de republicanos históricos mineiros, que foi Deputado Estadual de 1894 a 1902, Secretário do Interior de Minas Gerais, Governador do Estado de Minas Gerais e Presidente do Brasil entre 15 de novembro 1918 e 28 de julho de 1919.

cida inteligência e franca inclinação para a carreira de letras e, assim, foi enviado para prosseguir seus estudos no Seminário em Mariana. Posteriormente, transferiu-se para o Colégio Ivaí, em São Paulo, onde concluiu brilhantemente o curso ginasial e, já em 1886, matriculava-se na Faculdade de Direito de São Paulo, donde sairia Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais em 04 de novembro de 1890, com apenas 23 anos de idade.
No dia 01 de junho de 2020, a Loja Caridade Sul Mineira n° 287, Santa Rita do Sapucaí (MG), jurisdicionada à Grande Loja Maçônica de Minas Gerais (GLMMG), homenageou seu fundador, o Ex-Presidente do Brasil, Irmão Dr. Delfim Moreira, pelo centenário de seu falecimento.
As homenagens do centenário de falecimento do Irmão Dr. Delfim Moreira contaram com a participação de diversas autoridades públicas, civis e maçônicas, como o Prefeito Municipal, Prof. Wander Chaves, o Presidente da Câmara Municipal, Prof. Aldo Morelli, e o Venerável Mestre da Loja Caridade Sul Mineira, Irmão Gilson Godinho, acompanhado do Delegado da 56ª Delegacia Regional da GLMMG, Irmão Webber Mendes Miranda.
Na ocasião, a sociedade santa-ritense foi brindada com a divulgação de um vídeo, produzido pela Prefeitura de Santa Rita do Sapucaí, sintetizando a importância do Irmão Dr. Delfim Moreira para
Fundada em 08 de agosto de 1898 (122 anos), a Loja Caridade Sul Mineira é a única do país instituída por um Presidente da República, fato histórico de grande importância para a Maçonaria mineira e nacional.
Resumo da biografia do Irmão Dr. Delfim Moreira
Delfim Moreira da Costa Ribeiro nasceu a 07 de novembro de 1868, na fazenda da Pedra, município de Cristina, filho do cidadão português Antônio Moreira da Costa e de Maria Carneiro Santiago, natural de Cristina.

Quando criança, sua família mudou-se para Santa Rita do Sapucaí, ocasião em que seus pais adquiriram a Fazenda Pedra Redonda. Logo cedo revelou lú-
Pode-se dizer que, na Faculdade de Direito de São Paulo, consolidou sua vocação democrática e republicana, influenciado que foi pelos escritos de intelectuais da época, dentre eles, Saldanha Marinho, cujas ideias cultivava com fervor. Naquele contexto, as mesmas dominavam corações e consciências.
Além disso, Delfim Moreira sempre se apresentou
como dono de invejável memória, qualidade que muito contribuiu para sua ascensão na vida pública e política.
Em 1891, casa-se com Francisca de Abreu, sua prima, filha de Joaquim Inácio Ribeiro e Joaquina Felicidade de Abreu; tiveram 05 (cinco) filhos: Antônio Moreira da Costa, Antonieta Moreira de Barros Dias, Delfim Moreira Júnior, Alda Moreira Ribeiro e Maria Anunciata Moreira Capistrano.
Sua vida pública tem início em 1890, quando retorna para Santa Rita do Sapucaí após diplomar-se em Direito. Ao longo de 30 (trinta) anos, teve uma carreira vertiginosa e consistente, sendo Promotor Público em Santa Rita do Sapucaí e Pouso Alegre, e Juiz em Santa Rita do Sapucaí. Em 08 de Agosto de 1898, o Dr. Del1919fim Moreira criou a 1° Loja Maçônica de Santa Rita do Sapucaí, com outros valorosos Maçons, surgindo, des-
sa forma, a Loja Maçônica Caridade Sul Mineira, cujos 122 anos comemoramos em 08 de agosto de 2020. Foi Presidente da Câmara Municipal de Santa Rita do Sapucaí e Deputado Estadual, por 02 (dois) mandatos consecutivos; Secretário do Interior do Estado de Minas Gerais, por convite droos Presidentes do Estado, Dr. Francisco Antônio de Sales e Dr. Júlio Bueno Brandão, e, em seguida, Senador da República e Deputado Federal. Em 1914, é eleito Presidente do Estado de Minas Gerais, exercendo tal cargo até 1918, ano em que foi eleito Vice-Presidente da República na chapa de Rodrigues Alves. Com a morte prematura de Rodrigues Alves antes de ser empossado, Delfim Moreira assume o cargo de Presidente da República com o compromisso constitucional de realizar novas eleições no prazo de 01 (um) ano.

Foi assim que, no período compreendido entre 15
de novembro de 1918 a 28 de julho de 1919, exerceu o maior cargo político do país, quando passou o poder a Epitácio da Silva Pessoa, eleito para completar o mandato até o ano de 1922.
Falecimento em 01 de julho 1920.
Comenda Honorífica “Irmão Dr. Delfim Moreira”
A referida Comenda foi criada com o objetivo de homenagear pessoas da sociedade, maçons ou não maçons, que, ao longo de suas vidas, tenham contribuído para a prática da “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, bem como agido de acordo com o pensamento do seu Patrono, que se resume na seguinte citação:
“Façamos sobre a Terra o maior bem possível, para que as gerações vindouras nos abençoem na memória”.
Relação dos Homenageados 2005
• Irmão Clemencau dos Reis Miranda • Irmão Padre Simão Stock Miguel • Irmão Joaquim Inácio de Andrade Moreira 2006 • Irmão Adonias Costa Silveira – Fundação do Inatel/FINATEL 2007
• Raquel Guido Rocha – Sociedade de Assistência à Criança Carente/SACC 2008
• Luiz Fernando de Almeida –Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico/IPHAN

2009 • Irmão José Humberto Guerzoni 2010 • Thereza Cardoso Capistrano - Creche Santa Rita 2011 • Iracema Vidal Gonçalves – Supermercado Avenida 2012 • Irmão Décio Sodré Azevedo 2013 • José Francisco Rezek – Ministro da Justiça 2014
• Marcos Goulart Vilela – Sociedade de Assistência aos Po-
bres/Asilo Santa Rita
2015
• Irmão João Otávio de Noronha – Superior Tribunal de Justiça (STJ) 2016

• Monsenhor José Carneiro Pinto – Paróquia de Santa Rita 2017
• Arlete Brinchenti Iemini –Sociedade São Vicente de Paula/Vicentinos 2018
• Prof. José Antônio Justino Ribeiro – Instituto Nacional de Telecomunicações/INATEL 2019
• Prof. Wander Wilson Chaves – Escola Técnica de Eletrônica - ETE/INATEL/Prefeitura
Assista ao vídeo do documentário “Centenário de Falecimento do Irmão Dr. Delfim Moreira” em: https://www. youtube.com/glmmgoficial
Coluna da Força
Saudações, estimado Irmão!
“A Gente Muda o Mundo na Mudança da Mente”

A frase título do artigo é de autoria do músico, Gabriel, o Pensador.
“Mude, que quando a gente muda, o mundo muda com a gente; a gente muda o mundo na mudança da mente; e, quando a mente muda, a gente anda prá frente; e, quando a gente manda, ninguém manda na gente; na mudança de atitude, não há mal que não se mude nem doença que não se cure”
Quantas mudanças tem ocorrido em nossas vidas nos últimos meses! Neste cenário de mudanças, o que realmente nos interessa é a consciência. Tê-la ou não tê-la. Ou seja, o quanto fomos ou somos protagonistas; ou o tanto que, simplesmente, nos ativemos a figurante no palco da vida.
Sejamos sinceros. Não há certezas e prognósticos garantidos em nenhum tema da atualidade envolvendo a pandemia. Cada um dos argumentos que se antagonizam garante-se como o senhor da verdade.

Cada vez mais conectados com o externo, a humanidade se afasta da conexão com a dimensão interna. Há um clamor geral por um mundo melhor. Mas, o que será um mundo idealmente melhor?
Ampliar esse anseio de mundo para além da matéria do planeta Terra, que já existe há mais de 4 bilhões e meio de anos, e que foi se adaptando às mudanças e viu serem extintos grandes e poderosos seres vivos, é uma das dimensões.

Outra perspectiva seria pensar o mundo geopolítico, como civilização, cidades, países e nações. Também não há como idealizar, pois grandes e poderosas civilizações também pereceram e perecerão.
Na contramão da corrente universalista, mas, sem negá-la em seus fundamentos e propósitos, faço uma provocação ao Irmão para uma mudança no comportamento sobre o “tornar feliz a humanidade”, com a disposição singular de ser feliz, mesmo diante da tristeza que abate a humanidade. Sempre há algo a agradecer à vida!

Em vez dos discursos para multidão de pessoas, que nos dediquemos a atitudes pessoais e individuais com pequenos e poderosos gestos de bondade. Isto é, vibrarmos positivamente!
O G.A.D.U. nos fez a todos como Irmãos. Não é preciso ir muito longe para atuarmos como seu filho. A alegoria do Pai como o Grande Arquiteto nos motiva a também arquitetarmos destinos melhores para os menos afortunados e os socialmente vulneráveis, seja um morador de rua, alguém com necessidades especiais, um idoso e, muitas vezes, o próprio Irmão de nossa Loja.
É necessário expandir a


consciência para mudar nosso padrão mental. As incertezas explicitadas por esta pandemia deixaram claro para nós que não basta desejar um mundo melhor para as gerações futuras.
Nós, como a geração do presente, devemos nos aperfeiçoar para compreendermos os desígnios do G.A.D.U. Tudo é aprendizado, e se aprendermos esta lição, o mundo será melhor.
No Livro da Lei, há uma passagem oportuna para este momento:
“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2)
NÃO DESPERDICE SUA PODEROSA ENERGIA COMO MERO QUESTIONADOR.
TORNE-SE UM TRANSFORMADOR.
Sérgio Quirino ++nnDnn++

Loja Rui Barbosa Cerra Fileiras ao “Projeto Cultura Cidadã”
A Loja Rui Barbosa nº 46, de São Lourenço (MG), tem se mantido atenta e participativa aos projetos apresentados pela Grande Loja Maçônica de Minas Gerais (GLMMG).

O “Programa Cultura Cidadã” chegou ao seio da Oficina, que reconhece mais este grande passo da GLMMG, no seu hercúleo trabalho de tornar feliz a humanidade, observando carentes lacunas de interesse da sociedade e as preenchendo com profissionalismo, seriedade e comprometimento, corroborando com o papel do Maçom na reconstrução do "Edifício Social".
Entre diversas frentes voltadas para atender necessidades de cunho social, a Loja Rui Barbosa realiza anualmente um “Baile Beneficente” com arrecadação em prol de instituições carentes da cidade e região.
Outra ação desenvolvida em São Lourenço (MG) pela Oficina, esta voltada para o conhecimento e cidadania, foi o recém-criado “Grupo Literário Fontes das Letras”, cujo objetivo é difundir a cultura naquela região, estimulando os hábitos da escrita e da leitura, com projetos junto às instituições culturais e de ensino da cidade, onde o Presidente e fundador é o Irmão Francisco Feitosa, membro da Loja Rui Babosa.
O trabalho do Grupo Literário, dentre outros objetivos, visa revelar e reunir talentos literários e, com a participação de parceiros, públicos e privados, viabilizar a produção e difundir suas obras literárias.

Com base nos objetivos do “Programa Cultura Cidadã”, no que diz que: “Cultura Cidadã, mote desse Grão Mestrado, se traduz em conceito primordial e basilar para a formação cívica de um povo que, educado, torna-se senhor de seu próprio futuro”, e por ocasião da visita do Grão-Mestre na cidade, a Loja apresentou o altruístico trabalho do “Grupo Literário Fonte das Letras” que cerra fileiras com o Projeto da GLMMG.
O lançamento do Programa “Cultura Cidadã” aconteceu no mesmo instante em que o “Fontes das Letras” organizava a produção de um grande evento cultural, o “Encontro de Escritores de São Lourenço e Região”, em sua 2ª edição, realizado em 18 de outubro de 2019, na Câmara Municipal da cidade, tendo recebido o imprescindível apoio cultural da Loja Rui Barbosa, através da Comissão de Eventos da Loja.
Por entender que a transformação da sociedade depende da transformação de cada indivíduo, em si, assim como o fortalecimento da cidadania da conscientização do cidadão em seus direitos e deveres, investir em ações desta estirpe são condições sinequa non. Para tanto, estimular hábitos de leitura e escrita são degraus primários desta longa escadaria, cujo patamar é a democracia consciente e participativa do cidadão, mister que deve ser ombreado por todas as Lojas e todos os Maçons do nosso País.


Entrevista
Fernando Passalio
Secretário Adjunto de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais
“Maçonaria em Destaque” publica nesta edição entrevista realizada pelo Irmão Acácio Murilo Neiva, Secretário de Relações Institucionais da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais (SERI), com o Irmão Fernando Passalio, Secretário-Adjunto de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais.
Fernando Passalio é membro da Loja Guardiões da Liberdade nº 38; servidor público estadual há 12 anos; egresso da Secretaria de Estado da Fazenda; e integrante, desde 2009, da equipe da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado.
Envolvido diretamente com as principais ações do atual governo de Minas, Passalio apresenta profundo conhecimento dos programas e metas da gestão do governador Romeu Zema, que busca, desde 2019, equilibrar as contas do Estado, gerar investimentos e desenvolvimentos, mas que infelizmente vem sofrendo momentos de reveses, como a tragédia da barragem da Vale em Brumadinho (MG), das chuvas intensas no começo de 2020, e principalmente com a pandemia da COVID-19, que paralisou atividades do Estado.
No bate-papo, realizado por videoconferência, Fernando Passalio tratou dos projetos que vem conduzindo para superar a crise da pandemia no Estado, como o plano Minas Consciente, os investimentos do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), o programa Minas Livre, o decreto mineiro de “Liberdade Econômica” (Decreto Nº 48036 de 10/09/2020), entre outros temas, que visam estimular a volta do trabalho no estado, o crescimento das Micro, Média e Pequenas Empresas, e principalmente dar a iniciativa privada melhores condições de investir em Minas Gerais.

Entrevistador: Como o governo, na ótica do desenvolvimento econômico, tem enxergado os efeitos de curto, médio e longo prazo dessa crise em face da pandemia?
Fernando Passalio: Foi uma situação que ninguém previa, obviamente que, em fevereiro, durante o feriado de carnaval, ninguém ali tinha a noção que 3 a 4 semanas depois, estaríamos vivendo um
verdadeiro lockdown no mundo, o vírus enfim tinha saído da China e dominado o planeta.
A Itália estava com mortes chegando a 800 perdas por dia, uma tragédia se anunciando para o resto do mundo, e com isso, o Governo de Minas foi obrigado a tomar atitudes emergenciais, e depois, com o plano Minas Consciente, trabalhamos a retomada gradual e responsável da economia. Mas, assim, no curto, médio e longo prazo, eu posso dizer que as perspectivas são boas.
Hoje, se fizermos uma análise junto a alguns sistemas que a gente tem, de emissão de nota fiscal por região do Estado, vamos perceber que em algumas regiões já estamos com um nível de nota fiscal emitida bem próximo e até superior ao pré-pandemia. Minas Gerais é um estado bem atípico, porque temos muita diversidade e adversidade no estado. É um estado que a gente tem desde de uma Suíça, até um Zimbábue na mesma região, nós temos várias “Minas Gerais” dentro do mesmo estado.
Temos olhares diferentes para situações diferentes, não dá para a gente ter uma análise linear para um estado definitivamente não linear.
Nos últimos meses tivemos um desempenho muito bom na atração de investimentos. Para se ter uma ideia, em 2019 atraímos 56 bilhões de reais de novos investimos para o Estado, este número é duas vezes maior do que foi acumulado na última gestão, nos quatro anos da mesma, o que denota vários investimentos que estavam represados, investimentos em que se buscava um ambiente de confiança para o desembolso dos investidores. Tínhamos ainda, uma sinalização de queda da taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia), então, 56 bilhões foi, inclusive, um número recorde na história do Estado em termos de investimentos atraídos.
Em 2020 estávamos a todo vapor quando veio a pandemia, e quando ela chegou, eu pedi para não mexer nas metas - vamos continuar com as metas qual tal está - porque eu acho que a gente não fica mexendo em meta o tempo todo, então, mantivemos a meta.
E por incrível que pareça conseguimos atrair no primeiro semestre de 2020, com toda a pandemia,
o dobro do que conseguimos no primeiro semestre de 2019, o qual batemos o recorde. Um motivo de muita realização e felicidade para gente, porque tivemos a prova que alguns setores ainda sobreviveram, alguns setores estão ainda ativos, investindo e gerando emprego, o que é o mais importante.
Num Estado em que o core business são a mineração e a energia solar, tivemos diversos investimentos nestas duas áreas, e também, na área de alimentos. Investimentos de quase 1 bilhão de uma cervejaria em Minas Gerais, que atraímos ano passado, e inauguramos há um pouco mais de um mês na cidade de Uberaba (MG).
Percebemos que a crise houve - ninguém aqui nega o estrago da crise no mundo – falamos de grandes potências com sinalização de queda do Produto Interno Bruto (PIB) em torno de 15% (dois dígitos) - o Brasil ainda pegou a casa dos 9,7/9,6, e a gente acredita muito no poder de retomada que temos.
Entrevistador: O setor de maior vulto econômico, que é o setor de mineração, é o maior arrecadador do Estado - se eu tiver enganado me perdoe - dá para entender, e o Pequeno e o Médio empresário?
Temos hoje no Brasil uma microeconomia, com uma faixa empresarial que gera três empregos de carteira assinada, para cada cinco empregos gerados no Brasil, que são as Micro, Pequena e Médias empresas. O que o Estado prevê, tem feito, e fará para este setor? O que o governo fez para esse empresário, e o que ele está fazendo?
Quais as medidas que você tem aí para animar esse setor que está tão deprimido em função dessa crise, e em especial aqueles que mais sentiram, porque temos alguns setores que sentiram mais, eu queria que você falasse sobre isso?
Fernando Passalio: Tenho três linhas para esse público, a primeira e mais importante é o retorno às atividades.
Quando escrevemos o Minas Consciente (a toque de caixa) aqui no âmbito da Secretaria de Desenvolvimento Econômico - a qual eu puxei o assunto, por determinação do Governador e do Secretário Cássio Azevedo - ele (o programa) saiu extremamente voltado para o retorno, sempre que possível, das atividades econômicas. Pois, para mim, o melhor remédio para a crise era deixar o pessoal trabalhar, produzir, gerar emprego e renda.
Fizemos um projeto com base em ondas, que inclusive inspirou outros projetos do mesmo tipo em outros estados, que foi crucial para este segmentopequenas e médias empresas (small bussinnes) - por justamente focar a possibilidade da volta ao trabalho.
Criamos um procedimento, que periodicamente, assim que os dados epidemiológicos permi-
tissem, estes segmentos, majoritariamente varejo e serviços, pudessem voltar às atividades.
Hoje em Minas Gerais temos mais de 640 municípios que aderiram ao Minas Consciente, impactando mais de 14 milhões de mineiros; então, dois terços do Estado estão no Minas Consciente, a maioria na “onda amarela”, que abre praticamente tudo, e já algumas macrorregiões caminhando para “onda verde” que é a normalidade da vida voltando, sem prejuízo aos protocolos que devem ser seguidos.
Temos o Minas Consciente (primeira linha de ação), e em segundo lugar, nosso Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), um banco que demonstrou uma grande resiliência este ano, fazendo empréstimo na ordem de 1,6 bilhão de reais, atingindo grande parte do público de Micro e Pequenas empresas.
Inclusive, o BDMG é um dos maiores operadores do Programa de Apoio ao Crédito da Micro e Pequena Empresa (PRONAMPE) - instituído pela lei 13.999 de 18/05/20 - de primeira fase e o PRONAMPE de segunda fase – que é um programa do Governo Federal destinado a microempresas na primeira fase (que faturam até 360 mil reais), e na segunda fase, pegando as EPPS, que são as de pequeno porte (que vão 360 mil a 4,8 bilhões de reais ao ano). O BDMG conseguiu fazer sua parte emprestando para um número de clientes que ele jamais emprestou em todo a sua história.
Entrevistador: Este assunto ele é especialmente importante, então, o BDMG - embora o crédito seja programa do governo federal - aderiu e proporcionou acesso ao crédito. Ele ainda está fazendo isso? Está de portas abertas e tem crédito para isso? (Entrevista realizada em 21/09/20)
Fernando Passalio: Ainda está aberto, tem crédito, só não sei se ainda tem PRONAMPE - porque é um programa que você “abre a boca”, fala “tem PRONAMP”, e as pessoas correm - e em dois dias já se tem todas as propostas preenchidas, comprometendo todo o limite.
O limite ao todo, no total das duas etapas, deu pouco mais de 400 milhões de reais, o que é relativamente pouco para uma economia do tamanho de Minas Gerais.
Mas existem outras linhas de crédito do próprio BDMG, que são muito saudáveis, e a vantagem dele (do BDMG), além de ser um banco com uma margem (spread) bem menor que de outros bancos, que você só compra o empréstimo, ele não vai te oferecer cartão, seguro, título de capitalização, abertura de conta, nada!
Acaba que seu custo nominal e global da operação sai ainda menor do que você se dirigir a um banco comercial convencional. O BDMG não tem mais
"E por incrível que pareça conseguimos atrair no primeiro semestre de 2020, com toda a pandemia, o dobro do que conseguimos no primeiro semestre de 2019, o qual batemos o recorde."
nada para te oferecer a não ser o crédito, e os outros bancos não.
Entrevistador: Esse tipo de informação temos que fortalecer, porque a questão do crédito para a pequena empresa no Brasil é muito mitigada, em Minas Gerais não seria diferente, e isso é uma boa notícia.
O que a gente vê é muita gente dizendo que não é real, porque o Micro e Pequenos empresários não têm crédito, que eles teriam que ter garantias.
Neste sentido, eu penso que o Estado deveria gerar crédito, desburocratizar e orientar os Pequenos e Médios empresários, você poderia falar o que foi feito, o que vai ser feito sobre nessa ótica?
Fernando Passalio: Eu falei que tinha três itens para falar das Micro, Média e Pequenas empresas.
Eu falei do Minas Consciente, estou falando do BDMG, e vou falar do Avança Minas
Sobre o crédito, só para finalizar, o banco BDMG, como qualquer banco, sofre a supervisão do Banco Central, ele empresta dinheiro que não é dele, que é de captação de fundos internacionais, captação do próprio BNDS, e de algumas emissões de Letras de Câmbio.
Então, ele empresta recursos dos superavitários que querem reaver os recursos, e para isso, ele precisa fazer a análise cadastral de quem pede empréstimo. Mas, infelizmente, nós ainda temos no Brasil, uma pequena parte do empresariado que acredita que a sonegação de imposto é a solução.
Muitos clientes preferem não ter uma contabilidade que reflita a realidade da empresa - você tem como exemplo, uma empresa grande, com movimento de caminhão entrando e saindo, cheia de pedidos, mas na hora que você vai pegar a contabilidade da empresa ela é pequena – o tamanho contábil dela não reflete o tamanho gerencial.
E aí, essa empresa quando vai ao BDMG, o banco cruza automaticamente as informações oficiais da Receita Estadual, que busca o valor de faturamento dela, e quando o banco oferece ao empresário um limite que não o atende, ou recusa o valor que este está pedindo, porque não tem garantia para aquilo, porque a empresa é muito menor do que está pedindo contabilmente, ele realmente – o banco BDMG – não é uma boa opção para ele (empresário), porque o banco além de sofrer a supervisão do Banco Central, ele tem a supervisão do Tribunal de Contas do Estado, por ser banco estadual, e tem que seguir as normas de liberação de crédito.
Então, muitas vezes este empresário que deixou de pagar tributos, e por outro lado, deixou de acessar um crédito saudável como do BDMG, acaba indo em bancos comerciais tradicionais, que não querem nem saber do balanço, querem apenas o seu relatório gerencial, assinado ali de “boa-fé”, e no qual o banco acaba pegando o empresário na sua vulnerabilidade (do documento), jogando os juros “lá em cima”, fazendo que muitas vezes este empresário – que é a minoria – e que deixou de pagar impostos, acabe pagando muito mais em juros para o setor bancário.
Fechando os três itens, o Governo de Minas, desde que o Governador estava nas eleições, levantou sempre a bandeira da Liberdade Econômica, que foi uma missão dada a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que nós, na semana retrasada (10/09/20), materializamos com o lançamento do
Avança Minas
.
O que é o Avança Minas?
É um projeto em duas partes, a primeira parte foi o lançamento de 1 (um) bilhão em obras de infraestrutura. Sabemos que o desenvolvimento acontece onde a infraestrutura esta, o inverso é muito difícil.
É muito difícil o investidor apostar em algum lugar que não tenha infraestrutura, contando que ali um dia isso vai acontecer. Quando se tem a infraestrutura fica muito mais fácil atrair investimento, promover o crescimento dos investimentos que ali estão, porque, por exemplo, facilita o escoamento de produção, entre outras coisas.
A outra parte do Avança Minas foi justamente a assinatura do decreto mineiro de Liberdade Econômica, que muda completamente a forma como o Governo de Minas vai tratar o empreendedor a partir de janeiro (2021).
Posso começar citando o instituto da aprovação tácita.
que
Quando o empreendedor apresentar um pleito junto ao poder público estadual, e esse pleito for condição para ele abrir sua empresa, colocar essa empresa em funcionamento, expandir sua empresa, etc., o Estado vai ter que dar, num prazo máximo, uma resposta para o empreendedor. O empreendedor recebe este prazo no ato que ele impetra o pedido, sendo que, se até o final deste pleito, o Estado não se manifestar – ficar em silêncio – aquele pleito passar a estar aprovado tacitamente. Valendo para todo mundo, Micro, Pequeno e Médio empresário. Qualquer empreendimento o qual o Estado imponha condições para abertura do funcionamento e obrigue o empresário a peticionar num determinado órgão - por exemplo, você quer abrir um laticínio e tem que peticionar no Instituto Mineiro de Agricultura para aprovar seu projeto (existe casos que estes projetos ficam parados por mais de um ano esperando o investimento sair, algo impensável para um negócio acontecer) - agora com a aprovação tácita isso vai acabar, porque os prazos começam com 4 meses, e a cada 6 meses ele cai 30 dias. Até 2022 não poderá passar mais de 60 dias. Se passar mais de 60 dias estará aprovado tacitamente sob a responsabilidade do funcionário que ficou com o processo parado.
Ainda, dentro do decreto mineiro de Liberdade Econômica (Decreto Nº 48036 de 10/09/2020) - orgulho da minha vida, o mais bonito que eu já entreguei aqui no Estado - além da aprovação tácita que já falei, trouxe ainda, o efeito vinculante de normas administrativas.
O que é o efeito vinculante de normas administrativas?
Vou dar um exemplo. Não vai poder mais um fiscal chegar na empresa e dizer que a parede tem que ser azul, e chegar outro fiscal, e dizer que a pa-
"Acho
institutos a estabilidade ser revistos,
dicionalidade dade eu acho ducente, mas eu a bandeira que levanta – de menor - é a ÚNICA de nós trabalharmos reforma tributária dade."
rede tem que ser vermelha, porque todas as decisões agora, destes tipos de órgãos do governo, terão que ser publicadas no site, e uma vez que um órgão deferiu um tipo de projeto, outros semelhantes deverão ter o mesmo tratamento.
Então, estamos tirando a subjetividade da parte fiscal, no sentido de termos normas iguais, para interpretações e tratativas tão diferentes, que deixam o empreendedor perdido e gastando dinheiro desnecessário para atender o que vem na cabeça de um fiscal ou coordenador. Isso vai acabar.
Entrevistador: Sobre a flexibilização, essa revisão de conduta do Estado com a proposta de Liberdade Econômica, houve ou haverá, alguma flexibilidade de baixas de multas e juros, perdão ou favorecimento, a fim de facilitar a quitação de dívidas junto ao Estado, e ao mesmo tempo, de geração de caixa para o Estado, ao exemplo que já aconteceu com o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD), tem alguma medida neste sentido, de flexibilização de arrecadação?
institutos como estabilidade precisam revistos, essa incondicionalidade da estabiliacho contrapromas eu vejo que que o Governo de um Estado a ÚNICA forma trabalharmos uma tributária de ver-
Fernando Passalio: Durante a pandemia nos aderimos à postergação do SIMPLES NACIONAL, assim como a maioria dos Estados brasileiros. Agora, perdoar multa não é Liberdade Econômica. Esse é um assunto muito delicado que está com a Secretaria de Fazenda.
O que nós estamos trabalhando é para que normas que geram multas sejam revistas. Por exemplo, nós estamos exigindo que o Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais (IPEM-MG) faça campanhas educativas nos tipos de segmentos que mais são multados, para se evitar a multa, como em postos de gasolina, supermercados, etc.
Do ponto de vista tributário ainda não sabemos que tipo de ação seria possível fazer, em se tratando de um Estado com uma situação fiscal nunca antes vista.
É muito complicado você ver um vizinho endividado, devendo a você dinheiro, perdoando dividas de outras pessoas. Se você tem um vizinho endividado, que te deve dinheiro – o Estado deve muito dinheiro a fornecedor, a servidor, etc. – ele (vizinho) não deve ficar perdoando dividas, ele tem que cobrar estas dívidas para poder ter caixa, te pagar e honrar seus compromissos.
O Estado é a mesma coisa. Estamos trabalhando questões que possam facilitar as negociações das dívidas, está no plano da Fazenda este tipo de postura.
O Plano de privatizações são importantes para os pagamentos das dívidas; O Estado é um ente que deve todo mundo, e fica aí com 6, 7 ou 8 estatais que tem um excelente valor de mercado, parado, administrando de forma péssima, e acumulando patrimônio, a qual ele poderia vender para pagar dívidas, são milha-
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res de imóveis, coisa de 10 mil imóveis que o Estado tem, não usa, e poderia vender.
Entrevistador: Neste ambiente de privatização temos uma pergunta especificamente sobre a COPASA.
A COPASA assegurará concorrência ao cidadão? Qual é o ganho (do indivíduo)? Como haverá de ser este ambiente de concorrência – até mesmo, pela “garantia universal de direito a água” - como o Estado, uma vez privatizando, poderá garantir isso?
Fernando Passalio: Essa concorrência ela não está nem garantida por uma boa política de Estado, ela está garantida pelo novo marco de saneamento
Em breve vamos fazer os blocos com os municípios mineiros, para que estes blocos possam escolher suas agências, suas empresas distribuidoras de água/saneamento.
Sobre as diferenças socioeconômicas que existem entre os municípios, posso dizer que os blocos de municípios não precisam ser limítrofes – por exemplo, podemos ter um bloco de municípios com Uberlândia (MG) e Manga (MG).
Então, a empresa que assumir, ela terá que ter um plano de investimento para Uberlândia e outro para Manga. Não vai haver um bloco só do Jequitinhonha, terá que ter um bloco misto, em que haja cidades com mais e com menos viabilidade econômica, para que exista um equilíbrio contratual entre os municípios.
Regiões com menos saneamento devem ter investimento muito maiores do que regiões com maior número de saneamento. A empresa para entrar nestas regiões menos saneadas deverá provar que tem um CAPEX (capital expenditure) necessário para fazer jus a esta universalidade de saneamento. Isso tudo será trabalhado em Minas - na verdade já começamos a trabalhar estes blocos - para que uma proposição seja apresentada à Assembleia Legislativa do Estado para discussão e aprovação.
Entrevistador: Estamos num ambiente de muito sofrimento das pessoas de modo geral, de renúncia, de sacrifício, e sabemos pela história, que temos um funcionalismo público muito caro, temos uma desigualdade muito grande num estado como Minas Gerais.
Este governo, no qual hoje você faz parte, ele encontra um ambiente de sensibilidade destas autoridades, para que o Governador estabeleça um diálogo que possa realmente imprimir uma reforma que venha trazer como resultado algo bom para este momento de dificuldade, que ainda, transcenda a crise? Falamos de um Estado endividado, que não tem dinheiro para financiar infraestrutura e tudo mais que sabemos ser necessário para a sociedade, existe este ambiente? O Governo está trabalhando isso?
Fernando Passalio: Acho importante esta pergunta. O que acontece, tivemos agora a reforma administrativa, que eu acho que será muito importante para o futuro do funcionalismo público. Acho que institutos como a estabilidade precisam ser revistos, essa incondicionalidade da estabilidade eu acho contraproducente, mas eu vejo que a bandeira que o Governo levanta – de um Estado menor - é a ÚNICA forma de nós trabalharmos uma reforma tributária de verdade.
Porque hoje, quando vemos uma reforma tributária, sempre tem uma compensação de uma isenção tributando mais outro setor – sempre o estica e puxa – sempre assim, fazem graça com um segmento que parece que vai desenvolver mais, e na outra face tiram de um outro setor para compensar, o que nunca leva a queda efetiva da carga tributária brasileira, podemos ter a reforma que for hoje, mas ela não vai acarretar em diminuição da carga média no Brasil.
Serão simplesmente, simplificação, universalização (como a CPMF - Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), mas redução da carga tributária só será possível no dia que tivermos uma reforma administrativa decente, um Estado menor (para não dizer mínimo), mas com eficiência – é fazer mais com menos – é o Estado ganhar eficiência, e estar menos presente naquilo que ele não precisa estar presente.
Só vamos conseguir cobrar menos imposto no dia em que o custeio do Estado for menor. E o custeio do Estado só é menor se a gente apoiar medidas como estas do Governo Federal e do governo de Minas.
Entrevistador: Ainda, dentro da pergunta anterior, quero ressaltar sobre os privilégios, uma coisa que incômoda a sociedade.
Sabemos que existem algumas classes que vivem num mundo “rosa”, num mundo que difere, que tem uma distância (um abismo) que separa uma grande parte do funcionalismo de um outro grupo concentrado e com muito privilégio.
Então, eu pergunto qual é o nível de sensibilidade do Governo de se discutir isso? Porque fica todo mundo perguntando – todo mundo quer mudanças, que não se aumente tributos e que se gaste menos – será que há um ambiente de conversa? Será que a equipe econômica do Governo tem falado sobre isso? Porque é uma coisa que angustia a todo cidadão.
Fernando Passalio: A grande maioria dos servidores não está no rol destes privilegiados, a grande maioria dos servidores ganham salários módicos.
Mas existem classes sim, que ganham muito mais que ganhariam se estivessem na iniciativa privada, com a vantagem de que na iniciativa privada teriam que “performar” muito mais do que eles “perfomam” hoje no Estado.
A gente consegue identificar isso muito nos demais Poderes – Legislativo e no Judiciário – como férias de dois meses, etc.
Acho que isso parte por um movimento que a sociedade é quem tem que ajudar o Parlamento a tomar coragem e mudar esse tipo de Legislação.
O Parlamento é a base de tudo – escutamos que estamos vivendo numa “Juristocracia” – é porque o Parlamento não se coloca em “terrenos ásperos”.
É o Legislativo que muda uma Lei, que bota um juiz para trabalhar como todo trabalhador.
É o Parlamento que vai, eventualmente, colocar um promotor, um procurador para produzir (não que eles não produzam), mas ficamos muito a cargo do bom senso e da boa-fé do servidor, porque ele produzindo ou não, muitas vezes ele vai ter o mesmo rendimento daqueles que produzem.
Então, a gente tem uma grande maioria que honra a categoria e um ou outro que infelizmente acabam encostando nas regras do sistema. Quem muda a Lei neste País é o Parlamento, então acho que a sociedade tem que cobrar deste uma postura, uma agenda Legislativa que possa minimizar estes abusos que existem.
Entrevistador: Temos aqui também, uma pergunta bastante emblemática, que é saber qual foi o setor mais afetado com a crise (pandemia)? E o que o Estado teria para oferecer para este setor?
Fernando Passalio: Vou citar dois. Primeiro é o setor das Escolas Particulares, desde o Ensino Infantil, até o Ensino Fundamental. Estes setores e suas cadeias produtivas, como o profissional do transporte, o vendedor de uniforme, de material escolar, etc., foram muito prejudicados.
Outro setor é o de Eventos. Infelizmente a parte de Eventos foi muito censurada neste momento de pandemia. Como também, a Cultura e o Turismo que cessaram suas atividades totalmente há mais de seis meses. Não há uma só reunião de cúpula do Governo que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico não levanta as bandeiras destes setores para que estes possam retornar de forma gradual e responsável suas atividades. Acho que em breve teremos novidades.
Entrevistador: Finalizando, e o Terceiro Setor? Ele tem participado com o Estado de movimentos que visam contribuir com o restabelecimento da normalidade e da economia?
Fernando Passalio: Não. A maioria das OSCIPS (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) e ONGS (Organizações não Governamentais) chegam até o governo apenas para a prestação de serviços. Não houve nenhum tipo de participação, com exceção da COMUNITAS (www.comunitas.org), que é uma ONG muito interessante, que nos procurou para ajudar a formatar alguns indicadores e projetos. Contamos muito foi com a ajuda das entidades empresariais, associações comerciais, CDL’s, sindicatos rurais, sindicatos comerciais e sindicatos industriais, que foram muito presentes na construção das soluções.
"Só vamos conseguir cobrar menos imposto no dia em que o custeio do Estado for menor. E o custeio do Estado só é menor se a gente apoiar medidas como estas do Governo Federal e do governo de Minas."
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Empreendedorismo, Noções de Direito e Cidadania
em Educação Jurídica, de membros do projeto "Direito na Escola", que busca propagar os valores jurídico-sociais no ensino escolar, visando à preparação de melhores cidadãos para a sociedade, mais informados em direitos e deveres e conscientes deles, ideais consonantes com os da Maçonaria Universal na busca da Construção Social.


A Lei 11.243, sancionada pelo prefeito Alexandre Kalil, propõe que sejam abordados, nas escolas, temas que tenham impacto direto na formação da cidadania, como os direitos e garantias fundamentais e os princípios fundamentais da República Federativa do Brasil.
No dia 01 de julho de 2020, foi publicada, no Diário Oficial do Município (DOM) de Belo Horizonte, a Lei 11.243, que institui “Empreendedorismo e Noções de Direito e Cidadania” como temas a serem abordados por alunos a partir do 6º ano do Ensino Fundamental da capital.
Originária do Projeto de Lei nº 213/17, de autoria do Vereador Gabriel Azevedo, a partir da indicação da Comissão “OAB Vai à Escola”, da OAB-MG, a nova Lei consolida um grande passo nos esforços empreendidos pelo projeto "Direito na Escola", criado em 2011 por um grupo de voluntários, professores de Direito, que, reconhecendo as fragilidades do ensino no Brasil, idealizaram um programa que permitisse a inserção da disciplina Noções de Direito no Ensino Básico (Fundamental e Médio).
Projeto esse, sem qualquer vinculação político-partidária e total independência ideológica, financeira e política, do qual a Grande Loja Maçônica de Minas Gerais (GLMMG) se tornou parceira em 2019, ao patrocinar a edição do livro "Direito na Escola: uma contribuição para a formação cidadã", que condensa conteúdos dos trabalhos de conclusão de curso da primeira turma de Pós-Graduação em Docência, com ênfase
O profissional, que lecionará sobre o tema Noções de Direito e Cidadania, deverá ser graduado em Direito, com título de instituição reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).
A norma estabelece, ainda, que atividades, referentes ao tema, apresentem abordagem específica para cada faixa etária e que as aulas, sobre "empreendedorismo", deverão ser lecionadas por profissionais com comprovada atuação em atividades relacionadas.



Maçonaria em Destaque
Projeto Cidadania Efetiva Completa Um Ano de Atividades
O “Projeto Cidadania Efetiva”, sob gestão da Secretaria de Gestão em Cidadania (SEGECID), da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais (GLMMG), completará 1 (um) ano de execução, no próximo dia 12 de outubro. A missão deste é levar conhecimento e cultura cidadã às sociedades em que as Lojas Maçônicas estão inseridas, levantando reflexões e provocações para fortalecer a nossa democracia através do exercício efetivo da cidadania.
O “Cidadania Efetiva” conta com 108 (cento e oito) maçons, formados em 2 (duas) turmas (outubro/2019 e maio/2020), de 70 (setenta) Lojas Maçônicas diferentes, de 29 (vinte e nove) cidades mineiras e uma do estado da Bahia. Maçons que realizam atividades educacionais e levam conhecimento, educação cidadã e atividades comportamentais - ações do exercício prático da cidadania – para fortalecer nosso país.
Foram realizadas atividades em Universidades, Escolas Públicas, Grupos de Escoteiro, Associações de Bairro, Associações da Socieda-
de Civil, “Shoppings Centers”, Empresas, Tiros de Guerra, Câmaras Municipais, além de Lojas Maçônicas e Entidades Paramaçônicas (de forma presencial, antes da pandemia; agora, em encontros virtuais, através de aplicativos de reuniões “online”). Atividades, em que foram tratados assuntos sobre Política e Democracia, Comunicação Não Violenta e, em especial, sobre as Eleições 2020, contextualizando a importância desse momento com a história do voto, as funções e diferenças dos cargos eletivos e outros assuntos sobre o momento mais importante de uma democracia, que é uma eleição.
Dessa forma, os maçons, capacitados e formados pela SEGECID, seguem realizando atividades focando conscientização e educação sobre as Eleições Municipais, que ocorrem em 15 de novembro próximo, motivados pela certeza de que, somente com cidadãos conscientes e livres, construiremos um país com melhores representantes políticos, elevando nossa qualidade de vida.




Coluna da Beleza
Aos Novos Veneráveis Mestres
Em outra oportunidade já nos referimos às implicações e desafios que sempre vêm atreladas a um novo ciclo. E estamos novamente passando por um desses momentos especiais, quando as direções de nossas Lojas se veem renovadas.


Mas, desta vez, os desafios certamente são ainda maiores. Por mais experimentados que possamos ser, fato é que nenhum de nós jamais passou por uma situação como a que estamos vivendo. E se, por um lado, corremos o sério risco de sermos dominados pelo medo, por outro não podemos, em hipótese alguma, nos deixarmos abater.
O momento exige que sejamos ainda mais fortes! É preciso que sejamos criativos o bastante para encontrar soluções alternativas para cada situação que se nos apresente, por mais difícil que isso possa parecer. É fundamental que seja feito um planejamento tão detalhado quanto possível, para que não sejamos surpreendidos ao longo da caminhada.
Por óbvio, estamos
todos extremamente preocupados com este cenário ímpar, mas devemos estar preparados para enfrentá-lo de frente, com toda a energia de que dispomos.

Tanto aqueles que recentemente deixaram a direção de suas Lojas quanto, e principalmente, aqueles que acabaram de assumi-las, serão lembrados como os “Veneráveis Mestres da pandemia”.

E isso não implica necessariamente em algo negativo. Ao contrário, essa particularidade pode ser extremamente positiva, desde que bem explorada, desde que os dirigentes de nossas Lojas saibam se adequar à nova realidade. Aliás, pode-se dizer que todos vocês, novos Veneráveis Mestres, são especiais! Foram escolhidos por seus Irmãos para guiar os destinos de suas Lojas em meio a um cenário único, sui generis, e isso mostra o quanto são capacitados para executar tão árdua tarefa.
E lembrem-se de que a nossa Grande Loja Maçônica de Minas Gerais estará sempre a seu lado, pronta para ajudar-lhes a cumprir com sua nobre missão, especialmente nesses tempos tão estranhos.
Tenhamos em mente um conceito de que jamais devemos nos afastar, mas

que se torna especialmente importante em um momento como este pelo qual estamos passando: a mudança de atitude!

Enquanto mantivermos as mesmas atitudes, certamente nada mudará em nossas vidas e, consequentemente, no meio em que estamos inseridos. Tudo aquilo que envolva a quebra de paradigmas é sempre muito difícil e, por vezes, doloroso, mas é preciso que promovamos essa mudança, caso desejemos – e todos nós os desejamos – melhores resultados.
Estejam certos de que, ao fim de suas administrações, poderão olhar para trás e contemplar, com orgulho, um trabalho bem feito.
Façamos valer a pena! Vamos em frente!
Projeto "Saúde à Ordem"
Por Roberto Paiva Secretário de Saúde Esporte e LazerA Secretaria de Saúde Esporte e Lazer da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais (GLMMG), dentro do que é do seu escopo, apresentou ao Grão-Mestrado, em junho de 2020, o projeto “Saúde à Ordem”, que foi prontamente aprovado e colocado em ação.
Definido para ser executado no formato virtual, devido a pandemia da COVID-19, “Saúde à Ordem” são apresentações quinzenais de “lives” na plataforma YouTube, onde são tratados temas pertinentes à saúde física, psíquica, profissional, etc.como também, conteúdos sobre o Novo Coronavírus - para os Irmãos da Ordem, Família Maçônica e público em geral.
Já em 2019, a Secretaria de Saúde Esporte e Lazer (SESEL) iniciou um projeto de realização de palestras presenciais versando sobre temas concernentes à saúde, onde foram tratados assuntos como o “Setembro Amarelo” (prevenção ao suicídio), “Outubro Rosa” (câncer de mama), “Novembro Azul” (câncer de próstata), dentre outros.
Entretanto, tendo em vista a grande capilaridade de nossa instituição, o projeto, em que pese à qualidade dos palestrantes convidados, não teve um alcance abrangente, posto o formato presencial não alcançar a instituição como um todo, de forma satisfatória e importante para o qual foi idealizado.
Com o advento da pandemia e de suas consequências, notadamente o isolamento e o distanciamento social, surgiu a ideia de se realizar eventos de caráter instrutivo utilizando das ferramentas virtuais, com as quais pelas circunstâncias, a Instituição teve que se familiarizar de forma rápida e técnica.

Foi a partir daí, neste novo ambiente, que o projeto “Saúde à Ordem” se efetivou, com “lives” realizadas e transmitidas do “Teatro da Maçonaria” (localizado anexo ao Palácio Maçônico da GLMMG), de onde os convidados especialistas para tratarem sobre temas relacionados, notadamente, sobre saúde e seus correlatos, compareceram com todos os cuidados recomendando pelos protocolos de biossegurança.
Focado, pelas circunstâncias, no tema
de momento - a pandemia da COVID-19 –o projeto praticamente esgotou o assunto em diversas oportunidades, ao tratar da temática sob vários aspectos que envolvem a saúde (mental, emocional, física e sob a vertente da biossegurança), levando informações importantes ao conhecimento de todos.
Assim é que, o projeto foi iniciado com as palestras: “Saúde Mental na Pandemia”, com o Irmão Dr. Fabrício Oliveira, psiquiatra; “Como a conservação da natureza pode evitar novas crises mundiais de saúde: a história das pandemias dos séculos XX e XXI”, com Irmão Sérvio Pontes, Secretário de Meio Ambiente da GLMMG; “Saúde Emocional na Pandemia”, com o Irmão Júlio César Mendes, psicólogo; “Saúde Física na Pandemia”, com o Irmão Anderson Cerceau, educador físico e; “COVID–19, Precauções e Perspectivas”, com o Irmão Fabiano Maia, médico infectologista.
Em meio à temática da pandemia, ocorreu também a palestra com a cunhada Laudicéa Pinho Araújo, psicóloga, que propiciou ao público conhecer um pouco sobre a “Inteligência Emocional”, assunto direta-
mente ligado aos problemas da COVID-19, e do dia-a-dia das pessoas, que precisam aprender controlar cada vez mais suas emoções de forma inteligente e saudável.
As “lives” tiveram em média próximo de mil acessos no canal oficial do YouTube da GLMMG, o que demonstra o significativo e efetivo alcance do projeto.
Importante destacar que as gravações das “lives” estão disponíveis para acesso dos Irmãos que ainda não assistiram, bastando para tanto acessar a https:// www.youtube.com/glmmgoficial.
Novos temas já estão previstos, como “Outubro Rosa”; “Judicialização da Saúde”; “Saúde do Idoso”; dentre outros.
Contamos com o apoio dos Irmãos, prestigiando os eventos online, ou mesmo com assistências posteriores, para que possamos ter a certeza de que o objetivo proposto - de levar informações importantes sobre a saúde - alcance de forma efetiva o maior de pessoas de nosso público, qual seja, a Família Maçônica da GLMMG.

Eleições das Lojas Jurisdicionadas à GLMMG
No dia 17 de junho de 2020, o Grão-Mestrado da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais (GLMMG) restabeleceu o processo eleitoral de suas Lojas Jurisdicionadas, através da publicação do Decreto 2335, que havia sido suspenso no dia 15 de março (Decreto 2328) devido à pandemia da COVID-19.
Entre várias novidades traçadas no Decreto, a principal foi a possibilidade de as Oficinas realizarem seus pleitos através do formato virtual, condição embasada pela Lei nº 14.010, sancionada pelo Governo Federal em 10 de junho, que instituiu normas de caráter transitório e emergencial para a regulação de relações jurídicas de direito privado em virtude da pandemia, cujo artigo 5º faculta a realização de assembleia geral por meios eletrônicos, independentemente de haver previsão nos atos constitutivos da pessoa jurídica.
Para as administrações das Lojas, a viabilidade de realizarem as escolhas de suas novas diretorias de forma virtual, evitando prejuízos com a descontinuidade da representação legal das mesmas, foi um ganho enorme; além da segurança jurídica da questão, a mesma estabeleceu salvaguarda física para os Irmãos, que, por motivos diversos, estão mantendo o distanciamento social como regra contra a possível contaminação com o vírus da COVID-19.
Das 342 Lojas Jurisdicionadas, apenas, 04 (quatro) tiveram disputas com 02 (duas) chapas concorrendo. Dos Veneráveis Mestres eleitos, cerca de 11% (onze por cento) foram os reeleitos para um novo mandato.
É importante destacar que as votações

virtuais, realizadas pelas Lojas jurisdicionadas, seguiram todos os ditames garantidores da lisura dos processos eleitorais, protegendo o voto dos eleitores com a transparência, o sigilo e a liberdade de escolha, como deve ocorrer num regime democrático.
Cabe ressaltar, também, que o Decreto 2335 da GLMMG considerou, para todos os fins e efeitos legais, que o mandato das novas diretorias das Lojas será exercido no período de 17/08/2020 até a data da última reunião que anteceder o dia 21/06/2022.
Sobre as cerimônias de instalações dos novos Veneráveis Mestres, estas poderão ser realizadas a partir do dia 01/09/2020, desde que atendidos os requisitos:
a) de que não haja restrições legais das autoridades públicas para realização de reuniões presenciais e rigoroso respeito às medidas de prevenção ao contágio;
b) de que haja autorização do Grão-Mestrado por meio de Ato nomeando a comissão instaladora, que a Loja deverá indicar à GLMMG com a antecedência mínima de 10 (dez) dias da data da realização da cerimônia.
Finalmente, o Grão-Mestre Edilson de Oliveira, através do citado Decreto 2335, determinou que os Irmãos eleitos fossem considerados empossados e investidos em suas funções e prerrogativas a partir do dia 17/08/2020, logo após a conclusão das eleições das Oficinas e o devido envio, pelas comissões eleitorais das Lojas, das atas das eleições (não havendo contestações ou impugnações).

XLIX Assembleia Geral Ordinária da CMSB

Devido à pandemia da COVID-19, ocorreu no dia 16/07 em Palmas (TO), pela primeira vez no formato virtual (pela plataforma de compartilhamento de vídeos “YouTube”), a abertura da 49ª Assembléia Geral Ordinária (AGO) da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMSB).
Presidida pelo Grão-Mestre Alexandre Modesto Braune, da Grande Loja Maçônica do Estado do Tocantins, anfitriã do evento, a 49ªAGO/CMSB contou - por videoconferência - com a participação dos Grão-Mestres das Grandes Lojas Brasileiras, e de diversas autoridades maçônicas. Estiveram conectados, o Grão-Mestre da Grande Loja Legal de Portugal/Grande Loja Regular de Portugal, Irmão Armindo Azevedo; o Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho do Grau 33 REAA para
O tema “Educação Maçônica” norteou os trabalhos e discussões dos Grão-Mestres durante as “Ordens do Dia” da 49ª Assembleia Geral Ordinária da CMSB, e foi, em especial, o principal mote das propostas apresentadas pelo Grão-Mestre Edilson de Oliveira, da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais (GLMMG), a primeira intitulada “Atitude Cidadã”; e outra de criação de um material capacitando e direcionando atuações no sentido de invocar a responsabilidade cidadã nas eleições municipais, este último com a exposição do Programa Cultura Cidadã, especialmente do Projeto Cidadania Efetiva, com foco na expansão do projeto a todas as Confederadas.
Idealizado pela GLMMG, o projeto-mãe “Atitude Cidadã” explanado pelo Grão-Mestre
República Federativa do Brasil, Irmão Jorge Luiz de Andrade Lins; o Grão-Mestre da Grande Loja do Distrito Federal (GLDF), Irmão Armando Assunção - anfitrião da 48ª AGO - Brasília/DF; o Secretário Geral da CMSB, Ex Grão-Mestre da GLDF, Irmão Cassiano Teixeira de Morais; o Secretário Geral Adjunto da CMSB, Ex Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais (GLMMG), Irmão Geraldo Eustáquio Coelho de Freitas; dentre outros.
Em seu discurso, o Secretário Geral da CMSB, Irmão Cassiano Teixeira, divulgou o tema definido para a 49ª AGO/CMSB, que foi “Educação Maçônica”, destacando as ações e investimentos da CMSB, como a Biblioteca Maçônica Digital CMSB, a maior do mundo, a Editora CMSB com obras editadas e a UniCMSB (Faculdade Corporativa da CMSB), com vários cursos para formação dos Irmãos.
Edilson de Oliveira, no dia 18 de julho, propõe a elaboração de um plano de atuação estratégica, que contemple ações institucionais da CMSB e das Confederadas, com foco na reconstrução do País pós-pandemia.
Devido à relevância dos tópicos apresentados, ambas as propostas foram prontamente aprovadas, e imediatamente criadas as comissões para a colocação em prática das mesmas.
A GLMMG ainda participou da elaboração da Carta de Palmas, cujo tema central é a educação, com vistas a levar uma mensagem ao público interno e externo sobre a sua relevância para o efetivo desenvolvimento da humanidade.
As próximas Assembleias Gerais Ordinárias serão realizadas em Aracaju-SE, em 2021, e em Florianópolis-SC, em 2022.
“Atitude Cidadã”
Por Douglas Cunha de SouzaSegue abaixo, síntese do projeto-mãe “Atitude Cidadã”, que será trabalhado pela comissão definida na 49ª AGO/CMSB, fruto de discussão e pesquisa promovido pelo Grão-Mestrado da GLMMG:
Em pleno século XXI, com várias inovações tecnológicas e científicas de ponta, ainda parece existir muito a se fazer em relação à implementação de políticas públicas e à própria efetivação de direitos fundamentais do ser humano, muitos reconhecidos há séculos como universais.
Mais do que outrora, as instituições e órgãos públicos são importantes nesta busca pelo reforço à política/cidadania, a fim de prestigiar o seu elemento mais importante (o povo), em todo o feixe de direitos e garantias daí inerentes, e, assim, proporcionar o respeito mínimo à dignidade do homem frente ao Estado e a sociedade que o cerca.

A Maçonaria, ao longo dos anos, teve importante papel na consecução de direitos fundamentais e humanos e na evolução de políticas públicas e, embora ainda muito atue em tal diretriz, parece ser necessário que, neste momento, isso ocorra de maneira mais pragmática, com base no conhecimento das estruturas estatais (ciência política e teoria do Estado) e com o desenvolvimento de políticas internas, próprias para tal situação, quer como protagonista quer como integrante de uma rede maior de instituições e órgãos públicos.
Vários eventos justificam a necessidade de que se promovam, por meio institucional maçônico, políticas para a efetivação de políticas públicas (com o perdão da aparente redundância). Do imprescindível combate à corrupção e da necessária luta pela revogação de direitos que não mais se compatibilizam com a idéia de República, passando pela busca de uma educação que privilegie o fortalecimento da cidadania e a existência da própria democracia, vários são os desafios e diversos os caminhos que podem ser seguidos, sendo impossíveis numerá-los neste momento inicial.
A pandemia da COVID-19 tão-somente intensificou problemas estruturais e sociais já existentes, muitos historicamente ignorados pelo Poder Público, pelas instituições e pelos próprios cidadãos. Fato é, no entanto, que não foi tal “crise” sanitária que os criou. Por esses e outros motivos, mostra-se imprescindível a instituição de grupo de trabalho maçônico, voltado ao debate quanto à elaboração de um plano de atuação estratégica e eficaz, que possibilite a realização de ações institucionais pela Confederação Maçônica Simbólica do Brasil (CMSB) e pelas Grandes Lojas confederadas, com foco na reconstrução do País pós-pandemia, sobretudo por meio da construção/reconstrução/estruturação/reforma/implementação de políticas públicas, da implementação de direitos e do fortalecimento da cidadania.
O processo, neste caso, é tão importante e caro a este Projeto quanto os resultados pretendidos, pois é a partir do envolvimento dos irmãos, do diálogo aberto e franco e da liberdade que o verdadeiro maçom usufrui que será possível reunir energias suficientes para alterar nossa realidade por meio do conhecimento, da informação e da ação, luzes guias da Maçonaria desde sempre (verdadeiros “Fiat Luz”).
Parece certo antecipar, todavia, que este é apenas o começo de um projeto que servirá de estrutura/ alicerce para outros. É um projeto-mãe, que certamente dará sustentação a elaboração de um plano nacional e de planos estaduais e locais, os quais, verdadeiramente, serão os protagonistas e responsáveis diretos na missão de alterar a realidade social, com o fim último de “tornar feliz a humanidade”.
Não se pretende, a toda evidência, que tal construção seja engessada e presa ao tempo de sua confecção. De fato, não é este o objetivo. O que se quer é um projeto que seja guia, que possa sofrer as mutações sociais e que esteja aberto as alterações que exigirem o alterar da realidade e o próprio funcionamento do Estado. Não se trata de uma utopia e nem de um combate a distopia. É mero desejo de que os direitos e as políticas públicas sejam, de fato, democratizadas (e não “poliarquiazadas” ou aristocratizadas), contemporizadas
e que alcancem a todos, em especial aos que, por alguma causa e em alguma medida, sejam hipossuficientes.
É o compartilhar, ao final, de um objetivo tão caro ao Estado e a própria Maçonaria, que parece resumir esses passos iniciais: o de “construir uma sociedade livre, justa e solidária”, sobretudo por meio do desenvolvimento nacional e da promoção do bem comum, sem “preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art. 3º CF/88). É a valorização do sentido de ser cidadão, sem que isso represente descrédito ou inferioridade; ao contrário: que seja símbolo do orgulho de ter a Lei como máxima autoridade.
A pandemia da COVID-19 serve de ponto divisor para nossos esforços, que agora se iniciam, ao mesmo tempo em que reforça este nosso objetivo de reconstrução do País em suas estruturas básicas.
Problema Central
A necessidade de construção/reconstrução/estruturação/reforma/implementação e contemporização de políticas públicas–máxime às essenciais ao ser humano, bem como a imprescindibilidade de implementação de direitos e a busca pelo fortalecimento da cidadania são fatores que movem o presente projeto, o qual tem como foco a reconstrução do País pós-pandemia.
Hipóteses para Resolução dos Problemas
Formulação de planos de ação para estruturar uma atuação institucional maçônica em políticas públicas e na implementação de direitos e reforço da cidadania.
Objetivos
Objetivo Geral
Elaborar um plano de atuação estratégica e eficaz que possibilite a realização de ações institucionais pela Confederação Maçônica Simbólica do Brasil (CMSB) e pelas Grandes Lojas confederadas, com foco na reconstrução do País pós-pandemia, na construção/reconstrução/estruturação/ reforma/implementação de políticas públicas, na implementação de direitos e no fortalecimento da cidadania.
Objetivos Específicos
1 – Elaborar, por meio de debates dialogados e pesquisas do grupo de trabalho, um plano

central de atuação da CMSB que seja amplo e cujo objetivo geral contemple competências/atribuições que possibilitem que a CMSB (a) tenha uma visão macro das áreas de atuações políticas públicas e possa diagnosticar, diretamente ou por meio de outras entidades/instituições/órgãos públicos, às mais diversificadas políticas públicas existentes ou programáticas e seus resultados; e (b) possa discutir e atuar, em âmbito nacional, de maneira a possibilitar a construção/reconstrução/estruturação/reforma/implementação de políticas públicas, bem como a implementação de direitos e na formação de uma consciência cidadã mais sólida, como foco na reconstrução do País pós-pandemia;
2 - Estudar, por meio de debates dialogados e pesquisas do grupo de trabalho, a viabilidade de se instituir, dentro do plano central de atuação da CMSB, objetivos/planos específicos de atuação da CMSB em âmbito nacional, de acordo com a temática de cada área, distribuindo-se tal atribuição a setores próprios, de preferência com a participação de irmãos com capacidade na área, sem prejuízo da coparticipação e/ ou auxílio de outras instituições para consecução dos objetivos desejados, com o fim de construir/ reconstruir/estruturar/reformar/ implementarações/planos/projetos de políticas públicas cidadãs (com base em pesquisa e extensão, ou seja, na ciência) e de se buscar a implementação de direitos positivados;
3 - Estudar, por meio de debates dialogados e pesquisas do grupo de trabalho, a viabilidade de, dentro do plano central de atuação da CMSB, serem instituídos instrumentos para que seja possível que, de maneira eficaz, a CMSB dê efetividade aos projetos que coordene, sobretudo aos objetivos gerais e específicos a serem instituídos em tal plano, permitindo, entre outros meios, (a) a estruturação de políticas públicas institucionais (de cidadania), de âmbito nacional, da Maçonaria Brasileira para o Brasil; (b) a cooperação com outras entidades ou órgãos públicos para a
efetividade de direitos ou garantias ou para a implementação de políticas públicas; (c) a facilitação de projetos voltados à políticas (apartidárias) públicas (de cidadania) dentro das Grandes Lojas confederadas, com promoção da instrução dos próprios maçons, através de outros maçons ou de terceiros (experts), seja dentro das Lojas sou em agendas próprias, valorizando-se, sempre que possível, a existência e a finalidade da UniCMSB; (d) o incentivo as AA.RR.LL.SS. quanto à promoção, com o auxílio da correlata Grande Loja, de rotinas para construção/reconstrução/estruturação/ reforma/implementação de políticas públicas locais, bem como para a implementação de direitos e para a formação de uma consciência cidadã mais sólida, com ou sem o auxílio e/ou coparticipação de outras instituições ou órgãos públicos;
4 - Estudar, por meio de debates dialogados e pesquisas do grupo de trabalho, a viabilidade de serem instituídos, dentro do plano central de atuação da CMSB, mecanismos para acompanhamento das medidas adotadas pela CMSB em âmbito nacional, com ou sem o auxílio e/ ou coparticipação de outras instituições ou órgãos públicos, bem como das medidas adotadas pelas Grandes Lojas jurisdicionadas;
5 - Estudar, por meio de debates dialogados e pesquisas do grupo de trabalho, a construção, dentro do plano central de atuação da CMSB, de mecanismos específicos para que a CMSB incentive a participação e integração das Grandes Lojas confederadas no referido plano central de atuação da CMSB, sobretudo em matérias cotidianas e comuns às diversas regiões/ Estados do País, gerindo e difundindo o compartilhamento de informações em tal nível de atuação e criando banco próprio de iniciativas de sucesso, como “know how” de atuação (padronização de rotinas) e os modelos que possam contribuir para a eficácia das pretensões;
6 - Estudar, por meio de debates dialogados e pesquisas do grupo de trabalho, a viabilidade

de ser elaborado, tendo como paradigma o plano central de atuação da CMSB, um modelo quanto ao plano básico de atuações estaduais, a partir da atuação das Grandes Lojas confederadas, tendo como base situações comuns do cotidiano brasileiro, sem prejuízo de sua complementação em razão da peculiaridade de cada região/Estado;
7 - Estudar, por meio de debates dialogados e pesquisas do grupo de trabalho, a viabilidade de se instituir grupos de trabalho dentro das Grandes Lojas confederadas, que possam coordenar a implementação dos planos de atuação e sua difusão para as AA.RR.LL.SS.
Etiologia e Epistemologia do Nome do Projeto
A natureza do presente projeto é eminentemente apartidário, voltando a construção/reconstrução/estruturação/reforma/implementação de políticas públicas, a implementação de direitos e ao fortalecimento da cidadania.
Tudo isso reflete, em sua essência, a necessidade da ciência quanto ao conhecimento específico das políticas públicas, de suas engrenagens e de seu funcionamento e a imprescindibilidade de consciência individual sobre a existência de tais políticas e sobre a possibilidade de sua fruição, implemento, modificação e reconstrução.
Por isso, etiologicamente, conclui-se, em resumo, ser necessário ciência para que se contribua na realização das políticas públicas (apartidárias) e na implementação de direitos básicos e consciência coletivizada para que essas políticas públicas e direitos sejam efetivamente usufruídos (cidadania).
Além do mais, ciência nos remete à “luz” do conhecimento, o que, por natureza, é um sinal maçônico quanto ao “início de uma trajetória”. Cidadania, por sua vez, lembra-nos igualdade, liberdade e até mesmo fraternidade, lemas imperativos e que também são de sensível importância no seio maçônico.
Epistemologicamente, tencionou a indicar a necessidade de participação de todos ("cidadania"), com foco no conhecimento (“ciência”), para que se possa atingir cada indivíduo, em sua especificidade - ainda que isso se dê de forma coletivizada, a partir de ações ("atitude") que visem, por meio da modificação de políticas públicas e do próprio Direito, contribuir com o fortalecimento da cidadania.
Daí a opção pelo nome do Projeto como “Atitude Cidadã”.
Os DeMolays do Capítulo Arte Real n°141 realizaram, no dia 27 de junho de 2020, em frente à Grande Loja Maçônica de Minas de Gerais (GLMMG), uma ação denominada “’Drive-Thru’ Solidário” para receber doações de alimentos, vestuários e produtos de higiene.
Respeitando as regulamentações da Organização Mundial da Saúde, devido ao período de pandemia que assola o mundo, o projeto arrecadou mais de 500 kg de alimentos, agasalhos e produtos diversos para serem entregues a instituições carentes.


As doações foram feitas através das janelas dos carros, como em um “Drive-Thru”, não sendo necessário nenhum contato direto entre as pessoas, além de observadas as medidas de segurança, como uso de máscaras e álcool em gel.

O Mestre Conselheiro do Capítulo Arte Real, Matheus Valle, registrou que a ação foi um sucesso e só foi possível devido à efetiva cooperação e dedicação dos DeMolays do Capítulo, reconhecido por suas diversas filantropias, da Comissão de Hospitalaria e do apoio estratégico das Lojas Maçônicas.
O DeMolay Daniel Leal, Escrivão do Capítulo, cujo vídeo da ação viralizou nos grupos das Lojas Maçônicas, disse
que o trabalho foi revigorante e inovador, tendo em vista o quão difícil tem sido para muitas pessoas que dependem de doações para a própria sobrevivência nestes tempos tormentosos, sendo gratificante ver o sorriso no rosto de cada uma delas. Também, destacou que os tios maçons foram grandes protagonistas para que o projeto pudesse atingir uma marca expressiva de arrecadações.
Em nome do Capítulo Arte Real, o DeMolay Moisés, Hospitaleiro do Capítulo, agradeceu a todos que puderam contribuir com a causa da Ordem DeMolay e à GLMMG por ter cedido um espaço para a realização do projeto. Ao término, acrescentou: “Nós, do Capítulo Arte Real, estamos trabalhando para fazer valer os seus esforços e boas intenções”.
Maçonaria em
Robson Lopes - SECOM/GLMMGO país comemora no dia sete de setembro, o 198º Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil.

Todos os anos, nesta festiva data, a Grande Loja Maçônica de Minas Gerais (GLMMG) participa do desfile Cívico Militar do Dia da Independência, que se realiza na Av. Afonso Pena, em Belo Horizonte (MG), ato que se tornou uma tradição da instituição, e que cumpre um dos princípios da Maçonaria Universal, que é o culto à Pátria.
Juntamente com várias outras entidades representantes da sociedade civil, a GLMMG, através da participação de suas Lojas Jurisdicionadas, de suas organizações paramaçônicas, de membros de sua família maçônica e de amigos - apresenta seus ideais aos espectadores do desfile –que podem ser sintetizados na máxima da busca do aprimoramento do homem, para sua efetiva participação na Construção Social, a fim de minorar o sofrimento dos povos, sem distinção de qualquer natureza.
Infelizmente, neste ano, por causa da COVID-19, o Ministério da Defesa, através da Portaria nº 2.621, de 05 de agosto de 2020, orientou às Forças Armadas para se absterem de participar de quaisquer eventos comemorativos alusivos ao Dia da Independência, como desfiles, paradas, demonstrações ou outras que possam causar concentração de pessoas.
Por conseguinte, não havendo o desfile Militar, não há o desfile das entidades civis, por não ser recomendável pelas autoridades sanitárias a promoção de eventos que possam gerar aglomerações de público, devido ao risco de contaminação.
O desfile do Dia da Independência é uma das manifestações cívicas mais marcantes para a Maçonaria Brasileira, devido a participação da Ordem nos eventos que culminaram na emancipação do Brasil; fatos históricos “vivos” no dia-a-dia dos trabalhos dos maçons em suas
Oficinas, que não se cansam de relembrar a importância da luta de diversos Irmãos no passado, pela Liberdade, Igualdade e Fraternidade do povo que formou este imenso e diversificado País.
D. Pedro I, José Bonifácio, Gonçalves Ledo e outros líderes maçônicos são figuras públicas da conhecida história oficial do país e da maçonaria. Mais ainda, protagonistas - obreiros da Arte Real - de decisões e ações germinadas dentro das Lojas Maçônicas brasileiras, que prepararam o que viria a ser o nascimento de uma nova e independente nação, nosso Brasil.
E é frente a esse contexto, que a GLMMG não poderia deixar de registrar nesta data, seu imenso apreço e agradecer a todos os Obreiros, Cunhadas, Sobrinhos e amigos que a cada desfile de comemoração da Independência do Brasil se fazem presentes, representando a instituição, levando para a sociedade organizada um pouco do civismo praticado em nossas fileiras, estimulando o respeito às leis, o patriotismo e, sobretudo, o exercício da cidadania.
Cidadania que exige de nós comemorarmos não somente a vitória do dia 7 de setembro de 1822, mas diariamente todas as conquistas humanas que buscam dar dignidade às pessoas, às relações sociais, e ao desenvolvimento da sociedade de forma livre, independente e igual para todos.
Saudar o Dia da Independência é celebrar a vitória daqueles que acreditaram que o impossível é possível, que ensinaram com o exemplo que não devemos desistir nunca dos sonhos, da busca pela felicidade, do encontro com o outro de forma pacífica, agregando sempre pelo amor, pelo companheirismo, pelo compartilhamento das virtudes.
Salve o Dia da Independência! Salve o Brasil!
E se puder, fique em casa, logo estaremos juntos novamente.
07 de setembro de 2020.
Secretaria de Meio Ambiente
Edilson de Oliveira – Grão-Mestre Sérvio Pontes Ribeiro - Secretário do Meio Ambiente (SEMA)
Gilson Flávio de Paiva Montes - Secretário de Gestão em Cidadania (SEGECID)
Idelson Carmo de Araújo - Secretário Especial de Apoio aos Projetos Institucionais (SEAPI)
A Força da Água e a Sabedoria de Quem a Usa: Responsabilidades Maçônicas Sobre os Manaciais de Água na Terra
Qual seria a “origem cabalística” da Maçonaria e nosso papel diante da manifestação do Criador na “Mãe Terra”?
Analisando a Árvore da Vida Sefirótica, onde 10 esferas (Sephiroth) ligadas entre si representam os atributos criados por Deus - os quais fazem parte do caminho que deve ser seguido para a busca da evolução espiritual - vemos que, de Kether (Coroa), emana a Sabedoria (Chokmah), o alto da Coluna da Beleza, ativa e masculina.
Chokmah é o Iod (Criador) representado, segundo o Zohar (Livro do Esplendor/cabala judaica). É a manifestação antes da origem da Terra.
É Exu, na Umbanda, ou a que “foi gerada, quando não existiam os mananciais de água” (Provérbios, 8, 23).
Dessa Sephiroth (da Chokmah) emanaria a Maçonaria?
De qualquer forma, ela representa uma manifestação Dual, e é a quebra da dualidade que causa o movimento criativo-destrutivo, que se dá pela emanação de Binah (Compreensão), a Ain Soph Aur (Deidade), a Mãe, “pelo qual a divindade entra no mundo da matéria” (João Anatalino Rodrigues, 2013; O Tesouro Arcano: a Maçonaria e sua Simbologia Iniciática; Madras).
Binah é a Compreensão, que para a Maçonaria está no alto da Coluna da Força, passiva e reguladora do movimento.
Se dela emana a vida, dela emana a água (do Zohar, “o cérebro é o símbolo da água, o coração, do fogo).
Dela vem o renascer da vida na terra, no solo fértil de nosso V.I.T.R.I.O.L. - sigla da expressão em latim, Visita Interiora Terrae, Rectificando, Invenies Occultum Lapidem, que traduzindo pode ser, “Visita o Centro da Terra, Retificando-te, encontrarás a Pedra Oculta (ou Filosofal)” – um mantra da eterna busca do “Eu Interior”.
Assim, dos Quatro elementos que guiaram a iniciação de cada Irmão Maçom, a Água é a grande reguladora da nossa existência na Terra, por ser base de a toda Criação.
Dela resulta a seminal evolução de toda forma de vida, da biodiversidade, da formação dos ecossistemas, e dela iniciam todos os fluxos de energia e matéria entre nossos Biomas.
Somos a sabedoria moldada pela Compreensão. Somos a vida orgânica moldada pela água. Mas temos o arbítrio para ser o “Dual destruidor”. Seria isso nosso desejo, meus irmãos?
Cabe ao Maçom agir da forma mais vigorosa possível para preservar a água de qualidade e seu uso racional e respeitoso. Cabe aos Maçons não só preservar sua qualidade para o uso, mas garantir sua disponibilização digna para todas as pessoas da Terra; além do respeito à Declaração Universal dos Direitos da Água, ditada pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A água não é - como gostamos de dizer - nosso bem comum. Nós é que a ela pertencemos, e ela é quem nos unifica na Criação da vida na Terra. Cabe-nos preservá-la.
Neste entendimento, como descrevemos no documento divulgado aos Veneráveis Mestres das Lojas Jurisdicionadas da GLMMG (na Plenária Virtual de Setembro/20) e aos Agentes Cidadãos da GLMMG, os problemas decorrentes da degradação da água limpa são muitos e, a cada instante, fica mais difícil reverter às perdas que impomos para o seu uso justo e digno.
Considerando que nós, Irmãos Maçons, buscamos diariamente efetivar a tríade da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, temos também, o dever ético de saber a origem, as fontes e mananciais que abastecem de água nossas cidades, quais projetos garantem sua preservação e, a médio e longo prazo, quais as perspectivas de sustentabilidade local dos mesmos.
O abastecimento urbano de água passa pela qualidade de vida das populações, pela saúde, educação, meio ambiente, saneamento básico, e várias outras perspectivas, inclusive cultural e alimentícia. Não podemos nos omitir diante o assunto. A boa política se faz quando todos estão presentes, havendo respeito mútuo pelas diferenças de interesse e de convicção. Mas, sobretudo, a boa política se faz quando todos participam, são protagonistas da sua própria condição de cidadãos, não apenas assistindo o show, mas fazendo parte dele.
Nesse Equinócio de Primavera, a SEMA se juntou ao Programa Cultura Cidadã para sedimentar a senda preservacionista da GLMMG centrada no elemento Água.
Assim, lembramos, que primeiro, lançamos os copos do projeto “Sua água, Nossa árvore”, criado no Solstício de Verão passado; agora lançado como único copo em uso nas dependências da GLMMG, parte de nossa meta de sermos uma “GLMMG 100% livre de plástico”.
Juntamente, e em homenagem ao dia Mundial pela Água Limpa, abrimos uma segunda ação de conscientização, ao publicarmos na Plenária da Primavera (setembro/20), mais um material educativo sobre o uso racional da água, com dicas que são, na verdade, uma provocação de mudanças.
Outra etapa está planejada para o dia 20 de novembro de 2020, perto de um mês antes da Plenária do Solstício de Verão, quando enviaremos um questionário às Lojas, para recolher as ações feitas por cada maçom ou egrégora na busca da economia do uso de água em nossos espaços maçônicos e profanos, que serão anunciadas na referida Plenária do Solstício de Verão.
Finalizando, ano que vem uma terceira ação para sedimentar esse caminho, em comemoração ao Dia Mundial da Água e do Equinócio de Outono será implementada, o que, por enquanto, manteremos como surpresa.
Saúde a todos!



Grão-Mestre Edilson de Oliveira
JULHO
02/07 - Reunião Virtual Grão-Mestres - Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMSB) 03/07 - Reunião com a Secretaria Especial de Apoio aos Projetos Institucionais (SEAPI) 08/07 - Visita Presencial a Mariana/MG - Projeto unidade "Cultura Cidadã" 08/07 - Reunião Virtual - Secretaria de Gestão em Cidadania (SEGECID) 09/07 - Conferência Virtual Grande Loja da Espanha 09/07 - Reunião Virtual Grande Loja Maçônica do Estado do Espirito Santo - "Projeto Brasil no Prumo" 10/07 - Palestra em Reunião Virtual Loja Tiradentes (Uberlândia/MG) - Celebração 40 anos de Fundação 11/07 - Reunião Virtual Grande Conselho Internacional das Filhas de Jó 13/07 - Reunião Virtual com Delegados Regionais da GLMMG 15/07 - Reunião Virtual Loja Benso de Cavour nº28- Celebração 118 anos de Fundação 16 a 19/07 - Assembleia Geral Ordinária da CMSB - Formato Virtual 20/07 - Reunião Virtual com Secretaria de Gestão em Cidadania (SEGECID) 22/07 - Live Federaminas c/ Governador Romeu Zema e Fernando Passalio, Sub-Secretário de Desenvolvimento Econômico EMG 23/07 - Reunião Virtual com Grão-Mestre "Ad Vitam" Javier (Baja Califórnia - México)
AGOSTO
03/08 - Reunião Administrativa GLMMG 05/08 - Reunião Virtual - Celebração Aniversário 25 anos de Fundação da Loja Monte das Acácias nº161 (Santo Antônio do Monte/MG) 06/08 - Reunião Virtual com Delegados Regionais da GLMMG 06/08 - Palestra sobre STF - Loja da Jurisdição da Grande Loja de Santa Catarina 07/08 - Reunião Virtual com Rodrigo Paiva - Pré Candidato a prefeito de Belo Horizonte 07/08 - Reunião Virtual Loja Amor, Verdade e Justiça nº215 (Ipatinga/MG) 08/08 - Reunião com Grão-Mestres (CMSB) 15/08 - Live GLMMG - Projeto Saúde à Ordem - "Saúde Física na Pandemia" - Irmão Anderson Cerceau 17/08 - Reunião Virtual Loja da Jurisdição da Grande Loja do Rio Grande do Sul - Palestra Grande Secretário de Relações Exteriores 18/08 - Reunião Virtual - Loja Inconfidência e Liberdade I nº106 (Ouro Branco/MG) 19/08 - Reunião Virtual - Loja União Sertaneja (Sete Lagoas/MG) - Celebração 123 anos de Fundação 20/08 - Reunião Administrativa GLMMG 22/08 - Live Solidária - Lojas da Região do Alto Paraopeba - Conselheiro Lafaiete/Congonhas/Ouro Branco/Ouro Preto 27/08 - Reunião Virtual Loja Ad Gloriam Et Sapientiam nº97 (Muriaé/MG) - Celebração 40 anos de Fundação 29/08 - Conferência Virtual de Grão-Mestres (CMSB) 30/08 - Live CMSB e Grande Loja do Estado de São Paulo 31/08 - Reunião Virtual Loja Caridade Sul Mineira nº287 (Santa Rita do Sapucay/MG) - Celebração 122 anos de Fundação
SETEMBRO
01/09 - Reunião Virtual Loja da Jurisdição da Grande Loja de Santa Catarina 03/09 - Reunião Virtual com Grão-Mestre "Ad Vitam" Javier (Baja Califórnia - México) 04/09 - Reunião Virtual com Secretarias de Meio Ambiente (SEMA) e Gestão em Cidadania (SEGECID) da GLMMG - Novo Projeto Institucional
04/09 - Reunião com grupo de Grão-Mestres sobre UniCMSB
07/09 - Live CMSB e Grande Loja do Estado de Santa Catarina
09/09 - Palestra na Loja União Sertaneja nº08 (Sete Lagoas/MG) - Independência do Brasil sob a Ótica da Cidadania
10/09 - Reunião Presencial - Instalação Veneráveis Mestres das Lojas Trabalho, Fraternidade e Justiça II nº277 e União, Perseverança e Caridade nº352 (Betim/MG)

11/09 - Reunião Presencial (Instalação Veneráveis Mestres) Lojas da região (Araxá/MG)
14/09 - Reunião Presencial (Instalação Venerável Mestre) Loja Tradição Mineira nº205 (Belo Horizonte/MG)
15/09 - Reunião Presencial (Instalação Venerável Mestre) Loja Monte das Acácias nº161 (Santo Antônio do Monte/MG)
16/09 - Missa de 7º dia passamento Irmão Ilmair (Belo Horizonte/MG)
17/09 - Reunião com grupo de Grão-Mestres sobre UniCMSB
18/09 - Reunião Virtual com Secretarias de Meio Ambiente (SEMA), Gestão em Cidadania (SEGECID) e Apoio aos Projetos Institucionais (SEAPI) da GLMMG.
19/09 - Reunião Virtual com Delegado Geral e Delegados Regionais (Governador Valadares/MG)
21/09 - Reunião Administrativa GLMMG
22/09 - Reunião Presencial com pré candidato a Vereador de BH - Irmão Coronel Picininni
22/09 - Reunião Presencial (Instalação Venerável Mestre) Loja Fraternidade e Justiça nº32 (Belo Horizonte/MG)
24/09 - Reunião com grupo de Grão-Mestres sobre UniCMSB
25/09 - Reunião Presencial Grande Oriente de Minas Gerais (Belo Horizonte/MG) - Celebração 76 anos de Fundação
26/09 - Assembleia Geral Plenária da GLMMG - Formato Virtual - Plataformas Zoom e Youtube (simultaneamente)
Grande 1º Vigilante Sérgio Quirino
JUNHO
20/06 - Loja Contemporâneos do Futuro nº204 (Belo Horizonte/MG)
23/06 - Loja Cavaleiros do Oriente nº73 (Governador Valadares/MG)
24/06 - Conselho Grão-Mestre Tomaz Naves nº42 de Maçons Crípticos (Belo Horizonte/MG)
25/06 - Diplomação GM do GOMG (Belo Horizonte/MG)
26/06 - Live Maçônica (Belo Horizonte/MG)
30/06 - Loja Deus, Paz e Liberdade nº377 (Salinas/MG)
JULHO
01/07 - Loja Cidade dos Profetas nº152 (Congonhas/MG)
02/07 - Reunião com os Delegados Regionais
03/07 - Loja Paz e Harmonia nº281 (Patos de Minas/MG)
07/07 - Loja Voluntários da Perfeição nº109 (Governador Valadares/MG)
06/07 - Reunião com as Lideranças da Ordem DeMolay
07/07 - Loja Confidentes do Rio das Velhas nº244 (Sabará/MG)
07/07 - Loja Independência e Trabalho nº131 (Caeté/MG)
08/07 - Brazilian Lodge
09/07 - Reunião com os membros do " Cidadania Efetiva"
11/07 - Live

12/07 - Loja Aurora da Esperança nº74 (Boa Esperança/MG)
14/07 - Loja Renovação e Progresso nº250 (Patrocínio/MG)
15/07 - Loja Independência II nº49 (Belo Horizonte/MG)
16/07 - Loja Benso di Cavour nº28 (Juiz de Fora/MG)
17/07 - Loja Guido Marliére nº66 (Belo Horizonte/MG)
17/07 - Assembleia Geral da (CMSB)
20/07 - Reunião com os Delegados Regionais
21/07 - Loja Cavaleiros da Paz nº87 (Coromandel/MG)
23/07 - Loja Pedra Angular nº340 (Uberlândia/MG)
25/07 - Live
28/07 - Loja Ricardo Misson nº334 (Uberaba/MG)
30/07 - Loja Águia das Alterosas nº197 (Belo Horizonte/MG)
AGOSTO
04/08 - Loja Esforço e Trabalho (Patos de Minas/MG)
05/08 - Loja Luz do Vale nº45 (João Monlevade/MG)
06/08 - Loja Monte das Acácias nº161 (Santo Antônio do Monte/MG)
08/08 - Reunião com os Delegados Regionais
12/08 - Loja Messias Correia nº256 (Belo Horizonte/MG)
17/08 - 1 Semana Virtual do Maçom
18/08 - Loja Acácia Unaiense nº247 (Unaí/MG)
19/08 - Loja Casa do Caminho nº302 (Fervedouro/MG)
20/08 - Loja União Sertaneja nº08 (Sete Lagoas/MG)
22/08 - Loja Frank Sherman Land nº380 (Uberaba/MG)
23/08 - Loja Tiradentes (Uberlândia/MG)
25/08 - Loja Fraternidade Bom Despachense nº271 (Bom Despacho/MG)
26/08 - Instalação em Uberaba/MG
29/08 - Live
30/08 - Reunião com as Filhas de Jó
31/08 - Reunião Pacto Maçônico Centro Oeste de Minas
SETEMBRO
02/09 - Loja Fraternidade Piumhiense nº31 (Piumhi/MG)
03/09 - Loja Acácia do Monte nº58 (Monte Carmelo/MG)
10/09 - Loja União Sertaneja nº08 (Sete Lagoas/MG)
11/09 - Loja Trabalho, Fraternidade e Justiça II nº277 (Betim/MG)
14/09 - Loja Obreiros da Serra nº238 (Nova Serrana/MG)
15/09 - Loja Paz e Trabalho nº17 (Belo Horizonte/MG)
16/09 - Reunião com os Delegados Regionais
19/09 - Loja Justiça e Integridade nº172 (Cambuquira/MG)
19/09 - Loja Justiça e Caridade nº16 (Conceição do Rio Verde/MG)
19/09 - Loja Rui Barbosa nº46 (São Lourenço/MG)
19/09 - Loja Deus e Fraternidade nº292 (Cristina/MG)
20/09 - Loja Acácia do Sul de Minas nº88 (Varginha/MG)
20/09 - Loja Pontal das Acácias nº255 (Eloi Mendes/MG)
20/09 - Loja Vinte de Agosto nº185 (Varginha/MG)
20/09 - Loja Templários das Alterosas nº314 (Monsenhor Paulo/MG)
22/09 - Loja Renascimento e Justiça nº179 (Manhuaçu/MG)
26/09 - Assembleia Geral Plenária da GLMMG - Formato Virtual - Plataformas Zoom e Youtube (simultaneamente)
Grande 2º Vigilante Rodrigo Otávio dos Anjos
JUNHO
21/06 - Palestra Grupo Lives Maçônicas
22/06 - Palestra Grande Loja da Georgia
22/06 - Palestra Loja Miramar nº036 (Porto, Portugal-GLLP/GLRP)
22/06 - Reunião Projeto Cidadania Efetiva
22/06 - Palestra Grande Loja Maçônica do Estado do Tocantins
23/06 - Acão e Silêncio nº043 (Araxá/MG)
24/06 - Palestra Grande Loja da Georgia
24/06 - Posse Grande Oriente de Minas Gerais (Belo Horizonte/MG)
25/06 - Quatuor Coronati Lodge nº2076 (Londres, Inglaterra - GLUI)
25/06 - Luz do Universo nº139 (Belo Horizonte/MG)
26/06 - Live (CMSB)/GLMMG

27/06 - Live Secretaria de Saúde Esporte e Lazer da GLMMG
28/06 - Palestra Grupo Lives Maçônicas
29/06 - Mário Behring nº200 (Belo Horizonte/MG)
29/06 - Palestra Grande Loja Maçônica do Estado do Tocantins
30/06 - União Fraternal nº012 (Belo Horizonte/MG)
JULHO
01/07 - Acácia do Monte nº058 (Monte Carmelo/MG)
02/07 - Paz e Harmonia nº281 (Patos de Minas/MG)
03/07 - Palestra Grande Loja da Georgia
03/07 - Reunião com Grande Conselho Geral de Maçons Crípticos (EUA)
04/07 - Palestra Grande Loja Maçônica do Estado do Amapá
05/07 - Palestra Grupo Lives Maçônicas
06/07 - Vinte de Abril Independente nº040 (Belo Horizonte/MG)
07/07 - Templários de Uberaba nº324 (Uberaba/MG)
07/07 - Duque de Caxias nº033 (Januária/MG)
08/07 - Reunião Projeto Cidadania Efetiva
09/07 - Palestra Loja Tiradentes nº065 (Vitória, ES-GLMEES)
11/07 - Live Secretaria de Saúde Esporte e Lazer da GLMMG
12/07 - Palestra Grupo Lives Maçônicas
13/07 - Reunião com Delegados Regionais
13/07 - Palestra Grande Loja Maçônica do Estado do Tocantins
14/07 - Monte das Acácias nº161 (Santo Antônio do Monte/MG)
15/07 - Seminário de Grandes Secretários de Relações Exteriores (CMSB)
15/07 - Benso di Cavour nº028 (Juiz de Fora/MG)
16/07 - Seminário de Grandes Secretários de Relações Exteriores (CMSB)
16/07 - Assembleia Geral Ordinária da (CMSB)
17/07 - Assembleia Geral Ordinária da (CMSB)
17/07 - Reunião com Grande Conselho Geral de Maçons Crípticos (EUA)
18/07 - Assembleia Geral Ordinária da (CMSB)
20/07 - Encontros Virtuais de Estudos Maçônicos (GLERN)
22/07 - Pedra Angular nº340 (Uberlândia/MG)
22/07 - Tiradentes nº095 (Uberlândia/MG)
22/07 - Fênix nº056 (Araguari/MG)
24/07 - Palestra Grande Loja da Georgia
25/07 - Live Secretaria de Saúde Esporte e Lazer da GLMMG
26/07 - Palestra Grande Loja da Georgia
26/07 - Palestra Grupo Lives Maçônicas
26/07 - Reunião com Grande Conselho Geral de Maçons Crípticos (EUA)
27/07 - Ricardo Misson nº334 (Uberaba/MG)
27/07 - Palestra Grande Loja Maçônica do Estado do Acre
29/07 - Seareiros da Paz nº211 (Muriaé/MG)
30/07 - Palestra Grande Loja da Espanha
30/07 - Reunião com Grande Conselho Geral de Maçons Crípticos (EUA)
31/07 - Voluntários da Perfeição nº109 (Governador Valadares/MG)
AGOSTO
03/08 - Palestra Loja 18 de Março nº4633 (Caruaru, PE-GOB)
04/08 - Reunião Projeto Cidadania Efetiva
04/08 - Acácia Abaeteense nº125 (Abaeté/MG)
05/08 - Palestra Grande Loja da Georgia
05/08 - I Seminário Paraibano do Rito York
05/08 - Monte das Acácias nº161 (Santo Antônio do Monte/MG)
06/08 - Reunião com Delegados Regionais
07/08 - Amor, Verdade e Justiça nº215 (Ipatinga/MG)
08/08 - IX Encontro das Grandes Lojas do Centro-Oeste
09/08 - Reunião com Grande Conselho Geral de Maçons Crípticos (EUA)
10/08 - Reunião com Grande Conselho Geral de Maçons Crípticos (EUA)
13/08 - Reunião com Grande Conselho Geral de Maçons Crípticos (EUA)
15/08 - Live Secretaria de Saúde Esporte e Lazer da GLMMG
16/08 - Reunião com Grande Conselho Geral de Maçons Crípticos (EUA)
17/08 - Acácia Unaiense nº247 (Unaí/MG)
17/08 - Confidentes do Rio das Velhas nº244 (Sabará/MG)
17/08 - Independência e Trabalho nº131 (Caeté/MG)
18/08 - Passos do Mestre nº173 (Carangola/MG)
18/08 - Trabalho, Fraternidade e Justiça I nº178 (Miradouro/MG)
18/08 - Sabedoria e Silêncio nº280 (Espera Feliz/MG)
18/08 - Casa do Caminho nº302 (Fervedouro/MG)
18/08 - Novos Confidentes nº236 (Belo Horizonte/MG)
19/08 - União Sertaneja nº008 (Sete Lagoas/MG)
21/08 - Irmãos do Triângulo nº096 (Uberaba/MG)
21/08 - Obreiros do Bem nº120 (Uberaba/MG)
21/08 - Quatro de Junho Uberabense nº158 (Uberaba/MG)
21/08 - Sete Colinas nº201 (Uberaba/MG)
21/08 - Capitólio das Águias Uberabense nº284 (Uberaba/MG)
21/08 - Templários de Uberaba nº324 (Uberaba/MG)
21/08 - Ricardo Misson nº334 (Uberaba/MG)
21/08 - Frank Sherman Land nº380 (Uberaba/MG)
21/08 - General Sodré nº041 (Sacramento/MG)

21/08 - Estrela Conquistense nº075 (Conquista/MG)
21/08 - Força e Trabalho nº192 (Campo Florido/MG)
22/08 - Seis de Junho nº027 (Uberlândia/MG)
22/08 - Mário Maurício nº093 (Prata/MG)
27/08 - Reunião com Grande Conselho Geral de Maçons Crípticos (EUA)
29/08 - Live Secretaria de Saúde Esporte e Lazer da GLMMG
30/08 - Reunião com Grande Conselho Geral de Maçons Crípticos (EUA)
SETEMBRO
02/09 - Palestra Loja Universo da Luz nº195 (Salvador, BA-GLEB)
05/09 - Luz das Estrelas nº335 (Santa Bárbara/MG)
05/09 - Capítulo Guido Marlière nº126 da Ordem DeMolay
06/09 - Palestra Grupo Lives Maçônicas
09/09 - União Sertaneja nº008 (Sete Lagoas/MG)
10/09 - Trabalho, Fraternidade e Justiça II nº227 (Betim/MG)
10/09 - União, Perseverança e Caridade nº352 (Betim/MG)
12/09 - Live Secretaria de Saúde Esporte e Lazer da GLMMG
12/09 - Estrela de Davi III nº362 (Belo Horizonte/MG)
13/09 - Obreiros da Serra nº238 (Nova Serrana/MG)
13/09 - Fraternidade Bondespachense nº271 (Bom Despacho/MG)
14/09 - Tradição Mineira nº205 (Belo Horizonte/MG)
15/09 - Monte das Acácias nº161 (Santo Antônio do Monte/MG)
15/09 - Fé e Trabalho nº363 (Arcos/MG)
19/09 - Justiça e Caridade nº016 (Conceição do Rio Verde/MG)
19/09 - Rui Barbosa nº046 (São Lourenço/MG)
19/09 - Deus e Fraternidade nº292 (Cristina/MG)
21/09 - Reunião com Grande Conselho Geral de Maçons Crípticos (EUA)
22/09 - Cidade dos Profetas nº152 (Congonhas/MG)
25/09 - 76 Anos do Grande Oriente de Minas Gerais (Belo Horizonte/MG)
26/09 - Assembleia Geral Plenária da GLMMG - Formato Virtual - Plataformas Zoom e Youtube (simultaneamente)











