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Covid-19: SP publica protocolo que autoriza empresa a testar funcionários

Empresas que não puderem seguir em teletrabalho devem mobilizar estratégias para testagem em massa de funcionários para o novo coronavírus; veja o protocolo

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Marcelo Cinelli cinelli.marcelo100@gmail.com Fonte: exame.com Em: xx/xx/xx

O governo do estado de São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 29, um protocolo que autoriza empresas a medir temperatura, aplicar um questionário e realizar testes para a covid-19 em seu quadro de funcionários. O objetivo, segundo o governador João Doria (PSDB), é orientar o setor privado na “retomada consciente” da economia do estado. “Este programa vai orientar os gestores das empresas quanto à prevenção e monitoramento das condições de saúde dos seus funcionários, colaboradores e fornecedores diretos e também a segurança dos seus clientes”, disse. O protocolo de testagem para o setor privado recomenda que as empresas realizem, diariamente, um questionário para saber se o funcionário teve contato próximo com alguma pessoa testada positiva para covid-19 nos últimos 14 dias ou se apresentou algum sintoma relacionado à doença nas últimas 24 horas. “Em caso de resposta positiva para as perguntas, o funcionário deve ser considerado como um caso suspeito”, diz o protocolo, que orienta ainda que apenas atividades em que não exista a possibilidade do trabalho remoto voltem ao local de trabalho. O governo autoriza também a medição de temperatura dos colaboradores. “Recomenda-se que todos os funcionários presenciais tenham sua temperatura aferida diariamente no momento da chegada ao local de trabalho”. Caso a temperatura esteja acima de 37,8°C, o funcionário deve ser considerado como um caso suspeito. Caso a empresa não possua testes suficientes para todos, a amostra de funcionários deve ser definida por gravidade dos sintomas, risco inerente à sua atividade ou urgência para voltar ao trabalho presencial. Nessa modalidade, no entanto, há riscos de disseminação da covid-19 por colaboradores assintomáticos. O próprio setor privado deve adquiri os exames, que só podem ser os aprovados pela Anvisa. Toda coleta de amostras, inclusive, só pode ser realizada por profissionais de saúde capacitados, paramentados com os EPIs e em local com condições sanitárias apropriadas — o governo permite drive ou walk-thru, laboratórios recomendados ou testagem em domicílio. “Como medida de contenção da disseminação do vírus na população das empresas, caso a empresa tenha condições, pode ser realizada a testagem periódica de todos ou parte dos funcionários que trabalharem presencialmente nas dependências das empresas e/ou tenham contato com público”, diz o documento. A estratégia de testagem deve priorizar atividades que demandam maior contato com o público, não podem fazer teletrabalho, exigem trabalho em ambientes de maior proximidade física ou são desenvolvidas em ambientes sem ventilação adequada. O documento não especifica a frequência que os testes devem ser realizados. A divulgação do documento vem dois dias após o anúncio do “Plano São Paulo”, que liberou, em algumas regiões do estado, a abertura, com restrições, de

imobiliárias, concessionárias de veículos, escritórios, comércio e shopping centers. A decisão final, contudo, fica com os prefeitos. Apenas as regiões de Registro, Baixada Santista e Grande São Paulo, que somam 62 cidades, seguem em quarentena até 15 de junho. A capital também começou a mobilizar a retomada econômica, mas ainda não há prazos para a autorização de reabertura, segundo anunciou ontem o prefeito Bruno Covas (PSDB).

Fonte: oglobo.globo.com

Falhas em linhas de crédito impedem retomada das pequenas empresas

Os bancos até agora só distribuíram 5% dos 40 bilhões de reais da linha de crédito para ajudar no pagamento da folha de pequenas e médias empresas

Marcelo Cinelli cinelli.marcelo100@gmail.com Fonte: Em: xx/xx/xx A maior parte das pequenas e médias empresas brasileiras, que respondem por metade dos empregos e 30% do PIB do país, não estão tendo acesso ao dinheiro prometido pelo governo federal para ajudá-las a atravessar a crise do coronavírus, colocando em risco a retomada econômica. Os bancos até agora só distribuíram 5% dos 40 bilhões de reais da linha de crédito para ajudar no pagamento da folha de pequenas e médias empresas, fortemente afetadas pela quarentena. José Eutimio Brandão Jr, dispensou 50 dos 170 funcionários que trabalhavam em seus empreendimentos: um bar, restaurante, padaria e uma boate em Alagoas. Brandão tentou tomar um crédito para ajudar a pagar os funcionários que sobraram, mas diz que seu banco rejeitou o pedido porque o faturamento geral do seu grupo supera os 10 milhões de reais de limite máximo. “A taxa de juros é baixa, próxima

à Selic, os bancos não querem emprestar porque não vão ganhar dinheiro”, disse Brandão à Reuters. Uma pesquisa do Sebrae com mais de 10 mil empresas mostra que 86% das pequenas empresas que pediram crédito nos bancos não conseguiram. Desse total, 28% ainda estão esperando uma resposta e o restante foi rejeitado. Veja o gráfico abaixo.

exame.com

Enquanto isso, o BNDES continua negociando potenciais linhas de crédito para as empresas aéreas listadas em bolsa Azul e Gol, para a fabricante de aviões Embraer e até para as subsidiárias locais de multinacionais como Volkswagen e General Motors. E, enquanto alguns pacotes de resgate de grandes empresas enfrentam obstáculos, as grandes limitações do programa de ajuda a pequenas empresas reforçaram a percepção de desigualdade no acesso ao crédito na América Latina. Segundo dados do Banco Central sobre toda a carteira de crédito do país, os bancos concederam 442 bilhões de reais em novos créditos nos últimos dois meses, mas 60% foram para grandes empresas. O Ministério da Economia disse em um comunicado à Reuters que está trabalhando para lançar programas alternativos de crédito e que já está subsidiando a linha de crédito para a folha de pagamento.

OTIMISMO EXCESSIVO Muitos donos de pequenas empresas, que não conseguem prever sua receita futura e têm medo de tomar mais dívida que talvez não consigam pagar, preferem simplesmente não pedir os créditos públicos. Ao contrário do programa de financiamento à folha de pagamento nos Estados Unidos, o U.S. Paycheck Protection Program, que perdoa o empréstimo se ele for usado para pagamento de salários, os financiamentos no Brasil precisam ser pagos e são adicionados à dívida mesmo que a empresa vá à falência. Então muitos optam por demitir ou cortar salários. Luiz Soares, dono de salões de cabeleireiro e um restaurante, todos dentro de shoppings, viu sua receita desaparecer com as ordens de quarentena na cidade de São Paulo. Ele não tomou o crédito da folha de pagamento e demitiu 10 dos 25 funcionários que tinha contratado formalmente. Soares, de 68 anos, tem outras 100 pessoas que trabalham como parceiros de seus estabelecimentos e agora está renegociando os empréstimos bancários existentes. Mas continua preocupado se haverá demanda no seu restaurante e quantas pessoas poderão ficar

ao mesmo tempo dentro dos seus salões de beleza. “Não posso tomar mais empréstimos, não faço ideia de quando poderemos reabrir e qual será meu faturamento”, disse Soares. Muitos pequenos empresários estão tomando a mesma atitude. Segundo a pesquisa do Sebrae, só 40% das empresas procuraram empréstimo, embora 90% das empresas tenham perdido faturamento. Mas, mesmo os que tentam também não conseguem devido às complexas exigências do programa, que incluem que a folha de pagamento seja gerenciada por um banco e que a empresa passe na análise de risco dos maiores bancos responsáveis pelo desembolso dos recursos: Itaú Unibanco, Bradesco e Santander Brasil. Esses bancos desembolsam 15% de cada crédito, o que, segundo os críticos do programa, tornou os critérios de aprovação excessivamente restritivos, já que as instituições financeiras estão arriscando seu próprio capital e não apenas repassando dinheiro do Tesouro. “As estimativas sobre o alcance da linha de crédito para folha de pagamento foram excessivamente otimistas, a maior parte das empresas não consegue cumprir www.moneytimes.com.br

os critérios necessários para a concessão”, diz Cassio Schmidt, diretor de empréstimos de varejo do Santander Brasil. Schmidt disse à Reuters que o banco tem sido menos rigoroso nas linhas de folha de pagamento, mas que considera riscos muito óbvios, como empresas que estão há mais de 30 dias em atraso com outros empréstimos. Itaú e Bra desco preferiram não comentar o assunto.

www.obomdanoticia.com.br

BATALHA LONGA Mas muitos empresários dizem que os bancos estão simplesmente evitando o programa de crédito, que vêem como arriscado demais, e que praticamente não gera lucro. “Os bancos não querem correr o risco, eles sabem que os restaurantes ficarão em dificuldades por muito tempo,” diz Paulo Solmucci, presidente da associação Brasileira de Restaurantes, que representa 6 mil estabelecimentos. A maior parte deles não conseguiu empréstimos, diz Solmucci. Outros empresários disseram que a linha de folha de pagamento não resolve seus problemas, porque as empresas precisam pagar também aluguéis e contas de consumo. Uma das exigências é que as empresas processem suas folhas de pagamento nos maiores bancos, o que dificulta o acesso por empresas pequenas que pagam seus funcionários por transferência bancária direta, por exemplo. Para aumentar o alcance do pro

grama, o governo está considerando mudanças como autorizar empresas a tomar o crédito ainda que demitam 50% de seus funcionários, e elevar o limite máximo de receita para 50 milhões de reais, disse esta semana o presidente do Banco Central, Roberto Campos. Em resposta às reclamações dos empresários que a linha de folha de pagamento não os ajuda em outros custos, haverá uma nova linha de crédito para todas as finalidades empresariais, chamada Pronampe. Mas quem tomar o crédito via Pronampe, que ainda não está operacional, precisa começar a pagar o empréstimo no mês seguinte à concessão, o que é difícil para companhias que não têm idéia de quando poderão reabrir, segundo três pequenos empresários disseram à Reuters. E ainda que o governo tenha prometido arcar com 85% de perdas potenciais com o programa, os bancos são responsáveis pelo valor total dos desembolsos, o que os torna ainda mais cautelosos, disse um executivo à Reuters. O time econômico do governo divulgou um novo programa no fim de maio também para empresas médias, usando recursos de um fundo do BNDES. A medida, publicada na véspera, cria o Programa Emergencial de Acesso a Crédito a pequenas e médias empresas e vai garantir parte dos empréstimos feitos por bancos mediante aporte de até 20 bilhões de reais do Tesouro num fundo garantidor. Carlos Chiaroni, dono de uma loja na Galeria do Rock, em São Paulo, acha que o governo deveria fazer mais. “Se eu tivesse todas as garantias que os bancos me pedem, eu nem precisaria de empréstimo agora. Isso mostra que, se o governo não der o crédito, ninguém mais vai dar.”

Donos de bares e restaurantes buscam soluções para quando puderem reabrir com segurança

Empresários tentam adotar procedimentos para evitar a contaminação e garantir a

segurança do cliente

Marcelo Cinelli cinelli.marcelo100@gmail.com Fonte: g1.globo.com Em: xx/xx/xx bado, girava mais de mil pessoas num sábado. Um mês aqui dava mais de 15 mil pessoas. A gente está dois meses sem zero, zero clientes”, conta Humberto. A crise do novo coronavírus levou embora o agito do happy hour, no Ele suspendeu o contrato de trababairro da Vila Madalena, reduto lho dos 46 funcionários e renegoboêmio da capital paulista. Se não ciou o aluhouver ajuda, a Associação dos Bares e Restaurantes prevê que até 40% das casas da cidade e arredores não devem sobreviver à panguel em 50%. Mas o IPTU continua br.freepik.com demia. Mas os empresários do sesendo cotor não estão parados, e já correm brado – a Prefeitura de São Paulo atrás de soluções para quando for afirma que a suspensão do pagapossível reabrir com segurança. mento criaria dificuldades para “A magia do bar é que não tem to está vivendo das reservas que nunca ninguém triste, está todo guardou. mundo sorrindo, todo mundo feUma pesquisa da Abrasel-SP ouliz. Eu acho que essa magia a genviu donos de quase 400 bares e te não pode perder. A essência do restaurantes – 60% afirmaram bar é essa e empresários como eu, que, até agora, o auxílio do Goa gente está aqui para manter isso verno Federal não foi suficiente. vivo por muito tempo”, fala o emA associação lançou uma cartilha presário Humberto Munhoz. para ajudar na renegociação de Para empresários como Humberaluguéis durante a crise. to, dói na alma ver o bar completamente vazio. “Esse bar, num sáo combate à Covid-19. Humber“A situação em São Paulo, como em todo o país, está muito difícil e dramática. Os pequenos empresários têm uma reserva mínima, e essa reserva já acabou”, fala o presidente da Abrasel-SP, Percival Maricato. A Secretaria de Turismo de São Paulo, que cuida da área, afirma que elaborou junto com o setor protocolos para quando for possível fazer a reabertura. “A saída não pode ser irresponsável, porque ela nos joga de volta para perder esse esforço que foi feito até agora”, diz o secretário de Turismo/SP, Vinicius Lummertz.

Quem vai para um bar ou restaurante quer ver gente, conversar, interagir. Por isso, o delivery não compensa a queda de vendas istockphoto.com do setor. Pensando nisso, bares estão elaborando uma espécie de protocolo de reabertura, para oferecer essa experiência sem risco de contaminação.

No salão, as mesas já estão com mais de um metro de distância entre elas. Para o empresário, o distanciamento obrigatório das mesas reduzirá em até 70% a receita por metro quadrado. Para o dono de uma pizzaria, o maior desafio para o consumidor voltar a entrar no comércio será o medo, a falta de confiança. Por isso ele criou um selo para ficar na entrada, que indica que a casa segue procedimentos para evitar a contaminação. Detalhe: a ideia é que grandes indústrias de alimentação e bebida paguem essa auditoria para o pequeno empresário. São mais de 30 protocolos, elaborados com uma empresa de segurança alimentar. Eles incluem desde máscaras, distanciamento, higienização até cardápio digital e reserva antecipada para evitar filas. “A ideia é que ele [cliente] venha para que realmente tenha aquela experiência que tinha anteriormente, com local seguro”, explica o empresário Gabriel Pinheiro.

Gabriel implantou o delivery logo no início da crise. Para se diferenciar, criou entrega, com vários sabores na mesma caixa. Mesmo assim, a pizzaria só conseguiu recuperar 20% do faturamento. “Se fosse só para comer, o delivery sempre teria existido, muito mais do que o salão. O restaurante, ele é um ambiente de confraternização, um ambiente de trocas, em que as pessoas se conhecem, se divertem”, diz Gabriel. “O ser humano é um ser social. Ele quer relacionamento com outros seres humanos. E isso é possível no bar. Namorar, jogar conversa fora, escalar a seleção brasileira, dar risada. Não é a mesma coisa

comunicsoniaapolinario.com.br

na internet”, completa Percival.

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Brasil deve atingir marca histórica de empreendedorismo em 2020

Análise da série histórica da Pesquisa GEM, realizada no Brasil com o apoio do Sebrae, aponta que, este ano, país deverá ter um quarto da população adulta envolvida com seu próprio negócio

Marcelo Cinelli marca até agora e o segundo meriam de abrir um negócio próprio cinelli.marcelo100@gmail.com lhor patamar total de empreendenos próximos três anos. Fonte: revistapegn.globo.com dores (38,7% da população adulta, “Com um dos resultados da panEm: xx/xx/xx entre 18 e 64 anos) desde 2002, demia do novo coronavírus, acreA vocação empreendedora do primeiro ano da série histórica ditamos que neste ano de 2020, o brasileiro nunca esteve tão em alta desta variável. grupo dos empreendedores inie, nos momentos de crise, torna- De acordo com o último levantaciais cresça e atinja o novo recorde -se ainda mais evidente. Em 2020, mento (GEM 2019), estima-se que histórico, com uma proporção de o Brasil deve atingir o maior paexistam um total de 53,4 milhões 25% do total da população adulta. tamar de empreendedores inide brasileiros à frente de alguma Este número, segundo nossa prociais dos últimos 20 anos, com atividade empreendedora, envoljeção, será puxado pelas mulheres, aproximadamente 25% da popuvidos na criação de um novo empelas pessoas negras, em geral, os lação adulta envolvida na abertupreendimento, consolidando um grupos que mais costumam ser ra de um novo negócio ou com novo negócio ou realizando esforafetados pelo crescimento do deum negócio com até 3,5 anos de ços para manter um empreendisemprego”, comenta o presidente atividade.O recorde estimado é mento já estabelecido. do Sebrae, Carlos Melles. Esses verificado de acordo com a anáOs indicadores da GEM 2019, reanúmeros reforçam, de acordo com lise da série histórica da pesquisa lizada em 55 países e que no Brasil Carlos Melles, a importância de Global Entrepreneurship Monitor tem o apoio do Sebrae, confirmam que as políticas e os programas (GEM), que aponta aumento do uma trajetória de retomada do voltados ao empreendedorismo empreendedorismo inicial, prinempreendedorismo inicial no país sejam suficientemente abrangencipalmente em períodos de recesapós a queda registrada entre 2016 tes de modo a abarcar os mais são, como os que ocorreram entre e 2018. O aumento significativo na diversos perfis de aspirações e exos anos 2008-2009 e entre os anos taxa de empreendedores iniciais, pectativas ligadas ao tema. 2014-2016. em 2019, se deve ao expressivo Brasil em Destaque Neste ano, estima-se que a crise aumento na taxa empreendedores As taxas de Empreendedorismo sem precedentes, causada pelo nascentes, com uma expansão de Inicial, Estabelecido e Total regisavanço da pandemia do novo co6,4 pontos percentuais em relação tradas na pesquisa GEM de 2019, ronavírus, deve impulsionar o núa 2018. colocam o Brasil em uma posição mero de pessoas que vão buscar O estudo revelou ainda que a taxa de destaque entre os 55 países que o empreendedorismo como uma de empreendedorismo potencial participaram do levantamento. O alternativa de renda. Em 2019, a em 2019, foi de 30,2%, signifiBrasil apresenta a 4ª maior Taxa GEM apontou que o país atingiu cando que, de cada 10 brasileiros de Empreendedorismo Inicial – 23,3% de taxa de empreendedoadultos que não são considerados negócios de até 3,5 anos de exisrismo inicial, considerada a maior empreendedores, três deles gostatência - (TEA=23,3%) entre

os países incluídos da pesquisa. Essa marca é superior às registradas, por exemplo, nos países do BRICS, EUA, Colômbia, México e Alemanha. Considerando a Taxa de Empreendedores Estabelecidos – negócios com mais de 3,5 anos de existência - (TEE=16,3%), o Brasil apresenta a 2ª maior marca Global. O resultado também coloca o país em posição de liderança entre os BRICS, EUA, Colômbia, México e Alemanha. Destaque semelhante é o alcançado com a Taxa Total de Empreendedorismo, onde o Brasil apresenta a 4ª melhor marca (TTE=38,7%) do mundo e a maior taxa entre os BRICS. Motivos para empreender Em 2019, a pesquisa GEM apresenta uma inovação ao avaliar a motivação para começar um novo negócio. Em lugar das categorias “por necessidade” e “por oportunidade”, a pesquisa passou a considerar novas possibilidades. Foram apresentadas quatro afirmações aos empreendedores, para que eles se manifestassem positiva ou negativamente em relação a cada uma delas. Quase 90% dos empreendedores iniciais brasileiros concordam (total ou parcialmente) que a escassez de emprego constitui uma das razões para desenvolver a iniciativa empreendedora com a qual estão envolvidos. Em comparação aos outros 54 países que participaram da pesquisa, o Brasil está entre os 10 países que mais consideram a escassez de emprego como fator motivador para empreender, junto com África do Sul e Índia, que fazem parte do BRICS. Com a pandemia, estima-se que essa motivação ganhe ainda mais relevância neste ano. Da mesma forma, pouco mais da metade aponta que “fa- zer a diferença no mundo” (contribuir para um mundo melhor) foi um dos motivos que os levou a empreender. Em contraposição, pouco mais de um terço dos empreendedores confirmou que a ambição de construir uma grande riqueza ou obter renda muito alta está presente entre as motivações. E, por fim, um quarto dos empreendedores também cita que se envolveu em um novo negócio para dar continuidade a uma tradição familiar. A pesquisa GEM também analisou a motivação para empreender a partir dos critérios de gênero, raça e faixa etária. A escassez de empregos foi o fator motivacional escolhido pela maioria das mulheres, dos negros, e entre os que têm entre 35 e 54 anos. Apesar das dificuldades no mercado de trabalho, são as mulheres em sua maioria, com 53%, que acreditam que “fazer a diferença no mundo” é motivação para empreender, sendo que a proporção é maior entre as pessoas brancas e jovens. No grupo dos homens, 42%, são mais motivados por construir riqueza ou obter maior renda ao empreender. A tradição familiar como razão para começar um novo negócio destaca-se entre os mais velhos, entre 55 e 64 anos. Principais resultados GEM (2019) Em 2020, estima-se que o Brasil deve atingir o maior patamar de empreendedores iniciais dos últimos 20 anos com um quarto da população adulta do país envolvida com o empreendedorismo por causa da crise causada pelo avanço da pandemia do novo coronavírus. - Em 2019, 55 países participaram da pesquisa e o país atingiu a maior marca de Empreendedorismo Inicial da sua série histórica

(23,3% da pop. adulta). - O Brasil atingiu a 2ª maior marca de Total de Empreendedores da sua série histórica (38,7% da pop. adulta). - 53,4 milhões: é a estimativa do número de pessoas adultas (com 18 a 64 anos) que já tinham um negócio (formal ou informal) e/ ou que fizeram alguma ação, em 2019, visando ter um negócio no futuro. - O Brasil apresenta a 4ª maior Taxa de Empreendedorismo Inicial (TEA=23,3%) entre os países participantes da pesquisa. - O Brasil apresenta uma Taxa de Empreendedorismo Inicial (TEA=23,3%) superior aos países do BRICS, EUA, Colômbia, México e Alemanha (países selecionados). - O Brasil apresenta a 2ª maior Taxa de Empreendedores Estabelecidos (TEE=16,2%) entre os 55 países que compõem a pesquisa. - O Brasil apresenta uma Taxa de Empreendedores Estabelecidos (TEE=16,2%) superior aos países do BRICS, EUA, Colômbia, México e Alemanha (países selecionados). - O Brasil apresenta a 4ª Taxa Total de Empreendedorismo (TTE=38,7%) do mundo e a maior taxa entre os BRICS. - O Brasil está entre os 10 países que mais consideram a escassez de emprego como fator motivador para empreender, junto com África do Sul e Índia, que fazem parte do BRICS. - As mulheres, pessoas negras e entre 34 e 55 anos, são as que mais empreendem por motivos de escassez de emprego. - “Ter seu próprio negócio” é o 4º sonho mais citado (37%), ... Superando, inclusive, “fazer carreira numa empresa” (23%).

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