Distribuição gratuita para motoristas de caminhão
Distribuição gratuita para motoristas de caminhão
convivência de cabine opção
ajudam a dar estabilidade financeira no futuro Após juntos, avançada
Planejamento e organização
Embora sua importância não seja ainda amplamente reconhecida e respeitada, o motorista de caminhão tem três datas no ano em comemoração à profissão. A primeira delas é o Dia do Caminhoneiro, uma celebração regional instituída em 30 de junho de 1986 pelo governador do Estado de São Paulo à época, Franco Montoro. Outra data de homenagem aos profissionais do volante é dia 25 de julho, Dia de São Cristóvão, o santo padroeiro dos motoristas. E a terceira é dia 16 de setembro, comemorada como o Dia Nacional do Caminhoneiro. Esta homenagem foi instituída pela Lei 11.927, de 17 de abril de 2009, decretada e sancionada pelo vice-presidente da república, no exercício do cargo de presidente da república, José de Alencar Gomes da Silva. Apesar da existência dessas três datas e das inúmeras homenagens recebidas nestes períodos, no dia a dia, o caminhoneiro se sente pouco reconhecido ou valorizado pela sua importância profissional dentro da cadeia do transporte rodoviário de cargas. Desafios como falta de locais seguros para paradas e descanso, frete baixo, insegurança, desrespeito, prazos apertados, estradas perigosas, altas taxas de pedágio e tempo de espera para carga e descarga transformaram a profissão em uma das mais estressantes e causadoras de doenças físicas e emocionais. Outra consequência dessa desvalorização é o desinteresse dos jovens em ser motoristas de caminhão, que tem provocado falta de mão de obra.
Fato é que as homenagens prestadas nessas três datas proporcionam valorização apenas superficial, com data marcada para terminar. Na prática, os caminhoneiros precisam de ações concretas, duradouras e que realmente façam alguma diferença no seu dia a dia. É preciso oferecer a todos os profissionais da categoria mais condições seguras e justas de trabalho para que a profissão volte a ser considerada e vista pelas novas gerações como uma opção capaz de atrair interesse.
Falta de infraestrutura adequada para as paradas comprometem a qualidade do sono e a segurança do caminhoneiro
Apesar da queda das ocorrências nos últimos anos, caminhoneiros ainda se sentem inseguros na estrada
Caminhão com cabine avançada é fruto da busca de produtividade
Serviços conectados, financeiros, planos flexíveis,capacitação e valorização dos motoristas fazem parte da solução Scania Pro
Motoristas que praticam a cultura zero acidente são reconhecidos como Guardiões da Segurança e premiados
Lei 14.599 garante a transportadores a contratação de seguros com autonomia para escolher a seguradora
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ED. Nº 557 • JUNHO-JULHO / 2023
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A Volkswagen atingiu em julho a produção de 10 mil Meteor. O modelo foi lançado em novembro de 2020 nas versões 28.460 6×2 e 29.520 6×4 nas respectivas potências de 460 e 520cv. O objetivo da montadora com seu lançamento era de conquistar espaço para a marca em nichos acima de 50 toneladas de PBTC. O Meteor foi anunciado na ocasião como o cavalo mecânico de alta potência para se posicionar entre os modelos rodoviários VW Constellation e MAN TGX, do qual sua cabine se originou. O projeto contou com a construção de uma linha de montagem de caminhões extrapesados na fábrica da Volkswagen Caminhões e Ônibus, instalada em Resende/RJ e o investimento de R$ 1 bilhão. O motor escolhido para o
A Volkswagen atingiu em julho a produção de 10 mil Meteor. O modelo foi lançado em novembro de 2020 versões 28.460 6×2 e 29.520 6×4 respectivas potências de 460 e 520cv. O objetivo da montadora com seu lançamento era de conquistar espaço a marca em nichos acima de 50 toneladas de PBTC. O Meteor foi anunciado ocasião como o cavalo mecânico de potência para se posicionar entre modelos rodoviários VW Constellation MAN TGX, do qual sua cabine se O projeto contou com a construção
uma linha de montagem de caminhões extrapesados na fábrica da Volkswagen Caminhões e Ônibus, instalada em Resende/RJ e o investimento de R$ 1 bilhão. O motor escolhido para
modelo foi o MAN D26 Euro 5 de 13 litros e 6 cilindros em linha, e sistema de alimentação common rail. A versão de 460cv entregava 1.800rpm e 2.300Nm; e a de 520cv em 1.800rpm e torque de 2.500Nm na faixa de 1.000 a 1.400rpm. O trem de força contou também com a Transmissão ZF Traxon de 12 e 16 velocidades. Na atual versão Euro 6, o motor MAN D26 entrega 480cv para o Meteor 28.480 6×2 e 530cv para o 29.530 6×4. Além de operações no transporte rodoviário, o Meteor também encontra-se em operação na mineração. O modelo começou a ser exportado recentemente para o mercado argentino para o transporte de alimentos e mercadorias para acampamentos de mineiros na região de Salta e Jujuy, no oeste do país.
A Michelin apresentou três novos modelos de pneus da gama X Multi (X Multi Z2, X Multi Energy Z & D), que chegam ao mercado com a proposta da oferta de vantagens como menor custo total de operação, mais segurança e menos impacto ambiental. Vinícius Sperandio, gerente de produtos da companhia, ressaltou que dentro da operação de uma frota os pneus representam 8% dos custos e o combustível 50%. Assim, a economia de combustível gerada pelos novos pneus é bem significativa.
“Com esses novos produtos queremos ofertar o menor custo total operacional para nossos clientes trazendo melhora na durabilidade, segurança e redução na resistência do rolamento, mantendo o equilíbrio da performance. Quando a gente fala de uma economia de consumo de combustível na ordem de 5%, em um veículo de configurações
que roda 10 mil quilômetros por mês, estamos falando de uma economia de R$ 1.300,00 por caminhão/mês.
Pensando em um grande frotista, essa economia pode representar a compra de um caminhão novo”, explicou. Os principais destaques dizem respeito a duas tecnologias incorporadas aos novos pneus. A Regenion - que segundo a empresa, garante mínimo de desgaste da banda de rodagem e reduz a resistência
ao rolamento, bem como menor consumo de combustível, além de manter a aderência do pneus - e a Infinicoil, presente nos pneus direcionais. Trata-se de um cabo de aço único que envolve toda a carcaça, dando mais resistência a sobrecargas, menos desgaste irregular e mais estabilidade ao longo da vida útil do pneu, além de auxiliar na redução do consumo de combustível e aumentar a capacidade de carga do pneu.
A empresa chinesa XCMG lançou o cavalo mecânico elétrico E7-49T 6X4. O veículo é movido a bateria de fosfato de ferro. Trata-se do primeiro caminhão dessa categoria 100% elétrico comercializado no mercado brasileiro. O motor elétrico do E7-49T 6X4 entrega 482cv, torque de 2.000Nm e conta com caixa de transmissão automatizada de 4 velocidades. O veículo está homologado para 49 toneladas de PBTC, no entanto, sua tara é de 10.800 devido ao pack de baterias instalado atrás da cabine. O gerente de veículos elétricos da XCMG, Ricardo Senda, explica que apesar de o torque do motor elétrico ser linear, em teoria não precisa de câmbio. Porém, segundo ele, as reduções executadas pelas engrenagens da caixa ajudam a poupar energia nas arrancadas. O sistema de bateria do veículo permite dois diferentes modos de carregamento. Um deles é por meio de carregadores de corrente contínua (DC), como na maioria dos veículos elétricos. Dependendo
da potência do equipamento, a carga pode ser concluida em até uma hora. A segunda opção é a troca do pack de baterias. Isso é possível porque as células estão concentradas em um conjunto atrás da cabine. Além disso, um sistema automatizado possibilita a substituição em pouco mais de seis minutos. Outro modelo elétrico da empresa comercializado no Brasil é o semipesado E7-29R 8×4, chassi rígido, para 29 toneladas de PBT, e com segundo eixo direcional. O veículo atende a diversas aplicações, com destaque para betoneira, compactador de lixo e implementos como baú, sider, carga seca etc. A XCMG informou que atualmente já tem dezenas de unidades comercializadas dos dois modelos para frotistas de grande porte. A maioria é da versão plataforma que chegou ao Brasil antes do cavalo mecânico. A meta é vender pelo menos 200 caminhões até o final desse ano. Os preços divulgados são de R$ 1.3 milhão para o cavalo mecânico e de R$ 1,35 milhão para o chassi rígido 8×4.
A 23ª Transposul, maior evento setor do transporte e logística e congresso de transporte e logística da região Sul do Brasil, superou as expectativas dos organizadores em púbico e volume de negócios. A feira recebeu mais de mais de 20 mil visitantes no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre/RS, e alcançou R$ 1,5 bilhão em geração de negócios.
Realizada entre os dias 20 e 23 de junho, Promovida pelo Sindicato das Empresas de Transporte e Logística do Rio Grande do Sul, (Setcergs), a Transposul reuniu no mesmo espaço fabricantes de caminhões e de veículos comerciais leves e dezenas de empresas de diferentes segmentos do setor de transporte de carga. O evento contou com palestras técnicas, diversas reuniões técnicas voltadas ao setor e se consolidou como um espaço propício para a troca de informações, apresentação de novidades e fortalecimento das parcerias. Durante os quatro dias os visitantes puderam participar de atividades como Feirão de Seminovos e Test Drive de
Caminhões. O evento contou também com o Congresso técnico sobre sustentabilidade, participação da mulher no setor de transporte rodoviário e perspectivas da economia e um auditório especial para treinamentos em áreas como Recursos Humanos e segurança viária. As transportadoras participaram do Hub do Embarcador (espaço que reúne empresas de transporte) e Pit Stop Logística. Segundo Sérgio Mário Gabardo, presidente do SETCERGS, a feira desempenha um papel crucial na promoção da inovação e interação entre montadoras, fabricantes de equipamentos e empresas transportadoras. “Estamos vivendo um momento desafiador no transporte, mas também de muita inovação. A TranspoSul cumpre o importante papel de facilitar essa troca de informações e conhecimentos. Além disso, a valorização dos recursos humanos dentro de cada organização é fundamental. As pessoas têm um valor inestimável”, ressaltou Gabardo.
A Scania ampliou a oferta de caminhões pesados da marca com o lançamento da linha Plus. Trata-se dos cavalos mecânicos equipados com motor de 13 litros da linha P7 (Euro 5) calibrados para atender a legislação P8 (Euro 6). Os novos veículos são disponibilizados nas configurações R 450 4×2, R450, 6×2 e R 540 6X4 e potências de 450 e 540cv. A linha chega como uma solução intermediária para atender a expectativa de clientes de adquirir caminhões da marca a preços mais competitivos. Por conta dessa demanda, os modelos da linha Plus custam entre 6 e 8% menos do que os modelos da família Super com potências de 460 e 560cv. O diretor de vendas de Soluções de Transporte da Scania Operações Comerciais Brasil, Alex Nucci, disse que a gama Plus chegou também para complementar o mix de modelos rodoviários da marca. Segundo o executivo, havia uma oportunidade, então foram escolhidas potências campeãs de vendas (450 e 540 cv) e adicionados os pacotes de Segurança, Conforto e Eficiência.
A gama de caminhões Plus disponibiliza airbag no volante e airbag lateral de cortina, item exclusivo da Scania. Outros itens de segurança presentes são o sistema de Frenagem de Emergência Avançada (AEB), Aviso de Saída de Faixa (LDW), Farol H7 e faróis no teto. O pacote Conforto, por sua vez, dispõe de cabine Highline, Geladeira e multimídia com Bluetooth. O pacote Eficiência conta defletores no teto e nas laterais. O motor do Scania R 450 Plus desenvolve torque de 2.350Nm e possibilita ao veículo a atender uma variedade de aplicações, tanto na versão 4×2 quanto 6×2. Já R 540 6×4 conta propulsor que entrega 540cv de potência e torque de 2.700Nm. Nesta configuração de trem de força, o veículo é ideal para tracionar principalmente composições de 9 nove eixos. O motor de 13 litros da linha Plus sai de fábrica com freio auxiliar Scania Retarder de 4.100Nm de potência de frenagem, caixa de câmbio Scania Opticruise GRS905R e freio de exaustão.
Fatores como falta de locais de parada seguros e horários apertados para entregas comprometem a qualidade do sono dos caminhoneiros e também a segurança nas estradas, já que, segundo especialistas, conduzir um veículo com sonolência pode ser tão perigoso quanto encarar uma viagem depois de beber algumas doses de álcool
Arotina do caminhoneiro é marcada por horários apertados para entregar as cargas e falta de infraestrutura adequada para atender as necessidades básicas do profissional. Além disso, mesmo quando decidem parar e conseguem um local para pernoitar, a qualidade do sono não é boa devido aos barulhos externos, luminosidade e até mesmo o medo de ser assaltado durante a noite. Todos esses fatores comprometem a qualidade do sono do caminhoneiro por impedir que descansem corretamente. Aquele que não dorme deixa de regular o organismo. Com isso, o fato de não dormir hoje e dormir o fim de semana todo, não compensa e nem repõe o sono perdido. A prática de noites mal dormidas aumenta o risco de acidentes e o surgimento de doenças como obesidade, depressão, pressão alta, AVC entre outras.
Estudos indicam também que a quantidade de horas dormidas e o tempo que a pessoa está acordada influenciam diretamente em sua habilidade para guiar. Uma pessoa que dormiu 5,5 horas, apresenta 10 vezes mais chances de causar um acidente de trânsito em relação a outra que dormiu 8 horas. Já se o motorista dirigir de 15 a 20 horas após ter acordado, suas chances de cometer um acidente são 10 vezes maiores do que as cinco primeiras horas. Se ele passar o dia todo acordado e dirigir de 20h a 25h, as chances de um acidente sobem para 60 vezes.
Pesquisas apontam que os horários com maior índice de acidentes são en-
tre 12h40 e 14hs e também entre às 22hs e 6 horas da manhã, sendo neste período noturno o período mais crítico entre 3h30 e 5h30. Quanto menos horas de sono maior é o risco de acidentes. Aquele que não dorme deixa de regular o organismo e a sonolência pode gerar desconcentração e ocasionar acidentes. Prova disso, são os números da Associação Brasileira do Sono, que mostram que o sono é responsável por 30% das mortes e 20% dos acidentes em todo país. Com isso, o fato de não dormir hoje e dormir o fim de semana todo, não compensa e nem repõe o que se deixou de regular.
“Todos nós indivíduos adultos devemos dormir entre sete e nove horas por noite. E dormir deve ser um ato diário e não apenas quando dá, ou no final de semana”, explicou Regina Margis, diretora do departamento de medicina do sono
da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, a Abramet- Associação Brasileira de Medicina de Tráfego. O ideal está longe do praticado pelos motoristas de caminhão. Na página do Instagram da Carreteiro fizemos algumas perguntas sobre a rotina do sono do caminhoneiro. A média de horas dormidas pelos profissionais varia entre 4 e 6 horas por noite; 65% garantem não ser horas suficiente para se sentirem realmente descansados; 72% disseram já ter cochilado na estrada e 95% acredita que o cansaço é sim um fator de risco na estrada. Mais da metade dos profissionais que participaram disseram não conseguir descansar na estrada. As justificativas são falta de segurança e lugar para parar, horário apertado para chegar ao destino, roubo na estrada, excesso de barulho nos pontos de parada, preocupação, calor.
Outro ponto é observar a qualidade do sono. Brigar para levantar a cada dia, bocejar várias vezes ao longo do dia, necessidade de tomar café, ou em situações monótonas dar aquela piscada de olho mais profunda são pequenos alertas de que a qualidade do sono não está boa. Algumas pessoas desenvolvem tolerância a percepção da sonolência e isso é grave pois não busca tratamento adequado e a médio e longo prazo as consequências podem ser desastrosas. Medidas como tomar café, bebidas energéticas, lavar o rosto com água fria e abrir e baixar os vidros das janelas ajudam a manter o condutor alerta. Mas, na prática, essas receitas não funcionam, alertam especialistas. Os efeitos são apenas momentâneos e não isentam o motorista das situações de curtos espaços de sonos com duração de até cinco segun-
dos, suficientes para resultar em tragédia, tratando-se de caminhão.
A expressão estou “bêbado de sono” faz todo sentindo quando verificamos um estudo publicado no New England Journal of Medicine. Pessoas que permanecem acordadas de 17 a 19 horas têm performance no volante pior do que aqueles que apresentam nível de álcool no sangue (BAC) igual a 0,05%. Enquanto quem fica 24 horas sem dormir tem reações similares a quem apresenta BAC igual a 0,10%. Além da falta de segurança e aumento significativo de risco de acidentes, a privação do sono aumenta o risco de hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, doenças mentais como a depressão e os transtornos de ansiedade e abuso de substâncias ilícitas.
Outro grande problema dessa rotina
Falta de infraestrutura
atender as necessidades do motorista compromete a qualidade do sono
atender as necessidades compromete a qualidade
sem descanso é o desenvolvimento de distúrbios do sono que na grande maioria dos casos não é considerado, prejudicando ainda mais a saúde do caminhoneiro. Regina Margis explica que o primeiro passo é analisar como a pessoa acorda. “Se a pessoa acorda cansada, em dias de folga é porque a qualidade do sono não está boa. Afinal, quem não tem dívida com o sono não precisa dormir mais horas do que o habitual”, explica. Outro ponto é perceber se existe dificuldade em adormecer, fadiga diurna, vontade de tirar sonecas durante o dia, irritabilidade, ansiedade, falta de concentração ou até mesmo foi diagnosticado com depressão. Todos esses fatores aumentam as chances do motorista estar sofrendo com algum tipo de distúrbio do sono. “Na dúvida é muito im-
sem descanso é o desenvolvimento distúrbios do sono que ria dos casos não é considerado, cando ainda mais a saúde neiro. Regina Margis meiro passo é analisar acorda. “Se a pessoa em dias de folga é porque do sono não está boa. tem dívida com o sono mir mais horas do que ca. Outro ponto é perceber ficuldade em adormecer, vontade de tirar sonecas irritabilidade, ansiedade, centração ou até mesmo cado com depressão. res aumentam as chances estar sofrendo com algum túrbio do sono. “Na dúvida
portante buscar ajuda médica”, orienta. De acordo com o Instituto do Sono a sonolência excessiva é definida como a dificuldade em permanecer acordado ou alerta, ou um desejo exacerbado de dormir durante o dia. A principal característica é que o sono ocorre de maneira não intencional e em horários inadequados quase diariamente por pelo menos três meses. A sonolência excessiva pode provocar irritabilidade, dificuldade de se manter alerta, problemas de memória, falta de foco, dificuldade em tomar decisões e lentidão. “Cuidar do sono é cuidar da saúde de uma maneira geral”, explica Regina Margis.
FALTA CRÔNICA DE SONO:
Algumas profissões, provocam rotinas complicadas de se manter uma higiene do sono. Os caminhoneiros são um
bom exemplo. Os profissionais cumprem horários apertados para entregar as cargas e muitas vezes têm que rodar no período da noite. Além de não terem locais adequados para descansarem 8 horas seguidas. Outras pessoas sofrem de insônia ou não mantêm uma rotina adequada para dormir. As pessoas que se encaixam nesse fator acorda várias vezes durante a noite.
Outro fator são os hábitos inadequados como sedentarismo, fumante ou obesidade. Uma pesquisa da Penn State College of Medicine demonstrou que o aumento de peso e gordura corporal estão relacionados à maior produção de citocinas – substâncias produzidas pelo sistema imunológico que seriam responsáveis pela fadiga. A obesidade está entre as doenças mais comuns entre os caminhoneiros. Sendo assim, o profissional deve estar atento aos seus hábitos para tentar melhorar a qualidade do seu sono. O uso de substâncias ilícitas como droga, álcool, anfetaminas (rebite) também pode aumentar a sensação de sonolência ao longo do dia.
PRESENÇA DE DOENÇAS:
Algumas doenças crônicas e transtornos mentais também podem aumentar a vontade de dormir ao longo do dia. Portanto, caminhoneiro, fique atento para algumas delas como depressão, ansiedade, obesidade, hipotiroidismo.
USO DE MEDICAMENTOS:
Inúmeros medicamentos têm como efeito colateral o sono. É fundamental conversar com o médico. Se o estado de sonolência atrapalhar a concentração, as funções cognitivas e a realização das tarefas do dia a dia, o medicamento deve ser revisto. É possível repensar o melhor horário para a tomada dos medicamentos ou mesmo realizar ajustes de dose ou da medicação. Ansiolíticos, antidepressivos e estabilizadores do humor são algumas das medicações que causam esse tipo de efeito.
A apneia obstrutiva do sono é um distúrbio no qual o paciente apresenta pausas da respiração durante a noite, associadas a engasgos, ronco e respiração ofegante. Também é comum acordar com frequência e ter sono inquieto.
Para garantir estabilidade financeira no futuro e poder descansar é importante se organizar, planejar, estar atento aos recolhimentos dos impostos, guardar os comprovantes de frete, para poder comprovar o tempo de trabalho, e até mesmo investir em uma previdência em bancos privados para aumentar a renda mensal
DANIELA GIOPATOAo contrário do que muitos profissionais pensam, aposentadoria não é um assunto apenas para quem já chegou aos 50 anos. Para que o benefício seja adquirido é preciso pensar nele logo no início da vida profissional. Afinal, é essencial estar em dia com o recolhimento de taxas e documentações que comprovem o seu tempo de trabalho. Muitos caminhoneiros, principalmente os autônomos, são surpreendidos com valores baixos e até com pedidos negados ao benefício pelo simples fato de não terem se organizado. É preciso se informar sobre todas as possibilidades e se planejar ao longo da vida profissional para conseguir se aposentar com um valor que seja suficiente para arcar com as despesas dessa nova fase. Caso contrário, a hora de descansar e viver a vida com mais tranquilidade pode demorar a chegar.
É o caso de Erasthosthenes Almeida Aguiar, de 65 anos, que trabalha em uma empresa na Bahia e roda o Brasil inteiro. Ele ainda não deu entrada na aposentadoria. Como está enfrentando um pro-
blema sério de saúde pensou na possibilidade de solicitar o auxílio doença, outro benefício adquirido com o recolhimento correto do INSS. Porém, ele conta que após a reforma da previdência mudaram o valor do auxílio para apenas um salário mínimo. E com esse valor não consegue dar conta das despesas. “Hoje me arrependo de não ter ficado nos meus empregos. Mas, infelizmente quando somos jovens não pensamos no futuro. Durante anos fiquei pulando de galho em galho e trabalhando sem registro. Se tivesse me preocupado, pago o INSS e até um valor a mais, estaria aposentado. Agora estou pagando o preço dessas decisões. Era para estar sossegado cuidando da minha saúde”, explicou.
Jose Doriavan da Silva Leal, de João Pessoa/PB, trabalhou em uma empresa de Joiville/SC, tem 59 anos e 38 anos de profissão e está aposentado desde 2019. Ele conta que sempre pensou nesse momento da vida e se preparou com antecedência para conseguir o benefício. “É muito importante se organizar para quando chegar a hora de se aposentar.
ficar atento se as empresas estão fazendo os recolhimentos corretos. Quando estava com 53 anos dei entrada na aposentadoria e foi negada justamente por essas questões. E busquei um advogado que me disse para dar entrada na justiça e em dois anos estava aposentado. É importante estar atento”, disse.
Para os colegas de profissão, principalmente os jovens, José Doriavan deixa o conselho de pensarem no futuro e começarem a se organizar o quanto antes para a aposentadoria. “Quando era mais novo eu dizia que ia parar de trabalhar. A aposentadoria por melhor que seja não da para se sustentar, mesmo no meu caso que tenho os filhos todos já criados. Por isso eu digo que é preciso guardar um dinheiro ou fazer um investimento por fora para poder ter uma renda extra
Erasthosthenes Almeida enfrenta problemas de saúde e se arrepende de não ter se planejado e contribuído corretamente com o INSS
e conseguir se sustentar. Eu não consegui parar e ainda trabalho na mesma empresa e pretendo ficar até quando Deus permitir”, explicou.
Edegar Alves da Silva, de Mato Grosso do Sul, tem 40 anos, e se considera na fase intermediária em relação a aposentadoria. Iniciou a profissão com 21 anos de idade, porém nesses 20 anos de profissão, tem apenas 14 anos de contribuição de INSS, pois seis anos trabalhou como autônomo e não fez o recolhimento.
“O que mais me preocupa hoje é a questão da aposentadoria e a incerteza do futuro. Por questões de segurança estou investindo em um banco privado, porém pago também o INSS. Então por conta de todas essas dificuldades de falta de registro decidi me organizar por conta. Pretendo me aposentar com 60 anos. Hoje o conforto dos caminhões permite o profissional a trabalhar por mais tempo pois o desgaste é menor.
Para os mais jovens, Edegar faz um alerta sobre a importância de se organizar desde cedo em relação a aposentadoria. Principalmente pelo fato de hoje a expectativa de vida ser maior e a previdência ser sempre uma incerteza. “Se eu pudesse dizer algo para os mais novos diria para investir, pagar uma previdência particular pois é um dinheiro extra que vai te ajudar no futuro. Aconselho a poupar o máximo que conseguir para não ficar dependendo do governo. Pois, hoje, só está na profissão quem realmente tem paixão”, disse.
Pedro Paulo Muller Junior, tem 59 anos, trabalhou como autônomo e depois de uns anos de estrada conseguiu
mar sobre o momento de me aposentar. Acredito que a idade, mais o tempo de registro já consigo solicitar o benefício. A minha expectativa é me aposentar com um bom salário e continuar trabalhando
na profissão, José Doriavan conselho de pensarem no futuro e organizar o quanto antes aposentadoria
Para os jovens na profissão, José Doriavan deixa o conselho de pensarem no futuro e começarem a se organizar o quanto antes para a aposentadoria
talvez com agropecuária e agronegócio. E pretendo ter caminhão apenas para o transporte das minhas coisas”, finalizou.
primeira consulta”. planos de aposentadoria, garante que pretende conestrada trabalhando por uns acredita ser o único moque o caminhoneiro conestabilidade na situação “Atualmente trabalho em de grande porte no secaçamba e atuo no transseca e pretendo contiaposentado até me sentir parar e descansar. Depois comprar uma chácara e curtir afirmou.
quando fiz a primeira consulta”.
Apesar dos planos de aposentadoria, José Valdson garante que pretende continuar na estrada trabalhando por uns três anos pois acredita ser o único momento da vida que o caminhoneiro consegue dar uma estabilidade na situação financeira. “Atualmente trabalho em uma empresa de grande porte no seguimento de caçamba e atuo no transporte de carga seca e pretendo continuar mesmo aposentado até me sentir seguro para parar e descansar. Depois pretendo comprar uma chácara e curtir meus netos”, afirmou.
solicitar a aposentadotelefone 135, ou pelo aplicativo porém é recomendado proprofissional para analisara sicontributiva diante das diversas
José Valdson dos Anjos Prado, 59 anos e 39 de profissão, da cidade de Volta Redonda/RJ, trabalhou como autônomo por oito anos e hoje é empregado. Ele brinca quando diz que toda vez que se aproxima de se aposentar as regras mudam e esse sonho fica mais distante. “Procurei um advogado há dois anos e na época eu já poderia ter dado entrada, porém o valor era muito baixo e não conseguiria me manter. Então fui orientado, por ainda estar na ativa, que eu esperasse com base em quatro cálculos apresentados pelo advogado. As datas eram abril de 2024, 2027 e 2030. Como a diferença entre eles era pequena optei em me aposentar em abril de 2024, que já dava uma diferença significativa em relação a dois anos atras
É possível solicitar a aposentadoria pelo telefone 135, ou pelo aplicativo MEU INSS, porém é recomendado procurar um profissional para analisara situação contributiva diante das diversas
tos de frete, especialmente aqueles que constam o desconto, também deve ter em mãos os carnês de recolhimento facultativo e, eventual relação de emprego, as carteiras de trabalho.
regras possíveis. Somente um profissional da área poderá dizer o melhor momento (em questão de valores da aposentadoria) para solicitar o benefício.
ção da aposentadoria por tempo de con-
tos de frete, especialmente aqueles que constam o desconto, também deve ter em mãos os carnês de recolhimento facultativo e, eventual relação de emprego, as carteiras de trabalho.
Advogados especializados no setor previdenciário destacam que é possível aplicar diversas regras previdenciárias ao caso concreto. Existem muitas questões que precisam ser analisadas no caso da aposentadoria do caminhoneiro, como por exemplo, se é um caminhoneiro empregado ou um contribuinte individual. Isso porque, dependendo da forma co-
Os caminhoneiros autônomos têm direito a aposentadoria desde que contribuam corretamente com o INSS e preencha os requisitos para ter o benefício. No caso do transportador autônomo é importante que guarde todos os contratos de frete, especialmente aqueles que
contribuição. Antes da Emenda Constitucional 103/2019 os requisitos eram homens 35 anos de contribuição e mulheres 30 anos de contribuição. Sem exigência de aplicação de idade mínima. Após a Reforma da Previdência, os segurados que já contribuíam, ou seja, já inscritos na previdência social contam com quatro regras de transição da aposentadoria por idade. Nessa regra, basicamente, soma-se o tempo de contribuição de no mínimo 35 anos para o homem e 30 anos para a mulher, com a idade do aposentando.
regras possíveis. Somente um profissional da área poderá dizer o melhor momento (em questão de valores da aposentadoria) para solicitar o benefício. Os caminhoneiros autônomos têm direito a aposentadoria desde que contribuam corretamente com o INSS e preencha os requisitos para ter o benefício. No caso do transportador autônomo é importante que guarde todos os contratos de frete, especialmente aqueles que
Advogados especializados no setor previdenciário destacam que é possível aplicar diversas regras previdenciárias ao caso concreto. Existem muitas questões que precisam ser analisadas no caso da aposentadoria do caminhoneiro, como por exemplo, se é um caminhoneiro empregado ou um contribuinte individual. Isso porque, dependendo da forma co-
tribuição. Já para quem cumpriu os requisitos da aposentadoria por idade até 13/11/2019, deverá ter no mínimo 65 anos de idade, se homem e 60 anos, se mulher. Após o dia 13/11/2019, a mulher que ainda não havia preenchido os requisitos, mas já contribuía com o INSS, deverá obedecer a tabela progressiva. Existe ainda a possibilidade do caminhoneiro se aposentar por tempo de contribuição. Antes da Emenda Consti-
das diversas regras possíveis
Assim como na aposentadoria por idade, a idade mínima exigida aumenta 6 meses a cada ano, a contar de 2020. Outro ponto é o valor do INSS a ser pelo motorista autônomo, que depende para quem está prestando os serviços. Se prestar serviço como pessoa fípara outra pessoa física, o valor do será de 20% da remuneração menlimitado ao teto do INSS, que em é de R$ 7.507,49. Se como pessoa física, prestar serviço para pessoa juría obrigação tributária do recolhimento do INSS é da pessoa jurídica, se-
Em 2019, a exigência de pontos era de 86 pontos para a mulher e 96 pontos para o homem. Essa pontuação, de acordo com a regra da EC.103/2019 deve aumentar um ponto a cada ano, e será estabilizada em 100 pontos para as mulheres e 105 pontos para os homens. Existem ainda as regras do pedágio de 50%, regra do Pedágio de 100% e regra do tempo de contribuição mais a idade mínima. Nessa regra, além de possuir o tempo exigido de 35 anos se homem e 30 anos, se mulher deverá ter uma idade mínima de 61 anos se homem e 56 anos se mu-
lher. Assim como na aposentadoria por idade, a idade mínima exigida aumenta 6 meses a cada ano, a contar de 2020.
Outro ponto é o valor do INSS a ser pago pelo motorista autônomo, que depende para quem está prestando os serviços. Se prestar serviço como pessoa física para outra pessoa física, o valor do INSS será de 20% da remuneração mensal, limitado ao teto do INSS, que em 2023 é de R$ 7.507,49. Se como pessoa física, prestar serviço para pessoa jurídica, a obrigação tributária do recolhimento do INSS é da pessoa jurídica, se-
rá recolhido o percentual de 11% sobre a sua remuneração. Para realizar o cálculo da contribuição previdenciária primeiramente precisamos saber qual o salário de contribuição. O salário-de-contribuição do condutor autônomo de veículo rodoviário, bem como do cooperado filiado a cooperativa de transportadores autônomos, conforme estabelecido no § 4º do art. 201 do RPS, corresponde a 20% (vinte por cento) do valor bruto auferido pelo frete, carreto, transporte, não se admitindo a dedução de qualquer valor relativo a despesa com combustível e manutenção do veículo. Diante da legislação que determina a base de cálculo da contribuição previdenciária do transportador autônomo de 20% do valor bruto do serviço de transporte. Sobre esse valor a empresa deve aplicar uma alíquota de 11%, destinada ao desconto do INSS do segurado.
Se o recolhimento for menor que o salário mínimo vigente, deverá ser complementado por meio de carne, visan-
Após procurar um advogado, José Valdson optou em dar entrada na aposentadora em abril de 2024, porém pretende trabalhar por mais três anos
do a majoração e consequentemente ser apurado futuramente para aposentadoria do segurado. Se optar por recolher no plano simplificado de previdência (recolhimento de 11% sobre o salário mínimo), só terá direito à aposentadoria por idade, abrindo mão da aposentado-
ria por tempo de contribuição. Caso queira aposentar por tempo de contribuição, deverá complementar as contribuições, de 11% para 20%. Se os recolhimentos forem realizados com base em valor menor que salário mínimo, deverá ser feita a complementação para que a contribuição feita seja aproveitada para tempo de contribuição e carência.
Aqueles que possuem MEI contribuem também no plano simplificado de previdência, e esse período só servira para contagem da aposentadoria por tempo de contribuição caso seja feita a complementação (MEI recolhe no percentual de 5% sobre o salário mínimo).
Além da aposentadoria, a contribuição do INSS contempla auxílio por incapacidade temporária, auxílio por incapacidade permanente, pensão por morte, salário maternidade e auxílio reclusão para os dependentes, desde que sejam de baixa renda conforme classificação anual de baixa renda.
O roubo de carga aumenta o clima de insegurança na profissão e está entre os principais desafios do dia a dia na estrada. Apesar da redução do número de ocorrências no País o crime provoca estresse e medo entre os motoristas, que se sentem ameaçados diariamente e sem uma fiscalização eficiente para combater este tipo de ocorrência
Oroubo de cargas continua entre os principais desafios enfrentado pelos motoristas de caminhão. Além de terem que lidar com os problemas rotineiros como horários apertados, trechos de rodovias malconservados e alto custo com combustível e pedágios, o caminhoneiro convive ainda sob constante ameaça de se tornar vítima de ladrões de carga, ser sequestrado e ter o veículo levado, entre outros transtornos. Assim como os acidentes, o roubo de carga também provoca prejuízos enormes para aqueles que participam da cadeia do transporte rodoviário de cargas. De acordo com dados divulgados pela Assessoria de Segurança NTC&Logística, os prejuízos podem chegar a R$ 1,2bilhão.
te (1,23%). No caso da região Sudeste, destaque fica para o estado de São Paulo com 45,23% das ocorrência, seguido pelo Rio de Janeiro com 31,32%. pesquisa identificou também que alimentos, combustíveis, produtos farmacêuticos, autopeças, materiais têxteis e de confecção, cigarros, eletroeletrônicos, bebidas e defensivos agrícolas são
Fotos SHUTTERSTOCK
as mercadorias mais visadas por quadrilhas e grupos criminosos. Na maioria dos casos o criminoso não é pego em flagrante o que reduz a pena de um a quatro anos de reclusão. Porém, em maio de 2011 a Lei 12.403 modificou o código penal e todos os crimes com pena de até quatro anos são considerados de menor potencial e, portanto, o indivíduo apenas paga uma fiança e aguarda o julgamento em casa. A impunidade contribui para o aumento deste tipo de ocorrência na estrada. A falta de uma legislação mais específica para punir receptadores também facilita para a continuidade de roubos de cargas registrados anualmente no Brasil.
O presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio, explica que a entidade tem acompanhado de perto a situação do roubo de cargas há mais de 25 anos junto com a área de segurança. “A cada ano vemos os números reduzirem, mas, mesmo assim precisamos continuar combatendo para que um dia consigamos não ter que apresentar dados como esse. Vamos continuar trabalhando em estreita colaboração com as autoridades de segurança pública e com o governo federal para que eles nos ajudem a diminuir números ano após ano."
O vice-presidente de segurança da NTC&Logística, Roberto Mira ressalta também que o setor de transporte tem se empenhado no combate ao roubo de cargas desde a aprovação da Lei Complementar nº 121/06 em 2006, que estabeleceu o Sistema Nacional de Combate ao Crime. Mira ressalta que, ao longo de 25 anos desde a primeira redação do texto em 1997, a associação, junto às empresas e às instituições, dispõe de recursos humanos e tecnológi-
interesse em soluções modernas, o que tem impulsionado o investimento em áreas de gerenciamento de risco nas transportadoras. Isso significa que as empresas estão se tornando cada vez mais preparadas e equipadas para lidar com os desafios relacionados ao roubo de cargas. Essa postura proativa é fundamental para continuar reduzindo os índices desse tipo de crime”. Para garantir uma abordagem eficaz no combate ao roubo de cargas, é crucial manter um cenário de parcerias sólidas entre o setor de transporte, as entidades representativas e os órgãos de segurança pública. Além disso, é importante continuar apostando em abordagens e em tecnologias que se mostrem efetivas, buscando constantemente aprimorar e adaptar as estratégias conforme surgem novos desafios. Dessa forma, o setor mantém uma posição privilegiada para enfrentar esse desafio e proteger as cargas transportadas em todo o país.
Seguir à risca o plano de gerenciamento de risco adotado pela a empresa a qual está prestando serviço é uma dica que pode ajudar o caminhoneiro a se proteger contra o roubo de carga
Seguir à risca o plano de gerenciamento de risco adotado pela a empresa a qual está prestando serviço é uma dica que pode ajudar o caminhoneiro a se proteger contra o roubo de carga
É importante seguir à risca o plano de gerenciamento de risco adotado pela a empresa a qual está prestando serviço. Alguns profissionais querem fazer a sua própria rota e parar em locais que conhecem e encontram os amigos. Mas, nem sempre esta atitude é segura e pode facilitar a abordagem de criminosos. O ideal é seguir o plano da empresa que, geralmente, realiza o monitoramento e toma as dívidas providências no caso de algum imprevisto.
É importante seguir à risca o plano de gerenciamento de risco adotado pela a empresa a qual está prestando serviço.
segurança dos motoristas e pode resultar em prejuízos financeiros elevados, particularmente no caso dos caminhões, que ficam sujeitos a longos períodos parados para a realização de reparos e acabam por ter sua vida útil reduzida. Isso sem falar nos atrasos das entregas, quebra de contratos, veículos parados e perdas das cargas, por conta de tombamentos, saques ou vencimento de validade. Estar com o tanque cheio também é uma boa pedida para não ser surpreendido.
Alguns profissionais querem fazer a sua própria rota e parar em locais que conhecem e encontram os amigos. Mas, nem sempre esta atitude é segura e pode facilitar a abordagem de criminosos. O ideal é seguir o plano da empresa que, geralmente, realiza o monitoramento e toma as dívidas providências no caso de algum imprevisto.
A manutenção preventiva é sempre importante para evitar imprevistos de paradas não programadas na estrada.
A falta de manutenção compromete a
A manutenção preventiva é sempre importante para evitar imprevistos de paradas não programadas na estrada. A falta de manutenção compromete a
Durante a noite a visibilidade fica mais comprometida e fica difícil observar o que tem ao redor e até mesmo a possibilidade de um outro motorista estar te seguindo. A própria distância percorrida até que você perceba um obstáculo ou uma situação de perigo é maior. Dirigir à noite exige mais
atenção e pelo fato de ter menor visibilidade é essencial que todos os equipamentos estejam funcionando adequadamente. Outro ponto é evitar trajetos vazios e muitas vezes neste período tem menos movimento nas rodovias e locais de parada.
comunitárias com outros colegas. isso é saudável e faz parte do dia Evitar conversar sobre a carga transportada, especificar os lugares entrega, horários. Nunca se sabe se alguém mal-intencionado pode estar por perto, escutar a conversar e agir de má fé. Quanto menos informação sobre o seu transporte e sua rotina você fornecer maiores as chances de se manter seguro.
As paradas devem ser programadas com antecedência. A rota deve ser bem planejada. Alguns aplicativos e ferramentas podem ajudar você a ter informações relevantes e te auxiliar nas melhores escolhas. Verifique se a estrada possui bons pontos de parada, postos de abastecimento e até mesmo fiscalização da polícia rodoviária. Ter todos esses dados é importante para a solução rápida no caso de algum imprevisto.
comunitárias com outros colegas. E isso é saudável e faz parte do dia a dia. Evitar conversar sobre a carga transportada, especificar os lugares de entrega, horários. Nunca se sabe se alguém mal-intencionado pode estar por perto, escutar a conversar e agir de má fé. Quanto menos informação sobre o seu transporte e sua rotina você fornecer maiores as chances de se manter seguro.
a tecnologia atual, há diversas formas proteger seu caminhão de furto e roubo. Os sistemas de segurança têm tudo você precisa para se manter em segurança. O uso do rastreador é uma principais medidas adotadas pelos transportadores para reduzir os prejuízos causados pelo roubo de carga. início, houve quem torceu o nariz para tecnologia, sob argumento de falta de liberdade no trabalho. Porém, diante do aumento da insegurança nas estradas, carreteiros passaram a ver com bons o fato de serem vigiados 24 horas dia, alegando se sentirem mais seguros, mesmo tendo de seguir um plano viagem com horários, rotas e pontos paradas para serem cumpridos.
Nos acostamentos é comum ter pessoas pedindo carona. Porém a prática é muito perigosa e pode comprometer a sua segurança. São inúmeros os relatos de motoristas que são solicitados a dar carona – em muitos casos mulheres são usadas como “isca” – e sofrem o roubo logo após parar o veículo ou pouco tempo depois que a pessoa que pedia carona entra na cabine. Outro ponto importante é evitar os chapas na rodovia, eles são muito perigosos e podem estar a serviço de alguma quadrilha.
Com a tecnologia atual, há diversas formas de proteger seu caminhão de furto e roubo. Os sistemas de segurança têm tudo o que você precisa para se manter em segurança. O uso do rastreador é uma das principais medidas adotadas pelos transportadores para reduzir os prejuízos causados pelo roubo de carga. No início, houve quem torceu o nariz para a tecnologia, sob argumento de falta de liberdade no trabalho. Porém, diante do aumento da insegurança nas estradas, os carreteiros passaram a ver com bons olhos o fato de serem vigiados 24 horas por dia, alegando se sentirem mais seguros, mesmo tendo de seguir um plano de viagem com horários, rotas e pontos de paradas para serem cumpridos.
Muitas vezes quando o motorista para em um posto para descansar participa de rodas de conversas e refeições
Fonte: Assessoria de Segurança/ NTC&Logística (dados estimados - rodovias e áreas urbanas)
Desde o início da década de 1950 até os dias atuais, o transporte rodoviário de carga conviveu com caminhões cara-chata e bicudos, hoje fora de linha. Porém, a necessidade de veículos mais produtivos consolidou a fabricação no País somente de modelos com cabine avançada
Quem não está habituado à rotina do transporte rodoviário de carga pode facilmente imaginar que os caminhões são veículos brutos, desprovidos de conforto e difíceis de serem conduzidos. Isso já foi verdade, porém em uma época passada, pois há década a cada nova geração os veículos pesados de carga passaram a ser produzidos com características que valorizam o motorista e, consequentemente, a produtividade e a segurança.
As mudanças são naturais, chegam, transformam, mas também trazem benefícios. O motorista que trabalha com um caminhão produzido nos últimos anos sabe medir quanto os modelos mais recentes são eficientes e produtivos, além de confortáveis e seguros.
Em contrapartida, para o veículo entregar tudo do que é capaz, é preciso que o profissional em seu comando esteja preparado e saiba lidar com as suas tecnologias. Daí a neessidade cada vez maior de especialização e treinamento
do motorista que pretende viver da atividade com certa tranquilidade.
Saber aproveitar as tecnologias embarcadas nos veículos, e extrair delas o máximo em eficiência, tornou-se fundamental. Essa regra se aplica a autô-
nomos, empregados ou agregados, levando sempre em conta que, como em outras atividades, mais do que paixão a profissão visa ganhos e lucros.
As mudanças ocorridas nos caminhões através dos ano almejam sem-
pre aumentar a produtividade. Embora as montadoras ouvem opiniões e sugestões de transportadores, preferências como pela cabine cara-chata ou bicuda, caixa de marchas manual ou automatizada, por exemplo, surtem pouco efeito. O que vale mesmo são soluções que proporcionem ao veículio maior eficiência e menor custo de operação.
CARA-CHATA - Entre várias mudanças que transformaram o mercado de caminhões, algumas das mais conhecidas são a migração dos motores a gasolina para o diesel, o avanço das potências dos motores, a maior capacidade de carga, a
introdução da transmissão automatizada e a adoção em massa no País de caminhões com cabine avançada, ou cara-chata como também ficaram conhecidos no passado os modelos sem capô.
Um dos primeiros representantes no Brasil desse tipo de caminhão com a cabine sobre o eixo dianteiro foi o FNM D-9.500, produzido a partir de 1951. Depois vieram o Mercedes-Benz LP, em 1958, e o Scania LK-140, em 1975.
O LK foi o primeiro cavalo mecânico pesado cara chata com cabine basculante no País. Porém, o sucesso da marca sueca continuou sendo garantido pelos jacarés na cor laranja L e LS 101 e L,
Na década de 2000, a grande maioria dos caminhões já tinha cabine avançada.
Acima, o FNM D-11000 lançado em 1958 para substituir o modelo D- 9500
LS e LT 111 lançados em 1976 para substuir , respectivamente, os também bicudos das séries 100 e 110.
DECLÍNIO DOS BICUDOS - Pode se dizer que fim dos modelos bicudos no Brasil começou a ser selado a partir da década de 1980, com a chegada ao mercado da Volkswagen e da linha Cargo da Ford e chagada de novos produtos mais avançados. A Scania, por exemplo, se fortaleceu com as duas opções ao esubstituir o LK pela série 2 que trouxe a cabine R recém lançada na Europa e o bicudo T, em 1982. Ainda entre os pesados, dois anos antes a Volvo havia inicia-
do a produção do Volvo N10 em Curitiba/PR, seguida pelo NL12, em 1984.
Também no início daquela década, a Volkswagen ingressou no segmento de caminhões com os chassis rígidos 11.130 e 13.130. A empresa alemã havia acabado de adquirir a norte-americana Chrysler que produzia os modelos Dodge 700 (nas versões a gasolina e diesel), o D 400 (a gasolina) e D-950 9 (Diesel), todos com capô sobre o motor.
Em 1985, a Ford lançou a linha Cargo e junto com a F passou a atender o mercado com duas familias de caminhões. Inicialmente, com modelos médios de cabine avançada e depois com cavalos mecânicos de maior potência. O Cargo era a grande novidade da marca, pois desde a estreia no País do F-600, em 1957. Pela primeira vez, a marca norteamericana lançava no Brasil caminhões de cabine avançada. E no Sul do País, a fabricante gaúcha de tratores Agrale começou a produzir o modelo leve TX1100
também sem capô, em 1982.
A chegada dos modelos com cabine avançada na década de 1980 tinha a pegada da pressão do custo do frete, justificada pelo ganho de espaço na plataforma de carga e transportar mais por viagem. Entre os carreteiros existia certa divisão. Entre os argumentos dos não simpatizantes havia a crença da insegurança devido a falta de espaço entre o parachoque e o volante.
Também pesava contra o fato de os modelos antigos como o FNM e o Mercedes-Benz LP terem parte do espaço interno da cabine ocupado pelo capô do motor, além do calor e da dificuldade de manutenção, já que não basculavam.Por outro lado, as cabines sem capô sobre o motor facilitavam manobras do veículo e passaram a bascular.
No Brasil, resolução do Contran considerada a medida de parachoque a parachoque com comprimentos de 18,60 para composição com cavalo mecânico+um
O Mercedes-Benz Atron foi o último caminhão com capô sobre o motor produzido no Brasil.
Ao lado, a linha de produção de cabines na fábrica da Volvo
semirreboque; 19,80m para bitrem de sete eixos e de até 30m para rodotrem. Nos Estados Unidos, onde prevalecem os caminhões bicudos e com cabines amplas, a limitação é apenas para o trailer (semirreboque).
A migração para as cabines avançadas ganhou um novo impulso com a chegada ao mercado do Volvo FH 12 380, importado da Suécia, em 1993. Após ter concluido o processo de nacionalização do modelo, a montadora substituiu a linha NL pel pelo NH12 (também com capô). Com o mercado absorvendo cada vez mais caminhões com cabines avançadas em todas as categorias,
em 2003 a Volvo estreou no segmento de semipesados com o lançamento VM. A Scania começou a trazer da Argentina o semipesado P-93. A Mercedes-Benz anunciou à epoca a importação de 250 unidades de caminhões pesados cara-chata com cabine avançada. E a General Motors, na tentativa de voltar ao mercado de caminhões no Brasil passou a disponibilizar modelos GMC 11-170, 14190 e 16-220 com com capô e os 7-110 e 15-190 de cabine avançada da japonesa Isuzu. Em Belo Horizonte, a empresa VIB (Veículos Industriais do Brasil) anunciou trazer ao mercado brasileiro pesados Iveco das linhas EuroTrakker e Euro-
Tech, pelo Porto do Espírito Santos. Hoje em dia, caminhão
Em 2000, a Mercedes-Benz lançou no Brasil os primeiros cavalos mecânicos pesados com cabine avançada, o 1938 S e 1948 S, ambos 4x e 62. A partir de 2006, as montadoras deixam de produzir modelos bicudos no País, sendo o o Mercedes-Benz Atron último deles produzido até meados de 2020. O modelo teve versões rígidas, cavalo-mecânico e cabine avançada substituidas pelo Atego e Axor. Atualmente, as cabines avançadas - ou cara charta, como preferiroferecem espaço e conforto que boleias bicudas do passado.
Viajamos a bordo do Iveco S-Way 480 6x2 para conhecer na prática os recursos do caminhão ligados à segurança, conectividade, conforto e robustez. Lançado no final do ano passado, o veículo já está com toda a produção de 2023 vendida e já é considerado pela fabricante como um grande sucesso comercial
OIveco S-Way foi apresentado ao mercado brasileiro no final do ano passado para atender as exigências da norma Euro6. O modelo entrou no lugar do Hi-Way e está superando as expectativas da montadora. No mês de maio, a produção do S-Way atingiu a marca de 1000 unidades produzidas. Esse volume levou a montadora a considerar o veículo um grande sucesso comercial, em especial porque sua produção de 2023 já está vendida. "Esse resultado é fruto do trabalho em equipe de profissionais qualificados e dedicados que se empenharam ao máximo para desenvolver um pesado de alta qualidade e baixo consumo de combustível, aliado à resistência e durabilidade, características dos nossos produtos”, destaca Marcio Querichelli, presidente da Iveco para América Latina.
O S-Way existe na Europa desde 2017, 2018 mas ele foi desenvolvido para o mercado europeu, onde trafega com PBTC entre 50 e 52 toneladas contra 74 no Brasil. A chegada do veículo coloca a Iveco de maneira decisiva no segmento de pesados, com um produto referência em tecnologia, robustez, segurança.
O novo extrapesado chegou ao mercado brasileiro com motor FPT 13 litros
e é disponibilizado nas potências de 450 (4x2), 480 (6x2) e 540 cv (6x4) com torque de até 2.540Nm. O veículo é totalmente novo em relação ao trem de força, segurança, tecnologi e aerodinâmica, que somados a outros itens incorporados proporcionam, de acordo com a montadora, redução de 15% de consumo de combustível. Foram realizados mais de 450 tipos de testes baseados na realidade das estradas brasileiras e o S-Way percorreu 2.500.000 km.
e é disponibilizado nas potências de 450 (4x2), 480 (6x2) e 540 cv (6x4) com torque de até 2.540Nm. O veículo é totalmente novo em relação ao trem de força, segurança, tecnologi e aerodinâmica, que somados a outros itens incorporados proporcionam, de acordo com a montadora, redução de 15% de consumo de combustível. Foram realizados mais de 450 tipos de testes baseados na realidade das estradas brasileiras e o S-Way percorreu 2.500.000 km.
A convite da Iveco, a Revista O Carreteiro viajou em um S-Way pela rodovia Anhanguera no trecho entre entre Jundiaí e Itu, interior de São Paulo em um percurso de aproximadamente 100 km, para conhecer, na prática, os recursos do S-Way. O modelo cedido pela fabricante foi o S-Way 480 cv 6x2. Conduzido pelo motorista Eco Driver da Iveco, Jú-
A convite da Iveco, a Revista O Carreteiro viajou em um S-Way pela rodovia Anhanguera no trecho entre entre Jundiaí e Itu, interior de São Paulo em um percurso de aproximadamente 100 km, para conhecer, na prática, os recursos do S-Way. O modelo cedido pela fabricante foi o S-Way 480 cv 6x2. Conduzido pelo motorista Eco Driver da Iveco, Jú-
lio Gonçalves, durante a viagem foi possível atestar alguns dos principais recursos do caminhão voltados à segurança e redução de custos, entre eles o freio motor. O FPT Cursor 13 Common Rail e-VGT apresentam uma nova estratégia de funcionamento do freio motor com quatro estágios. O sistema traz redução do custo operacional ao minimizar a necessidade do uso do freio de serviço. A potência máxima do freio motor no quarto estágio é de 610 cv, um ganho de 150cv em relação aos veículos Euro V.
A transmissão do S-WAY foi desenvolvida com 18 novas funções de calibração para o modo de condução, entre elas a EcoRoll, quando a transmissão assume a condição Neutra para permitir maior rolagem do veículo; PreVision, em associação ao GPS permite a escolha mais eficiente de troca de marchas com ante-
lio Gonçalves, sível atestar sos do caminhão redução de custos, tor. O FPT Cursor GT apresentam funcionamento tro estágios. custo operacional sidade do uso tência máxima estágio é de em relação aos A transmissão volvida com 18 ção para o modo a EcoRoll, quando a condição Neutra rolagem do sociação ao GPS eficiente de troca
O S-Way é produzido com cabine em duas larguras: AS, com 2,5m e AT, com 2,3m. Vários controles do veículo podem ser
cipação a topografia do terreno, e a Ro cking Mode, que auxilia nas partidas em
em nossa viagem é a economia de lona
De acordo com a Iveco, a produção do seu modelo extrapesado está vendida até o final desse ano
central de comando da Iveco e recebe instruções e atualizações sobre o seu caminhão.
central de comando da Iveco e recebe instruções e atualizações sobre o seu caminhão.
No portal do cliente Iveco On, o operador pode monitorar, por exemplo, o consumo de combustível do veículo e o estilo de condução individual de cada motorista, com o intuito de aperfeiçoar o desempenho da frota. O S-Way traz também o Way App, aplicativo para smartphone que permite ao motorista ter controle a uma série de funções do veículo de forma remota, tais como, abertura e tratamento das portas, abertura e fechamento das janelas, regulagem do som e central multimídia, além de controle sobre toda a iluminação interna da cabine, entre outras funções.
No portal do cliente Iveco On, o operador pode monitorar, por exemplo, o consumo de combustível do veículo e o estilo de condução individual de cada motorista, com o intuito de aperfeiçoar o desempenho da frota. O S-Way traz também o Way App, aplicativo para smartphone que permite ao motorista ter controle a uma série de funções do veículo de forma remota, tais como, abertura e tratamento das portas, abertura e fechamento das janelas, regulagem do som e central multimídia, além de controle sobre toda a iluminação interna da cabine, entre outras funções.
Em relação ao conforto, o modelo disponibiliza dois modelos de cabine com espaço interno (AS com 2,5 m de
largura e a AT com 2,3 metros). A cabine traz nova identidade visual; nova cama com material visco elástico; novo banco estilo ‘assento de cinema’; mais de 15 porta-objetos focados no dia a dia do motorista; ar condicionado digital; banco e volante em couro com comandos integrados; geladeira; iluminação interna personalizável em cor e intensidade; painel de comando na cama; cortinas na cama e banco e entradas USB.
A segurança do S-Way fica por conta de vários itens com destaque para o LDWS (leitor de faixa), ACC (controle de cruzeiro automático adaptativo), AEBS (sistema de freio emergencial autônomo), Hill Holder (assistente de partida em rampa), ATC, ASR e ESC (controle de tração e estabilidade).
Em relação ao conforto, o modelo disponibiliza dois modelos de cabine com espaço interno (AS com 2,5 m de
O conforto do motorista é garantido também pelo basculamento elétri-
largura traz com co 15 motorista; co integrados; na painel cama ta LDWS cruzeiro BS nomo), da de do
no dia a dia do motorista; ar condiciomento das ferramentas”, explicou.
Serviços conectados, planos flexíveis, serviços financeiros, capacitação e valorização dos motoristas são partes da solução Scania Pro que chega com a proposta de substituir os planos de manutenção da empresa e oferecer aos clientes mais disponibilidade, eficiência, rentabilidade e controle detalhado da frota
AScania aposta em soluções que vão além do plano de manutenção para manter a frota com mais disponibilidade, eficiência e rentabilidade. Trata-se do Scania Pro, que chega para substituir o PMS (Programa de Manutenção Scania) e oferecer ao cliente serviços diferenciados para melhorar o rendimento da frota, assim como o aperfeiçoamento, capacitação e valorização dos motoristas. “Este é um caminho que estamos trabalhando faz um tempo. Quando falamos em Scania Pro estamos propondo uma solução que vai além da manutenção, da troca de óleo e filtro, é uma oferta de serviços diferenciados que engloba conectividade, planos flexíveis, Control Tower, Drive Services e serviços financeiros. Tudo isso para reforçar o compromisso da marca para um transporte mais eficiente e sustentável”, explica Alex Barucco, gerente de serviços conectados.
O Scania Pro é disponibilizado em três modalidades para diferentes perfis
de clientes. As soluções oferecem cobertura estendida para os caminhões zero quilômetro, atendimento prioritário nas oficinas da rede Scania, processos mais ágeis e simples, possibilidade de personalização de acordo com a necessidade do cliente e a novidade de um apoio 24 horas via linha direta 0800, que atenderá aos clientes para as eventuais dúvidas e passará dados sobre os produtos de serviços contratados, vigência das soluções e etc. “A garantia é estendida até o quarto ano do caminhão zero quilômetro”, destacou Barucco.
de clientes. As soluções oferecem cobertura estendida para os caminhões zero quilômetro, atendimento prioritário nas oficinas da rede Scania, processos mais ágeis e simples, possibilidade de personalização de acordo com a necessidade do cliente e a novidade de um apoio 24 horas via linha direta 0800, que atenderá aos clientes para as eventuais dúvidas e passará dados sobre os produtos de serviços contratados, vigência das soluções e etc. “A garantia é estendida até o quarto ano do caminhão zero quilômetro”, destacou Barucco.
Casas Scania”, diz Marcelo Montanha, diretor de Serviços da Scania Operações Comerciais Brasil. A nova solução está disponível apenas para novas contratações. Os atuais planos continuam ativos até o encerramento da atual validade. Migrações poderão ser feitas, sem problemas, após o encerramento do acordo vigente.
“Com os Serviços Scania PRO, evoluímos para uma nova era de gestão de disponibilidade e transformação de serviços genéricos em soluções ainda mais personalizadas. Esta reorganização completa, com dezenas de avanços, que muitas vezes o cliente não vê, fará toda a diferença no dia a dia dos nossos clientes e no relacionamento com as
“Com os Serviços Scania PRO, evoluímos para uma nova era de gestão de disponibilidade e transformação de serviços genéricos em soluções ainda mais personalizadas. Esta reorganização completa, com dezenas de avanços, que muitas vezes o cliente não vê, fará toda a diferença no dia a dia dos nossos clientes e no relacionamento com as
Barucco explica que o Scania Pro Premium tem a proposta de trazer a gestão máxima de disponibilidade, inclui itens de manutenção preventivos e corretivos e quatro anos de cobertura completa. O cliente tem acesso ao Control Tower (que identifica de maneira remota problemas nos caminhões conectados na torre de controle da Scania e através da rede de concessionários faz as correções), Data Access (uma demanda do cliente de poder ter integrado o dado da conectividade e ter todas as informações da frota no sistema);
Casas diretor ções está tratações. ativos lidade. sem do Premium gestão clui corretivos completa. trol remota nectados e através faz manda do as
pacote de conectividade Desempenho (gestão dos motoristas, controle da frota, utilização dos veículos, consumo, freadas entre outros) e o Scania Assistance (atendimento 24 horas durante sete dias por semana). “Essa é a solução mais completa, e o objetivo é trazer tranquilidade para o cliente”, destacou o gerente de serviços conectados.
rodagem dos caminhões. “ Esse plaquem quer inteligência das pamanutenção. O sistema alerta manutenções dos respectivos prolongados, entrega para o concessionário que faz o agendamento cliente realizar os serviços”, afirBarucco.
de rodagem dos caminhões. “ Esse plano é para quem quer inteligência das paradas de manutenção. O sistema alerta sobre as manutenções dos respectivos intervalos prolongados, entrega para o concessionário que faz o agendamento para o cliente realizar os serviços”, afirma Barucco.
solução, também estão incluídas cobertura estendida do trem de força terceiro ano do veículo e pacote de conectividade Avaliação do Motorista, demonstra a pontuação individualientrega recomendações personacada condutor para a redução consumo de combustível, de forma simplificada. “Com essas soluções tamqueremos manter o cliente na casa por mais tempo”.
Para os clientes que buscam uma gestão personalizada, Barucco explica que a empresa oferece o Scania Pro Personal. A solução cobre itens de manutenção preventiva estendida até o terceiro ano para o trem de força nos caminhões OKm; pacote de avaliação do motorista (que disponibiliza informação sobre o consumo de diesel, apoio ao desenvolvimento e formação do motorista) e Control Tower.
“Para fazer a personalização orienta
Na solução, também estão incluídas a cobertura estendida do trem de força até o terceiro ano do veículo e pacote de conectividade Avaliação do Motorista, que demonstra a pontuação individualizada e entrega recomendações personalizadas a cada condutor para a redução do consumo de combustível, de forma simplificada. “Com essas soluções também queremos manter o cliente na casa Scania por mais tempo”.
COM 900 KM DE AUTONOMIA
COM 900 KM DE AUTONOMIA
Ainda dentro do conceito de disponibilizar para o mercado alternativas para um transporte mais eficiente e sustentável, a Scania fez dois anúncios dentro do conceito de descarbonização. O primeiro é a chegada do X-Gas, caminhão movido a gás natural com autonomia para 900 km e a opção de motor de 460 cv, que deve chegar ao longo de 2024. Já os veículos X-Gás de 410 cv, conforme explica Marcelo Gallao, diretor de desenvolvimento de novos negócios, estarão disponíveis para compra a partir do último trimestre de 2023. “Desde o lançamento da linha movida a gás, ouvimos pedidos dos clientes para uma opção com maior autonomia. Outra solicitação era uma opção para poder operar em rotas mais longas e ganhar maior flexibilidade no abastecimento, já que o fornecimen-
to do gás está avançando a cada ano”, comenta Gallao.
Ainda dentro do conceito de disponibilizar para o mercado alternativas para transporte mais eficiente e sustentável, a Scania fez dois anúncios dentro conceito de descarbonização. O primeiro é a chegada do X-Gas, caminhão movido a gás natural com autonomia para km e a opção de motor de 460 cv, deve chegar ao longo de 2024. Já culos X-Gás de 410 cv, conforme ca Marcelo Gallao, diretor de desenvolvimento de novos negócios, estarão poníveis para compra a partir do trimestre de 2023. “Desde o lançamento da linha movida a gás, ouvimos didos dos clientes para uma opção maior autonomia. Outra solicitação uma opção para poder operar em mais longas e ganhar maior flexibilidade no abastecimento, já que o fornecimen-
O Scania X-Gas é um modelo G 410 8x2, com chassi rígido. Seu motor dispõe de 410 cavalos de potência e desenvolve um torque de 2.000Nm. A distância entre-eixos é de 6.950mm, o que permite acomodar nas laterais da longarina 16 cilindros de gás, oito de cada lado. São oito cílindros com capacidade de 118l e outros oito de 95l. O volume total é de 406 metros cúbicos de gás, o que permite a autonomia de 900 km.
A composição poderá carregar até 30 pallets, seguindo a lei, com implementos do tipo Romeu e Julieta (caminhão trucado (6x2) mais um reboque) – com capacidade de até 56 toneladas – ou na configuração de rodas 8x2 com 29 t de peso bruto total combinado (PBTC). Desde 2019 já foram comercializados 700 caminhões a gás.
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Direção consciente e com ênfase na segurança viária, focada na meta acidente zero, são requisitos atendidos diariamente pelos motoristas que transportam para a Raízen diariamente em diferentes regiões do País
Motoristas de caminhão que transportam para a Raízen (empresa licenciada da Shell), seguem uma rotina de trabalho para evitar qualquer tipo de acidente, prática que os classifica como Guardiões da Segurança no exercício da profissão. Os 5000 condutores de transportadoras que atendem a companhia seguem todos a meta zero acidente. A cada ano, 50
condutores são reconhecidos e premiados pela Raízen, mas para estar no seleto grupo o profissional não pode ter cometido qualquer violação das normas pré-estabelecidas durante um ano. Além disso, os profissionais enfrentam testes téoricos e práticos de habilidade ao volante, em quatro etapas regionais do Rodeio de Caminhões. Entre os objetivos da competição consta o incentivo e a pro-
moção das práticas de segurança viária. A competição é aberta a todos os condutores das cerca de 40 empresas de transporte que atendem a Raízen no transporte principalmente combustíveis e lubrificante, em diversos pontos do Brasil.
Após as etapas regionais que envolvem 200 motoristas, dos quais 50 se sobressaíram como finalistas, o motorista Cesar Antonio do Nascimento, da Transportadora Veronese, da filial de Goiânia/ GO, foi o grande vencedor da 12ª edição do Rodeio. Ele recebeu como prêmio um automóvel zero quilômetro. O segundo classificado, Marcel da Silva Cordeiro (Transportadora Cita), ganhou uma motocicleta de 250 cilindradas; e o terceiro, Damasceno Fernandes (Transportes Lima), um home theater.
Em cada uma das quatro etapas regionais, os motoristas participantes são desafiados a mostrar seus conhecimentos teóricos e práticos. As provas práti-
cas contam com manobras de precisão envolvendo cones, estacionamento de ré e paralelo ao meio-fio em 90 graus e linha de parada. Tudo tem de ser realizado em tempo de aproximadamente 7 minutos. A primeira etapa eliminatória aconteceu nos dias em 3 e 4 de fevereiro em Curitiba/PR, seguida pela região Sudeste, com duas etapas no mês de março, 03 e 04 em Americana/SP e 17 e 18 em Porto Ferreira/SP; e a última em Camaçari/BA, nos dias 14 e 15 de abril.
VALORIZAÇÃO - Mais do que premiar motoristas, o Rodeio de Caminhões tem entre seus objetivos a meta de educar e valorizar o profissional e a profissão. Para atingir essa finalidade, o evento destaca os condutores apresentam performance de segurança viária. Ao ser declarado campeão, Cesar Nascimento reforçou o quanto é essencial o profissional o motorista aprimorar suas técni-
cas e cuidar do lado emocional para dirigir com segurança. “Somente assim o motorista poderá evitar acidentes e salvar vidas nas estradas”, completa.
O vencedor reforçou que motorista algum deve abandonar as práticas de segurança e deve estar sempre atento sobre a importância de cuidar da saúde física e mental, bem como do relacionamento com a família e o lazer, porque tudo isso reflete de modo positivo no desempenho da profissão. “Todo motorista deve de estar com o estado emocional em dia e em paz, pois assim ele protege sua vida, a de outras famílias que estão circulando nas rodovias e volta para casa em segurança”, conclui.
Como forma de premiar os 50 motoristas finalistas da competição, a Raízen reuniu todos eles e suas famílias em um resort no Nordeste, nos dias 22 e 23 de junho. A disputa para definir o campeão foi realizada em simulador de direção, onde a melhor classificação no aparelho dependia de evitar erros, infrações e acidentes. Entre os finalistas, os 10 primeiros foram reconhecidos e homenageados com medalhas.
O diretor de SSMA (Saúde, Segurança e Meio Ambiente) ds Raízen, Gustavo Koeler, disse que a expectativa das famílias de estarem no evento é um fator positivo de incentivo para o motorista praticar a cultura do acidente zero. “A esposa pergunta se ele está se comportando bem na atividade e sem qualquer violação no ano, pois ela e os filhos querem vê-lo entre os finalistas e participar da premiação e tudo que o eveto proporciona. Acima disso, existe também o sentimento de orgulho do motorista em relação à sua esposa e filhos". Ainda de acordo com Koeler, a Raízen e as transportadoras acreditam na segu-
O motorista Benedito dos Santos foi um dos motoristas homenageados na 12ª edição por estar atento às condições de segurança da rodovia. Abaixo, finalista enfrenta o desafio no simulador
Motoristas se emocionam com premiação; Gustavo Koeler condecora profissional finalista Rafael Alvarez: "o Rodeio promove a cultura da segurança viária". A motorista Talilian vai trabalhar para ser finalista no ano que vem
rança viária e investem nessa causa. "No entanto, de nada adiantaria se os motoristas também não aderissem à essa cultura”, afirmou.
O diretor de Logística da Raízen, Rafael Alvarez, explicou que o uso do simulador na disputa final é apenas uma forma de estimular a competição e tornar o evento mais grandioso. Ele observou que todos os 200 motoristas que participaram das quatro etapas regionais são campeões, pois não tiveram qualquer violação durante o ano. Reforçou que que a presença das 50 famílias na etapa final é um diferencial que impulsiona e motiva o motorista, pois multiplica a cultura da segurança quando ele retorna ao trabalho.
"O ideal seria reunirmos um número maior de motoristas na final, no entanto temos de fazer o evento dentro de um limite que possamos administrar”, disse. Alvarez destacou como relevante que mais de 70% dos 50 motoristas participaram pela primeira vez da final. Em sua avaliação, isso significa a formação de novos profissionais em segurança viária. Acrescentou ainda que tanto os condutores quanto as transportadoras que atendem a Raízen já adotaram a cultura acidente zero como um processo e não como algo que vem da Raízen. “O motorista sabe que ele precisa se qualificar, cumprir todos os procedimentos internos da transportadora”, diz.
Alvarez destaca que apesar do trabalho ser e ainda pequeno diante do que precisa ser feito, ações como o Rodeio de Caminhões vão de encontro à questão da escassez de motoristas. Lembra que a desvalorização do profissional através dos anos, entre outros motivos, acabou por desmotivar o ingresso de gente nova na atividade. “Hoje, quan-
do a gente escuta no evento o filho dizer que sente orgulho do pai ser motorista e de sua profissão, percebemos que novas gerações podem vir a ter paixão e orgulho pela atividade. Acreditamos que promovendo a valorização, cada vez mais pessoas terão interesse em ser motorista de caminhão”, completa.
Outra questão destacada por Alvarez é a formação de motoristas com CNH categoria E para a condução de caminhões articulados. Esse tipo de veículo compõe a maior parte da frota que atende a Raízen. Ele conta que tem trabalhado nesse sentido em parceria com a empresa de consultoria Apta e a Fabet. O foco é a capacitação também de mulheres. “É um dos nossos esforços para tentar ajudar. Temos vários embarcadores que estão nesse projeto com a Fabet, mas conseguiríamos trazer mais gente para a profissão se houvessem mais”, avalia.
A 12ª edição do Rodeio teve 700 motoristas qualificados; 200 deles participaram das etapas regionais, das quais sairam os 50 finalistas. Cada transportadora seleciona com critéios próprios entre os seus motoristas, sem qualquer violação durante o ano, quais ela enviará para participar das etapas regionais.
MULHERES NO RODEIO - Objetivo da Raízen também é de ter mulheres motoristas participando do Rodeio de Caminhões. Nesta edição ainda não houve nenhuma participante, exceto a Talilian Barbosa, de São Luiz do Maranhão/ MA. Motorista da Lima Transportes, ela espera disputar a final em 2024. Há 10 anos na profissão, e quatro dirigindo bitrem tanque, ela garantiu que vai se esforçar o máximo possível para ser uma das 50 finalistas no ano que vem e com muita disposição de vencer.
Lei 14.599 garante a transportadores a contratação de seguros com autonomia para escolher a seguradora. Antes da nova legislação, o seguro de responsabilidade civil e de roubo de cargas era feito pelo contratante dos serviços de transporte, gerando custos e burocracia
Custos e burocracia enfrentados por transportadores de todos os portes, principalmente os autônomos, não terão mais de submeter-se a imposições feitas pelos donos da carga em relação ao seguro do que é transportado. Ao menos é o que garante a Lei nº 14.599, sancionada em 19 de junho e que regulamenta os seguros de responsabilidade civil do transportador pela carga.
A Lei atende à MP 1153 que dispõe sobre a contratação de seguro de carga feito pelas empresas contratantes.
Antes, uma interpretação na Lei de 2007 possibilitava que os seguros de responsabilidade civil e de roubo de cargas fossem definidos pelo contratante dos serviços de transporte. Essa prática criava complexidade aos transportadores na gestão dos direitos e deveres relativos a essas apólices. O presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Vander Costa, disse que a nova legislação traz clareza para o procedimento a ser adotado, evitando a contratação de dois ou três seguros diferentes e reduzindo custos.
A partir de agora, os caminhoneiros autônomos e transportadoras poderão contratar o próprio seguro. Antes da aprovação da Lei 14.599, a CNT já havia se manifestado sobre a sansão da MP 1153i para haver uma redução de valores gastos com a gestão dos Planos de Gerenciamento de Riscos das múltiplas apólices. “Com a sanção, o País ganha em competitividade e com a redução do Custo Brasil”, afirmava a nota.
Com a Lei já sansionada, a expectativa é que os transportadores terão mais autonomia para escolher qual segurado-
A legislação anterior já dizia que a contratação deveria ser feita pelo transportador. Especialistas não acreditam que haverá redução no valor do frete
ra lhe prestará o melhor atendimento de acordo com o que ele estabelecer no itinerário da viagem. Espera-se também mais liberdade para a negociação de novos fretes, em especial nas viagens de retorno e na contratação de seguros de responsabilidade civil obrigatórios. São eles o RCTR-C (para coberturas de danos e perdas por acidentes roubo, RC-DC (furto simples ou qualificado) e RC-V (para danos causados a terceiros).
O transportador está livre também dos vários PGRs que dificultam as viagens e acabam causando dívidas de ações judiciais de regresso. Isso acontecia quando no caso de algum acidente a seguradora contratada pelo embarcador indenizava o dono da carga. No entanto, ela entrava com ação contra o transportador diante de algum descumprimento dos vários PGRs (mesmo que esse descumprimento não tivesse relação direta com a causa do acidente).
A Lei nº 14.599 define ainda que os seguros de RCTR-C e RC-DC serão contratados mediante apólice única para cada ramo de seguro vinculado ao respectivo RNTRC (Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas). De acordo com o assessor institucional da CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos), Alan Medeiros, isso evita brechas para que os donos da carga contratem com suas imposições. Com a aprovação da MP 1153/22 será necessário apenas um PGR (Plano de Gerenciamento de Risco). Na prática, são regras estipuladas
em acordo com a seguradora para eventuais ressarcimentos diante de sinistros e incidentes.
VALOR DO FRETE - Na visão de Medeiros, o valor do frete não deverá sofrer grandes impactos, porque esses seguros são rotina do transportejá e já existem há anos. O que muda é quem contrata. As taxas das seguradoras seguem as mesmas e com tendência de queda com relação ao seguro para terceiros. Por ele passar a ser obrigatório, a arrecadação será maior e, consequentemente, o prêmio poderá sofrer redução.”, completa.
A tendência é que o consumidor também não sinta impactos quanto a custos, porque os seguros não são novos e as taxas cobradas pelo mercado não sofrerão alterações. A expectativa, por outro lado, reforça Medeiros, é de que o mercado se torne mais competitivo diante da maior autonomia para o transportador negociar fretes em viagens de retorno, por exemplo, de acordo com o próprio PGR estabelecido por ele.
O consultor em transporte e assessor técnico da NTC&Logística, Lauro Valdicia Neto, também não vê grandes reduções no valor do frete. Em sua opi-
nião, o benefício é questionável e pouco palpável. “Eu diria que é mais uma questão operacional, pois quem transporta tem mais conhecimento para negociar o seguro. Só não sei se terão maior mais poder de barganha que o embarcador”, diz.
Lauro lembra que a legislação anterior já dizia que o seguro deveria ser feito pelo transportador. “A novidade agora é que essa nova “versão” deixa essa questão mais clara e dificulta os artifícios que vinham sendo utilizados para burlar a lei, como a utilização de apólice por estipulação.
Carreteiros, em 18 de maio foi
tece nas rodovias em que milhares de pessoas trafegam diariamente. A pesquisa “O Perfil do Caminhoneiro Brasileiro” de 2021, organizada pela Childhood Brasil, em parceria com a Universidade Federal de Sergipe, mostrou que 42% dos profissionais entrevistados afirmaram já terem recebido a oferta de programa sexual com crianças e adolescentes.
zem em prol da proteção da infância e da adolescência para que meninos e meninas possam viver em ambientes seguros, com seus direitos garantidos e respeitados.
zem em prol da proteção da infância e da adolescência para que meninos e meninas possam viver em ambientes seguros, com seus direitos garantidos e respeitados.
Sigam conosco nesta causa! Nos ajudem a denunciar esses crimes através do Disque 100 ou pelo Whatsapp (61) 99656-5008. A denúncia é gratuita e pode ser anônima.
É fundamental que, vocês profissionais das estradas, se mobili-
Sigam conosco nesta causa! Nos ajudem a denunciar esses crimes através do Disque 100 ou pelo Whatsapp (61) 99656-5008. A denúncia é gratuita e pode ser anônima.
Childhood Brasil – www.childhood.org.br www.namaocerta.org.br
Para saber mais, acesse: Childhood Brasil – www.childhood.org.br Programa Na Mão Certa – www.namaocerta.org.br
Amigo motorista, mande sua mensagem para Revista O Carreteiro POR EMAIL: redacao@ocarreteiro. com.br PELO SITE: www.ocarreteiro.com.br
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(11) 95428-8803 PELO FACEBOOK: facebook. com ocarreteiro.
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A Mercedes-Benz é a nova parceira do GoodTruck Brasil, organização criada em Curitiba/PR com o objetivo de levar alimentos de onde sobra para onde falta. Por meio projetos e ações em colaboração com empresas e voluntários, alimentos que seriam desperdiçados são resgatados e distribuidos em forma de refeições ou kits para populações alimentos. 100 famílias de uma comunidade do bairro Dom Bosco, em Juiz de Fora/MG, passaram a receber doações semanais de alimentos, bem como educação alimentar e nutricional.
A Volkswagen já iniciou a produção de caminhões na Argentina. O primeiro modelo é um Delivery
11.180 que será utilizado na validação do processo de manufatura e treinamento de colaboradores. Em seguida, o veículo fará parte da frota que rodará em testes no país. A Volkswagen irá produzir na Argentina cinco modelos de caminhões.
A ZF Aftermarket acaba de aumentar a sua gama de produtos destinados ao mercado de reposição para veículos pesados com o lançamento de atuadores e kits de embreagem Sachs. O atuador
eletropneumático
6482 000 216 foi lançado para aplicações em caminhões das marcas
Volkswagen, Ford e DAF. Já o 6482 000 219 e
o 6482 000 218 estão disponíveis para aplicações em Mercedes-Benz. Além da Sachs, o portfólio da ZF para o mercado de reposição baseia-se em suas marcas Lemförder, TRW e Wabco.
Levo a família no coração pra amenizar a solidão
