Jornal Correio - Edição 1312

Terça e Quarta-Feira, 16 e 17 de julho de 2019 | Imperatriz-MA | Edição 1312 | Ano VIII

Reprodução/Internet

Confira o especial de aniversário de Imperatriz do Jornal Correio. Págs. 02 a 05

02 ESPECIAL

Imperatriz-MA, Terça e Quarta-Feira, 16 e 17 de julho de 2019

Ciclo do arroz Ciclo da Madeira Com o fim do asfaltamento da Belém-Brasília, Imperatriz passou a ser dotada não só de navegação fluvial e aérea, mas também de boas estradas, consolidando-se, na década de 70 e 80, como polo de abastecimento comercial de todo o sul maranhense, do sul do Pará e do norte de Goiás. E foi nesta época que teve início o chamado Ciclo da Madeira.

“Já era possível transportar as inúmeras riquezas da flora tocantina, em especial as nobres e centenárias árvores”, diz o livro. Assim, a essa atividade econômica atraiu para Imperatriz milhares de pessoas interessadas na exploração de madeira. Foi nesta época que começou a ocorrer o desenvolvimento urbano da cidade.

A partir da década de 1950, Imperatriz deixou de ser apenas um ponto de passagem para outras cidades e passou a atrair também mais moradores. “Os que chegavam ao município se encantavam com as exuberantes florestas, terra liberta, sem dono, onde poderiam realizar os sonhos acalentados”, diz trecho do livro.

“Imperatriz recebeu 4.247 migrantes, quase a metade de toda a sua população à época”, acrescenta ainda.

As famílias migrantes ocuparam a região oeste do município, descobrindo que a terra era propícia para o plantio de arroz. Foi assim que Imperatriz transformou o Maranhão no maior produtor de arroz do país. “E assim surgiu a Estrada do Arroz, pois era uma via que facilitava o transporte dos grãos”, acrescenta Adalberto Franklin. Como em todos os ciclos aqui citados, o produto sofreu queda em produção e venda.

Tempos atuais Imperatriz passou por cincos principais ciclos econômicos e com sua posição privilegiada tornou-se um ponto de referência de negócios e comércio. Hoje, a cidade possui o segundo maior PIB do Maranhão, onde a maioria vem do terceiro setor: comércio e serviços; em seguida vem a indústria e, por último, a agropecuária.

A cidade está atualmente situada na área de influência de grandes projetos, como a indústria de celulose da Suzano Papel e Celulose, a mineração da Serra dos Carajás (Marabá/Paraupebas), a mineração do igarapé Salobro (Marabá/Paraupebas), a Ferrovia Carajás/Itaqui, a Ferrovia Norte-Sul, e as indústrias guzeiras (Açailândia).

IMPERATRIZ DE CICLOS: DE SIBÉRIA MARANHENSE À SEGUNDA MAIOR CIDADE

Ciclo do Gado Definido como primeiro ciclo econômico de Imperatriz, o ciclo do gado colocou a cidade, que até então era uma vila recém-fundada no mapa. Na época, os colonizadores da região se dedicavam principalmente a criação de gado.

Por falta de estradas que conduzissem a mercadoria, a venda era difícil. Segundo Adalberto Franklin, “na metade do século XIX, período da fundação da povoação de Santa Teresa, (Imperatriz), o caudaloso Tocantins era a única via de comunicação possível à região”. Por sua localização privilegiada, e por crescer às margens do rio, foi proposto para a então vila Santa Tereza a abertura de uma estrada, que facilitou o transporte do gado na região.

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maior entroncamento comercial, energético e econômico do país, e o segundo maior centro populacional do estado completa hoje (16) 167 anos de fundação. O que começou com uma expedição pelo Rio Tocantins, que levou Frei Manoel Procópio a essas terras, evoluiu para uma vila, depois para uma cidade.

Diversos já foram os nomes de Impera-

triz, primeiro conhecida como Vila Santa Tereza, depois apelidada de “Sibéria Maranhense” por seu difícil acesso e exclusão do resto do estado, e até famosa como “terra da pistolagem”, para só então ser a “Princesinha do Maranhão”.

Foram 167 anos de histórias e diferentes fases de evolução.

Acompanhe abaixo os principais ciclos da nossa história, de acordo com a obra “Apontamentos e fonte para a história econômica de Imperatriz”, do historiador Adalberto Franklin:

Ciclo da borracha Foi novamente a localização privilegiada de Imperatriz que a fez entrar no chamado ‘ciclo da borracha”. Segundo a obra de Adalberto Franklin, por ser um portal para Amazônia, a já chamada Vila da Imperatriz “na condição de porto e localidade mais próxima tornou-se o ponto de entrada para a leva de imigrantes que sonhavam enriquecer na extração do caucho”.

Segundo o historiador, foi um ciclo de ouro para Imperatriz, que enriqueceu junto com a busca pelo látex amazônico extraído das seringueiras. O ciclo durou cerca de 15 anos, e se encerrou junto com “a dramática derrocada do preço da borracha”, de acordo com Adalberto Franklin.

Ciclo da Castanha Com o declínio da borracha, a castanha-do-pará assumiu a condição de principal produto da região. Já elevada à condição de cidade, o comércio da castanha “levou muitos imperatrizenses aos castanhais. A população masculina praticamente desaparecia da cidade durante seis meses do ano, internada nas matas paraenses”, diz trecho do livro.

Foi durante este ciclo que Imperatriz passou a ser conhecida como Sibéria Maranhense, devido ao “isolamento do restante do Estado e do País. A comunicação e o comércio de Imperatriz com as demais regiões maranhenses eram praticamente nulos”, explica Adalberto Franklin.

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ESPECIAL 03

Imperatriz-MA, Terça e Quarta-Feira, 16 e 17 de julho de 2019

Um pesquisador e pr o existiu de 1940 a 19 fessor 55 u rela m g ta arim qu po e em de di

Daniela Souza

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Como se formam os diamantes À base de carbono, os diamantes se formam a 150 quilômetros de profundidade, em áreas submetidas a elevadíssimas temperaturas e condições de temperatura estáveis. Há dois tipos de diamantes, o primário e o secundário. O primeiro é encontrado em rochas e tem produtividade bem maior que o segundo. O Brasil estreou nesse mercado ano passado, após descoberta da mina de Nordestina, no interior da Bahia.

O diamante secundário é geralmente encontrado em rios e explorados por cooperativas de garimpeiros.

Até 2016, apenas esse tipo de diamante era produzido no Brasil. Veja abaixo como são formandos os diamantes. (O Globo)

Reprodução

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A

s histórias de Imperatriz perpassam não só o viés religioso, mas também a cultura popular e as formas de trabalho existentes na região. Era por volta de 1940 quando moradores da então Vila Sumaúma, atual município Ribamar Fiquene, soube da existência de um ‘Garimpo de Diamantes’.

A notícia se espalhou e logo pessoas dos estados do Pará e Ceará também resolveram ‘tentar a vida por essas bandas de cá’. O professor Francisco Pinheiro Pimentel (conhecido como Kiko Pimentel) relatou em seu Trabalho de Conclusão de Curso em Ciências Humanas da Univeridade Federal do Maranhão (UFMA/Imperatriz), apresentado no dia 3 de julho, a história desse garimpo.

Segundo ele, o questionamento que motivou o registro foi: Por que o garimpo não está registrado nos livros que contam a história de Imperatriz ou Montes Altos? “Eu tive a oportunidade de morar no município de Ribamar Fiquene de 2011 a 2017, no qual eu era concursado. Durante esse período eu pude acompanhar e conviver com diálogos que a cidade teria surgido em função de um garimpo. Na década de 1940 e 1950”.

Kiko Pimentel relata que virou corriqueiro o assunto e resolveu pesquisar e conversar com os moradores do município. “Fui atrás dessas pessoas que tinham relação com a garimpagem.

Conversei com garimpeiros e pessoas que pudessem me direcionar a esses sujeitos”.

Não demorou muito, Pimentel teve contato com um dos vendedores de sumos alimentares no garimpo. O vendedor viveu no garimpo e conta que outras pessoas da cidade também tinham uma relação muito forte com a garimpagem.

“Juntei

curiosidade

todas essas informações (referências bibliográficas e entrevistados) e comecei a encaixa-las na minha pesquisa.

Dividi minha escrita do trabalho do TCC em três capítulos”, ressalta.

Segundo ele, o início do garimpo até 1955 era correspondente ao município de Imperatriz. A partir de 1955 o município passa a ser de Montes Al-

tos, até 1994. Em 1994 o município passa a ser ‘Ribamar Fiquene’. Mas nesse período da década de 1940 fazia parte de Imperatriz.

“Encontrei na obra de Adalberto Franklin que o prefeito Ribamar Fiquene teria ido ao garimpo e declarou medidas específicas. O comércio iniciou o processo de expansão, sobretudo a venda de carne de boi. É uma história de Imperatriz. História viva! Me espanta isso não constar em registros. Não sei por qual motivo. Talvez pela dificuldade de pesquisar um assunto que é tão antigo. Eu me prestei esse desafio baseado na obra de Adalberto Franklin de 2008, que é o pontapé que me certificou de que teve alguma coisa; então consegui fazer essa relação m u i t o forte a cidade de Imp e r a triz, e conclui que teve um garimpo de diamantes na década de 1940 até 1960”, relata Kiko Pimentel.

De acordo com o professor, os garimpeiros entrevistados relataram que o garimpo de diamantes atraiu mais de 5 mil homens,

durante o período de 20 anos. Inclusive não só do município de Imperatriz, mas de Grajaú, de Barra do Corda, pessoas do Piauí, do Ceará e dos estados mais próximos como o Pará.

“Isso movimentou muita gente. Talvez, não tenha tanta notoriedade porque as ferramentas de comunicação e as informações não circulam com tanta facilidade como hoje, mas o garimpo atraiu muitas pessoas”.

Para se chegar ao garimpo, não existia a opção via terrestre. O acesso ao local era por meio do Rio Tocantins. Depois de 1954, em diante, com a entrada da BR 010, os primeiros trajetos passaram a usar o transporte terrestre para garimpar. Mas o principal translado era pelo Rio Tocantins.

“Foi um garimpo que é a história viva de imperatriz. História viva da região.

História viva de Montes Altos, sobretudo, de Ribamar Fiquene. Segundo as minhas conclusões, o garimpo não teria surgido em função de outra coisa que não tenha sido o próprio garimpo. Eram dois espaços de garimpagem: o garimpo do Clementino, até o final de 1948 diminuem a produção. Então eles migram para um outro achado que é em Sumaúma, considerado o segundo garimpo”.

Processo emancipatório - O nome é Sumaúma em razão de um riacho existente na região. Na beira desse riacho tinha uma árvore com o nome Sumaúma. Na Amazônia se conhece como Samaú-

m a .

“A referência era: onde é o novo garimpo? É lá no riacho. No pé de Sumaúma. Aí foi ficando e surgiu o povoado Sumaúma”, explica o professor.

Na década de 1994, quando o município pleiteia a emancipação, os moradores queriam batizar com o nome Sumaúma. Mas, as burocracias que tiveram não permitiram. Na época, o então governador da região tocantina, Ribamar Fiquene, foi sugerido através da então presidente da Câmara, Nilda lucena, que mudasse o nome de Sumaúma para o nome do governador.

O professor relata que isso causou um ego pessoal, e claro que ele se interessou, as burocracias foram mais leves. A pesquisa para contar a história do garimpo de diamantes foi desenvolvida durante dois anos e Kiko Pimentel chegou à conclusão que o garimpo, na oportunidade, era município de Imperatriz até 1955.

“Deixou de ser de Imperatriz e passou a ser do município de Montes Altos.

Inclusive, além de Montes Altos, foram 13 municípios no total daqui da Região Tocantina, mais Ribamar Fiquene que deixou de ser município de Montes Altos em 1994, por meio da Lei Estadual de expansão e emancipação de diversos municípios do estado”.

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04 ESPECIAL

Imperatriz-MA, Terça e Quarta-Feira, 16 e 17 de julho de 2019

HEMERSON PINTO

NAS RUAS DA CIDADE: QUEM FAZ IMPERATRIZ HOJE Jornal Correio

O Doutor das Panelas atende no ‘hospital’ da Feira da Nova Imperatriz

Hemerson Pinto

Foi nas ruas de Imperatriz que o Chico encontrou peças para construir as instalações do ‘Hospital das Panela’

Homero: o condutor que dirige no banco do passageiro Instrutor de autoescola, é nas ruas de Imperatriz que o ele passa todo o dia formando bons condutores Ajudar pessoas a superarem o medo do volante e encararem o trânsito cada vez mais complicado, é a missão de Homero Cândido de Queiroz nas ruas de Imperatriz.

No vai e vem do trânsito da segunda maior cidade do Maranhão, ele mostra a paciência que trouxe no sangue e a preserva nos 40 anos de “Professor Homero”.

Na adolescência, lá em Orós no Ceará, ali já ensinava muita gente andar os primeiros metros conduzindo um carro.

Metros que se prologaram em quilômetros e estes quilômetros o trouxeram para o Maranhão em 1970, onde se profissionalizou para ganhar a vida com o que mais gosta de fazer: Dirigir no banco do passageiro.

Na colaboração com a cidade de Imperatriz, pelas ruas é impossível calcular o número de motoristas que já sentaram no banco do condutor ao lado de Homero e sob suas orientações.

O tom de voz, firme, o olhar tranquilo e a sensibilidade com os pedais de instrutor, em incontáveis quilômetros percorridos na cidade que escolheu para viver e contribuir com o crescimento, fizeram dele um imperatrizense. Que vive as ruas.

Em Imperatriz chegou em 1980 para ficar apenas 30 dias. Mas é aquela expressão popular muita usada por aqui: “bebeu da água do (rio) Tocantins, um dia volta”. Nem precisou. Ficou de vez para dirigir a Auto Escola Nacional.

Aqui também, pelas ruas, já atuou como examinador de trânsito. E se este trânsito da Imperatriz de 167 anos tem seu problemas, suas bagunças, a culpa não é dele. O professor Homero ensinou direitinho.

Das boas lembranças? “Certa vez, habilitei uma senhora que ficou muito feliz em conquistar a carteira de habilitação. Naquela época, ela disse que eu seria o responsável por habilitar os filhos e netos dela. Como profecia, dito e feito. Há muitos casos em que já habilitei famílias de três gerações. Também tem história de casais que se conheceram assistindo minhas aulas teóricas na sala de aula, namorou, casou e hoje trazem os filhos para eu habilitar”.

Que os 40 anos de profissão se tornem 50, 60, 70 pelas ruas de Imperatriz e se prologuem como os quilômetros se prologaram ao longo da vida do bom motorista que dirige no banco do passageiro.

Francisco Gomes não é mais um personagem das ruas de Imperatriz, mas merece aqui um cantinho, algumas linhas, dentro da proposta de contar a vida de pessoas que contribuíram e contribuem com o crescimento da princesa do Tocantins.

Em tempos de boa saúde, quando Chico – assim ele é conhecido – deixava a vida de feirante da Nova Imperatriz, desgastado com o fim da primeira versão do Mercado, lá pelo final dos anos 90, foi nas ruas que ele encontrou a saída.

Um pedaço de ferro daqui, outro de madeira dali, um parafuso, outro parafuso, dois pregos, um rolamento, um pneu velho para reutilizar a borracha. Nas ruas de Imperatriz, Chico encontrou material suficiente para melhorar o que ele já fazia no dia a dia, ali mesmo na feira para ajudar donas de casa que vinham correndo pelas ruas, “desesperadas”, pedindo socorro com a panela que não pegava mais pressão, que teve o cabo quebrado ou que furou.

Foi caminhando nas ruas que Chico encontrou tudo o que precisou para montar o Hospital das Panelas e, depois de ‘formado’ na área, fazer suas ‘cirurgias’, precisas e imprecisas, com máscaras no rosto, em macas tortas, em mesas cirúrgicas com laminas cortantes, afinadas, que podem cortar um corpo humano ao meio, mas foram feitas pelo ‘Doutor Chico’ apenas para cortar panelas.

Chico inventou: “fiz as coisas aos poucos, inventei a máquina de cortar panelas de pressão e delas fazer frigideira, bacias, papeiros. Tenho laboratório para desempenar panela, parafusar, tudo com coisas que fui achando na rua, pegando daqui, olhando ali, até montar meu hospital. Que não é meu. É de Imperatriz”, a oficina de bugigangas, porém, muito valorizada por quem a conhece e já se utilizou dos serviços.

No hospital do Chico, com equipamentos feitos com peças retiradas das ruas, não falta faísca e as vezes sobra fumaça. Assim o Chico, com seu hospital improvisado, mas onde não falta atendimento e nem ‘remédios’, levou o nome de Imperatriz ao cenário nacional com sua história no Domingo Espetacular no quadro Achamos no Brasil, na Rede Record, e no Mais Você, da Ana Maria Braga, na Rede Globo.

Doutor Chico não teve a chance de se virar nos 30 com o Faustão.

Até pensou em uma máquina e fez ajustes para tentar cortar sete panelas em 30 segundos. Seria mais uma boa história que começou nas ruas de Imperatriz contada para todo o Brasil.

Hemerson Pinto

A sorte pode caminhar pelas ruas de Imperatriz ao lado da Roseana A vendedora de cartelas de sorteio de prêmios faz das ruas da cidade a oportunidade para levar o pão para casa e fazer amizades Roseana Viana da Silva é mais um exemplo de imperatrizense batalhadora. Acorda cedo. Trabalha muito. Escolheu as ruas da cidade como o caminho a ser percorrido em busca do pão de cada dia e, principalmente, da alegria, combustível necessário para encarar os problemas da vida.

“A gente acaba aprendendo, caminhando pelas ruas, ouvindo as pessoas, e sabendo que muita gente passa situação como a nossa e até pior. Precisamos aprender a dar valor ao que temos”, comenta a vendedora de cartelas de sorteio de prêmios.

Quando convidada para contar um pouco sobre sua história ao Jornal Correio, Roseana aceitou, desde que a foto permitisse ela exibir sua ferramenta de trabalho, “o meu ganha pão” como ela diz. É com as cartelas que todos os dias ela percorre as ruas da região do Grande Santa Rita e a Nova Imperatriz. Caminha ou vai pedalando. Oferece as cartelas e torce para que os compradores se tornem ganhadores. “É o que eu espero que aconteça”.

Roseana, pelas ruas, também leva o guaraná da Amazônia, produto muito consumido e que combina com o calor do imperatrizense.

Mãe de uma menina de seis anos, nossa personagem conta que ao sair para trabalhar sempre deixa a filha com o pai da criança, ou com a avó materna. “Confio apenas neles para cuidar dela enquanto eu trabalho”, na rotina que a leva por pelos menos três horas diárias pelas ruas da cidade.

Antes de vender cartelas e guaraná da Amazônia nas ruas, Roseana era babá, quando solicitada por amigas que não tinham com quem deixar os filhos para trabalhar. “Mas vendendo as cartelas e o guaraná eu ganho mais dinheiro, e nas ruas posso conversar com as pessoas”.

No dia da entrevista com Roseana a encontramos em frente ao Parque de Exposições Lourenço Vieira da Silva. No dias da Expoimp ela aproveitou a movimentação na frente do parque para levar seus produtos.

ESPECIAL 05

Imperatriz-MA, Terça e Quarta-Feira, 16 e 17 de julho de 2019

beira rio Descendo as ladeiras da rua mais antigas de Imperatriz, Rua XV de Novembro, chega-se à Beira Rio cartão postal da cidade, onde qualquer um pode se deparar com uma vista majestosa do rio Tocantins. A Avenida João de Deus Fiquene, conhecida como Beira Rio, proporciona à comunidade diversão e lazer ao ar livre.

Foi no começo dos anos 1990 que máquinas passaram a trabalhar na construção da Avenida, uma obra aprovada naquela época pelo então governador do estado do Maranhão, José de Ribamar Fiquene. O nome da avenida é uma homenagem ao filho mais novo do Ex-governador, que havia falecido por afogamento em uma chácara as margens do rio Tocantins no início dos anos 1970.

A avenida é um ponto de encontro para turistas e imperatrizenses às margens do rio Tocantins e já foi palco de diversos eventos ao longo dos anos. Possui uma infinidade de barracas de comidas típicas, camelôs, peixarias, bares, boates e quiosques que dividem espaço dentro e fora da Beira Rio. Recentemente, ocorreu uma grande reforma no local, e este passou a ter uma das maiores praças públicas do estado (cerca de 20 mil metros quadrados), um parque infantil com um foguete de 25 metros de extensão e 10 metros de altura, que oferece às crianças um espaço gratuito de lazer e de qualidade. Um dos diferenciais da obra é a academia ao ar livre, espaços para caminhada e quadras de esporte, ambientes para a prática de atividades físicas, proporcionando, além do lazer, mais saúde à população.

“TRABALHAR PARA MIM NÃO É NECESSIDADE, É UMA TERAPIA” - As 17h da tarde de 25 de junho de 2019, Francisco Alves de 62 anos estava sentado em sua cadeira de plástico observando a movimentação de pessoas indo e vindo de todas as direções e contemplava o belíssimo pôr do sol que tinha como plano de fundo na Avenida João de Deus, mais conhecida como Beira Rio, o ponto turístico mais movimentado da cidade de Imperatriz.

Bastante relaxado em sua cadeira Fran-

um especial dos alunos do curso de jornalismo da ufma de imperatriz

L U G A R ES DE

cisco, um homem de semblante alegre, conta em entrevista um pouco sobre sua história de vida em Imperatriz e especificamente sobre seu trabalho naquele local que ele tanto gosta. Trabalhando há 18 anos com aluguel de brinquedo inflável, Francisco começou com esta atividade pois estava parado e não havia conseguido outra ocupação. Possuía apenas o ensino médio completo, mas viu no aluguel de brinquedo inflável uma ótima opção pessoal de trabalho e uma forma de faturar dinheiro.

Francisco se dedica de alma e coração ao seu trabalho, que apesar de simples, é uma ocupação que lhe traz muita satisfação. “trabalhar pra mim não é necessidade, é uma terapia”, afirma sorridente.

Porém, este não é seu único sustento, pois ele diz que viver apenas disso não dá pra s e

ter muita qualidade de vida, por isso também é lojista. Sua carga horária as vezes chega a 18 horas diárias. Pela manhã se dedica ao trabalho comercial e ao final da tarde, todos os dias da semana, ele parte para a Beira Rio. Há pouco tempo, o local passou por uma reestruturação por conta de sua mal infraestrutura, visto que colocava em risco a segurança de quem frequentava. Novas praças, parques, equipamentos de ginástica foram colocados na grande Beira Rio. Mas, o fluxo de crianças que frequentavam os brinquedos do Senhor Francisco diminuiu e consequentemente seu faturamento diário, a partir do momento em que o lugar passou a ter um playground.

Mesmo assim, Francisco entende que é uma

alternativa para os pais que não possuem condição de pagar o aluguel e como trabalhador dedicado, não desistiu de seu negócio, já que foi por meio deste que ele conseguiu e consegue sustentar sua filha, que atualmente vive em São Paulo.

Francisco ajudou sua filha a se formar em medicina, e ele confessa que essa era a profissão que ele queria para si, mas não foi possível por vim de família de baixa renda. Ele se orgulha da filha e de todo o seu trabalho diário até aqui.

Para ele imperatriz é uma cidade “que tem mais a oferecer” à população em comparação as cidades vizinhas, pelos pontos turísticos e as oportunidades de trabalho informal.

PRÁTICA QUE GERA LUCRO - Uma das práticas que ficou bastante famosa após a reforma que a Beira Rio passou, pois esta possibilitou um novo espaço de lazer, de exercícios e de esportes, foi o aluguel de patins.

EXPEDIENTE Ruilan Santos Editor

Natália Paulo Repórter

Juliana Carvalho Ana Catharina Repórter Fotógrafa

Rennan Oliveira Fotógrafo

A pioneira dessa atividade na cidade de Imperatriz foi a comerciante Ellen Braga, de 43 anos, nascida e criada em Imperatriz. Ellen conta que teve a ideia de trazer esse tipo de atividade para cá quando estava em uma viagem com sua família na cidade de São Luís – Ma. Vendo muitas pessoas andando de patins de aluguel em uma praça da capital, pensou que talvez essa ideia funcionasse em Imperatriz e que seria um negócio rentável, já que em Imperatriz não havia um empreendimento como este. Então ela resolveu tentar, imaginou que a Beira-Rio seria um bom lugar para começar o negócio por causa do novo espaço propício para a prática de esportes.

Iniciou um pouco desacreditada, com poucos patins no porta-malas do seu carro, partiu para o estacionamento da Beira-Rio e depois de um curto período de tempo, quando se deu conta, o negócio já era um grande sucesso e cada vez mais vinham pessoas para alugar seus patins por alguns minutos.

Aproximadamente um ano depois ela conseguiu abrir um ponto próximo na Avenida Beira-Rio, para funcionar como seu ponto de aluguel.

Pedro Henrique, de 18 anos, trabalha na beira rio há mais de um ano com o aluguel de patins no ponto ao lado do de Ellen. Ele conta que logo após a reforma, a beira rio era bem mais movimentada. “Todo dia parecia domingo”, conta relembrando suas memórias.

Com o passar do tempo o fluxo de pessoas foi diminuindo, a maior concentração segundo ele é no sábado por conta da feirinha e dos shows que acontecem nela. Para Pedro não há competição entre os pontos, o preço do aluguel é tabelado, exceto pelas promoções que cada um oferece. O local ainda oferece instrutor para os iniciantes.

Em conversas rápidas com visitantes, moradores locais, vendedores e com outras pessoas que exercem atividade no local, notamos que quem trabalha na beira rio considera o local seguro, mas quem está a passeio não acha o policiamento atual insuficiente.

Ouvimos também reclamações sobre o espaço ocupado pelos ambulantes que impede o uso do estacionamento por inteiro. A maioria considera o local agradável até mesmo para um piquenique ao pôr do sol ou ler um bom livro, além dos vários eventos que ali acontecem todos os anos e periodicamente.

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ESPORTE 07

Imperatriz-MA, Terça e Quarta-Feira, 16 e 17 de julho de 2019

Vitória e combinação de resultados coloca o Imperatriz no G-4

Na Marca do Pênalti Por Carloto Júnior

Com vitória sobre o Treze-PB por 2 x 1 e empate entre Santa Cruz e Botafogo, o Cavalo de Aço está no G-4 da Série C ASSESSORIA/SID

CARLOTO JUNIOR

A

vitória do Imperatriz, por 2 x 1, sobre o Treze-PB, em Campina Grande, e o empate em 1 x 1 entre Santa Cruz-PE e Botafogo-PB, em Recife, ambos no domingo, reconduziram o Imperatriz ao G-4 do Grupo A do Campeonato Brasileiro da Série C. O Cavalo de Aço chegou aos 18 pontos e assume a quarta colocação do grupo. Com a vitória, o Imperatriz ultrapassou Botafogo e Santa Cruz, que ficaram no empate em 1 x 1, e somam 17 pontos, ocupando a quinta e sexta colocação respectivamente.

Quando encerrou o 1º tempo do jogo com o Treze, onde vencia por 1 x 0 (Foto), o Imperatriz chegou a ocupar a 3ª colocação, empatando com o Sampaio, ambos com 18 pontos, mas com melhor saldo de gols. Com o início do jogo entre Sampaio x Globo-RN, o Tubarão

passou a somar 19 pontos, com o Cavalo de Aço caindo para a 4ª posição. Para retornar a 3ª posição, o Imperatriz precisava que o Sampaio fosse derrotado pelo Globo e que Santa Cruz e Botafogo empatassem. O Sampaio venceu por 2 x 0 e Santa e Botafogo empataram Classificação - O Ferroviário lidera o Grupo A com 23 pontos (não computado o jogo com o Náutico na noite desta se-

gunda-feira). O Confiança, com 21 pontos, é o segundo colocado, já que tem saldo de gols melhor que o Sampaio, que é o terceiro com a mesma pontuação.

O Imperatriz fecha o G-4 com 18 pontos. Botafogo e Santa Cruz, ambos com 17 pontos, ocupam a quinta e sexta colocação respectivamente. O sétimo colocado é o Náutico com 15 pontos. Globo (10) é o oitavo, enquanto ABC e Treze são os dois últimos,

com 9 pontos.

Próximos jogos A 13ª rodada começa na quinta-feira (18), com Sampaio x Santa Cruz as 20h no Castelão, em São Luís. No sábado (20) tem Globo-RN x Ferroviário no Barretão, e Botafogo x ABC no Almeidão, ambos às 17h. Confiança e Imperatriz, às 16h, no Batistão, e Náutico e Treze às 18h, nos Aflitos, fecham a rodada no domingo (21).

Uma marca para... ...respeitar. O Imperatriz é o time com o segundo melhor ataque no Campeonato Brasileiro juntando as séries A, B e C, perdendo apenas para o Flamengo. O Cavalo de Aço está a frente de 19 equipes da Série A, 20 da Série B e 19 da Série C, ou seja, tem o melhor ataque do que 58 times das três principais divisões do futebol brasileiro, sem contar com a Série D. Na Série A, em dez jogos, o ataque do Flamengo marcou 21 gols e a defesa sofreu 10, saldo de 11 gols. O líder Palmeiras tem o 2º melhor ataque da Série A, com 19 gols. Na Série B, em nove rodadas, o melhor ataque é o da Ponte Preta, com 15 gols, a defesa sofreu 9, saldo de 6 gols.

O 2º melhor ataque são de Bragantino-SP e Sport-PE, com 14 gols. Já o ataque do Cavalo de Aço marcou 20 gols e a defesa sofreu 15, saldo de 5 gols. O 2º melhor ataque da Série C é o do Ferroviário, com 18 gols. Para quem ainda está debutando nas competições da CBF é uma marca que merece registro e aplausos. Parabéns ao trabalho da comissão técnica, jogadores e diretoria.

Imperatriz vence mais uma fora de casa no Brasileiro da Série C Manoel Cristiano e Gabriel Caju marcam na vitória por 2 x 1 do Cavalo sobre o Galo CARLOTO JUNIOR

ESTADO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DA REGIÃO TOCANTINA DO MARANHÃO – UEMASUL AVISO DE LICITAÇÃO PREGÃO PRESENCIAL

A COMISSÃO SETORIAL DE LICITAÇÃO - CSL/UEMASUL, através de sua Pregoeira na forma da Lei Federal 10.520/02 e Lei nº 8.666/93 realizará em seu auditório, localizado na Rua Godofredo Viana, nº 1.300, Centro, Imperatriz/MA, licitação na modalidade PREGÃO PRESENCIAL, do tipo MENOR PREÇO GLOBAL, de interesse da UNIVERSIDADE ESTADUAL DA REGIÃO TOCANTINA DO MARANHÃO - UEMASUL, conforme a seguir discriminado:

DATA

HORA

PROCESSO

PREGÃO PRESENCIAL

06/08/2019

09h

063790/2019

009/2019

Objeto: Contratação de empresa especializada na prestação dos Serviços de Limpeza, desinfecção, higienização e conservação de áreas (internas e externas nas instalações físicas e mobiliárias) e serviços de jardinagem, com fornecimento de mão de obra, materiais e equipamentos, para atender a Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão UEMASUL. Informa ainda que o edital e seus anexos estarão disponíveis aos interessados no site da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão, através do site da UEMASUL www.uemasul.edu.br/csl.php, onde poderão ser consultados e adquiridos gratuitamente. Esclarecimentos adicionais no mesmo endereço e pelo telefone (99) 9.8414-4287, no horário das 14h às 18h.

Imperatriz/MA, 15 de julho de 2019 Jailma Cirqueira de Souza Presidente da CSL-UEMASUL.

ação do Sampaio. Quando o jogo do Tubarão começou, ele somou 19 pontos e o Imperatriz caiu para a quarta colocação, no momento da produção da matéria. Já o Treze continua na lanterna do Grupo A, com 9 pontos.

Agenda - Na próxima rodada, o Treze enfrenta o Náutico no domingo (21), em Recife.

Já o Imperatriz volta a jogar fora de casa contra o Confiança, também no domingo (21), às 16h, em Aracaju.

Divulgação

O Imperatriz venceu mais uma partida fora de casa no Campeonato Brasileiro da Série C. Jogando em Campina Grande, na Paraíba, o Cavalo de Aço venceu o Treze-PB por 2 x 1, no estádio Amigão, na tarde deste domingo, jogo da 12ª rodada.

O Imperatriz abriu o placar logo aos 6 minutos da primeira etapa com Manoel Cristiano. Atrás no placar, o Galo da Borborema foi em busca do empate, mas barrava na defesa do Cavalo de Aço, que manteve a vitória por 1 x 0 na etapa inicial Na segunda etapa, coincidentemente, o Imperatriz ampliou o placar aos 6 minutos, desta vez com Gabriel Caju.

O Treze sentiu o gol e o técnico Luizinho Lopes resolveu mexer no time.

Ele sacou Marcelinho Pa-

raíba, principal jogador do time paraibana, para a entrada de Copete; sacou Júlio Pacato para a entrada de Bismarck e, por último, tirou Róbson para a entrada de Maxuel Samurai.

O Treze ainda conseguiu diminuir, aos 32 minutos, através de Bismarck. No Imperatriz, Kobayashi sacou Manoel Cristiano para a entrada de Rayllan. Depois saiu Gabriel Caju para a entrada de Leandro Mineiro e, por último, Diogo Oliveira entrou no lugar de Leandro Mineiro, certamente para segurar o resultado. No fim do jogo, o Treze apertou, mas a defesa do Imperatriz e o goleiro Jean apareceram bem evitando o gol de empate e mantendo a vitória por 2 x 1.

Classificação - Com a vitória, o Imperatriz subiu na tabela, chegando a ocupar a 3ª colocação, com 18 pontos, mesma pontu-

Jogos de hoje Campeonato Brasileiro Série C 12ª Rodada - Grupo B 20h00 Tombense-MG x Volta Redonda – Antonio Guimarães de Almeida Copa do Brasil – Oitavas de Fina - 1ª Rodada 20h00 Cruzeiro x Atlético-MG – Mineirão Copa Sul Americana – 3ª Fase – 1ª Rodada 21h30 Colón x Argentino Jr. – Cemitérios de Los Elefantes

Vitória do G-4!

Assim podemos chamar a vitória do Imperatriz, 2 x 1, sobre o Treze-PB no domingo, no estádio Amigão, em Campina Grande pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série C. Claro que o Cavalo de Aço contou, também, com o empate entre Santa Cruz e Botafogo-PB (1 x 1). A vitória fez o Imperatriz chegar aos 18 pontos, ultrapassando o Botafogo e Santa Cruz, que chegaram aos 17 pontos. O Cavalo de Aço agora é o quarto colocado, atrás de Sampaio (3º) e Confiança-SE (2º), ambos com 21 pontos. O Ferroviário, com um jogo a menos (contra o Náutico), é o líder com 23 pontos. Botafogo e Santa Cruz vêm em quinto e sexto, respectivamente, com 17 pontos. O Náutico, com um jogo a menos (Ferroviário), é o 7º colocado com 15 pontos. Globo, com 10 pontos, é o 8º, enquanto o ABC-RN e o Treze-PB ocupam a nona e a décima colocação respectivamente, com 9 pontos. Na próxima rodada, o Cavalo de Aço tem a chance de ganhar mais uma posição na tabela, já que enfrenta o Confiança, em Aracaju. Do jeito que o Imperatriz está é bom o time sergipano colocar as barbas de molho.

O Maranhão... ...tem dois times no G-4 do Campeonato Brasileiro da Série C, com grandes chances de classificação para as quartas de final.

O Sampaio Corrêa, que vem de duas vitórias seguidas, é o terceiro colocado do Grupo A com 21 pontos, mesma pontuação do Confiança, mas perde no saldo de gols. Enquanto o Sampaio tem um gol de saldo, o Confiança tem três. O outro maranhense no G4 é o Imperatriz, que soma 18 pontos, três atrás de Confiança e Sampaio. Se a fase de grupos terminasse hoje, os dois representantes maranhenses estariam classificados para as quartas de final. O Sampaio é um dos favoritos a subir para a Série B, onde ele já esteve no ano passado. Quanto ao Imperatriz, consideram como o “patinho feio”. De repente, o patinho feio pode surpreender e deixar grandes equipes de fora da próxima fase.

A goleada do... ...do Flamengo, 6 x 1, sobre o Goiás na manhã de domingo, no Maracanã, foi a maior do Brasileirão deste ano. Só que mais que a goleada, o que chamou a atenção dos analistas de futebol foi a intensidade que o clube carioca colocou no jogo. O Flamengo abriu o placar logo no início, com Arrascaeta. O Goiás empatou com Kaike e quase virou com Michel (bola bateu na trave lateral). A partir daí só deu Flamengo. Foi um amasso e quando tudo parecia que o primeiro tempo ia terminar empatado, eis que aparece o uruguaio Arrascaeta, que começa a jogada do segundo gol, feito por Bruno Henrique, e, ele mesmo, marca mais duas vezes para ampliar o placar para 4 x 1 na primeira etapa. Quando isso acontece, normalmente o time retorna para o 2º tempo procurando administrar a vantagem. O Flamengo não. O time foi pra cima, marcou mais duas vezes com Gabgol e poderia ter feito mais uns três ou quatro gols, que não seria exagero.

carlotojr@hotmail.com

08 POLÍCIA

Imperatriz-MA, Terça e Quarta-Feira, 16 e 17 de julho de 2019 Reprodução

Briga por causa de fatia de melancia termina em morte Assassinato aconteceu na tarde de domingo em Davinópolis ANTONIO PINHEIRO

U

ma briga por causa de um fatia de melancia terminou com uma morte na cidade de Davinópolis na tarde de domingo (14). A vítima, identificada como Josemir Costa de Amorim, morreu após ter recebido uma perfuração por arma branca deferida por Francisco Pereira do Santos.

Tanto a vítima como acusado tinha ingerido bebi-

da alcóolica. Eles estavam na casa de um amigo quando o acusado do crime, Francisco Pereira, teria comprado uma melancia e colocado na geladeira. A vítima, Josemir, foi até a geladeira e percebeu que a melacia tinha sido tirado uma fatia. Depois os dois se desentenderam e foram as vias de fato.

As pessoas no local separaram a briga. Francisco teria recebido um soco no rosto na briga e foi lavar o rosto na pia, nesse momento a vítima foi conversar com ele e foi sur-

preendida com a perfuração na barriga. Josemir não resistiu ao ferimento e morreu próximo ao local da confusão.

Francisco foi preso em seguida por policiais militares e apresentado no Plantão Central. O delegado Carlos Cezar Andrade autuou em flagrante Francisco Pedreira dos Santos pelo crime de homicídio, Artigo 121. Na manhã desta segunda-feira ele foi encaminhado para a Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz, onde ficará aguardando decisão da Justiça.

Reprodução

Fim de semana com registro de mortes no Rio Tocantins Pelo menos dois casos foram registrados, um em Imperatriz e outro em Praia Norte-TO HEMERSON PINTO Um dos casos foi registrado no município de Imperatriz, nas proximidades da Ponte Dom Afonso Felipe Gregory, na tarde do último domingo. O homem identificado como José de Ribamar, 37 anos, foi encontrado por um amigo no fundo do rio.

Segundo testemunhas, ele estava sentado embaixo da água e já sem vida.

“Pão”, como era conhecido, costumava mergulhar e ficar vários minutos embaixo da água. No domingo ele se divertia com amigos e parentes no local do ocorrido quando resolveu mergulhar. A demora para retornar chamou atenção das pessoas. Quando o amigo entrou na água, encontrou José Ribamar, que foi

Operação do Gaeco e Polícia Civil prende servidores do TJMA Servidores são suspeitos de participar de esquema dentro do TJMA HEMERSON PINTO As prisões aconteceram na manhã desta segunda-feira, 15, na capital São Luís, em Paço do Lumiar e em Goiânia-GO. As quatro pessoas presas são investigadas por envolvimento no esquema de corrupção dentro do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão.

Os suspeitos são os servidores Daniel Andrade Freitas, Thiago da Silva Araújo, e

o prestador de serviço terceirizado, Thiago Rafael de Oliveira Candeira. Eles foram presos na sede do TJMA. Wendel Dorneles de Moraes foi preso em Goiânia.

A operação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público e Superintendência de Prevenção e Combate à Corrupção da Polícia Civil também cumpriu mandados de busca e apreensão.

Os investigados são suspeitos de conseguir informa-

ções sobre credores de precatórios e com estas informações fazer contatos para que dessem preferência na ordem de pagamento aos credores da Fazenda Pública.

No esquema, Daniel Freitas, Thiago Araújo e Thiago Candeira são suspeitos de encaminhar a planilha de credores a Wendel. Este, por sua vez, entrava em contato com os credores e fazia todo o processo restante do esquema. As informações são do G1.

puxado para cima. Pessoas que estavam no local ainda tentaram reanimá-lo.

O outro caso aconteceu na última sexta-feira, 12, no município de Praia Norte-TO. A vítima de afogamento foi Célio Luíz Soares da Silva, 53 anos, morador de Imperatriz.

Ele e familiares estavam dentro de um barco e seguiam para a Praia do Angico. Célio teria pulado do barco dentro da água antes da área para onde o grupo se dirigia. Ele começou a nadar, mas logo deu sinais de cansaço e sumiu na água.

O corpo foi encontrado no mesmo dia por bombeiros da 3ª Companhia de Araguatins com apoio de bombeiros do Maranhão, a uma profundidade de 5 metros e a 15 da margem do rio.

Reprodução/Folha Do Bico