III Jornada Internacional GEMInIS

GEMInIS GRUPO DE ESTUDOS SOBRE MÍDIAS

INTERATIVAS EM IMAGEM E SOM

ENTRETENIMENTO TRANSMÍDIA MULTIPLATAFORMAS

III Jornada Internacional GEMInIS (16) 3306-6923

geminis.ufscar.site@gmail.com

www.geminis.ufscar.br

geminisufscar

28 a 30 de Agosto de 2018 | São Paulo - SP

Centro de Educação e Ciências Humanas - CECH Sala 13 (Primeiro Andar) Universidade Federal de São Carlos - UFSCar Rodovia Washington Luís, Km 235 - SP-310 CEP 13.565-905 - São Carlos, SP - Brasil

Realização:

GEMInIS

Apoio Cultural:

Apoio Institucional:

CADERNO DE RESUMOS

III Jornada Internacional GEMInIS 28 A 30 DE AGOSTO DE 2018

UFSCar

Universidade Federal de São Carlos

ENTRETENIMENTO TRANSMÍDIA MULTIPLATAFORMAS

Unibes Cultural • São Paulo-SP Comitê Científico Prof. Dr. João Carlos Massarolo (UFSCar) Prof. Dr. André Lemos (PPGCOM-UFBA) Prof. Dr. André Piero Gatti (FAAP) Prof. Dr. Antônio Carlos Amâncio da Silva (UFF) Profa. Dra. Ariane Diniz Holzbach (UFF) Prof. Dr. Bruno Roberto Campanella ( UFF) Prof. Dra. Catherine Johnson (University of Nottingham) Prof. Dr. Carlos Alberto Scolari (Universitat Pompeu Fabra) Prof. Dr. Christian Pelegrini (UFJF) Prof. Dr. Derek Ronald Johnson (University of Wisconsin) Prof. Dr. Eduardo Campos Pellanda Pontifícia (PUC-RS) Profa. Dra. Elizabeth Evas (University of Nottingham) Prof. Dr. Erick Felinto de Oliveira (UERJ) Profa. Dra. Fernanda Castilho Santana (USP) Prof. Dr. Francisco Rolfsen Belda (UNESP) Prof. Dr. Frédéric Martel (Zurich University of the Arts) Profa. Dra. Gabriela Borges Martins Caravela Prof. Dr. Gilberto Alexandre Sobrinho (Unicamp) Prof. Dr. Héctor Ivan Navarro Güere (Universitat de Vic) Prof. Dr. Hermes Renato Hildebrand (Unicamp) Prof. Dr. Igor Pinto Sacramento (Fiocruz) Prof. Dra. Ivana Bentes Oliveira (UFRJ) Profa. Dra. Janet H. Murray (Georgia Institute of Technology) Prof. Dr. João Damasceno Martins Ladeira (UNISINOS) Prof. Dr. João de Lima Gomes (UFPB) Prof. Dr. João Luiz Vieira (UFF) Prof. Dr. José Carlos Aronchi (FacCamp) Prof. Dr. Marcelo Gil Ikeda (UFC) Prof. Dr. Marcos Américo (UNESP) Prof. Dr. Marcel Vieira da Silva (UFPB) Profa. Dra. Maria Carmem Jacob de Souza (UFBA) Profa. Dra. Maria Dora Genis Mourão (USP) Profa. Dra. Maria Immacolata Vassallo de Lopes (USP) Profa. Dra. Maria Lucia Santaella Braga Pontifícia (PUC-SP) Prof. Dr. Noel dos Santos Carvalho (UNICAMP) Prof. Dr. Pedro Henrique Varoni de Carvalho (USP) Profa. Dr. Ruth S. Contreras Espinosa (Universitat de Vic) Prof. Dr. Sérgio Nesteriuk (UAM) Prof. Dr. Sílvio Henrique Vieira Barbosa (ESPM-SP) Profa. Dra. Theresa Senft (New York University) Profa. Dra. Vanice Maria Oliveira Sargentini (UFSCar)

Coordenação Organização Geral João Carlos Massarolo (UFSCar) Dario Mesquita (UFSCar) Gustavo Padovani (UFSCar) Identidade Visual Matheus Mazini (UFSCar) Equipe de Vídeo Pedro Dolosic (UFSCar) Equipe São Paulo Samantha Costa Viviane Bernard Roberta Vieira Equipe São Carlos Aldemir Júnior (UFSCar) Ana Bafuni (UFSCar) Beatriz Abrucez (UFSCar) Carla Yasmim (UFSCar) Laís Casaut (UFSCar) Marcelo Aquino (UFSCar) Pedro Dolosic (UFSCar) Rafaella Bianchini (UFSCar) Santa Maria (UFSCar) Sônia Souza (UFSCar) Naiá Sadi Câmara (Unaerp)

http://facebook.com/jig.geminis www.jig.ufscar.com.br jig.geminis@gmail.com

Secretaria da III Jornada Internacional GEMInIS Endereço: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH) - Sala 13 Universidade Federal de São Carlos - UFSCar Rodovia Washington Luís, Km 235 - SP-310 CEP 13.565-905 - São Carlos, SP – Brasil Telefone: (16) 3306-6952

Sumário

Apresentação..............................................................................................................3 Programação.............................................................................................7 Grupos de Pesquisa Dia 28/08....................................................................................................... 14 Dia 29/08....................................................................................................... 28 Dia 30/08....................................................................................................... 51 Painéis....................................................................................................................... 62

III Jornada Internacional GEMInIS 28 A 30 DE AGOSTO DE 2018

Apresentação

A III Jornada Internacional GEMInIS (JIG 2018) tem como principal objetivo consolidar um espaço de diálogo e debate entre os Grupos de Pesquisa do campo da comunicação e do audiovisual, que irão expor e discutir os resultados de suas pesquisas durante as sessões de apresentação de trabalho.

O evento tem como eixo principal o tema “Entretenimento Transmídia Multiplataformas”, abordando o vídeo sob demanda nas plataformas audiovisuais latino-americanas e seus modelos de negócio que aproximaram empresas do campo da tecnologia e do audiovisual – o que acarreta em uma série de mudanças nos canais de distribuição e consumo, com impactos culturais e econômicos no mercado de entretenimento.

A partir desses eixos temáticos, a JIG 2018 busca contribuir para a produção e difusão do conhecimento científico no campo de estudos das mídias audiovisuais, através de conferências, mesas-redondas, painéis e pelo amplo diálogo entre os grupos de pesquisa e profissionais do audiovisual, jornalismo, marketing, design e artes.

Os debates gerados buscam, assim, refletir as novas dinâmicas de produção, de modelos de negócio, de consumo e de políticas públicas para plataformas de mídia no contexto da América Latina, que multiplicam as telas de acesso às obras audiovisuais - incentivando o engajamento dos usuários em um fluxo personalizado e contínuo de conteúdos.

Prof. Dr. João Carlos Massarolo Presidente da Comissão Organizadora

ENTRETENIMENTO TRANSMÍDIA MULTIPLATAFORMAS

Presentation

The III International GEMInIS Journey (JIG 2018) aims to consolidate a space for debate between the Research Groups from the field of communication and audiovisual, which will present and discuss the results of their research during the presentation sessions.

The main theme of the event is "Multiplatform Transmedia Entertainment", addressing video on demand on Latin American audiovisual platforms and their business models that brought technology and audiovisual companies together - resulting in a series of changes in channels of distribution and consumption, with cultural and economic impacts on the entertainment market.

From these thematic axes, JIG 2018 seeks to contribute to the production and diffusion of scientific knowledge in the field of audiovisual media studies, through conferences, round tables, panels and through the broad dialogue between research groups and audiovisual professionals, journalism, marketing, design and the arts.

The debates generated seek to reflect the new dynamics of production, business models, consumption and public policies for media platforms in the context of Latin America, which multiply the access screens for audiovisual works encouraging the engagement of users in a personalized and continuous stream media content.

Prof. Dr. JoĂŁo Carlos Massarolo President of the Organizing Committee

III Jornada Internacional GEMInIS 28 A 30 DE AGOSTO DE 2018

27/08 | Pré-JIG | Programação Resumida |

Local: Palácio Campos Elíseos Avenida Rio Branco, 1269 - Campos Elíseos - São Paulo

14h30 - 16h

MESA REDONDA - ARRANJOS PRODUTIVOS DO AUDIOVISUAL

16h - 16h15

INTERVALO

16h15 - 18h

MESA REDONDA - ARRANJOS PRODUTIVOS DO AUDIOVISUAL

28/08 | Programação Resumida | 10h

Local: Unibes Cultural R. Oscar Freire, 2500 - Sumaré - São Paulo

CREDENCIAMENTO TEATRO

10h - 10h30

CERIMÔNIA DE ABERTURA

10h30 - 12h

CONFERÊNCIA - CONECTANDO E MAPEANDO MUNDOS TRANSMÍDIA Ministrante: Marta Boni (University of Montréal) | Mediadora: Maria Immacolata Vassallo Lopes (USP)

12h - 13h

PALESTRA - 10 ANOS DE OBITEL BRASIL Ministrante: Maria Immacolata Vassallo Lopes (USP) PALESTRA - PESQUISA JLEIVA CULTURA NAS CAPITAIS – FOCO AUDIOVISUAL

13h - 14h

Ministrante: Ricardo Meirelles e João Leiva

14h - 15h30

SALA 1

SALA 2

SALA 3

SALA 4

GP1 1ª Sessão

GP2 1ª Sessão

GP3 1ª Sessão

GP4 1ª Sessão

PÁTIO

15h30 - 16h

LANÇAMENTO DO LIVRO “INTERFACES DO MIDIATIVISMO”(ORGS. ANTONIO AUGUSTO BRAIGHI ET AL.)

16h - 17h30

SALA 1

SALA 2

SALA 3

SALA 4

GP1 2ª Sessão

GP2 2ª Sessão

GP3 2ª Sessão

GP4 2ª Sessão

PÁTIO LANÇAMENTO DOS LIVROS

17h30 - 18h

"Desafios da transmídia: processos e poética” (Orgs. Lucia Santaella, João Massarolo, Sérgio Nesteriuk) "Gamificação em Debate" (Orgs. Lucia Santaella, Sérgio Nesteriuk, Fabrício Fava), "Cacofonia nas Redes" (Org. Lucia Sanataella) ESPAÇO MULTIUSO

18h - 19h

FÓRUM GRUPOS DE PESQUISA

TÉRREO: TEATRO / AUDITÓRIO ANDAR INTERMEDIÁRIO: PÁTIO ENTRETENIMENTO TRANSMÍDIA MULTIPLATAFORMAS

2º ANDAR: ESPAÇO MULTIUSO 3º ANDAR: SALAS 1, 2, 3 E 4

29/08 | Programação Resumida |

Local: Unibes Cultural R. Oscar Freire, 2500 - Sumaré - São Paulo

10h

CREDENCIAMENTO

10h - 11h30

CONFERÊNCIA - VÍDEO SOB DEMANDA E OS DESAFIOS DA PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E RECEPÇÃO DA TELEVISÃO ONLINE

TEATRO

Ministrante: Catherine Johnson (University of Nottingham) | Mediação: Rosane Svartman (TV Globo)

11h30 - 13h

MESA-REDONDA - PLATAFORMAS PÚBLICAS AUDIOVISUAIS NO BRASIL E AMÉRICA LATINA PÁTIO

13h - 14h

LANÇAMENTO DE LIVROS

14h - 15h30

SALA 1

SALA 2

SALA 3

GP 5 1ª Sessão

GP 6 1ª Sessão

GP 7 1ª Sessão

SALA 4 GP 8

ESPAÇO MULTIUSO GP 9

1ª Sessão

1ª Sessão

PÁTIO

15h30 - 16h

LANÇAMENTO DE LIVROS

16h - 17h30

SALA 2

SALA 3

GP 5 2ª Sessão

GP 6 2ª Sessão

GP 7 2ª Sessão

SALA 4 GP 8

ESPAÇO MULTIUSO GP 9

2ª Sessão

1ª Sessão

TEATRO

17h30 - 19h 19h - 20h

SALA 1

MESA-REDONDA - CRIAÇÃO DA ENTIDADE DE PESQUISADORES DA COMUNICAÇÃO PARA MULTIPLATAFORMAS PALESTRA - O DESEJO PELO RECONHECIMENTO MIDIÁTICO: REFLEXÕES SOBRE NOVOS MODOS DE AUTORREALIZAÇÃO ATRAVÉS DA MÍDIA Ministrante: Bruno Campanella (UFF)

20h - 20h30

PALESTRA - PLATAFORMAS TELEVISIVAS BRASILEIRA: PLAYPLUS

20h30 - 21h30

PALESTRA - CAPITALISMO DE PLATAFORMA E AS LINHAS DO ALGORÍTIMO Ministrante: Giuseppe Cocco (UFRJ)

Ministrante: Alessandro Malerba (Record TV)

30/08 | Programação Resumida | 10h

Local: Unibes Cultural R. Oscar Freire, 2500 - Sumaré - São Paulo

CREDENCIAMENTO TEATRO

10h - 11h

CONFERÊNCIA - A EXPERIÊNCIA TRANSMÍDIA NO JAPÃO Ministrante: Marc Steinberg (Concordia University) CONFERÊNCIA - TRANSMEDIA LITERACY - O QUE OS JOVENS ESTÃO FAZENDO COM A MÍDIA?

11h - 12h

Ministrante: Carlos Scolari (Universitat Pompeu Fabra)

12h - 13h

MESA-REDONDA - ACELERADORA DE GAMES TRANSMÍDIA

13h - 14h

PALESTRA - A NOVA EXPERIÊNCIA TECNOLÓGICA DE VIDEOS ON DEMAND QUE GERA ENGAJAMENTO E RETENÇÃO DE USUÁRIOS, ALUNOS E CLIENTES, NO CONTEXTO DA 4A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL. Ministrante: Everton Alves (CRO Samba Tech)

14h - 15h30 15h30 - 16h

SALA 1

SALA 2

SALA 3

GP 10 1ª Sessão

PAINEL 1

PAINEL 2

SALA 4

ESPAÇO MULTIUSO

AUDITÓRIO

PAINEL 3

PAINEL 4

GP 11 1ª Sessão

PÁTIO LANÇAMENTO DO LIVRO “ANIMAÇÃO BRASILEIRA: 100 FILMES ESSENCIAIS” (Orgs.: Gabriel Carneiro, Paulo Henrique Silva)

16h - 17h30

SALA 1

SALA 2

SALA 3

SALA 4

AUDITÓRIO

GP 10 2ª Sessão

PAINEL 5

PAINEL 6

PAINEL 7

GP 11 2ª Sessão

CASA SEMIO (R. VANDERLEI, 290 - VILA POMPEIA)

19h30

COQUETEL DE LANÇAMENTO DO LIVRO "DESAFIOS DA TRANSMÍDIA: PROCESSOS E POÉTICA” Apresentação: Lucia Santaella (PUCSP)

TÉRREO: TEATRO / AUDITÓRIO ANDAR INTERMEDIÁRIO: PÁTIO ENTRETENIMENTO TRANSMÍDIA MULTIPLATAFORMAS

2º ANDAR: ESPAÇO MULTIUSO 3º ANDAR: SALAS 1, 2, 3 E 4

7

Programação PRÉ-JIG 2018 27.08.2018 Local - Centro Nacional de Referência em Empreendedorismo, Tecnologia e Economia Criativa Sebrae (Palácio Campos Elíseos - Avenida Rio Branco, 1269) Como aquecimento para a JIG 2018, será realizado um pré-evento com duas mesasredondas que discutem questões contemporâneas ao campo da comunicação, audiovisual e educação. A mesa-redonda "Arranjos Produtivos do Audiovisual" busca debater sobre práticas de sinergia e convergência no campo da comunicação, em especial relacionadas aos Arranjos Produtivos Locais no contexto do mercado audiovisual brasileiro. Enquanto isso, “Educação Midiática" reúne pesquisadores que atuam na interseção entre comunicação e educação, afim de abordar como o movimento maker, o pensamento computacional e os observatórios de imprensa podem atuar como agentes educacionais.

Mesa-Redonda: Arranjos Produtivos do Audiovisual 14:30-16:00 Mediação: Prof. Dr. Francisco Belda (UFSCar) Debatedores: César Piva (Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais); Thiago Montelli (TJ Produções); Renato Nery (Spcine) Pretende-se debater sobre práticas de sinergia e convergência no campo da comunicação, em especial relacionadas aos Arranjos Produtivos Locais no contexto do mercado audiovisual brasileiro. O objetivo de compreender a implementação de centros transmídia capacitados para a inovação audiovisual.

Mesa-Redonda: Educação Midiática 16:15-18:00 Mediação: Profa. Dra. Maíra Gregolin (Centro Universitário Moura Lacerda) Debatedores: Prof. Dr. Hermes Renato (UNICAMP); Prof. Dr. Dorival Rossi (UNESP); Prof.

Dr. Pedro Varoni (ECA/USP), Diécio Moreira (UFMT) A mesa-redonda discute perspectivas contemporâneas sobre a relação entre mídia e educação, abordando questões sobre como o movimento maker vem alterando formas de se pensar e projetar através das tecnologias emergentes, a respeito de como as tecnologias computacionais permitem que o processo de aprendizagem aconteça por meio de experimentações, ou mesmo como o jornalismo pode atuar como agente de educação midiática na sociedade..

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Programação JIG 2018 28 à 30.08.2018 Local - Unibes Cultural (R. Oscar Freire, 2500 – Sumaré, São Paulo )

Conferências Conectando e Mapeando Mundos Transmídia 28.08.2018 | 10:30-12:00 – Teatro Ministrante: Marta Boni , PhD (University of Montréal) Mediadora: Profa. Dra. Maria Immacolata Vassallo Lopes (USP) Quando pensamos em transmídia não apenas como ambientes diegéticos, mas também como espaços onde diferentes formas de autoridade interagem, elas aparecem como ricos agregados de componentes narrativos e não-narrativos, com uma tendência a se transformar e se expandir. São objetos complexos: para estudá-los, construí-los ou consumi-los, precisamos de várias ferramentas, usando perspectivas baseadas na interconexão de várias camadas.

Vídeo sob demanda e os desafios da produção, distribuição e recepção da televisão online 29.08.2018 | 10:00-11:30 – Teatro Ministrante: Catherine Johnson, PhD (University of Nottingham) Mediação: Rosane Svartman (TV Globo/UFF) A televisão online desafia as práticas industriais existentes de produção e distribuição de televisão. Através da análise da interação entre esses fatores, é possível argumentar que a era da internet pode ser entendida como uma idade volátil em que a mudança e a continuidade se desenvolvem de formas altamente contingentes. Com base em exemplos de vários países, a conferência estabelecerá um modelo conceitual que revela os principais pontos de competição e desafio para a indústria televisiva contemporânea.

A Experiência Transmídia no Japão (Videoconferência) 30.08.2018 | 10:00-11:00 – Teatro Ministrante: Marc Steinberg, PhD (Concordia University) A conferência examina as funções do varejo de lojas de conveniência, merchandising de franquias de mídia e transmedia (ou “media mixes”) no Japão. A mídia mix é uma das formas mais importantes de distribuição e seu principal suporte é a onipresente loja de conveniência. Da venda de alimentos frescos às mais novas revistas, aos volumes de mangás e aos brinquedos e alimentos derivados da franquia, a loja de conveniência é o verdadeiro ponto de venda (POP) no centro do mix de mídia do Japão.

III Jornada Internacional GEMInIS 28 A 30 DE AGOSTO DE 2018

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Transmedia Literacy: O que os jovens estão fazendo com a mídia?

(Videoconferência)

30.08.2018 | 11:00-12:00 – Teatro Ministrante: Carlos Scolari, PhD (Universitat Pompeu Fabra) Debatedoras: Profa. Dra. Gabriela Borges (UFJF), Naiá Sadi Câmara (UNAERP) O surgimento de novas plataformas de mídia e comunicação forçou os pesquisadores e os profissionais de alfabetização midiática a rever seus arcabouços teóricos e abordagens metodológicas. Baseado em um novo conceito, o "alfabetização transmídia" - passando a literacia mediática tradicional (baseado em ensinar habilidades críticas na escola) a aprendizagem informal e culturas participativas, a pesquisa por trás desta conferência busca entender como as novas gerações "fazem coisas com a mídia" e como aprenderam a fazê-las.

Palestras 10 anos de Obitel Brasil 28.08.2018 | 12:00-13:00 – Teatro Ministrante: Maria Immacolata Vassallo Lopes (USP) Fundada em 2007, a Rede Brasileira de Pesquisadores de Ficção Televisiva (OBITEL Brasil) surge como uma rede nacional que conecta pesquisadores de ficção televisiva. Ela é composta por mais de 70 investigadores que atuam em universidades e centros de pesquisa espalhados por três regiões e seis estados brasileiros (Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul). Uma iniciativa com esse tempo de existência e amplitude nacional, dedicada ao estudo da ficção televisiva brasileira, é fato inédito no campo da comunicação no Brasil e se caracteriza como um efetivo trabalho coletivo e colaborativo articulado pelos princípios da interdisciplinaridade.

O desejo pelo reconhecimento midiático: reflexões sobre novos modos de autorrealização através da mídia 29.08.2018 | 19:00-20:00 - Espaço Multiuso Ministrante: Bruno Campanella (UFF), Esta pesquisa tem como objetivo investigar o papel da mídia, em especial as mídias sociais, nos processos de produção de um tipo específico de reconhecimento intersubjetivo, chamado aqui de reconhecimento midiático.

Mais especificamente, ela propõe investigar como são formadas novas disposições comportamentais ligadas ao mundo da mídia.

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Capitalismo de Plataforma e as Linhas do Algorítmo 29.08.2018 | 20:30-21:30 - Espaço Multiuso Ministrante: Giuseppe Cocco (UFRJ) A explosão das redes sociais e das plataformas indicam uma virada algorítmica (que a inteligência artificial promete acelerar e amplificar) que produz linhas que separam, por um lado o visível (das redes sociais), do invisível (dos próprios algoritmos e das dimensões físicas que sustentam a progressão da efetiva capacidade de computação) e as linhas desenhadas pela inversão paradoxal do mote marxiano que dizia que o capitalismo "desmancha no ar tudo que era sólido". Em nossa palestra tentaremos discutir os desafios que essas transformações nos colocam.

Mesas-Redondas Fórum Grupos de Pesquisa 28.08.2018 | 18:00-19:00 - Espaço Multiuso Mediação: Naiá Sadi Câmara (UNAERP) Debatedores: Emília Barreto (UFPB), Heitor Leal Machado (UFRJ) Espaço aberto para uma discussão sobre a realidades dos grupos de pesquisa da área de comunicação e audiovisual presentes na JIG 2018, a fim de debater e apontar tendências de pesquisa, bem como ações conjuntas.

Plataformas públicas audiovisuais no Brasil e América Latina 29.08.2018 | 11:30-13:00 - Teatro Mediação: Belisa Figueiró Debatedores: Yenny Chaverra (Retina Latina – Colômbia), Agustina Lumi (CINE.AR – Argentina), Luana Rufino (ANCINE) A mesa-redonda pretende debater as atuais tendências de convergência e distribuição de conteúdos audiovisuais em plataformas públicas latino americanas. São abordadas perspectivas distintas, na busca de traçar os desafios e soluções entre as diversas realidades que compõem a América Latina.

Criação da Entidade de Pesquisadores da Comunicação para Multiplataformas 29.08.2018 | 17:30-19:00 - Espaço Multiuso Mediação: Prof. Dr. João de Lima (UFPB) Debatedores: Profa. Dra. Gabriela Borges (UFJF), Profa. Dra. Ariane Holzbach (UFF), Prof. Dr. João Massarolo (UFSCar), Prof. Dr. João Ladeira (UNISINOS), Profa. Ma. Marilha Naccari (UNISUL), Prof. Dr. Marcel Vieira (UFPB), Prof. Dr. João Paulo Schlittler (USP) Mesa-redonda voltada para discutir a criação de uma entidade de pesquisadores do campo da comunicação voltada a refletir as múltiplas plataformas de mídia.

Na ocasião, os debatedores farão relatos de experiências de suas pesquisas, traçando as necessidades desse campo de convergências.

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Aceleradora de Games Transmídia 30.08.2018 | 12:00-13:00 - Teatro Mediação: Marcus Alvarenga (FINEP) Debatedores: Thiago di Freitas (Kokku), Rodrigo Camargo (ANCINE), Maria Martina (ADVA), Ruth Contreras (UVIC) Essa mesa-redonda é uma iniciativa da Finep, Ancine, Abragames, BNDES, junto com diversos atores, como a SPCine, o MCTIC, a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, que entendeu a importância da aceleração no setor de games, e estruturou tais processo no âmbito da articulação de diversas ações em um único espaço, para o desenvolcimento de um conglomerado de games e audiovisual no Brasil.

JIG Meetup: Cases Pesquisa JLeiva Cultura nas Capitais – foco audiovisual 28.08.2018 | 13:00-14:00 – Teatro Ministrantes: Ricardo Meirelles, João Leiva (JLeiva) Ao investigar os hábitos culturais em 12 capitais, a pesquisa realizada pela JLeiva oferece uma ampla visão da nossa identidade cultural e colabora com subsídios para o desenvolvimento de projetos e políticas públicas melhorar a qualidade de vida da população no Brasil.

Plataformas Televisivas Brasileiras : PlayPlus 29.08.2018 | 20:00-20:30 - Espaço Multiuso Ministrante: Alessandro Malerba (Record TV) Nos últimos anos, as empresas de tecnologias e de mídia apostaram nas funcionalidades das plataformas de vídeo sob demanda para inovar os negócios da indústria audiovisual. Dentre as novas iniciativas desse setor, encontram-se plataformas como a PlayPlus, da Record TV. A nova experiência tecnológica de videos on demand que gera engajamento e retenção de usuários, alunos e clientes, no contexto da 4a revolução industrial 30.08.2018 | 13:00-14:00 - Teatro Ministrante: Everton Alves (CRO Samba Tech) Samba Tech é líder em gestão e distribuição vídeos online na América Latina.

A empresa trabalha em soluções voltadas para o mercado corporativo e de educação, atuando diretamente com a acessibilidade por meio de videos online na educação.

ENTRETENIMENTO TRANSMÍDIA MULTIPLATAFORMAS

GRUPOS DE PESQUISA 28 à 30 de agosto

ENTRETENIMENTO TRANSMÍDIA MULTIPLATAFORMAS

GRUPOS DE PESQUISA 1 IMAGINATUR Coordenador: Hugo FORTES (USP) GRUPO POÉTICAS DIGITAIS Coordenador: Gilbertto Prado (USP / UAM) P.I.PO.L – Projetos Integrados On-Line Coordenador: Dorival Campos Rossi (UNESP) MusiMid – Centro de Estudos em Música e Mídia Coordenadora: Heloísa de A. D. Valente (UNIP) GP-1 | 1ª SESSÃO | 28.08.2018 | 14:00-15:30 - Sala 1 CHISPA Autora: Dália ROSENTHAL (USP) No vídeo-testemunho CHISPA foram realizadas 10 entrevistas com membros da comunidade cripto-judaica de Cartagena que trazem testemunhos do regresso ao judaísmo após a descoberta da descendência judaica silenciada pelo Santo Ofício da Inquisição instaurado em Cartagena entre os séculos XVII e XIX. No dia 17 de outubro de 2017 foi realizada a ação CHISPA - em colaboração com a comunidade - no pátio do antigo Palácio da Inquisição, Museu Histórico de Cartagena de Indias, na qual pedras de rio foram colocadas no pátio central do museu, em memória dos cristãos novos e judeus que morreram durante o processo de inquisição.

EVOLUÇÕES EM 3 LIÇÕES Autor: Hugo FORTES(USP) Filmado na Inglaterra e na Argentina o vídeo "Evoluções em 3 Lições" mostra imagens de animais humanos e não-humanos interligados através de suas histórias. O trabalho apresenta três diferentes questões: as relações entre os homens brancos europeus e os animais; os índios nativos da Terra do Fogo na Argentina e sua colonização, e os animais que vivem atualmente nesta localização, ameaçados de extinção. Os três capítulos do vídeo se entrelaçam através de uma narrativa que se repete, destacando as dificuldades de relacionamento entre o homem e aqueles que ele considera diferentes, quer sejam seus próprios irmãos humanos ou animais.

III Jornada Internacional GEMInIS 28 A 30 DE AGOSTO DE 2018

28.08.2018 | GP-1

TRANS AMAZÔNICA Autora: Luciana MAGNO (USP) Realizado na Transamazônica em 2014, o vídeo de 1’11’ retrata a rodovia inaugurada em 1972 que ainda apresenta grandes trechos sem pavimentação e grandes áreas de conflitos agrários. Na imagem, a artista que integra o corpo a paisagem e a paisagem ao corpo está em posição fetal, assume uma postura que remete àquela em que alguns indígenas são enterrados. A obra reflete sobre questões territoriais e aponta para a invisibilidade indígena ante as estruturas de poder.

PAREDE-MALECÓN Autor: Marcos MARTINS ( DAV/UFES) O vídeo “Parede-Malecón”, emula uma experiência do corpo do artista com a arquitetura e paisagem. O mar, inacessível aos seus passantes como uma fortificação, se confronta com o performer que rente ao muro mira soturnamente as muitas águas diante de seus olhos. Envoltos em vendavais e ondas imensuráveis, a resistência do seu corpo poeticamente ancora-se à arquitetura e alarga o horizonte a sua frente. Tensões e fricções que anseiam transformar em paz, o ruído do silêncio. Lugar onde a alma se compadece e se encharca, ao vestir-se de transparências dos fluidos que recaem sobre si, no átrio onde do sublime.

CIRCUITO ALAMEDA Autor: Gilbertto PRADO (USP/UAM) O objetivo desta comunicação é apresentar os conceitos e o processo de construção da exposição individual de Gilbertto Prado e do Grupo Poéticas Digitais realizada no Laboratório Arte Alameda, México. A mostra "Circuito Alameda" constou de novas obras site specific criadas para o LAA (antigo convento de San Diego, sec.

XVI) em diálogo com outros trabalhos pessoais do artista e com o Grupo em 7 salas distintas. A idéia foi a de estabelecer diversos circuitos com/entre o visitante, o espaço, em relação com as obras, os processos de colonização, os choques culturais e a praça Central Alameda.

ENTRETENIMENTO TRANSMÍDIA MULTIPLATAFORMAS

15

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GP-1 | 28.08.2018

GP-1 | 2ª SESSÃO | 28.08.2018 | 16:00 – 17:30 TRANZCREEN – INSTALAÇÃO DE ARTE INTERATIVA Autores: Daniel Emiliano Klan WILDE (FAAC/UNESP), Dorival Campos Rossi (UNESP) Este artigo visa explorar o estudo acerca da Instalação de Arte Interativa "TranZcreen" uma obra em constante processo de transformação que tem por objetivo inicial trabalhar a luz como objeto de intervenção. É um projeto participativo, onde o espectador pode modificar a sua maneira, sem a interação o projeto não existe. A arte para multidões não só faz necessária para que possamos redefinir termos: como as massas e o indivíduo; Por isso, chama a atenção para maneiras de participação que ocorrem involuntariamente e inconscientemente. Esta obra constitui no esforço de explorar o tema da participação de uma forma baseada em nossa realidade em rede.

O AUDIOVISUAL COMO METÁFORA DO PENSAMENTO COMPLEXO Autores: Rodrigo MOON (UNESP), Dorival ROSSI (UNESP) Este material visa alocar um paradigma filosófico sobre as estruturas de uma linguagem audiovisual com as teorias da complexidade de Edgar Morin em busca de uma analogia entre uma percepção focal e uma percepção ambiental, e contrastar estas duas formas de epistemes através de um dito paradigma simplificador e outro dito um paradigma complexificado. Através desta metáfora podemos compreender necessidades de mudanças epistemológicas no paradigma científico, para que se possa expandir os recortes que cada disciplina consegue criar da mesma realidade em uma única paisagem do saber humano. Palavraschave: Audiovisual; Complexidade; Semiótica.

TRANSMISSÃO DE CAMPEONATOS COMPETITIVOS DO JOGO ELETRÔNICO CS:GO Autores: Marcos Takeshi MATSUMOTO (UNESP), Dorival Campos ROSSI (UNESP), Rodrigo Malcolm de Barros MOON (UNESP) Com o crescimento do interesse dos jovens por praticar e assistir jogos eletrônicos, o ato dejogar um jogo se tornou uma modalidade chamada de e-sports. Os e-sports movimentam muitos fãs ao redor do mundo, assim plataformas de transmissão on-line como o Twitch, deram início a transmissões de campeonatos eletrônicos ao vivo, organizados por empresas especializadas além de fazer transmissões de jogos que já aconteceram em períodos que não tem campeonato.

Com isso o jogo Counter Strike: Global Offensive (CS:GO), vem se destacando no cenário decampeonatos e transmissões pelo mundo.

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UNESPLAY NO NDESIGN 2018 Autores: Thulio FRANCO (UNESP), Dorival ROSSI (UNESP) Estudantes de Design, o UNESPLAY, projeto de extensão com foco na ludicidade e construção de espaços com consoles de jogos digitais (Xbox 360 e WiiU) e jogos analógicos. O espaço do UNESPLAY funcionou como, de acordo com Hakim Bey, uma Zona Autônoma Temporária, na qual os alunos de diferentes locais espalhados pelo Brasil se situavam num ambiente, ou um círculo mágico, de acordo com Flusser, de jogos e divertimento, criando uma atmosfera de participação e troca de experiências ativas entre culturas e repertórios distintos.

SOUS LE CIEL DE PARIS MEMÓRIA E NOMADISMO DA CANÇÃO FRANCESA, NO BRASIL Autores: Heloísa de A. D. VALENTE (UNIP), Raphael F. LOPES FARIAS (UNIP) Esta pesquisa dá continuidade à "A canção das mídias: memória e nomadismo", que o Centro de Estudos em Música e Mídia vem realizando. Investigamos agora a canção francesa e suas repercussões na cultura brasileira. Delimitamos a investigação ao período que compreende o final da década de 1930 até o término da década de 1970, época em que ocorre a hegemonia da canção aos gêneros rock e pop de língua inglesa, bem como aos repertórios regionais fora do eixo Rio-São Paulo. Partimos dos conceitos de "canção das mídias" (Valente, 2003) e "nomadismo" (Zumthor, 1997), para analisar como a canção expressa, informa, corrobora, apresenta traços da cultura da qual faz referência e à qual se vincula.

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GRUPOS DE PESQUISA 2 Artemídia e Videoclipe Coordenador: Pelópidas Cypriano Pel (UNESP) C.M.M. - Concepção, Materialização e Métodos Coordenador: Célio Martins da MATTA (MACKENZIE / UNESP) GP2 - 1ª SESSÃO | 28.08.2018 | 14:00-15:30 - Sala 2 ARTEMÍDIA: CAPOVILLA – DOCUMENTÁRIO E FICÇÃO SOBRE OS HERÓIS DE PÉS DE BARRO Autor: Rogério CORRÊA (UNESP) Maurice Capovilla (1936), é um dos realizadores do Cinema Novo, movimento que vigorou no Brasil na década de 1960, rompendo com os padrões clássicos do cinema brasileiro. Capovilla construiu uma longa trajetória como roteirista e diretor de filmes para cinema e TV, cujo tema preferencial são os “heróis de pés de barro”, nome dado por ele mesmo às pessoas das camadas populares que lutam pelos sonhos, mas que sempre acabam como perdedores. O Trabalho Equivalente à Tese de Doutorado expressa, em peça de artemídia, o pensamento/sentimento resultante da análise de parte da obra de Capovilla, aquela ligada à produção independente.

POR QUE VIAJO SOZINHA? – A SOLITUDE FEMININA E A JORNADA DO EU Autora: Anna LUCCHESE (UNESP) Esta pesquisa artístico-científica tem como foco a temática da solitude feminina na sociedade contemporânea, em especial, como essa experiência reverbera no processo criativo e na expressão do eu. O Trabalho Equivalente à Dissertação de Mestrado, tendo como ponto de partida a minha vivência e o relato audiovisual de mulheres que viajam sozinhas, expressa em peça de artemídia o pensamento/sentimento resultante da pesquisa teórica e do estudo de outras obras que dialogam com a temática.

MÍDIAS DIGITAIS NO ENSINO SUPERIOR – A VIVÊNCIA E PRODUÇÃO NA MONITORIA DOS ATELIÊS DE MÍDIA Autor: Guilherme Hammel CATTANEO (UNESP) O Instituto de Artes da UNESP, Campus de São Paulo, é um pólo de ensino, pesquisa e produção artístico-científica com foco na hibridização das mídias e

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seus potenciais poéticos. O ensino crítico e questionador de artemídia torna-se fundamental para a experimentação artística com as tecnologias e softwares do século XXI. A pesquisa é centrada em práticas pedagógicas de atelier para o ensino de mídias digitais por meio de monitoria expandida e participativa, vinculada a gestão de equipe e de equipamento, relatando vivências de ensinoaprendizagem de discentes e docentes, aplicáveis a situações semelhantes de ensino e gestão de pessoas.

ARTEMÍDIA DISCENTE: POSSIBILIDADES DE FOMENTO AO TEATRO Autora: Letícia de Souza ASSIS (UNESP) O projeto de pesquisa dedica-se a estudar e debater as políticas públicas de incentivo à Arte e à Cultura com foco na Lei Rouanet, fruto de relações econômicas neoliberais, e na Lei de Fomento ao Teatro, criada e sancionada a partir da movimentação coletiva de grupos de teatro que criaram o movimento “Arte contra a barbárie” na tentativa de driblar os mecanismos do capital, e assim criar um dispositivo legal autenticamente estatal.

ARTEMÍDIA – PALETA CROMÁTICA PADRÃO:UMA METODOLOGIA POÉTICA DE ANALOGIA AMBITAL Autor: Luiz Alberto de GENARO (UNESP) A unidade da proposta consiste na investigação pictórica do elemento Cor. Sua oposição reside na poética representacional (Polo Arte) versus “Teoria das Cores” (Polo Ciência). Com o objetivo de propor renovados caminhos para a concepção da Pintura e da Arte, busco uma metodologia relacional para equivalência polar (Mediação Equivalente). Isto dependerá dos graus e níveis de reciprocidade cromática, escalonados em dez categorias de conteúdo (Metodologia AnalógicoCromático-Pictórica). Será possível pressupor os matizes como fontes geradoras de harmonias estruturais favoráveis aos insights criativos nos âmbitos tísico e dos relacionamentos humanos? Eis a questão: Metodologia Poética de Analogia Ambital.

ENCOURAÇADO TUPINIQUM E SEUS INVESTIGATISMOS Autor: Marcos LAMEGO (UNESP) O Encouraçado Tupiniquim é o título do Trabalho Equivalente à Monografia do Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação que expressa, em peça de arte mídia, o pensamento/sentimento resultante da análise de recorrência de elementos políticoestético-visuais contidos na chamada vanguarda russa - arianismo-suprematismoconstrutivismo. Essa pesquisa artístico-científica apresenta dois desdobramentos: a pesquisa textual-acadêmica de per se e o potencial exploratório dos elementos,

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resultando em experimentações de arte mídia dentro das artes visuais.

GP2 - 2ª SESSÃO | 28.08.2018 | 16:00 – 17:30 – Sala 2 “CADÊ AS CHAVES?” MONITORIA NOS ATELIÊS DE MÍDIA NO INSTITUTO DE ARTES DA UNESP, E A CONSTRUÇÃO DE UMA METODOLOGIA APLICÁVEL AO ENSINO DE MÍDIAS DIGITAIS Autor: Ricardo de Araújo Kobayashi Junior (UNESP) Meu trabalho acadêmico consiste no relato de minhas experiências monitorando os ateliês e as aulas de Mídia do curso de Artes Visuais, no Instituto de Artes da UNESP, (campus de São Paulo) e a análise crítica destas experiências para desenvolver um diagnóstico do uso dos ateliês, da relação particular dos alunos do instituto com as disciplinas de Mídia e seus professores, (assim como a sua relação com a arte e a tecnologia), e por fim, construir uma série de metodologias de ensino de mídias digitais que possam ser utilizadas em outros contextos fora do ambiente específico do Instituto de Artes.

A IMAGEM OCULTA DO RÁDIO Autor: Roberto D’Ugo Junior (UNESP) A Imagem Oculta do Rádio é um projeto de tese-criação que explora o conceito de imagem sonora na produção de peças radiofônicas e outras possibilidades de rádio arte. A pesquisa tem como interesse temático o universo simbólico do ocultismo e sua influência em movimentos artísticos como o surrealismo, bem como sua forte presença na cultura pop. Transcriações acústicas de estímulos visuais e literários serão desenvolvidas em estúdio e ilhas de edição. Magia e técnica, ciência e arte, iconicidade e abstração, cegueira e sinestesia são algumas das ideias que serão trabalhadas. As peças, com roteiros originais, serão produzidas no formato de podcast.

ARTEMÍDIA INTERDISCIPLINAR APLICADA Autores: Sílvio Fernando JANSON (UNESP); Regina Marcondes AMARAL (UNESP) Relato da experiência levada a efeito nos grupos de pesquisa Arte mídia e Vídeo Clipe e Geppevozia, experimento que constituiu em trazer elementos das artes visuais e das comunicações para a prática musical. O processo artístico utilizado foi a gravação em vídeo de oficinas ministradas em atividades de extensão com a posterior reflexão sobre os trabalhos. O objetivo foi gerar produção artística pedagógica utilizando como referencial teórico-metodológico Pel. (1992) e Zamboni (2012). A principal conclusão do trabalho é que a interdisciplinaridade é mais do que desejável: é imprescindível.

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CONCEPÇÃO, MATERIALIZAÇÃO E MÉTODOS: AÇÕES EM GRUPO PARA DESENVOLVIMENTO DE TRABALHOS COLETIVOS NA BUSCA E VERIFICAÇÃO DE SOLUÇÕES DE PROJETOS, CRIAÇÕES E MATERIALIZAÇÕES PARA PESQUISADORES E ESTUDANTES Autores: Célio Martins da MATTA (MACKENZIE / UNESP); André Martins da MATTA (UNESP); Fernando BERLEZZI (MACKENZIE) Apresenta resultados obtidos e em andamento dentro de um grupo de estudos de pesquisas acadêmicas e corporativas denominado C.M.M. - Concepção, Materialização e Métodos. Este grupo é dirigido pelo autor Prof. Dr. Célio Martins da Matta e procura unir pesquisadores e alunos que buscam desenvolver seus projetos nas mais variadas áreas e níveis acadêmicos. Propõe ainda discussões relativas sobre: Design, Arte, Arquitetura, Segurança, Auditoria, Videografismo e Televisão; sempre com o intuito de ajuda mutua entre os participantes na busca e verificação de caminhos para a soluções de projetos, criações e materializações.

Esse grupo facilitou conclusões de Mestrados e muitos TCCs.

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GRUPOS DE PESQUISA 3 CETVN – CENTRO DE ESTUDOS DE TELENOVELA Coordenadora: Maria Immacolata Vassallo de LOPES (USP) GEMInIS - GRUPO DE ESTUDOS SOBRE MÍDIAS INTERATIVAS EM IMAGEM E SOM Coordenador: João Carlos Massarolo MEDIA_MÜTHOS – GRUPO DE PESQUISA E ESTUDOS SOBRE NARRATIVAS E INTRIGAS MEDIÁTICAS Coordenador: Benjamim PICADO (UFF) NEFICS – NÚCLEO DE ESTUDOS DE FICÇÃO SERIADA Coordenadora: Regiane RIBEIRO (UFPR)

GP 3 - 1ª SESSÃO | 28.08.2018 | 14:00-15:30 - Sala 3 CENTRO DE ESTUDOS DE TELENOVELA – CETVN Autores: Maria Immacolata Vassallo de LOPES (USP); Ligia Maria Prezia Lemos (USP); Lucas Martins Néia (USP); Mariana Lima (USP); Tissiana Pereira (USP); Andreza Almeida Santos (USP); Daniela Ortega (USP) O Centro de Estudos de Telenovela –CETVN da Escola de Comunicações e Artes – ECA, da Universidade de São Paulo–USP apresentará resultados de monitoramento anual da ficção televisiva, e tratará especificamente do Tema do Ano do Anuário Obitel 2018 -Ficção Televisiva Ibero-Americana em Plataformas de Video on Demand. Este trabalho reitera uma trajetória do observatório por cenários que se modificam acentuadamente. Múltiplas telas, transmídia, novos formatos, TV paga, CGU, entre outras temáticas, têm sido monitoradas e abordadas teoricamente, ano a ano, pelas equipes dos países integrantes da rede. Em um ambiente global de intensa transformação no campo da comunicação, o Obitel encara o estudo exploratório do panorama do VOD em cada país a partir da presença de suas ficções nacionais nessas plataformas. O capítulo do CETVN no Anuário intitula-se Brasil: Dinâmicas da Ficção Televisiva na Transição Multicanal e o Tema do ano aborda a ficção televisiva brasileira em plataformas de VOD, com referências a plataformas da TV aberta, YouTube, TV paga e Netflix.

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GRUPO DE ESTUDOS SOBRE MÍDIAS INTERATIVAS EM IMAGEM E SOM – GEMInIS Autores: Joao Massarolo (UFSCar), Dario Mesquita (UFSCar), Naiá Sadi Câmara (UNIFRAN), Gustavo Padovani (UFSCar), Danilo Mecenas (UFSCar) O GEMInIS foi criado em 2002, certificado pelo CNPq, sob a coordenação do prof.

Dr. João Carlos Massarolo, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Imagem e Som da UFSCar. Sua missão consiste na transferência de conhecimento produzido em suas pesquisas para o campo social. O grupo desenvolve estudos junto à rede de pesquisadores do Obitel Brasil, e outras pesquisas voltadas às temáticas de cultura participativa, convergência midiática e produção de conteúdos para multiplataformas.

GP 3 - 2ª SESSÃO | 16:00 – 17:30 - Sala 3 GO INTO ORBIT: ANÁLISE NARRATIVA DA VIDEOGRAFIA DE LOONA Autor: Eric DIOMEDES (UFF) O objeto de pesquisa é a videografia do grupo feminino de pop sul–coreano LOONA, administrado pela empresa sul-coreana BlockBerry Creative, com um projeto de pré-lançamento, introduzindo as 12 meninas (cada uma com videoclipe e single álbum próprio),além de serem divididas em 3 sub-unidades (LOONA ⅓, LOONA/ODD EYE CIRCLE e LOONA/yyxy) com vários produtos associados a cada uma delas. O objetivo da pesquisa é analisar elementos narrativos utilizados nos videoclipes que contribuem para a continuidade da história e criação do mundo ficcional, mais especificamente focando nos detalhes em comum presentes nos clips (assim chamados Easter Eggs).

MALÉVOLA TAMBÉM ESTÁ NA TV: a construção narrativa da personagem dos contos de fadas em diferentes mídias Autoras: Priscila Mana VAZ (UFF); Michelle CAMARGO (UFF) Na versão de “A Bela Adormecida” escrita por Charles Perrault em 1696, foi a primeira vez que a personagem Malévola aparece nos contos de fadas. Deixando a literatura, ao chegar ao audiovisual com os estúdios Disney, a vilã ganhou novas representações mantendo sua função actancial (GREIMAS, 1966) na narrativa. A cada nova representação da personagem, novos elementos vão sendo inseridos até a sua chegada à ficção seriada. Este trabalho se pretende um mapeamento desse circuito com uma posterior análise narrativa sobre os elementos que compõem tal trajetória.

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FORMA E CONFORTO: A ESTRUTURAÇÃO ESTILÍSTICA DE ATMOSFERAS “ACONCHEGANTES” NO ESTUDO DE CASO DE DUAS SÉRIES DO CANAL HALLMARK. Autores: Wanderley ANCHIETA (UFF); Pedro Barata GOMES (PUC-Rio) Considerando que “à maneira de filmar uma cena orienta seu sentido” (AUMONT, 2009, p. 96), é no manejo dos recursos de estilo (BORDWELL, 2013, p. 111) que criadores audiovisuais compilam uma forma que orienta uma presença atmosférica (GIL, 2005, p. 142), cujo resultado é uma experiência estética para o espectador.

As produções do canal Hallmark expressam atmosferas “aconchegantes” e “relaxantes” para uma audiência que busca a previsibilidade de “finais felizes”.

Em When Calls The Heart e Chesapeake Shores, todavia, tragédias fatais e crises familiares são abordadas, formalmente, de maneira a se ajustarem às diretrizes do canal e propiciarem experiências confortantes.

A MOBILIZAÇÃO DE FÃS BRASILEIROS ACERCA DA TEMÁTICA “DIVERSIDADE” PROPOSTA POR SENSE8 NO FACEBOOK Autor: Cássio DAL’ PONTE (UFPR) Neste trabalho tem como objeto de estudo a série estadunidense Sense8, produzida e exibida pela Netflix. O objetivo é analisar como se dá a mobilização de fãs brasileiros acerca das temáticas sociais levantadas pela série, sobretudo, a diversidade, tema central da história. A pesquisa se insere no contexto da Cultura Participativa, onde os fãs se apropriam da narrativa e a fazem repercutir, circular e expandir. A metodologia adotada será a Netnografia, aliada à técnica de Análise de Conteúdo e terá como foco os dados coletados na página brasileira de Sense8 no Facebook e na fanpage Sense8 da Depressão.

SINESTESIA E DANÇA-REVOLUÇÃO: VOZES DO CORPO, CULTURA E RELAÇÕES DE GÊNERO EM WE SPEAK DANCE (2018) Autora: Eleonora CAMARGO DE MENDONÇA (UFPR) O presente artigo traz os resultados preliminares do percurso investigativo da dissertação da autora. A proposta é identificar os discursos dos corpos dançantes em Vê Speaker Dance (2018) e a forma como o audiovisual se apropria deles para discutir arte-revolução/resistência nas relações culturais de gênero. A série documental lançada pela Netflix e apresentada por Vandana Hart entrelaça cultura e corpo na apresentação de técnicas de dança ao redor do mundo. Para na análise, sugere-se uma estratégia multidisciplinar com a aplicação de dois questionários descritivo-analíticos, além de uma leitura sob as lentes dos Estudos Culturais PósColoniais e de Gênero.

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GRUPOS DE PESQUISA 4 MULTIMUNDOS BRASIL Coordenador: Benedito Dielcio MOREIRA (UFMT) COMUNICAÇÃO, TECNOLOGIA E COGNIÇÃO Coordenador: Fred UTSUNOMIY (UPM) CCM - GRUPO DE PESQUISA EM COMUNICAÇÃO E CRIAÇÃO NAS MÍDIAS Coordenadora: Lucia LEÃO (PUCSP) ESTUDOS DE CONTEÚDOS DIGITAIS TRANSMIDIÁTICOS Coordenador: Alexandre Schirmer Kieling (UCB)

GP 4 - 1ª SESSÃO | 28.08.2018 | 14:00-15:30 - Sala 4 POÉTICAS, ESTÉTICAS E NARRATIVAS: A TRAMA DOS SENTIDOS Autor: Aclyse de MATTOS (UFMT) Este grupo tem foco na investigação e criação dos processos que engendram as textualidades. Quais são as tramas textuais e os processos semióticos que engendram as possibilidades de sentido em qualquer texto: literário, audiovisual, performático, urbano, musical... Abordando as possibilidades transmidiáticas atuais, pensar como se formam novas possibilidades de sentido nessas linguagens intersemióticas.

Expandindo os conceitos de poéticas, estéticas e narrativas; como estes se retroalimentam de textualidades passadas e contemporâneas abrindo possibilidades para criação de sentidos futuros. Na ecologia e na genealogia textual a posição do fruidor está trespassada de textos anteriores e simultâneos que o predispõe a induções de sentidos.

COMUNICAÇÃO, CIDADANIA, MIGRAÇÕES E ATIVISMOS SOCIAIS Autor: Cristóvão Domingos de ALMEIDA (UFMT) Compreender e debater a comunicação midiática e os seus atravessamentos a partir das mediações culturais, que registram e problematizam a produção, a circulação e a recepção de narrativas não hegemônicas. Fundamentando em conceitos como Comunicação, Cidadania, Migrações e Ativismos sociais. De cunho qualitativo, os estudos priorizam a produção de conhecimento, a partir das práticas comunicacionais e culturais, ganham destaques nas abordagens que valorizam o debate sobre visibilidade de grupos sociais, os saberes populares, com temática que privilegiam diversidade, a resistência, o cotidiano, a religiosidade popular, a arte. Manifestações de resistências, transformações e superações de processos de exclusão, preconceito e xenofobia.

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TENSÕES CONTEMPORÂNEAS EM ESPAÇOS FORMAIS E NÃO FORMAIS DE COMUNICAÇÃO E DE EDUCAÇÃO Autor: Benedito Dielcio MOREIRA (UFMT) Discutir as tensões contemporâneas nos espaços de comunicação e na cultura e os mundos construídos pelo conhecimento científico, pelas artes e pelos saberes populares, especialmente por meio de linguagens audiovisuais, narrativas transmídia e de ações de educomunicação em espaços formais e não formais de educação e cultura científica. As pesquisas buscam compreender as práticas científicas contemporâneas e o papel da comunicação na formação do pensamento complexo e no exercício da transdisciplinaridade; analisar os diferentes processos comunicativos e educativos na cultura científica, nos saberes populares, assim como estudar as mutações nas linguagens, nomeadamente audiovisuais e os seus impactos nos processos cognitivos.

COMUNICAÇÃO E CIÊNCIA: NOVOS MODOS DE CONSTRUIR MUNDO Autor: Pedro Pinto de Oliveira (UFMT) Desenvolvemos uma proposta de construção de pesquisas interdisciplinares e interculturais e a comunicação transmídia dos seus achados para a democratização do conhecimento no contexto contemporâneo de embates de poder entre os diversos grupos sociais. Nossa base teórica é a ideia relacional da comunicação, a partir da noção de comunicabilidade, com aportes das correntes filosóficas da fenomenologia social, com Alfred Schutz, e o pragmatismo clássico com John Dewey, George Mead e William James. Trabalhamos com os conceitos operadores de Acontecimento, de Louis Quéré e Vera França, e de Performance, com Erving Goffman. Experimentamos possíveis aproximações entre os sistemas de significação da Ciência e das Artes, em especial do Cinema, e a potência operativa e criativa da escritura audiovisual para a comunicação científica.

GP 4 - 2ª SESSÃO | 28.08.2018 | 16:00 – 17:30 - Sala 4 USO DE PODCASTS COMO APOIO DIDÁTICO NO ENSINO SUPERIOR: DESCREVENDO UMA EXPERIÊNCIA EM CURSOS DE GRADUAÇÃO PRESENCIAL Autores: Fred UTSUNOMIYA (UPM); Fernando BERLEZZI (UPM) Este trabalho sintetiza experimento em qye alunos acessaram podcasts idealizados e produzidos por professores Dias antes de uma avaliação escrita da disciplina. O projeto objetivou conhecer a opinião dos discente a respeito do uso de podcasts em situações de ensino-aprendizagem. A transposição de conteúdo de aula para a forma oral mediada pela tecnologia a partir do texto escrito é um aspecto relevante da intermodalidade desenvolvida no projeto.

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O FIM DO MUNDO NO YOUTUBE: UMA CARTOGRAFIA DE PRODUÇÕES AUDIOVISUAIS E TRANSMIDIÁTICAS Autores: Lucia LEÃO (PUCSP), Mauricio ESPOSITO (PUCSP), Patricia Targon CAMPANA (USP) O fim do mundo, enquanto imagem e narrativa, é uma constante no imaginário social contemporâneo. No universo das produções audiovisuais e transmidiáticas, o fim do mundo se apresenta enquanto um dos mais profícuos temas impulsionando produções tanto no campo do entretenimento como no âmbito da divulgação científica. Este artigo visa discutir a presença desse tema em produções audiovisuais e nas discussões em redes presentes na plataformas de vídeo YouTube. A pesquisa articula problematizações de conceitos como ciência, divulgação científica, imaginário midiático e narrativas transmídia. A discussão adota o método de cartografia dos imaginários e está fundamentada no paradigma da complexidade.

ESTUDOS DE CONTEÚDOS DIGITAIS TRANSMIDIÁTICOS Autor: Alexandre Schirmer Kieling (UCB) A materialidade do processo de digitalização e convergência entre as mídias – especialmente no caso da televisão – é responsável hoje pelo emprego de novas dinâmicas, relacionadas tanto às instâncias de produção e de recepção, quanto aos níveis de imersão e consumo dos conteúdos produzidos, operando em uma ambiência na qual as lógicas dos sistemas aberto e fechado movimentam-se em uma interdependência, constitutiva da midiosfera (KIELING,2009). O que se pretende no nosso estudo é mapear envolvimento e/ou engajamento, por meio dos níveis de imersão e agência verificados pelas audiências nos consumos e usos multitelas – que envolve a televisão digital e os dispositivos móveis, como tabletes e smartphones.

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GRUPOS DE PESQUISA 5 CiCO – COMUNICAÇÃO, CONSUMO e IDENTIDADES SOCIOCULTURAIS Coordenadora: Marcia PERENCIN TONDATO (ESPM) GEEN – GRUPO DE ESTUDOS DE NOVAS NARRATIVAS Coordenador: Paulo NASSAR (USP) PUBLICON – PUBLICIDADE CONTEMPORÂNEA E CONVERGÊNCIA DOS MEIOS Coordenador: André Bomfim dos SANTOS (UFOB) G2E – GRUPO DE EDUCAÇÃO E ENTRETENIMENTO Coordenadora: Mônica STEIN (UFSC) GP 5 - 1ª SESSÃO | 29.08.2018 | 14:00-15:30 - Sala 1 O CONSUMO COLABORATIVO NA SOCIEDADE MIDIATIZADA: EXPLORANDO O APLICATIVO TEM AÇÚCAR Autora: Carlise Nascimento BORGES (ESPM) Exploramos o Tem Açúcar, uma plataforma digital de consumo colaborativo que propõe trocas entre vizinhos do ponto de vista do entendimento do mesmo como um mediador digital que se propõe a resgatar os laços entre as pessoas, reviver o sentimento de comunidade e repensar o consumo, ao possibilitar práticas que potencialmente contrapõem os argumentos de um afastamento promovido pela facilidade de acesso à internet, a conexão móvel e as redes digitais. Respaldamos a discussão em reflexões sobre o cenário da pós-modernidade, o consumo e a constituição das identidades em suas interfaces com a comunicação.

O CAPITAL TECNOLÓGICO E A IDENTIDADE LABORAL DO PROFESSOR DO ENSINO SUPERIOR NA CONTEMPORANEIDADE Autora: Dayse Maciel de ARAUJO (ESPM) No século 21, vivemos em sociedades complexas, de futuro incerto e muito distante da previsibilidade idealizada pelos modelos apoiados em racionalidade e estruturas engessadas das identidades sociais reinantes até poucas décadas atrás. Woodward (2014, p.32)argumenta que podemos passar por experiências de fragmentação em várias esferas da vida, entre elas, as provocadas por

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mudanças nas práticas de trabalho. Busquei nos relatos do cotidiano dos docentes os elementos para conhecer a sua identidade laboral relacionada à interface da comunicação e do consumo e interpretar como é construído o seu capital tecnológico.

LOWSUMER: IDENTIDADE E PERTENCIMENTO EM UM NOVO ESTILO DE VIDA E PADRÃO DE CONSUMO Autora: Lara Cristina VOLLMER (ESPM) Trazemos uma reflexão sobre o “não-consumo”, ou lowsumerism, movimento que prevê uma redução drástica do consumo até a lenta mudança nos hábitos familiares. A perspectiva é uma transformação sociocultural a partir da promoção de locais de compra e lazer que se alinham a esta filosofia de vida, bem como a facilitação via aplicativos ou iniciativas de cooperação, compartilhamento e troca, com o objetivo de diminuir o consumo de forma reflexiva. Como este novo modo de “ser” e “ter” por meio do “fazer” pode preencher o presumível vazio que o consumismo e a conectividade parecem não conseguir preencher?

A FICÇÃO AUDIOVISUAL NA ERA DO STREAMING: AS PRODUÇÕES ORIGINAIS DA NETFLIX PARA A AMÉRICA LATINA Autora: Luiza LUSVARGHI (ESPM) O objetivo é analisar as produções ficcionais originais da Netflix desenvolvidas para a América Latina e seu processo de consumo em streaming transnacionalmente.

Essas produções interculturais buscam estabelecer um modelo latino-americano global de dramaturgia e estrutura narrativa para poder competir com as produções locais, mas também se destinam ao circuito ibero-americano. Neste estudo, a identidade sociocultural das obras é concebida é compreendida como formação cultural, ligada à discussão das identidades culturais, nacionais.

COMUNICAÇÃO; CONSUMO E IDENTIDADES: RELAÇÕES COM UTILIZAÇÃO DO SMARTPHONE Autor: Rodrigo SCHERRER (ESPM) Este estudo trata da forma como indivíduos e grupos se relacionam com as tecnologias e como, a partir desse uso, alteram sua própria percepção da realidade.

Discute-se a constituição de identidades em um contexto de midiatização das sociedades, caracterizado pela intensificação da importância dos dispositivos midiáticos na modernidade tardia e da dependência social em relação à mídia e sua lógica. O objetivo é entender em que medida (ou como) os sentidos atribuídos às práticas de consumo por meio de aplicativos em smartphones estão associados a processos de constituição identitária em indivíduos residentes na cidade de São Paulo.

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COMUNICAÇÃO E CONSUMO: IDENTIDADE SOCIAL DE CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS Autora: Susana Cominato FERRAZ (ESPM) O objetivo é investigar os processos de constituição da identidade social dos catadores de materiais recicláveis. São utilizados autores como Sevcenko, Douglas e Isherwood, e García Canclini, que abordam o consumo, a comunicação, a modernidade, e a cultura de massa, perpassando a exclusão ao consumo e social.

A comunicação, fundamental na sociedade contemporânea, estrutura o cotidiano dos sujeitos. O consumo está no cerne do objeto em questão, a identidade social dos catadores. São estes que interagem com o chamado lixo, recolhendo, triando e disponibilizando os resíduos sólidos para a reciclagem e o reaproveitamento, viabilizando um novo consumo.

MICRONARRATIVAS AFETIVAS DA COMUNICAÇÃO EM ORGANIZAÇÕES Autora: Emiliana Pomarico RIBEIRO (USP) Os estudos trazem reflexões sobre a necessidade de se repensar os processos de comunicação neste novo contexto – racional, digital, efêmero e excessivo. As novas narrativas da comunicação são aquelas atentas a nova realidade em que vivemos, formada por uma multiplicidade de micronarrativas afetivas, ou seja, por uma diversidade de vozes, sentimentos, opiniões, histórias, crenças, valores, ideias, escolhas e jeitos de ser e estar no mundo. A compreensão das micronarrativas auxilia no processo da humanização, da afetividade, da dignidade e do respeito às pessoas que fazem parte das organizações.

GP 5 - 2ª SESSÃO | 29.08.2018 | 16:00 – 17:30 - Sala 1 IDENTIDADE E NARRATIVA COMO INTERFACES ENTRE FAVELA E SOCIEDADE NO CONTEXTO DAS CIDADES Autora: Natália de Campos TAMURA (USP) O projeto propõe uma análise crítico-interpretativa sobre a construção de diálogos e narrativas como eixo para a promoção de mudanças sociais significativas em um bairro no centro de São Paulo onde convivem pessoas de uma favela e os que moram fora dela. Em um ambiente de grande diversidade e risco social, permeada por identidades fragmentadas e em permanente (re-) constituição, a contribuição das relações públicas para a comunicação participativa e para conectar pessoas que vivenciam mundos e perspectivas diferentes, pode contribuir para a identificação dos sentidos do comum e do viver comunitário em meio aos desequilíbrios da cidade.

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MARCAS COMO CENTRAIS DE CONTEÚDO TRANSMÍDIA: UM ESTUDO DE CASO DA FORMA-MARCA RED BULL Autores: André Bomfim dos SANTOS (UFOB); Lucas Menezes de CASTRO (UFOB) A marca contemporânea é a coluna central das estratégias publicitárias no cenário de convergência midiática, constituindo-se em um dispositivo simbólico e discursivo cada vez mais autônomo da referencialidade comercial (CAMILO, 2010). A partir da análise das estratégias de criação de conteúdos de entretenimento da marca Red Bull em múltiplas plataformas, pretende-se compreender a construção da forma-marca (SEMPRINI, 2010), tendo a convergência dos meios como condição essencial. Assim como traçar características delineadoras da publicidade e da marca contemporânea. Como resultado, a ideia de marcas como centrais de conteúdo transmídia, definidas por características como a desmaterialização, a espetacularização e a imiscuidade.

O CONSUMO SIMBÓLICO DAS MARCAS: A PERSPECTIVA CONTRATUAL DAS MARCAS CONTEMPORÂNEAS NO OESTE DA BAHIA Autores: Max BITTENCOURT (UFOB); Natacha CANESSO (UFOB); Nelson SOARES (UFOB) Na contemporaneidade, a problemática das marcas comerciais se tornou uma questão de produção de discursos sociais. Assim, torna-se necessário tomar o branding como gestão semiótica de marcas, com importantes implicações na constituição identitária, na formação de subgrupos sociais e sentimento de pertença.

Colocando em relevo tais aspectos do fenômeno, propomos uma metodologia de estudo das marcas que coloque em confronto os discursos publicitários das marcas e os discursos de seus receptores, a partir da comunicação publicitária das marcas de telefonia Vivo e TIM e como tais produções discursivas são consumidas e reconfiguradas na região de Santa Maria da Vitória (BA).

O LUGAR DA PUBLICIDADE NA CONSTRUÇÃO DE UNIVERSOS NARRATIVOS TRANSMÍDIA: A EXPERIÊNCIA DE “TWIN PEAKS” Autora: Tatiana GÜENAGA ANEAS (UFS) Partindo do entendimento de que, na produção de narrativas transmídia, encontram-se cada vez mais borradas as fronteiras entre campos antes bem delimitadas, tal como o da publicidade, do cinema e da televisão, este trabalho discute as alterações no campo publicitário a partir do momento em que suas produções são concebidas como extensões de um universo narrativo transmídia, e não mais apenas como peças promocionais. Tendo a série “Twin Peaks” como objeto, e uma perspectiva analítica calcada em Scolari (2015) e Eco (1996), investiga-se como a inserção de produções publicitárias colabora para ampliar a experiência espectatorial com o universo ficcional.

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ESTRATÉGIAS PARA AMPLIAÇÃO DE NICHOS DE MERCADO DE FRANQUIAS TRANSMÍDIA A PARTIR DA CRIAÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA PÚBLICOS DISTINTOS, ADJACENTES OU NÃO Autoras: Gabriela Veiga da SILVA (UFSC); Mônica STEIN (UFSC) Este artigo apresenta especificamente uma das pesquisas em andamento no G2E - Grupo de Educação e Entretenimento –, da Universidade Federal de Santa Catarina, que discute o mercado de criação de produtos e serviços, licenciados ou não, derivados direta e indiretamente de uma franquia transmídia, bem como as ampliações estratégicas dos mesmos que podem ser realizadas para públicos adicionais, adjacentes ou não.

ADAPTAÇÃO DO FEMININO EM UNIVERSO TRANSMÍDIA – UM CASE DA FRANQUIA THE ROFTAHER Autores: Hemilly Monteiro Gaudêncio do NASCIMENTO (UFSC); Mônica STEIN (UFSC) Este artigo apresenta uma das pesquisas em andamento do G2E - Grupo de Educação e Entretenimento –, da Universidade Federal de Santa Catarina, que desenvolve uma metodologia específica para criação de personalidades femininas e representação do feminino em universos transmídia. A partir da revisão de literatura de sistemas distintos de criação de personagens para narrativas, o grupo desenvolveu metodologia própria e ampliada para contextos transmidiáticos, e neste artigo explicita-se a parte específica metodológica utilizada para o quadrinho da franquia The Rotfather - criada pelo G2E - que narrativamente apresenta a luta de personagens femininos que habitam este universo transmidiático entre as décadas de vinte e trinta.

EXPERIMENTAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE NOVAS CONVERGÊNCIAS MIDIÁTICAS EM FRANQUIAS TRANSMÍDIA Autores: Felipe Viveiros da ROCHA (UFSC); Mônica STEIN (UFSC) O presente artigo retrata uma das pesquisas em andamento neste contexto realizada no G2E - Grupo de Educação e Entretenimento –,, que estruturou um modelo de gestão criativa por células de produção para cada produto de entretenimento inserido dentro de uma franquia transmídia, atrelado a um sistema de compartilhamento com as demais produções. Neste sistema, experimenta formas distintas de convergência. Entre elas, a que aqui se apresenta – uma criação convergente diferenciada que, independente da ideação do produto ao qual se conecta, aplica recursos sequer pensados para o mesmo. Trata-se da transposição midiática da história em quadrinhos Cubo, pertencente ao universo transmidiático The Rotfather, criado pelo G2E, para um produto audiovisual para múltiplas plataformas mantendo a ideia e forma do meio primário, porém explorando a linguagem e os recursos da nova mídia escolhida.

Tem-se, consequentemente, um produto novo no conjunto da franquia, mas que ainda se relaciona transmidiaticamente com o primário ao qual se conecta.

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GRUPOS DE PESQUISA 6

TELEVISÕES – NÚCLEO DE PESQUISA EM TELEVISÃO E NOVAS MÍDIAS Coordenadora: Ariane Diniz HOLZBACH (UFF)

NEMACS – NÚCLEO DE ESTUDOS EM COMUNICAÇÃO DE MASSA E CONSUMO Coordenador: Bruno CAMPANELLA (UFF)

GP 6 - 1ª SESSÃO | 29.08.2018 | 14:00-15:30 - Sala 2 ESPECTATORIALIDADE COMENTADA NO YOUTUBE: UM ESTUDO COMPARADO SOBRE RECEPÇÃO DE WEBSÉRIES Autores: Caio MELO DA SILVA (UFF); Ariane Diniz HOLZBACH (UFF) Partindo da pesquisa de Iniciação Científica sobre o YouTube desenvolvida desde 2017, este artigo tem o objetivo de detalhar a ferramenta YouTube Data Tools (YTDT) e entender as particularidades da recepção de webséries brasileiras. O YTDT é uma ferramenta desenvolvida pela Digital Methods Initiative (DMI) que tem o objetivo de coletar dados quantitativos sobre o YouTube; um dos principais objetivos do projeto de pesquisa é a exploração desta ferramenta para que mais pesquisadores brasileiros da área tenham a expertise necessária para sua utilização plena. Neste artigo, em um primeiro momento, será utilizada a metodologia desenvolvida em estudos anteriores para escolher uma websérie brasileira e uma estrangeira. Em seguida, será desenvolvida uma metodologia específica para a produção de dados sobre os comentários dos capítulos das produções escolhidas.

Ao fim do artigo, esperamos ter iniciado uma perfilação dos espectadores de ficção seriada no YouTube e destrinchado profundamente o funcionamento mais uma funcionalidade do YTDT. THOR VS. XANGÔ: A NÃO REPRESENTATIVIDADE DA MITOLOGIA NEGRA NA NARRATIVA HEROICA Coordenadora: Daniela ARAÚJO (UFF) Este trabalho investiga a falta de representatividade negra, a partir da análise das mitologias Iorubá e Nórdica, apesar da proximidade entre as lendas de Thor e Xangô, como o uso de instrumento (Mjolnir e Oxé) para representar sua força.

Para tanto, será traçado um breve panorama de produções audiovisuais referentes a super-heróis desde 2010. A fim comparar e contextualizar cada mitologia e buscar elementos que comprovem como a diversidade cultural negra não é

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tão bem explorada pelas narrativas heroicas. O trabalho, portanto, consiste em analisar a presença e o papel do negro dentro da hierarquia social representada pelas produções examinadas.

ALÉM DA PAUTA POLÍTICO-SOCIAL: YOUTUBERS NEGRAS E A IMPORTÂNCIA DA TEMÁTICA DA BELEZA ESTÉTICA PARA A REPRESENTATIVIDADE RACIAL Autores: Christiane CAMPOS (UFF); Wagner DORNELLES (UFF) Muitas vezes considerada como uma forma de opressão de gênero ou como algo sem relevância acadêmica, a beleza estética é uma temática importante nas produções audiovisuais do YouTube, especialmente entre as influenciadoras negras. O tema é comum a praticamente todos os canais e a abordagem pode variar entre tutoriais de maquiagem e discussões baseadas na premissa “Black is Beautiful”, do movimento afro-americano da década de 60. Este artigo pretende analisar dois desses canais no YouTube para exemplificar estas abordagens e sua importância para a discussão sobre representatividade de minorias na plataforma.

REFLEXÕES SOBRE MARCAS LOCAIS EM FORMATOS GLOBAIS: O CASO DA TELENOVELA “CÚMPLICES DE UM RESGATE” Autora: Joana d’Arc de NANTES (UFF) O presente artigo tem como objetivo refletir sobre a adaptação de formatos de telenovelas estrangeiras pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). Para a realização desta pesquisa, propõe-se uma análise comparativa do primeiro capítulo do remake brasileiro “Cúmplices de um Resgate” (2015-2016) e a versão original, “Cómplices al Recate” (2002), da emissora mexicana Televisa. A partir dessa comparação, busca-se identificar diferenças e similaridades entre as telenovelas, visando, assim, evidenciar traços da cultura local que são incorporadas ao produto brasileiro, bem como discutir sobre a relevância desses elementos para essas produções.

MIS PLANES SON AMARTE: A CONSTRUÇÃO DA NARRATIVA SERIADA EM UM ÁLBUM VISUAL Autor: Leonam CASAGRANDE DALLA VECCHIA (UFF) Tendo como pano de fundo o conceito de Cosmopolitismo Estético (REGEV, 2007), é intenção deste artigo realizar uma análise comparada entre dois álbuns visuais contemporâneos. Tendo em vista as especificidades estilísticas do formato em estudo e as influências dos experimentos audiovisuais popularizados por Beyoncé (Beyoncé, 2013), artista pop mainstream norte- americana, trazemos à tona o álbum visual "Mis Planes Son Amarte", do artista colombiano Juanes, como objeto empírico de estudo para compreendermos de que maneira o artista emprega o formato em sua última obra artística e constrói a narrativa visual e sonora que perpassa o trabalho audiovisual.

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FORMATOS NA NETFLIX: UMA ANÁLISE DE GÊNERO A PARTIR DO REALITY SHOW ULTIMATE BEASTMASTER Autor: Rafael MORAES (UFF) A Netflix vem testando modelos de produção até então sem precedentes num contexto de convergência das cadeias de comunicação. Se destacando na produção de séries documentais e de ficção, é possível observar que aos poucos a empresa vêm testando outros gêneros televisivos, como os talk shows e mais recentemente reality shows. Essa pesquisa visa relacionar quais são as dinâmicas entre esse modelo de negócio a partir de uma análise de gênero, tendo como objeto o reality show Ultimate Beastmaster e suas particularidades dentro de uma cadeia globalizada de formatos de televisão.

GP 6 - 2ª SESSÃO | 29.08.2018 | 16:00 – 17:30 - Sala 2 A CONFIGURAÇÃO DO VÍDEO DE CASAMENTO COMO EXPERIÊNCIA ESTÉTICA E NARRATIVA AUDIOVISUAL Autora: Érica RIBEIRO (UFF) As imagens são capazes de estabelecer significados proporcionar experiências, produzir conhecimento e propagar valores? Ao se pensar nas formas possíveis de estudos sobre vídeos de casamento, encontra-se diversos caminhos que passam pela estética, pelas narrativas e pelas funções sociais desses registro. Por meio da propagação dessas produções, tem-se a possibilidade de perpetuação do cerimonial, que pode ser visto diversas vezes e nas suas variadas formas. Nesse sentido, esse ensaio pretende apresentar duas perspectivas de leitura e observação: pela estética artística como produtora de experiência e conhecimento e pela relação entre memória e estória sob os aspectos de narrativa e temporalidade.

QUEM SABE DE MIM SOU EU?: CONSTRUÇÃO DO FEMININO NEGRO EM REDES SOCIAIS ON-LINE Autora: Erly BARBOSA (PPGCOM UFF) A presente investigação busca compreender as práticas comunicativas engendradas em redes sociais por mulheres negras que, por meio da produção de sua própria beleza, têm configurado novos sentidos para questões de gênero, raça e corpo.

Na última década surgem, na paisagem midiática contemporânea, narrativas alternativas nas quais a ideia de beleza está ligada à determinação da estética do cabelo natural. Desta forma, este trabalho, em caráter inicial, pretende discutir essas narrativas identitárias que circulam nos grupos do Facebook Cacheadas em Transição e Cachos Quimicados, legitimando e reordenando novos modos de ser mulher negra na contemporaneidade.

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TV ABERTA SEGMENTADA? O CASO DA PROGRAMAÇÃO INFANTIL NO SBT Autora: Joana d’Arc de NANTES (UFF) Novas tecnologias e plataformas digitais têm ofertado, cada vez mais, distintas possibilidades para o público assistir a produtos audiovisuais. Esse cenário impõe novos desafios para as emissoras de televisão manterem sua audiência. Assim, argumenta-se que uma das estratégias utilizadas na TV aberta, no Brasil, para cativar e manter um público tem sido um investimento em conteúdos para nichos. Um exemplo seria o caso do SBT, que dedica boa parte de suas horas de programação ao público infantil. Para refletir sobre as ideias aqui propostas, este artigo analisa a grade de programação do SBT ao longo da última década.

COMIDA BRASILEIRA E ESTRANGEIRA: AS NARRATIVAS DO “AQUI” E DO “OUTRO” NO PROGRAMA MASTERCHEF BRASIL Autora: Marina SANTOS (UFF) O presente artigo propõe uma análise sobre a construção das noções de “comida do outro” - ou seja, a estrangeira - e de “comida brasileira” na narrativa do Reality Show gastronômico Masterchef BR. Com base em episódios destinados a apresentar tais elementos como sua temática principal discute-se as semelhanças e distinções que o programa constrói sobre três características: a comida, o daqui e o outro. Sugere-se que em determinadas situações há grande exotificação do 'nacional', o que gera uma possível maior valorização do fazer culinário internacional, tido como o 'tradicional' e 'correto'.

PRÁTICAS MIDIÁTICAS DE AUDIÊNCIA COLETIVA COMPARTILHADA EMERGENTES NA TV SOCIAL Autora: Melissa RIBEIRO DE ALMEIDA (UFF) Um dos principais impactos da TV Social é a revalorização da transmissão direta, que desde o surgimento do videocassete e da TV a cabo vinha perdendo cada vez mais espaço para o consumo individualizado de vídeos sob demanda. No entanto, essa retomada não representa um retorno fiel às experiências anteriores de visualização televisiva síncrona, uma vez que apresenta certas configurações diferentes. O presente artigo identifica e analisa 10 práticas midiáticas emergentes na TV Social que se distinguem de experiências de audiência coletiva compartilhada vinculadas à televisão convencional.

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MOBILIDADE E COMUNICAÇÃO: O CASO DO NOMADISMO DIGITAL Autora: Patrícia MATOS (UFF) A mobilidade se tornou central no debate contemporâneo, tanto no que diz respeito à circulação de bens, pessoas e informação, quanto em sua conversão em um valor que se molda às transformações econômicas e sociais pós-1990.

(SHELLER & URRY, 2006) Hoje nos movemos no espaço físico e no espaço midiático e as Tecnologias de Informação e Comunicação desempenham papel fundamental nesse cenário. Esta pesquisa se concentra no estudo do nomadismo digital, fenômeno que emerge na última década, principalmente a partir de sites de redes sociais, como um estilo de vida que combina viagens constantes e trabalho remoto como evidência de tais transformações.

O OLHAR DO YOUTUBE SOBRE O BRASIL: UMA BREVE ANÁLISE DO YOUTUBE REWIND Autora: Paula FERNANDES (UFF) Este estudo objetiva apontar e analisar a presença de produções brasileiras nos vídeos compilados dos destaques do ano produzidos pelo YouTube: o YouTube Rewind. Reunindo os esses vídeos feitos até 2017, no presente artigo há uma breve investigação da valorização do conteúdo nacional a partir desses vídeos, sobretudo a produção de caráter vlogger de variedades. Com a análise das produções do YouTube e com aparato bibliográfico apropriado, chega-se a apontamentos sobre a ascensão de webcelebridades brasileiras, o que é consumido e valorizado no país e como a plataforma mundial vê o Brasil em termos de produção e consumo audiovisual livre.

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GRUPOS DE PESQUISA 7 OBSERVATÓRIO DA QUALIDADE NO AUDIOVISUAL Coordenadora: Gabriela BORGES (UFJF)

GrAAu – GRUPO DE ANÁLISE AUDIOVISUAL Coordenadora: Letícia Passos AFFINI (UNESP) GP 7 - 1ª SESSÃO | 29.08.2018 | 14:00-15:30 - Sala 3 MEDIABOX Autores: Gabriela BORGES (UFJF); João Pedro DA COSTA (UFJF); Leandro CARNEIRO (UFJF); Paulo Ricardo MEDEIROS (UFJF) Discute as interrelações entre a teoria e a prática da comunicação audiovisual e hipermídia. Alunos do curso de Jornalismo são colunistas convidados e escrevem críticas culturais semanais que abordam temas emergentes, como as narrativas ficcionais seriadas a convergência midiática, a transmídia, a cultura participativa e as práticas dos fãs. Funciona também como um repositório dos blogs produzidos pelos alunos das disciplinas ministradas na graduação e pós-graduação pela professora Gabriela Borges desde 2007.

HUMOR Autoras: Gabriela BORGES (UFJF); Luma PEROBELI (UFJF) O projeto discute a qualidade em programas de televisão e canais de humor do Youtube.

Fizemos um levantamento de todos os programas de humor da televisão aberta e por assinatura desde 1960 até 2014. Propomos uma análise semiótica dos produtos para fomentar a discussão sobre o humor de qualidade. Este provoca o riso ambíguo, gera a reflexão pela quebra de expectativa e estimula o pluralismo e a diversidade cultural.

O projeto também estuda o engajamento do público no YouTube, discutindo a literacia midiática enquanto competência que desenvolve as capacidades críticas do espectador e estimula a sua participação cidadã.

FICÇÃO TELEVISIVA Autores: Gabriela BORGES (UFJF); Daiana SIGILIANO (UFJF); Leony LIMA (UFJF); Mariana MEYER (UFJF); Vinícius GUIDA (UFJF) O projeto reflete sobre a qualidade das narrativas ficcionais seriadas e discute as novas formas de participação, interação, produção e circulação de conteúdo propiciadas pela social TV. O debate considera dois eixos interrelacionados, a produção e o engajamento dos telespectadores interagentes nas redes sociais digitais. São analisados assim os elementos estéticos que constituem o Plano da Expressão; os indicadores do Plano

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do Conteúdo, que abarcam os aspectos da construção narrativa e a composição da mensagem audiovisual; bem como as dimensões da competência midiática que são acionadas pelos espectadores enquanto interagem em tempo real com as narrativas.

DOCUMENTÁRIO Autoras: Gabriela BORGES (UFJF); Maria Beatriz COLUCCI (UFS); Tatiana VIERA (UFJF); Luma PEROBELI (UFJF) O projeto analisa filmes documentários que tematizam grupos marginalizados a fim de compreender os vários olhares presentes nas obras (do cineasta, do personagem e do espectador) e avaliar se rompem os estereótipos, as forças de poder e os clichês que influenciam a forma como nos situamos no mundo. Ao analisar filmes que “dão voz” àqueles cujos clamores não sã ouvidos em sociedade, pretende-se descobrir as potências transformadoras do documentário e o quanto esta modalidade fílmica pode contribuir com a discussão da literacia audiovisual, uma vez que pode despertar a consciência crítica e o comportamento cidadão do espectador.

COMPETÊNCIA MIDIÁTICA EM CENÁRIOS BRASILEIROS E EUROAMERICANOS Autoras: Gabriela BORGES (UFJF); Marcia Barbosa da SILVA (UEPG) Um dos desafios enfrentados com as atuais mudanças sociotécnicas dos meios passa pela aquisição de competências midiáticas como requisito básico de cidadania.

Este projeto pretende contribuir para o mapeamento de competências midiáticas e desenvolvimento de ações que as ampliem, enfocando diferentes públicos. Situado na interface da comunicação e educação, tem por objetivo investigar diferentes dimensões das competências midiáticas entre estudantes, professores e comunicadores. Trata-se de uma pesquisa interinstitucional cujos dados serão analisados em perspectiva de comparação no âmbito nacional e internacional. Este projeto está vinculado à Rede Alfamed, visando o fortalecimento desse campo de estudos no contexto brasileiro.

DESIGN NARRATIVO: NOTAS RELATIVAS À ROTEIRIZAÇÃO DA NARRATIVA CLÁSSICA AUDIOVISUAL Autores: Heidi Campana PIVA (UNESP); Leticia Passos AFFINI (UNESP) Assimilamos obras audiovisuais através dos mesmos mecanismos com os quais compreendemos o mundo à nossa volta. Assim, toda narrativa é imbuída da percepção humana e da forma com a qual nós experienciamos a realidade. Portanto, a Narrativa Clássica revela um esforço intrínseco ao ser humano de conferir sentido à vida. Esta revisão bibliográfica é baseada nos conceitos definidos, principalmente, por McKee e Syd Field referentes à arquitetura da narrativa ficcional e buscará elucidar os mecanismos que constituem uma história e a importância de um trabalho artístico propagador de ideias e valores sociais.

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GP 7 - 2ª Sessão | 29.08.2018 | 16:00 – 17:30 - Sala 3 O CROSSOVER COMO ESTRATÉGIA NARRATIVA: ESTUDO DE CASO DA SÉRIE DEMOLIDOR PRODUZIDA PARA A PLATAFORMA NETFLIX Autoras: Laís FERMINO (Unesp); Letícia AFFINI (Unesp) Ao utilizar a conexão narrativa como estratégia, a Marvel elabora roteiros a partir de uma engenharia narrativa, a qual incorpora componentes de histórias distintas ao utilizar a estratégia crossover.Ao articular enredos, este universo ficcional torna-se vasto e consistente. O intuito da pesquisa é estudar a construção narrativa Marvel e, para isso, determinou-se a pergunta: quantos crossovers aparecem na primeira e na segunda temporadas da série Demolidor? Estabeleceuse como metodologia a pesquisa bibliográfica, e aplicou-se o estudo do caso de Robert K. Yin.Após desconstrução dos 26 (vinte e seis) episódios selecionados, foram encontrados 65 (sessenta e cinco) crossovers.

NARRATIVA COMPLEXA E TELEVISÃO DE ARTE: O CASO DA MINISSÉRIE JUSTIÇA Autoras: Letícia Passos AFFINI (UNESP); Aline LISBOA (UNESP); Gabriela Souza SILVA (UNESP) Esta pesquisa visa realizar o estudo do caso da minissérie Justiça, veiculada pela Rede Globo em 2016, a partir dos conceitos de televisão de arte e narrativa complexa (MITTELL, THOMPSON, CAMERON). Para tal, realizou-se a desconstrução dos 20 episódios a partir da derivação das categorias de duração, ordem e frequência propostas por Bordwell, a saber, o tempo narrativo, o ponto de vista, a personagem, o local, a ação, o flashback, e o flashforward. Deste modo, busca-se compreender a estrutura do roteiro multilinear.

ECONOMIA CRIATIVA NA REDE: O YOUTUBER COMO NOVO MODELO DE NEGÓCIO Autoras: Aline LISBOA (UNESP); Letícia Passos AFFINI (UNESP) A proposta do trabalho visa compreender de que forma os youtubers se enquadram em novos modelos de negócio na rede, tendo como foco a análise da construção narrativa e a relação que possuem com marcas investidoras. Emprega-se o método do estudo de caso em multiplicidade (YIN, 2001) com uma abordagem descritiva, utilizando a lógica da replicação para fundamentar as evidências empíricas do fenômeno. Para tal, estabeleceu-se as seguintes categorias: temas dos vídeos; recorrência do uso de merchandising editorial; presença dos youtubers em anúncios publicitários e índice de influência sobre a audiência.

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APONTAMENTOS ACERCA DO CONCEITO PROGRESSIVE WEB APPS Autoras: Patricia Esteves TRINDADE (UNESP); Letícia Passos AFFINI (UNESP) O artigo propõe apresentar o conceito de Progressive Web Apps (PWA), descrever as especificidades e assinalar as possíveis formas de utilização. Entende-se por Progressive Web Apps um conjunto de tecnologias que permitem a criação de aplicativos web, compreendidos como aplicativos que integram experiências a partir da utilização de recursos específicos da Web, com os recursos existentes nos dispositivos móveis. O referencial teórico foi consolidado a partir das informações disponíveis na página Google Developers, e a metodologia utilizada consistiu da análise descritiva.

A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA DOS DISPOSITIVOS IMERSIVOS Autores: Rubens CARDIA (UNESP); Letícia Passos AFFINI (UNESP) O trabalho propõe apresentar os aspectos históricos relativos ao desenvolvimento da tecnologia empregada na produção da imagem imersiva. Determinou-se como metodologia o levantamento documental a fim de identificar os dispositivos utilizados na criação da ilusão da imersão. A partir da descrição dos dispositivos e suas especificidades imagéticas obteve-se como resultado a evolução da percepção do “real”.

O COMPORTAMENTO COMUNICATIVO DE UMA TRANSMISSÃO TELEVISIVA “AO VIVO” DE BASQUETE Autores: Tatiana Zuardi USHINOHAMA (UFF); Letícia Passos AFFINI (UNESP); Marco ROXO (UFF) A pesquisa tem o objetivo de discutir o comportamento comunicativo adotado pela TV Bandeirantes na transmissão aberta dos jogos finais de basquete, temporada 2016/2017 da NBB, a partir das práticas de produção e da tecnologia utilizada para transpor o evento esportivo. Determinou-se como método de pesquisa a etnografia da comunicação, que fornece critérios observacionais para a análise do evento comunicativo e seus componentes (o contexto do evento e forma da mensagem), a fim de estabelecer um entendimento crítico das oportunidades e restrições que o sistema televisivo possibilita ou impõe em uma transmissão esportiva ao vivo.

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GRUPOS DE PESQUISA 8 NANI-IJ – GRUPO DE ESTUDOS EM NARRATIVAS MIDIÁTICAS INFANTIS E JUVENIS Coordenador: João Paulo HERGESEL (UAM) GET- UFU – GRUPO DE ESTUDOS TRANSMÍDIA Coordenadora: Mirna TONUS (UFU) GP 8 - 1ª SESSÃO | 29.08.2018 | 14:00-15:30 - Sala 4 LITERATURA E POÉTICA: NARRATIVA, ESTILO E ASPECTOS CULTURAIS NA OBRA TEMPO JUSTO, DE JOÃO ANZANELLO CARRASCOZA Autores: Míriam Cristina Carlos SILVA (Uniso) ; Isabela Reis PICHIGUELLI (Uniso); João Paulo HERGESEL (UAM) Diante do fato de João Carrascoza se destacar enquanto escritor de ficção para crianças e adolescentes, com o livro Tempo Justo (2016) premiado pela Biblioteca Nacional, questiona-se: quais são as dimensões comunicacionais e os possíveis desdobramentos culturais presentes na respectiva obra? Esta pesquisa, portanto, surge com o objetivo geral de compreender as contribuições que Tempo Justo propicia ao cenário cultural brasileiro. Para isso, utiliza-se como metodologia uma análise que combina Narratologia, Estilística e estudos contemporâneos de Comunicação, Cultura e Mídia. A relevância deste trabalho encontra-se no fortalecimento das investigações envolvendo narrativas midiáticas infantis e juvenis, sobretudo na literatura brasileira contemporânea.

LITERATURA E ENTRETENIMENTO: YOUTUBERS E A PRODUÇÃO FICCIONAL PRODUZIDA POR ESSES NOVOS AUTORES Autores: Tiago Marcondes VALENTE (UNIFESP); João Paulo HERGESEL (UAM) Diante do fato de livros escritos por youtubers terem se tornado fenômenos editoriais para crianças e adolescentes, tendo Traços (de Eduardo Cilto, 2016), como um desses destaques, questiona-se: quais são as dimensões comunicacionais e os possíveis desdobramentos culturais presentes na respectiva obra? Esta pesquisa, portanto, surge com o objetivo geral de compreender as contribuições que Traços propicia ao cenário cultural brasileiro. Para isso, utiliza-se como metodologia uma análise que combina Narratologia, Estilística e estudos contemporâneos de Comunicação, Cultura e Mídia. A relevância deste trabalho encontra-se no fortalecimento das investigações envolvendo narrativas midiáticas infantis e juvenis, sobretudo na literatura brasileira contemporânea.

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CINEMA DE FICÇÃO: OLHARES SUTIS SOBRE O FILME MEUS 15 ANOS (DIREÇÃO DE CAROLINE FIORATTI, 2017) Autores: Caroline de Oliveira SILVA (UPM); João Paulo HERGESEL (UAM) Diante do fato de filmes de longas-metragens retratando o universo jovem estarem conquistando bilheterias significativas, tendo como exemplo Meus 15 Anos (de Caroline Fioratti, 2017), questiona-se: quais são as dimensões comunicacionais e os possíveis desdobramentos culturais presentes na respectiva obra? Esta pesquisa, portanto, surge com o objetivo geral de compreender as contribuições que Meus 15 Anos propicia ao cenário cultural brasileiro. Para isso, utiliza-se como metodologia uma análise que combina Narratologia, Estilística e estudos contemporâneos de Comunicação, Cultura e Mídia. A relevância deste trabalho encontra-se no fortalecimento das investigações envolvendo narrativas midiáticas infantis e juvenis, sobretudo no cinema brasileiro contemporâneo.

CINEMA DE NÃO FICÇÃO: REPRESENTATIVIDADE POLÍTICO-SOCIAL NO FILME JONAS E O CIRCO SEM LONA (DIREÇÃO DE PAULA GOMES, 2016) Autores: Diogo AZOUBEL (PUC-SP); Matheus de Medeiros PAES (UNIP); João Paulo HERGESEL (UAM) Diante do fato de documentários estarem expandindo seus temas e perspectivas, a fim de conquistarem diferentes públicos, como é o caso de Jonas... (de Paula Gomes, 2016), questiona-se: quais são as dimensões comunicacionais e os possíveis desdobramentos culturais presentes na respectiva obra? Esta pesquisa, portanto, surge com o objetivo geral de compreender as contribuições que Jonas...propicia ao cenário cultural brasileiro. Para isso, utiliza-se como metodologia uma análise que combina Narratologia, Estilística e estudos contemporâneos de Comunicação, Cultura e Mídia. A relevância deste trabalho encontra-se no fortalecimento das investigações envolvendo narrativas midiáticas infantis e juvenis, sobretudo no cinema brasileiro contemporâneo.

FICÇÃO TELEVISIVA – NOVELA: NARRATIVA CULTURAIS EM MALHAÇÃO: VIDAS BRASILEIRAS (AUTORIA DE PAULA MORETZSOHN, 2018) Autores: Tarcyanie Cajueiro SANTOS (Uniso); Paula Regina da Silva FERREIRA (UAM); João Paulo HERGESEL (UAM) Diante do fato de que Malhação: Vidas Brasileiras (de Paula Moretzsohn, 2018) tem se preocupado em abordar questões sociais, como assédio e intolerância religiosa, questiona-se: quais são as dimensões comunicacionais e os possíveis desdobramentos culturais presentes na respectiva obra? Esta pesquisa, portanto, surge com o objetivo geral de compreender as contribuições que Malhação: Vidas Brasileiras propicia ao cenário cultural brasileiro. Para isso, utiliza-se como metodologia uma análise que combina Narratologia, Estilística e estudos contemporâneos de Comunicação, Cultura e Mídia. A relevância deste trabalho encontra-se no fortalecimento das investigações envolvendo narrativas midiáticas infantis e juvenis, sobretudo na ficção televisiva brasileira.

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GP-8 | 29.08.2018

GP 8 - 2ª SESSÃO | 29.08.2018 | 16:00 – 17:30 - Sala 4 FICÇÃO TELEVISIVA – SÉRIE: NARRATIVA E AFETO EM QUE MONSTRO TE MORDEU? (CRIAÇÃO DE CAO HAMBURGER, 2014-2015) Autores: Ana Catarina SANTILLI (PUC-SP); João Paulo HERGESEL (UAM) Diante do fato de que a série Que monstro te mordeu? (de Cao Hamburger, 2014-2015) dialoga diretamente com as crianças, criando possíveis vínculos afetivos, questiona-se: quais são as dimensões comunicacionais e os possíveis desdobramentos culturais presentes na respectiva obra? Esta pesquisa, portanto, surge com o objetivo geral de compreender as contribuições que Que monstro te mordeu? propicia ao cenário cultural brasileiro. Para isso, utiliza-se como metodologia uma análise que combina Narratologia, Estilística e estudos contemporâneos de Comunicação, Cultura e Mídia. A relevância deste trabalho encontra-se no fortalecimento das investigações envolvendo narrativas midiáticas infantis e juvenis, sobretudo na ficção televisiva brasileira.

MÚSICA E RESISTÊNCIA: LADY RAP, KAROL CONKÁ E A RELEVÂNCIA DO HIP HOP ENQUANTO NARRATIVA CULTURAL Autores: Thífani POSTALI (Unicamp); João Paulo HERGESEL (UAM) O fato de que o hip-hop continua ascendendo socialmente, utilizando-se da arte urbana como forma de manifestação, motiva o questionamento sobre quais são as dimensões comunicacionais e os possíveis desdobramentos culturais presentes.

Esta pesquisa, portanto, surge com o objetivo de compreender as contribuições que as rappers Lady Rap e Karol Conká propiciam ao cenário cultural, sobretudo, a partir de suas comunicações que objetivam dialogar sobre a questão da mulher negra no contexto pós-colonial brasileiro. Para isso, utiliza-se como metodologia uma análise que combina Narratologia, Estilística e estudos contemporâneos de Comunicação, Cultura e Mídia.

MÚSICA E CULTURA POP: MC KEVINHO, UM FENÔMENO MIDIÁTICO Autores: Leyslie de Oliveira Emiliano Martins PEREIRA (UAM); João Paulo HERGESEL (UAM) Diante do fato de que o funk tem marcado território na indústria fonográfica brasileira, angariando fãs de diversos aspectos, tendo o público jovem como alvo, questiona-se: quais são as dimensões comunicacionais e os possíveis desdobramentos culturais presentes na respectiva obra? Esta pesquisa, portanto, surge com o objetivo geral de compreender as contribuições que o fenômeno MC Kevinho propicia ao cenário cultural brasileiro. Para isso, utiliza-se como metodologia uma análise que combina Narratologia, Estilística e estudos contemporâneos de Comunicação, Cultura e Mídia. A relevância deste trabalho encontra-se no fortalecimento das investigações envolvendo narrativas midiáticas infantis e juvenis, sobretudo na música brasileira.

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NARRATIVAS MIDIÁTICAS INFANTIS E JUVENIS: DIMENSÕES COMUNICATIVAS E CULTURAIS DAS PRODUÇÕES BRASILEIRAS CONTEMPORÂNEAS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Autores: João Paulo HERGESEL (UAM) ; Míriam Cristina Carlos SILVA (Uniso); Tarcyanie Cajueiro SANTOS (Uniso); Caroline de Oliveira SILVA (UPM); Diogo AZOUBEL (SeducMA | PUC-SP); Paula Regina da Silva FERREIRA (UAM); Thífani POSTALI (Unicamp) e Ana Catarina SANTILLI (PUC-SP) O objetivo geral deste projeto é analisar as dimensões comunicativas e culturais das narrativas contemporâneas para crianças e adolescentes em mídia nacional.

Dentre os objetivos específicos, estão: estudar fenômenos da mídia brasileira sob a ótica da Narratologia; desenvolver procedimentos metodológicos para análise de narrativas midiáticas infantojuvenis; e fomentar o estudo e as discussões sobre culturas e subculturas infantis e juvenis. Para isso, oito eixos de pesquisa foram definidos. A participação do desenvolvimento desta pesquisa em encontros científicos e a submissão para publicação em periódicos são os meios pelos quais os pares poderão contribuir para aprimorar os resultados do trabalho.

OS AUTORES DE MANGÁ NO BRASIL: RELATO SOBRE A CRIAÇÃO DO APLICATIVO NANQUIMBR SOB A LÓGICA TRANSMÍDIA Autoras: Maria Tereza Batista BORGES (UFU); Mirna TONUS (UFU) Os mangás surgiram em 1800, no Japão, e à medida que se expandiram pelo mundo, se tornaram a expressão cultural do país. Foi assim que chegaram ao Brasil, conquistando fãs e se tornando inspiração. Este artigo relata a pesquisa desenvolvida para o Programa de Pós-Graduação em Tecnologia, Comunicação e Educação da UFU, sobre osautores brasileiros de mangá, para a criação do protótipo de um aplicativo de geolocalização, o NanquimBR, sob a lógica transmídia. O objetivo é mostrar onde estão esses autores e expandir a experiência dos fãs de mangá entre si e com os artistas da chamada nona arte.

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GRUPOS DE PESQUISA 9 MIDIATO – GRUPO DE ESTUDOS DE LINGUAGEM: PRÁTICAS MIDIÁTICAS Coordenadora: Mayra Rodrigues GOMES (USP)

LabCult – LABORATÓRIO DE PESQUISA EM CULTURAS URBANAS E TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO Coordenadora: Simone PEREIRA DE SÁ (UFF)

AUDIOVISUALIDADES E TECNOCULTURA: COMUNICAÇÃO, MEMÓRIA E DESIGN Coordenador: João Damasceno MARTINS LADEIRA (Unisinos)

GP 9 - 1ª SESSÃO | 29.08.2018 | 14:00-15:30 - Espaço Multiuso O QUE ERA PRETO SE TORNOU VERMELHO: REPRESENTAÇÃO E AUTORIA NEGRA NA IMPRENSA DO SÉCULO XIX POR LUIZ GAMA Autora: Cinthia GOMES (ECA/USP) Um estudo sobre a representação do sujeito negro em "Carta a Ferreira de Menezes", de autoria do jornalista, advogado e abolicionista negro Luiz Gama.

No texto, publicado no jornal A Província de São Paulo, em 1880, vemos o escravizado recuperar sua humanidade, por meio da reconstituição de dramáticas histórias de fuga e castigos que culminaram em morte. Com tal representação, longe da redução aos estereótipos (HALL, 1997), Gama contribuiu para subverter o imaginário (SODRÉ, 1999) na segunda metade do século XIX, constituído a partir de um profundo processo de “coisificação”, que limitava o negro a apenas peça, coisa(SCHWARCZ, 1996).

NA MINHA PELE –DESDOBRAMENTOS MIDIÁTICO-PRESENCIAIS DE UMA MESA DE DEBATES Autora: Cíntia LIESENBERG (USP; PUC-CAMPINAS) Em julho de 2017, o ator Lázaro Ramos lançava o livro “Na minha pele” em uma mesa da Flip – Festa Literária internacional de Paraty. A obra autobiográfica aborda questões sobre preconceito, diferenças sociais e potencialidades humanas a partir da temática étnico-racial. No evento, destacou-se a professora Diva Guimarães que, da plateia, deu um depoimento emocionado sobre o preconceito

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que sofreu durante a vida. O trabalho aborda a repercussão desse depoimento, viralizado pela internet, como da obra, em sua exposição por diferentes suportes e problematiza a questão da presença sob o olhar heideggeriano, em uma era de virtualidade exacerbada.

DIRETORAS DO CINEMA BRASILEIRO DEPOIS DA RETOMADA: DIVERSIDADE NO OLHAR Autora: Juliana Malacarne de PINHO (USP) Depois de 1995, ano que marcou a chamada Retomada do cinema nacional, os filmes de diretoras brasileiras tiveram destaque em premiações internacionais e no país, mesmo com sua presença ainda sendo pequena quando comparada ao dos homens - apenas 18% dos longas-metragens lançados em 2017 foram dirigidos por mulheres. Através da análise temática das principais obras de diretoras nesse período e das discussões que provocaram entre crítica e público, pretendemos discutir de que maneira a vivência social única das cineastas se reflete em seus filmes e como o olhar que trazem para suas obras contribui com o aumento da diversidade das produções cinematográficas nacionais e o surgimento de narrativas com novas perspectivas.

ESTUPRO, LINGUAGEM E SILÊNCIO: A VIOLAÇÃO DO CORPO DA MULHER NARRADA PELAS REVISTAS IMPRESSAS FEMININAS NO BRASIL Autora: Larissa ROSA (USP) Neste trabalho, analisamos o discurso sobre o estupro nas publicações de revistas impressas brasileiras destinadas ao público feminino, em matérias de 2016 e 2017.

Mais do que pensar como é a cobertura jornalística desse tipo de crime no Brasil, importa pensar como se comunica o tema especificamente às mulheres. Tendo em vista as tensões e envolvimentos discursivos entre a linguagem e o silêncio – de acordo com Eni Orlandi (1997), as próprias palavras transpiram silêncio –, nos atentamos a esse silêncio como fio condutor da narrativa sobre o estupro e, mais do que isso, como instrumento de manutenção de uma cultura que normaliza a violação do corpo feminino.

POLÍTICAS DE IDENTIDADE NO JORNALISMO BRASILEIRO: ASPECTOS SEMÂNTICOS GLOBAIS PARA UMA ANÁLISE DE TRADUÇÃO DISCURSIVA Autora: Nara Lya Cabral SCABIN (USP /UAM) Este trabalho propõe analisar discursivamente a cobertura de jornais brasileiros sobre a emergência dos debates em torno de políticas identitárias no país, de 1978 a 2018. O foco do trabalho é identificar como os jornais compreendem,

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representam e traduzem os discursos políticos que refletem um deslocamento epistemológico fundamental da contemporaneidade: a emergência de um“novo imaginário político” (FRASER, 2006), em que o fator identitário constitui elemento decisivo de mobilização. Do ponto de vista teórico-metodológico, filiamo-nos à visada arqueológica de Michel Foucault e à proposição de uma semântica global dos discursos por Dominique Maingueneau (2008).

ESQUECIMENTO, MEMÓRIA E O QUE SOBROU DO FOTOJORNALISMO EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP NO ÚLTIMO MEIO SÉCULO DE FOTOGRAFIA Autor: Santiago Naliato GARCIA (USP) A partir da revisão bibliográfica acerca da historiografia e memória em Paul Ricoeur, Jacques Le Goff, Paul Veyne e Michel de Certeau, busca-se estabelecer uma relação entre os lugares de memória e a acervologia fotográfica no noroeste paulista fundamentada na localização de material iconográfico do jornal de maior circulação daquela região. O objetivo é discutir e relativizar as produções ao longo do último meio século naquela região, simbolizando o esquecimento proposto por um dos autores supra citados como ponto inicial para a recuperação destes locais memoráveis e seus protagonistas, estruturando a ruptura no empalidecimento de tais lugares e objetos propostos tendo como vetor a cidade enquanto espacialidade e habitar coletivo.

GP 9 - 2ª SESSÃO |29.08.2018 | 16:00 – 17:30 - Espaço Multiuso SWEET DREAMS ARE MADE OF MEMES: VIDEOMEMES MUSICAIS COMO GÊNERO AUDIOVISUAL NA CULTURA DIGITAL Autora: Luana INOCÊNCIO (UFF) Ao compreender memes de internet como artefatos nativos da cultura digital (SHIFMAN, 2013), busca-se convocar novas oportunidades metodológicas para análise dos videomemes musicais, isto é, memes em formato de vídeo cujas variabilidades invocam a música enquanto vetor para a criação de composições audiovisuais. Questiona-se a legitimação destes objetos enquanto gênero audiovisual, tendo-se como hipótese que, em suas articulações estéticas e performáticas no contexto da espalhabilidade (JENKINS; GREEN; FORD, 2015), atuam como mediadores da produção, consumo e circulação musical. Videomemes seriam, assim, uma potência capaz de não apenas interpretar e divulgar tais produções sonoras (TURK, 2015; COPPA, 2011), mas também reescrevê-las.

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CAUSANDO UM TOMBAMENTO: KAROL CONKÁ E UMA NEGRITUDE EMPODERADA POSSÍVEL Autora: Maria Beatriz BARROS (UFF) A música “Tombei” da Karol Conká a colocou em lugar destaque na música pop e batizou a chamada “geração tombamento”. Utilizando o YouTube como plataforma de distribuição (PEREIRA DE SÁ, 2016) e com estética que se vale de elementos que remetem à cultura negra e às periferias, Karol constrói em seus vídeos uma ideia de mulher negra empoderada (BERTH, 2018), conversando com geração que compartilha dos mesmos códigos. O trabalho busca compreender como as performances (TAYLOR, 2013) e estéticas dos videoclipes ajudam a criar essa ideia de empoderamento feminino negro e qual negritude é acionada pela rapper.

PABLLO É POP: A VISUALIDADE DRAG NOS VIDEOCLIPES DA ERA VAI PASSAR MAL Autor: Rafael MORAES (UFF) O artigo tem como objetivo analisar a construção da imagem da drag queen nos videoclipes Nêga, Todo Dia, K.O., Corpo Sensual, Então Vai e Indestrutível de Pabllo Vittar para o álbum Vai Passar Mal. Com base na produções de videoclipes na cultura digital como vetor da consolidação de uma rede de música pop no Brasil (PEREIRA DE SÁ, 2017), pretende-se questionar a construção de uma visualidade pop (SOARES, 2013) e seus acionamentos de uma cultura local em um gênero musical (JANOTTI JR, 2003) a partir do conceito de cosmopolitismo estético (REGEV, 2013).

‘FAZ CARÃO DE CRENTE’: O QUE PODE OFENDER UM CORPO NOS LIP SYNCS GOSPELS NO YOUTUBE Autor: Rodolfo VIANA DE PAULO (UFF) O que tanto ofende um corpo? Reflexão que norteia a análise das dublagens de divas gospels por homossexuais em vídeos do YouTube. A partir das controvérsias acerca das performances corporais, a discussão buscará expor os escapes e as nuances que a música, a sonoridade e o gesto corporal são capazes de pautar sobre a existência de um corpo em choque com os moralismos cristãos. Deste modo, com especial atenção, a análise irá cruzar diálogos sobre as expressões de gênero do corpo negro homossexual periférico junto à noção de diva pop.

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FLAT DESIGN PARA APAGAMENTO DE RASTROS NA TELA DO SPOTIFY: AS INTERFACES DIGITAIS CONTEMPORÂNEAS E O ACESSO INDIRETO E VELADO À MEMÓRIA ANALÓGICA Autor: Carlos Alessandro VIEGAS (UNISINOS) Recorte de uma pesquisa que esquadrinha o Spotify enquanto materialidade, o presente artigo discute a montagem vista na interface gráfica deste software.

Observa-se que o Spotify reaproveita modelos cognitivos impregnados por softwares pregressos e, por meio deste reaproveitamento, retoma indiretamente valores do manuseio analógico. O aplainamento cleandos elementos, denominado “flat design”, trata, aqui, de eliminar as camadas de tempo envolvidas na remidiação, em contraste à referência evidente observada em softwares mais antigos. Tal movimento inclui a interface gráfica em um ciclo de representação baseada na representação, o que implica em formulações éticas e estéticas típicas do software na contemporaneidade.

A INTERFACE GRÁFICA E SEUS SENTIDOS: UMA REFLEXÃO TECNOCULTURAL Autor: João LADEIRA (Unisinos) Onipresente na cultura contemporânea, as interfaces gráficas se tornam o mecanismo indispensável a partir do qual a dimensão incomensurável das tecnologias de informação pode ser operacionalizada. Tema de intensa especulação no âmbito das investigações sobre as assim chamadas “novas mídias”, este trabalho recupera uma parcela pontual das expectativas sobre este recurso a partir de uma abordagem tecnocultural. Deste modo, o texto atenta para a associação das interfaces com outros mecanismos típicos à modernidade e ao traço indiscutivelmente importante da reprodutibilidade técnica em busca de uma interpretação sobre o seu sentido. Numa abordagem arqueológica, tenta-se indicar conexões possíveis com o passado.

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GRUPOS DE PESQUISA 10 DEED – Design, Entretenimento e Educação: interfaces e perspectivas Coordenador: Sergio NESTERIUK (UAM)

LMD – LABORATÓRIO DE MÍDIA DIGITAL Coordenador: Carlos PERNISA JÚNIOR (UFJF)

DESIGN AUDIOVISUAL Coordenador: Valdecir BECKER (UFPB)

GP10 - 1ª SESSÃO | 30.08.2018 | 14:00-15:30 - Sala 1 PROPOSTA DE EXPERIMENTO EDUCACIONAL NA FORMAÇÃO DO DESIGNER DE JOGOS DIGITAIS Autores: Guaracy Carlos da SILVEIRA (UAM); Sérgio Nesteriuk GALLO (UAM) O presente ensaio desenha experimento educacional para a área de formação de designers. Alinhando a proposta de investigações do programa de Doutorado em Design da Universidade Anhembi Morumbi, tendo como moldura conceitual os conceitos de interdisciplinaridade e epistemologia da complexidade, investiga-se propostas pedagógicas que tenham aporte de jogos digitais, objetivando-se aferir sua eficácia na relação ensino/aprendizado em cursos de formação de designers para jogos digitais. O presente experimento norteia-se pelo campo investigativo/ teórico das relações entre: Corpo, Espaço e Design. Intenciona-se verificar a hipótese de que a contextualização teórica a partir do jogo Ecco The Dolphin seja mais eficaz nas dimensões interesse, interação e compreensão por parte dos alunos do que no formato expositivo-teórico.

THE TENSION EXPERIENCE – PERFORMANCE EM REALIDADES ALTERNADAS Autor: Dario MESQUITA (UFSCAR / UAM) O presente trabalho busca debater a respeito da noção de performance no jogo de realidade alternada a partir de uma análise de Tension Experience: Ascension, realizado em 2016 sob a direção de Darren Lynn Bousman, que possui como característica o uso de estratégias do teatro imersivo - a fim criar um mundo ficcional que penetra o cotidiano de seus participantes e exige a ação deles para sua continuidade, proporcionando uma experiência ambígua entre o ficcional e o não-ficcional.

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ARQUITETURA DE NARRATIVAS A PARTIR DO LEVEL DESIGN: ESTRATÉGIAS PROJETUAIS DE IMERSÃO NOS VIDEOGAMES Autor: Diogo Augusto GONÇALVES (UNIARA/UAM) A pesquisa “Arquitetura de Narrativas a partir do Level Design: estratégias projetuais de imersão nos videogames” propõe problematizar a relação entre o espaço virtual nos videogames, a construção narrativa pelo espaço e seu projeto arquitetônico, a fim de compreender como acontece a união desses três elementos. Dessa forma, será possível trazer novas acepções para o conceito de level design, o qual constitui fator fundamental no desenvolvimento de um jogo, sendo que é por meio do espaço virtual que acontecem as interações entre o jogador e o sistema do jogo, propiciando a imersão. Para tanto a pesquisa se fundamenta, principalmente no trabalho de Totten (2014), o qual discute relações entre arquitetura e videogames, Marie-Laure Ryan (2016), cuja abordagem permite compreender como a narrativa pode se desenvolver a partir do espaço e Jenkins (2004), que cria uma taxonomia acerca das diferentes formas de atuação narrativa dos videogames a partir do level design.

AVALIAÇÃO DA ATUAÇÃO DE DESIGNERS, PROFESSORES E ESTUDANTES NO DESIGN DE JOGOS E GAMIFICAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Autora: Priscilla Maria Cardoso Garone (UAM/Ufes) A pesquisa parte da hipótese de que designer, estudante e professor têm participação limitada no processo de design de soluções que envolvem jogos digitais ou seus elementos para a Educação Superior a Distância. A estratégia metodológica adotada envolve pesquisa bibliográfica, método comparativo e método misto. Os dados coletados confirmaram a necessidade de ampliação da atuação dos agentes no processo de design. Defende-se a tese de que o trabalho colaborativo é profícuo a essa prática e está em desenvolvimento um modelo de diretrizes para a avaliação e ampliação de participação de designers, estudantes e professores no processo de design DESIGN E PROCESSOS EDUCACIONAIS. PERSPECTIVAS DE TRANSFORMAÇÃO NO ENSINO BRASILEIRO Autor: Guaracy Carlos da SILVEIRA (UAM) Alinhado ao projeto de pesquisa “Design, Games e animação: interfaces e tecnologias”, compreende os jogos digitais em perspectiva interdisciplinar e complexa à luz dos avanços nos processos educacionais e de mediação cultural decorrentes do aporte de tecnologias digitais. Considera o jogo digital como uma forma expressiva do design, onde este revela-se como agente potencializador de produtos, interfaces e tecnologias, extrapolando o campo do entretenimento para dimensões como a cultura e a educação. Avalia os processos de concepção, produção, distribuição e comercialização de jogos no cenário brasileiro para a propor novos desenhos formativos no ensino superior para designers e educadores.

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GP10 - 2ª SESSÃO | 30.08.2018 | 16:00-17:30 - Sala 1 DESIGN DE EMERGÊNCIA EM GAMES Autora: Nívia BARBOZA FERREIRA (UAM) Esta pesquisa investiga o fenômeno da emergência no campo do design de games, levantando reflexões sobre a transposição dos padrões do cotidiano para o universo virtual. A pesquisa envolve revisão bibliográfica, articulação dos conceitos de sistemas complexos adaptativos, incidência de emergência no design, análise de objetos selecionados. É explorada uma metodologia baseada no desenvolvimento e avaliação de um protótipo conceitual onde pretende-se observar as relações entre tomadas de decisão projetuais e a promoção de novos comportamentos nos games.

APLICAÇÃO DO MODELO DESIGN AUDIOVISUAL PARA FRUIÇÃO DE SISTEMAS AUDIOVISUAIS INTERATIVOS Autora: Amanda AZEVEDO (UFPB) A discussão desta comunicação é referente a fruição audiovisual com base no modelo de Design Audiovisual (D.A) usado para projetar ferramentas de interatividade entre o software e o conteúdo. Os resultados apontam para o desenvolvimento de habilidades, competências e motivações expressos em gatilhos a serem ativados pelo indivíduo nas affordances de sistemas audiovisuais interativos que visam o engajamento, as mudanças de posturas das audiências, propagação e experiência como condições para a fruição. Como aplicação do modelo é apresentado o sistema audiovisual do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba com parcerias entre o grupo de pesquisa D.A e o LAVID-UFPB. DESAFIOS DO RÁDIO NO ECOSSISTEMA MIDIÁTICO DIGITAL E A APLICAÇÃO DO DESIGN AUDIOVISUAL NO PLANEJAMENTO DO CONTEÚDO Autor: Daniel GAMBARO (USP) Esta comunicação discute como a produção radiofônica contemporânea pode se valer dametodologia do Design Audiovisual (DA) para enfrentar desafios inerentes ao ecossistema midiático digital. A ampliação da esfera de produção e consumo midiático resultou em maior concorrência pelo tempo da audiência. Os indivíduos, por seu turno, estão mais ativos diante dos conteúdos midiáticos. A aplicação do DA no planejamento da oferta radiofônica considera diferentes papéis do ouvinte, que variam conforme níveis de identificação, engajamento e experiência. Como exemplo, será analisada a criação do portal GaúchaZH a partir da fusão do Jornal ZH e a rádio Gaúcha, de Porto Alegre.

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O DESIGN AUDIOVISUAL COMO UM FRAMEWORK PARA CRIAÇÃO DE SISTEMAS AUDIOVISUAIS DE ENSINO DE COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A CRIANÇAS AUTISTAS Autor: Rafael Moura TOSCANO (UFPB) Na atualidade, os artefatos de mídia dispõe de uma crescente representatividade em contextos educacionais e assistivos. Dentro deste escopo, podemos destacar aplicações em áudio e vídeo para o ensino de competências e habilidades a crianças com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Este uso instaura um cenário de mídia, interação e aprendizado, que atualmente não está amparado por modelos teórico-metodológicos da Comunicação, Computação e Pedagogia. Em virtude disso, este trabalho propõe um framework que apoia a descrição, planejamento e produção de sistemas de aprendizagem. O Framework é proposto a partir da integração teórica do Design Audiovisual com os estudos da Taxonomia de Objetivos Educacionais. A partir desse arranjo propõe-se a elaboração de cenários práticos de uso. Nesta preposição, considera-se a criança com o TEA como um indivíduo que assume múltiplos níveis de interação com a mídia, que podem ser compreendidos e relacionados a domínios cognitivos, afetivos e psicomotores.

O framework permite a construção do projeto de interação audiovisual a partir de quatro cenários que estão dispostos em abordagens abertas ou fechadas e síncronas ou assíncronas. Dessa forma, acredita-se que esta pesquisa pode contribuir com novas práticas de ensino que utilizam artefatos de mídia para o contexto do TEA. GINGA, IPTV E SEGUNDA TELA Autor: Stanley Cunha TEIXEIRA (UFJF) O grupo de pesquisa “Laboratório de Mídia Digital” desenvolve no momento pesquisas acerca de três temas principais: Ginga, IPTV e segunda tela. Sobre o Ginga, as pesquisas são em conjunto com o Telemídia, da PUC-Rio. O desenvolvimento de aplicações para a interatividade na TV Digital é o foco principal. Há um estudo sobre IPTV, que já foi em conjunto com a RNP, buscando criar soluções de IPTV para diversas instituições.

Sobre segunda tela, os estudos são financiados pelo CNPq e procuram criar programas interativos e sincronizados em dispositivos móveis, tais como tablets e smartphones.

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GRUPOS DE PESQUISA 11 SÉRIE CLUBE Coordenador: Afonso de ALBUQUERQUE (UFF) GELIDIS – GRUPO DE PESQUISA LINGUAGENS E DISCURSOS NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Coordenadora: Maria Cristina Palma MUNGIOLI (USP) TRANSCONGIFURAÇÕES – RECONFIGURAÇÕES DO AUDIOVISUAL TRANSMÍDIA Coordenadora: Natacha Stefanini CANESSO (UFOB) COM+ – COMUNICAÇÃO, MÍDIAS DIGITAIS E JORNALISMO Coordenadora: Elizabeth SAAD (USP) GP10 - 1ª SESSÃO | 30.08.2018 | 14:00-15:30 - Auditório O IMAGINÁRIO SUL-COREANO NA FICÇÃO SERIADA ESTADUNIDENSE: OS CASOS DE “DRAMAWORLD” E “OH MY GRACE!” Autoras: Daniela MAZUR (UFF); Alessandra VINCO (UFF) Com a popularização da Hallyu, o mercado da cultura pop da Coreia do Sul se espalhou pelo mundo através principalmente do K-pop e dos K-dramas. Assim, o imaginário sul-coreano se expandiu não só em favor da cultura pop, mas também como nação, despertando o interesse dos fãs em viver a experiência sul-coreana representada especialmente por suas narrativas seriadas televisivas. Este trabalho, portanto, pretende analisar como a indústria da Hallyu media a exportação desse imaginário sul-coreano e, para isso, nos utilizaremos de duas séries ocidentais inspiradas em dramas de TV sul-coreanos, Dramaworld (Viki, 2016) e Oh My Grace!(DramaFever, 2017).

A TV DE ONTEM, O TUBO DE AMANHÃ: REFLEXÕES SOBRE GRADE TELEVISIVA NO YOUTUBE Autores: Gabriel FERREIRINHO (UFF); Caio MELO DA SILVA (UFF); Luís SOLHA (UFF) O objetivo do presente artigo é questionar a ideia de uma revolução nos modelos televisivos, compreendendo quais são as aproximações e distanciamentos entre as estratégias das “novas formas de fazer televisão”, tomando como exemplo a plataforma do Youtube e os modelos tradicionais de grade da TV generalista.

Como a concepção de grade, tradicional dos estudos de televisão, pode ajudar a compreender as lógicas televisivas do youtube?

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DON’T MESS WITH COOKIE: A REPRODUÇÃO DO ARQUÉTIPO DA ANGRY BLACK WOMAN EM EMPIRE Autora: Luiza COSTA (UFF) Mulheres negras são frequentemente representadas através de personagens que parecem estar constantemente irritadas. Esta imagem de uma mulher intimidante e ameaçadora é responsável pela perpetuação do estereótipo da angry black woman. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é definir o que seria uma angry black woman através da análise de cenas da personagem Cookie Lyon (Taraji P. Henson), protagonista da série Empire (FOX, 2015-presente), que exemplifiquem alguma das características negativas comumente associadas às mulheres negras.

Além disso, perpasso pelo conceito de estereótipo e elucido algumas das consequências da reprodução do arquétipo da angry black woman pela mídia.

O MUNDO NA NETFLIX: A TRANSNACIONALIZAÇÃO DAS NARRATIVAS DE STREAMING Autores: Melina MEIMARIDIS (UFF); Daniela MAZUR (UFF); Daniel RIOS (UFF) A Netflix vem desde 2013 produzindo séries originais americanas de sucesso. Em 2015, a empresa começou sua empreitada transnacional investindo em produções locais em outros países, como Ingobernable no México, My Only Love Song na Coreia do Sul e 3% no Brasil. Considerando o atual cenário de consumo dessas obras e as mudanças nos fluxos globais de produtos televisivos, esse artigo tem por objetivo analisar a presença da empresa e de suas produções originais nesses três países, de modo lançar luz sobre a estratégia da Netflix de se posicionar como um produtor audiovisual global.

CONTRASTE POLÍTICO NO REVIVAL DE THE X-FILES Autor: Rodrigo QUINAN (UFF) Este artigo tem como objetivo analisar a abordagem política da narrativa do revival da série americana The X-Files, em contraste com a produção original da série que foi ao ar nos anos 90. O universo ficcional da série é pesadamente baseado em acontecimentos e instituições da vida real, o que levou a narrativa dialogar de forma específica com os contextos políticos de cada época que foi ao ar. O artigo propõe uma análise comparativa de como a série se situou politicamente na sua exibição original que durou entre 1993 e 2002 com o revival, no ar entre 2016 e 2018.

DE QUEM É A COZINHA? REPRESENTAÇÕES DE MASCULINO E FEMININO EM MASTERCHEF BRASIL Autores: Gabriel FERREIRINHO (UFF), Marina Silva(UFF) O presente artigo procura examinar as representações de gênero no reality show Masterchef Brasil, a partir das relações e construções das personagens, dos jurados e da apresentadora. Entender quais discursos sobre femino e masculino; homem e

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mulher; feminismo e machismo podem ser apreendidos das práticas, dos diálogos, das relações com as participantes e da construção da imagem profissional dos chefs.

Por fim, relacionar como o imperativo da masculinidade hegemônica está configurado na narrativa do programa e quais suas reconfigurações. Objetivamente, pretende-se pensar tais questões sob o comparativo entre a 1a e 5a temporadas (2014 e 2018), ambas da categoria “amadores”.

ESTRATÉGIAS DE STREAMING DE SÉRIES BRASILEIRAS NA PLATAFORMA GLOBOPLAY NO PERÍODO DE 2015 A 2018 Autores: Maria Cristina P. MUNGIOLI (USP); Flavia Suzue de M. IKEDA (USP); Tomaz Affonso PENNER (USP); Beatriz GARCIA (USP), Affonso PENNER (USP) O trabalho analisa estratégias de streaming da plataforma Globoplay para as séries brasileiras também exibidas na TV Globo, destacando as relações entre os sistemas streaming e broadcasting e sua possível retroalimentação. A análise resulta de dados colhidos ao longo da pesquisa “Séries brasileiras no contexto da internacionalização e da transnacionalização: formato, gêneros e temas no período de 2015 a 2018”.

FICÇÃO SERIADA NA TV PAGA BRASILEIRA: TRANSFORMAÇÕES E PERMANÊNCIAS Autora: Flavia Suzue de Mesquita IKEDA (USP) O trabalho constitui uma abordagem inicial relativa ao projeto de pesquisa de doutorado em andamento Nova ficção seriada na TV paga brasileira: transformações e permanências. A pesquisa aborda a ficção seriada brasileira na TV paga, especialmente a partir do marco da Lei Federal 12.485/2011, com o objetivo de investigar se e como a descentralização de produtores pode ser observada nos níveis estruturais, temáticos e estéticos nas obras recentes. O exame norteia-se pela compreensão do produto ficcional como marcado por injunções sociais e estéticas a partir do conceito de dialogia, conforme definido por Bakhtin.

A PRODUÇÃO DE SENTIDO EM “AMORTEAMO”: A TESSITURA DIALÓGICA DO MELODRAMA, CARNAVALIZAÇÃO E FANTÁSTICO NA DIEGESE TELEVISIVA Autores: Anderson LOPES DA SILVA (USP) O objetivo da pesquisa é analisar a produção de sentido na minissérie “Amorteamo” (Globo, 2015) a partir da relação dialógica entre melodrama, carnavalização e fantástico. O quadro teórico é composto por Bakhtin (1988, 1992, 2005), Brooks (1995), Todorov (1970), García Martinez (2016), Ginway (2016), Kristeva (1974), Martín-Barbero (2009), Jost (2016), entre outros. A metodologia qualitativa apoia-se na análise de imagens em movimento (ROSE, 2002), estudo de caso e análise comparativa de redes intertextuais diegéticas. As considerações parciais mostram

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um diálogo desta ficção com outras obras audiovisuais ocidentais (do Brasil, EUA, Austrália, França e Reino Unido) que tratam do mesmo tema caracterizando os zumbis como “sentimentalizados”. Os resultados ainda apresentam elementos intertextuais e interdiscursivos que apresentam experimentações de caráter estéticoformal entre a minissérie e o cinema expressionista alemão e o noir americano.

GP 10 - 2ª SESSÃO | 30.08.2018 | 16:00 – 17:30 A MULHER POPULAR NA MATERIALIDADE TELEFICCIONAL: UM ESTUDO SOBRE PERSONAGENS DE TELENOVELA Autora: Rosana MAURO (USP) O trabalho objetiva discutir a construção discursiva da mulher popular em telenovelas brasileiras. Interessa-nos saber como se dá essa construção nas perspectivas estética e discursiva. Consideramos dois sentidos dessa questão: a representação conformada a um formato pré-estabelecido e, inversamente, especificidades trazidas pelas personagens ao formato. Para tanto, procuramos delimitar a noção de mulher popular de acordo com teorias e representações recorrentes, além de propor uma classificação e um levantamento narrativo sintagmático, para depois adentrar na instância paradigmática de cenas selecionadas.

CONSTRUÇÃO E DESCONSTRUÇÃO DE ESTEREÓTIPOS: SUJEITO OTIMISTA EM DOIS CANAIS DO YOUTUBE Autoras: Aline de C. COSTA dos Santos,(UFOB); Raquel N. de ALECRIM (UFOB); Renata P. PEREIRA (UFOB) O estudo identifica materializações do sujeito que compõe o discurso do otimismo no YouTube com recorte sobre os youtubers Rayza Nicácio e Jhon Drops. A primeira parte do estudo apresenta o lastro teórico: o Otimismo a partir de Schopenhauer (2006) e Costa (2017); o sujeito, a partir de Foucault (2014); o diário éxtimo, de Sibília (2008) e as Webs 2.0 e 3.0, de Santaella (2013). A segunda parte apresenta as descrições dos materiais escolhidos e a identificação de diferentes posições do sujeito otimista em funcionamento, evidenciando diferentes processos de publicização do eu.

O PROCESSO CRIATIVO DA ANIMAÇÃO SERIADA INFANTIL E SEU POTENCIAL TRANSMÍDIA

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Autores: Natacha Stefanini CANESSO (UFBA/UFOB); Fábio Almeida FERREIRA (UFBA) A produção do audiovisual independente foi impulsionada no Brasil pela Lei no 12.485, que estabelece a obrigação de conteúdos nacionais na programação dos canais de televisão fechada, e pelo Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), que fomenta toda a cadeia produtiva do setor. Neste contexto, as lógicas de mercado dialogam constantemente com os processos criativos das produtoras independentes brasileiras. A proposta é apresentar o processo criativo (BAXANDALL, 2006) de uma animação seriada infantil, selecionada em um edital do FSA, e indicar suas potencialidades para estratégias transmidiáticas (MITTEL, 2015).

TODO MUNDO VÊ TEVÊ: PERFIS DE CONSUMIDORES DE CONTEÚDOS DE TELEVISÃO Autora: Thaiane MACHADO (UFBA) Em tempos em que conteúdos de TV passaram a ser consumidos em diferentes acessos (Videos On Demand, TV por Assinatura, sistemas em streaming, canais na internet), investigamos os perfis de consumidores e suas escolhas de consumo, a partir de conceitos de consumo e cultura (CAMPBELL, 1986; DOUGLAS, 2013; McCRAKEN, 1986). Os perfis foram criados por seus traços de representações sociais, entendendo suas escolhas como uma prática cultural composta por suas relações sociais, representações de identidade, valores e crenças. Os perfis serviram de indicativos de como a publicidade e empresas produtoras de conteúdo de TV podem dialogar com seus consumidores.

ORGANIZAÇÕES E INFLUENCIADORES: QUEM PRECISA DE QUEM? UM ESTUDO SOBRE A INFLUÊNCIA DIGITAL DAS ORGANIZAÇÕES COMO PUBLISHERS DE CONTEÚDO NO AMBIENTE DIGITAL Autora: Carolina FRAZON TERRA (USP) A apresentação trata das organizações no papel de influenciadoras digitais.

Como metodologia, iniciamos pela pesquisa bibliográfica adicionada de exemplos originados de amostragem não probabilística intencional. O percurso teórico inclui uma reflexão sobre comunicação organizacional contemporânea, a caracterização do que é influência e quem são os influenciadores digitais e, por fim, o que faz com que uma marca se torne uma Publisher ou uma agente influenciadora nas plataformas de mídias sociais. Para fazermos tal associação de influência digital ao mundo corporativo, recorremos a condição digital que o consumo contemporâneo adquire, à visibilidade no ambiente digital e à gestão de relacionamentos na contemporaneidade.

VIOLÊNCIA NAS BASES DE DADOS Autora: Daniela Osvald RAMOS (USP)

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Esta pesquisa, ainda em fase de construção de hipóteses, surgiu pela necessidade de se reconhecer a violência como um fenômeno crescente no ecossistema digital.

Como tendências recentes, pode-se elencar uma série de categorias da violência digital: Transmissão de assassinato ao vivo pelo Facebook e ou outros; Revenge porn e cyber assault, vários formatos; Cyberwar; sequestro de dados públicos (hackeamento em massa);Registro, publicação de crime e posterior denúncia pelo Twitter. O desenvolvimento de “linguagens da violência”, como vídeos espalhados em diversas plataformas de policiais cometendo atos violentos e ou fora da lei, divulgados pelos próprios policiais; vídeos que registram abusos de violência policial, divulgados geralmente após protestos ou às vezes não ligados à protestos; vídeos de encarcerados e variações de assassinatos gravados em disputa de facções do crime (cerca de 10 mil visualizações) e a “TV Prisão”, que surgiu nas rebeliões nos presídios em dezembro / janeiro de 2017. Há uma disputa crescente por demonstrações de poder que se traduzem em forma de matar registradas e divulgadas via telefone celular.

INTERNET STUDIES E A INOVAÇÃO NA COMUNICAÇÃO DIGITAL Autora: Egle Müller SPINELLI (ESPM) No cenário contemporâneo midiático a implementação da inovação se faz necessária no ambiente da Internet, espaço que permite novas formas de produção e consumo de informação e entretenimento. Este estudo pretende discorrer sobre o campo de pesquisa denominado de Internet Studies, que abarca áreas interdisciplinares e permite configurações teóricas, metodológicas e práticas sobre questões que envolvem os processos digitais. Segundo Dutton (2013), os estudos da internet abrangem três objetos de observação: a tecnologia, o uso e a política.

Pretende-se discorrer sobre as aplicações do Internet Studies nas pesquisas sobre inovação na comunicação digital.

EM BUSCA DE ESTRATÉGIAS PARA O JORNALISMO NO SÉC. XXI – UMA INVESTIGAÇÃO DOS MÉTODOS E CENÁRIOS DA INDÚSTRIA JORNALÍSTICA SOB O IMPACTO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS Autora: Margot PAVAN (USP) O foco principal desta pesquisa é investigar as profundas transformações que a indústria jornalística sofreu na virada d século sob o impacto das tecnologias digitais e da organização da sociedade em rede numa outra concepção de tempo.

Interessa entender como as grandes plataformas (Facebook e Google) reformataram e estão redefinindo o jornalismo em sua forma, conteúdo, estratégias e ecossistema.

Interessa ainda pensar a que tipo de democracia esse jornalismo resultante pode corresponder.

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PAINEL 1 | 30.08.2018 |14:00-15:30 - SALA 2 Coordenação: Claudia Erthal (Doutora, ECA-USP) TRANSDISCIPLINARIDADE, CONTEÚDOS TRANSMÍDIAS E FÃS: A NOVA RECONFIGURAÇÃO DO CONHECIMENTO Autoras: Lidiane MONTEIRO (UFF); Priscila Maria da COSTA (UFF); Rachel Aguiar E. do CARMO (UFF) O presente artigo articula o conceito de transdisciplinaridade, as transformações na construção do conhecimento e as formas de aprendizagens através do entretenimento.

Acreditamos que as narrativas transmidiáticas têm modificado a relação entre sujeito/ saber e redes de produção e compartilhamento de histórias recontadas a partir de perspectivas próprias de cada participante em uma determinada comunidade, além de proporcionar a formação de uma inteligência coletiva que coloca o conhecimento sem amarras disciplinares. Tal fenômeno é possível devido ao engajamento de fãs imbuídos de paixões e afetos em espaços de afinidades, colocando transmídia como protagonista de um novo processo de construção de conhecimentos.

DESAFIOS PARA UMA NARRATIVA TRANSMÍDIA: ANÁLISE DA RECEPÇÃO DOS FÃS SOBRE O FILME HAN SOLO Autores: Daniel Arias ZIERHUT (UFPR); Valquiria Michela JOHN (UFPR) Este trabalho tem como objetivo analisar a recepção da crítica especializada e dos fãs sobre o filme Han Solo, buscando semelhanças e diferenças para perceber o quanto da extensa narrativa transmídia construída por Star Wars influencia na recepção de novos conteúdos. Para atingir o objetivo foi aplicado um questionário em grupos de fãs no facebook e comparado os resultados com as críticas dos principais portais sobre cinema. Este trabalho é exploratório inicial e faz parte de um estudo mais amplo sobre a recepção dos fãs aos novos produtos cinematográficos da franquia após a aquisição da marca pela Disney.

A NOSTALGIA DOS ANOS 1980 NAS PRODUÇÕES DA NETFLIX Auora: Camila Augusta Pires de FIGUEIREDO (UFMG) Vivemos nos últimos tempos uma inegável fixação com os anos 1980, em especial em filmes, séries de TV e clipes musicais. Trata-se de obras que retomam a época de diversas maneiras: são remakes, reboots, sequels, prequels, histórias que se passam ou que contêm referências à cultura daquela década. Analisaremos os possíveis motivos e impactos da recente onda nostálgica em produções culturais contemporâneas, com foco nas séries televisivas produzidas e/ou distribuídas pela plataforma Netflix, a partir de aspectos sociológicos, de produção e recepção determinantes nesse resgate da essência de outrora, por meio da recriação de uma estética e discurso específicos.

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AS QUEDAS DE NEYMAR – MITOLOGIAS TRANSMIDIÁTICAS NO CONTEXTO DA COPA 2018 Autor: Fábio MESSA (UFPR) Discutimos a construção do perfil de Neymar, da seleção brasileira, disposto em diferentes formas de representação no discurso midiático, durante a Copa de 2018. Num olhar semiótico-discursivo, monitoramos ocorrências sígnicas de diferentes materialidades – textos jornalísticos, charges, quadrinhos, memes e gifs, com base nas teses de Barthes e Eco, conforme concepções de Jenkins sobre narrativa transmidiática. Constatamos que o personagem protagonizou narrativas que enfatizaram aspectos atitudinais durante os jogos, tangenciados por temas factuais. Num constante processo de ressignificação e intertextualidade, a produção de conteúdo nos meios de comunicação e redes sociais expandiu ainda mais a perspectiva mitológica sobre o atleta.

“COMPREI CINQUENTA LIVROS E OLHA NO QUE DEU”: CENAS DE ENUNCIAÇÃO EM CANAIS DE BOOKTUBERS Autor: Gustavo PRIMO (UFSCar) Baseando-nos numa Análise do Discurso Literário, proposta por Dominique Maingueneau (2006), investigaremos as cenas de enunciação conjugadas em alguns vídeos de canais de booktubers, tomando-os como espaços possíveis de crítica literária não-especializada. Notamos que há certa homogeneidade enunciativa nesse tipo de conteúdo, sempre ligado a formas de consumo que tendem à fetichização do objeto-livro, fator que influencia diretamente no modo como se dá a crítica nesses canais: a materialidade do livro importando tanto quanto (ou mais que) o texto verbal em si.

A TRANSMÍDIA COMO SEMIOSFERA Autora: Gisele FREDERICO (ECA – USP) Propomos uma análise semiótica dos sistemas transmídia ao compará-los a um continuum semiótico, a semiosfera, onde as diferentes linguagens dos diferentes meios estão submersas e em constante diálogo. Para tanto, fundamentamos nossa pesquisa nas proposições de Marshall McLuhan acerca da relação entre o meio e a mensagem, e nas teorias de Iuri Lotman, teórico da semiótica da cultura e membro da Escola de Tártu-Moscou. Nossa análise busca entender a relação entre os códigos das linguagens e a construção da identidade estética dos sistemas transmídia.

DROMOLOGIA: O LUGAR DO IMEDIATO NA COMUNICAÇÃO Autor: Paulo de tarso e SOUZA (UNICAMP) Este artigo pretende investigar a velocidade e o tempo na sociedade contemporânea.

Se algo pode caracterizar o atual estágio da humanidade, é a velocidade! Tudo é

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instantâneo e imediato. Vivemos num mundo de transmissões e comunicações em tempo real. Tudo acontece aqui-agora. O impacto disto tem sido enorme e será cada vez mais. Na idade média a carroça que ia buscar a parteira era a mesma que ia buscar o coveiro. Desde o século XIII com a implantação do relógio, o tempo passou a regular a vida. Hoje somos regulados por aparelhos ubíquos que determinam, nossa percepção do tempo.

DA EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO MIDIÁTICO CONTEMPORÂNEO: OLHARES EM CONSTRUÇÃO Autora: Claudia ERTHAL (ECA-USP) A docilidade do corpo, a colonização da sensibilidade e mercantilização da atenção dos Usuários entendidos a partir do contato tecnológico e bagagem acumulados ao longo do tempo iniciado no Observador (século 19), passando pelo Espectador (século 20) e no Usuário (século 21). Esses três sujeitos comunicacionais são vistos como um sujeito múltiplo que descortina a técnica através do contato com a tecnologia transformando-a em conhecimento e bagagem cultural num contexto de Usuário em movimento. Aproxima-se da figura do flanêur no uso de dispositivos móveis a partir de deslocamentos e geolocalizações, estabelecendo um discurso geopolítico e crítico do ambiente frequentado.

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PAINEL 2 | 30.08.2018 |14:00-15:30 - SALA 3 Coordenação: Francisco Belda (UNESP) A EXPERIÊNCIA IMERSIVA NA PRODUÇÃO DO JORNALISMO PÓSINDUSTRIAL Autores: Angelo SASTRE (UNESP); Francisco BELDA (UNESP) A estrutura do jornalismo pós-industrial provocou mudanças no modelo de negócios das empresas jornalísticas, principalmente, no que se refere ao processo de produção nas plataformas digitais. Neste contexto, a produção de vídeos em 360º e em realidade virtual (RV) vem se destacando como estratégia de narrativa e engajamento de público por grupos como New York Times, The Guardian, O Estado de São Paulo, entre outros.

Assim, o presente trabalho propõe uma reflexão sobre essa experiência e as questões envolvendo o uso da realidade virtual no jornalismo pós-industrial, a percepção do usuário e dos produtos e as eventuais questões éticas.

JORNALISMO ESPORTIVO EM TEMPOS DE CONVERGÊNCIA: DESAFIOS DIGITAIS Autor: Carlos Augusto TAVARES JUNIOR (USP) Este trabalho pretende discutir a cobertura de eventos esportivos com os recursos das mídias digitais: ao mesmo tempo em que a editoria dos esportes estimula o interesse dos espectadores na promoção de debates em alto grau de complexidade.

Com base nos trabalhos de BOLTER (2000) e SALAVERRÍA (2017), a linguagem midiática digital e a reportagem esportiva expõe a premissa das narrativas transmidiáticas não se complementarem como fontes de informação, mas versões ficcionais e alternativas às notícias. Em contrapartida, o consumo de informação digital enfrenta o problema da obsolescência por meio de atualizações com bloatware, com prejuízo à acessibilidade de conteúdos.

O RITUAL DE APRESENTAÇÃO DOS “PERSONAGENS” NUMA SÉRIE JORNALÍSTICA ESPECIAL Autor: Duílio FABBRI JÚNIOR (UFSCar/Senac/UniAnchieta) Este trabalho analisa como jornalistas que participaram da série especial pelos 50 anos da Rede Globo foram apresentados no primeiro episódio de série exibida no Jornal Nacional, que contou com a presença, em estúdio, de 16 jornalistas, aos quais cabia rememorar a história. No primeiro de cinco episódios, o âncora fez a apresentação de cada um, usando como recursos características físicas, tempo de trabalho e origem. Pela Análise de Discurso, o objetivo é demonstrar o ritual estabelecido e suas regularidades, considerando a memória sobre ser jornalista e ser pioneiro, questões de gênero e lugares de fala como produtores de sentido.

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O DISCURSO BIOGRÁFICO NA TELEVISÃO: MEMÓRIA, ATUALIDADE E CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO EM PROGRAMA SOBRE SANTOS DUMONT Autores: Fabiano ORMANEZE (Unicamp/UniMetrocamp/Centro Universitário Senac); Duílio FABBRI JÚNIOR (UFSCar/Centro Universitário Senac/UniAnchieta) Este trabalho analisa o funcionamento do discurso biográfico na televisão, a partir do especial Santô, produzido pela EPTV, afiliada da Globo. Pela Análise de Discurso, promovemos um diálogo com a noção de “ilusão biográfica”, de Pierre Bourdieu. Nosso interesse é demonstrar de que forma os lugares de fala de uma emissora regional produzem efeitos na enunciação, colocando em tensão a memória, a leitura do arquivo e a ética jornalística, na perspectiva de construir uma narrativa ao mesmo tempo histórica, atual e factível na perspectiva audiovisual e que pretende manter identidade regional, mesmo com um biografado que não pressuponha limites geográficos.

PERCORRENDO CAMINHOS ALTERNATIVOS: UM OLHAR SOBRE O JORNALISMO CIENTÍFICO Autores: Mirian Barreto LELLIS (UFMT); Benedito Dielcio MOREIRA (UFMT) Na condição de contraponto em que as mídias atuais se encontram, as complexas relações tecnológicas, econômicas e socioculturais convidam o jornalismo tradicional a reconfigurar seus processos produtivos e epistemológicos. Nesse sentido, a divulgação científica se apresenta como um caminho propício à compreensão pública da Ciência e Tecnologia, configurando-se como um agente (in)formador no processo de difusão de conhecimento. O trabalho propõe analisar o conteúdo científico transmidiado elaborado por dois sites de jornalismo alternativo: O Livre e Nexo. A hipótese é de que as mídias analisadas são consideradas iniciativas de uso democrático e igualitário para a renovação do jornalismo hegemônico.

A TRANSPARÊNCIA PARA ALÉM DO ACESSO À INFORMAÇÃO: A COMUNICAÇÃO NESTE PROCESSO Autoras: Caroline Surdi LANHI (UFMT); Débora Cristina TAVARES (UFMT) Transparência é palavra de ordem na contemporaneidade. Novas possibilidades de acesso a informação e comunicação em rede dão tônus às tentativas de se proporcionar mais transparência: na política, na economia, nas relações, na mídia.

Nesta pesquisa, estudamos a relação entre transparência e comunicação, em todas as suas manifestações, notadamente aquelas que recorrem ao campo visual, tendo como objeto o Portal da Transparência do Estado de Mato Grosso. Identificar os processos comunicativos na construção da transparência via portal; a posição do cidadão-usuário na relação com o Estado por meio da plataforma; e o papel da comunicação para transparência pública.

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O MESMO HOMEM, COM ROUPAS DIFERENTES: UMA ANÁLISE DO INFOTENIMENTO, DA INFLUÊNCIA PUBLICITÁRIA E DA REPRESENTAÇÃO MASCULINA EM BLOGS DE MODA Autora: Júlia GROPPO (PUC-CAMPINAS) O trabalho aborda a influência das questões de gênero na divulgação de informações sobre moda masculina em dois blogs especializados. Por meio das análises descritiva e de conteúdo, busca-se compreender as relações entre informação, entretenimento e gênero na produção multimídia. Apesar do crescimento do espaço dedicado à moda masculina, o estudo identificou que a reafirmação da masculinidade é a principal característica dessas publicações, reafirmando uma construção histórica.

JORNALISMO RADIOFÔNICO ANALÓGICO E DIGITAL: CENÁRIOS, MUDANÇAS E CARACTERÍSTICAS DO NOVO RÁDIO Autores: Aline Cristina Camargo (FAAC/UNESP/BAURU); Luciane de Fátima GIROTO (FAAC/UNESP/BAURU); Antonio Francisco MAGNONI (FAAC/UNESP/BAURU) O artigo a que se refere este resumo tem como objetivo abordar as principais mudanças do Jornalismo Radiofônico do contexto da comunicação analógica para a comunicação digital. Neste sentido, são analisadas três reportagens radiofônicas dos seguintes veículos comunicacionais: CBN, Jovem Pan e Rádio MEC. O rádio como veículo factual, local, instantâneo e imediato (ORTRIWANO, 1985) é analisado sob o cenário dos conceitos de audiojornalismo (FERRARETO, 2014), rádio expandido (KISCHINHEVSKY, 2016), webmergência (MEDITSCH, 2010) e radiomorfose (PRATA, 2009).

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PAINEL 3 | 30.08.2018 | 14:00-15:30 - LOCAL: SALA 4 Coordenação: Naiá Câmara (Uni-FACEF) MUDANÇAS NO MERCADO EXIBIDOR BRASILEIRO: DO HOME VÍDEO AO VÍDEO SOB DEMANDA Autor: Filipe Brito GAMA (UESB) O mercado exibidor brasileiro de consumo doméstico de filmes sofreu significativas mudanças ao longo das últimas décadas, com o crescimento dos segmentos de locação e venda de filmes dos anos 1980 até meados de 2000. Nos últimos anos, o mercado de vídeo doméstico cai vertiginosamente. Enquanto isso outro segmento cresce no país, o Vídeo Sob Demanda, com constante aumento do número de empresas nacionais e estrangeiras atuando em território nacional, contando com um número cada vez maior de assinantes. Este trabalho busca compreender as transformações do mercado de consumo doméstico de filmes, do home vídeo o VOD. VÍDEO SOB DEMANDA, NETFLIX E GSHOW: MEDIAÇÕES DE RITUALIDADE E MIDIATIZAÇÃO DO ÂMBITO DE DISTRIBUIÇÃO DE CONTEÚDO AUDIOVISUAL Autor: Luís Enrique CAZANI JÚNIOR (UNESP) Este trabalho discute as mediações de ritualidade nas plataformas Netflix e Gshow com base nas considerações de Jesús Martín-Barbero e a proposição de que os catálogos virtuais surgiram da midiatização do âmbito de distribuição audiovisual (Hjarvard, 2012). Assistência, reassistência, maratonagem e binge-watching foram mediações encontradas na Netflix. Além delas, no Gshow há recebimento fracionado, recuperação de cenas e seleção de tramas ou personagens. Por fim, o monitoramento sistematizado das visualizações dos vídeos de Tempo de Amar e O Outro Lado do Paraíso no Gshow revelou um consumo com maior intensidade no dia seguinte da exibição clássica, no período da tarde.

DO ENVELOPE AOS ESTÚDIOS: COMO A NETFLIX PASSOU DE LOCADORA DE VÍDEOS À MAIOR PRODUTORA DE CONTEÚDO ORIGINAL DO MUNDO Autora: Carolina FAGUNDES (UFS) A cada ano o consumo através da tecnologia de streaming se torna mais popular, agitando o mercado de produção audiovisual que busca se adaptar aos novos hábitos dos consumidores e às novas lógicas de produção, distribuição e divulgação. O presente trabalho busca fazer uma comparação dos modelos de distribuição vigentes, broadcasting e streaming, analisando a trajetória da Netflix como empresa de sucesso mundial, tendo como metodologia a literatura do sociólogo Pierre Bourdieu.

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CINEMAS E REDES – A EXPERIÊNCIA DE IMPLEMENTAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS PROJETOS “CINEMAS EM REDE” (RNP) E A “REDE DE SALAS DIGITAIS” (RECAM) Carlos Federico BUONFIGLIO DOWLING (UFPB/UFRJ) Este trabalho visa relatar as vivências de implementação e manutenção dos projetos “Cinemas em Rede”, da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa – RNP, e “Rede de Salas Digitais” da Reunião Especializada de Autoridades Cinematográficas e Audiovisuais do Mercosul - RECAM, ambas em parceria com o Ministério da Cultura. Ambos projetos continuam atualmente em vigência e representam destacados e distintos modelos de distribuição, difusão e compartilhamento em escalas nacional e internacional de conteúdos audiovisuais independentes, em modelos comerciais e não comerciais de exploração. Utiliza para lastrear o relato os conceitos de topologia e ciência de redes como apresentados por Barabási.

YOUTUBE GAMING E COMUNIDADE DE INSCRITOS: NOVAS RELAÇÕES ENTRE CRIADOR E CONSUMIDOR DE CONTEÚDO Autor: Rubens Francisco TORRES (UNIFEG) Vídeos relacionados com o tema game cresceram muito na plataforma de vídeos YouTube e, com isso, surgiu um novo espaço para atrair este público e oferecer um ambiente atrativo a este tipo de conteúdo e que fortaleça a comunidade de pessoas interessadas com a temática. Em nosso trabalho, procuramos entender melhor como é a relação da comunidade gamer com os criadores de conteúdo dos canais aos quais são inscritos. Nosso objetivo principal é mostrar como a relação entre criador de conteúdo e sua comunidade de inscritos é benéfica e se fortalece com o tempo.

NETFLIX E SPOTIFY: OS NOVOS MODELOS DE CONSUMO Autoras: Bruna OLIVEIRA (Uni-FACEF); Giovana CAMPANARO (Uni-FACEF); Naiá CÂMARA (Uni-FACEF) Os modelos de consumo audiovisual e musical veem transformando-se durante as década principalmente pela acelerada evolução tecnológica e da convergência cultural e midiática.Atualmente,migrou para as plataformas de conteúdos streaming ou VOD,sendo a Netflix e o Spotify duas das mais consumidas.A fim de compreendermos esses novos modelos,objetivamos realizar um estudo comparativo entre as duas plataformas e identificarmos os pontos semelhantes e distintos.Para isso,com base em uma proposta teórico-metodológica transdisciplinar entre a área da Comunicação Social e da Semiótica,propomos analisar as estruturas das plataformas e os modos como os usuários se posicionam para identificarmos como se configuram esses novos modelos de consumo.

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O CONSUMO DAS TELENOVELAS TURCAS NO BRASIL Autora: Gabrielle Camille FERREIRA (UFPR) Nos últimos anos, a Turquia tornou-se a segunda maior exportadora de ficção televisiva do mundo, superando México e Brasil e ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Na América Latina, as produções turcas começaram a conquistar espaço nas emissoras de televisão a partir de 2015 e estabeleceram uma base fiel de fãs.

Este trabalho busca analisar o comportamento das telespectadoras brasileiras de telenovelas turcas nas redes sociais digitais para entender seus hábitos de consumo.

Os resultados apontam que o consumo pela televisão não foi deixado de lado, mas que o público se aprofunda no gênero por meio das plataformas online.

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PAINEL 4 | 30.08.2018 | 14:00-15:30 - Espaço Multiuso Coordenação: Valquíria Michela John (Doutora, UFPR) MULHERES DO HAITI, VIDA CUIABANA: AFETOS, PRECONCEITOS E IDENTIDADE Autora: Fernanda Elisa TRINDADE (UFMT) Este trabalho propõe analisar o processo de produção de um filme documentário, no modo Jornalismo Cinematográfico, sobre a rede de relações e afetos de cinco mulheres haitianas que vivem na capital de Mato Grosso. O objetivo é refletir sobre o cotidiano dessas mulheres que lutam para sobreviver em um novo lugar e que enfrentam desafios, como o machismo e a desigualdade de oportunidades no contexto latino americano.

Para angular nosso olhar a noção de Acontecimento de Louis Quéré e Vera França e as noções entre Comunicação e Cotidiano de Alfred Schutz e John Dewey.

GREVE & OCUPAÇÃO NA UFMT: REVERBERAÇÕES DE UM ACONTECIMENTO Autores: Éverton ANUNCIAÇÃO (UFMT); Fernanda FIDELIS (UFMT), Igor ALMEIDA (UFMT), Jenisson BARTNISKI (UFMT), Karina ALVES (UFMT), Vivian AMORIM (UFMT); Pedro P. DE OLIVEIRA (UFMT) Apresentamos a experiência de narrativa transmídia sobre as reverberações acionadas pela greve estudantil na UFMT em maio e junho de 2018. A perspectiva teórica é a noção de Acontecimento de Louis Quéré e Vera França. O relato é uma reflexão sobre a diversidade e a complexidade das narrativas acionadas desde o anúncio do aumento da refeição do Restaurante Universitário (RU) à consequente mobilização de resistência dos estudantes. O acontecimento faz falar e faz cantar: a narrativa transmídia proposta incorpora fragmentos dos embates nas mídias em textos verbais, audiovisuais e musicais. Experimentamos um modo de escritura que nominamos de “Doc-Clipe”.

O CHAME PELO NOME: A PERCEPÇÃO DO PÚBLICO EM RELAÇÃO AO QUEERBAITING EM SÉRIES Autoras: Letícia Falcão Wunderlich MORAES (UFPR); Valquíria Michela JOHN (UFPR) O Queerbaiting tem sido utilizado cada vez com mais frequência por produtores e escritores de séries televisivas, especialmente as estadunidenses. Esta pesquisa tem como objetivo analisar como o público brasileiro de séries percebe e responde a essa prática. Foi efetuado levantamento bibliográfico, coleta de dados em redes sociais e uma pesquisa exploratória para análise do impacto do Queerbaiting na relação fã-produto.

Os resultados indicam que o Queerbaiting é percebido principalmente mas não exclusivamente pela comunidade LGBTQ+ e que esta percepção está intrinsecamente relacionada tanto à questão da ausência de representatividade quanto à falta de qualidade da mesma quando presente.

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OS PROCESSOS DE TRANSMÍDIA QUE ATRAVESSAM A PERFORMANCE CONTEMPORÂNEA DA CULTURA DRAG EM MATO GROSSO Autores: Ayrton Senna Seraphim do AMARAL (UFMT); Andréa Ferraz Fernandez (UFMT) A pesquisa tem como objetivo verificar como os processos contemporâneos da transmídia atravessaram as performances da cultura drag cuiabana e qual o impacto da popularização da cultura drag norte-americana no cenário mato-grossense. Buscouse analisar os processos por meio de um estudo de caso, no qual as informações norteadoras foram obtidas a partir dos conteúdos das redes sociais de uma drag queen da capital do estado de Mato Grosso. Partindo da carência de espaços de sociabilidade LGBT no estado, constatou-se que o efeito que transcorre é a migração das drag queens do espaço das boates para as mídias digitais.

ENTRE O VIRTUAL E O “REAL”: A DISCUSSÃO DA (RE)CONFIGURAÇÃO DO MIDIATIVISMO NO YOUTUBE Autor: Marco Túlio Pena CÂMARA (UNICAMP) O impacto das novas tecnologias de informação e comunicação não foi só na comunicação, mas também no ativismo. Este trabalho aborda como (e se) o midiativismo ocorre, baseado em um canal de YouTube. O objetivo é promover a reflexão acerca do midiativismo no ciberespaço em suas linguagens e formas de atuação. Recorremos à literatura sobre ativismo e midiativismo (MATTONI, 2013); TICs e convergência (JANKINS, 2009). Neste artigo, escolhemos um vídeo do canal Afros e Afins sobre as formas atuais do ativismo. Acreditamos que tais representações midiáticas podem culminar na reflexão e discussão na sociedade, visando mudanças reais de comportamento.

O DISPOSITIVO CINE-OLHO Autor: Pedro Bughay Aceti (UNISINOS) O artigo argumenta, em quatro tópicos que o conceito do “Cine-olho” de Dziga Vertov e realidade segundo André Bazin através do vídeo intitulado “Contra "censura" do MBL à exposição Queermuseu - Santander - Porto Alegre” do canal do youtube “Mamãe Falei” e os ajustes derivações para ser conceitualização do dispositivo feita por Foucault e a interpretação de José Braga no artigo “Interagindo com Foucault”.

FEMINILIDADE E RECEPÇÃO: ANÁLISE DE RECEPÇÃO DE SANSA STARK Autora: Mariana ROSA (UFPR) Após analisar a tendência de opiniões negativas para com Sansa Stark do seriado Game of Thrones, foi elaborada uma pesquisa com o objetivo de estudar a aceitação da personagem e as razões para os julgamentos. Em 4.738 respostas, foi observado que Sansa é um dos personagens menos favoritos da série, dividindo posições com aqueles

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com atitudes moralmente questionáveis. Os motivos escolhidos para tal percepção estavam ligados a caraterísticas entendidas como ‘femininas’. Concluímos que, mesmo após anos de luta pelo fim da subordinação dos gêneros e pela descontração do binarismo tradicional, a feminilidade é vista como algo a não ser seguido.

MEMÓRIA DIGITAL: A CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA COTIDIANA NEGRA E MESTIÇA ATRAVÉS DO YOU TUBE Autor: Wagner DORNELLES (UFF) A consolidação das redes sociais e plataformas digitais adquiriu papel fundamental e se tornou uma das principais formas de divulgação e interação entre grupos antes marginalizados. Um exemplo, foi um vídeo postado no dia 15 de maio, por Ana Paula Xongani. Nele, abordava um tema recorrente que é a solidão da mulher negra, a partir de uma experiência pessoal com a filha de 5 anos. O evento em questão permite o debate de temas relacionados ao uso da tecnologia na construção da memória e suas implicações. Para abordar a temática, autores como Raquel Recuero, Agnes Heller e Angela Davis.

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PAINEL 5 | 30.08.2018 | 16:00-17:30 - Sala 2 Coordenação: Aline de Caldas Costa dos Santos (Doutora, UFOB) ATMOSFERAS COLORIDAS NA FICÇÃO SERIADA: A IDENTIFICAÇÃO DOS PERSONAGENS DA SÉRIE “OS DEFENSORES” Autora: Priscila Mana VAZ (UFF); Wanderley ANCHIETA (UFF) O artigo analisa como são constituídas atmosferas (GIL, 2002) coloridas da trama da série “Os Defensores” (2017). A série utiliza as cores para identificar a atmosfera narrativa de cada personagem principal: Jessica Jones (representada em azul); Luke Cage (amarelo); Demolidor (vermelho); Elektra (vinho); Punho de Ferro (verde), criando assim um padrão visual na aparição das personagens. Embasados pela teoria das cores (PEDROSA, 2012), investigamos a escolha cromática que aponta para características internas dos protagonistas (BAL, 2009). Comentamos também sobre o mesclado colorido que surge quando os universos particulares dos personagem se fundem na formação da equipe que intitula o seriado.

OS REGIMES DE VISUALIDADE DAS DIFERENTES RELIGIÕES NA TELENOVELA BRASILEIRA Autor: Marcos MEIGRE (UFMG) Sustentado nos Estudos Visuais (MITCHELL, 2017) e estilo televisivo como operador metodológico (BUTLER, 2010), analisamos eventos narrativos de A Padroeira, Duas Caras, Lado a Lado e A Viagem, representando, respectivamente, catolicismo, protestantismo, candomblé e espiritismo. Nota-se a reverberação de imaginários já consolidados na memória social quanto às diferentes religiosidades constituintes do contexto sociocultural brasileiro, replicando estereótipos depreciativos (protestantismo) ou genéricos (catolicismo), enfatizando respeito à diversidade por meio do didatismo (Lado a Lado), ou figurando preceitos doutrinários por meio de recursos audiovisuais (espiritismo). Cenografia, trilha sonora e figurino foram aspectos estilísticos reveladores de marcas da cultura religiosa brasileira.

AS RELAÇÕES PARATEXTUAIS NA WEBSÉRIE TRANSMIDIÁTICA “THE LIZZIE BENNET DIARIES” Autores: Mariana Gonçalves Moreira (UFC); Ricardo Jorge de Lucena Lucas (UFC) A partir da análise de estrutura narrativa na websérie “The Lizzie Bennet Diaries”, produto transmídiatico de entretenimento, o presente trabalho busca compreender as particularidades de alguns dos elementos narrativos analisados e sua relação com os paratextos, sob o olhar de GENETTE (2009), ALVARADO (1994) e GRAY (2010).

Com o objetivo de verificar as funcionalidades dos paratextos na narrativa transmídia, concluímos que as relações paratextuais dentro da narrativa adaptada tem um caráter essencial, que nos leva a concluir a função do paratexto como agregador ao processo transmídiatico da obra, tanto em conteúdo como em processos de divulgação.

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JUVENTUDE, POLÍTICA E EDUCAÇÃO: OS DISCURSOS DE RECONHECIMENTO DA DIVERSIDADE DE GÊNERO E SEXUALIDADE EM MERLÍ Autoras: Fernanda Elouise BUDAG (Doutora, FAPCOM, USJT, ESPM); Nara Lya Cabral SCABIN (USP/ UAM) A presente proposta visa analisar os discursos de reconhecimento de gênero e sexualidade enunciados na série ficcional Merlí. Esta, objeto empírico de nosso estudo, por sua vez, é uma produção catalã, estreada na Espanha em 2015 e disponível no Brasil desde 2016 via plataforma de streaming Netflix. Interessa-nos examinar esse corpus – as três temporadas da série – a partir de conceitos de análise de discurso (CHARAUDEAU, 2010; MAINGUENEAU, 2005; VOLOCHINOV, 2017), partindo da hipótese de que esse produto audiovisual reflete aspectos de uma subjetividade política emergente na contemporaneidade – o “novo imaginário político” de que fala Nancy Fraser (2006).

JUVENTUDE E IMAGINÁRIO NA FICÇÃO SERIADA: UMA ANÁLISE TELEVISUAL DA SÉRIE 3% – TRÊS POR CENTO Autor: Heitor Leal MACHADO (UFRJ) O painel expõe os avanços da pesquisa de Doutorado em andamento, Juventude e Imaginário na Ficção Seriada. Apresenta uma Análise Televisual da série 3% - Três Por Cento, diante da necessidade de compreender como os jovens são representados e se relacionam com estas produções, especialmente em obras onde a distopia atua como um eixo narrativo importante, manifestando e questionando os riscos e anseios juvenis na contemporaneidade. O trabalho mostra as características de uma das poucas produções brasileiras de ficção científica, e reflete sobre as relações que a série estabelece entre a juventude e os sentidos de autoritarismo, meritocracia e cidadania.

QUALIDADE NA FICÇÃO SERIADA INFANTOJUVENIL BRASILEIRA: O CASO DE TUDO O QUE É SÓLIDO PODE DERRETER Autores: Leony LIMA (UFJF); Mariana MEYER (UFJF); Vinícius GUIDA (UFJF); Gabriela BORGES (UFJF) Diariamente, indivíduos de todas as idades se informam, se entretêm e consomem conteúdos televisivos. Neste cenário, a questão da qualidade na televisão se mostra de grande relevância (PUJADAS, 2013). O tema vem sendo estudado desde a década de 90, resultando em diretrizes que norteiam as programações públicas. A partir deste debate, este artigo tem o objetivo de refletir sobre a qualidade nos programas infantojuvenis.

Para isso, definiremos indicadores de qualidade para analisar a série Tudo o que é sólido pode derreter. A trama imbrica os clássicos da literatura brasileira com os típicos conflitos da adolescência.

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AUDIOVISUAL NAS NOVAS MÍDIAS E CONSUMO DIGITAL – DRAMAS DE TV COREANOS NO BRASIL Autoras: Andressa de Souza SANTOS (Graduanda, UFOB); Aline de Caldas COSTA dos Santos (UFOB) O trabalho aborda os “Dramas de TV” sul-coreanos por meio da linguagem audiovisual e dos nichos de consumo existentes no Brasil. Objetiva apresentar esse produto audiovisual e identificar elementos que contribuem para o consumo digital por fãs no Brasil, apontando as relações com o universo transmídia na internet. Estuda-se as obras “Goblin – The Alone and Great God” (2016) e os episódios de número 16 dos dramas “Suspicious Partner” (2017) e “Descendants of the Sun” (2016). Como resultados, discute-se o uso da linguagem audiovisual pelo ramo e a maneira como o universo transmídia se aplica às relações com os consumidores brasileiros.

A COMPETÊNCIA MIDIÁTICA NA CULTURA DE FÃS: UMA ANÁLISE DO GRUPO THE HANDMAID’S TALE – BRASIL Autoras: Daiana SIGILIANO (UFJF); Gabriela BORGES (UFJF) A cultura de fãs é um ponto de referência nas discussões sobre a produção e o consumo na contemporaneidade (SANDVOSS, 2005). Os telespectadores ávidos exploram novas plataformas para interagirem social e culturalmente. Criado em 2017, o grupo brasileiro The Handmaid's Tale Brasil reúne, no Facebook, 8 mil fãs da série The Handmaid's Tale. A partir deste contexto, este artigo tem como objetivo analisar as dimensões da competência midiática, propostas por Ferrés e Piscitelli (2015), presentes nos conteúdos publicados pelos fãs no grupo. Para a reflexão desta questão iremos monitorar as postagens sobre o último episódio da segunda temporada, The Word.

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PAINEL 6 | 30.08.2018 | 16:00-17:30 - Sala 3 Coordenação: Matheus Ramos (Doutor, UFSCar) NO MAN’S SKY: A CULTURA PARTICIPATIVA EM UM UNIVERSO PROCEDURAL Autor: Denner HALL (UFSCar) No Man’s Sky é um jogo de exploração espacial que permiti que os jogadores explorem um universo procedural 3D capaz de gerar 18 quintilhões de planetas.

Assim sendo, está obra busca compreender dois fenômenos de cultura participativa observadas no título. Um deles é o projeto Galatic Hub que permitiu que os jogadores construíssem uma civilização interplanetária virtual superando a falta de um modo online no jogo. O outro projeto intitulado Walking Titan possibilitou que os fãs e os criadores do título interagissem em um jogo de realidade alternada transmídia envolvendo websites, números de telefones e estações de rádio.

CINEMA VR: ENTRE FRONTEIRAS Autora: Claudia S. P. OLIVEIRA (Doutoranda, UNESP) O cinema VR é um intercâmbio entre cinema e um tipo específico de tecnologia que simula ambientes virtuais, porém, ambos reivindicam aquilo que lhes pertence, o que é próprio do meio. O cinema tem sua própria gramática que desliza sob suas formas de narrativa e não guarda mais tantos segredos e a Realidade Virtual é polimórfica. Nesse encontro, a diegese cinematográfica sofre um golpe e coloca a linguagem à espreita de uma nova convenção e infere outros modos de pensar o cinema, o qual, agora, requer ser experimentado pelo lado de dentro.

PROJETO “A REPÚBLICA” – EXPERIÊNCIA TRANSMÍDIA Autores: Murillo Guedes MANALISCHI (UFSCar); Antônio CORTEZ (UFSCar) “A REPÚBLICA” é um micro universo ficcional, criado como TCC de estudantes da UFSCar. A prerrogativa do projeto foi uma experiência combinando o real e o virtual. O universo narrativo proposto foi a experiência de cinco estudantes morando em uma casa mal assombrada, na qual um antigo líder de uma seita chamada UMBRA, realizou o sacrifício de sua própria filha. Questões como a mística do local, acontecimentos sobrenaturais na casa, a história dos antigos moradores, o desaparecimento de um dos personagens e a existência da seita numa cidade do interior paulista, foram as prerrogativas para os desdobramentos transmídia.

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DOCUGAME: A GAMIFICAÇÃO DO CURTA-METRAGEM VALE DO RIO DE LAMA Autores: Sílvio Henrique Vieira BARBOSA (UFPI); Dario MESQUITA (UFSCar) Busca-se, nesta pesquisa, discutir como a linguagem lúdica permitida pela gamificação pode ser utilizada para aproximar o fato jornalístico do público jovem, que pouco é cativado pelo discurso das mídias tradicionais. O estudo usa como base o documentário, em forma de curta-metragem, Vale do rio de lama – no rastro da destruição (2016), registro da tragédia do vazamento da mineradora Samarco no vale do rio Doce, em Minas Gerais e Espírito Santo.

CONSIDERAÇÕES SOBRE UMA TRANSMÍDIA ESPACIALIZADA Autora: Ana Carolina Almeida SOUZA (UFMG) Com a proliferação de parques temáticos, ligados à dinâmicas transmídia, assim como ações urbanas, jogos de realidade aumentada e alternativa, nos perguntamos quais poderiam ser as relações existentes entre a transmídia e a ida para o espaço físico. O que esse artigo pretende, então, é levantar alguns caminhos que podem direcionar para a compreensão dessa relação, bem como apontar para a necessidade de nos debruçarmos mais sobre questões espaciais na Comunicação. Para tal, vamos articular ideias da Geomedia, subcampo de estudos de Mídia com a Geografia, com conceitos da Transmídia, especialmente de Carlos Alberto Scolari, Henry Jenkins e Frank Rose.

A IMAGEM-NA-IMAGEM: IMAGENS CUMULATIVAS EM AMBIENTES DIGITAIS Autor: Fernando DEL CORONA (UNISINOS) A disseminação das mídias digitais vem possibilitando o surgimento de um novo tipo de imagem, cada vez mais frequente e produzida através de tecnologias que apresentam características e molduras específicas. A possibilidade do compartilhamento online de imagens por meio de diferentes plataformas acabou por gerar imagens que mantêm essas molduras anteriores e somam a elas as especificidades da plataforma atual. Neste artigo, buscou-se entender como esse novo tipo de imagem surge no contexto da ciber e da tecnocultura e o que possibilitou esse fenômeno, considerando as reflexões de Walter Benjamin sobre autenticidade e como elas se atualizam nessas novas imagens.

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FOTOGRAFIA E PERMANÊNCIA SISTÊMICA: TRANSFIGURAÇÃO FOTOGRÁFICA Autor: Matheus RAMOS (UFSCar) O objetivo desta apresentação é explicitar a estratégia de busca de permanência do sistema fotográfico no tempo (característica de todo sistema). Neste ponto, analisar a fotografia como um sistema aberto, apto a receber informações do ambiente/ contexto a que pertence, é fundamental para entender as trocas que propiciam o surgimento de novas complexidades e, como tais complexidades, apresentam-se tendo a fotografia como elemento formador.

ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO EM COMUNICAÇÃO NO BRASIL: STARTUPS, EMPRESAS DE MÍDIA E FUNDOS DE INVESTIMENTO Autor: Lucas Vieira de ARAUJO (UEL) Esta pesquisa identifica, caracteriza e analisa os principais movimentos de inovação em comunicação no Brasil e de que forma eles se sustentam e interagem com o ecossistema. Para tanto, realizou pesquisa qualitativa e exploratória em três universos: startups, empresas de mídia estabelecidas, fundos de investimentos e organizações de fomento à inovação. Foram coletados dados primários e secundários por meio de entrevista estruturada, pesquisa documental e observação participante.

Dentre os resultados, verificou-se que em todos os universos de pesquisa o grau de inovação é reduzido, a inovação é incremental, e há uma falta de integração entre os entes do ecossistema.

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PAINEL 7 | 30.08.2018 | 16:00-17:30 - Local: Sala 4 Coordenação: Benedito Dielcio Moreira (Doutor, UFMT) INFÂNCIA E MÍDIAS DIGITAIS: UMA NOVA DIMENSÃO CRIATIVA Autores: Gracielly Soares GOMES (UFMT); Benedito Dielcio MOREIRA (UFMT) O jogo, o lúdico, e a isenção de obrigações atraem as crianças para o universo tecnológico. Os processos interativos presentes nas vivências mediadas pelas mídias digitais constituem a virtualização do lúdico. Esse fenômeno atua diretamente nos modos de expressão desse grupo etário, especialmente no que tange às suas possibilidades criativas. As implicações resultantes desses processos modelam as diversas perspectivas da dimensão criativa infanto-juvenil, e conduzem as novas discussões. A proposta desde resumo é dirigir-se ao percurso explorado pelas crianças na materialização das suas ideias a partir dos suportes tecnológicos.

O USO DE MÍDIAS NAS AULAS DO ENSINO MÉDIO: O QUE DIZEM OS DOCUMENTOS OFICIAIS SOBRE O QUE DEVE SER FEITO EM SALA DE AULA Autores: Maristella GABARDO (IFPR- UNICAMP); Rodrigo Esteves de LIMA LOPES (UNICAMP) O uso de mídias se apresenta como uma das práticas sociais dos alunos que ainda é pouco explorada no ensino médio (ZANCHETTA, 2009). Partindo de uma reflexão sobre os documentos oficiais que pautam e direcionam o ensino médio e o ensino médio técnico – OCEMs, Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, PCN, BNCC - principalmente no tocante a área de linguagens e suas tecnologias, o presente estudo pretende avaliar como o trabalho com o ensino de mídias é discutido e apresentado nesses documentos, assim como quais seriam as diretrizes que pautariam o trabalho do professor em sala de aula.

NARRATIVA TRANSMÍDIA COMO FERRAMENTA EDUCACIONAL Autores: Lohaine Barbosa LOHMANN (UFMT); Benedito Dielcio MOREIRA (UFMT) A proposta deste trabalho é identificar, descrever e analisar ações de educomunicação e o uso de ferramentas tecnológicas e de narrativas transmídias em ambientes de ensino e aprendizagem em escolas do estado de Mato Grosso. Busca-se com esse trabalho discutir como a mudança decorrente do uso das mídias, em especial entre os jovens, contribui para o processo de produção de conhecimento escolar, como são concebidos os projetos, o potencial criativo e inovador da linguagem transmídia, o grau de envolvimento da comunidade escolar nas produções, assim como o resultado dessas experiências.

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EDUCOMUNICAÇÃO E TRANSMÍDIA E SEU POTENCIAL ENQUANTO CONSTRUTORAS DE CONHECIMENTOS Autores: Mariana Cristina MOURO (UFMT); Benedito Dielcio MOREIRA (UFMT) O presente texto tem como proposta identificar e estudar ações referentes a educomunicação e utilização de narrativas transmídia enquanto ferramentas educacionais, em escolas do Estado de Mato Grosso. Busca-se com essa análise, discutir o potencial transformador da educomunicação e da transmídia aos jovens estudantes, conhecer trabalhos escolares relacionados a transmídia, utilizados pelos professores educomunicadores no Estado, afim de nos aproximarmos dos resultados dessas estratégias para saber a eficácia das ações, em especial na construção do conhecimento escolar e pessoal desses jovens TENDÊNCIAS E DESAFIOS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA NAS MÍDIAS DIGITAIS – UMA BREVE ABORDAGEM Autores: Luciane de Fátima GIROTO (FAAC/UNESP/BAURU); Aline Cristina Camargo (FAAC/UNESP/BAURU); Elaine Regiane Damaceno RIBEIRO (FAAC/UNESP/ BAURU); Antonio Francisco MAGNONI (FAAC/UNESP/BAURU) O presente estudo aborda elementos atuais da educação de nível superior, observados no cenário de transição das mídias digitais cada vez mais convergentes.

Assim, o objetivo do texto é o de apontar as principais tendências e desafios para os pesquisadores do tema e docentes. Foi realizada pesquisa exploratória com coleta de dados em referências bibliográficas de autores contemporâneos como Jenkis (2009), Martino (2015) e Bates (2016), bem como do último censo sobre EaD (20162017) divulgado pela ABED. Os resultados preliminares apontam para a intersecção entre aprendizagem formal e informal e autonomia do aprendiz.

EDUCAÇÃO TRANSMÍDIA: PLANEJAMENTO COMUNICACIONAL PARA ESCOLAS PÚBLICAS EM PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA Autoras: Geane Carvalho ALZAMORA (UFMG); Lorena Peret Teixeira TÁRCIA (UNIBH); Luciana ANDRADE Gomes Bicalho (UFMG) Os estudos de Transmedia Education e Transmedia Literacy têm tido como foco principal a diversidade e complexidade do consumo midiático dos jovens prosumidores. Partimos desses estudos para propor a realização de planejamentos comunicacionais transmidiáticos com foco em cooperação internacional em escolas públicas de países de Língua Portuguesa. Apresenta-se aqui os resultados e o percurso teórico-metodológico que delineia nossa concepção de educação transmídia, compreendendo ações realizadas no Timor Leste, Brasil e Moçambique.

Os planejamentos visam à resolução de problemas identificados no cotidiano dos alunos, oferecendo uma experiência multiplataforma a partir das premissas do Design Thinking: empatia, colaboração e experimentação.

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ALTERAÇÕES DA PAISAGEM URBANA COM A CONSTRUÇÃO DO VIADUTO CLÓVIS ROBERTO DE QUEIROZ (VIADUTO DA UFMT) Autores: Fabiane KROLOW (UFMT); José Serafim BERTOLOTO (UFMT); Débora Moreira MELLO (UFMT) Este trabalho visa apresentar um breve histórico sobre o espaço onde foi construído o Viaduto da UFMT (viaduto situado na entrada da Universidade) e realizar uma análise após uma intervenção urbana. Enquanto medium de cultura contemporânea, antes esquecido e sombrio, agora com estruturas como telas com imagens de objetos e personalidades, jardinagem, tornou-se um espaço de manifestações artísticas, políticas e de protestos do cotidiano. Este trabalho propõe-se, em face às expressões do espaço em relação as suas condicionantes de infraestrutura e urbanismo, assim como questões do sistema viário, paisagismo e drenagem, refletir como esse espaço se comunica com a cidade.

ARQUITETURA ESCOLAR E SUAS RELAÇÕES COM O ESTUDANTE DO SÉCULO XXI Autores: Paula LIBOS (UFMT); Benedito MOREIRA (UFMT) A arquitetura escolar, seus interiores, fachadas e campo visual externo estabelecem relações comunicacionais e educativas com estudantes e toda a sociedade. O estudante da era digital que mantém-se conectado, em rede e multimídia, convive com estabelecimentos escolares antigos, engessados, fechados, compartimentados e ausentes da história. Construções recentes que distanciam-se dos jovens, parecem não se comunicar com a geração do século XXI. Diante desse cenário, o estudo propõe identificar ideias arquitetônicas brasileiras e em outras culturas centradas na nova escola, no novo estudante, e apresentar possibilidades arquitetônicas em que as relações entre os usuários e espaços dialoguem com o universo transmidiático.

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