LUCAS PARDIN
Morador da Ponte Rasa, o dançarino Lucas Pardin, de 26 anos, foi convidado para uma audição em Israel. O artista é ex-aprendiz do projeto das Fábricas de Cultura. Pardin começou a dançar aos 18 anos, quando iniciou um curso de aprofundamento na linguagem da dança, mantido pela Secretaria da Cultura. > VEJA + PÁGINA 3
Na semana anterior, a futura estação Orfanato, na Vila Prudente, recebeu o desemboque do túnel de ligação do acesso principal. Com 60 metros de extensão e área de 33,37 m², é o primeiro túnel concluído nas obras de expansão da Linha 2-Verde. > VEJA + PÁGINA 5
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Tarifa zero em discussão
A Secretaria Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram) e a SPTrans publicaram no Diário Oficial, um chamamento público para que a população colabore e se manifeste sobre a implantação do “Projeto Tarifa Zero”. As colaborações poderão ser enviadas até o dia 17 de abril deste ano no e-mail colabore@sptrans.com. br. > VEJA + PÁGINA 3
Após vários projetos, Pardin passou a atuar em diversas companhias e coletivos
DA REDAÇÃO
Odançarino Lucas Pardin, de 26 anos, morador da Ponte Rasa, foi convidado para audição em renomada companhia de dança de Israel. O artista é ex-aprendiz do Núcleo Luz, projeto das Fábricas de Cultura. Pardin começou a dançar aos 18 anos, quando começou a fazer parte do projeto de aprofundamento na linguagem da dança, mantido pela Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerenciado pela Poiesis.
Após passar pelo Projeto Espetáculo (2014), Ciclo I (20152016), curso de experimentação, e pelo Ciclo II (2016-2018), curso de formação, Pardin passou a atuar em diversas companhias e coletivos independentes como intérprete-criador, bailarino, professor de contemporâneo e educador de células coreográficas.
Entre as passagens de destaque estão a Cia. Jovem de Dança de Jundiaí, Coletivo Calcâneos e Clarin Cia. de Dança. Com essa trajetória na dança, o agora ensaiador do Ciclo II do Núcleo Luz foi convidado para uma audição pela Fresco Dance Company, renomada companhia situada em Tel-Aviv. NÚCLEO LUZ
O Núcleo Luz é um projeto do Programa Fábricas de Cultura que oferece aprofundamento e formação na linguagem da dança há mais de 15 anos. Por meio dos cursos Ciclo I, Ciclo II e Oficina, os aprendizes vivenciam conteúdos e aulas de corpo, atividades teóricas e reflexivas, além de processos criativos em interface com outras linguagens artísticas. A participação é gratuita e o projeto disponibiliza benefícios como bolsa-auxílio e ajuda de custo para transporte e alimentação.
As Fábricas de Cultura são espaços de acesso gratuito que promovem diversas atividades artísticas. Criadas com o objetivo de ampliar o conhecimento cultural por meio da interação com a comunidade, as Fábricas oferecem uma programação cultural diversificada. Nas unidades é possível encontrar cursos, atividades, bibliotecas e estúdios de gravação.
POIESIS
A Poiesis - Organização Social de Cultura desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.
Divulgação
O ensaiador do Ciclo II do Núcleo Luz foi convidado para uma audição pela Fresco Dance Company
DA REDAÇÃO
ASecretaria Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram) e a SPTrans publicaram no Diário Oficial, um chamamento público para que a população colabore e se manifeste sobre a implantação do “Projeto Tarifa Zero” no sistema de transporte coletivo municipal. O objetivo é colher sugestões e contribuições da sociedade que poderão ser usadas no estudo que está sendo elaborado sobre o tema.
As colaborações poderão ser enviadas até o dia 17 de abril deste ano no e-mail colabore@ sptrans.com.br ou entregues presencialmente na Rua Boa Vista, 128, entre 9 e 16 horas. Ao final do prazo, será dada publicidade quanto ao nome de todos os que participaram. De modo a subsidiar as colaborações, informa-se
que os dados atinentes ao Sistema de Transporte Coletivo Público de Passageiros do Município de São Paulo estão disponíveis nos links: https://bit.ly/3lnOwu8 e https://bit.ly/3FBkgm3.
Debatida há mais de 30 anos, a tarifa zero já foi adotada por dezenas de municípios no mundo. No Brasil, o maior porta-voz dessa ideia é o engenheiro Lúcio Gregori, criador de uma proposta para a cidade de São Paulo.
Com mais de 80 anos e uma carreira destinada à vida pública, o especialista esteve à frente da Secretaria de Transporte da cidade no início de 1990, no mandato de Luiza Erundina. Essa experiência foi o principal laboratório para a política, que hoje serve de inspiração para diferentes locais do País.
À época, o objetivo era zerar a tarifa para todos os paulistanos e cobrar essa conta dos mais ricos, por meio do Imposto sobre a
Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), mas a Câmara de Vereadores se negou a votar o projeto enviado ao Legislativo. Desde então, o engenheiro, formado pela Universidade de São Paulo, dedica-se a discutir o tema. Seu ponto de partida é simples: em vez de ser pago na catraca, o transporte público poderia ser financiado por meio de arrecadação municipal, assim como ocorre com a coleta de lixo, escolas e postos de saúde. A ideia de um financiamento público do transporte coletivo vai ao encontro do que defendem organizações como Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MDT). Em meio a uma das maiores crises do segmento, a entidade defende a criação de um Sistema Único de Mobilidade Urbana (SUM), semelhante ao que existe na saúde.
As colaborações poderão ser enviadas até o dia 17 de abril deste anoDebatida há mais de 30 anos, a tarifa zero já foi adotada por dezenas de municípios no mundo
Onovo espaço da Porte Engenharia – Urman, localizado na Avenida Alcantara Machado, 4.456 – Tatuapé, receberá o evento “Mulher em Pauta 2023”, no próximo dia 28, das 14 às 21 horas.
Durante o encontro serão debatidos temas como “Empreendedorismo e Saúde Mental”, com Sandra Vomero, Bruna Bravo, Ale Souza e Ligia Warzee; “Desafios de ser mãe de crianças e adolescentes em 2023”, com Cinthia Catellan, Dra. Rosana Bellacosa e Renata Pelegrina; “Reiki e Saúde da Mulher”, com Karina Losov e Kelly Venâncio; “Relacionamento íntimo e a libido da mulher contemporânea”, com Flávia Flohr; “História para elas”, com Liliane Freitas; “Seu corpo e sua mente”, com Ju Romantini; e “A saúde integral da mulher madura”, com dra. Sanylene Motta Yoshizumi, Andreia Mazloum e dra. Angela Covre.
O “Mulher em Pauta” é uma oportunidade única para mulheres que buscam aprimorar seu conhecimento sobre saúde e bem-estar. A celebração terá a realização de palestras e talks ministrados por especialistas renomadas, além de espaços dedicados a práticas integrativas. Quem for ao espaço, também poderá acompanhar uma feira de empreendedoras e empresárias, exposição de fotos, espaço kids e área gourmet.
Além disso, o encontro será um momento para as mulheres se conectarem e trocarem experiências. Nesse sentido, haverá espaços dedicados ao networking e momentos de interação entre as participantes. Similarmente, a festividade abrirá as portas para a participação de mulheres inspiradoras e referências em suas áreas de atuação.
O acesso ao evento é gratuito, porém, para que a experiência seja completa e transformadora as interessadas podem participar da sala DEEP, uma área exclusiva onde ocorrerão os talks, palestras e trocas valiosas para as mulheres. As inscrições já estão abertas e as vagas são limitadas. Estar no “Mulher em Pauta” é se libertar para uma vida mais saudável e inspiradora. Para mais informações e inscrições é preciso acessar o link: bit.ly/mulherempauta2023 ou o WhatsApp 94724-2707. Há estacionamento gratuito no local.
Uma oportunidade única para mulheres que buscam aprimorar seu conhecimento sobre saúde e bem-estarA celebração terá a realização de palestras e talks ministrados por especialistas renomadas
A estação terá um prédio técnico externo e três claraboias circulares
DA REDAÇÃO
Na semana anterior, os operários executaram o desemboque do túnel de ligação do acesso principal da futura estação Orfanato. Com 60 metros de extensão e área de 33,37 m², é o primeiro túnel concluído nas obras de expansão da Linha 2-Verde.
O acesso foi perfurado pelo método NATM, que consiste na escavação em etapas por retroescavadeiras, utilizando concreto projetado como suporte, associado a outros elementos. De acordo com o Metrô, no total, foram retirados 2.015 m³ de terra, utilizados 245 m³ de concreto projetado e 4.617 kg de tela, em um período de 76 dias.
Além deste túnel, está prevista
a escavação de outros dois túneis de plataforma e mais um túnel de ligação ao estacionamento de trens. A estação Orfanato ficará a 44 metros de profundidade e deve ser concluída em 2026. A previsão estimada de público é de 3,5 mil pessoas por hora.
A primeira estação da extensão da Linha 2-Verde ficará a cerca de 880 metros da parada Vila Prudente, atual terminal do ramal. Os acessos ficarão na Rua Dr. Sanareli, na esquina com a Rua do Orfanato. A estação terá um prédio técnico externo e três clarabóias circulares que deixarão a luz solar iluminar seu interior. Profunda, a estação terá cinco pisos até suas plataformas laterais. Sua construção está a cargo da Mendes Júnior
como parte do Lote 3. O primeiro projeto desta estação surgiu em meados da década de 2000 como parte do projeto "Rede Distributiva" da Companhia do Metropolitano de São Paulo. No final da década de 2000 o projeto foi modificado, porém manteve a estação Orfanato. Foi aprofundado em 2012, quando foi apresentado ao público. Logo após, o governo do Estado publicou os decretos de desapropriação das áreas necessárias para a construção das estações, incluindo a Orfanato. Divididas em 8 lotes, as obras da expansão foram licitadas em setembro de 2014. A estação Orfanato faz parte do Lote 3 (ao lado da estação Santa Clara e seus respectivos poços de ventilação).
Divulgação DA REDAÇÃO
O acesso foi perfurado pelo método NATM, que consiste na escavação em etapas por retroescavadeiras
Até o próximo dia 16 de abril, aos sábados e domingos, às 15 horas, o Coletivo Estopô Balaio apresentará, gratuitamente, “Reset Brasil”. Ao invés de ficar em um espaço fechado, o público terá a oportunidade de assistir ao espetáculo durante uma viagem de trem. O ponto de encontro é a estação Brás da CPTM – Plataformas 6/7 da linha 12 – Safira da CPTM com destino a Calmon Viana. Os espectadores devem chegar com 30 minutos de antecedência para a retirada do equipamento sonoro utilizado na peça. Com 20 atores em cena, sendo 12 crianças, o espetáculo tem dramaturgia de Juão Nyn, direção de Ana Carolina Marinho e volta a utilizar as viagens de trem para a encenação. Agora, o destino é São Miguel Paulista e o público
é levado pelas ruas do Jardim Lapena e pelo Museu Capela dos Índios que fica na Praça do Forró, região onde foi confabulado um dos maiores ataques indígenas do Estado de São Paulo.
Em “Reset Brasil”, ao embarcar em um trem, os espectadores com aparelhos sonoros e fones de ouvido começam a ser guiados por vozes de crianças e anciãos que falam, além do português, diversos idiomas nativos. Nesse trajeto o público descobre que o Brasil sumiu do mapa e quando desembarca em São Miguel Paulista é recepcionado por um levante indígena no Jardim Lapena. Aos poucos vai descobrindo que o antigo aldeamento Ururay – nome original da região pantanosa que abrange os bairros do Jardim Romano, Itaim Paulista e São Miguel Paulista, além de outros da Zona Leste e Alto Tietê – ainda resiste e planeja um novo
cerco. Os moradores, as crianças e os artistas vão se revelando a partir de suas ancestralidades: indígenas, vindos de África, de Abya Yala, benzedeiras, pajés e nordestinos.
Na atualidade, o corpo de artistas do Coletivo está formado majoritariamente por artistas indígenas – Dunstin Farias, Keli Andrade, Juão Nyn, Mara Carvalho e Lisa Ferreira. Essa configuração de equipe estabeleceu-se dessa maneira pela continuidade da pesquisa do grupo sobre fluxos migratórios, além da ampliação de consciência indígena em corpos urbanizados, mestiçagem e memória étnica, fortalecimento de redes politizadas na periferia e valorização da presença de corpos nordestinos/ migrantes/indígenas diante da demanda territorial de moradia e dignidade de vida na metrópole paulista.
