*Imagem referente ao modelo VW Meteor 29.530. Alguns itens são vendidos como opcionais.
DANIELA GIOPATO Editora
SUSTENTABILIDADE
EM PAUTA
Nos últimos anos estamos assistindo mudanças significativas no transporte rodoviário de cargas.
A busca pelo desenvolvimento de produtos e soluções mais sustentáveis e eficientes trouxeram um ganho em relação a redução de poluentes e custos operacionais para todo o setor.
O empenho das fabricantes em desenvolver produtos com alternativas para o diesel, como biodiesel, biogás, HVO, eletricidade, gás Natural, bioetanol, entre outras, nos fazem acreditar que em um futuro bem próximo teremos um transporte com emissões zero e ganhos econômicos para toda a cadeia.
Mas, se por um lado estamos assistindo grandes progressos, por outro vemos que o caminho ainda é longo. Afinal, para que a descarbonização realmente aconteça é necessário investimento em infraestrutura. E é nesse ponto que os desafios acontecem.
É preciso, por exemplo, ampliar a estrutura de carregamento para veículos elétricos e receber maior apoio do poder público com legislações e incentivos.
E quando falamos de investimento em infraestrutura sabemos o quanto algumas mudanças podem demorar para acontecer.
Como exemplo podemos citar as condições desfavoráveis às quais os motoristas estão expostos diariamente.
Pensar em estruturar o País para viver a descarbonização é urgente. Mas, também é preciso considerar alternativas e soluções para tornar mais saudável e eficiente o trabalho do caminhoneiro.
Afinal, estatísticas mostram o quanto os desafios enfrentados diariamente têm comprometido a saúde física e mental desses profissionais. E não podemos esquecer que um motorista valorizado e capacitado é peça fundamental quando a questão é investir em um transporte mais eficiente e sustentável.
DAF CAMINHÕES
Nosso destino é estar sempre ao seu lado
Cada caminhão conta uma história. A história de quem dirige, de quem compra, de quem vende e de quem faz.
Forte em qualquer terreno e sempre disponível, um DAF é como a nossa gente, que enfrenta qualquer desafio e está sempre pronta para atender as necessidades de quem caminha ao seu lado.
A DAF é assim porque a gente é assim.
Aponte a câmera do seu celular e encontre a Concessionária DAF mais próxima de você
14 SUSTENTABILIDADE
Fabricantes de caminhões investem em soluções para cumprir meta de zero emissão
24 ESTRADA
Jornada de trabalho estressante compromete saúde física e mental do motorista
30 IMPRESSÕES
alguns dos destaques
Space, que representa caminhões da marca
REVISTA
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DESDE 1970 TRANSPORTANDO INFORMAÇÃO
38 PROFISSÃO
responsáveis mortes computadas segunda marca motorista médio transportador
DESDE 1970 TRANSPORTANDO INFORMAÇÃO
/OCARRETEIRO
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DIRETOR
/REVISTAOCARRETEIRO
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DIRETOR
Edson Pereira Coelho
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REDAÇÃO | redacao@ggmidia.com.br
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Publisher: João Geraldo (MTB 16.954)
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Editora: Daniela Giopato (MTB 39.656)
Robustez e conforto são alguns dos destaques do XF 530 6x2 Super Space, que representa 50% das vendas totais de caminhões da marca
Editora: Daniela Giopato (MTB 39.656)
ARTE | arte@ggmidia.com.br
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Editor de Arte: Pedro Hiraoka
DIGITAL
Alexis Coelho
Eduardo Arpassy
Caminhões e Ônubus são responsáveis por mais de 50% das mortes computadas nas rodovias federais
42 PNEUS
Editor de Arte: Pedro Hiraoka
DIGITAL
Alexis Coelho
Eduardo Arpassy
COMERCIAL | comercial@ggmidia.com.br
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Erika Nardozza Coleta
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Eurico Alves de Assis
Nilcéia Rocha
Eurico Alves de Assis
Nilcéia Rocha
ADMINISTRAÇÂO
ADMINISTRAÇÂO
Ed Wilson Furlan
Juliana Vieira
Goodyear inicia venda de segunda marca de pneus direcionado para motorista autônomo, pequeno e médio transportador
MERCEDES-BENZ é ampliada com e o 3133 6x4
46 MERCEDES-BENZ
DISTRIBUIÇÃO
Ed Wilson Furlan
Juliana Vieira
DISTRIBUIÇÃO
GG Editora de Publicações Técnicas Ltda. Magno Coelho
GG Editora de Publicações Técnicas Ltda. Magno Coelho
Linha de caminhões Atego é ampliada com cavalo mecânico 1933 4x2 e o 3133 6x4
Tecnologia de rádio controle facilita operações extremas e com risco de segurança
A Stellantis apresentou linha 2025 de utilitários Citroën Jumpy, Fiat Scudo e Peugeot Expert
DE CARGA
é um dos principas movimentação de carga
Publicação de GG Editora de Publicações Técnicas Ltda. - Rua Palacete das Águias, 395 - Vila Alexandria - CEP 04635-021-SP - Tel.: (11) 91442-4482 revista@ocarreteiro.com.br www.ocarreteiro.com.br
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A Revista O Carreteiro é dirigida a motoristas de caminhão, empresários donos de transportadoras, frotistas, chefes de oficinas e demais profissionais ligados ao transporte rodoviário de carga.
62 SEGURANÇA DE CARGA
Tombamento do caminhão é um dos principas riscos envolvendo a movimentação de carga
SEÇÕES
08 Notícias | 36 Dicas |
Mão Certa
54 Manutenção | 66 Na Mão Certa
A Revista O Carreteiro é dirigida a motoristas de caminhão, empresários donos de transportadoras, frotistas, chefes de oficinas e demais profissionais ligados ao transporte rodoviário de carga.
A publicação é distribuída em cooperação com postos de serviços rodoviários “ROD” (Rede Oficial de Distribuidores da Revista O Carreteiro). É proibida a reprodução total ou parcial de matérias sem prévia autorização. Matérias e artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião da Revista O Carreteiro.
A publicação é distribuída em cooperação com postos de serviços rodoviários “ROD” (Rede Oficial de Distribuidores da Revista O Carreteiro). É proibida a reprodução total ou parcial de matérias sem prévia autorização. Matérias e artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião da Revista O Carreteiro.
Impressão e Acabamento: Lar Anália Franco (Grafilar Centro Pofissionalizante Gráfica e Editora). Distribuição gratuita nos postos de rodovia cadastrados no ROD.
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NOVOS VOCACIONAIS VW
NOVOS
VOCACIONAIS
A Volkswagen Caminhões e Ônibus lançou o Volkswagen Constellation 33.260 8×4, um novo caminhão vocacional dedicado à construção civil. Identificado como Constructor, a fabricante projetou o veículo sob medida para atender às necessidades específicas do setor.
De acordo com Paulo Perin, supervisor de Engenharia de Veículos Especiais da Volkswagen Caminhões e Ônibus, a empresa desenvolveu o Volkswagen
Constellation 8×4 para construção civil em colaboração com clientes do segmento e em conformidade com as normas da legislação brasileira. Além disso, Perin
A Volkswagen Caminhões e Ônibus lançou o Volkswagen Constellation 33.260 8×4, um novo caminhão vocacional dedicado à construção civil. Identificado como Constructor, a fabricante projetou o veículo sob medida para atender às necessidades específicas do setor. De acordo com Paulo Perin, supervisor de Engenharia de Veículos Especiais da Volkswagen Caminhões e Ônibus, a empresa desenvolveu o Volkswagen Constellation 8×4 para construção civil em colaboração com clientes do segmento e em conformidade com as normas da legislação brasileira. Além disso, Perin menciona pela sua de giro movimenta confinados, subsolos Adicionalmente, novo caminhão de tração rampa. ergonomicamente, acessibilidade, visibilidade fadiga produtividade.
menciona que o 33.260 8×4 se destaca pela sua manobrabilidade. “Graças ao raio de giro reduzido, o caminhão se movimenta com facilidade em espaços confinados, como canteiros de obra, subsolos e áreas urbanas,” acrescenta. Adicionalmente, a Volkswagen equipou o novo caminhão com freios ABS, controle de tração e assistência de partida em rampa. A cabine, projetada ergonomicamente, oferece maior acessibilidade, mais conforto e melhor visibilidade o que, por sua vez, reduz a fadiga do motorista e aumenta a produtividade.
LOCALIZADOR DE CARRETAS
O Localizador de Carretas é a nova solução apresentada pela T4S. A principal função do sistema é impedir o desengate de carreta em local não autorizado e permitir que os clientes recebam alertas em tempo real e a localização exata de cada carreta, mesmo em locais de sombra. Um dos diferenciais do Localizador de Carretas é a Rede Mensageira Anti Jammer T4S. O sistema funciona da seguinte forma: quando um veículo estiver na função “SOS”, ou seja, sob ataque de vandalismo, ou mesmo bloqueado em área de sombra,
um outro veículo equipado com o sistema da T4S que estiver em um raio de até 3km do veículo atacado funcionará como mensageiro.
Esse veículo que estiver próximo irá emitir em tempo real a localização e os alertas do veículo que estiver sofrendo tentativa de roubo.
Um painel solar garante a alimentação da energia mesmo no caso se a carreta estiver desengatada. O sistema ainda permite a criação de cercas de segurança para determinar os locais autorizados para o desengate.
CINCO ANOS DE PACCAR FINANCIAL
CINCO ANOS
PACCAR FINANCIAL
A PACCAR Financial, instituição financeira do Grupo PACCAR, está completando cinco anos de atividades. Para comemorar o marco entregou cinco caminhões exclusivos DAF XF Série Especial 5 anos. Os modelos contam com a cabine Super Space, acessórios exclusivos e uma plotagem nas cores verde e amarela, em homenagem à bandeira nacional. Os veículos foram destinados a cinco clientes da companhia: Transportes Begnini, Buzin Transportes, Trans Real Logística, Rodoviva Transportes e Rodeiro.
A PACCAR Financial, instituição financeira do Grupo PACCAR, está completando cinco anos de atividades. Para comemorar o marco entregou cinco caminhões exclusivos DAF XF Série Especial 5 anos. Os modelos contam com a cabine Super Space, acessórios exclusivos e uma plotagem nas cores verde e amarela, em homenagem à bandeira nacional.
Brasil em 2019 e em cinco anos financiou mais de 11 mil caminhões DAF.
Brasil em 2019 mais de 11 mil caminhões
Somente em 2023, a instituição financiou mais de 3,4 mil caminhões, representando um crescimento de cerca de 23% em relação a 2022.
Somente em 2023, mais de 3,4 mil um crescimento relação a 2022.
A instituição alcançou uma participação de 41% nas vendas de veículos DAF, gerando mais de R$ 2,6 bilhões em novos negócios.
Os veículos foram destinados a cinco clientes da companhia: Transportes Begnini, Buzin Transportes, Trans Real Logística, Rodoviva Transportes e Rodeiro.
A Paccar Financial está presente em 26 países e quatro continuentes. Chegou ao
A instituição alcançou 41% nas vendas mais de R$ 2,6
O primeiro semestre de 2024, a Paccar Financial registrou crescimento de 33% no volume de financiamentos em relação ao mesmo período do ano anterior.
A Paccar Financial está presente em 26 países e quatro continuentes. Chegou ao
O primeiro semestre Financial registrou no volume de financiamentos ao mesmo período
A instituição oferece CDC, Leasing e BNDES Finame.
A instituição oferece BNDES Finame.
FENATRAN: NOVAS MARCAS
A Fenatran anunciou a entrada de 74 novas marcas em sua 24ª edição. A chegada dos novos expositores contribuirá para o aumento de 20% na área ocupada, que totaliza 100 mil m². Entre as empresas que participarão pela primeira vez estão as montadoras chinesas TEVX Motors e XCMG Brasil. Além dessas, outras novas participantes incluem a divisão de acessórios da Thyssenkrupp, a Rede de Postos Sim, Zion Logtec, Hangcha, especializada em operações logísticas, e Olivo, que oferece implementos rodoviários, entre outras. Outra estreante é a empresa Addiante,
formada pela união entre Gerdau e Randocorp. A empresa levará para o SP Expo um pacote de serviços de locação de veículos pesados, que inclui caminhões, implementos e máquinas. Por último, a RX Brasil dividirá o espaço com a Rands, uma vertical de serviços financeiros da acionista Randoncorp. A Rands, por sua vez, apresentará um portfólio que abrange consórcios, financiamentos, investimentos, seguros e frete pós-pago. A Fenatran acontece entre 04 e 08 de novembro no SP Expo. A RX Brasil, organizadora do evento, espera receber 66 mil participantes.
e DIVULGAÇÃO
Fotos SHUTTERSTOCK
TRANSPORTE EF
TRANSPORTE
Fabricantes de caminhões estão comprometidas no desenvolvimento de soluções que promovam redução de emissões no meio ambiente e custos operacionais e aumentem a eficiência do transporte rodoviário de cargas
Fabricantes de caminhões estão comprometidas desenvolvimento de soluções que promovam de emissões no meio ambiente e custos operacionais aumentem a eficiência do transporte rodoviário
DANIELA GIOPATO
ICIENTE E LIMPO
entre as do setor de cartransição por ser para reduminimizar de me-
Asustentabilidade está entre as principais preocupação do setor de transporte rodoviário de cargas. Dentro desse contexto, a transição energética lidera as discussões por ser um dos principais caminhos para reduzir a emissão de poluentes e minimizar os impactos ambientais.
ta climática para o Brasil, publicada pelo Observatório do Clima, para o país limitar o aquecimento da Terra a 1,5 oC, como determina o Acordo de Paris, é necessário cortar suas emissões de gases de efeito estufa em pelo menos 92% até 2035. Isso significa limitar a emissão a 200 milhões de toneladas líquidas.
De acordo com nova proposta de me-
ta climática para o Brasil, publicada pelo Observatório do Clima, para o país limitar o aquecimento da Terra a 1,5 oC, como determina o Acordo de Paris, é necessário cortar suas emissões de gases de efeito estufa em pelo menos 92% até 2035. Isso significa limitar a emissão a 200 milhões de toneladas líquidas.
O Balanço Global do Acordo de Paris,
O Balanço Global do Acordo de Paris,
finalizado na COP28, em Dubai, traz uma meta para 2035 compatível com 1,5 oC, aumenta a ambição da meta de 2030 e inicia a eliminação gradual dos combustíveis fósseis no Brasil, propondo a redução do uso deles em 42% (80% do carvão mineral, 38% dos derivados de petróleo e 42% do gás fóssil).
De olho nessas metas, as fabricantes estão comprometidas com práticas ambientais responsáveis e com a redução do impacto ambiental de suas operações e assumiram o compromisso de disponibilizar produtos e soluções que contribuam para a redução de CO2 no planeta e tragam mais eficiência ao transporte.
Para Carlos Fraga – diretor de Marketing e Desenvolvimento de Rede da Iveco para a América Latina, o Euro VI, sem dúvida, foi um avanço significativo
no sentido de diminuir a emissão de poluentes e tornar o transporte de cargas mais sustentável. Porém, reforça o longo caminho para a descarbonização do setor.
Outro ponto abordado por Fraga é o novo Programa de Renovação de Frota, o qual o governo estuda ser permanente para caminhões e ônibus. “É fundamental que tenhamos um programa robusto de renovação de frota com o objetivo de retirar de circulação milhares de caminhões antigos das ruas e estradas, contribuindo para a segurança e para o desafio climático”, opinou.
Fraga ressalta também a importância dos veículos movidos à propulsão alternativa. No Brasil, o caminho, no curto e médio prazo, está em tecnologias para o uso de gás natural, biometano e bio-
Para Carlos Fraga, da Iveco, o desafio para a descarbonização envolve
ampliação da estrutura de carregamento para os elétricos e apoio do poder público
diesel. "Nossa discussão não é acerca de qual tecnologia é melhor, mas qual ou quais são ideais para a matriz energética do país e que agregam maior valor".
Na opinião de Fraga, o desafio para a descarbonização envolve diversos fatores, como a ampliação da estrutura de carregamento para veículos elétricos, maior apoio do poder público por meio de legislações e incentivos, entre outros. “Não é sobre fornecer um caminhão a gás ou elétrico isoladamente. Precisamos que o produto ofereça soluções agregadas, como um plano de manutenção reduzido, inteligência de dados sobre emissões e serviços conectados. Os próximos passos incluem o avanço na tecnologia de baterias e na infraestrutura de carregamento para veículos elétricos, veículos movidos a células de hi-
drogênio, entre outras iniciativas nesse sentido”.
“Neste ano, já iniciamos a comercialização do nosso portfólio multienergético com o S-Way NG e o eDaily. Em breve, o Tector NG, fabricado na Argentina, também será comercializado. Somos a única montadora do segmento com um portfólio 100% verde, impulsionado exclusivamente por energia renovável, seja eletricidade, gás natural ou biometano”, disse.
Jefferson Ferrarez, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil, acredita que o setor de transporte evoluiu em relação as emissões de gases nocivos à saúde. “Um caminhão antigo que rodava nas normas de emissões do Proconve P2, polui hoje, em NOx, o mes-
SUSTENTABILIDADE
mo que 55 caminhões Euro 6 e em termos de material particulado, são necessários 135 veículos”, comparou
Ferrarez destaca também que em termos de tecnologia os caminhões da marca estão cada vez mais eficientes no que se refere a redução do consumo de combustível. Ele cita como exemplo, o motor Mercedes-Benz OM 471 LA, com sistemas de injeção, que reduzem os níveis de emissões de CO2, atende à norma Proncove P8 e, em comparação com a linha Euro 5, apresenta até 8% de economia.
Outro ponto explorado por Ferrarez são os combustíveis alternativos. Dentro desse contexto, o executivo ressalta que a empresa está preparada para trabalhar com medidas sustentáveis como o HVO e o Biodiesel, este último, aliás, já está nos planos do Governo Federal. “O Grupo Daimler detém uma variedade de soluções alternativas para o transporte, como eletrificação e célula de combustível a hidrogênio”, disse.
Para Ferrarez, o grande desafio para um transporte mais sustentável é a viabilidade econômica, ou seja, fazer com que a conta feche de uma maneira que o operador consiga adquirir um caminhão mais tecnológico e menos poluente, sem que isso traga impacto negativo em termos de custos, preservando assim a rentabilidade operacional.
“Uma vez que todas essas alternativas são voltadas para a sociedade, o operador precisa de saúde financeira para conseguir adquirir essas soluções que a sociedade e o meio ambiente tanto precisam”, afirmou
O gerente de Vendas de Soluções a frotistas da Scania Operações Comerciais Brasil, André Gentil, acredita que o setor de transporte evoluiu bastante na
questão de redução de emissão nos últimos 20 anos. Ele explica que quando o Brasil saiu de caminhões Euro zero para Euro 6 ganhou em eficiência, rentabilidade, economia e sustentabilidade. “A redução foi de aproximadamente 85% em óxido de carbono e 90% particulado.
A indústria de maneira geral está olhando muito forte para essa questão e isso é bastante positivo, já que o setor de transporte é responsável por 16% das emissões de poluentes”, disse.
Gentil lembra que em 2016, a Scania assumiu um compromisso de liderar essa transição, lançou a linha NTG e em seguida já colocou os caminhões a gás. Atualmente a fabricante já atingiu a marca de mil caminhões à gás vendidos. Considerando ser uma tecnologia de combustível nova e os desafios da fal-
Jefferson Ferrarez, da Mercedes-Benz, acredita ser importante o operador adquirir um caminhão mais tecnológico e menos poluente, sem que isso traga impacto negativo em termos de custos
ta de infraestrutura é um bom número.
“Quando iniciamos o projeto do gás existiam poucos postos, então as rotas tinham que ser curtas. Hoje, essa estrutura cresceu e é possível rotas mais longas. E estamos falando de quatro anos. Ainda temos um caminho a percorrer e estamos em conversa com o governo para aumentar a quantidade de postos pelo País”.
Recentemente a montadora lançou dois caminhões pesados de 420 e 460cv movidos a gás GNV ou Biometano. Os novos modelos são preparados para uma autonomia de até 650 quilômetros com um único abastecimento. Gentil destaca que a versão GH 460 6×4 representa a entrada de caminhões a gás no agronegócio. Ele define o lançamento como um marco para a Scania
e para o mercado.
O gás é apenas uma das alternativas disponíveis como combustível para reduzir as emissões do transporte rodoviário. Outras soluções exploradas pela Scania são o Biodiesel, Biogás, HVO, Eletricidade, gás Natural, Bioetanol, entre outras soluções. “Acredito que teremos várias tecnologias para atender diversas aplicações. O biodiesel deve atender longas distâncias, o gás média e o elétrico curtas. A logística vai ter que se estruturar de forma a criar suas distâncias, suas rotas e fazer tudo dar certo. Sem contar que temos outros combustíveis, HVO, veículos híbridos”, explicou.
Uma das missões da engenharia é tornar os produtos sustentáveis e com resultados positivos ao cliente como redução de combustível e também do TCO.
SUSTENTABILIDADE
Na opinião de Andre Gentil, o Brasil terá várias tecnologias para atender diversas aplicações. O biodiesel deve atender longas distâncias, o gás médias e o elétrico curtas
Como exemplo, Gentil cita a linha Super e a Plus, esta com valor mais acessível. "Temos uma linha completa de veículos para atingir todo tipo de cliente”, destacou.
Para Priscila Freire Rocha, gerente de sustentabilidade da Volkswagen Caminhões e Ônibus, houve uma evolução significativa na conscientização sobre os impactos ambientais do transporte de cargas. As inovações tecnológicas e melhorias de eficiência dos motores, além do exigido em legislação, contribuíram para a redução das emissões de poluentes. “A sustentabilidade está no centro
das nossas estratégias de negócios e desenvolvimento de produtos. Entendemos que não é uma tendência, mas uma necessidade para o futuro da mobilidade e do transporte de cargas”, explicou. A executiva, explica que a montadora está focada no desenvolvimento de veículos elétricos e estudos para o uso de combustíveis alternativos, como os biocombustíveis e, também, trabalha para garantir um processo produtivo cada vez mais alinhado às práticas de economia circular e descarbonização. “Na planta de Resende/RJ, por exemplo, contamos com 71% de energia renovável certificada”, afirmou.
Para Priscila Freire, da Volkswagen, o caminho para um transporte mais sustentável depende da parceria e colaboração de toda a cadeia produtiva
Rocha destaca algumas conquistas da fabricante na área de sustentabilidade globalmente, resultado de diversas ações e estratégias. Uma das conquistas citadas foi a redução de 10,7 % de emissão de carbono nas operações e uso de energia elétrica nas fábricas, em 2023 com relação a 2021.
SUSTENTABILIDADE
Bruno Vasconcellos afirma que, a sustentabilidade é crucial para os negócios e para o planeta. Quem não se comprometer vai perder competitividade
Na opinião da executiva, o caminho para um transporte de carga mais sustentável depende da parceria e colaboração de toda a cadeia produtiva, desde fabricantes, operadores logísticos a clientes finais. “Somente unindo nossas forças e propósitos é que aceleraremos a transição que tanto desejamos, para um mundo descarbonizado, justo e próspero.
Para Bruno Vasconcellos, especialista em meio ambiente da Volvo, o caminho para a descarbonização não pode ficar limitado apenas a uma solução. É preciso levar em consideração uma série de variáveis como a oferta tecnológica, recursos de fomento e infraestrutura de abastecimento dos veículos.
No caso da Volvo, conforme explica Vasconcellos, algumas tecnologias já
estão disponíveis e outras em desenvolvimento. O executivo cita como exemplos os caminhões elétricos à bateria, combustíveis alterativos ao diesel fóssil, biocombustível (como o biodiesel), HVO (diesel verde), biogás e hidrogênio e células de combustível a hidrogênio, que geram eletricidade para mover o veículo.
“Enquanto estes modelos ainda não tiverem uma escala razoável que os tornem viáveis tecnológica, comercial e operacionalmente, vamos focar muito na eficiência energética, desenvolvendo motores mais limpos e que tirem o máximo de proveito da tecnologia atual. Dentre as soluções de combustíveis alternativos um exemplo é a nossa oferta recente de caminhões compatíveis a circular com até 100% de Biodiesel (B100),
disponíveis sob consulta”, explicou.
Para Vasconcellos o grande desafio seja o fato de toda essa transformação e compromisso depender de toda a cadeia produtiva. É uma transformação ampla, não apenas dos fabricantes de caminhão. Ele cita o caso dos combustíveis alternativos, como o HVO e o Biodiesel 100%. “Nós fabricamos o veículo, não produzimos o combustível, e os desafios ainda são grandes na cadeia de abastecimento e distribuição, inclusive com relação aos preços dos produtos”, explicou.
A Volvo assumiu o compromisso de alinhar seus esforços de redução dos gases de efeito estufa, com o objetivo de alcançar a emissão zero de carbono fóssil em sua cadeia de produção de valor até 2040, e com reduções significa-
tivas já em 2030. Para que toda a frota rodante tenha emissões zero até 2050, é necessário que todos os produtos entregues após 2040 não utilizem fontes fósseis de energia. Assim, é necessário reduzir as emissões de CO2, principalmente de origem fóssil. Essa meta prevê a redução de 50% das emissões em 2030, e de 100% até 2040, para que alcancemos o equilíbrio zero líquido em 2050.
“A sustentabilidade e o que se chama hoje de ESG ganharam uma proporção muito grande e não devem mais serem caracterizados como um diferencial. É algo crucial para os negócios e para o planeta. Quem não prosperar e não tiver compromissos sólidos nessa agenda vai certamente perder competitividade”, disse.
TRABALHANDO
Desafios e situações de estresse enfrentados diariamente pelos motoristas de caminhão resultam em desgaste da saúde física e mental e comprometem diretamente no comportamento e desempenho seguros durante a condução
Écada vez mais evidente que um dos fatores responsáveis pelo aumento do número de acidentes nas estradas está relacionado diretamente ao comprometimento da saúde física e mental dos caminhoneiros. O cansaço, por exemplo, provocado pela privação de sono e jornadas abusivas de trabalho, aprece entre as principais causas dos sinistros.
A falta de tempo somado a situações de estresse como insegurança, desva-
DANIELA GIOPATO
TRABALHANDO NO LIMITE
lorização, condição econômica e rotina turbulenta, contribuem para o surgimento de doenças como diabetes, pressão alta, cardiovasculares e depressão, doenças geralmente silenciosas que se não tratadas corretamente podem provocar mau súbito durante a condução.
Dados da ação Bate Coração, realizada pela concessionária Renovias, em maio desse ano, em Mogi Mirim/SP, mostram que dos mais de 100 motoristas atendidos, 60,78% apresentaram pressão arterial alterada, 13,73% foram classificados com obesidade mórbida,
13,73% com obesidade e 4,90% com sobrepeso. Além disso, 76,47% afirmaram ter uma alimentação irregular e 69,61% não faz nenhum tipo de atividade física.
Outros estudos demonstram que cerca de 15 a 20% dos caminhoneiros sofrem de algum tipo de transtorno mental, e a depressão é um dos mais comuns. A doença é muitas vezes confundida com tristeza ou desânimo. E, os caminhoneiros, por conta de todo o estresse vivido no dia a dia da profissão, somado ao fato de terem de lidar com a solidão são fortes candidatos a iniciarem
Após enfrentar depressão provocada pelos desafios na estrada, Janderson Rodrigo passou a priorizar a saúde, a família e trabalha de maneira saudável
um quadro de depressão.
Afinal, lidar com condições extremas de trabalho e de situações pessoais podem comprometer a saúde emocional de qualquer pessoa. Por isso é importante entender o que é a doença e ficar de olho aos primeiros sinais. De acordo com especialistas, ansiedade e estresse são as doenças que mais afetam os caminhoneiros e trazem graves problemas à saúde mental e ao bem-estar. Além disso, dados mostram que a depressão está entre as seis maiores causas de afastamentos dos caminhoneiros no INSS.
Janderson Rodrigo Baltazar, 42 anos de idade, mais de 20 de profissão, Batatais/SP faz parte dessa estatística. Começou no transporte com 18 anos em um caminhão pequeno. Quando estava com 21 anos migrou para o ônibus no transporte de sacoleiros. Na época, saia meia noite de Ribeirão Preto para São Paulo (Brás) e nos finais de semana viajava para Goiana ou região de Aparecida. Ele conta que foi um período de muita pressão, correria e, principalmente cobranças. Além de dirigir era responsável pela acomodação das bagagens.
“Posso dizer que foi uma fase de muito estresse. Via muitos acidentes na estrada e o dia a dia era bem complicado. Com o passar dos anos, o acúmulo de todas essas situações fez com que começasse a sentir angústia, ficava bem nervoso e não conseguia mais sair de casa. Tentei tirar a minha vida. Fiquei um ano sem trabalhar e minha esposa e filho me convenceram que deveria bus-
car ajuda. O que eu passei não desejo nem para meu inimigo”, lembra.
Baltazar contou que no início foi difícil aceitar, mas após começar a ir na psicóloga e ser recomendado a uma psiquiatra as coisas começaram a mudar e ele passou a entender que realmente estava doente e precisava se cuidar. Todo o processo do início da doença até o tratamento foram dois anos.
“Hoje eu tenho o meu caminhão e trabalho de uma maneira saudável. A vida de motorista é cheia de desafios seja em qualquer modal. É muita pressão e as empresas visam apenas o lucro. Depois de passar por essa fase difícil priorizo a minha saúde. Então, continuo com a psiquiatra, estou reduzindo aos pou-
Para Alexandre Corrêa é muito importante reduzir as jornadas de trabalho e facilitar o acesso dos caminhoneiros a exames de rotinas de saúde
cos a medicação. Agendo a carga, tenho prazo para entrega-la mas não trabalho mais com pressão e procuro estar em casa aos finais de semana. Nesse período ganhei um neto e ele acelerou a minha melhora. Ele é tudo para mim”, disse.
Alexandre Corrêa, 55 anos, 36 de profissão, é empregado e viaja para as regiões, Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Ele explica que muitas empresas estipulam horários e jornadas de trabalho exaustivas e, muitas vezes, impossíveis de serem atendidas pelos caminhoneiros. Imprevistos como trânsito, condições climáticas diversas como chuvas, acidentes podem atrasar a viagem.
“Esse conjunto de fatores causa muito estresse. E com toda essa falta de tempo, o motoristas se alimenta mal, dorme pouco e fica ansioso para voltar para casa. A maioria dos motoristas hoje são obesos, diabéticos, hipertensos e as empresas não se preocupam em dar essa assistência ou se interessam em saber como a família está, se temos algo a resolver”, explicou.
Outro fator que compromete a saúde do caminhoneiro é a falta de local seguro para parar e descansar. Ele explica que hoje, o motorista dorme dentro de veículos que valem um milhão de reais porém a segurança na estrada não existe.
“Vejo colegas que param em locais perigosos por não aguentarem mais de sono e cansaço. Para suportar o trabalho bebem litros de energético e café, pó de guaraná e outros ainda consomem drogas e rebites. Muitos acidentes aconte-
cem, por consequência da imprudência, excesso de velocidade, de horas trabalhadas, para cumprir prazo e metas de comissão”, opinou.
Na opinião de Corrêa, para melhorar a saúde do caminhoneiro é necessário que as jornadas de trabalho sejam menos exaustivas, nos dias de folgas os motoristas estejam em casa, as empresas disponibilizem ambulatório para verificação de pressão, glicemia, visão, peso, informações sobre alimentação saudável e locais com estrutura adequada para o caminhoneiro tomar um banho e descansar.
“Já tive crises de cólica de rim na estrada, crises de gota, hiperglicemia, tudo devido a uma vida desregrada. Ho-
ESTRADA
Paulo Miguel conta que está com insônia e fazendo tratamento para baixar o açúcar no sangue. Ele acredita que os desafios da profissão afetam a saúde fisica e mental
je eu busco me alimentar melhor. Essa falta de motorista que está acontecendo é devido a isso, muito estresse, trânsito carregado, cobranças mil, câmeras nos veículos vigiando 24 horas, solidão, ansiedade, falta de reconhecimento, humilhação, entre outras coisas que acabam interferindo na escolha da profissão e, quem está nela, a desistir”, desabafou.
Para Corrêa falta treinamento e valorização em relação a importância do caminhoneiro. Ele compara a situação do piloto de avião com o motorista de caminhão e diz ser urgente uma mudança de olhar para a categoria. “Um piloto de avião comanda uma aeronave que vale milhões, recebe horas de treinamento antes de iniciar a primeira viagem, dorme e se alimenta em hotel ou as vezes em casa e tem horas de descanso entre uma viagem e outra. O motorista de caminhão aprende no dia a dia, nem sempre tem oportunidade de treinamento, não é remunerado corretamente, e muitas vezes dorme na estrada e se alimenta mal. O piloto de avião tem muitas vidas sob a sua responsabilidade e o caminhoneiro tem o poder de parar um país”, comparou.
Paulo Miguel Figueiredo Dias, de Abaetetuba/PA, 53 anos de idade e 15 de profissão, já trabalhou na retirada de madeira, migrou para empresas de transporte de cargas especiais (prancha) e atualmente atua no transporte de cobre. Ele explica que, a jornada é bem cansativa e com cobranças que geram estresse resultando em aumento de do-
enças que afetam o coração, pressão alta, ansiedade, compulsão alimentar, diabete, entre outras.
“Além da rotina o que incomoda são os equipamentos de monitoramento, que tira a liberdade na direção. Um exemplo é que dependendo da maneira que se olha o retrovisor ele entende que estamos dormindo e o veículo para e soa um alarme na empresa, que faz uma advertência. Muitas vezes a liderança não entende de transporte e faz muitas cobranças. Todo esse conjunto afeta a nossa mente e consequentemente nosso corpo. Eu mesmo estou com insônia e fazendo tratamento para baixar o açúcar no sangue. Muitos pedem o desligamento por não aguentarem a pressão”, explicou.
Doralice Alves dos Santos, de Rondonópilos/MT, 59 anos de idade e 15 na profissão, porém está há três afastada das estradas devido a uma fratura na coluna provocada por uma queda de um degrau da carreta. “A vida na estrada não é fácil. Não existe uma estrutura pensada pa-
Fora das estradas por problemas de saúde, Doralice Alves acredita que não existe estrutura para atender as necessidades dos caminhoneiros
ra atender as necessidades básicas dos motoristas. Se passamos mal na estrada não temos assistência. Tem lugares que passamos que não existe recursos. Quantas notícias de motoristas infartando na cabine recebemos”, destacou. Em relação a saúde mental, Doralice fala sobre a pressão sofrida pelos motoristas no dia a dia, principalmente as mulheres. Ela conta que o preconceito ainda é grande e que é preciso ter bastante equilíbrio emocional e força de vontade para enfrentar esses desafios. “Sou separada há 20 anos e criei meus dois filhos sendo caminhoneira. Porém, tive que enfrentar a falta de tempo para os filhos e também para a minha saúde. Sempre achei que nos pontos de para-
da poderia ter um posto de atendimento de saúde ao caminhoneiro com psicólogo”, sugeriu.
A fratura na coluna impede Doralice de voltar para a estrada. Ela conta que a empresa a qual trabalhava deu todo o apoio que ela precisava. “Foi um período difícil desde o acidente. Tive síndrome do pânico e depressão profunda, pois de repente você que sustenta a casa não pode mais trabalhar. O INSS demora para resolver a parte burocrática. Mas agora passou, consegui me aposentar. Eu amo ser caminhoneira e é uma pena não poder mais voltar a trabalhar com caminhão. É preciso dar apoio ao motorista que já sofre muita pressão”, finalizou.
Caminhão topo de linha da DAF, o XF 530 6X2 Super Space ocupa hoje
a liderança de vendas da marca, representando 50% do total de veículos comercializados pela fabricante
EO CARRO-CHEFE
Equipado com a transmissão automatizada ZF TRAXON (12 velocidades à frente mais 2 à ré) e motor PACCAR MX-13, o XF 530 6x2 Super Space da DAF é o líder de vendas da marca e responsável por quase 50% de
quipado com a transmissão automatizada ZF TRAXON (12 velocidades à frente mais 2 à ré) e motor PACCAR MX-13, o XF 530 6x2 Super Space da DAF é o líder de vendas da marca e responsável por quase 50% de
todos os caminhões comercializados pela fabricante no Brasil. Com motor de 530cv e torque de 2.500/2.600 Nm, o veículo é reconhecido pela força e robustez.
todos os caminhões fabricante e torque de reconhecido
“O importante para o cliente final é o torque. Então, quanto mais alto o tor-
“O importante o torque. Então,
MARCA
DA MARCA
caminhão vai ter pacarregar mais carde 2.600 Nm, a patamar bem elerodoviárias de 74 bom desempe-
que, mais força o caminhão vai ter para enfrentar subidas e carregar mais carga. Quando a gente fala de 2.600 Nm, a gente já está em um patamar bem elevado. Em composições rodoviárias de 74 toneladas, ele tem um bom desempe-
nho. Temos que colocar também nessa conta a transmissão e os eixos diferenciais. Isso porque durante uma retomada em subida faz toda a diferença.”, explicou Alekson Felício, gerente de produto.
nho. Temos que colocar também nessa conta a transmissão e os eixos diferenciais. Isso porque durante uma retomada em subida faz toda a diferença.”, explicou Alekson Felício, gerente de produto.
A Revista O Carreteiro andou na ver-
A Revista O Carreteiro andou na ver-
Fotos DIVULGAÇÃO
A altura e o acabamento internos da cabine garantem ao XF 530 conforto e um ambiente elegante e agradável ao motorista
são 6x2, que vem chamando atenção da indústria. Felício explica que atualmente o mercado está bem dividido entre a versão 6x2 e 6x4. Porém o 6x4, tem um percentual de vendas um pouco acima do 6x2.
Para sentir na prática a performance do XF 530 6x2, fizemos um percurso próximo a fábrica da DAF, em Ponta Grossa/ PR. Durante o trajeto, o engenheiro de vendas, Carlos Chemin foi nos mostrando algumas particularidades do veículo.
Ao entrar no caminhão, a primeira coisa que chama atenção é o conforto da cabine. A altura de 2,10m da cabine permite ao motorista se locomover com facilidade. A versão que andamos é equipada com bicama e colchões de molas ensacadas. Dentro da cabine o moto-
rista também encontra uma geladeira de 42 litros. O volante multifuncional facilita o acesso aos principais comandos do veículo e o acabamento traz um ambiente elegante e agradável.
O caminhão que andamos é utilizado para treinamento dos instrutores. Portanto, carregado e nesse caso com Peso Bruto Total entre 46 e 47 toneladas de PBT, suficiente para demonstrar a performance e a força do motor em situações de subida, além da eficiência do freio motor de três estágios e potência de 490cv com o motor a 2.100 rpm.
são 6x2, que vem chamando atenção da indústria. Felício explica que atualmente o mercado está bem dividido entre a versão 6x2 e 6x4. Porém o 6x4, tem um percentual de vendas um pouco acima do 6x2. Para sentir na prática a performance do XF 530 6x2, fizemos um percurso próximo a fábrica da DAF, em Ponta Grossa/ PR. Durante o trajeto, o engenheiro de vendas, Carlos Chemin foi nos mostrando algumas particularidades do veículo. Ao entrar no caminhão, a primeira coisa que chama atenção é o conforto da cabine. A altura de 2,10m da cabine permite ao motorista se locomover com facilidade. A versão que andamos é equipada com bicama e colchões de molas ensacadas. Dentro da cabine o moto -
“Consideramos uma frenagem eficiente quando o motorista consegue ter uma boa antecipação. Se eu enxergo uma situação de tráfego lento ou uma
do acelerador, para o velocidade, e aciono o
descida já tiro o pé do acelerador, para o caminhão perder velocidade, e aciono o freio motor”, diz.
que os estágios ajua aplicar a dosagem necessária de acordo carga transportada. Assim condução econômica e sem componentes”, explicou. disponibiliza alguns itens opsegurança para o veículo. En(piloto de cruzeiro adap(assistente de frenagem LDWS, que é o aviso de mudança de faixa. percurso foi possível testar momento que o caminhão sinalizar. Nesse mo-
Chemin observa que os estágios ajudam o motorista a aplicar a dosagem correta da força necessária de acordo com o tipo de carga transportada. Assim tenho uma condução econômica e sem desgaste dos componentes”, explicou.
A DAF disponibiliza alguns itens opcionais de segurança para o veículo. Entre eles o ACC (piloto de cruzeiro adaptativo), AEBS (assistente de frenagem de emergência) e o LDWS, que é o aviso de monitoramento de mudança de faixa. Durante o percurso foi possível testar o LDWS, no momento que o caminhão cruzou a faixa sem sinalizar. Nesse mo-
A DAF está no Brasil há 11 anos e segundo Luis Gambim, diretor comercial, foram anos de bastante investimento e Carlos Chemin destaca a eficiência do freio motor do XF 530 . Os três estágios ajudam o motorista a fazer a dosagem correta da força de acordo com a carga transportada
mento, um alarme foi emitido dentro da cabine. O som é relativamente alto e realmente chama a atenção do motorista. O engenheiro destaca que os itens de série já garantem um caminhão completo e adequado para as aplicações. “No pacote básico estamos falando de retrovisores elétricos com anti-embassamento, vidros elétricos com anti-esmagamento, ar-condicionado digital, VSC (Controle de estabilidade eletrônica), EBS (sistema de frenagem com anti-estravamento, já versão atualizada para eletrônica), e CCP (Controle de Cruzeiro Preditivo)”, explicou.
mento, um alarme foi emitido dentro da cabine. O som é relativamente alto e realmente chama a atenção do motorista.
O engenheiro destaca que os itens de série já garantem um caminhão completo e adequado para as aplicações. “No pacote básico estamos falando de retrovisores elétricos com anti-embassamento, vidros elétricos com anti-esmagamento, ar-condicionado digital, VSC (Controle de estabilidade eletrônica), EBS (sistema de frenagem com anti-estravamento, já versão atualizada para eletrônica), e CCP (Controle de Cruzeiro Preditivo)”, explicou.
A DAF está no Brasil há 11 anos e segundo Luis Gambim, diretor comercial, foram anos de bastante investimento e Carlos Chemin destaca a eficiência do freio motor do XF 530 . Os três estágios ajudam o motorista a fazer a dosagem correta da força de acordo com a carga transportada
ao mesmo tempo gratificantes. “Internamente estamos tratando 2024 como o primeiro ano da nossa segunda década de Brasil com novos desafios. Quando chegamos no País em 2011, nosso objetivo era nos apresentar como marca, ter uma fábrica e montar uma rede de concessionários. Agora é aumentar a nossa capacidade e ter maior flexibilidade pois, apesar de não poder adiantar as nossas novidades, posso dizer que vamos entrar em segmentos que a DAF não atua. Isso vai nos dar a oportunidade de participar de uma maior fatia do mercado de caminhões”, disse.
Em relação ao mercado brasileiro de caminhões, Gambim se considera um otimista e afirma que a DAF não tem
pressa de crescer. “Queremos fazer os investimentos necessários de uma forma sólida. Até junho, o mercado de pesados acima de 15 toneladas cresceu 14% e a DAF 28,5%. Isso demonstra o nosso apetite. Temos uma matriz que nos suporta financeiramente para que possamos nos desenvolver e criar produtos e serviços premium”, afirmou.
Para ele, uma marca forte tem que ter uma rede de concessionária forte. “Em 2023 fechamos o ano com 61 pontos e temos um plano de expansão para 2024 de mais 14 novos pontos. Vamos encerrar o ano com 75 pontos. Para os próximos dois ou três anos pretendemos atingir um total de 100 localidades”, concluiu.
Alekson Felício explica que os modelos 6x2 tem ganhando espaço na indústria e atualmente está praticamente empatado com as vendas dos modelos 6x4 da marca
Luís Gambim diz que a meta da DAF para a segunda década é aumentar a capacidade da fábrica e ter maior flexibilidade para entrar em segmentos que a marca ainda não atua.
TEMPO DE DESCANSO
DANIELA GIOPATO
Otempo de descanso do caminhoneiro sempre foi um assunto bastante discutido no setor de transporte rodoviário de cargas. Dados divulgados recentemente trouxeram a preocupação com o descanso do caminhoneiro. Afinal, a Lei do Descanso, em vigor desde 2015, parece não estar sendo cumprida pelos motoristas.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) intensificou o número de fiscalizações nas rodovias federais. No primeiro trimestre de 2024 foram identificados de 20.320 casos, 315% a mais que os 4.898 registrados no mesmo período em 2023. A cada seis minutos um motorista foi multado por descumprir a legislação somente nas rodovias federais brasileiras.
Os principais risco de dirigir cansado são a perda da capacidade de ficar fo-
Planejamento de rota, alimentação equilibrada, local seguro de parada e técnicas de relaxamento, podem fazer a diferença na rotina do caminhoneiro e ajudá-lo a promover um descanso adequado e garantir uma viagem tranquila
EFICIENTE
cado na estrada e adiar tomadas de decisões que são importantes para evitar acidente. Dessa forma é essencial uma boa gestão do tempo de descanso para o caminhoneiro ganhar em qualidade de vida e como principal consequência garantir a segurança na estrada.
Mas como promover um descanso realmente eficaz e que ajude o caminhoneiro a estar pronto para uma condução segurança? Algumas mudanças nos há-
bitos e comportamento podem ajudar a minimizar os desafios de uma rotina estressante e corrida vivenciada por esses profissionais.
Um dos primeiros pontos a ser levado em consideração ao tempo de descanso do caminhoneiro é a organização e planejamento antes de iniciar uma viagem. O caminhoneiro deve estudar a rota, as condições das estradas, o tempo total da viagem e quantas pausas vão ser necessárias.
É importante também, o caminhoneiro identificar possíveis pontos de parada para fazer as pausas. Esses locais devem ser seguros e oferecer infraestrutura básica para o caminhoneiro realmente descansar.
Antes de iniciar a viagem, é fundamental que o caminhoneiro estude a rota, considere as condições das estradas e preveja o tempo total de viagem, incluindo pausas necessárias.
Existem alguns hábitos que podem contribuir para melhorar a qualidade do sono dos caminhoneiros. O primeiro passo é a alimentação. Uma dieta equilibrada e leve contribui para uma noite mais tranquila. Alguns alimentos devem ser consumidos durante o dia para dar energia. Outros devem ser evitados a noite. Café, açúcar e embutidos são alguns exemplos.
Para reduzir o estresse é interessante controlar a respiração. Essa ação pode ajudar a equilibrar as funções fisiológicas assim como ouvir uma música, que também pode ajudar a relaxar.
Buscar um lugar com menos intervenções externa é outra ação que pode ajudar. No caso do motorista que vai dormir dentro da cabine é interessante cortinas para bloquear a luz e equipamentos para reduzir o ruído externo.
ROTINA PERIGOSA
Falta de descanso, estresse e pressão econômica são alguns dos fatores que comprometem a saúde física e emocional dos caminhoneiros e contribuem para o aumento de acidentes e mortes nas rodovias federais
DANIELA GIOPATO
Os desafios enfrentados pelos caminhoneiros diariamente contribuem para hábitos pouco saudáveis. Entre eles podemos citar a falta de descanso adequado, alimentação ruim, sedentarismo, uso de anfetaminas e até mesmo entorpecentes. To-
do esse conjunto de fatores aumentam a incidência de doenças físicas e mentais e, como consequência, as chances de acidentes.
Levantamento realizado pela Associação Mineira de Medicina do Tráfego (Ammetra), com base em dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), mostra que apesar dos ônibus e caminhões representarem apenas 4% da frota na-
cional, juntos, provocaram 51,5% (1.499) de todas as mortes nas rodovias federais brasileiras no primeiro semestre de 2024. Esses veículos foram responsáveis, também, por mais de um quarto do número de sinistros e de feridos no período, 27,6% ônibus (9.722) e 27% caminhões (10.975).
Nos seis primeiros meses deste ano, 2.908 pessoas morreram em 35.166 sinistros que deixaram 40.518 feridos. O número de mortos cresceu 9% em relação ao mesmo período de 2023 e o de sinistros e feridos aumentou 8%. “Em vez de reduzir a violência viária, estamos assistindo, inertes, ao aumento das mortes e feridos nesses eventos evitáveis. O
Para Alysson Coimbra é preciso rever o Código de Trânsito Brasileiro que estabeleceu prazo de validade de 10 anos para todas as CNHs
retrocesso iniciado em 2018 está mostrando seus resultados agora, mas precisamos agir rapidamente para reverter esse cenário”, afirma o diretor científico da Ammetra, Alysson Coimbra.
O especialista ressalta a urgência em rever a flexibilização do Código de Trânsito Brasileiro, que equiparou motoristas profissionais a condutores comuns, ao estabelecer um prazo de validade de 10 anos para todas as CNHs. “Isso é problemático porque motoristas profissionais, que passam mais tempo dirigindo, estão mais expostos a riscos. Esses veículos têm um potencial de destruição maior que os demais, por isso a categoria tem algumas regras mais rígidas, co-
Fotos SHUTTERSTOCK, DI VULGAÇÃO e PRF
mo a realização de exames toxicológicos e a avaliação psicológica a cada renovação”, comenta.
O problema, diz o especialista em trânsito, é que em 10 anos as condições de saúde física e mental desses condutores pode deteriorar rapidamente, ampliando os riscos de sinistros e mortes. “Um levantamento recente mostrou que o número de brasileiros com restrições na CNH por problemas de visão aumentou quase 80% ao longo dos últimos 10 anos. Isso sem contar o crescimento gradual dos transtornos de saúde mental que colocam os brasileiros no topo do ranking dos países mais ansiosos e deprimidos do mundo”, acrescenta.
Outro fator que compromete a saúde do caminhoneiro e aumentam as chances de acidentes é a falta de descanso adequado. Fiscalização ao cumprimento da Lei do Descanso realizada pela Polícia Rodoviária Federal mostrou que no primeiro trimestre deste ano, o número de autuações por descumprimento à lei quadriplicou.
Para suportar a rotina atribulada, falta de descanso e horários apertados para carga e descarga muitos caminhoneiros optam pelo uso de drogas estimulantes
No primeiro trimestre de 2023 foram 4.898 casos contra 20.320 no mesmo período de 2024, um aumento de 315%. Isso equivale a dizer que a cada seis minutos um motorista foi multado por descumprir a legislação somente nas rodovias federais brasileiras.
O resultado dessa combinação de rotina atribulada, falta de descanso, estresse e pressão econômica é a ocorrência de sinistros. De acordo com Ricardo Hegele, vice-presidente da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), os principais riscos da falta de descanso adequado dos caminhoneiros são a fadiga, a sonolência e todos esses fatores combinados aumentam as chances de acidentes.
“A fadiga diminui a capacidade do motorista de se manter ativo e realizar de maneira correta suas atividades veiculares. Com a sonolência excessiva haverá uma um aumento do tempo de reação, problemas com o processo da informação e a memória de curto prazo e dificuldade de se manter alerta e acordado durante a maioria dos momentos do dia, provocando lapsos não intencionais de sono”, destacou.
Hegele reforça também que o descanso adequado para o motorista deve seguir o descrito na normativa vigente da Lei 13.103 de 2015. No caso dos motoristas de caminhão a cada seis horas de trabalho é necessário um descanso mínimo de 30 minutos e é proibido dirigir por mais de cinco horas e meia consecutivas sem interrupção. A lei estabele-
ce também um intervalo de 11 horas entre duas jornadas de trabalho, a cada 24 horas. É importante ressaltar que, esse intervalo deve ser feito com o caminhão parado com um mínimo de oito horas ininterruptas de descanso.
“Para um sono considerado reparador é necessário entre cinco e sete horas. Assim o motorista consegue promover um descanso físico e mental e também uma direção veicular segura. Cerca de 30% dos sinistros de trânsito são provocados por motoristas que dormem na direção e que acaba causando 20% das mortes nas vias”, destacou.
Em relação a saúde mental dos caminhoneiros, Ricardo Hegele faz um alerta. Ele diz que a rotina dos caminhoneiros de fazer viagens e ficar longe de casa e sozinhos dentro do caminhão contribui para repercutir e agravar os eventos depressivos e de saúde mental. Além disso, outros fatores como as pressões no trabalho para cumprir horários apertados de entrega de carga levam alguns motoristas a consumir esti-
Ricardo Hegele explica que cerca de 30% dos acidentes de trânsito são provocados por motoristas que dormem na direção
mulantes como as anfetaminas (rebite) e outras drogas ilícitas como a cocaína e isso também traz prejuízo para a saúde física e mental.
Pesquisa feita pela Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho (Codemat) revelou que metade dos caminhoneiros que se submetem a jornadas de trabalho superiores a 16 horas por dia recorre ao uso de drogas. Cerca de 17% dos condutores que trabalham de 4 a 8 horas por dia usam drogas. O número salta para 50% entre aqueles cujas jornadas ultrapassam 16 horas.
“Todos os estressores do trânsito como ruídos, congestionamentos, poluição somado aos outros fatores já citados podem ser gatilhos para uma doença mental. Alguns estudos demonstram que cerca de 15 a 20% dos caminhoneiros sofrem de algum tipo de transtorno mental e a depressão é um dos mais comuns. É necessário ter um olhar para essa situação e oferecer suporte médico e psicológico”, alertou.
PRODUTO PARA
Goodyear inicia no Brasil produção e venda de uma segunda marca de pneus de carga e passageiros.
Segundo a fabricante, o novo produto tem como foco maior o motorista autônomo, pequenos e médios transportadores e preço competitivo
JOÃO GERALDO
AGoodyear começou a produzir no Brasil os pneus de carga da marca Cooper para caminhões e ônibus que operam em rotas regionais. O público-alvo para os novos produtos são motoristas autônomos, pequenos e médios frotistas. A estratégia da fabricante é atender transportadores que buscam performance e qualidade em um produto, mas que enfrentam desafios financeiros para adquirir pneus de qualidade. A Cooper foi fundada em
1914 nos Estados Unidos e adquirida pela Goodyear em 2021.
De acordo com Eduardo Gualberto, diretor da unidade de negócios de pneus para caminhões, ônibus, recapagem e pneus fora de estrada, da Goodyear do Brasil, o pneu da nova marca produzido no Brasil foi desenhado e projetado para as rodovias e condições de operação no País. Identificado como Cooper Work Series, inicialmente será disponibilizado na medida 295/80R22.5. A versão RHA, para eixos direcionais conta com tecnologia de proteção lateral que preserva o
CAMINHONEIRO
costado contra danos e aumenta a durabilidade da carcaça.
Outros destaques do produto são os protetores de sulco que minimizam a retenção de pedras e carcaça reforçada com tecnologia Duralife - patenteada pela Goodyear - para maior durabilidade e reforma do pneu. Outro elemento apontado pela empresa é a solução que ajuda a identificar o momento adequado da troca, indicando o nível de desgaste da banda de rodagem.
Já o pneu Cooper Works Series RHD é para eixos de tração. Uma de suas ca-
Os pneus Cooper Works produzidos no País foram desenhados e projetados para as rodovias e condições brasileiras
Proposta da Goodyear é oferecer aos motoristas produtos a preço justo que superem suas expectativas
racterísticas é a banda de rodagem mais larga. Segundo a Goodyear, esse atributo oferece melhor distribuição de carga no piso, bem como maior quilometragem. Outro aspecto apontado pela fabricante é o intertravamento dos blocos que proporciona desgaste regular da banda de rodagem e mostra a hora da troca, além de proteção lateral, sulcos protegidos e carcaça de construção aprimorada com tecnologia Duralife. A banda de rodagem é construída com tecnologia que reduz o movimento dos blocos para aumentar o poder de tração e a durabilidade do pneu.
EFICIÊNCIA, CONFIANÇA E DURABILIDADE
Pesquisa apresentada pela Goodyear aponta que 69% dos caminhoneiros autônomos buscam durabilidade; outros 41% desejam produtos eficientes e duráveis. O levantamento também apurou que 85% dos profissionais do volante consideram a qualidade um item de grande relevância. Além disso, os caminhoneiros que percorrem menos de 150 mil quilômetros por ano apontam a durabilidade como um dos três itens mais importantes para a escolha do pneu. Os demais itens são eficiência e confiança na marca, sendo esse último quesito mencionado por 69% dos profissionais do volante.
Debora da Cruz, diretora de Marketing da Goodyear, afirma que a empresa entende as necessidades dos caminhoneiros, e também por isso vai disponibilizar os pneus Cooper Work Series para o mercado brasileiro. “Nosso objetivo é oferecer aos motoristas produtos que superem suas expectativas, proporcionando qualidade, confiança, durabilidade a um preço justo", complementa. Ainda de acordo com a executiva, ao escolher os pneus Cooper Work Series os motoristas estão investindo em produtos de alta qualidade e em um suporte constante para suas viagens.
MERCEDES
MERCEDES
A LINHA M
A LINHA
Mercedes-Benz complementa linha Atego com um cavalo mecânico para curtas e médias distâncias e um caminhão vocacional para diferentes aplicações severas. Ambos os modelos ocupam lugar deixado pelo Axor, fora de produção desde o final de 2023
Mercedes-Benz complementa linha Atego com um cavalo mecânico para curtas e distâncias e um caminhão vocacional para diferentes aplicações severas. Ambos os modelos ocupam lugar deixado pelo Axor, fora de produção desde o final de 2023
JOÃO GERALDO
FORTALECE AIS VENDIDA
FORTALECE VENDIDA
Acaminhões MercedesAtego acabou de ser complementada com a chegada de modelos. São eles o cava4x2, um modelo pesatransporte de curtas e mé3133 6x4, um camiplataforma destinado aplicações. Entre elas operabasculante e betoneira pacivil, mineração e veícuagronegócio, entre ouque exijam veículo com
linha de caminhões Mercedes-Benz Atego acabou de ser complementada com a chegada de dois novos modelos. São eles o cavalo mecânico 1933 4x2, um modelo pesados para o transporte de curtas e médias distâncias e o 3133 6x4, um caminhão com chassi plataforma destinado a variadas aplicações. Entre elas operações como basculante e betoneira para construção civil, mineração e veículo de apoio no agronegócio, entre outras aplicações que exijam veículo com
essas características técnicas. Os caminhões Atego respondem por 40% das vendas da Mercedes-Benz do Brasil. Com os dois novos veículos, a linha
essas características técnicas. Os caminhões Atego respondem por 40% das vendas da Mercedes-Benz do Brasil.
Atego passa a contar com 13 opções, entre modelos médios, semipesados e pesados. Além disso, os lançamentos dão sequência à renovação de produtos da marca anunciada no início de 2024. Tanto o Atego 1933 4x2 quanto o 3133 6x4 chegam para ocupar espaço em nichos de mercado atendidos antes por modelos Axor, produzidos até o final de 2023.
Com os dois novos veículos, a linha Atego passa a contar com 13 opções, entre modelos médios, semipesados e pesados. Além disso, os lançamentos dão sequência à renovação de produtos da marca anunciada no início de 2024. Tanto o Atego 1933 4x2 quanto o 3133 6x4 chegam para ocupar espaço em nichos de mercado atendidos antes por modelos Axor, produzidos até o final de 2023.
LANÇAMENTO
O Atego 1933 4×2 é um cavalo mecânico de entrada equipado com motor OM926 LA de 6 cilindros em linha, 321 cv de potência a 2200rpm e torque de 1250Nm na faixa de 1200 a 1600 rpm. A caixa câmbio é Mercedes-Benz PowerShift Advanced G211, automatizada de 12 velocidades. A suspensão traseira pneumáticaé item de série. Conta com quatro bolsas de ar e acionamento do interior da cabine por controle remoto.
O novo cavalo mecânico é disponibilizado com cabines nas opções Curta, Leito Teto Baixo e Leito Teto Alto. A fabricante indica o modelo para operações em portos, indústrias, centros de distribuição e milk run. Em aplicações rodoviárias de curtas e médias distâncias, o novo o cavalo mecânico está dimensionado para operar tracionando semirreboques de dois e três eixos com PBTC entre 41,5 e 43,5 toneladas.
A Mercedes-Benz aumentou em 20 graus o ângulo de entrada em relação ao antigo Axor. Essa medida visa maior proteção contra eventual quebra do spoiler do caminhão e de outros componentes ao passar por lombadas ou irregularidades da via. E os tipos de implemento atrelados ao 1933 4x2 pode variar de baú carga seca ou frigorificado, sider e porta contêiner, entre outros. Os tanques de diesel são oferecidos com capacidade de 300 e 890 litros.
Marcos Andrade, gerente sênior de Marketing de Produto Caminhões da Mercedes-Benz, destaca que o Atego 1933 4x2 é produzido com chassi do Actros e traz inovações em relação seu antecessor Axor. O eixo traseiro Mercedes -Benz NFD (New Final Drive), por exemplo, também herdado dos Actros 4x2 e 6x2, otimiza o fluxo de óleo reduzindo o arrasto e o consumo de combustível.
Marcos Andrade explica que o cavalo mecânico
Atego 1933 4x2 é produzido com chassi do Actros, e além disso traz inovações em relação ao seu antecessor da família Axor
Andrade acrescenta que na nova versão o eixo HL7, com coroa maior, o CMT do veículo é de 45 toneladas. O veículo traz de série um pacote de tecnologias de segurança formado por Controle de Estabilidade (ESC), ABS, Controle de Tração (ASR/ATC), Assistente de Partida em Rampa (HSA), Distribuição Eletrônica de Frenagem (EBD), Luzes de Freio Piscantes em frenagens de emergência (ESS) e Top Brake. A transmissão, por sua vez é a Mercedes-Benz Powershift Advanced G211 automatizada, de 12 velocidades. O objetivo da fabricante com o novo caminhão é no mínimo garantir os 30% de participação que já vinha do Axor. Assim, a expectativa inicial é fechar a venda de 500 unidades até o final desse ano, das
quais cerca de 150 já foram negociadas até meados de agosto.
PESADO VOCACIONAL– O Atego 3133 6x4, por sua vez, chegou ao mercado em momento de grande demanda de caminhões vocacionais, em especial no segmento da construção civil, com investimentos em infraestrutura, por parte do governo e do setor privado. Tanto é que a Mercedes-Benz começou a disponibilizar o modelo na rede de concessionários desde o início de agosto. A expectativa da fabricante é fechar a venda de 1.000 unidades até o final de 2024 e assegurar a liderança de mercado.
O Atego 3133 6×4 também chegou ao mercado para ocupar um espaço deixado pelo Axor nas aplicações mais seve-
ras, em terrenos fora de estrada. Além da versão plataforma, o modelo é disponibilizado para basculante e betoneira, entre outras atividades. Opcionalmente, o veículo pode receber engate para reboque, além de itens como tomada de força no câmbio nas versões plataforma e basculante. No caso de aplicação como betoneira, a tomada de força é na parte traseira do motor, além de escape vertical, conforme as necessidades do cliente.
O modelo é uma evolução do Axor 3131, porém com diferenciais técnicos. A transmissão, por exemplo, agora é a MB G211 automatizada de 12 marchas no lugar da MB G211 Mercedes ComfortShift Semi automatizada com 16 velocidades e pedal de embreagem.
O eixo traseiro HL7 é o mesmo do
LANÇAMENTO
Jefferson Ferrarez afirma que o Atego responde por 40% das vendas da marca e com os lançamentos se tornou a maior família de modelos da marca
Mercedes-Benz Arocs, com redução nos cubos e bloqueio de diferencial longitudinal e transversal. O motor OM 926 LA de seis cilindros oferece potência de 321 cavalos, com torque de 1.250 Nm na faixa de 1.200 a 1.600rpm. Outros difrenciais são o Retarder, tomada de força no motor, tomada de força no câmbio, en-
gate traseiro, escape vertical e quadro do chassi e cabine mais reforçados. A Capacidade Máxima de Tração (CMT) do Atego 3133 6x4 é de 63 toneladas.
Capacidade Máxima
Atego 3133 6x4 é
“Com esses lançamentos ampliamos a linha Atego, tornando-a a maior família no portfólio da marca”, diz Jefferson Ferrarez, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil.
“Com esses lançamentos a linha Atego, tornando-a mília no portfólio son Ferrarez, vice-presidente das, Marketing e minhões da Mercedes-Benz
O executivo reforça que a linha Atego responde por cerca de 40% das vendas de caminhões Mercedes-Benz no Brasil. Durante o primeiro semestre deste ano, os semipesados Atego emplacaram mais de 3.700 unidades. O Atego 3133 6x4 tem alma do Arocs e traz a qualidade e robustez dos caminhões off-road Mercedes-Benz”, conclui o executivo.
O executivo reforça responde por cerca de caminhões Mercedes-Benz Durante o primeiro os semipesados Atego de 3.700 unidades. tem alma do Arocs robustez dos caminhões des-Benz”, conclui
Mercedes-Benz Arocs, com redução nos cubos e bloqueio de diferencial longitudinal e transversal. O motor OM 926 LA de seis cilindros oferece potência de 321 cavalos, com torque de 1.250 Nm na faixa de 1.200 a 1.600rpm. Outros difrenciais são o Retarder, tomada de força no motor, tomada de força no câmbio, engate traseiro, escape do chassi e cabine
CAMINHÃO DE CONTROLE REMOTO
Tecnologia de rádio controle chega para facilitar operações extremas, de difícil acesso ou com risco de segurança comuns em segmentos como mineração, construção civil e subterrâneas
DANIELA GIOPATO
AMercedes-Benz avança na oferta de tecnologia de automação. A nova solução, chamada de Rádio Controle, é feita através de um joystick, com o operador do lado de fora do caminhão para alguma manobra específica, ou dentro de uma sala de controle, quando a operação precisa ser remota por motivos de segurança.
A tecnologia chega para atender operações classificadas de alto risco de segurança e também de difícil acesso, comumente encontradas em segmentos como o de mineração, construção civil e subterrâneas. O grande diferencial do Radio Controle, segundo Marco Andrade, é o fato da empresa utilizar própria eletrônica e componentes do caminhão
para conseguir se comunicar diretamente com os equipamentos de rádio controle sem a necessidade de instalação de equipamentos externos.
“Temos uma caixa eletrônica e um sistema hidráulico que é comandado eletricamente através dessa caixa. O sistema hidráulico recebe um comando eletrônico do joystick para acionar o sistema de direção do veículo. Assim, todo o comando do caminhão é feito através desses comandos elétricos”, explicou Marco Andrade, gerente sênior de Marketing de Produto Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil. “A Mercedes-Benz quer se posicionar como uma empresa referência em tecnologia de automação. Já somos líder com esse tipo de solução aqui no Brasil em ambientes controlados e temos investido e trabalhado para manter essa posição de referência no mercado”, destacou Andrade.
Em 2022, a empresa apresentou a tecnologia de automação para a empresa Ypê. Trata-se do veículo autônomo, o Atego junto com a startup Lume Robo-
A tecnologia de rádio controle atende operações de alto risco de segurança
em Atualcainovação caso não fruto empredesenvolviressaltou. de motipo de em manobras rábenefícita com redução ao exigênvantamanuintegração
tics, que opera na logística interna e em operações confinadas da empresa. Atualmente a empresa conta com quatro caminhões nessa operação. “A inovação deve ter investimento sistemático, caso contrário ela se perde. Automação não é uma solução de prateleira ela é fruto de um trabalho intenso entre a empresa, parceiros e clientes para o desenvolvimento de algo mais específico”, ressaltou.
de sistemas logísticos do cliente.
de sistemas logísticos do cliente.
Outra solução de automação oferecida pela Mercedes-Benz são os veículos semiautônomos, em parceria com a Grunner, que são transformados em smart machines para operar na colheita da cana-de-açúcar. A solução está em expansão também para outras atividades agrícolas. São mais de 1.100 unidades de veículos semiautônomos em circulação.
Andrade explica que nesse tipo de automação, não há necessidade do motorista dentro do caminhão. Este tipo de solução é indicada, principalmente, em situações repetitivas e com manobras complexas.
Os caminhões autônomos e o rádio controlado oferecem vários benefícios aos clientes. Entre eles, Andrade cita uma melhor eficiência operacional, com maior produtividade, conforto e redução do consumo de combustível, devido ao controle da velocidade e menos exigência do motor. Outras importantes vantagens são a redução de custos com manutenção, além da facilidade na integração
“Estes caminhões conseguem identificar a rota e seguir o percurso sozinhos, guiados pelo GPS com alta precisão. O condutor assume o comando logo depois do carregamento, fazendo o transbordo para as carretas que levarão a cana-de-açúcar para as usinas”, explicou.
Outra solução de automação oferecida pela Mercedes-Benz são os veículos semiautônomos, em parceria com a Grunner, que são transformados em smart machines para operar na colheita da cana-de-açúcar. A solução está em expansão também para outras atividades agrícolas. São mais de 1.100 unidades de veículos semiautônomos em circulação. “Estes caminhões conseguem identificar a rota e seguir o percurso sozinhos, guiados pelo GPS com alta precisão. O condutor assume o comando logo depois do carregamento, fazendo o transbordo para as carretas que levarão a cana-de-açúcar para as usinas”, explicou.
Todas as soluções de automação estão disponíveis para toda linha de veículos da marca – desde o Accelo até o Arox.
“Quando fizemos a junção da eletrônica dos veículos Euro 6 ampliamos a possibilidade de oferecer a solução de automação para toda linha de produtos. No passado nos concentramos no Atego”, disse Andrade.
Todas as soluções de automação estão disponíveis para toda linha de veículos da marca – desde o Accelo até o Arox. “Quando fizemos a junção da eletrônica dos veículos Euro 6 ampliamos a possibilidade de oferecer a solução de automação para toda linha de produtos. No passado nos concentramos no Atego”, disse Andrade.
AMORTECEDOR DE
Evitar balanço excessivo e proporcionar conforto e estabilidade estão entre as principais funções do amortecedor de cabine, que exige manutenção adequada para não comprometer a funcionalidade de outros componentes do caminhão
DANIELA GIOPATO
Arotina do caminhoneiro é marcada viagens longas e estradas esburacadas e com pouca infraestrutura. Dentro desse cenário um componente ajuda a fazer a diferença para garantir ao motorista um pouco mais de conforto. Trata-se do amortecedor de cabine cuja função é absorver as vibrações para evitar balanço excessivo e proporcionar mais estabilidade à cabine do caminhão, independente se a viagem é longa ou curta.
O componente, conforme explica, Leandro Leite – Coordenador de Assistência Técnica da Nakata, torna a condução
DE CABINE
mais confortável, evita solavancos, ruídos e balanço excessivo da cabine que traz incômodos e dores musculares aos motoristas. Caminhões com projetos mais simples utilizam apenas coxins para a sustentação da cabine, e nestes casos o conforto é reduzido.
“O amortecedor de cabine não tem interferência direta na estabilidade do veículo, porém, se não estiverem em boas condições, podem provocar desconforto, prejudicar a saúde do condutor, e, consequente, perda de concentração durante a condução o que acaba se tornando potencial para acidentes”, explicou.
Leandro Leite explica que o tipo e estado da estrada interfere na vida útil dos amortecedores de cabine
Conforme explica Leandro Leita, o tipo e estado das estradas por onde o veículo trafega é um dos fatores que mais interfere na vida útil dos amortecedores de cabine. “Aqueles veículos que trafegam em asfalto liso, sem irregularidades, os amortecedores, tanto de cabine quanto de suspensão, vão durar mais. Já aqueles que operam no fora de estrada ou em estradas ruins, os amortecedores tendem a durar menos. Daí a necessidade de um plano de manutenção de acordo com a aplicação do veículo”.
Alguns sinais como ruídos fora do padrão e balanço excessivo da cabine em
MANUTENÇÃO
Absorver vibrações e evitar balanço excessivo são funções dos amortecedores de cabine
pisos irregulares podem indicar problemas com o amortecedor de cabine. Entre as principais consequências de negligenciar a manutenção dos amortecedores de cabine o consultor da Nakata destaca os danos à saúde do motorista devido ao balanço excessivo da cabine, barulho dentro da cabine, quebra de fixadores devido à falta de ação das peças.
“É essencial seguir as orientações que estão no manual do fabricante do veículo. Além disso, cada caminhão sofre desgaste diferente dependendo do tipo de uso. Os que rodam em estradas mais acidentadas e fora do asfalto sofrem desgaste acelerado das peças de suspensão e do amortecedor de cabine e isso tem de ser considerado no programa de manutenção do veículo. Outro ponto importante é não exceder o peso de carga que o veículo comporta. Essa condição torna-se severa e afeta os componentes de suspensão do veículo,
entre outros sistemas que ficam sobrecarregados.
Como ações preventivas, Leite destaca as inspeções e manutenção periódica nos itens de suspensão como molas, buchas, coxins e amortecedores. Isso porque, problemas na suspensão podem aumentar as oscilações da cabine e acelerar o desgaste dos amortecedores de cabine. É importante também, verificar se há vazamento nos amortecedores, quebra de fixadores e se a peça mantém as cargas de tração e compressão. Essa verificação deve ser feita por um profissional especializado em uma oficina de confiança.
No caso de ser necessário a troca da peça é preciso, segundo Leite, revisar também, os componentes da suspensão do veículo, pois esses itens atuam em conjunto, e, caso estejam desgastados, prejudicarão o desempenho do amortecedor de cabine.
VERSATILIDADE
VERSATILIDADE
VERSATILIDADE E VERSATILIDADE E
FLEXIBILIDADE FLEXIBILIDADE FLEXIBILIDADE
Fotos DIVULGAÇÃO
O design da nova linha de utilitários foi pensado para ser funcional e trazer versatilidade para o propósito do veículo
tal. Dentro desse mercado total, as D-Vans representam 16% do mercado total de vans. E desse total as vans cargo representam 75%. O desing da nova linha foi pensado para ser funcional e trazer versatilidade para o propósito final do veículo. Na mudança frontal, é possível perceber novos faróis, grade específica para cada marca e o novo parachoque que foi pensado para proteger o carro em caso de pequenas colisões, comuns nesse tipo de segmento”.
tal. Dentro desse mercado total, as D-Vans representam 16% do mercado total de vans. E desse total as vans cargo representam 75%. O desing da nova linha foi pensado para ser funcional e trazer versatilidade para o propósito final do veículo. Na mudança frontal, é possível perceber novos faróis, grade específica para cada marca e o novo parachoque que foi pensado para proteger o carro em caso de pequenas colisões, comuns nesse tipo de segmento”.
Os novos Citroën Jumpy, Fiat Scudo e Peugeot Expert passam a adotar a nova identidade visual de suas marcas. Contam também com novos para-choques frontais, faróis reformulados e grade do radiador redesenhada. As rodas de aço de 16 polegadas receberam novas coberturas plásticas. Já a traseira adota uma nova logotipia aplicada nas portas duplas com abertura de até 180º.
e com comandos para facilitar os acessos a comandos como o de som, velocidade. Os veículos também receberam sensores de estacionamento traseiros de série.
e com comandos sos a comandos cidade. Os veículos sensores de estacionamento de série.
No caso dos clientes que precisam de uma gestão e monitoramento da frota, a linha 2025 oferece sistema de conectividade. Trata-se do Connect Fleet (Citroën) My Peugeot Pro (Peugeot) / Connect////Me | Gestão de Frotas (Fiat). A ferramenta faz a gestão de frotas por um aplicativo em que o cliente pode monitorar diferentes parâmetros do veículo à distância, como quilometragem rodada, alertas de localização e partida, rastreamento e velocidade. O sistema será oferecido gratuitamente aos clientes por 12 meses.
Os novos Citroën Jumpy, Fiat Scudo e Peugeot Expert passam a adotar a nova identidade visual de suas marcas. Contam também com novos para-choques frontais, faróis reformulados e grade do radiador redesenhada. As rodas de aço de 16 polegadas receberam novas coberturas plásticas. Já a traseira adota uma nova logotipia aplicada nas portas duplas com abertura de até 180º.
Na parte interna a linha 2025 utilitários recebeu o painel 100% digital atualizado, o volante passou a ser elétrico
Na parte interna a linha 2025 utilitários recebeu o painel 100% digital atualizado, o volante passou a ser elétrico
No caso dos uma gestão e monitoramento a linha 2025 oferece tividade. Trata-se troën) My Peugeot nect////Me | Gestão ferramenta faz um aplicativo em nitorar diferentes à distância, como da, alertas de localização treamento e velocidade. oferecido gratuitamente 12 meses.
Citroën, Fiat e Peugeot começam a vender o MY25 de Jumpy, Scudo e Expert a partir de agosto em duas versões: Cargo (R$ 211.990) e Vitré/Multi (R$ 217.990), com garantia de três anos.
Citroën, Fiat vender o MY25 pert a partir de sões: Cargo (R$ ti (R$ 217.990), anos.
CUIDADO COM A
Muito se fala de segurança na estrada em relação a condutas adequadas do motorista a fim de evitar a ocorrência de acidentes. Mas, dentro dessa temática é importante ressaltar a segurança da carga
CARGA
DANIELA GIOPATO
Ocuidado no transporte da carga deve ser considerado pelos caminhoneiros quando o assunto é segurança. É necessário atenção para uma entrega em perfeito estado e isso faz toda diferença em um mercado competitivo. Um dos grandes desafios é evitar movimentações bruscas durante o transporte.
Para Fernando Fuertes, Engenheiro e Desenvolvedor de Novos Negócios da Acro Cabos, a amarração, elevação e movimentação de cargas são processos relevantes para a operacionalização de diversas atividades econômicas, como construção civil, logística e transporte, operações portuárias, mineração e indústria, entre muitas outras. A maior parte desse trabalho está relacionado ao içamento e deslocamento de grandes volumes das mais variadas formas e dimensões.
É importante estar atento pois existe uma série de riscos que comprometem tanto à integridade física das pessoas que atuam nestas operações, quanto à integridade das cargas movimentadas – e até mesmo dos equipamentos utilizados.
“Mitigar esses riscos e garantir a segurança de todos os envolvidos, preservando a saúde e evitando atrasos e prejuízos, é uma constante necessidade desta atividade. Por isso, é sempre importante reforçar o tema da segurança, discutindo seus muitos aspectos”, disse Fuertes.
O engenheiro destaca alguns dos principais riscos envolvendo a movimentação de cargas e as maneiras de reduzir os impactos. São eles os riscos de dimensionamento, tombamento do veículo, rompimento de pontos de pega e de cinta ou cabos.
SEGURANÇA
Fernando Fuertes destaca a importência de avaliar peso, dimensão e geometria quando se trata do planejamento de movimentação de uma carga
Conforme explica Fuertes, peso, dimensões e geometria são fatores que precisam ser avaliados no planejamento de movimentação de uma carga. “A ausência de um dimensionamento correto pode trazer riscos de equilíbrio, afetando não apenas o içamento, mas também o equipamento utilizado na movimentação, com riscos envolvendo obstáculos presentes na área e até mesmo ao local para onde a carga está sendo deslocada”, afirmou.
Para reduzir esse risco é importante realizar uma checagem das informações técnicas sobre a carga, realizando um dimensionamento correto, que avalia não apenas as medidas, mas também o seu centro de gravidade.
Na movimentação de grandes volumes e peso elevado, o equilíbrio e a estabilidade dos equipamentos são pon-
tos fundamentais para evitar o tombamento. Além do dimensionamento da carga, as condições de posicionamento dos equipamentos de elevação devem ser avaliadas. “Isso inclui o terreno no qual está instalado, que pode não ser estável o suficiente, seja pela estrutura do piso, seja pala falta de compactação do solo e até por influência de fatores climáticos, como excesso de chuva e ventos fortes”, disse.
Estudar as estruturas onde os equipamentos estão instalados, avaliar as condições do solo e do piso e atenção a outros que podem gerar instabilidade na base de fixação podem evitar esse tipo de ocorrência.
No caso dos pontos de pega são os locais posicionados na carga onde serão colocados os ganchos, laços e cabos para que seja feito o içamento. Eles são
preparados e adaptados para receberem ganchos ou servirem de pontos de amarração. Os riscos que trazem estão relacionados ao planejamento em relação ao posicionamento correto de cada um deles a partir das dimensões, peso e centro de gravidade do objeto a ser elevado.
Muitos fatores podem levar ao rompimento desses pontos, sejam eles estruturais em relação ao material no qual estão afixados, seja por mal dimensionamento de sua capacidade de suportar o peso ou mesmo a dinâmica da movimentação. “A redução desse tipo de situação exige conhecimento prévio das características da carga, de seu material e equilíbrio, além do melhor posicionamento para fixação dos pontos de pega”, explicou
Cabos e cintas são materiais indis-
Para reduzir riscos é importante checar as informações técnicas da carga
pensáveis no processo de elevação e movimentação de cargas e devem ser os pontos de maior atenção em cada operação. O subdimensionamento da capacidade do cabo ou da cinta tende a ser o principal risco para esse material, seguido de manutenção inadequada, uso fora das especificações e falta inspeções regulares.
A fadiga desse tipo de material é um processo natural e pode ser retardado ou acelerado de acordo com as formas de uso. “Quando as normas e especificações são seguidas corretamente, a vida útil desse material tende a ser estendida. Isso requer inspeções regulares, que podem ser visuais ou com equipamentos eletromagnéticos, dependendo das características de uso e do material de fabricação e adquirir materiais de boa qualidade”, finalizou.
Pais na estrada: o compromisso dos carreteiros em cuidar mesmo longe de casa
Em agosto, foi comemorado o Dia dos Pais, um momento ideal para refletir sobre o papel paterno dentro das famílias. Com o tempo, entendemos que ser pai vai muito além da presença física. As crianças precisam de proteção constante, enquanto os adolescentes necessitam de orientação e apoio durante essa fase crucial de crescimento, para que se tornem adultos conscientes e responsáveis.
Para os carreteiros, a presença constante junto à família nem sempre é possível. As longas viagens que fazem por todo o Brasil muitas vezes criam uma sensação de ausência, um vazio no coração. No entanto, mesmo longe, vocês deixam parte de si com aqueles que amam. Assim, surge uma importante reflexão: como seu olhar atento pode proteger as crianças e adolescentes que cruzam seu caminho nas estradas
brasileiras?
Segundo o Projeto Mapear, uma iniciativa da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em parceria com a Childhood Brasil, entre 2021 e 2022, foram identificados 9.745 pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais do Brasil. Desse total, 640 são considerados críticos e 1.884 apresentam alto risco. O dado mais preocupante é que 17% dos adultos envolvidos acreditam, equivocadamente, que essas crianças e adolescentes consentem as relações pagas e que têm prazer nelas.
Carreteiro, seu olhar é essencial. Se você suspeitar de algo, denuncie! O Disque 100 está disponível para receber denúncias de forma anônima e gratuita.
Proteger crianças e adolescentes da exploração sexual é um legado que todos os pais podem deixar para seus filhos.