Somente seu Brooke J. Sullivan

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— Adrian... – ela tenta sorrir, mas seu sorriso é tão falso quanto a sua cara. — Oi mãe – digo seco. Ela não cumprimenta mais ninguém além de mim e Jonas. — Maria! – ela exclama. — Estou certa de que veio para nos ajudar na festa. Acertei? – ela pergunta com seu jeito sínico. Sua expressão já está quase congelada de tantas plásticas e botox. Pois, era só isso que sabia fazer da vida. Torrar o dinheiro do meu pai em futilidades. — Errou. Ela está aqui como minha convidada – digo. — Então, seja bem vinda – ela força simpatia. Meu pai conversa com Jonas e Maria e diz para que eles subam as escadas e se instalem nos quartos de hóspedes. Assim que eles sobem, minha mãe dispara. — Veio tanta gente desnecessária... – ela olha diretamente para Verônica. – E não vi Terry. Ela não veio? – ela conclui olhando ao redor. — Acho que ela preferiu a piscina a ter que olhar para a cara de certo alguém – Verônica diz com ironia e eu a cutuco. Não será nada fácil controlar essas duas. — É melhor as duas nem começarem. E você, mãe... Não me faça arrepender-me de ter vindo – digo enfurecido. — Venha, Verônica. Vou arrumar algo para você comer – passo pela minha mãe e sua cara não é nenhum pouco agradável. Entramos na cozinha e Verônica olha tudo com espanto. — Sr. Miller! – Vera me vê e abre um sorriso. Ela já trabalha com meus pais há anos. — Oi, Vera! Tudo bem? – a cumprimento. — Essa é Verônica, minha mulher – digo e ela olha para Verônica com curiosidade. — Olá senhora. — Vera, pode nos preparar algo para comer? Não comemos nada hoje e estamos famintos – digo sentando-me na cadeira e Verônica faz o mesmo. Jonas entra na cozinha e se senta ao nosso lado. — E Terry? – pergunto. — Na piscina. Sua irmã também não facilita o convívio – ele ri. — E eu não sei? – todos rimos descontraídos, enquanto Vera prepara nosso café. — Nossa! São quase onze da manhã – Jonas diz olhando em seu relógio de pulso. — E então rapazes, prontos para uma partida de golfe? – meu pai entra na cozinha todo alegre. Olho para Jonas e ele dá de ombros. Faz tanto tempo que não jogo que meu deu até vontade. — Por mim, acho até que será divertido – Jonas sorri e então, entro na onda. — Ainda joga no Penmar em Venice? – pergunto lembrando da época em que jogávamos todos os finais de semana. — Lá mesmo – ele diz. — Vou esperar vocês lá na piscina. Vou conversar com a Terry um pouco – ele diz e sai. Verônica não me parece contente, mas não diz absolutamente nada. Vera termina de preparar o café e nos serve. Comemos jogando conversa fora e quando terminamos, saímos da cozinha. — Adrian... – Verônica me chama. — Não quero ir. Odeio esse tipo de coisa, então, acho que vou preferir ficar aqui. — Tem certeza? Porque não vamos demorar. Você pode ir e ficar sentada ou jogar conosco-


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