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PROPOSTAS DE ATIVIDADES II

Além de Linguagens e suas Tecnologias, a leitura do romance A revolução dos bichos possibilita uma abordagem na perspectiva de outros componentes curriculares, por meio de atividades relacionadas a outros campos do saber. A seguir, apresentamos algumas sugestões de atividades que podem ser propostas aos estudantes.

Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

Regimes políticos

Em relação à área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, desde uma primeira leitura, o romance A revolução dos bichos possibilita a inferência do tema explicitamente político da fábula. Trata-se, sabemos, da narração de uma mudança de regime político. Para uma melhor compreensão dessas estruturas, pode ser proposta uma atividade de pesquisa e discussão oral sobre as diferentes formas de regimes políticos conhecidos. Como afirma a BNCC:

A política está na origem do pensamento filosófico. Na Grécia Antiga, o exercício da argumentação e a discussão sobre os destinos das cidades e suas leis estimularam a retórica e a abstração como práticas necessárias para o debate em torno do bem comum. Esse exercício permitiu ao cidadão da pólis compreender a política como produção humana capaz de favorecer as relações entre pessoas e povos e, ao mesmo tempo, desenvolver a crítica a mecanismos políticos como a demagogia e a manipulação do interesse público. A política, em sua origem grega, foi o instrumento utilizado para combater os autoritarismos, as tiranias, os terrores, as violências e as múltiplas formas de destruição da vida pública (BRASIL, 2018, p. 556).

O objetivo desta atividade é fazer com que os alunos, ao realizarem as pesquisas e o compartilhamento de resultados, reflitam e percebam que regimes políticos são frutos de uma época, de uma forma específica de pensamento e de uma ideologia dominante e que possuem, entre si, diferenças e fundamentos similares.

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Proponha, também, que os estudantes organizem as informações em slides para serem apresentadas à turma em forma de seminário. Ao final, promova um debate sobre o tema.

Antes da leitura

É importante destacar o tom político da narração. Apesar de isso ficar claro na leitura, inúmeros paratextos e textos da fortuna crítica desse romance propõem-no como uma metáfora de regimes políticos. Proponha os seguintes questionamentos à turma:

1. Na opinião de vocês, o que é e para que serve a política?

Resposta pessoal. Promova um debate sobre o conceito de “política”, permitindo que os alunos interajam e troquem ideias, a fim de chegar a uma conclusão coletiva, ou seja, a turma deve construir conjuntamente esse conceito e, depois, compará-lo com os resultados da pesquisa proposta na subseção Depois da leitura.

2. Qual a importância de um regime político que tenha como objetivo o bem comum?

Resposta pessoal.

Durante a leitura

Oriente os alunos a fazerem anotações sobre as descrições dos personagens, suas ações e discursos. Peça que observem as etapas da tomada de poder por parte dos animais, para que, depois, possam julgá-la justa ou não. Se necessário, peça que comparem a situação antes da revolução e depois, enfatizando os trabalhos e dificuldades a que eram sujeitados os bichos por parte de Jones.

Oriente-os, ainda, a atentarem para a ausência dos motivos na fábula, isto é, o porquê das ações de alguns personagens, em especial de Napoleão.

Por fim, enfatize que se trata de uma sátira; portanto, os alunos devem observar com atenção a personificação dos animais e a ironia do narrador. Oriente-os a registrarem trechos que consideram importantes, pois eles podem ser usados, depois da leitura, para comprovar/justificar determinada leitura ou opinião.

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Depois da leitura

1. Pesquisa

Para que os alunos possam discutir o romance com embasamentos históricos e sociológicos, peça que, em grupos, pesquisem diferentes regimes políticos antigos e contemporâneos. Informe a eles que, em geral, os regimes políticos são divididos em três grandes grupos: Democracia (poder de muitos), Oligarquia (poder de poucos) e Autocracia (poder de uma pessoa).

• Grupo 1: Caciquismo/ Mandonismo • Grupo 2: Absolutismo • Grupo 3: Czarismo • Grupo 4: Ditadura • Grupo 5: Democracia • Grupo 6: Autoritarismo • Grupo 7: Totalitarismo

Outra possibilidade é dividir os grupos conforme os regimes políticos em voga em ao menos um país no mundo de hoje. Algumas possibilidades são as repúblicas (parlamentares, presidencialistas totais, presidencialistas parlamentares, semipresidencialistas, unipartidárias), monarquias parlamentares constitucionais e ditaduras militares.

Peça que, na pesquisa, busquem informações como:

• Características das formas de regimes políticos; • Países nos quais o regime político está em exercício; • Papel da imprensa nesses países; • Principais dificuldades políticas encontradas nesses países.

Oriente os alunos a pesquisarem em fontes diversas, atuais e confiáveis, seja em publicações físicas, seja na internet. Peça que deem preferência a sites institucionais, pois neles costuma haver um processo rigoroso de apuração de informação. É importante também fazer uma leitura crítica em relação ao tema, não buscando informações apenas em fontes que agradam pela posição política. Por se tratar de tema complexo, é essencial pesquisar contrapontos para determinadas questões, como papel do chefe político, limites para a interferência (estrangeira e/ou militar), o papel de outras formas de poder (como o judiciário e o legislativo, por exemplo) etc.

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2. Seminário

Por fim, oriente cada grupo a organizar as informações obtidas em uma apresentação em slides. Marque com antecedência uma data para as apresentações, indicando também a duração de cada uma delas.

Oriente-os, caso necessário, a distribuírem as informações em tópicos e itens, economizando na quantidade de texto para não poluir os slides com excesso de informação. A mesma recomendação vale para as cores de fundo e para as fontes utilizadas bem como o seu tipo.

Outras orientações podem ser sugeridas, como evitar a leitura durante a apresentação; indicar exemplos com reportagens e fotografias, sempre que possível, e sobre a possibilidade de inclusão de outras mídias, como músicas e trechos de filmes e documentários.

3. Debate

Ao findar as apresentações, promova um debate sobre o que foi apreendido. Mediante questionamentos aos alunos, leve-os a se posicionarem sobre os regimes políticos e o exposto pelos grupos, concordando ou discordando da posição defendida. Aproveite a oportunidade e ressalte a importância de argumentar de forma responsável e ética na defesa de um ponto de vista, de forma tolerante e respeitando os Direitos Humanos.

Competências e habilidade

CE 1: Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacional e mundial em diferentes tempos, a partir da pluralidade de procedimentos epistemológicos, científicos e tecnológicos, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando diferentes pontos de vista e tomando decisões baseadas em argumentos e fontes de natureza científica.

CE 6: Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e fazendo escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

EM13CHS101: Identificar, analisar e comparar diferentes fontes e narrativas expressas em diversas linguagens, com vistas à compreensão de ideias filosóficas e de processos e eventos históricos, geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais.

EM13CHS103: Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros). EM13CHS603: Compreender e aplicar conceitos políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas e regimes de governo, soberania etc.) na análise da formação de diferentes países, povos e nações e de suas experiências políticas.

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Ditaduras latino-americanas

De acordo com estudo realizado pelo centro de reflexão britânico Economist Intelligence Unit, em 2018, 34% da população mundial viviam sob regime autoritário. Os governos autoritários seguem uma trajetória semelhante à desenvolvida por Orwell em sua narrativa. Os temas apresentados em A revolução dos bichos ilustram as tendências das sociedades modernas que, se não necessariamente conduzem ao totalitarismo, certamente levam ao autoritarismo.

A fim de ampliar os conhecimentos dos alunos acerca desses regimes que tanto marcaram a história de nosso continente, proponha uma pesquisa com a mesma organização da atividade anterior. Os grupos podem, nesta atividade, ser divididos de acordo com as ditaduras e regimes autoritários que serão abordados. Algumas sugestões são:

17 Argentina (1930-1938), (1955-1958), (1966-1973), (1976-1983) Bolívia (1971-1985) Brasil (1889-1894), (1930) e (1964-1985) Chile (1973-1990) Colômbia (1953-1957) Costa Rica (1863-1866), (1868-1876), (1877-1882) e (1917-1919) Cuba (1933-1959) República Dominicana (1889-1899) e (1930-1961) El Salvador (1931-1979) Equador (1972-1979) Guatemala (1954-1996) Honduras (1963-1974) México (1853-1855) e (1876-1910) Nicarágua (1925-1936), (1936-1956), (1956-1966), (1966-1976) e (1976-1985) Paraguai (1954-1989) Peru (1968-1980) Uruguai (1875-1890) e (1973-1984) Venezuela (1847-1858), (1908-1935) e (1948-1958)

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Ao concluir as apresentações, promova um debate sobre o que foi apreendido pelos alunos. Por meio de questionamentos, leve-os a se posicionarem sobre os regimes políticos ditatoriais e suas privações: liberdade de imprensa, censura artística, monitoramento de cidadãos etc. Aproveite a oportunidade e ressalte a importância de argumentar de forma responsável e ética na defesa de um ponto de vista, de forma tolerante e respeitando os Direitos Humanos.

Competências e habilidade

CE 1: Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacional e mundial em diferentes tempos, a partir da pluralidade de procedimentos epistemológicos, científicos e tecnológicos, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando diferentes pontos de vista e tomando decisões baseadas em argumentos e fontes de natureza científica.

CE 6: Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e fazendo escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

EM13CHS101: Identificar, analisar e comparar diferentes fontes e narrativas expressas em diversas linguagens, com vistas à compreensão de ideias filosóficas e de processos e eventos históricos, geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais.

EM13CHS103: Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).

EM13CHS602: Identificar, caracterizar e relacionar a presença do paternalismo, do autoritarismo e do populismo na política, na sociedade e nas culturas brasileira e latino-americana, em períodos ditatoriais e democráticos, com as formas de organização e de articulação das sociedades em defesa da autonomia, da liberdade, do diálogo e da promoção da cidadania.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias

“Todos os animais são iguais, mas alguns bichos são mais iguais que outros.”

Para a área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, a leitura do romance permite um excelente momento de provocação e debate ao abordar uma teoria que pensávamos superada, a de que nossa sociedade e civilização estão fundamentadas em uma predileção genética baseada nas raças, indo contra a ideia de que todos os seres humanos são iguais em essência.

Antes da leitura

Questione os alunos se eles se lembram de momentos da História em que a raça fundamentou uma predileção particular. Sonde também suas opiniões sobre a

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questão do preconceito existente na sociedade atual em relação a etnias diferentes. Pergunte, por exemplo, se já testemunharam casos de preconceito ou racismo. Enfatize que esse é um problema social, não apenas de uma ou outra etnia: todo aquele que é visto como “menos igual” está sujeito a ser vítima.

Durante a leitura

Oriente os alunos a registrarem os momentos em que há uma distinção nítida entre raças, e como esses momentos são organizados na narrativa. O objetivo aqui é possibilitar a visualização da estruturação do discurso hegemônico de uma determinada espécie.

Depois da leitura

Releia com os alunos o sétimo mandamento em suas duas versões. A partir de sua ideia final “Todos os animais são iguais, mas alguns bichos são mais iguais que outros” (uma deturpação de um dos princípios básicos do Animalismo), promova uma atividade de leitura de fontes teóricas seguida de debate, refletir sobre o uso indevido de teorias científicas para justificar o preconceito, o racismo e a segregação de pessoas, privando-as de direitos.

Sugestões de leitura para a atividade:

• COELHO, W. N.; COELHO, M. C. (Orgs.). Raça, cor e diferença: a escola e a diversidade. Belo Horizonte: Mazza, 2008.

• RAMOS, Jair de Souza.“Ciência e racismo: uma leitura crítica de Raça e assimilação em Oliveira Vianna”. Hist. Ciência Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 10, n. 2, pp. 573-601, ago. 2003. Disponível em: <https:// www.scielo.br/pdf/hcsm/v10n2/17751.pdf>. Acesso em: 11 fev. 2021.

19 • SANTOS, R. A.; SILVA, R. M. N. B.“Racismo científico no Brasil: um retrato racial do Brasil pós-escravatura”. Educ. rev., Curitiba, v. 34, n. 68, pp. 253-268, abr. 2018. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/er/ v34n68/0104-4060-er-34-68-253.pdf>. Acesso em: 11 fev. 2021.

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Competências e habilidade

CE 3: Investigar situações-problema e avaliar aplicações do conhecimento científico e tecnológico e suas implicações no mundo, utilizando procedimentos e linguagens próprios das Ciências da Natureza, para propor soluções que considerem demandas locais, regionais e/ou globais, e comunicar suas descobertas e conclusões a públicos variados, em diversos contextos e por meio de diferentes mídias e tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs).

EM13CNT305: Investigar e discutir o uso indevido de conhecimentos das Ciências da Natureza na justificativa de processos de discriminação, segregação e privação de direitos individuais e coletivos para promover a equidade e o respeito à diversidade.

Matemática e suas Tecnologias

A exploração do trabalho humano

Segundo a ONG Escravo, nem pensar!, a partir de dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), há pelo menos 20,9 milhões de pessoas no mundo que vivem sob regime de escravidão ou análogo.

Segundo o relatório Índice Global de Escravidão,publicado pela fundaçãoWalk Free da Organização das Nações Unidas (ONU), esse número pode ultrapassar 40 milhões de pessoas no globo. No Brasil, estima-se que cerca de 370 mil pessoas exerçam atividades em regime análogo ao de escravidão.

Antes da leitura

Sonde os conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema. Provavelmente citarão situações noticiadas pela imprensa, como a exploração de trabalho na indústria têxtil e em trabalhos braçais, como em carvoarias e plantações. Anote-as, se pertinentes, para que possam ser retomadas em outro momento.

Durante a leitura

Solicite atenção especial dos alunos na exploração e relação de trabalho, envolvidas em todo o enredo de A revolução dos bichos. Se possível, inicie a leitura em sala, com os alunos, analisando o primeiro capítulo mais demoradamente, em especial o discurso do porco Major: seus objetivos e seus argumentos. Oriente os alunos para que não depreciem nenhuma das relações estabelecidas, nem mesmo as dos bichos entre si; peça que as registrem em seus cadernos para que possam ser retomadas na atividade.

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Depois da leitura

Releia com os alunos o discurso inicial de Major, em especial o núcleo de seu argumento, expresso no trecho a seguir:

Então, camaradas, qual é a natureza desta nossa vida? Vamos ser sinceros: nossas vidas são miseráveis, cheias de trabalho e curtas. Nascemos, recebemos apenas comida suficiente para manter nossos corpos respirando, e aqueles que aguentam isso são forçados a trabalhar até o último sopro de suas forças; e no instante em que nossa utilidade termina, somos abatidos com crueldade hedionda. Nenhum animal na Inglaterra conhece o significado de felicidade ou lazer depois de completar um ano de idade. Nenhum animal na Inglaterra é livre. A vida de um animal é feita de miséria e escravidão: essa é a pura verdade. (p. 22)

Em seguida, converse com a turma sobre os conhecimentos de cada um sobre o tema: o que sabem, leram ou viram em noticiários sobre o trabalho escravo. É importante, ao abordar o tema, que embora tenha ocorrido a abolição legal da escravidão no Brasil, o povo negro continua lançado à margem da sociedade. Outro caminho interessante para a atividade é cruzar os dados e confirmar a relação entre escravidão e preconceito racial.

Informe os alunos que, de acordo com o artigo 149 do Código Penal Brasileiro, o trabalho análogo ao escravo é caracterizado por: condições degradantes de trabalho, não compatíveis com a dignidade humana, expondo a vida do trabalhador a riscos; jornada exaustiva, entendida como esforço excessivo ou sobrecarga de trabalho que acarreta danos à saúde física e mental; e trabalho forçado e servidão por dívida. Esses elementos não definem de forma singular o trabalho escravo. Muitas vezes, mais de dois desses elementos são caracterizados na mesma situação. Não raro, todos eles.

Segundo o site da ONG Repórter Brasil, que também luta contra o trabalho escravo,

21 Não é apenas a ausência de liberdade que faz um trabalhador escravo, mas sim de dignidade. Todo ser humano nasce igual em direito à mesma dignidade. E, portanto, nascemos todos com os mesmos direitos fundamentais que, quando violados, nos arrancam dessa condição e nos transformam em coisas, instrumentos descartáveis de trabalho. Quando um trabalhador mantém sua liberdade, mas é excluído de condições mínimas de dignidade, temos também caracterizado trabalho escravo.

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A partir disso, organize os alunos em grupos para que pesquisem os números dos diferentes tipos de trabalho escravo no mundo contemporâneo:

• Indústria da pesca e de frutos do mar; • No narcotráfico e produção de drogas; • Escravidão sexual; • Mendicância; • Em propriedades particulares; • Indústria têxtil e de calçados.

1. Oriente-os acerca da pesquisa, que pode ser realizada em sites de ONGs que lutam contra o trabalho escravo e outras fontes confiáveis. Lembre-os de sempre checar as informações pesquisadas. Combine com a turma um dia para a entrega da pesquisa e apresentação dos dados.

2. Proponha aos estudantes que desenvolvam um gráfico de barras contendo as informações pesquisadas. Um grupo pode ficar responsável por juntar os resultados em um gráfico comparativo envolvendo o(s) tipo(s) de trabalho escravo mais frequentes, o que atinge mais pessoas, em mais países etc.

3. Dentro do possível, sugira aos alunos que consultem aplicativos e sites confiáveis e gratuitos para o desenvolvimento de gráficos e tabelas. Estabeleça uma data para a apresentação dos resultados.

Competências e habilidade

CE 1: Utilizar estratégias, conceitos e procedimentos matemáticos para interpretar situações em diversos contextos, sejam atividades cotidianas, sejam fatos das Ciências da Natureza e Humanas, das questões socioeconômicas ou tecnológicas, divulgados por diferentes meios, de modo a contribuir para uma formação geral.

CE4: Compreender e utilizar, com flexibilidade e precisão, diferentes registros de representação matemáticos (algébrico, geométrico, estatístico, computacional etc.), na busca de solução e comunicação de resultados de problemas.

EM13MAT104: Interpretar taxas e índices de natureza socioeconômica (índice de desenvolvimento humano, taxas de inflação, entre outros), investigando os processos de cálculo desses números, para analisar criticamente a realidade e produzir argumentos.

EM13MAT406: Construir e interpretar tabelas e gráficos de frequência com base em dados obtidos em pesquisas por amostras estatísticas, incluindo ou não o uso de softwares que inter-relacionem estatística, geometria e álgebra.

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