Centro de Reabilitação Psicomotora para Acidentados no Trânsito - TCC 2 - Glaucia Fontana

CREPAT 1

CENTRO DE REABILITAÇÃO PSICOMOTORA PARA ACIDENTADOS NO TRÂNSITO Por Glaucia Fontana

CENTRO DE REABILITAÇÃO PSICOMOTORA PARA ACIDENTADOS NO TRÂNSITO

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

GLAUCIA DE FÁTIMA FONTANARGM: 11151504395

ORIENTADORA: PROFª. MESTRA ARQUITETA MARTHA LÚCIA CARDOSO ROSINHA MOGI DAS CRUZES DEZEMBRO, 2019

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por me conceder o discernimento e a força necessários para chegar até aqui.

Aos meus pais por me terem ensinado a não desistir, também pela paciência e compreensão nos momentos mais difíceis.

Agradeço ainda, à Prof.ª M.ª Martha Lúcia Cardoso Rosinha, que me orientou durante o desenvolvimento deste projeto.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

12

OBJETIVOS

13

OBJETIVO GERAL

13

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

13

JUSTIFICATIVA

14

PROBLEMATIZAÇÃO

15

2. FUNDAMENTAÇÃO DO TEMA

16

2.1. DEFICIÊNCIA

16

2.1.1. Deficiência Física

17

2.1.2. Deficiência Auditiva

17

2.1.3. Deficiência Visual

17

2.1.4. Deficiência Mental ou Intelectual

17

2.1.5. Deficiência múltipla

17

2.2. REABILITAÇÃO

18

2.3. CENTRO ESPECIALIZADO EMREABILITAÇÃO

19

2.4. CENTRO DE REABILITAÇÃO PSICOMOTORA

19

3. HISTÓRICO DO TEMA

20

3.1. DEFICIÊNCIA NO MUNDO DESDE A PRÉ-HISTÓRIA A ATUALIDADE

20

3.2. A DEFICIÊNCIA NO BRASIL

22

SUMÁRIO

3.3. CONTEXTO HISTÓRICO DA FISIOTERAPIA E REABILITAÇÃO

24

4.

26

ESTUDOS DE CASO

4.1. HOSPITAL SARAH LAGO NORTE –BRASIL

26

4.1.1. Ficha Técnica

26

4.1.2. Descritivo do projeto

26

4.2. CENTRO DE REABILITAÇÃO INFANTIL TELETON - PARAGUAI

28

4.2.1. Ficha Técnica

28

4.2.2. Descritivo do projeto

29

4.3. ANÁLISE GERAL DOS ESTUDOS DE CASO

30

5.

31

VISITAS TÉCNICAS

5.1. INSTITUTO RODRIGO FORTES – JACAREÍ, SP

31

5.1.1. Descritivo davisita

31

5.1.2. Análise da visita

32

5.2. INSTITUTO DE MEDICINA FÍSICA E REABILITAÇÃO DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FMUSP (IMREA)

33

5.2.1. Descritivo davisita

33

5.2.2. Análise da visita

34

6. ÁREA DE INTERVENÇÃO

35

6.1. REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO (RMSP)

36

6.2. ALTO TIETÊ (SUB-REGIÃO LESTE)

6.3. MOGI DAS CRUZES 6.4. BAIRRO MOGILAR 6.5. ANÁLISE DO TERRENO

6.5.1. Premissas 6.5.2. Potencialidades e fragilidades

SUMÁRIO

6.5.3. Justificativa da escolha 6.5.4. Terreno 6.5.5. Orientação Solar e Ventos Predominantes

6.5.6. Levantamento topográfico 6.5.7. Levantamento fotográfico 6.5.8. Uso e ocupação do solo 6.5.9. Cheios e Vazios 6.5.10. Gabarito de altura

6.5.11. Sistema viário 6.5.12. Estudo de impacto de vizinhança 7. DIRETRIZES E PREMISSAS

37 38 38 39 39

40 40 41 41 42

42 43 43 43 43

44 44

7.1. LEGISLAÇÃO DE ORDENAMENTO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE MOGI DAS CRUZES (LOUOS)

45

7.2. LEI Nº 6766, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979

46

7.3. NBR 9050/2015 – ACESSIBILIDADE E EDIFICAÇÕES, MOBILIÁRIO,

SUMÁRIO

ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS URBANOS

46

7.4. RESOLUÇÃO – RDC Nº 50, DE 21 DE FEVEREIRO DE 200262

46

7.5. NBR 9077- SAÍDAS DEEMERGÊNCIA EM EDIFÍCIOS

46

7.6. SOMASUS

46

7.7. CÓDIGO SANITÁRIO DE SÃO PAULO - DECRETO N. 12.342, DE 27 DE SETEMBRO DE 1978

46

8. PERFIL DO USUÁRIO

47

9.

48

PROGRAMA DE NECESSIDADES

10. CONCEITO

52

11. PARTIDO

53

11.1. TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE

54

12. PROGRAMA ARQUITETÔNICO

57

12.1. ORGANOGRAMA

58

12.2. FLUXOGRAMA

59

13. PROJETO

60

14. VOLUMETRIA

75

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

77

EPÍGRAFE

“A arquitetura é a arte que determina a identidade do nosso tempo e melhora a vida das pessoas” (Arq.º Santiago Calatrava)

RESUMO Este Trabalho de Conclusão de Curso para bacharel em Arquitetura e Urbanismo visa abordar o projeto de um Centro de Reabilitação Psicomotora, priorizando o atendimento adequado a vítimas de acidentes de trânsito tanto da cidade de Mogi das

Cruzes, onde está localizado o Centro, quanto da região do Alto Tietê. Para o desenvolvimento do projeto foram realizadas pesquisas de abordagem do tema, evolução das deficiências e estatísticas, além de estudos de caso e visitas técnicas em clínicas relacionadas, considerando a análise das potencialidades de cada uma para que fossem aplicadas a este projeto e assim promovendo a reintegração e reabilitação dos pacientes por meio de inclusão e terapias ocupacionais.

Palavras-chave: humanização – arquitetura hospitalar – deficiência – inclusão social – reabilitação – acidentes – terapia – acessibilidade – saúde – alto tietê.

ABSTRACT This final work of graduation in Architecture and Urbanism aims to approach the design of a Psychomotor Rehabilitation Center, prioritizing the adequate attendance to victims of traffic accidents both in the city of Mogi das Cruzes, where the Center is

located, and the region of Alto TietĂŞ. For the development of the project, researches were carried out to approach the theme, evolution of deficiencies and statistics, besides case studies and technical visits in related clinics, considering the potentialities of each one to be applied to this project and thus promoting the reintegration and rehabilitation of patients through inclusion and occupational therapies.

Keywords: humanization - hospital architecture - disability - social inclusion - rehabilitation - accidents - therapy - accessibility – health

INTRODUÇÃO Em 2018, apenas no primeiro semestre, a cidade de Mogi das Cruzes registrou cerca de 624 acidentes nas vias municipais, entre eles 36 vítimas foram fatais, a maioria causados por excesso de velocidade. (MARITAN, Luiz, 2018)

O projeto arquitetônico do Centro de Reabilitação Psicomotora para Acidentados visa oferecer atendimento psicológico e fisioterápico para pessoas vítimas de acidentes no trânsito que adquiriram algum tipo de deficiência física e/ou trauma. O atendimento deverá atender não somente à demanda da cidade de Mogi das Cruzes, local onde será implantado o Centro, mas também toda a região do Alto Tietê, principalmente por conta do alto índice de acidentes no trânsito que acomete os arredores da Grande São Paulo.

A definição da temática do projeto se deve à falta de um centro especializado e exclusivo para esse tipo de tratamento, sendo que as vítimas atualmente procuram hospitais de reabilitação que atendem também outras deficiências, fazendo com que a fila de espera por atendimento cresça e a recuperação leve mais tempo do que realmente é necessário.

12

OBJETIVO GERAL

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

O projeto de um Centro de Reabilitação para

•

Agilizar a recuperação dos pacientes por meio de

Acidentados localizado na cidade de Mogi das Cruzes está

tratamento especializado, como terapias psicomotoras à

focado em proporcionar atendimento especializado e agilidade

vítimas de acidentes no trânsito;

na recuperação de pacientes vítimas de acidentes no trânsito,

•

unindo os princípios da arquitetura humanizada com

para reabilitação;

profissionais qualificados.

•

Centralizar

esses

pacientes

em

uma

unidade

Reduzir a espera por atendimento nas redes de hospitais

Proporcionar

aos

pacientes

espaços

agradáveis,

adequados às suas necessidades e que estimulem sua

especializada, reduzirá o tempo de espera em outros centros

recuperação;

de tratamento, pois a grande maioria dos atendimentos desses

•

centros é voltado às vítimas de acidentes no trânsito, logo

Centro como obrigatória, proporcionando um ambiente no

pessoas com deficiências congênitas e outras necessidades

qual se sinta familiarizado e confortável.

especiais poderão também ter mais agilidade no tratamento.

•

Fazer com que o paciente não veja a permanência no

Promover a inclusão e reabilitação dos pacientes por

meio de psicoterapias e atividades cotidianas, para que recuperem aos poucos a autoconfiança e autonomia na realização de pequenas tarefas.

13

JUSTIFICATIVA “Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE, quase 84% das pessoas com deficiência

não nasceram com as suas deficiências. É um contingente de mais de 10 milhões de pessoas que passaram a ter limitações após algum evento de suas vidas. Você não vai precisar pensar muito para lembrar de uma pessoa que teve alguma sequela depois de um acidente de trânsito, por exemplo. ” (PORRECA, Mateus, 2017)

A região Sudeste está em segundo lugar no ranking de maior incidência de acidentes no trânsito, sendo a maioria deles causados por automóveis dirigidos por homens entre 18 e 34 anos. Segundo o DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres), 79% das indenizações pagas pelo seguro em 2015 foram destinadas a algum caso de invalidez permanente.

Das vítimas fatais de acidentes no trânsito na região do Alto Tietê em 2018, 35% são de Mogi das Cruzes, apesar de reduzido se comparado ao mesmo período de 2017, o número ainda é alarmante, gerando a necessidade de um espaço especializado para o tratamento de vítimas com deficiências adquiridas no trânsito.

14

PROBLEMATIZAÇÃO A principal causa externa da deficiência adquirida são

Além da Rede Lucy Montoro, a Rede SARAH também

os acidentes no trânsito, logo, cerca de metade dos pacientes

oferece tratamento para pessoas com algum tipo de

atendidos pela Rede de Hospitais Lucy Montoro fazem parte

deficiência, porém nenhum destes centros de reabilitação

das estatísticas das vítimas com lesões permanentes que

oferece apoio específico às vítimas de acidentes no trânsito.

ficaram paraplégicos, tetraplégicos ou algum tipo de lesão

Considerando a região do Alto Tietê, tendo como foco

permanente como consequência.

principal, a cidade de Mogi das Cruzes e a alta incidência de

Abaixo, um gráfico da Rede SARAH de Reabilitação com as

acidentes, um Centro de Reabilitação para Acidentados pode

causas externas da deficiência adquirida:

trazer

mais

qualidade

no

tratamento

de

sequelas,

disponibilizando também apoio psicológico, agilizando a Gráfico 1 - Causas externas da deficiência adquirida

recuperação desses pacientes, que pode durar de 6 meses a 1 ano, dependendo da gravidade.

Fonte: Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação (Acesso em 17/02/2019)

15

2. FUNDAMENTAÇÃO DOTEMA 1. DEFICIÊNCIAS “Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimento de médio ou longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o que, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”. (Portal Do Ministério Da Saúde, 2019)

Segundo o Decreto nº 3.298, de 22 de dezembro de 1999, é considerada deficiência a perda total ou parcial de funções psicológicas, fisiológicas e/ou anatômicas que impossibilite ou dificulte a realização de atividades consideradas normais para uma pessoa sem deficiência.

A deficiência pode ser classificada como:

• Permanente: onde o quadro se estabiliza por tempo suficiente para que não haja recuperação mesmo com novos tratamentos; ou • Incapacidade: onde há uma redução de parte da capacidade, mas que com tratamentos adequados, adaptações e recursos especiais, é possível que voltem a exercer atividades cotidianas.

16

2.1.1. D ef i ci ên ci a Fí s i c a

2.1.5. D ef i ci ên ci a m ú l t i p l a

A deficiência física representa a perda completa ou

São consideradas pessoas com deficiência múltipla

parcial da capacidade de mobilidade de um ou mais membros

aquelas que são afetadas por dois ou mais tipos de deficiência

do corpo humano, comprometendo as funções motoras.

dentre as classificadas acima, com amplas possibilidades de

2.1.2. D ef i ci ên ci a Au d i t i v a

combinações.

Dentro da terminologia, pode ser chamada também de surdez ou hipoacusia. Trata-se da bilateral, parcial ou total de 41db ou mais na audição. A perda dessa capacidade varia em graus e níveis.

2.1.3. D ef i ci ên ci a Vi s u a l São considerados deficientes visuais pessoas com a capacidade de visão menor ou igual a 0,05 no melhor olho.

2.1.4. D ef i ci ên ci a M en t a l ou I n t el ect u a l Classifica-se como deficiente mental pessoas com a

capacidade intelectual significativamente abaixo da média considerada

normal

para

pessoas

sem

deficiência.

A

manifestação geralmente acontece antes dos 18 anos e as limitações são associadas a duas ou mais habilidades sociais, de comunicação, cuidado pessoal, etc.

Fonte: Censo IBGE, 2010 (Acesso em 17/02/2019)

17

2.2. REABILITAÇÃO

Habilitar/reabilitar é tornar hábil, devolver capacidades funcionais aos indivíduos, desenvolvendo suas habilidades de acordo com as limitações e aptidões físicas, sensoriais, cognitivas, etc. O processo de reabilitação prevê o envolvimento de diversos profissionais, juntamente com a família e a vítima, que em conjunto contribuem para a conquista da autonomia e inclusão social do paciente.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) conceitua a reabilitação como “um conjunto de medidas que ajudam pessoas com deficiências ou prestes a adquirir deficiências a terem e manterem uma funcionalidade ideal na interação com seu ambiente”.

Embora o termo “reabilitação” seja amplamente utilizado na saúde, o processo não abrange tudo que está relacionado à deficiência física, por exemplo, busca devolver a autonomia do paciente na realização de atividades cotidianas, mas não inclui remover barreiras no âmbito social, como instalação de rampas em espaços públicos, etc.

A reabilitação é um processo contínuo desde o atendimento hospitalar até a reinserção na sociedade, quanto antes for iniciada, melhores os resultados funcionais obtidos.

18

2.3. CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO

2.4. CENTRO DE REABILITAÇÃO PSICOMOTORA

De acordo com a definição do Ministério da Saúde, um

Um Centro de Reabilitação Psicomotora trata-se de

Centro Especializado em Reabilitação (CER) fornece atenção

uma instituição voltada ao tratamento e recuperação das

ambulatorial, realizando o diagnóstico, tratamento, concessão,

funções motoras do paciente ao passo que fornece

adaptação

acompanhamento psicoterápico buscando restabelecer as

e

manutenção

da

tecnologia

assistiva

das

reabilitações auditiva, física, intelectual e/ou visual.

capacidades físicas, psicológicas e sociais, promovendo sua

Um CER pode ser classificado em:

inclusão na sociedade e trabalhando a aceitação e superação

• CER II – formado por dois serviços de reabilitação;

das limitações individuais.

• CER III – formado por três serviços de reabilitação; • CER IV – formado por quatro ou mais serviços de reabilitação habilitados no Ministério da Saúde.

Os

serviços

habilitados

são

O

Centro

de

Reabilitação

Psicomotora

para

Acidentados no Trânsito visa, portanto, a recuperação de pacientes que tiveram perdas funcionais, atuando como

unidades

ambulatoriais

suporte às clínicas de fisioterapia e reabilitação já existentes,

especializadas na reabilitação auditiva, física, intelectual, visual,

porém, com atendimento médico dedicado às vítimas de

ostomia ou múltiplas deficiências.

acidentes de trânsito.

A instituição se limita ao atendimento pós-hospitalar, não desempenhando as funções de socorrer ou intervir cirurgicamente no quadro do paciente.

19

3. HISTÓRICO DO TEMA 3.1. LINHA DO TEMPO: DEFICIÊNCIA NO MUNDO DA PRÉ-HISTÓRIA À ATUALIDADE Pré-história:

Século XIII:

Século XVI e XVII:

1931:

Primeiros indícios de

Rei Luiz IX funda o primeiro

Aperfeiçoamento de técnicas

Cadeira de rodas como

pessoas com deficiência;

hospital para cegos

cirúrgicas (amputação);

conhecemos;

Império Romano:

Século XVI:

Século XIX:

Século XX até hoje:

Cristianismo e a luta contra as

Primeiras linguagens de sinais;

Sistema de escrita tátil criado

Inovações e conquistas sociais

por Napoleão (braile);

para pessoas com deficiência,

barbáries sofridas por pessoas

com alguma deficiência;

manifestos em prol da inclusão; 20

Com o fim da Primeira Guerra, a sociedade passou a se organizar em busca de soluções para melhorar os meios de reabilitação. A primeira organização oficial a surgir com esse propósito foi a Sociedade Escandinava de Ajuda a Deficientes, atualmente conhecida como Rehabilitation International, depois dessa, outras organizações foram surgindo ao longo do século XX, como:

Atualmente, segundo a OMS, cerca de 1 bilhão de pessoas vivem com algum tipo de deficiência no mundo e mesmo com tantos avanços, essas pessoas ainda sofrem com algum tipo de discriminação, principalmente a exclusão no mercado de trabalho. E a ONU ainda reforça que 80% dessa parcela da população vive em países em desenvolvimento, onde a oferta de atendimento especializado é bastante limitada.

21

3.2. DEFICIÊNCIA NO BRASIL A população indígena, assim como os povos mais

Surdos.

antigos, acreditava que as crianças nascidas com qualquer

De acordo com um censo divulgado pelo IBGE do ano de

deficiência eram castigos dos deuses e “criaturas” vistas com

1920, para cada 10.000 habitantes, aproximadamente 15,6

maus olhos. Mas ao contrário da crença dos povos indígenas, na

eram cegos e 11,4 eram surdos-mudos.

escravidão, as deficiências físicas e sensoriais dos escravos eram

Em 2000, a população com deficiência representava

22 consequências dos castigos sofridos, além das doenças

23,9% do total de brasileiros, mas uma nova margem de

adquiridas durante o tráfico negreiro e dos transportes precários

corte foi desenvolvida considerando a severidade da

em embarcações superlotadas.

deficiência de acordo com o grau de dificuldade em

Enquanto as mudanças aconteciam na Europa, o Brasil

domínios funcionais centrais para participação na vida em

seguiu os passos dos europeus, e em 1857 criou-se o Instituto dos

sociedade e segundo o novo censo do IBGE feito em 2018,

Meninos Cegos, por insistência de Dom Pedro II e apenas três

essas pessoas representam cerca de 6,7% da população

anos depois, também surgia o Instituto Nacional de Educação de

brasileira.

22

Depois de tantos séculos de indiferença e exclusão por parte da sociedade, as questões relacionadas as pessoas com deficiência vem ganhando força, mas não são resolvidas de imediato. Atualmente são as ações de educadores, pais e ONGs relacionadas, que promovem a inclusão de pessoas com algum tipo de deficiência nas escolas e na sociedade, visando tornar natural o respeito pelas diferenças, possibilitando o desenvolvimento e o acesso aos mesmos recursos disponíveis para pessoas sem nenhuma deficiência.

Movimentos nacionais e internacionais têm tentado implementar uma política de integração e educação inclusiva, porém até então, sem sucesso. O mais próximo que se chegou foi a Conferência Mundial de Educação Especial, com a participação de 88 países.

A ignorância de informação por parte da sociedade faz com que ao se deparar com uma deficiência, ela seja encaradacomo um fardo, o que de certa forma afeta numa possível recuperação desses casos.

23

3.3. CONTEXTO HISTÓRICO DA FISIOTERAPIA E REABILITAÇÃO Segundo o CREFITO (Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de São Paulo), a fisioterapia é tão antiga quanto o homem, que ao tentar diminuir algumas dores foi desenvolvendo técnicas e exercícios. Acredita-se que a reabilitação tenha chegado ao Brasil em meados do século XIX, quando Dom Pedro II, preocupado com o problema dos cegos, enviou um médico à França para que estudasse e voltasse com a solução e o conhecimento acerca dessa deficiência.

Ainda no século XIX, a medicina europeia demonstrou grandes avanços, como a hidroterapia e a eletroterapia, numa tentativa de acompanhar esses avanços, por volta de 1883 chegou ao Rio de Janeiro a primeira unidade de eletroterapia.

A profissão “fisioterapeuta”, no entanto, surgiu com os reflexos das duas guerras mundiais que deixaram inúmeros feridos, com lesões graves e que necessitavam ser reabilitados. Inicialmente, a função era exercida por voluntários, ainda nos campos de batalhas, mas foi se expandindo e sendo aperfeiçoada por seus praticantes, com isso, muitos médicos migraram para os Estados Unidos e Europa

para buscar conhecimento, é a partir daí que se acentua o desenvolvimento da reabilitação no Brasil e no mundo.

A fisioterapia chegou definitivamente ao país em 1929, através da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, mas só em 1969, que foi reconhecida como profissão por meio de decreto, até então vinha sendo exercida sem regulamentação e os devidos recursos.

24

O COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia

Em 1975, foi inaugurado o Instituto de Medicina

Ocupacional e o CREFITO (Conselho Regional de Fisioterapia e

Física e Reabilitação da Universidade de São Paulo (IMREA

Terapia Ocupacional) foram criados em 1975, pela lei nº

HCMUSP), que assim como a Rede Sarah, se tornou

6.316, que regulamenta o exercício das atividades do

referência no campo da reabilitação motora e inclusão

fisioterapeuta

social, além de oferecer serviços de ensino e pesquisa, e ser

e

sua

atuação

em hospitais,

clínicas,

ambulatórios, etc.

pioneiro na realização de procedimentos voltados ao

O profissional da fisioterapia só adquiriu o direito de orientar, avaliar e prescrever medicações em 1994, quando o

decreto 90.640 reconheceu sua identidade profissional.

Idealizado

pelo

então

presidente

Juscelino

Kubitschek, em 1960 foi inaugurado o primeiro hospital da Rede Sarah de Reabilitação (que leva o nome da primeira dama na época), em Brasília, posteriormente expandindo o atendimento para outras capitais como Belém, Belo Horizonte, São Luís, São Paulo, Rio de Janeiro, Macapá e Salvador. A rede gerou uma grande repercussão positiva por todo o país e é referência em neurociência e recuperação de capacidades motoras.

tratamento de deficiências congênitas e adquiridas.

A profissão evoluiu muito e assumiu papel de extrema importância no campo da medicina nos últimos anos, principalmente por englobar diversas áreas como esportes,

reabilitação

de

acidentados,

problemas

ortopédicos, respiratórios, etc. O desenvolvimento de novas tecnologias, equipamentos mais eficientes e mais unidades

oferecendo esse tipo de atendimento, além do aumento significativo nos índices de acidentes de trânsito conforme as estatísticas apresentadas ao longo deste trabalho, foram alguns dos fatores que contribuíram para que a fisioterapia ganhasse o devido reconhecimento.

25

4. ESTUDOS DE CASO 4.1.

HOSPITAL SARAH LAGO NORTE – BRASIL

4.1.1. Ficha Técnica Arquiteto Responsável: João Filgueiras Lima (Lelé) Local: Brasília, DF Início das obras: 1997 Inauguração: 2003

Área do lote: 80.000 m² Área construída: 24.000m² Fonte: Site Vitruvius – Projeto Sarah Brasília Lago Norte – (Acesso em: 10/03/2019).

4.1.2. Descritivo do projeto São duas unidades da Rede Sarah em atividade na capital do país, o SARAH Brasília Centro, que caracteriza-se pelo atendimento predominantemente hospitalar e o objeto de estudo deste trabalho, o Centro Internacional de Neurociências e Reabilitação SARAH Lago Norte, que atende exclusivamente pacientes em estado de reabilitação.

O terreno, apesar de grande, com seus 80.000m², é bastante acidentado, com isso foram feitos platôs onde foram implantados os 3 (três) principais edifícios do hospital, sendo todos eles térreos e interligados por rampas de acesso.

26

O terreno, apesar de grande, com seus 80.000m², é bastante acidentado, com isso foram feitos platôs onde foram implantados os 3 (três) principais edifícios do hospital, sendo todos eles térreos e interligados por rampas de acesso.

No platô mais alto, está o Edifício de Residência

Médica, com capacidade para 20 médicos residentes e Núcleo de Pesquisas, onde acontecem estudos importantes para o desenvolvimento de novas técnicas de reabilitação.

A circulação do edifício é realizada horizontalmente, já que todos os ambientes são térreos e distribuídos de forma linear. Externamente, rampas de acesso com angulações suaves fazem a interligação com os demais blocos do complexo.

No platô intermediário, está alocado o Centro de Apoio à Paralisia Cerebral, com cerca de 57m², conta ainda com salas Fonte: Site Vitruvius – Projeto Sarah Brasília Lago Norte – (Acesso em: 10/03/2019). de estímulo, ginásio, refeitório, etc.

Por fim, no platô mais baixo, está a área ambulatorial com cerca de 180 leitos de semi-internação, ou seja, internação para pacientes-dia, comportando até 60 acompanhantes. Às margens do Lago está o galpão de atividades náuticas, com anfiteatro, ginásio, etc, com atividades físicas voltadas à reabilitação.

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4.2.CENTRO DE REABILITAÇÃO INFANTIL TELETON - PARAGUAI 4.2.1. Ficha Técnica Arquiteto Responsável: Solano Benítez

Local: Lambare, Paraguai Projeto: Gabinete de Arquitectura Início das obras: 2009 Inauguração: 2010 Área do lote: 13.800m² Área construída: 3.200m² Fonte: Site ArchDaily - Centro de Reabilitação Infantil Teleton (Acesso em: 10/03/2019).

4.1.2. Descritivo do projeto

No terreno onde seria implantado o Teleton, já havia uma construção, datada dos anos 80, que foi reaproveitada.

O primeiro prédio a ser inaugurado em 2009, menor em proporções com 224m², funciona como sede da fundação, mas antes de ser inaugurado o segundo prédio, também abrigou os consultórios.

O Centro foi todo construído com o dinheiro arrecadado das doações, por isso a dificuldade em finalizar de imediato o projeto. O fato de ter sido implantado em um país que passava por momentos críticos na política na época, também atrasou a obra.

28

O arco treliçado característico do edifício, é feito em tijolos de cerâmica, marca registrada do arquiteto responsável, também usado em outras obras. A intenção do uso desse material é mostrar que é possível fazer uma obra criativa elegante e de qualidade, com uso de matéria prima de baixo custo.

Entre os edifícios, grandes espaços vazios são preenchidos com jardins, compondo o paisagismo do Centro. A área de espera no edifício administrativo, é separada dos consultórios por arcos em um jardim.

No edifício principal, onde estão alocados os

consultórios e salas de acolhimento, o tijolo aparente também Fonte: Site ArchDaily - Centro de Reabilitação Infantil Teleton

está presente em meio à composição da fachada. Dentro dele,

(Acesso em: 10/03/2019).

dois grandes jardins de inverno fazem a vez da iluminação natural aos ambientes

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4.2. Análise geral dos estudos de caso

SARAH LAGO NORTE

TELETON PARAGUAI

Todos os edifícios pesquisados atendem especialidades da área de fisioterapia e reabilitação. No Sarah Lago Norte e no Teleton, os terrenos são amplos e existe a possibilidade de ampliação, em ambos também foram usadas técnicas de conforto ambiental e térmico, proporcionando maior comodidade ao paciente.

Dos estudos realizados, foram absorvidas referências quanto ao fluxo e sustentabilidade dos projetos, que serão usadas no desenvolvimento deste Trabalho de Conclusão de Curso.

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5. VISITAS TÉCNICAS 5.1. INSTITUTO RODRIGO FORTES – JACAREÍ, SP Localização: Rua Nebraska, 133 – Jd. Flórida – Jacareí / SP Visita realizada na data: 21/03/2019 às 14h45

Fonte: Autoria do aluno (21/03/2019).

5.1.1. Descritivo da visita O Instituto Rodrigo Fortes, que é bastante conhecido na cidade de Jacareí, recentemente mudou as instalações da clínica

para um novo endereço, com o edifício especialmente projetado para esse fim. A localização é bastante afastada do centro da cidade, em região predominantemente residencial, relativamente próxima à saída da Rodovia Presidente Dutra, que facilita o acesso para quem vem de outras cidades, como São José dos Campos.

Dentre os atendimentos oferecidos pela clínica estão: fisioterapia, terapia biopsicossocial para dor, reabilitação de coluna,

programa de educação terapêutica em dor, acupuntura e medicina oriental, ortopedia, hidroterapia, condicionamento físico, eletroterapia, psicoterapia, pilates, laserterapia e nutricionista.

A clínica foi construída em alvenaria estrutural, com acabamento em gesso e esquadrias em pvc, sendo algumas em vidro temperado.

31

5.1.2. Análise da visita

Fonte: Autoria do aluno (21/03/2019).

Como pontos positivos foram analisados o amplo suporte profissional e oferta de serviços, além do programa de atividades da clínica que é bem variado e oferece até mesmo formação para profissionais da área.

Já os pontos negativos são a falta de tratamento paisagístico e a falta de equipamentos, principalmente na sala de

condicionamento físico.

32

5.2. INSTITUTO DE MEDICINA FÍSICA E REABILITAÇÃO DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FMUSP (IMREA) Localização: Rua Domingos de Soto, 100 – Vila Mariana – São Paulo / SP Visita realizada na data: 02/04/2019 às 10h00

Fonte: Site Rede de Reabilitação Lucy Montoro (Acesso em 04/04/2019)

5.2.2. Descritivo do projeto

O IMREA, mantido pela Faculdade de Medicina da USP, é responsável pelo comitê gestor da Rede de Reabilitação Lucy

Montoro, que dá nome ao hospital e possui unidades espalhadas pela capital e interior de São Paulo. Seus principais produtos, além da assistência à saúde, a educação e pesquisa. O Instituto é referência no tratamento de limitações congênitas e/ou adquiridas.

Com boa localização, a unidade está situada logo ao lado de uma estação de metrô, o que facilita o acesso para pacientes que vem de longe em busca de atendimento.

33

Os atendimentos oferecidos são separados em exames clínicos e procedimentos de reabilitação, realizados por uma equipe multiprofissional, essas equipes se dividem em áreas especializadas em: lesão medular, paralisia cerebral e retardo de desenvolvimento

neuropsicomotor,

síndromes

paralíticas,

sequelas

de

AVC

e

trauma

cranioencefálico,

afecções

musculoesqueléticas, fibromialgia, amputações, hemofilia, doenças neurodegenerativas, dor crônica e sequelas de fraturas e lesões osteomusculares.

Participando de programas de residência médica, o IMREA promove cursos de especialização para profissionais de saúde em reabilitação, visando a recuperação e inclusão de seus pacientes.

O método construtivo da clínica é basicamente alvenaria estrutural, com suas superfícies laváveis com revestimento de piso liso sem frestas para resistir aos processos de desinfecção e higienização.

5.2.3. Análise da visita Os pontos positivos encontrados na visita são principalmente as tecnologias utilizadas nos tratamentos e a equipe multiprofissional que atua em todo o processo de recuperação dos pacientes, além de um amplo programa de atividades.

Em contrapartida, o ponto negativo é a qualidade no atendimento associada às vagas limitadas, contribuem para que haja uma grande fila de espera.

34

6. ÁREA DE INTERVENÇÃO A cidade escolhida para a implantação do Centro de Reabilitação, foi Mogi das Cruzes, que possui localização privilegiada, já que está a apenas 50km da Grande São Paulo, na região do Alto Tietê e tem acesso pelas três principais vias do estado: a Ayrton Senna, a Rodovia Presidente Dutra e a RioSantos.

Além de uma das principais cidades do corredor econômico do país, Mogi também carrega uma história importante da cultura cafeeira, já que era rota de acesso à cidade de São Paulo e recebia grandes quantidades de pessoas, riquezas e suprimentos. Parte das construções do centro da cidade datam dessa época, algumas delas preservadas e outras

Fonte: Elaborado pelo aluno (17/03/2019).

se deteriorando devido a ação do tempo.

35

6.1. REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO (RMSP) A Região Metropolitana de São Paulo foi criada em 1973, pela Lei Complementar nº 14 (oficializada apenas em 2011), que determinou a criação das regiões metropolitanas de algumas capitais, visando integrar o desenvolvimento econômico e social, políticas públicas, serviços de abastecimento, etc. Os municípios que compõem essas regiões também possuem

benefícios como prioridade no recebimento de recursos por parte do Governo do Estado. É composta por 39 municípios divididos em sub-regiões: Norte, Leste, Sudeste, Sudoeste e Oeste, a capital paulista faz parte de todas as regiões.

Por abrigar a principal metrópole do país, a RMSP é o centro das decisões mais importantes do estado. Além disso,

Fonte: Site EMPLASA – RMSP (Acesso em 10/03/2019).

possui uma vasta oferta de serviços de cultura, educação, transporte e gastronomia.

36

6.2. ALTO TIETÊ (SUB-REGIÃO LESTE) A região do Alto Tietê, ou sub-região leste da RMSP, é composta por 11 (onze) municípios, possui extensa área de vegetação e importantes mananciais, como o rio Tietê, pelo qual é conhecida.

Economicamente

falando,

a

região

é

bastante

diversificada, pois graças ao “Cinturão verde” ao qual faz parte, é a responsável por abastecer a capital paulista e diversas regiões do país. É referência no setor de hortifrutigranjeiros, além da produção de flores, em especial orquídeas. O comércio na região é bem amplo e as cidades de Mogi das Cruzes e Guarulhos estão entre as 100 (cem) cidades brasileiras com maior potencial de consumo. O Alto Tietê também abriga um

Fonte: Elaborado pelo aluno (17/03/2019).

dos maiores parques industriais do estado, com a presença de grandes empresas, contribuindo com a geração de empregos e receita para o município.

37

6.3. MOGI DAS CRUZES

6.4. BAIRRO MOGILAR

A fundação da cidade de Mogi das Cruzes data de 1560,

O bairro Mogilar, situado no município de Mogi das

quando o bandeirante Braz Cubas chegou ao território em

Cruzes onde se encontra o terreno, era um local agradável,

busca de ouro.

com várias árvores frutíferas, haviam poucas casas e

Mogi é famosa por sua colônia japonesa, que imigrou

para o Brasil entre as décadas de 1920 e 1940, se instalaram nos cafezais paulistas e se espalharam por todo o estado. A cidade é abastecida pelo Rio Tietê, que a corta de ponta a ponta, tem

comércios no bairro, como ainda não havia pavimento, as ruas de terra alagavam em períodos de chuva. Clubes de dança e ringue

de patinação

eram

as

fontes de

entretenimento no local em meados dos anos 50.

cerca de 433.901 habitantes (Estimativa da população 2017,

Atualmente, Mogilar é um dos principais e mais

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE), grande

cobiçados bairros de Mogi das Cruzes, com ruas largas e

parte composta por jovens universitários. Está cercada pela

infraestrutura completa, próximo ao comércio, ao shopping

Serra do Itapeti e Serra do Mar, o que faz com que do total da

da cidade, transporte

área do município, cerca de 65% é composta por áreas de

hospitais e às universidades. Está em constante crescimento,

preservação ambiental.

principalmente devido ao surgimento de empreendimentos

A economia da cidade gira em torno do setor terciário,

coletivo

frequente, rodoviária,

residenciais.

grande atividade industrial e agrícola, sendo um dos maiores produtores hortifrutigranjeiros do estado de São Paulo.

38

6.5. ANÁLISE DO TERRENO

Localização: Esquina da Rua Masuzo Maniwa com a Rua Yoshiteru Onishi, Bairro Mogilar, Mogi das Cruzes – SP.

Fonte: Google Earth - Editado pelo aluno (17/03/2019).

6.5.1. Premissas As premissas que nortearam a escolha do terreno para o projeto foram: •

Facilidade de acesso, tanto para quem é da cidade, quanto para quem vem de fora;

•

Proximidade de outros equipamentos urbanos, principalmente rodoviária;

•

Topografia consideravelmente plana do terreno; 39

6.5.2. Potencialidades e fragilidades POTENCIALIDADES

FRAGILIDADES

- Próximo às universidades, rodoviária, AACD;

- Próximo a vias movimentadas, de fluxo intenso

- Topografia favorável

de veículos em horários específicos

- Facilidade de acesso

- Próximo a áreas residenciais

- Área em expansão - Proximidade aos principais terminais de transporte coletivo - Proximidade a outros equipamentos urbanos de

saúde Fonte: Elaborado pelo aluno (17/03/2019).

6.5.3. Justificativa de escolha O terreno no bairro Mogilar foi escolhido por atender às premissas do projeto, o acesso se dá pela principal avenida da cidade, a Av. Francisco Rodrigues Filho, o que aproxima o Centro de Reabilitação dos usuários. Há também o Terminal Rodoviário a poucos metros do terreno, além dos pontos de ônibus de linhas municipais.

A topografia do terreno é um grande atrativo, principalmente por se tratar de uma edificação inteiramente acessível. A proximidade as universidades e aos outros serviços de saúde possibilita futuras parcerias e até mesmo integração dos atendimentos.

40

6.5.4. Dimensões do Terreno

Fonte: Elaborado pelo aluno (17/03/2019).

6.5.5. Orientação Solar e Ventos Predominantes

Fonte: Elaborado pelo aluno (17/03/2019).

41

6.5.6. Levantamento Topogrรกfico

6.5.7. Levantamento Fotogrรกfico Vista para a Rua Yoshiteru Onishi

Vista para a Rua Masuzo Maniwa

Fonte: Elaborado pelo aluno (17/03/2019).

Fonte: Elaborado pelo aluno (17/03/2019).

42

6.5.8. Uso e Ocupação do Solo

Fonte: Elaborado pelo aluno (17/03/2019).

6.5.10. Cheios e Vazios

Fonte: Elaborado pelo aluno (17/03/2019).

6.5.9. Gabarito de Altura

Fonte: Elaborado pelo aluno (17/03/2019).

6.5.11. Sistema Viário

Fonte: Elaborado pelo aluno (17/03/2019).

43

6.5.12. Estudo de Impacto de Vizinhança

Fonte: Elaborado pelo aluno (17/03/2019).

7. DIRETRIZES E PREMISSAS Para o desenvolvimento deste Trabalho de Conclusão de Curso foram utilizadas as diretrizes e premissas constantes nas normas e legislações de níveis municipais, estaduais e federais, além dos órgãos que orientam a elaboração do projeto em conjunto com o programa de necessidades.

44

7.1. LEGISLAÇÃO DE ORDENAMENTO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE MOGI DAS CRUZES (LOUOS) Segundo a LOUOS, a área de intervenção está localizada na ZDU-1 (Zona de Dinamização Urbana), cujas características são: “Área

de

desenvolvimento

econômico,

onde

ÍNDICES URBANÍSTICOS

Taxa de ocupação (To)

40%

Coeficiente de aproveitamento (Io)

4,00

compatíveis com as zonas urbanas do entorno, observando as

Índice de elevação (Ie)

10

regras e condições determinadas pela legislação estadual

Lote mínimo (LM)

250,00m²

Testada

12,00m²

vigente e atividades do comércio atacadista e varejista,

Recuo frontal (Rf)

5,00m

podendo absorver comércios e serviços, admitindo o uso

Recuo lateral (Rl)

1,50m

Recuo dianteiro (Rd)

1,50m

Taxa de permeabilidade (TP)

30%

preferencialmente devem ser instaladas atividades industriais

residencial”.

Fonte: Elaborado pelo aluno (17/03/2019).

CÁLCULOS DE ÁREA Área do lote

12.620,00m²

Área permitida

5.048,00m²

Área permeável

3.786,00m² Fonte: Elaborado pelo aluno (17/03/2019).

Fonte: Elaborado pelo aluno (17/03/2019).

45

7.2. LEI Nº 6766, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979 Dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências.

7.3. NBR 9050/2015 – ACESSIBILIDADE E EDIFICAÇÕES, MOBILIÁRIO, ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS URBANOS. Dispõe sobre a acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

7.4. RESOLUÇÃO – RDC Nº 50, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2002 Regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.

7.5. NBR 9077- SAÍDAS DE EMERGÊNCIA EM EDIFÍCIOS A norma estabelece padrões de segurança contra incêndio em escadas de saída e emergência.

7.6. SOMASUS O Sistema de Apoio à Elaboração de Projetos de Investimentos em Saúde (SOMASUS) é um sistema criado pelo Ministério da Saúde visando orientar os órgãos públicos municipais, estaduais ou federais, com uma série de cartilhas separadas em volumes, que auxiliam na elaboração de projetos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS), fornecendo referências de layouts e equipamentos necessários para cada ambiente.

7.7. CÓDIGO SANITÁRIO DE SÃO PAULO - DECRETO N. 12.342, DE 27 DE SETEMBRO DE 1978.

Dispõe sobre normas de promoção, preservação e recuperação da saúde no campo de competência da Secretaria de Estado da Saúde.

46

8. PERFIL DO USUÁRIO O Centro de Reabilitação Psicomotora visa atender as

Além do atendimento

psicoterapêutico

buscando

chamadas vítimas “não-fatais” de acidentes de trânsito, sem

auxiliar as vítimas durante o processo de reabilitação, aceitação

restrição de idade, da cidade de Mogi das Cruzes e Região do

das limitações e reinserção na sociedade, também fornecendo o

Alto Tietê, dando suporte e os tratamentos necessários não

acompanhamento psicológico aos familiares/tutores de modo

somente aos acidentados.

que também façam parte da recuperação do paciente.

Entre os serviços oferecidos pela unidade, está o tratamento das lesões mais comuns, deficiências adquiridas nos acidentes como: • Trauma raquimedular (paraplegia, tetraplegia ou tetraparesia); • Trauma craniano (que pode paralisar todo um lado do corpo, dependendo do lado do ferimento); • Amputação de membros (que na maior parte dos casos ocorre em membros inferiores, podendo também acontecer nos

membros superiores, com menor recorrência).

Fonte: Elaborado pelo aluno (17/03/2019).

47

9. PROGRAMA DE NECESSIDADES Setor

Ambiente

Função

Layout

Condicionantes ambientais

Biombo; Escada com dois degraus; Impressora; Instrumentos cirúrgicos (caixa básica); Mesa para exames; Mesa auxiliar para instrumental; Microcomputador; Negatoscópio; * Iluminação natural; P.D. mínimo de 2,80m; Vão Atendimento multiuso Refletor parabólico de luz fria; Suporte de hamper; Armário vitrine com porta; Balde mínimo de passagem 0,80m cilíndrico porta detritos com pedal; Cadeira; Mesa para impressora; Mesa para Microcomputador; Mesa tipo escritório com gavetas; Cadeira com braços Balança antropométrica; Biombo; Escada com dois degraus; Impressora; Instrumentos Preceder à consulta médica de cirúrgicos (caixa básica); Mesa para exames; Mesa auxiliar para instrumental; fisioterapia, ortopedia ou terapia Microcomputador; Negatoscópio; Refletor parabólico de luz fria; Suporte de hamper; Consultório indiferenciado ocupacional; Realizar * Armário vitrine com porta; Balde cilíndrico porta detritos com pedal; Cadeira; Mesa para procedimentos médicos de impressora; Mesa para microcomputador; Mesa tipo escritório com gavetas; Cadeira com pequeno porte braços Recepção do paciente; Preparo Escada com dois degraus; Maca para transporte; Microcomputador; Escrivaninha; Sala de preparo do paciente para realização de * Impressora; Cadeira procedimentos Realização de procedimentos Biombo; Escada com dois degraus; Mesa para exames; Rampa com degraus; Esteira Salão para cinesioterapia e por meio de fisioterapia com ou ergométrica; Bicicleta ergométrica; Espelho de postura; Tatame; Barras de apoio; Jogo * mecanoterapia sem aparelhos de bolas bobath; Balde cilíndroco porta detritos com pedal; Cadeira Realizar procedimentos: por meio da fisioterapia - através de meios físicos: Eletroterapia Escada com dois degraus; Mesa para exames; balde cilíndrico porta detritos com pedal; Box para terapias * (tratamento através de corrente mesa de cabeceira elétrica) - corrente galvânica e corrente farádica.

Realização de procedimentos Vão mínimo de passagem 1,10m; ** Iluminação e Piscina por meio de fisioterapia e Armário; Mesas para uso geral ventilação naturais; P.D. mínimo 3,00m; Piso hidroterapia antiderrapante

Deficiência Física

Consultório diferenciado (ortopedia, fisiatria ou neurologia)

Vestiário

Proporcionar condições de conforto e higiene ao funcionário: descanso, guarda de pertences, troca de roupa e higiene pessoal.

Lavatório; Bacia sanitária; Chuveiro; Armário para guarda de volumes

**

Fonte: Elaborado pelo aluno (17/03/2019).

48

Setor

Ambiente

Função

Layout

Sala de espera/recepção

Atendimento inicial; Recepção; Espera;

Postos de trabalho com microcomputadores; Cadeiras com braços; Impressora; Mesa para impressora;

Sanitários independentes

Proporcionar condições de conforto e higiene ao paciente e ao público: troca de roupa e higiene pessoal

Lavatório; Bacia sanitária; Barras de apoio para PNE

Loja ortopédica

Fornecer próteses sob medida aos pacientes

-

Recepção do paciente; Coleta de dados; Preparo para realização de procedimentos Sessão de tomada de Coleta de medidas para confecção das medidas próteses Realizar estocagem de gesso em pó, Sessão de gesso secagem e modelagem dos moldes confeccionados em gesso.

Sessão de termomodelagem Confecção de moldes Sessão de montagem de Realizar a montagem dos componentes prótese de próteses.

Realizar a confecção e adaptação de Sala de sapataria calçados e palmilhas ortopédicas.

Sessão de montagem de Realizar a montagem dos componentes órtese de órteses.

Sessão de adaptação e Realizar adaptação e manutenção de manutenção de cadeiras de cadeira de rodas. Realizar solda e rodas, de soldas e trabalho trabalho com metais. com metais Realizar a selaria, tapeçaria, costura e Sessão de selaria, tapeçaria, acabamento de componentes de costura e acabamento órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção

Oficina ortopédica

Sala de atendimento individual

Condicionantes Área mínima Área mínima Qtde ambientais (m²) total (m²) Iluminação natural; P.D. 1 80,00 80,00 mínimo de 2,80m; Iluminação e ventilação naturais; P.D. mínimo 3,00m, circulação e 2 10,00 20,00 passagens mínimas de 1,20m *** Iluminação natural; P.D. mínimo de 2,80m; 1 40,00 40,00 Vão mínimo de passagem 0,80m

-

***

1

15,00

15,00

-

***

1

15,00

15,00

-

***

1

15,00

15,00

-

***

1

15,00

15,00

-

***

1

15,00

15,00

-

***

1

15,00

15,00

-

***

1

15,00

15,00

-

***

1

15,00

15,00

-

***

1

15,00

15,00

DML

Zelar pela limpeza e higiene do edifício, instalações e áreas externas e materiais e instrumentais e equipamentos assistenciais, bem como pelo gerenciamento de resíduos sólidos.

-

***

1

4,00

4,00

Sala de administração

Realizar os serviços administrativos do estabelecimento

Postos de trabalho com microcomputadores; Cadeiras com braços; Impressora; Mesa para impressora;

***

1

15,00

15,00

Total (m²)

294,00

Fonte: Elaborado pelo aluno (17/03/2019).

49

Setor

Ambiente

Função

Sala de triagem médica e/ou de enfermagem

Fazer triagem para os atendimentos

Preceder à consulta médica de fisioterapia, ortopedia ou terapia ocupacional; Realizar procedimentos médicos de pequeno porte Executar e registrar a assistência Área de prescrição médica médica de enfermagem Realizar acompanhamento terapêutico Cadeira de rodas; Impressora; Microcomputador; Tatame; Jogo de bolas bobath; Armário; Balde cilíndro porta adulto. Provocar estimulação física, Atendimento terapêutico em detritos com pedal; Mesa para impressora; Mesa para microcomputador; Mesa tipo escritório com gavetas; Cadeira intelectual, motora, sensorial, cognitiva grupo (adulto) com braços; Mesa de uso geral e visual.

Realizar acompanhamento terapêutico Cadeira de rodas; Impressora; Microcomputador; Tatame; Jogo de bolas bobath; Armário; Balde cilíndro porta adulto. Provocar estimulação física, Atendimento terapêutico em detritos com pedal; Mesa para impressora; Mesa para microcomputador; Mesa tipo escritório com gavetas; Cadeira intelectual, motora, sensorial, cognitiva grupo (infantil) com braços; Mesa de uso geral e visual.

Realizar acompanhamento terapêutico Escada com dois degraus; Impressora; Mesa para exames; Microcomputador; Armário; Balde cilíndrico porta detritos adulto. Provocar estimulação física, Atendimento terapêutico com pedal; Cadeira; Mesa para impressora; Mesa para microcomputador; Mesa tipo escritório com gavetas; Cadeira intelectual, motora, sensorial, cognitiva individual (adulto) com braços e visual.

Realizar acompanhamento terapêutico Escada com dois degraus; Impressora; Mesa para exames; Microcomputador; Armário; Balde cilíndrico porta detritos infantil. Provocar estimulação física, Atendimento terapêutico com pedal; Cadeira; Mesa para impressora; Mesa para microcomputador; Mesa tipo escritório com gavetas; Cadeira intelectual, motora, sensorial, cognitiva individual (infantil) com braços e visual.

Realizar acompanhamento terapêutico Escada com dois degraus; Impressora; Mesa para exames; Microcomputador; Armário; Balde cilíndrico porta detritos adulto. Provocar estimulação física, com pedal; Cadeira; Mesa para impressora; Mesa para microcomputador; Mesa tipo escritório com gavetas; Cadeira Sala de terapia individual intelectual, motora, sensorial, cognitiva com braços e visual.

Balança antropométrica; Biombo; Escada com dois degraus; Impressora; Instrumentos cirúrgicos (caixa básica); Mesa para exames; Mesa auxiliar para instrumental; Microcomputador; Negatoscópio; Refletor parabólico de luz fria; Realizar estimulação precoce em Sala de estimulação precoce Suporte de hamper; Armário vitrine com porta; Balde cilíndrico porta detritos com pedal; Cadeira; Mesa para bebês. impressora; Mesa para microcomputador; Mesa tipo escritório com gavetas; Cadeira com braços Balança antropométrica; Biombo; Escada com dois degraus; Impressora; Instrumentos cirúrgicos (caixa básica); Realizar treino, habilitação e reabilitação para ações relacionadas ao ambiente Mesa para exames; Mesa auxiliar para instrumental; Microcomputador; Negatoscópio; Refletor parabólico de luz fria; Sala de Atividade de Vida Suporte de hamper; Armário vitrine com porta; Balde cilíndrico porta detritos com pedal; Cadeira; Mesa para doméstico e desenvolvimento da Prática autonomia. impressora; Mesa para microcomputador; Mesa tipo escritório com gavetas; Cadeira com braços Promover ações de educação para a Mesa de reuniões; Cadeiras; Mesa para projetor; Projetor; Mesa para microcomputador; Microcomputador; Cadeira saúde, através de palestras, Sala de reunião com braços demonstrações e treinamento “in loco”, campanha, etc.

Possibilitar atividades terapêuticas, treinos de habilidades motoras, Área de convivência interna descanso e convivência em ambiente provido de paisagismo adequado Prestar assistência nutricional e distribuir alimentação a pacientes (em Biombo; Cama hospitalar fawler com colchão; Escada com dois degraus; Maca para transporte; Régua de gases; locais específicos ou no leito) e a Enfermaria Suporte de hamper; Suporte de soro de chão; Mesa para refeição; Armário; Balde cilíndrico porta detritos com pedal; acompanhantes (quando for o caso); Mesa de cabeceira; Poltrona Prestar assistência psicológica e social.

Promover ações de educação para a Projetor multimídia; Retroprojetor; Tela de projeção; Televisor; Microcomputador; Mesa para retroprojetor; Mesa para saúde, através de palestras, Sala de cursos para microcomputador; Mesa tipo escritório com gavetas; Cadeira giratória com braços; Cadeira universitária demonstrações e treinamento "in loco", família/tutores campanha,etc Apoio psicopedagógico; Prestar Sala de apoio Mesa tipo escritório com gavetas; Microcomputador; Mesa para microcomputador; Cadeira com braço; Mesa multiuso assistência psicológica e social psicopedagógico

Área comum

Consultório indiferenciado (avaliação clínica)

Qtde

Área mínima (m²)

Área mínima total (m²)

4

8,00

32,00

5

12,50

62,50

1

4,50

4,50

*

1

20,00

20,00

*

1

20,00

20,00

*

1

12,50

12,50

*

1

12,50

12,50

*

2

12,50

25,00

*

1

20,00

20,00

*

2

20,00

40,00

*

1

15,00

15,00

*

1

80,00

80,00

*

1

6,00m² por leito (em geral são 6 leitos)

32,50

*

2

40,00

80,00

*

1

20,00

20,00

Condicionantes ambientais * Iluminação natural; Balança antropométrica; Braçadeira de injeção; Escada com dois degraus; Mesa para exames; Refletor parabólico de P.D. mínimo de 2,80m; luz fria; Suporte de hamper; Suporte de soro de chão; Armário vitrine com porta; Balde cilíndrico porta detritos com Vão de passagem pedal; Cadeira; Mesa tipo escritório com gaveta; Cadeira com braços mínimo de 0,80m Balança antropométrica; Biombo; Escada com dois degraus; Impressora; Instrumentos cirúrgicos (caixa básica); Mesa para exames; Mesa auxiliar para instrumental; Microcomputador; Negatoscópio; Refletor parabólico de luz fria; * Suporte de hamper; Armário vitrine com porta; Balde cilíndrico porta detritos com pedal; Cadeira; Mesa para impressora; Mesa para microcomputador; Mesa tipo escritório com gavetas; Cadeira com braços Impressora; Microcomputador; Negatoscópio; Armário vitrine com porta; Mesa para impressora; Mesa para * microcomputador; Mesa tipo escritório com gavetas; Cadeira com braços Layout

Quadra poliesportiva

Prática de esportes

Quadra poliesportiva

*

1

Farmácia

Dispensário de medicamentos

Armário; Mesa tipo escritório com gavetas; Microcomputador; Mesa para microcomputador; Cadeira com braço

*

1

Fonte: Elaborado pelo aluno (17/03/2019).

Medida oficial 40x20 50,00 Total (m²)

800,00 50,00 1326,50

50

Setor

Ambiente Sala de estudos em grupo

Ensino e Pesquisa

Sala de pesquisas Sala de reunião

Apoio Administrativo e Recepção

Área mínima (m²)

Área mínima total (m²)

Espaço para estudos em grupo

Mesas para estudos; Cadeiras

* Iluminação natural; P.D. mínimo de 2,80m; Vão mínimo de passagem 0,80m

2

30,00

60,00

Postos para estudos e desenvolvimento de pesquisas relacionadas à reabilitação e novas tecnologias Promover ações de educação para a saúde, através de palestras, demonstrações e treinamento “in loco”, campanha, etc.

Mesas tipo escritório com gavetas; Impressora; Mesa para impressora; Microcomputadores; Mesas para microcomputadores; Cadeiras Mesa de reuniões; Cadeiras; Mesa para projetor; Projetor; Mesa para microcomputador; Microcomputador; Cadeira com braços Impressora; Mesa para impressora; Microcomputadores; Mesas para microcomputadores; Cadeiras Estantes; Mesas multiuso; Microcomputador; Mesa para microcomputador; Impressora; Mesa para impressora; Cadeira com braços

*

1

20,00

20,00

*

1

30,00

30,00

*

1

50,00

50,00

*

1

100,00

100,00

Cadeiras; Púlpito; Microfone;

*

1

300,00

300,00

Lavatórios; Bacias sanitárias; Barras de apoio para PNE

*

2

15,00

30,00

Total (m²)

590,00

Qtde

Área mínima (m²)

Área mínima total (m²)

2

10,00

20,00

1

4,00

4,00

Iluminação natural; P.D. mínimo de 2,80m;

1

80,00

80,00

Postos para uso de microcomputadores Acervo para pesquisas Promover ações de educação para a saúde, através de palestras, demonstrações e treinamento “in loco”, campanha, etc.

Proporcionar condições de conforto e higiene ao paciente e ao público: troca de roupa e higiene pessoal

Ambiente

Função

Sanitários independentes

Proporcionar condições de conforto e higiene ao paciente e ao público: troca de roupa e higiene pessoal Proporcionar condições de conforto e higiene ao paciente e ao público: troca de roupa e higiene pessoal

Fraldário

Área externa

Qtde

Biblioteca

Sanitários

Setor

Condicionantes ambientais

Laboratório de informática

Auditório

Setor

Layout

Função

Layout Lavatório; Bacia sanitária; Barras de apoio para PNE Mesa para trocar fraldas; Cadeira; Lavatório; Balde cilíndrico porta detritos com pedal; Postos de trabalho com microcomputadores; Cadeiras com braços; Impressora; Mesa para impressora;

Condicionantes ambientais Iluminação e ventilação naturais; P.D. mínimo 3,00m, circulação e passagens mínimas de 1,20m * Iluminação natural; P.D. mínimo de 2,80m; Vão mínimo de passagem 0,80m

Sala de espera/recepção Vestiário dos funcionários

Proporcionar condições de conforto e higiene ao funcionário: descanso, guarda de pertences, troca de roupa e higiene pessoal.

Lavatório; Bacia sanitária; Chiveiro; Armário para guarda de volumes

Iluminação e ventilação naturais; P.D. mínimo 3,00m; Piso antiderrapante

2

15,00

30,00

Almoxarifado

Armazenar material de escritório e de consumo.

Estantes de armazenamento

P.D. mínimo de 2,80m

1

20,00

20,00

Arquivo

Organizar, processar e arquivar os dados de expediente

Administração

Realizar os serviços administrativos do estabelecimento Zelar pela limpeza e higiene do edifício, instalações e áreas externas e materiais e instrumentais e equipamentos assistenciais, bem como pelo gerenciamento de resíduos sólidos.

Oferecer condições de refeição aos pacientes, acompanhantes e funcionários.

DML Copa/Refeitório

Atendimento inicial; Recepção; Espera;

Estantes de armazenamento

P.D. mínimo de 2,80m

1

15,00

25,00

Postos de trabalho com microcomputadores; Cadeiras com braços; Impressora; Mesa para impressora;

*

3

15,00

45,00

-

*

1

4,00

4,00

Pia; Geladeira; Microondas; Balde cilíndrico porta detritos com pedal; Mesa para refeitório

*

1

25,00

25,00

4,00

4,00

Sala de resíduos temporários

Zelar pela limpeza e higiene do edifício, instalações e áreas externas e materiais e instrumentais e equipamentos assistenciais, bem como pelo gerenciamento de resíduos sólidos.

-

*

1

Descanso dos funcionários

Proporcionar condições de conforto ao funcionário para descanso e convivência

Poltrona; Televisor;

*

1

50,00

50,00

Total (m²)

307,00

Ambiente

Função

Layout

Condicionantes ambientais

Qtde

Área mínima (m²)

Área mínima total (m²)

Área de convivência externa Embarque e desembarque (veículos)e Embarque desembarque (ambulância) Abrigo do Gerador

Possibilitar atividades terapêuticas, treinos de habilidades motoras, descanso e convivência em ambiente ao ar livre provido de paisagismo adequado

-

Ar livre

1

80,00

80,00

Embarcar e desembarcar veículo adaptado ou não

-

Área pavimentada destinada à manobra de veículos

1

21,00

21,00

Embarcar e desembarcar ambulâncias

-

Área pavimentada destinada à manobra de veículos

1

21,00

21,00

Infraestrutura elétrica

-

Acesso restrito

1

Estacionamento

Estacionar veículos de funcionários e pacientes

-

Área pavimentada destinada à manobra e estacionamento de veículos

40

12,50

500,00

Total (m²)

622,00

Fonte: Elaborado pelo aluno (17/03/2019).

51

10. CONCEITO Ao longo dos anos a arquitetura hospitalar vem sofrendo adaptações com o intuito de pôr fim à imagem de frieza que os hospitais costumam transmitir, seja por meio de ambientes mais alegres com cores mais vivas (usando por base o estudo da psicologia das cores), na decoração com a escolha dos mobiliários e até no atendimento oferecido.

O intuito do projeto é promover a reabilitação de pacientes que sofreram algum tipo de trauma físico e/ou psicológico em acidentes de trânsito, o uso da arquitetura como parte do tratamento desses pacientes é feito por meio da humanização dos espaços, integrando o interior ao exterior do edifício, ampliando os espaços e fazendo com que o paciente se sinta livre, sem a sensação de clausura que, em geral, é causada por hospitais.

A inclusão da natureza na rotina de terapias visa colocar o paciente em contato com um ambiente dinâmico e “vivo”, fugindo da formalidade das salas fechadas e rotineiras, gerando o bem-estar físico e mental, além da melhora na qualidade do ar e conforto térmico do edifício, proporcionando também a socialização entre os pacientes para que aos poucos recuperem sua independência

ou parte dela.

Palavras chave: humanização, dinamismo, inclusão, natureza, acolhimento, bem-estar.

52

11. PARTIDO Para integrar os ambientes ao meio externo serão usadas grandes janelas de vidro, corredores largos, com iluminação e ventilação naturais, além dos vãos preenchidos com jardins de fácil acesso tanto para pacientes, quanto para acompanhantes, visando também a participação dos familiares e pessoas próximas aos pacientes durante o tratamento e processo de recuperação.

No interior do edifício, o uso de cores que estimulem a recuperação ao longo dos ambientes e tornem a terapia um processo menos “forçado”. Ao contrário do que se pensa usualmente, não são só cores frias que podem compor um hospital, para transformar o ambiente em um lugar acolhedor uma cor recomendada é o laranja por seu efeito estimulante para o cérebro.

Fonte: Medworld – Uso das cores em ambientes hospitalares (Acesso em 27/03/2019).

A cor azul, mais comum que o laranja, apesar de fria, possui efeito tranquilizante e pode induzir a calma. Assim como o azul, o verde também transmite tranquilidade e por esse motivo, seu uso é bastante recomendado em hospitais.

53

11.1. TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE Como parte do desenvolvimento do projeto, foram

O material trata-se de placas de vidro simples,

considerados materiais e técnicas construtivas sustentáveis,

laminado ou duplo, que levam pequemas lâminas de células

além de tecnologias que geram ganhos em autossuficiencia.

fotovoltaicas na sua composição, isso permite a obtenção de

A técnica utilizada é alvenaria, porém com uso de tijolos

energia por meio da absorção de radiação solar. As células

reciclados fabricados com resíduos da construção civil que são

dos painéis se interligam e conduzem energia através dos fios

levados à usinas onde passam por um processo de triagem são

que passam pelos perfis de alumínio da estrutura, levando

processados e comercializados de acordo com o uso adequado.

energia aos demais painéis. Os painéis de energia

Os tijolos reciclados são uma alternativa ecológica e econômica

fotovoltaica geram energia limpa, estando disponível para

para novos edifícios que buscam soluções sustentáveis.

utilização em todos seus equipamentos. O excedente da

A construção conta ainda com uma cobertura de telhas

Ecopex feitas do reúso de caixinhas tetrapak equipada painéis fotovoltaicos que garantem a eficiência energética do centro, já

energia gerada é "vendida" para a concessionária gerando créditos na conta de luz, podendo gerar uma redução de até 95% já no primeiro mês.

que serão usados de maneira que cumpram também o papel de cobertura, permitindo maior incidência de luz e impactando no conforto térmico.

54

Nos sanitários, foi adotado o sistema a vácuo, que consomem cerca de 75% menos água em relação ao modelo tradicional, a cada descarga é despejado 1,2l comparados aos 4,5l do método que conhecemos, gerando uma economia significativa. Com todo o método funcionando com o vácuo,

• Economia de espaço, com diâmetro de tubulação significativamente menor; • Os sanitários usados no sistema a vácuo são mais

higiênicos e confortáveis;

não possui a presença de eletricidade. Dentre os benefícios do

• Não há risco de vazamento, já que qualquer

equipamento são: descarga silenciosa, higiênico, compacto e

rompimento nos tubos geraria escape de ar e não de esgoto,

durável, economia do consumo de água e instalação fácil.

evitando a contaminação do solo;

Já a coleta a vácuo acontece com a captação de água cinza (resíduos de lavatórios, chuveiros, etc) ou preta (esgoto

• A instalação é facilitada pela ausência de bombas elevadas.

sanitário contaminado com excrementos) e direciona para

Nas fachadas além da presença do vidro, estão os

tanques de coleta. Os benefícios do método de coleta a vácuo

painéis de cobogós, com a função de filtrar a luz solar sem

comparado aos sistemas comuns de captação estão:

impedi-la de entrar nos ambientes, bem como a ventilação,

•Redução no consumo de água; • Sem necessidade de inclinação especial, já que por

além de ser uma peça comumente usada como decoração e tradicionalmente brasileira.

conta da pressão os efluentes podem ser facilmente transportados horizontalmente; 55

Nas áreas pavimentadas o material adotado foi o piso permeável, presente tanto nas calçadas, quanto nos estacionamentos, pois permitem a rápida passagem do fluxo de água ao solo levando-a aos lençóis freáticos, desta forma evita a formação de erosões e poças, tem boa resistência e durabilidade, antiderrapantes e de manutenção fácil.

Fonte: Site Prefeitura de Belo Horizonte, 2019.

Fonte: Site Ecopex, 2019.

Fonte: Site Evac, 2019.

Fonte: Site Solar Valle, 2019.

Fonte: Site CasaCor, 2019.

Fonte: Site Castelatto, 2019.

56

12. PROGRAMA ARQUITETÔNICO Como parte do desenvolvimento do projeto, foram

O material trata-se de placas de vidro simples,

considerados materiais e técnicas construtivas sustentáveis,

laminado ou duplo, que levam pequemas lâminas de células

além de tecnologias que geram ganhos em autossuficiencia.

fotovoltaicas na sua composição, isso permite a obtenção de

A técnica utilizada é alvenaria, porém com uso de tijolos

energia por meio da absorção de radiação solar. As células

reciclados fabricados com resíduos da construção civil que são

dos painéis se interligam e conduzem energia através dos fios

levados à usinas onde passam por um processo de triagem são

que passam pelos perfis de alumínio da estrutura, levando

processados e comercializados de acordo com o uso adequado.

energia aos demais painéis. Os painéis de energia

Os tijolos reciclados são uma alternativa ecológica e econômica

fotovoltaica geram energia limpa, estando disponível para

para novos edifícios que buscam soluções sustentáveis.

utilização em todos seus equipamentos. O excedente da

A construção conta ainda com uma cobertura de telhas

Ecopex feitas do reúso de caixinhas tetrapak equipada painéis fotovoltaicos que garantem a eficiência energética do centro, já

energia gerada é "vendida" para a concessionária gerando créditos na conta de luz, podendo gerar uma redução de até 95% já no primeiro mês.

que serão usados de maneira que cumpram também o papel de cobertura, permitindo maior incidência de luz e impactando no conforto térmico.

57

12.1. ORGANOGRAMA

58

12.2. FLUXOGRAMA

59

741

742

743 741

742

742 PLANTA TOPOGRÁFICA 1:750 PERFIL DO TERRENO

+742,00

+741,00

+742,00

+741,00

CENTRO DE REABILITAÇÃO PSICOMOTORA PARA ACIDENTADOS NO TRÂNSITO TOPOGRAFIA E PERFIL DO TERRENO ESCALA: INDICADA

1/16

B PROJEÇÃO COBERTURA

PROJEÇÃO COBERTURA

PROJEÇÃO COBERTURA

PROJEÇÃO COBERTURA

PROJEÇÃO COBERTURA

PROJEÇÃO COBERTURA

PROJEÇÃO COBERTURA

99,48

PROJEÇÃO COBERTURA

114,91

E

D

RUA MASUZO MANIWA

ACESSO PRINCIPAL

BC

BF

BD

BA

25

26

27

28

29

ACESSO FUNCIONÁRIOS

ACESSO FUNCIONÁRIOS

ÁREA DE MANOBRA

24

25

26

27

VAGA CAMINHÃO FORNEC.

VAGA CAMINHÃO FORNEC.

A

ENTRADA DE SERVIÇOS CARGA/DESCARGA VEÍCULOS

C

119,78

E

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

11

ESPELHO D'ÁGUA

BB

BE

D

CENTRO DE REABILITAÇÃO PSICOMOTORA PARA ACIDENTADOS NO TRÂNSITO

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

IMPLANTAÇÃO E LINHAS DE CORTE ESCALA: INDICADA

+0,00

+0,00

LEGENDA BLOCOS: BA BB BC BD

B

C

A

BE

121,01

BF

ADMINISTRAÇÃO E RECEPÇÃO TERAPIAS REABILITAÇÃO FÍSICA OFICINA ORTOPÉDICA QUADRA PISCINA E VESTIÁRIOS

LEGENDA DE PISOS:

RUA YOSHITERU ONISHI

PISO PERMEÁVEL GRAMA VERDE

CÓRREGO LAVAPES IMPLANTAÇÃO E LINHAS DE CORTE

PISO CIMENTADO CÓRREGO EXISTENTE

1:750 ESPELHO D'ÁGUA

2/16

5,00 4,18

SANIT F

CONSUL DIF. ORTO

TERAPIA INDIVIDUAL

2,52

SANIT PNE FEM

29

BOX P/ TERAPIA

5,00

5,00

CONSUL DIF. FISIATRA

BOX P/ TERAPIA 23

22

21

20

19

PISTA DE CAMINHADA INTERNA

SALA DE ESTIM. PRECOCE

CONSUL INDIF.

BOX P/ TERAPIA

SALÃO DE MECANO E CINESIOTERAPIA

18

10 17

16 9

8

27

2,40

25

14

27 13

12 2 26

11

1

25

24

BOX P/ TERAPIA

PREP. DO PACIENTE

26

25 TRIAGEM

3,14

12,46

2,43

1,30

3,14

5,00

CONSUL INDIF.

5,00

1,27

2,43

5,00

TERAPIA EM GRUPO

PLANTA CHAVE

3,64

3,87

5,00

2,52

5,00

5,00

27

26 15

4

3

1,27

2,43

ATIVIDADE DE VIDA PRÁTICA

1,29

2,43

SANIT M

14

29

28

5

5,00

15

7

6

3,64

SANIT PNE MASC

1,27

2,43

5,00

2,43

8,90

8,90 11,30

BOX P/ TERAPIA

6,34

28 2,43

2,40

BOX P/ TERAPIA

2,43

1,30

5,00

3,84 2,43

5,00

2,43

2,42

5,00

12,46 1,27

CONSUL DIF. NEURO

FARMÁCIA

1,27

AMBULATÓRIO

1,27

5,00

2,43

3,80

7,30

5,00

SALA DE APOIO PSICO PEDAGÓGICO 3,64

3,87

5,00

5,00

13

TERAPIA EM GRUPO

5,00 2,43

CONSUL INDIF.

CONSUL INDIF.

CONSUL INDIF.

3,33

5,00

2,43

ARQUIVO

COPA

ALMOXARIFADO

DESCANSO DOS FUNCIONÁRIOS

REFEITÓRIO

1,30

1,30

1,30

6,44

2,43

5,00

5,00

5,00

5,00

5,00

5,00

CONSUL INDIF.

11

5,00

1,30

SALA DE CURSOS

2,50

2,35

ACESSO ELEVADOR 5,00 2,43

5,00

2,43

5,15

7,58

3,89

2,43

2,50

2,43

2,65

12

3,85

9,34 3,70

1,30

RECEPÇÃO

TRIAGEM

1,29

GUARDA MACAS

+0,15 ADM

2,43

ESPELHO D'ÁGUA

2,43

SANIT PNE MASC

ADM

ADM

SANIT PNE FEM

2,20

2,20

2,43

2,43

0,21 3,33

2,43

2,43

2,43

VESTIÁRIO FEM

4,35

2,43

3,84

2,42

3,84

2,21

5,00

5,00

VESTIÁRIO MASC 2,40

2,40

2,40

FRALDÁRIO 2,43

SANIT PNE FEM

5,00

ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA INTERNO

SANIT PNE MASC

2,63

SANIT M

2,21

SANIT F

2,63

1,29

5,00

2,43

5,00

4,35

+0,10

PLANTA - ADMINISTRATIVO/TERAPIAS/REAB. FÍSICA 1:250

l ra te

%

La

10

c.

Aba

In

Aba In La c. te 10 ra % l

Rampa 01 Inc. 8.33%

ACESSO PRINCIPAL

CENTRO DE REABILITAÇÃO PSICOMOTORA PARA ACIDENTADOS NO TRÂNSITO PLANTA - ADMINISTRATIVO/ TERAPIAS/REAB. FÍSICA

3/16

23

22

21

20

19

18

10 17

16 9

8

7

2,38

5,57

2,38

5,57

6

29

28

5

27

26 15

4

25

14

3 27 13

12 2 26

5,00

5,00

5,00

5,00

11

3,07

3,07

DML

DEPÓSITO

VESTIÁRIO FEMININO

25

24

3,07

3,07

23

1

SANIT. PNE FEMININO

SANIT. PNE MASCULINO

VESTIÁRIO MASCULINO

CASA DE MÁQUINAS

PLANTA CHAVE

22

PISCINA

21

HALL 20

19

QUADRA

TOMADA DE MEDIDAS

2,87

9,73

1,85

GESSO

TERMOMODELAGEM

2,43

5,00

2,43

5,00

2,43

5,00

2,43

5,00

2,43

17

5,00

18

ÓRTESE

SAPATARIA

16

ACESSO FUNCIONÁRIOS

2,43

RECEPÇÃO

SANIT PNE MASC 2,42

PLANTA - OFICINA DE ORTOPÉDICOS/QUADRA E PISCINA 1:250

2,43

2,43

2,43

2,43

MANUTENÇÃO

5,00

TAPEÇARIA

5,00

2,43 2,42

APOIO ADM

SANIT. FEM

5,00

SANIT PNE FEM

5,00

SANIT. MASC

ESPERA

2,43

CENTRO DE REABILITAÇÃO PSICOMOTORA PARA ACIDENTADOS NO TRÂNSITO PLANTA - OFICINA DE ORTOPÉDICOS/QUADRA E PISCINA

4/16

23

22

21

20

19

18

10 17

16 9

8

7

6

29

28

5

27

26 15

4

25

14

3 27 13

12 2 26

11

1

25

24

PLANTA CHAVE

7,45

11,95 12,45

LAB. INFORMÁTICA

LAB. INFORMÁTICA

5,00

5,00

5,00

SANIT PNE MASC

2,40

2,43

2,43

SANIT PNE FEM

SANIT M

7,73

2,40

SALA DE ESTUDOS EM GRUPO

3,66

2,43

5,00

5,00

3,66

SANIT F

BIBLIOTECA

TERRAÇO

ACESSO ELEVADOR

FOYER

APOIO ADM

5,00

5,78

5,07

AUDITÓRIO

4,99

2,43

PLANTA - ESTUDOS E PESQUISA 1:250

CENTRO DE REABILITAÇÃO PSICOMOTORA PARA ACIDENTADOS NO TRÂNSITO PLANTA - ESTUDOS E PESQUISA ESCALA: INDICADA

5/16

29

28

23

22

21

20

19

18

10 17

16 9

8

7

27

6

29

28

5

27

26 15

4

25

14

3 27 13

12 2 26

11

1

25

24

26

PLANTA CHAVE

15

25

14

13

12 ACESSO ELEVADOR

COPA

11

+0,15

ESPELHO D'ÁGUA

+0,10

PLANTA LAYOUT - ADMINISTRATIVO/TERAPIAS/REAB. FÍSICA 1:250

Aba In La c. te 10 ra % l

l ra te % La 10 Aba Inc.

Rampa 01 Inc. 8.33%

ACESSO PRINCIPAL

CENTRO DE REABILITAÇÃO PSICOMOTORA PARA ACIDENTADOS NO TRÂNSITO PLANTA LAYOUT - ADMINISTRATIVO/ TERAPIAS/REAB. FÍSICA

6/16

23

22

21

20

19

18

10 17

16 9

8

7

6

29

28

5

27

26 15

4

2,38

2,38

5,57

25

14

3 27 13

12 2 26

11

1

25

24

23

PLANTA CHAVE

22

PISCINA

21

20

19

18

17

16

PLANTA LAYOUT - OFICINA DE ORTOPÉDICOS/QUADRA E PISCINA 1:250

ACESSO FUNCIONÁRIOS

CENTRO DE REABILITAÇÃO PSICOMOTORA PARA ACIDENTADOS NO TRÂNSITO PLANTA LAYOUT - OFICINA DE ORTOPÉDICOS/QUADRA E PISCINA

7/16

23

22

21

20

19

18

10 17

16 9

8

7

6

29

28

5

27

26 15

4

25

14

3 27 13

12 2 26

11

1

25

24

ACESSO ELEVADOR

PLANTA CHAVE

PLANTA LAYOUT - ESTUDOS E PESQUISA 1:250

CENTRO DE REABILITAÇÃO PSICOMOTORA PARA ACIDENTADOS NO TRÂNSITO PLANTA LAYOUT- ESTUDOS/PESQUISA ESCALA: INDICADA

8/16

390

400

210

300

330

40

100

1000

900 200

+2,00

100

+1,00 +0,00

CORTE LONGITUDINAL AA

360 400

+2,00

210

330

+1,00

95

85

210

230

750

840

1000

1:250

+0,00

CORTE LONGITUDINAL BB

1000

840

770

840

40

200

150

1:250

110

CORTE LONGITUDINAL CC 1:250

+1,00 45

210

210

210

100

+2,00 60

+0,00

CENTRO DE REABILITAÇÃO PSICOMOTORA PARA ACIDENTADOS NO TRÂNSITO CORTES LONGITUDINAIS AA / BB / CC ESCALAS INDICADAS

9/16

CREPAT

ELEVAÇÃO NORTE C/ INDICAÇÃO DE MATERIAIS 1:250

CENTRO DE REABILITAÇÃO PSICOMOTORA PARA ACIDENTADOS NO TRÂNSITO ELEVAÇÃO NORTE ESCALAS INDICADAS

10/16

23

22

21

20

19

18

10 17

9

16

8

7

6

29

28

5

27

26 15

4 25

14

3 27 13

12

2 26

11

1

25

24

PLANTA CHAVE CI

ACESSO CENTRO DE REABILITAÇÃO PSICOMOTORA PARA ACIDENTADOS NO TRÂNSITO CG

PLANTA ELÉTRICA E HIDRO - OFICINA DE ORTOPÉDICOS/QUADRA E PISCINA

ACESSO ELEVADOR

11/16

LEGENDA - SIMBOLOGIA INTERRUPTOR SIMPLES INTERRUPTOR PARALELO PONTO DE TOMADA BAIXO

ACESSO FUNCIONÁRIOS

PONTO DE TOMADA MÉDIO PONTO DE TOMADA ALTO PONTO DE LUZ NO TETO PONTO DE LUZ NO PISO PONTO DE LUZ NA PAREDE

CI

CAMPAINHA 220CM DO PISO PONTO DE INTERFONE

ACESSO PRINCIPAL

PONTO DE ANTENA QUADRA DE FORÇA QUADRO DE MEDIDORES PONTO DE ÁGUA FRIA PONTO DE SAÍDA DE ÁGUA

PLANTA ELÉTRICA E HIDRÁULICA - ADMINISTRATIVO/TERAPIAS/REAB. FÍSICA 1:250

PONTO DE ÁGUA QUENTE

CG

CAIXA DE GORDURA

CI

CAIXA DE INSPEÇÃO

23

22

21

20

19

18

10 17

16 9

8

7

6

29

28

5

27

26 15

4

25

14

3 27

13

12 2 26

11

1

25

24

CI

PLANTA CHAVE

ACESSO VESTIÁRIOS E PISCINA CENTRO DE REABILITAÇÃO PSICOMOTORA PARA ACIDENTADOS NO TRÂNSITO PLANTA ELÉTRICA E HIDRO - OFICINA DE ORTOPÉDICOS/QUADRA E PISCINA

12/16

LEGENDA - SIMBOLOGIA INTERRUPTOR SIMPLES

ACESSO QUADRA

INTERRUPTOR PARALELO PONTO DE TOMADA BAIXO PONTO DE TOMADA MÉDIO

ACESSO FUNCIONÁRIOS

PONTO DE TOMADA ALTO PONTO DE LUZ NO TETO PONTO DE LUZ NO PISO PONTO DE LUZ NA PAREDE CAMPAINHA 220CM DO PISO PONTO DE INTERFONE

CI

PONTO DE ANTENA

ACESSO

QUADRA DE FORÇA QUADRO DE MEDIDORES PONTO DE ÁGUA FRIA PONTO DE SAÍDA DE ÁGUA

PLANTA ELÉTRICA E HIDRÁULICA - OFICINA DE ORTOPÉDICOS/QUADRA E PISCINA 1:250

PONTO DE ÁGUA QUENTE

CG

CAIXA DE GORDURA

CI

CAIXA DE INSPEÇÃO

23

22

21

20

19

18

10 17

16 9

8

7

6

29

28

5

27

26 15

4

25

14

3 27 13

12 2 26

11

1

25

24

PLANTA CHAVE

CENTRO DE REABILITAÇÃO PSICOMOTORA PARA ACIDENTADOS NO TRÂNSITO PLANTA ELÉTRICA E HIDRO - OFICINA DE ORTOPÉDICOS/QUADRA E PISCINA

13/16

LEGENDA - SIMBOLOGIA INTERRUPTOR SIMPLES INTERRUPTOR PARALELO PONTO DE TOMADA BAIXO PONTO DE TOMADA MÉDIO PONTO DE TOMADA ALTO PONTO DE LUZ NO TETO PONTO DE LUZ NO PISO PONTO DE LUZ NA PAREDE CAMPAINHA 220CM DO PISO PONTO DE INTERFONE PONTO DE ANTENA

PLANTA - ESTUDOS E PESQUISA

QUADRA DE FORÇA

1:250

QUADRO DE MEDIDORES PONTO DE ÁGUA FRIA PONTO DE SAÍDA DE ÁGUA PONTO DE ÁGUA QUENTE

CG

CAIXA DE GORDURA

CI

CAIXA DE INSPEÇÃO

745

515

1

257

515

3

2

741

321

5

4

6

440

351

8

7

257

9

545

773

10

415

11

13

12

23

22

21

20

19

18

10 17

9

16

8

7

6

29

28

5

27

26 15

4 25

14

3 27 13

12

2 26

11

1

25

24

V1 (15x70)

A

V2 (15x50)

P1 (15X40)

P2 (15X40)

V3 (15x40)

PLANTA CHAVE

652

V7 (15x50)

L2

V5 (15x50)

L1 h=10

h=13

V4=15x70 P3 (15X40)

P4 (15X40) h=8

258

L4

L5

L6

h=8

h=8

h=8

P8 (15X40)

L7 h=9

V9 (15x50) P9 (15X40)

h=8

P11 (15X40)

P10 (15X40)

V17 (15x25)

L8

V15 (15x25)

V14 (15x50)

V13 (15x25)

258

P7 (15X40)

V12 (15x40)

V9 (15x25)

C

P6 (15X40)

V6 (15x50)

V11 (15x25)

V9 (15x50)

B

P5 (15X40)

V10 (15x25)

V8 (15x25)

L3

L9 h=8 V16 (15x50)

D

P13 (15X40)

P14 (15X40)

V19 (15x50)

P15 (15X40)

V23 (15x40)

h=8

V21 (15x25)

L10

V20 (15x25)

V18 (15x25)

P12 (15X40)

L11 h=9

773

V22 (15x50)

V25 (15x50)

E

P17(15X40)

P18 (15X40)

258

V35 (15x25)

V33 (15x25)

V32 (15x50)

L14

L15 h=8 V34 (15x50)

L19

L20

h=8

h=8

h=8

L21

h=13

h=20

L25

h=8

h=13

h=8

h=13

h=9

V48 (15x70)

V53 (15x50)

V51 (15x25)

P37 (15X40)

P38 (15X40)

P39 (15X40)

V58 (15x50)

P47 (15X40)

L25 V56 (15x50)

P44 (15X40)

P46 (15X40)

V62 (15x70)

V60 (15x50)

I

V46 (15x25)

V57 (15x50)

V55 (15x70)

P40 (15X40)

P41 (15X40)

V64 (15x70)

V63 (15x70)

P45 (15X40)

P48 (15X40)

P49 (15X40)

V65 (15x25)

V66 (15x25)

P50 (15X40)

P51 (15X40)

V67 (15x25) P52 (15X40)

L40

L31

h=8

h=8

V71 (15x25) P56 (15X40)

P57 (15X40)

P59 (15X40)

515

PRÉ-DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL- ADMINISTRATIVO/TERAPIAS 1:250

L33 h=8

L34 h=8

L35

L37

L39

h=8

h=8

h=8

L38 h=8

V72 (15x25) P58 (15X40)

h=8

h=8

L21 h=20

P54 (15X40)

P53 (15X40)

V83 (15x50)

L30

h=8

h=8

V81 (15x50)

L29

L33

V79 (15x50)

h=8

V77 (15x50)

L32

h=8

V75 (15x50)

V69 (15x70)

L28

V73 (15x50)

V70 (15x50)

V68 (15x50)

L27 h=20

P55 (15X40)

P43 (15X40)

P42 (15X40)

L36

J

P29 (15X40)

P28 (15X40)

L24 V54 (15x50)

h=8

V44 (15x25) P36 (15X40)

P27 (15X40)

L23

V61 (15x25)

V59 (15x25)

L26

V42 (15x25) P35 (15X40)

P26 (15X40)

L22 V52 (15x50)

P34 (15X40)

P25 (15X40)

V50 (15x50)

P33 (15X40)

V49 (15x50)

H

P32 (15X40)

V41 (15x50)

h=8

V38 (15x25)

L16 V37 (15x50)

P24 (15X40)

L18

V47 (15x50)

V40 (15x25)

P31 (15X40)

P21 (15X40)

P23 (15X40)

P20 (15X40)

L17

V45 (15x50)

P30 (15X40)

P22 (15X40)

P19 (15X40)

V43 (15x50)

V39 (15x25)

257

h=13

V36 (15x25)

257

h=9

V31 (15x50)

G

258

L13

V28 (15x50)

P16 (15X40)

V30 (15x50)

F

V29 (15x40)

V27 (15x25)

V26 (15x50)

V24 (15x50)

L12 h=13

V76 (15x70)

V74 (15x25) P60 (15X40)

P61 (15X40)

V78 (15x25) P62 (15X40)

P63 (15X40)

V80 (15x25) P64(15X40)

V82 (15x25) P65 (15X40)

P66 (15X40)

P67 (15X40)

CENTRO DE REABILITAÇÃO PSICOMOTORA PARA ACIDENTADOS NO TRÂNSITO PRÉ-DIMENENSIONAMENTO ESTRUTURAL- ADM/TERAPIAS

14/16

23

23

22

22

21

21

20

20

19

19

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17

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9

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8

7

7

6

29

6

29

28

5

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5

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26

26

15

15

4

25

4

25

14

14

3

3 27

27

13

13

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12

2

2 26

26

11

11

1

25

1

24

PLANTA CHAVE

515

1

P23 (15X40)

P17 (15X40)

258

h=8

L5

h=8

h=8

P8 (15X40)

V14 (15x25)

V15 (15x25) P11 (15X40)

V22 (15x25)

V16 (15x25) P12 (15X40)

V23 (15x25) P19 (15X40)

P18 (15X40)

V17 (15x25)

V18 (15x25) P14 (15X40)

P13 (15X40)

V24 (15x25) P20 (15X40)

V25 (15x25)

P15 (15X40)

V26 (15x25) P22 (15X40)

P21 (15X40)

P23 (15X40)

L12

h=8

h=8

L7

V39 (15x50)

PRÉ-DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL - REAB. FÍSICA 1:250

P34 (15X40)

L11

h=8

V37 (15x50)

P33 (15X40)

V41 (15x50)

L10

h=8

V35 (15x50)

P32 (15X40)

V40 (15x50)

L9

h=8

V33 (15x50)

P31 (15X40)

V38 (15x50)

L8 V31 (15x50)

P30 (15X40)

V37 (15x50)

V29 (15x50)

P29 (15X40)

V36 (15x50)

P27 (15X40)

V43 (15x25)

h=8 V34 (15x50)

P26 (15X40)

V39 (15x25)

L8

V35 (15x25)

V33(15x25)

P25 (15X40)

L4

h=8

h=20

P16 (15X40)

P24 (15X40)

V29 (15x50)

F

L3

h=8

L1

V27 (15x50)

V32 (15x25)

P22 (15X40)

V31 (15x25)

L7 h=8

L2

P6 (15X40)

L6 V30 (15x25)

V28 (15x25)

P21 (15X40)

V10 (15x25) P5 (15X40)

h=8

P10 (15X40)

V21 (15x25)

D

V8 (15x25) P4 (15X40)

V19 (15x25)

P20 (15X40)

P9 (15X40) V20 (15x25)

P19 (15X40)

215

C

P7 (15X40)

V24 (15x50)

E

8

V11 (15x50)

P16 (15X40)

V6 (15x25) P3 (15X40)

V9 (15x50)

B

V13 (15x25)

L3 h=20

V27 (15x25)

h=8

P18 (15X40)

V26 (15x25)

L6

V25 (15x25)

V23 (15x25)

P17 (15X40)

7

L1

V1 (15x70) V12 (15x25)

L2 h=20

P15 (15X40)

V22 (15x25)

P14 (15X40)

V21 (15x25)

L5 h=8

V20 (15x25)

V18 (15x25)

P13 (15X40)

V4 (15x25) P2 (15X40)

P1 (15X40)

V3 (15x50)

L4 h=8

6

V7 (15x50)

P12 (15X40)

V2 (15x25)

A 300

P9 (15X40)

5

4

V5 (15x50)

P8 (15X40)

515

218

3

V1 (15x25)

257

2

V11 (15x50) P7 (15X40)

V17 (15x25)

P11 (15X40)

V10 (15x50) P6 (15X40)

V12 (15x25)

V13 (15x25)

257

V9 (15x50) P5 (15X40)

1

8

7

V19 (15x50)

D 218

V7 (15x50) P4 (15X40)

6

421

V14 (15x50)

C

258

V6 (15x50)

440

PLANTA CHAVE

V3 (15x50)

B

258

5

4

P3 (15X40)

422

V16 (15x25)

P10 (15X40)

353

V8 (15x25)

P2 (15X40)

V15 (15x25)

L1 h=8

V5 (15x50) V4 (15x25)

V2 (15x25)

P1 (15X40)

415

3

2

V1 (15x50)

A

G

314

25

24

h=8

P28 (15X40) V28 (15x50)

E P24 (15X40)

V30 (15x25) P25 (15X40)

P26 (15X40)

V32 (15x25) P27 (15X40)

V34 (15x25) P28 (15X40)

V36 (15x25) P29 (15X40)

V38 (15x25) P30 (15X40)

P31 (15X40)

V42 (15x50) P35 (15X40)

P36 (15X40)

PRÉ-DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL - OFICINA DE ORTOPÉDICOS 1:250

CENTRO DE REABILITAÇÃO PSICOMOTORA PARA ACIDENTADOS NO TRÂNSITO PRÉ-DIMEN. ESTRUTURAL REAB. FÍSICA E OFICINA DE ORTO

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28

5

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1

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V47 (15x25)

P30 (15X40)

V46 (15x25)

P27 (15X40)

V29 (15x25)

P24 (15X40)

V24 (15x25)

P21 (15X40)

V21 (15x50)

V51 (15x50)

V50 (15x50)

P12 (15X40)

P29 (15X40)

V45 (15x50)

h=9

L11

L3

h=20

V49 (15x70)

L12

h=20

P26 (15X40)

P23 (15X40)

P16 (15X40)

P11 (15X40)

P20 (15X40)

P8 (15X40)

V43 (15x25)

V48 (15x50)

J

H

V40 (15x25)

P28 (15X40)

V41 (15x50)

P25 (15X40)

h=9

L10 P22 (15X40)

V27 (15x25)

I

V25 (15x25)

G

E

V22 (15x25)

V28 (15x50)

h=9

P19 (15X40)

L9

V23 (15x50) P15 (15X40)

P14 (15X40)

L8

h=13

V15 (15x50)

V19 (15x25)

D

V14 (15x25)

F

V13 (15x25)

C

h=8

L7 P10 (15X40)

L6

h=8

P6 (15X40)

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h=8

P5 (15X40)

V42 (15x25)

V26 (15x50)

h=8

V9 (15x50)

h=8

P1 (15X40)

L1

V2 (15x50)

P7 (15X40)

L2

h=8

V4 (15x25)

230

A

B 258

1

V8 (15x25)

258

V1 (15x25)

V23 (15x25)

V20 (15x50)

V16 (15x25)

773

L5

V10 (15x50)

258

2

V3 (15x25)

V44 (15x50)

257

515

V17 (15x50)

V11 (15x25)

257

P2 (15X40)

V5 (15x50)

258

2

P3 (15X40)

V27 (15x25)

515

515

V6 (15x50)

V28 (15x25)

3

V18 (15x50)

P18 (15X40)

V12 (15x25)

V7 (15x50)

P17 (15X40)

P31 (30X40)

P4 (30X40)

P9 (30X40)

P13 (30X40)

PLANTA CHAVE

258

PRÉ-DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL - ESTUDOS E PESQUISA 1:250

CENTRO DE REABILITAÇÃO PSICOMOTORA PARA ACIDENTADOS NO TRÂNSITO PRÉ-DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL - ESTUDOS E PESQUISA

16/16

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