Em tempos de uma geração órfã, o que realmente vemos no dia a dia é filhos em busca de paternidade, de um pai que ame e cuide de verdade. Estes, estão carentes, por mais que as vezes o neguem! Encontram-se em busca da proteção, da provisão e de um destino que são as marcas mais profundas da paternidade. O mais impactante e real é que, além de alguns órfãos são os filhos que perderam seus pais, em sua maioria hoje, são “órfãos de pais vivos”. Pais que negam o direito civil dos filhos não os reconhecendo (por exemplo nas certidões de nascimento), ou mesmo pais que os reconheceram, mas os esqueceram. A falta paterna tem uma grande característica ge- ral que é a ‘ausência da influência’. Esta provoca no íntimo a frustração, a revolta ou mesmo a indiferença. Esses sentimen- tos quando não superados, tendem a serem revividos durante toda a vida através dos relacionamentos frustrados e feridos, gerando um ciclo natural e espiritual de desconstrução da paternidade.
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